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A PESCA
A pesca
• 8.1 O oceano como fonte de recursos
• 8.2 As principais áreas de pesca no Mundo
• 8.3 Os diferentes tipos de pesca
• 8.4 A aquicultura
• 8.5 A importância da pesca em Portugal
8.1 O OCEANO COMO FONTE DE
RECURSOS
Os oceanos concentram uma riqueza e diversidade biológicas
únicas, constituindo uma herança comum de toda a população
mundial.
O peixe é a base da
alimentação a nível mundial.
O oceano como fonte de recursos
A atividade piscatória consiste na extração de peixes, mariscos e
moluscos do meio aquático.
O mar fornece outros recursos,
tais como:
• Extração de sal;
• Apanha de bivalves;
• Exploração de algas.
A atividade piscatória
Muitas espécies marinhas estão à beira da extinção devido à intensificação das
técnicas de pesca e ao desrespeito pelos períodos de desenvolvimento das
populações juvenis.
Espécies ameaçadas
Alabote
Alabote da Gronelândia
Atuns
Bacalhau do Atlântico
Camarões
Espadarte
Linguado Europeu
Peixe-espada Branco
Peixes Vermelhos
Pescadas
Raias
Salmão
Solha Americana
Tamboris
Tubarões
8.2 AS PRINCIPAIS ÁREAS DE PESCA
NO MUNDO
É nas plataformas continentais que estão os principais bancos
pesqueiros. Elas são limitadas por uma área de grande declive – o
talude continental – seguida da planície abissal.
Superfície com pouco declive que
prolonga o continente sob o oceano
atá aos 200 metros de profundidade
Vertente submarina
entre a plataforma
continental e as
grandes
profundidades Zona mais profunda dos oceanos
Plataformas continentais
Profundidade (as águas
menos profundas são mais
favoráveis, pois têm mais luz
solar e, por isso, mais
plâncton)
Águas mais agitadas (são
mais ricas em oxigénio)
Riqueza em nutrientes
orgânicos (os estuários
dos rios são, por isso,
ricos em pescado)
Correntes marítimas
(as correntes frias
apresentam maior
potencial de pescado)
Grau de salinidade
Fatores naturais que influenciam a pesca
A conjugação dos fatores naturais explica o facto de as plataforma
continentais serem locais de grande potencial piscícola.
plataforma
continental
Águas pouco
profundas
Baixa salinidade
(contacto com os
cursos de água)
Riqueza de
nutrientes
Plataforma continental portuguesa
Os estuários dos rios reúnem estas condições, sendo locais
escolhidos pelas espécies para a renovação de populações e
desenvolvimento dos juvenis.
Estuários dos rios
1. NORDESTE ATLÂNTICO
Dinamarca, Islândia, Noruega, Reino
Unido, Rússia, Espanha, França, Países
Baixos, Suécia, Irlanda, Alemanha e
Portugal.
Total de capturas: 12,5 milhões de
toneladas.
2. CENTRO-ESTE ATLÂNTICO
Espanha, Marrocos, Senegal e
Gana.
Total de capturas: 3,8 milhões
de toneladas.
3. NORDESTE PACÍFICO
China, Rússia, Coreia do
Norte e Coreia do Sul.
Total de capturas: 33,8
milhões de toneladas.
4. CENTRO-OESTE PACÍFICO
Tailândia, Indonésia,
Filipinas, Vietname, Japão e
Malásia.
Total de capturas: 10,6
milhões de toneladas.
5. ESTE ÍNDICO
Índia, Tailândia, Mianmar,
Indonésia e Bangladeche.
Total de capturas: 5,2
milhões de toneladas.
6. OESTE ÍNDICO
Índia, Paquistão, Irão e Sri
Lanka.
Total de capturas: 4 milhões
de toneladas.
7. SUDESTE ATLÂNTICO
África do Sul e Namíbia.
Total de capturas: 4,2
milhões de toneladas.
8. SUDOESTE ATLÂNTICO
Argentina e Brasil.
Total de capturas: 2,3 milhões
de toneladas.
9. SUDESTE PACÍFICO
Peru, Chile e Equador.
Total de capturas: 13,3 milhões de
toneladas.
10. CENTRO-OESTE ATLÂNTICO
Estados Unidos, México e
Venezuela.
Total de capturas: 1,9 milhões de
toneladas.
11. CENTRO-ESTE PACÍFICO
México.
Total de capturas: 1,2 milhões
de toneladas.
12. NORDESTE PACÍFICO
Estados Unidos e Canadá.
Total de capturas: 12,9
milhões de toneladas.
13. NOROESTE ATLÂNTICO
Estados Unidos e Canadá.
Total de capturas: 2,3 milhões
de toneladas.
Estas áreas são quase
exclusivamente regiões banhadas
por correntes marítimas frias.
As correntes frias são mais ricas em pescado, por terem muito plâncton
e maior agitação de águas, a qual promove a oxigenação do peixe.
Correntes marítimas no Mundo
As espécies mais comuns neste tipo de águas são o atum, a
sardinha, a anchova, o salmão e o peixe-espada, entre outros.
Atum Sardinha Anchova
Salmão Peixe-espada
Pescado em correntes frias
8.3 OS DIFERENTES TIPOS DE PESCA
Diferentes formas de classificar a pesca:
Podemos ainda classificar a atividade piscatória em tradicional
ou industrial, sendo que esta distinção decorre das duas primeiras.
Dimensão e
permanência das
embarcações no
mar
Pesca local e
costeira
Pesca do
alto
Pesca de
longa
distância
Técnicas
utilizadas
Deriva
Cerco
Arrasto Pesca local e costeira
Os diferentes tipos de pesca
Utilizam
pequenas
embarcações
com um ou
dois
tripulantes
Não se
afastam da
costa
Usam técnicas
tradicionais
Pescam
espécies de
forma
indiscriminada
Pesca local e costeira
Realizada
longe da costa
por períodos
de cerca de
oito dias
Utiliza já um
conjunto de
técnicas
modernas e
embarcações
maiores
Tem
tripulações
especializadas
É dirigida a
uma espécie
em concreto
Pesca do alto
Praticada com
barcos de
grande
tonelagem
Navios
equipados com
meios
sofisticados,
como radar ou
sonar (para a
deteção dos
bancos de
pesca)
Usa processos
de conservação
e
transformação
do pescado em
alto-mar
(navios-fábrica)
Envolve
tripulações
muito
qualificadas e
com grande
número de
tripulantes
Pesca de longa distância
Os países que detêm maiores frotas de pesca
são a China, os EUA, a Rússia, o Japão, o Reino
Unido e a Espanha.
Maiores frotas pesqueiras no
Mundo
Técnicas
Arrasto – bastante eficiente, mas gravemente
predatório por capturar indivíduos jovens e pôr em
causa a preservação das espécies. É a técnica mais
praticada na pesca industrial, com carácter intensivo.
Deriva – é praticada na pesca
artesanal por embarcações menores
e mais próxima da costa, mas com
menores capturas.
Cerco – é utilizado na captura de
cardumes superficiais de peixe.
Utiliza modernas técnicas de localização e captura de bancos de peixe, como o sonar (permite
a deteção dos cardumes), satélites, helicópteros e outros meios que ajudam na deteção e
sucção.
Embarcações
de grandes
dimensões.
Grandes frotas pesqueiras que
preparam e armazenam o
pescado.
Grande volume de
capturas.
As espécies obtidas
destinam-se ao
comércio.
Necessita de
grandes
infraestruturas
portuárias.
Pesca industrial
As novas técnicas têm levado à delapidação dos recursos
piscatórios e à quebra da sustentabilidade das espécies marinhas.
Golfinho preso nas redes de arrasto Pesca em grandes quantidades, que
leva à rutura das populações
Problemas da pesca
• Penalizar práticas de pesca demasiado
intensivas, como a do arrasto;
• Proibir malhagens de pequena
dimensão, que não garantam a
preservação dos indivíduos jovens;
• Estabelecer períodos de defeso para o
crescimento;
• Proibir a captura de espécies em perigo
de extinção;
• Apostar na aquicultura como alternativa
ao fornecimento de peixe para
alimentação humana.
Inspetores da União Europeia a verificar
a malhagem das redes de pesca
O peixe-gota vive na Austrália, numa
profundidade de 600-1200 metros, e está em vias
de extinção devido à pesca em alto-mar por redes
Soluções para os problemas da pesca
8.4 A AQUICULTURA
A Aquicultura consiste na criação em cativeiro, de forma
controlada, de espécies piscícolas (peixes, moluscos e crustáceos).
Realiza-se normalmente em tanques de terra e pode ser feita em regime
extensivo, semi-intensivo ou industrial, obedecendo a alguns princípios básicos,
como a seleção de espécies adequadas às condições naturais e resistentes a
doenças.
A aquicultura
As espécies com maior sucesso na produção em aquicultura são a
dourada e o robalo, mas estão a ser feitos estudos no sentido da
diversificação, surgindo o pregado como outra possibilidade.
Dourada Robalo Pregado
A aquicultura
Vantagens
• Permite compensar a falta
de pescado nos mercados.
• Garante o abastecimento
alimentar de espécies
piscícolas a preços mais
baixos e de forma regular.
Problemas
• A produção industrial causa fortes
impactos sobre os ecossistemas
através dos efluentes que são
lançados no meio ambiente.
• Os peixes criados em condições
artificiais podem contrair
doenças, tendo de ser tratados
com antibióticos e outros
produtos químicos, mas, se tal for
praticado com moderação, este
risco é diminuto.
A aquicultura
A aquicultura em Portugal pratica-se
principalmente em água salgada, com
exceção da cultura da truta.
A região com maiores potencialidades
para esta atividade é o Algarve.
Distribuição da aquicultura em Portugal
A aquicultura em Portugal
No Mundo, os maiores produtores são países como a China, os
EUA e o Canadá.
A aquicultura em Mundo
8.5 A IMPORTÂNCIA DA PESCA EM
PORTUGAL
Portugal possui uma das maiores ZEE (Zona Económica Exclusiva) da
Europa
ZEE Portuguesa
ZEE – Faixa
marítima,
atualmente com
uma largura média
de 200 milhas,
sobre a qual os
países costeiros
detêm os direitos
de exploração,
conservação
e administração
dos recursos.
A Zona Económica Exclusiva portuguesa
Uma corrente fria denominada upwelling afeta o nosso país no verão.
Esta corrente consiste na subida à superfície do oceano de águas
frias, vindas de camadas mais profundas, em substituição das águas
superficiais repelidas pelos ventos à superfície.
Estas correntes marítimas são muito ricas em detritos minerais e
em plâncton, o que favorece a abundância de certas espécies, como
a sardinha.
A corrente upwelling
Portugal apresenta alguns problemas a nível
natural que colocam a pesca em crise.
Pequena
dimensão
da
plataforma
continental
Existência
de uma
grande
superfície
de águas
profundas
Pouca
riqueza de
espécies
Espécies mais
pescadas em Portugal
no ano de 2010
As espécies mais descarregadas nos portos
portugueses são a sardinha, a cavala e o atum.
Problemas da pesca em Portugal
Outros problemas da pesca
portuguesa são a quebra dos
ativos no setor e o difícil
rejuvenescimento do mesmo.
Problemas da pesca em Portugal
Predomínio de mão de obra envelhecida,
com pouca instrução e formação.
Infraestruturas precárias de apoio à
atividade, como os portos, as lotas,
entre outras.
Predomínio de embarcações pequenas
e sem motor, com pouca tecnologia e
pouca tripulação.
Predomínio de uma frota vocacionada para a
pesca local e costeira.
Pesca tradicional praticada em
Portugal
A pesca em Portugal antes de 1986
Melhoria da qualificação e da formação da mão de
obra piscatória.
Modernização das infraestruturas de apoio à
atividade.
Redução do número de portos de pesca,
que foram transformados, por exemplo,
em lotas ou armazéns frigoríficos.
Reforço das embarcações de maior
dimensão com motor e tecnologia, como o
sonar/GPS, e maior número de tripulantes.
Desenvolvimento de uma frota dirigida à pesca do
alto e de longa distância.
Modernização da frota pesqueira
A pesca em Portugal depois de 1986
Portugal está sujeito à Política Comum de Pescas (PCP) e aos acordos
estabelecidos. Os barcos portugueses são obrigados a deslocar-se para
as regiões abrangidas pelas licenças de pesca.
Principais destinos das embarcações
portuguesas
1.ºplano
Aproveitamento mais
efetivo da vasta Zona
Económica Exclusiva,
a qual poderá ser
ainda alargada, se se
concretizarem os
acordos em curso.
2.ºplano
Reforço da produção
de aquicultura,
aproveitando o
potencial do País para
esta atividade.
3.ºplano
Aposta na
modernização da
frota e das
infraestruturas e na
formação e
qualificação da mão
de obra.
Proposta de
alargamento da
plataforma
continental e ZEE
portuguesas.
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A Pesca

  • 2. A pesca • 8.1 O oceano como fonte de recursos • 8.2 As principais áreas de pesca no Mundo • 8.3 Os diferentes tipos de pesca • 8.4 A aquicultura • 8.5 A importância da pesca em Portugal
  • 3. 8.1 O OCEANO COMO FONTE DE RECURSOS
  • 4. Os oceanos concentram uma riqueza e diversidade biológicas únicas, constituindo uma herança comum de toda a população mundial. O peixe é a base da alimentação a nível mundial. O oceano como fonte de recursos
  • 5. A atividade piscatória consiste na extração de peixes, mariscos e moluscos do meio aquático. O mar fornece outros recursos, tais como: • Extração de sal; • Apanha de bivalves; • Exploração de algas. A atividade piscatória
  • 6. Muitas espécies marinhas estão à beira da extinção devido à intensificação das técnicas de pesca e ao desrespeito pelos períodos de desenvolvimento das populações juvenis. Espécies ameaçadas Alabote Alabote da Gronelândia Atuns Bacalhau do Atlântico Camarões Espadarte Linguado Europeu Peixe-espada Branco Peixes Vermelhos Pescadas Raias Salmão Solha Americana Tamboris Tubarões
  • 7. 8.2 AS PRINCIPAIS ÁREAS DE PESCA NO MUNDO
  • 8. É nas plataformas continentais que estão os principais bancos pesqueiros. Elas são limitadas por uma área de grande declive – o talude continental – seguida da planície abissal. Superfície com pouco declive que prolonga o continente sob o oceano atá aos 200 metros de profundidade Vertente submarina entre a plataforma continental e as grandes profundidades Zona mais profunda dos oceanos Plataformas continentais
  • 9. Profundidade (as águas menos profundas são mais favoráveis, pois têm mais luz solar e, por isso, mais plâncton) Águas mais agitadas (são mais ricas em oxigénio) Riqueza em nutrientes orgânicos (os estuários dos rios são, por isso, ricos em pescado) Correntes marítimas (as correntes frias apresentam maior potencial de pescado) Grau de salinidade Fatores naturais que influenciam a pesca
  • 10. A conjugação dos fatores naturais explica o facto de as plataforma continentais serem locais de grande potencial piscícola. plataforma continental Águas pouco profundas Baixa salinidade (contacto com os cursos de água) Riqueza de nutrientes Plataforma continental portuguesa
  • 11. Os estuários dos rios reúnem estas condições, sendo locais escolhidos pelas espécies para a renovação de populações e desenvolvimento dos juvenis. Estuários dos rios
  • 12. 1. NORDESTE ATLÂNTICO Dinamarca, Islândia, Noruega, Reino Unido, Rússia, Espanha, França, Países Baixos, Suécia, Irlanda, Alemanha e Portugal. Total de capturas: 12,5 milhões de toneladas. 2. CENTRO-ESTE ATLÂNTICO Espanha, Marrocos, Senegal e Gana. Total de capturas: 3,8 milhões de toneladas. 3. NORDESTE PACÍFICO China, Rússia, Coreia do Norte e Coreia do Sul. Total de capturas: 33,8 milhões de toneladas. 4. CENTRO-OESTE PACÍFICO Tailândia, Indonésia, Filipinas, Vietname, Japão e Malásia. Total de capturas: 10,6 milhões de toneladas. 5. ESTE ÍNDICO Índia, Tailândia, Mianmar, Indonésia e Bangladeche. Total de capturas: 5,2 milhões de toneladas. 6. OESTE ÍNDICO Índia, Paquistão, Irão e Sri Lanka. Total de capturas: 4 milhões de toneladas. 7. SUDESTE ATLÂNTICO África do Sul e Namíbia. Total de capturas: 4,2 milhões de toneladas. 8. SUDOESTE ATLÂNTICO Argentina e Brasil. Total de capturas: 2,3 milhões de toneladas.
  • 13. 9. SUDESTE PACÍFICO Peru, Chile e Equador. Total de capturas: 13,3 milhões de toneladas. 10. CENTRO-OESTE ATLÂNTICO Estados Unidos, México e Venezuela. Total de capturas: 1,9 milhões de toneladas. 11. CENTRO-ESTE PACÍFICO México. Total de capturas: 1,2 milhões de toneladas. 12. NORDESTE PACÍFICO Estados Unidos e Canadá. Total de capturas: 12,9 milhões de toneladas. 13. NOROESTE ATLÂNTICO Estados Unidos e Canadá. Total de capturas: 2,3 milhões de toneladas. Estas áreas são quase exclusivamente regiões banhadas por correntes marítimas frias.
  • 14. As correntes frias são mais ricas em pescado, por terem muito plâncton e maior agitação de águas, a qual promove a oxigenação do peixe. Correntes marítimas no Mundo
  • 15. As espécies mais comuns neste tipo de águas são o atum, a sardinha, a anchova, o salmão e o peixe-espada, entre outros. Atum Sardinha Anchova Salmão Peixe-espada Pescado em correntes frias
  • 16. 8.3 OS DIFERENTES TIPOS DE PESCA
  • 17. Diferentes formas de classificar a pesca: Podemos ainda classificar a atividade piscatória em tradicional ou industrial, sendo que esta distinção decorre das duas primeiras. Dimensão e permanência das embarcações no mar Pesca local e costeira Pesca do alto Pesca de longa distância Técnicas utilizadas Deriva Cerco Arrasto Pesca local e costeira Os diferentes tipos de pesca
  • 18. Utilizam pequenas embarcações com um ou dois tripulantes Não se afastam da costa Usam técnicas tradicionais Pescam espécies de forma indiscriminada Pesca local e costeira
  • 19. Realizada longe da costa por períodos de cerca de oito dias Utiliza já um conjunto de técnicas modernas e embarcações maiores Tem tripulações especializadas É dirigida a uma espécie em concreto Pesca do alto
  • 20. Praticada com barcos de grande tonelagem Navios equipados com meios sofisticados, como radar ou sonar (para a deteção dos bancos de pesca) Usa processos de conservação e transformação do pescado em alto-mar (navios-fábrica) Envolve tripulações muito qualificadas e com grande número de tripulantes Pesca de longa distância
  • 21. Os países que detêm maiores frotas de pesca são a China, os EUA, a Rússia, o Japão, o Reino Unido e a Espanha. Maiores frotas pesqueiras no Mundo
  • 22. Técnicas Arrasto – bastante eficiente, mas gravemente predatório por capturar indivíduos jovens e pôr em causa a preservação das espécies. É a técnica mais praticada na pesca industrial, com carácter intensivo. Deriva – é praticada na pesca artesanal por embarcações menores e mais próxima da costa, mas com menores capturas. Cerco – é utilizado na captura de cardumes superficiais de peixe.
  • 23. Utiliza modernas técnicas de localização e captura de bancos de peixe, como o sonar (permite a deteção dos cardumes), satélites, helicópteros e outros meios que ajudam na deteção e sucção. Embarcações de grandes dimensões. Grandes frotas pesqueiras que preparam e armazenam o pescado. Grande volume de capturas. As espécies obtidas destinam-se ao comércio. Necessita de grandes infraestruturas portuárias. Pesca industrial
  • 24. As novas técnicas têm levado à delapidação dos recursos piscatórios e à quebra da sustentabilidade das espécies marinhas. Golfinho preso nas redes de arrasto Pesca em grandes quantidades, que leva à rutura das populações Problemas da pesca
  • 25. • Penalizar práticas de pesca demasiado intensivas, como a do arrasto; • Proibir malhagens de pequena dimensão, que não garantam a preservação dos indivíduos jovens; • Estabelecer períodos de defeso para o crescimento; • Proibir a captura de espécies em perigo de extinção; • Apostar na aquicultura como alternativa ao fornecimento de peixe para alimentação humana. Inspetores da União Europeia a verificar a malhagem das redes de pesca O peixe-gota vive na Austrália, numa profundidade de 600-1200 metros, e está em vias de extinção devido à pesca em alto-mar por redes Soluções para os problemas da pesca
  • 27. A Aquicultura consiste na criação em cativeiro, de forma controlada, de espécies piscícolas (peixes, moluscos e crustáceos). Realiza-se normalmente em tanques de terra e pode ser feita em regime extensivo, semi-intensivo ou industrial, obedecendo a alguns princípios básicos, como a seleção de espécies adequadas às condições naturais e resistentes a doenças. A aquicultura
  • 28. As espécies com maior sucesso na produção em aquicultura são a dourada e o robalo, mas estão a ser feitos estudos no sentido da diversificação, surgindo o pregado como outra possibilidade. Dourada Robalo Pregado A aquicultura
  • 29. Vantagens • Permite compensar a falta de pescado nos mercados. • Garante o abastecimento alimentar de espécies piscícolas a preços mais baixos e de forma regular. Problemas • A produção industrial causa fortes impactos sobre os ecossistemas através dos efluentes que são lançados no meio ambiente. • Os peixes criados em condições artificiais podem contrair doenças, tendo de ser tratados com antibióticos e outros produtos químicos, mas, se tal for praticado com moderação, este risco é diminuto. A aquicultura
  • 30. A aquicultura em Portugal pratica-se principalmente em água salgada, com exceção da cultura da truta. A região com maiores potencialidades para esta atividade é o Algarve. Distribuição da aquicultura em Portugal A aquicultura em Portugal
  • 31. No Mundo, os maiores produtores são países como a China, os EUA e o Canadá. A aquicultura em Mundo
  • 32. 8.5 A IMPORTÂNCIA DA PESCA EM PORTUGAL
  • 33. Portugal possui uma das maiores ZEE (Zona Económica Exclusiva) da Europa ZEE Portuguesa ZEE – Faixa marítima, atualmente com uma largura média de 200 milhas, sobre a qual os países costeiros detêm os direitos de exploração, conservação e administração dos recursos. A Zona Económica Exclusiva portuguesa
  • 34. Uma corrente fria denominada upwelling afeta o nosso país no verão. Esta corrente consiste na subida à superfície do oceano de águas frias, vindas de camadas mais profundas, em substituição das águas superficiais repelidas pelos ventos à superfície. Estas correntes marítimas são muito ricas em detritos minerais e em plâncton, o que favorece a abundância de certas espécies, como a sardinha. A corrente upwelling
  • 35. Portugal apresenta alguns problemas a nível natural que colocam a pesca em crise. Pequena dimensão da plataforma continental Existência de uma grande superfície de águas profundas Pouca riqueza de espécies Espécies mais pescadas em Portugal no ano de 2010 As espécies mais descarregadas nos portos portugueses são a sardinha, a cavala e o atum. Problemas da pesca em Portugal
  • 36. Outros problemas da pesca portuguesa são a quebra dos ativos no setor e o difícil rejuvenescimento do mesmo. Problemas da pesca em Portugal
  • 37. Predomínio de mão de obra envelhecida, com pouca instrução e formação. Infraestruturas precárias de apoio à atividade, como os portos, as lotas, entre outras. Predomínio de embarcações pequenas e sem motor, com pouca tecnologia e pouca tripulação. Predomínio de uma frota vocacionada para a pesca local e costeira. Pesca tradicional praticada em Portugal A pesca em Portugal antes de 1986
  • 38. Melhoria da qualificação e da formação da mão de obra piscatória. Modernização das infraestruturas de apoio à atividade. Redução do número de portos de pesca, que foram transformados, por exemplo, em lotas ou armazéns frigoríficos. Reforço das embarcações de maior dimensão com motor e tecnologia, como o sonar/GPS, e maior número de tripulantes. Desenvolvimento de uma frota dirigida à pesca do alto e de longa distância. Modernização da frota pesqueira A pesca em Portugal depois de 1986
  • 39. Portugal está sujeito à Política Comum de Pescas (PCP) e aos acordos estabelecidos. Os barcos portugueses são obrigados a deslocar-se para as regiões abrangidas pelas licenças de pesca. Principais destinos das embarcações portuguesas
  • 40. 1.ºplano Aproveitamento mais efetivo da vasta Zona Económica Exclusiva, a qual poderá ser ainda alargada, se se concretizarem os acordos em curso. 2.ºplano Reforço da produção de aquicultura, aproveitando o potencial do País para esta atividade. 3.ºplano Aposta na modernização da frota e das infraestruturas e na formação e qualificação da mão de obra. Proposta de alargamento da plataforma continental e ZEE portuguesas. O futuro da pesca em Portugal