3. Viroses Respiratórias
TRANSMISSÃO DIRETA
A principal forma de transmissão ocorre por contato direto
com fômites contaminados com aerossóis e partículas
maiores levados ao meio ambiente através de tosse e coriza.
5. Quadro clínico
Início
Febre
Principais sintomas
Complicações
Ocorrência
Sistêmico
Usualmente alta
Queda do estado geral,
tosse, fadiga, mialgia,
cefaléia
Severas
(Otite, pneumonia, broncoespasmo)
Sazonal (inverno)
Súbito
Gripe
(Influenza)
Local
(nariz / garganta)
Ausente / Baixa
Congestão nasal,
espirro, coriza, dor
de garganta
Leves / Moderadas
Não sazonal
Gradual
Resfriado
(Rinovírus)
Gripe X Resfriado
6. Viroses Respiratórias
• Principais Sinais e Sintomas:
- Rinorréia (coriza) clara e flúida;
- Espirros;
- Obstrução nasal;
- Dor de garganta;
- Febre pode estar ausente;
10. EPIDEMIOLOGIA
• A doença ocorre em todo
o mundo.
• O vírus é transmitido
através de contato
íntimo, por meio de
secreções respiratórias
contaminadas.
• As taxas de infecção são
mais elevadas entre
lactentes e crianças e
diminuem com a idade.
11.
12. IDADE N %
2 meses-11 meses 24 20,87
1 ano-4 anos e 11meses 64 55,65
5 anos- 10anos 27 23,48
TOTAL 115 100,00
FONTE: Serviço de Urgência
•TABELA 1. Faixas-etárias predominantes. Teresina,2010.
13.
14. SINTOMAS
Tto
correto
Tto
incorreto
Sem
Tto
TOT
AL
Sintomas de tosse ou
dificuldade de respirara 23(46%) 21(42%)
6(1,2
%)
50(4
3,4%
)
Sintomas de Pneumonia 11(73,3%) 4(26,6%) -
15(1
3,0%
)
Sintomas de bronquite|
asma
22(95,6%
) 1(4,3%) -
23(2
0,0%
)
Sintomas de amigdalite
12(44,4%
) 15(55,5%) -
27(2
3,4%
)
TOTAL
68(59,1%
) 41(35,6%)
6(5,2
%)
115(1
00%)
FONTE: Serviço de Urgência
• TABELA 2. Sintomas apresentados no momento do atendimento.Teresina,2010.
15. Medicações %
Aerossol 47,80%
Sintomáticos 31,30%
Corticosteróide oral 20%
Amoxicilina 10,40%
Mucolíticos 9,50%
FONTE: Serviço de Urgência
•TABELA 3.Medicações mais prescritas no serviço de Urgência.Teresina,2010.
16. FARINGITE: AGENTE ETIOLÓGICO
VIRAL BACTÉRIAS
COMUNS
BACTÉRIAS
ATÍPICAS E
FUNGOS
Vírus
Respiratórios
HSV
EBV
Coxsackie A
Estreptococos
grupo A
Fusoespiroquetas
C diphteriae
N gonorrheae
Mycoplasma
pneumoniae
Candida sp
é 50% das faringites
26. FARINGITE
SINAIS DE PERIGO
Dor persistente
Dificuldade Respiratória
Dificuldade para deglutir
Massa palpável
Presença de sangue: faringe
ou ouvido
ê
Complicações Supurativas:
(abscessos)
31. OTITE EXTERNA
• Canal auditivo externo
• Etiologia
• Foliculite (estafilo e estreptococos)
• Otite do nadador (P aeruginosa)
• Sinais e sintomas
• Dor auricular e Prurido
• Tratamento
• C/ Celulite: antibiótico sistêmico (oxacilina e
macrolideos)
• S/ Celulite: antibiótico tópico (neomicina, polimixina,
calor local)
32.
33. OTITE MÉDIA E SINUSITE: PATOGÊNESE
PROCESSO INFECCIOSO EVOLUTIVO
(IVAS VIRAL)
ê
• Resistência do Hospedeiro + edema + Inflamação local
ê
Bloqueio drenagem ouvido médio / seios paranasais
ê
Acúmulo de secreção e ê vascularização
ê
OTITE MÉDIA / SINUSITE
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45. OTITE MÉDIA
• Infecção Ouvido Médio
• Crianças e adultos (ocasional)
• Etiologia
• S pneumoniae
• H influenza
• Moraxella catarrhalis
• Sinais e Sintomas
• Febre
Dor
ê Audição
• Vertigem, tinitus, irritabilidade (crianças)
• Otoscopia: MT vermelha, brilhante, ê mobilidade,
secreção
48. SINUSITE
• Infecção de seios paranasais
• 80%: IVAS
20%: Rinite Alérgica
• SINTOMAS PERSISTENTES (> 10 DIAS)
• Etiologia
• S pneumoniae * S. aureus
• H influenza
• Moraxella catarrhalis
• Sinais e Sintomas
• Cefaléia - Obstrução / Secreção Nasal
• Dor à palpação de seio paranasal
• Transiluminação ausente
• Rx: opacificação, espessamento mucosa e nível hidro-
aéreo
49.
50. Sinais maiores: cefaléia, dor ou pressão facial, obstrução ou congestão nasal,
secreção nasal ou pós-nasal purulenta, hiposmia ou anosmia, e secreção nasal ou
pós-nasal purulenta ao exame.
Sinais menores: febre, halitose, odontalgia, otalgia ou pressão nos ouvidos e
tosse.( J. bras. pneumol. vol.32 suppl.6 São Paulo Nov. 2006
II Diretrizes brasileiras no manejo da tosse crônica )
51.
52. • Dois ou mais dos seguintes sintomas: obstrução
nasal, rinorréia anterior ou posterior, dor ou
pressão facial, redução ou perda do olfato;
• Um ou mais achados endoscópicos: pólipos,
secreção mucopurulenta drenando do meato
médio, edema obstrutivo da mucosa no meato
médio; E/ou alterações de mucosa do complexo
óstio-meatal (COM) ou seios paranasais
visualizadas na tomografia computadorizada
(TC).Rev. Bras.Otorrinolaringol. vol.74 no.2 suppl.0 São Paulo 2008
Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites
53.
54.
55. SINUSITE: RECOMENDAÇÕES
O Diagnóstico é Clínico
Rx em criança < 6 anos: dispensável
Hx + exame físico = 88%
Punção aspirativa: dispensável
Antibioticoterapia: Sempre
CONSIDERAR:
Fatores de Risco: Internados, uso
recente de antibióticos (< 90 dias) e Idade <2
anos)
50% Haemophilus e 100% moraxella e
30% S. pneumoniae: são RESISTENTES a
penicilinas
56. OMA E SINUSITE: TRATAMENTO
1º Linha: Amoxicilina (+Clavul.)
Efetividade
Segurança
Tolerabilidade
Baixo custo
Espectro estreito
Outros: Cefalosporinas 2º e 3
geração, Macrolideos
Evolução: 48 a 72 hs
Duração: 7 dias após ê sintomas
Complicações: Tratamento rápido
e agressivo
57. INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS
SUPERIORES
“A MAIORIA DAS IVAS
SÃO VIRAIS, ABT SÃO
PRESCRITOS
DESNECESSARIAMENTE
EM >50% DOS
PACIENTES”
58.
59. 1. J. pediatr. (Rio J.). 1999; 75(6): 419-432: sinusite, criança.
2. J Pediatr (Rio J) 2003;79(Supl.1):S77-S86: infecções de vias
aéreas superiores, vírus respiratórios.
3.J. bras. pneumol. vol.32 suppl.6 São Paulo Nov. 2006
4.. American Academy of Pediatrics. Respiratory Syncytial Virus. In: Peter G, ed. 1997 Red Book: Report
of the Committee on Infectious Diseases. 24th ed. Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics
BIBLIOGRAFIA