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1
Maus Tratos,
Violência e
Negligência contra
os Idosos
Formandas: Ana Reis
Daniela Ferreira
Daniela Monteiro
Filipa Magalhães 2014/2015
Formadora: Daniela MartinsTécnico Auxiliar de Saúde
Violência Contra uma Pessoa
É uma ação única ou repetida, ou ainda a ausência de uma ação devida, que cause
sofrimento ou angústia e que ocorra numa relação em que exista expetativa de confiança
(INPEA, 1998; OMS, 2001).A fobia costuma ser de longa duração, provoca intensas
reações físicas e psicológicas e pode comprometer seriamente a qualidade de vida de
quem a tem.
Pode ocorrer através de maus tratos físicos, psicológicos, sexuais ou através de
abuso financeiro, negligência ou abandono.
Na verdade, os(as) idosos(as) experienciam desafios acrescidos face a outras
vítimas e que acabam por colocá-los numa posição mais vulnerável para a vitimação:
 isolamento social e doença mental (ex.: alzheimer);
 dependência, total ou parcial, do agressor, para cuidados diários, como
refeições, mobilidade e acesso a dinheiro e medicação;
 se coabitar com alguém com dependência de substâncias pode
aumentar o risco de serem vítimas de violência.
Tipos de Violência contra a Pessoa Idosa
 Físico – Qualquer comportamento que inflija dor física sobre a pessoa idosa:
empurrões, golpes, queimaduras, administração de medicação de forma abusiva,
entre outros.
 Psicológico – Qualquer ação que provoque dano psicológico na pessoa idosa:
intimidar, infantilizar, humilhar, ameaçar, insultar, chantagear, desmoralizar, isolá-lo,
retirar-lhe a reforma, entre outros.
 Sexual – Qualquer contacto sexual não consentido com a pessoa idosa.
Exploração material ou financeira – Uso abusivo de fundos, propriedades ou bens da
pessoa idosa: uso, venda ou transferência de dinheiro, assinatura forjada em
cheques e outros documentos financeiros /legais.
 Abandono – Abandono da pessoa idosa por parte de quem tem a responsabilidade
legal de lhe prestar cuidados.
 Negligência – Omissão ou ineficácia na satisfação das necessidades básicas da
pessoa idosa: não procurar acompanhamento médico, não prestar uma alimentação
adequada, não prestar cuidados de higiene, entre outros comportamentos.
Maus Tratos/Abusos contra a Pessoa Idosa
Os maus tratos a idosos assemelham-se aos causados às crianças, dada a
dependência e fragilidade de ambas as idades.
A sua definição não é muito concetual, segundo, Barnett, Perrine e Perrin (1997), o
“abuso a idosos refere-se a um comportamento destrutivo dirigido a um adulto idoso, que
ocorre num contexto de confiança e cuja frequência não só provoca sofrimento físico,
psicológico e emocional, como representa uma séria violação dos direitos humanos” .
Já em 2002, O conselho da europa, define este conceito como: “ Todo o ato ou
omissão cometido contra a sua vida, segurança, economia, integridade física e psíquica,
sua liberdade, ou que comprometa gravemente o desenvolvimento da sua
personalidade”.
Ainda na mesma data as Nações Unidas definem da seguinte forma: “Qualquer ato
único ou repetido, falta de ação apropriada que ocorre no contexto de uma relação
confiança, que cause dano ou sofrimento à pessoa idosa”.
Independentemente da definição do conceito, o mesmo integra vários tipos de maus
tratos como:
 Abuso físico – como injuria e coerção física, causando no idoso lesões
físicas, danos psicológicos visíveis, como a diminuição da mobilidade e
alterações do comportamento;
 Abuso psicológico – prática de sofrimento mental e angústia, é infligido
através de agressões verbais, insultos, ameaças e vários processos de
humilhação, o idoso sente medo, apatia e tem dificuldade em tomar
decisões, conduz a uma diminuição da dignidade e da autoestima;
 Abuso material – reside na exploração económica, no uso ilegal dos
seus fundos e recursos, conduz `apropriação indevida dos seus bens,
propriedades e ate deixa de ter controlo sobre os seus bens pessoais;
Negligência com a Pessoa Idosa
A negligência é um tipo de abuso. Segundo Stanhope e Lancastre (1999), os idosos
são negligenciados quando outros falham em fornecer-lhes alimentação adequada,
vestuário, abrigo e cuidados físicos e em dar respostas às necessidades fisiológicas,
emocionais e de segurança. A negligência, pode ser definida por Auto Negligencia, onde
o idoso não tem capacidade para desempenhar tarefas de autocuidados; pode ainda ser
uma negligência passiva, que passa pela recusa inconsciente ao nível de prestação de
cuidados necessários ao bem-estar da pessoa idosa. E ainda pode ser uma negligência
ativa, feita de forma consciente.
A perspetiva da Vítima
 Escorreguei e caí;
 Isto não foi nada, foi apenas uma pancada que dei;
 Já não consigo aguentar tão bem nas pernas, e caí;
 O meu/minha filha/filha era incapaz de me fazer, apenas caí;
 Não me aconteceu nada, dei uma queda daquelas normais que os idosos costumam
dar;
 …
Sinais de Alerta para a Identificação
 Hematomas na pele, olhos roxos, ferimentos inexplicados;
 Quedas frequentes;
 Recusa do cuidador em deixar o idoso sozinho com outras pessoas;
 Procura de serviços de emergência com frequência;
 Perda de peso e sinais de desnutrição;
 Óculos quebrados com frequência;
 Troca frequente de médicos;
 Roupas sujas, rasgadas e aparência de descuido;
 Escaras de decúbito em muitos lugares do corpo, com sinais de pouco tratamento;
 Sinais de sonolência excessiva por uso de medicamentos sedativos;
 Alterações de comportamento repentinas pelo idoso, principalmente perante
estranhos;
 Idoso confuso, mas que família ou cuidador alega estar “esclerosado”;
 Doenças facilmente controláveis, mas que não melhoram por falta de tratamento
adequado;
 Mostrar sinais depressão ou de ansiedade;
 Demonstrarem medo diante certas pessoas;
 Tornarem-se passivos e muito submissos.
Finalmente, para os profissionais de saúde que trabalham
em emergência: devem sempre pensar e desconfiar de
situações onde idosos se “acidentam” dentro do próprio
domicílio.
Medidas de Atuação e Prevenção
A violência, o abuso e a negligência para com os idosos são sinais de que a pessoa
envolvida necessita de ajuda imediata.
O primeiro passo e o mais importante para prevenir o abuso contra o idoso é
reconhecer que ninguém, qualquer que seja a idade, deve sofrer violência,
comportamento abusivo, humilhação ou negligência. Além de promover esta atitude
social, as medidas devem ter em conta a educação das pessoas para o abuso,
aumentando a disponibilidade de cuidado respeitoso, de promoção de aumento de
contato social e de apoio para as famílias com idosos dependentes e encorajando o
aconselhamento e o tratamento para lidar com problemas familiares e pessoais que
contribuem para o abuso.
Sempre que as autoridades não têm conhecimento de um crime não podem intervir
e ao não intervir, torna-se mais difícil prevenir ou investigar, por falta de informação
sobre as vítimas, o modus operandi e os agressores. A não formalização das denúncias
poderá ainda criar nos agressores um sentimento de impunidade, que os levará
inevitavelmente a reincidir no crime.
Em certas regiões de Portugal, principalmente no interior existem medidas com o
objetivo de reduzir o isolamento e aumentar o sentimento de segurança da população
idosa, uma delas é através da GNR que realiza através dos Núcleos Idosos em
Segurança, com o apoio dos militares dos Postos Territoriais, diversas ações no âmbito
da sua missão de policiamento de proximidade, que vão desde o levantamento dos
locais isolados habitados por idosos e respetiva sinalização das situações de perigo, no
âmbito da Operação Censos Sénior, até à realização de ações de sensibilização e
informação no âmbito da Operação Idosos em Segurança,
onde são informados sobre os procedimentos de segurança a observar em situações de
assalto ou burla, bem como a forma como poderão denunciar os crimes de que são
vítimas, sendo para isso disponibilizados os números de telefone diretos dos militares da
GNR, criando-se assim laços de confiança entre a GNR e os idosos e seus familiares.
Alguns tópicos que as instituições, família e cuidadores deveriam seguir
quando cuidam de idosos:
 Dignidade: tratar com respeito.
 Inclusão social, evitando o isolamento e a solidão.
 Atenção imediata perante lesões, abusos, reclusões e negligências.
 Personalizar o ambiente, adequando o espaço para garantir a independência
da pessoa.
 Satisfazer todas as necessidades de higiene.
 Qualidade dos alimentos adequando-os às suas preferências e necessidades.
 Respeitar a intimidade.
 Favorecer a manutenção ou recuperação do máximo grau de autonomia.
 Ajudas técnicas para facilitar a mobilização, a higiene e o vestir.
 Envolver as famílias no cuidado e na tomada compartilhada de decisões.
Perguntas Frequentes na Violência Física
 Tem medo de alguém em casa?
 Tem sido agredido fisicamente em casa?
 Tem sido amarrado ou trancado no quarto ou algum compartimento em
casa?
Perguntas Frequentes na Violência Psicológica
 A sua família conversa consigo frequentemente?
 Participa na vida da família recebendo notícias e informações?
 Tem sofrido algum tipo de punição ou privação?
 Tem sido obrigado a comer?
 O que acontece quando o seu cuidador discorda de si?
 Foi internado em alguma instituição para idosos sem estar de acordo?
Perguntas Frequentes na Violência Sexual
 Sente-se respeitado em sua intimidade e privacidade?
 Já se sentiu constrangido pela forma como alguém lhe tocou ou
acariciou? Quer falar do assunto?
Perguntas Frequentes na Negligência
 Esta a precisar de óculos ou aparelho auditivo?
 Fica sozinho por longos períodos de tempo?
 Sente-se seguro em casa?
 Recebe ajuda sempre que necessita?
Perguntas Frequentes na Violência Financeira
 Recebe e administra o seu dinheiro conforme a sua vontade?
 O Seu dinheiro já foi usado para atender necessidades de familiares sem
o seu consentimento?
Outros Exemplos de Perguntas
 Podia contar-me como estão as coisas em sua casa?
 Existe alguma coisa em especial que gostaria de partilhar comigo?
 Que ajuda acredita que pode receber?
 Como esta o relacionamento com as pessoas que vivem com você?
 Pode descrever-me um dia da sua vida diária?
 Sente-se só?
 Tem medo de alguém em casa?
 Alguém em sua casa grita consigo?
 Já o obrigaram a comer a força?
 Alguém em sua casa não fala consigo?
 Quando precisa de roupa, alimentos e medicação é atendido?
 Pode sair de casa quando tem vontade?
 Pode receber ou visitar amigos?
 Controlam as suas chamadas telefónicas?
 Alguém em sua casa usa drogas, bebe ou tem alguma doença mental?
 Mostrar-se cordial e amável
 Facilitar ao idoso a oportunidade de se sentir seguro, sem medo ou represálias por
exemplo “o que vai ser dito aqui fica entre nós se assim o desejar”
 Observar a comunicação não-verbal
 Mostrar empatia por exemplo “estou preocupada com o senhor”
 Repetir as respostas dadas para que a pessoa confirme por exemplo “Você disse
que não fez queixa porque tem medo que o seu filho faça alguma coisa contra si não
é isso?”
 Ser específico por exemplo “estou a ver um hematoma no seu braço.”
 Mostrar sensibilidade por exemplo “sei que é difícil de falar dos problemas pessoais”
 Mostrar disposição para ajudar a encontrar outros apoios profissionais de
necessário.
O que não devemos fazer!
 Sugerir respostas para as perguntas que fazemos
 Pressionar o idoso para que responda perguntas as quais ele não quer responder
 Julgar ou insinuar que a pessoa idosa pode ser culpada pelo que está acontecendo
 Mostrar-se horrorizado pelo relato ou a situação descrita
 Fazer promessas que não podem ser cumpridas
 Criar expectativas que podem não ser reais sobre a solução do problema
Prevalência
Mitos e Verdades
Mito - A violência contra idosos(as) só ocorre em lares.
Verdade - A investigação revela que a maior parte da violência contra
idosos(as) ocorre em casa. De acordo com a APAV (2006), a residência comum
(entre vítima e agressor) é o local, por excelência, onde a violência ocorre, com
mais de 57% do total assinalado.
Mito: Só os(as) idosos(as) que estão física ou mentalmente debilitados é que
sofrem violência.
Verdade: A investigação revela que este mito não se confirma.
Maus tratos violência e negligência contra os idosos

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Maus tratos violência e negligência contra os idosos

  • 1. 1 Maus Tratos, Violência e Negligência contra os Idosos Formandas: Ana Reis Daniela Ferreira Daniela Monteiro Filipa Magalhães 2014/2015 Formadora: Daniela MartinsTécnico Auxiliar de Saúde
  • 2. Violência Contra uma Pessoa É uma ação única ou repetida, ou ainda a ausência de uma ação devida, que cause sofrimento ou angústia e que ocorra numa relação em que exista expetativa de confiança (INPEA, 1998; OMS, 2001).A fobia costuma ser de longa duração, provoca intensas reações físicas e psicológicas e pode comprometer seriamente a qualidade de vida de quem a tem. Pode ocorrer através de maus tratos físicos, psicológicos, sexuais ou através de abuso financeiro, negligência ou abandono. Na verdade, os(as) idosos(as) experienciam desafios acrescidos face a outras vítimas e que acabam por colocá-los numa posição mais vulnerável para a vitimação:  isolamento social e doença mental (ex.: alzheimer);  dependência, total ou parcial, do agressor, para cuidados diários, como refeições, mobilidade e acesso a dinheiro e medicação;  se coabitar com alguém com dependência de substâncias pode aumentar o risco de serem vítimas de violência.
  • 3. Tipos de Violência contra a Pessoa Idosa  Físico – Qualquer comportamento que inflija dor física sobre a pessoa idosa: empurrões, golpes, queimaduras, administração de medicação de forma abusiva, entre outros.  Psicológico – Qualquer ação que provoque dano psicológico na pessoa idosa: intimidar, infantilizar, humilhar, ameaçar, insultar, chantagear, desmoralizar, isolá-lo, retirar-lhe a reforma, entre outros.  Sexual – Qualquer contacto sexual não consentido com a pessoa idosa. Exploração material ou financeira – Uso abusivo de fundos, propriedades ou bens da pessoa idosa: uso, venda ou transferência de dinheiro, assinatura forjada em cheques e outros documentos financeiros /legais.  Abandono – Abandono da pessoa idosa por parte de quem tem a responsabilidade legal de lhe prestar cuidados.
  • 4.  Negligência – Omissão ou ineficácia na satisfação das necessidades básicas da pessoa idosa: não procurar acompanhamento médico, não prestar uma alimentação adequada, não prestar cuidados de higiene, entre outros comportamentos.
  • 5. Maus Tratos/Abusos contra a Pessoa Idosa Os maus tratos a idosos assemelham-se aos causados às crianças, dada a dependência e fragilidade de ambas as idades. A sua definição não é muito concetual, segundo, Barnett, Perrine e Perrin (1997), o “abuso a idosos refere-se a um comportamento destrutivo dirigido a um adulto idoso, que ocorre num contexto de confiança e cuja frequência não só provoca sofrimento físico, psicológico e emocional, como representa uma séria violação dos direitos humanos” . Já em 2002, O conselho da europa, define este conceito como: “ Todo o ato ou omissão cometido contra a sua vida, segurança, economia, integridade física e psíquica, sua liberdade, ou que comprometa gravemente o desenvolvimento da sua personalidade”. Ainda na mesma data as Nações Unidas definem da seguinte forma: “Qualquer ato único ou repetido, falta de ação apropriada que ocorre no contexto de uma relação confiança, que cause dano ou sofrimento à pessoa idosa”.
  • 6. Independentemente da definição do conceito, o mesmo integra vários tipos de maus tratos como:  Abuso físico – como injuria e coerção física, causando no idoso lesões físicas, danos psicológicos visíveis, como a diminuição da mobilidade e alterações do comportamento;  Abuso psicológico – prática de sofrimento mental e angústia, é infligido através de agressões verbais, insultos, ameaças e vários processos de humilhação, o idoso sente medo, apatia e tem dificuldade em tomar decisões, conduz a uma diminuição da dignidade e da autoestima;  Abuso material – reside na exploração económica, no uso ilegal dos seus fundos e recursos, conduz `apropriação indevida dos seus bens, propriedades e ate deixa de ter controlo sobre os seus bens pessoais;
  • 7. Negligência com a Pessoa Idosa A negligência é um tipo de abuso. Segundo Stanhope e Lancastre (1999), os idosos são negligenciados quando outros falham em fornecer-lhes alimentação adequada, vestuário, abrigo e cuidados físicos e em dar respostas às necessidades fisiológicas, emocionais e de segurança. A negligência, pode ser definida por Auto Negligencia, onde o idoso não tem capacidade para desempenhar tarefas de autocuidados; pode ainda ser uma negligência passiva, que passa pela recusa inconsciente ao nível de prestação de cuidados necessários ao bem-estar da pessoa idosa. E ainda pode ser uma negligência ativa, feita de forma consciente.
  • 8. A perspetiva da Vítima  Escorreguei e caí;  Isto não foi nada, foi apenas uma pancada que dei;  Já não consigo aguentar tão bem nas pernas, e caí;  O meu/minha filha/filha era incapaz de me fazer, apenas caí;  Não me aconteceu nada, dei uma queda daquelas normais que os idosos costumam dar;  …
  • 9. Sinais de Alerta para a Identificação  Hematomas na pele, olhos roxos, ferimentos inexplicados;  Quedas frequentes;  Recusa do cuidador em deixar o idoso sozinho com outras pessoas;  Procura de serviços de emergência com frequência;  Perda de peso e sinais de desnutrição;  Óculos quebrados com frequência;  Troca frequente de médicos;  Roupas sujas, rasgadas e aparência de descuido;  Escaras de decúbito em muitos lugares do corpo, com sinais de pouco tratamento;  Sinais de sonolência excessiva por uso de medicamentos sedativos;  Alterações de comportamento repentinas pelo idoso, principalmente perante estranhos;
  • 10.  Idoso confuso, mas que família ou cuidador alega estar “esclerosado”;  Doenças facilmente controláveis, mas que não melhoram por falta de tratamento adequado;  Mostrar sinais depressão ou de ansiedade;  Demonstrarem medo diante certas pessoas;  Tornarem-se passivos e muito submissos. Finalmente, para os profissionais de saúde que trabalham em emergência: devem sempre pensar e desconfiar de situações onde idosos se “acidentam” dentro do próprio domicílio.
  • 11. Medidas de Atuação e Prevenção A violência, o abuso e a negligência para com os idosos são sinais de que a pessoa envolvida necessita de ajuda imediata. O primeiro passo e o mais importante para prevenir o abuso contra o idoso é reconhecer que ninguém, qualquer que seja a idade, deve sofrer violência, comportamento abusivo, humilhação ou negligência. Além de promover esta atitude social, as medidas devem ter em conta a educação das pessoas para o abuso, aumentando a disponibilidade de cuidado respeitoso, de promoção de aumento de contato social e de apoio para as famílias com idosos dependentes e encorajando o aconselhamento e o tratamento para lidar com problemas familiares e pessoais que contribuem para o abuso.
  • 12. Sempre que as autoridades não têm conhecimento de um crime não podem intervir e ao não intervir, torna-se mais difícil prevenir ou investigar, por falta de informação sobre as vítimas, o modus operandi e os agressores. A não formalização das denúncias poderá ainda criar nos agressores um sentimento de impunidade, que os levará inevitavelmente a reincidir no crime. Em certas regiões de Portugal, principalmente no interior existem medidas com o objetivo de reduzir o isolamento e aumentar o sentimento de segurança da população idosa, uma delas é através da GNR que realiza através dos Núcleos Idosos em Segurança, com o apoio dos militares dos Postos Territoriais, diversas ações no âmbito da sua missão de policiamento de proximidade, que vão desde o levantamento dos locais isolados habitados por idosos e respetiva sinalização das situações de perigo, no âmbito da Operação Censos Sénior, até à realização de ações de sensibilização e informação no âmbito da Operação Idosos em Segurança,
  • 13. onde são informados sobre os procedimentos de segurança a observar em situações de assalto ou burla, bem como a forma como poderão denunciar os crimes de que são vítimas, sendo para isso disponibilizados os números de telefone diretos dos militares da GNR, criando-se assim laços de confiança entre a GNR e os idosos e seus familiares. Alguns tópicos que as instituições, família e cuidadores deveriam seguir quando cuidam de idosos:  Dignidade: tratar com respeito.  Inclusão social, evitando o isolamento e a solidão.  Atenção imediata perante lesões, abusos, reclusões e negligências.  Personalizar o ambiente, adequando o espaço para garantir a independência da pessoa.  Satisfazer todas as necessidades de higiene.  Qualidade dos alimentos adequando-os às suas preferências e necessidades.
  • 14.  Respeitar a intimidade.  Favorecer a manutenção ou recuperação do máximo grau de autonomia.  Ajudas técnicas para facilitar a mobilização, a higiene e o vestir.  Envolver as famílias no cuidado e na tomada compartilhada de decisões.
  • 15. Perguntas Frequentes na Violência Física  Tem medo de alguém em casa?  Tem sido agredido fisicamente em casa?  Tem sido amarrado ou trancado no quarto ou algum compartimento em casa?
  • 16. Perguntas Frequentes na Violência Psicológica  A sua família conversa consigo frequentemente?  Participa na vida da família recebendo notícias e informações?  Tem sofrido algum tipo de punição ou privação?  Tem sido obrigado a comer?  O que acontece quando o seu cuidador discorda de si?  Foi internado em alguma instituição para idosos sem estar de acordo?
  • 17. Perguntas Frequentes na Violência Sexual  Sente-se respeitado em sua intimidade e privacidade?  Já se sentiu constrangido pela forma como alguém lhe tocou ou acariciou? Quer falar do assunto?
  • 18. Perguntas Frequentes na Negligência  Esta a precisar de óculos ou aparelho auditivo?  Fica sozinho por longos períodos de tempo?  Sente-se seguro em casa?  Recebe ajuda sempre que necessita?
  • 19. Perguntas Frequentes na Violência Financeira  Recebe e administra o seu dinheiro conforme a sua vontade?  O Seu dinheiro já foi usado para atender necessidades de familiares sem o seu consentimento?
  • 20. Outros Exemplos de Perguntas  Podia contar-me como estão as coisas em sua casa?  Existe alguma coisa em especial que gostaria de partilhar comigo?  Que ajuda acredita que pode receber?  Como esta o relacionamento com as pessoas que vivem com você?  Pode descrever-me um dia da sua vida diária?  Sente-se só?  Tem medo de alguém em casa?  Alguém em sua casa grita consigo?  Já o obrigaram a comer a força?  Alguém em sua casa não fala consigo?  Quando precisa de roupa, alimentos e medicação é atendido?  Pode sair de casa quando tem vontade?
  • 21.  Pode receber ou visitar amigos?  Controlam as suas chamadas telefónicas?  Alguém em sua casa usa drogas, bebe ou tem alguma doença mental?  Mostrar-se cordial e amável  Facilitar ao idoso a oportunidade de se sentir seguro, sem medo ou represálias por exemplo “o que vai ser dito aqui fica entre nós se assim o desejar”  Observar a comunicação não-verbal  Mostrar empatia por exemplo “estou preocupada com o senhor”  Repetir as respostas dadas para que a pessoa confirme por exemplo “Você disse que não fez queixa porque tem medo que o seu filho faça alguma coisa contra si não é isso?”  Ser específico por exemplo “estou a ver um hematoma no seu braço.”  Mostrar sensibilidade por exemplo “sei que é difícil de falar dos problemas pessoais”  Mostrar disposição para ajudar a encontrar outros apoios profissionais de necessário.
  • 22. O que não devemos fazer!  Sugerir respostas para as perguntas que fazemos  Pressionar o idoso para que responda perguntas as quais ele não quer responder  Julgar ou insinuar que a pessoa idosa pode ser culpada pelo que está acontecendo  Mostrar-se horrorizado pelo relato ou a situação descrita  Fazer promessas que não podem ser cumpridas  Criar expectativas que podem não ser reais sobre a solução do problema
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Mitos e Verdades Mito - A violência contra idosos(as) só ocorre em lares. Verdade - A investigação revela que a maior parte da violência contra idosos(as) ocorre em casa. De acordo com a APAV (2006), a residência comum (entre vítima e agressor) é o local, por excelência, onde a violência ocorre, com mais de 57% do total assinalado. Mito: Só os(as) idosos(as) que estão física ou mentalmente debilitados é que sofrem violência. Verdade: A investigação revela que este mito não se confirma.