2. Ao se pensar uma Teoria do Estado
nos remetemos a Karl Marx, que
desenvolveu a mais interessante e
provocativa teoria econômica do Estado,
isto visto que na época em que foi
desenvolvida, nenhum economista havia
começado a considerar a questão.
A TEORIA MARXISTA E AS
CLASSES SOCIAIS
3. Para Marx o Estado é o instrumento
na qual uma classe domina e explora outra
classe. O Estado seria necessário a
proteger a propriedade e adotaria qualquer
política de interesse da burguesia, seria o
comitê executivo da burguesia.
ESTADO
4. No manifesto comunista, Marx e Engels,
explicitam que o poder político é meramente o poder
organizado de uma classe para oprimir a outra.
Assim veremos que a Teoria de Estado elaborada por
Marx, é derivada do que ele teorizava como classes
sociais, onde para este autor, a luta entre as mais variadas
classes é o que configura a história de toda sociedade,
uma história construída por grupos de interesse
organizados, as classes sociais.
CLASSES SOCIAIS
5. Para Marx as classes não seriam somente um
grupo de que compartilha de um certo status
social, mas é definida em relações de trabalho e
propriedade.
Para ele havia aqueles que possuíam o capital
produtivo, com o qual expropriavam a mais-valia,
constituindo assim a classe exploradora, de outro
lado estava os assalariados, os quais não possuíam a
propriedade, constituindo assim o proletariado.
PROLETARIADO
6. Desta maneira vemos que Marx definiu a
classe, ao invés de relacionada com a posição
social ou do prestigio de seus membros,
relacionou esta com a propriedade produtiva, ou
seja detentores de capital ou não. Isto porque se
fossem relacionadas como a posição social, as
classes de renda distintas não comungariam dos
mesmos interesses.
PROPRIEDADE
PRODUTIVA
7. Numa sociedade capitalista os membros desta, ou
as classes sociais, perdem ou ganham, a partir do
momento em que os preços e salários se alteram, assim
seus interesses estariam ligados a estas perdas e ganhos,
reunindo desta forma neste interesses de uma classe.
Interesses estes que seriam econômicos, e que para sua
superação em relação a outra classe são usados todos os
métodos, inclusive a violência, que poderia ser usada na
revolta dos explorados contra os exploradores que
controlam a expropriação da mais-valia.
MAIS-VALIA
8. A divisão da população brasileira em classes socioeconômicas é baseada no
Critério de Classificação Econômica Brasil, levantamento feito pela
Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). Essa classificação
surgiu em 1997 para medir o poder aquisitivo das pessoas, avaliando os bens
da família e o grau de escolaridade do chefe da casa. "O Censo, do IBGE, não
define classe, só renda, e muitos distorcem os dados sobre quanto ganham.
Por isso, foi definido que, para descobrir o poder aquisitivo de uma pessoa, era
preciso estabelecer um novo critério", diz Ana Helena Meirelles Reis,
presidente da MultiFocus Inteligência de Mercado. Na prática, itens possuídos
pela família valem pontos e definem a que classe ela pertence. No Brasil, os
principais bens avaliados são: quantidade de banheiros na casa, TVs em cores,
rádios, DVDs, geladeiras e freezers, automóveis, videocassetes ou DVDs,
máquina de lavar e empregada mensalista.
QUEM DEFINE AS CLASSES SOCIAIS
NO BRASIL?