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MODERNISMO E OS SEUS -ISMOS
      Realizado por João Oliveira, Laura Carreira e Verónica Rodrigues – 12ºN
INTRODUÇÃO
O Modernismo foi uma corrente multidimensional que marcou a 1º metade do século XX. Foi um
romper a todos os níveis, a necessidade de renovar de reinventar levou á alteração de todos os
conceitos até então estabelecidos. A ciência, a filosofia, a literatura e as artes, foram os grandes
espelhos desta ruptura.
Com este trabalho pretendemos explorar o Modernismo, das suas origens ás suas vanguardas.
CONTEXTO HISTÓRICO
Muito marcada pelos contrastes a passagem do século XIX para o XX foi um período de rupturas e
isso viu-se a todos os níveis. Por um lado surge uma Europa massificada,          favorecida pelo
desenvolvimento de todo um novo conjunto de ferramentas             tecnológicas que prometiam
progressos a diversos níveis; por outro lado gerou-se um clima pessimista típico de fim de século,
trabalhadores descontentes com as deploráveis condições de trabalho, países e continentes
tornando-se cada vez maiores palcos de fome, guerra e miséria.
Os intelectuais e artistas começam a evidenciar a necessidade de uma mudança radical, uma
reestruturação da sociedade e do próprio homem.
Há um corte com a tradicional noção de beleza da arte, conceitos e valores estéticos
renascentistas foram deixados de parte para se proceder á criação de técnicas revolucionárias.
Floresceu então á luz desta necessidade de ruptura uma nova grande corrente de criativos das
artes e das letras.
A estética que marca este século vai muito para além da teoria filosófica do belo e do bom gosto,
a estética manteve relação com a literatura, com as artes figurativas, com a música, mas também
abriu campo para inovações.
CONTEXTO ARTÍSTICO-CULTURAL
O Modernismo é criticado por um filosofo cujo pensamento irá influenciar toda a cultura do século. O
alemão Nietzsche vai colocar em questão todos os fundamentos morais e da Humanidade ocidental, com o
apoio da frase ‘’Deus está morto’’. O ocidente, segundo este, eram heranças da cultura grega e da tradição
judaico-cristã que não se enquadravam na sociedade contemporânea da época.
Paralelamente, a ciência vive uma revolução pelo austríaco Freud e o alemão Einstein. Freud cria a
Psicanálise, uma ciência que demonstra e explora a complexidade do Homem a partir do inconsciente, a
importância da sexualidade, bem como o significado dos sonhos. Já o físico Einstein, coloca em causa a
maior parte do conhecimento científico, que era definido como inquestionável, com a criação da teoria da
relatividade.
NA LITERATURA PORTUGUESA
Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Sá-Carneiro são os principais nomes deste movimento estético.
Pertenceram à geração Orpheu que foi um núcleo importantíssimo de debate e encontros que contribuíram
para tão ansiado progresso cultural em Portugal.
Na escrita recusam se os temas poéticos já gastos, consideram-se os objectos ditos não-estéticos e do dia-a-
dia parte da arte, rejeita-se o código linguístico convencional, inventam-se novas linguagens literárias: desde
a desarticulação deliberada à densamente metafórica. As personagens deixam de ser heróis (quer clássicos
ou românticos), surge a ideia de perda do Eu num mundo tão confuso e contraditório (heterónimos),
enumeração caótica, fluxo da consciência e liberdade no uso dos sinais de pontuação. Todas elas
características fortemente marcadas pelo impulso de ruptura com as ordens vigentes.
Fauvismo
Interseccionismo
   Suprematismo
  Expressionismo
       Futurismo
         Orfismo
         Cubismo
 Sensacionalismo
 Abstraccionismo
       Dadaísmo
     Surrealismo

                   ISMOS
FAUVISMO
                        “Uma arte do equilíbrio da pureza e da serenidade,
                        destituída de temas perturbadores ou deprimentes”
                        Henry Matisse



                        Do francês ‘les fauves’ (as feras) é uma corrente
                        artística de inícios do século XX manifestada
                        sobretudo em França.
                        Os temas são leves e simplistas, retratam a alegria de
                        viver.
                        A cor torna-se independente do real, era usada para
                        delimitar planos criar perspectiva e volume e tomou
Harmonia em Vermelho
                        o principal lugar na obra em detrimento das formas,
  Henri Matisse, 1908
                        procurando a máxima expressão pictórica.
                        As figuras maiores deste movimento são:
                        Henri Matisse; André Dérain e Albert Marquet.
SUPREMATISMO
                                    O   Suprematismo,     surge    como    corrente    do
                                    Abstraccionismo Geométrico, na Rússia por volta de
                                    1915-16.
                                    O seu criador Casimir Malevitch procurava criar na
                                    pintura a relação entre as formas e o espaço que as
                                    circunda.
                                    A pintura caracteriza-se pelo uso de formas
                                    geométricas e de uma gama cromática restrita,
                                    constituída pelas cores primárias e secundárias, pelo
                                    branco e o preto.

Quadrado Negro Sobre Fundo Branco
                                    Para alguns autores, o Niilismo, que defende a
         Malevitch, 1918            negação absoluta de qualquer realidade, foi decisivo
                                    para a procura da verdade e da pureza, através do
                                    aniquilamento e da negação do mundo presente. Esta
                                    procura leva Malevitch a negar a sua própria pintura.
INTERSECCIONISMO
                                       Jacinto Prado Coelho, no Dicionário de Literatura,
                                       descreve o Interseccionismo como um processo
                                       modernista paralelo às sobreposições da pintura
                                       futurista.
                                       Surge na literatura pela mão de Fernando Pessoa.
                                       É caracterizado pela intersecção de domínios
                                       diferentes,   através     da   mistura   frásica   de
                                       fragmentos     de       situações   ou   percepções
"Atravessa esta paisagem o meu         ambientais, subjectivo com objectivo, interior com
sonho dum porto infinito
                                       exterior. Um exemplo deste movimento é o poema
E a cor das flores é transparente de
as velas de grandes navios             ‘’Chuva Oblíqua’’ de Fernando Pessoa. Para alem
Que largam do cais..."                 da nitidez plástica de cada uma das imagens, outra
                                       inovação deste movimento é a transição da
Chuva Oblíqua, Fernando Pessoa
                                       métrica tradicional para o verso livre e sem rima.
EXPRESSIONISMO
Foi um movimento cultural das vanguardas europeias, de origem alemã. Fez frente ao

Impressionismo, ao Naturalismo e com o seu carácter positivo, fora defendido como uma arte

mais pessoal e intuitiva, com maior subjectividade. A predominação da visão interior do artista, a

‘’expressão’’ e o projectar da realidade, a ‘’impressão’’, leva a que a obra de arte seja um reflexo

directo do mundo do artista.

O expressionismo é entendido como a deformação da realidade como forma de expressão da

natureza e do ser humano, com primazia sentimental do artista. Os seus temas eram inclinados

para a melancolia, a evocação, a sátira e o patético.

Juntamente com o Fauvismo, a sua primeira manifestação é na pintura, embora tenha tido um

enorme leque artístico com a arquitectura, as artes plásticas, a literatura, a própria música, e com

grande destaque, o cinema alemão.
ARQUITECTURA




                           Mossehaus
               Erich Mendelsohn - 1923
PINTURA




                Yellow Cow
          Franz Marc - 1911
Arquitectura
Erich Mendelsohn – Mossehaus (1923)




                               MÚSICA




                                        Anton Webern, compositor de
                                          ‘’Segunda Escola de Viena’’
CINEMA




                “Nosferatu”
         F.W. Murnau - 1922
LITERATURA




             Franz Kafka
FUTURISMO
Com o Manifesto Futurista, em 1909, do poeta e ideólogo fascista Marinetti, o Futurismo surge
em Itália, inicialmente na literatura até se estender às artes plásticas, à arquitectura, à música e
ao cinema. O próprio Marinetti, que a nível político foi um militante do Partido Nacional Fascista,
afirmou que a ideologia do partido estava presente no Futurismo.
O Futurismo rejeitava o moralismo e o passado, tendo como base a velocidade e o
desenvolvimento tecnológico dos finais do século XIX. Foi o mais radical movimento italiano, pois
reforçava a era mecânica, bem como a exaltação da guerra e da violência. Este movimento recusa
a harmonia, o geometrismo do cubismo, como o sensualismo das cores fauvistas.


Em Portugal, o Futurismo tem impacto com a geração de Orpheu. Os escritores Sá-Carneiro e
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) revelaram influências com alguns textos, nomeadamente,
Ode Marítima. O artista Santa-Rita, que introduziu o Futurismo, teve grande apoio de Almada
Negreiros, com a I Conferência Futurista.
PINTURA




                  “Cabeça (Santa Rita)”
          Guilherme de Santa Rita - 1910
ARQUITECTURA




               Antonio Sant'Elia
MÚSICA




         Francesco Balilla Pratella
LITERATURA




             Matinetii
CINEMA




           “Thaïs”
         Bragaglia
ORFISMO
                  O movimento designado como Orfismo, está ligado
                  ao cubismo. As suas obras tendem em oferecer um
                  prazer   estético     puro,    uma      construção     que
                  impressione os sentidos e um significa temático,
                  sublime. É designada por arte pura. Embora usado no
                  culto simbólico, Guillaume Apollinaire aplica o termo
                  a   este movimento,          com    referência   a   Orfeu,
                  reflectindo   o     desejo    dos    artistas    envolvidos
                  acrescentando um lirismo e uma cor ao cubismo
                  intelectual de Picasso e de George Braque.

Robert Delaunay   A cor é o meio principal de expressão artística, na
                  qual Robert Delaunay e Frank Kupka, se destacam ao
                  pintar obras não-figurativas, fazendo uma analogia
                  entre a abstracção e a música.
CUBISMO
                            Este movimento foi um dos mais importantes
                            para a História da Arte do século XX. Pablo
                            Picasso e Georges Braque iniciam uma pesquisa
                            de novos métodos e técnicas de representação
                            formal e espacial, com bases nas três dimensões
                            e nas leis de perspectiva do mundo físico.
                            O Cubismo é caracterizado pelo derrube dos
                            conceitos tradicionais de espaço e forma,
                            abrindo assim, caminho para a arte abstracta e
                            outros movimentos que mais tarde aparecerão.
                            A evolução deste movimento encontra-se em
Les Demoiselles d’Avignon   três fases., o cubismo cézanne, o cubismo
Picasso - 1907
                            analítico e o sintético.
SENSACIONISMO
Considerada parte do Modernismo, esta corrente defende o princípio essencial da sensação – ou
seja que a sensação é a única realidade para nós. Entende a arte como a tentativa de criar uma
realidade inteiramente diferente da que as sensações do exterior e as dos interior nos sugerem
aparentemente. Fernando Pessoa e Sá-Carneiro foram o escritores que teorizaram este movimento.



       “Multipliquei-me, para me sentir,
       Para me sentir, precisei sentir tudo,
       Transbordei, não fiz senão extravasar-me,
       Despi-me, entreguei-me,
       E há em cada canto da minha alma
       um altar a um deus diferente.”
       Fernando Pessoa em Passagem das Horas
ABSTRACCIONISMO
                   O Abstraccionismo, surgiu na primeira década do séc. XX.

                   O seu grande mentor foi Wassily Kandinsky. Defendia a

                   obra de arte como independente à realidade e ao seu

                   criador. A arte não tinha nenhuma relação com a

                   Natureza, e usava uma linguagem puramente abstracta.

                   São pinturas não-figurativas, não manifestando a

                   realidade sensível ou a sua aparência, mas abstraindo

                   dessa realidade uma outra produzida pelo espírito: a das

                   linhas e cores associadas numa unidade coesa. Em

                   períodos anteriores, alguns artistas do cubismo e

                   futurismo atingiram uma arte abstracta, porém as obras
“On White II “
Kandinsky - 1913
                   eram aindarepresentativas e figurativas.
DADAÍSMO
O Dadaísmo surge em plena Guerra (1916) e assume-se como um movimento de ruptura com
todas as formas culturais do passado. Insurge-se contra a separação entre a arte e a vida. Neste
sentido, eleva ás categorias de obras de arte, simples objectos quotidianos. As principais formas
de expressão que se destacaram foi o Ready-made (Marcel Duchamp como principal precursor) e
o poema aleatório. A sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse
apenas o resultado do automatismo psíquico, seleccionando e combinando elementos por acaso.
Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o
caos.


“Dada is here, there and a little everywhere, such as it is, with its faults, with its personal
differences and distinctions which it accepts and views with indifference. We are often told that
we are incoherent, but into this word people try to put an insult that it is rather hard for me to
fathom. Everything is incoherent.”
Retirado do “Dada Manifesto”
READY-MADE




                          “Fonte”
             Marcel Duchamp - 1917
Gadji beri bimba

                  gadji beri bimba glandridi laula lonni cadori

POESIA FONÉTICA   gadjama gramma berida bimbala glandri galassassa laulitalomini
                  gadji beri bin blassa glassala laula lonni cadorsu sassala bim
                  gadjama tuffm i zimzalla binban gligla wowolimai bin beri ban
                  o katalominai rhinozerossola hopsamen laulitalomini hoooo
                  gadjama rhinozerossola hopsamen
                  bluku terullala blaulala loooo

                  zimzim urullala zimzim urullala zimzim zanzibar zimzalla zam
                  elifantolim brussala bulomen brussala bulomen tromtata
                  velo da bang band affalo purzamai affalo purzamai lengado tor
                  gadjama bimbalo glandridi glassala zingtata pimpalo ögrögöööö
                  viola laxato viola zimbrabim viola uli paluji malooo

                  tuffm im zimbrabim negramai bumbalo negramai bumbalo tuffm i zim
                  gadjama bimbala oo beri gadjama gaga di gadjama affalo pinx
                  gaga di bumbalo bumbalo gadjamen
                  gaga di bling blong
                  gaga blung

                  De Hugo Ball
SURREALISMO
. O Surrealismo deriva do Dadaísmo e começa a ser teorizado em 1924, por André Breton. Nos

seus escritos defende o sonho, e as visões alucinadas, como uma forma de conceber a realidade,

tão válida como o pensar e o sentir controlados pela razão. A psicanálise de Freud inspirou

profundamente este movimento artístico, onde se destacaram artistas como Max Ernst, Salvador

Dali e Magritte. O objectivo do sistema figurativo tradicional é completamente invertido: em vez

da realidade exterior, o artista procura expressar o seu mundo interior, nomeadamente através

de uma pintura ou escrita "automática" ou a representação mais elaborada dos seus sonhos
PINTURA




          “The son of man”
            Magritte - 1964
ARQUITECTURA




                         “La Pedrera”
               Antoni Gaudí – 1905/07
LITERATURA
             “Beauty will be convulsive or
             will not be at all.”
             André Breton
CINEMA




         “The son of man”
           Magritte - 1929
CONCLUSÃO
Resumindo, definimos em poucas palavras em que consiste o Modernismo e em que contexto
surgiu; seleccionámos as vanguardas que considerámos mais importantes e abordámo-las a todos
os níveis que lhes diziam respeito (plástico, literário...).
É de realçar a importância do Modernismo para o início do século XX, bem como para a cultura
moderna. A pesquisa permitiu-nos alargar os conhecimentos que tínhamos sobre o Modernismo
e os seus artistas, que, divulgando uma noção completamente diferente da estética, causaram
um grande impacto quer positivo quer negativo nos seus contemporâneos.
Trabalho realizado por João Oliveira, Laura Carreira e Verónica Rodrigues
           Grafismo e apresentação digital por Laura Carreira
                 Professora Marcela Neves – Português
                             Outubro 2011

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O Modernismo e os seus -ismos

  • 1. MODERNISMO E OS SEUS -ISMOS Realizado por João Oliveira, Laura Carreira e Verónica Rodrigues – 12ºN
  • 2. INTRODUÇÃO O Modernismo foi uma corrente multidimensional que marcou a 1º metade do século XX. Foi um romper a todos os níveis, a necessidade de renovar de reinventar levou á alteração de todos os conceitos até então estabelecidos. A ciência, a filosofia, a literatura e as artes, foram os grandes espelhos desta ruptura. Com este trabalho pretendemos explorar o Modernismo, das suas origens ás suas vanguardas.
  • 3. CONTEXTO HISTÓRICO Muito marcada pelos contrastes a passagem do século XIX para o XX foi um período de rupturas e isso viu-se a todos os níveis. Por um lado surge uma Europa massificada, favorecida pelo desenvolvimento de todo um novo conjunto de ferramentas tecnológicas que prometiam progressos a diversos níveis; por outro lado gerou-se um clima pessimista típico de fim de século, trabalhadores descontentes com as deploráveis condições de trabalho, países e continentes tornando-se cada vez maiores palcos de fome, guerra e miséria. Os intelectuais e artistas começam a evidenciar a necessidade de uma mudança radical, uma reestruturação da sociedade e do próprio homem.
  • 4. Há um corte com a tradicional noção de beleza da arte, conceitos e valores estéticos renascentistas foram deixados de parte para se proceder á criação de técnicas revolucionárias. Floresceu então á luz desta necessidade de ruptura uma nova grande corrente de criativos das artes e das letras. A estética que marca este século vai muito para além da teoria filosófica do belo e do bom gosto, a estética manteve relação com a literatura, com as artes figurativas, com a música, mas também abriu campo para inovações.
  • 5. CONTEXTO ARTÍSTICO-CULTURAL O Modernismo é criticado por um filosofo cujo pensamento irá influenciar toda a cultura do século. O alemão Nietzsche vai colocar em questão todos os fundamentos morais e da Humanidade ocidental, com o apoio da frase ‘’Deus está morto’’. O ocidente, segundo este, eram heranças da cultura grega e da tradição judaico-cristã que não se enquadravam na sociedade contemporânea da época. Paralelamente, a ciência vive uma revolução pelo austríaco Freud e o alemão Einstein. Freud cria a Psicanálise, uma ciência que demonstra e explora a complexidade do Homem a partir do inconsciente, a importância da sexualidade, bem como o significado dos sonhos. Já o físico Einstein, coloca em causa a maior parte do conhecimento científico, que era definido como inquestionável, com a criação da teoria da relatividade.
  • 6. NA LITERATURA PORTUGUESA Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Sá-Carneiro são os principais nomes deste movimento estético. Pertenceram à geração Orpheu que foi um núcleo importantíssimo de debate e encontros que contribuíram para tão ansiado progresso cultural em Portugal. Na escrita recusam se os temas poéticos já gastos, consideram-se os objectos ditos não-estéticos e do dia-a- dia parte da arte, rejeita-se o código linguístico convencional, inventam-se novas linguagens literárias: desde a desarticulação deliberada à densamente metafórica. As personagens deixam de ser heróis (quer clássicos ou românticos), surge a ideia de perda do Eu num mundo tão confuso e contraditório (heterónimos), enumeração caótica, fluxo da consciência e liberdade no uso dos sinais de pontuação. Todas elas características fortemente marcadas pelo impulso de ruptura com as ordens vigentes.
  • 7. Fauvismo Interseccionismo Suprematismo Expressionismo Futurismo Orfismo Cubismo Sensacionalismo Abstraccionismo Dadaísmo Surrealismo ISMOS
  • 8. FAUVISMO “Uma arte do equilíbrio da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes” Henry Matisse Do francês ‘les fauves’ (as feras) é uma corrente artística de inícios do século XX manifestada sobretudo em França. Os temas são leves e simplistas, retratam a alegria de viver. A cor torna-se independente do real, era usada para delimitar planos criar perspectiva e volume e tomou Harmonia em Vermelho o principal lugar na obra em detrimento das formas, Henri Matisse, 1908 procurando a máxima expressão pictórica. As figuras maiores deste movimento são: Henri Matisse; André Dérain e Albert Marquet.
  • 9. SUPREMATISMO O Suprematismo, surge como corrente do Abstraccionismo Geométrico, na Rússia por volta de 1915-16. O seu criador Casimir Malevitch procurava criar na pintura a relação entre as formas e o espaço que as circunda. A pintura caracteriza-se pelo uso de formas geométricas e de uma gama cromática restrita, constituída pelas cores primárias e secundárias, pelo branco e o preto. Quadrado Negro Sobre Fundo Branco Para alguns autores, o Niilismo, que defende a Malevitch, 1918 negação absoluta de qualquer realidade, foi decisivo para a procura da verdade e da pureza, através do aniquilamento e da negação do mundo presente. Esta procura leva Malevitch a negar a sua própria pintura.
  • 10. INTERSECCIONISMO Jacinto Prado Coelho, no Dicionário de Literatura, descreve o Interseccionismo como um processo modernista paralelo às sobreposições da pintura futurista. Surge na literatura pela mão de Fernando Pessoa. É caracterizado pela intersecção de domínios diferentes, através da mistura frásica de fragmentos de situações ou percepções "Atravessa esta paisagem o meu ambientais, subjectivo com objectivo, interior com sonho dum porto infinito exterior. Um exemplo deste movimento é o poema E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios ‘’Chuva Oblíqua’’ de Fernando Pessoa. Para alem Que largam do cais..." da nitidez plástica de cada uma das imagens, outra inovação deste movimento é a transição da Chuva Oblíqua, Fernando Pessoa métrica tradicional para o verso livre e sem rima.
  • 11. EXPRESSIONISMO Foi um movimento cultural das vanguardas europeias, de origem alemã. Fez frente ao Impressionismo, ao Naturalismo e com o seu carácter positivo, fora defendido como uma arte mais pessoal e intuitiva, com maior subjectividade. A predominação da visão interior do artista, a ‘’expressão’’ e o projectar da realidade, a ‘’impressão’’, leva a que a obra de arte seja um reflexo directo do mundo do artista. O expressionismo é entendido como a deformação da realidade como forma de expressão da natureza e do ser humano, com primazia sentimental do artista. Os seus temas eram inclinados para a melancolia, a evocação, a sátira e o patético. Juntamente com o Fauvismo, a sua primeira manifestação é na pintura, embora tenha tido um enorme leque artístico com a arquitectura, as artes plásticas, a literatura, a própria música, e com grande destaque, o cinema alemão.
  • 12. ARQUITECTURA Mossehaus Erich Mendelsohn - 1923
  • 13. PINTURA Yellow Cow Franz Marc - 1911
  • 14. Arquitectura Erich Mendelsohn – Mossehaus (1923) MÚSICA Anton Webern, compositor de ‘’Segunda Escola de Viena’’
  • 15. CINEMA “Nosferatu” F.W. Murnau - 1922
  • 16. LITERATURA Franz Kafka
  • 17. FUTURISMO Com o Manifesto Futurista, em 1909, do poeta e ideólogo fascista Marinetti, o Futurismo surge em Itália, inicialmente na literatura até se estender às artes plásticas, à arquitectura, à música e ao cinema. O próprio Marinetti, que a nível político foi um militante do Partido Nacional Fascista, afirmou que a ideologia do partido estava presente no Futurismo. O Futurismo rejeitava o moralismo e o passado, tendo como base a velocidade e o desenvolvimento tecnológico dos finais do século XIX. Foi o mais radical movimento italiano, pois reforçava a era mecânica, bem como a exaltação da guerra e da violência. Este movimento recusa a harmonia, o geometrismo do cubismo, como o sensualismo das cores fauvistas. Em Portugal, o Futurismo tem impacto com a geração de Orpheu. Os escritores Sá-Carneiro e Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) revelaram influências com alguns textos, nomeadamente, Ode Marítima. O artista Santa-Rita, que introduziu o Futurismo, teve grande apoio de Almada Negreiros, com a I Conferência Futurista.
  • 18. PINTURA “Cabeça (Santa Rita)” Guilherme de Santa Rita - 1910
  • 19. ARQUITECTURA Antonio Sant'Elia
  • 20. MÚSICA Francesco Balilla Pratella
  • 21. LITERATURA Matinetii
  • 22. CINEMA “Thaïs” Bragaglia
  • 23. ORFISMO O movimento designado como Orfismo, está ligado ao cubismo. As suas obras tendem em oferecer um prazer estético puro, uma construção que impressione os sentidos e um significa temático, sublime. É designada por arte pura. Embora usado no culto simbólico, Guillaume Apollinaire aplica o termo a este movimento, com referência a Orfeu, reflectindo o desejo dos artistas envolvidos acrescentando um lirismo e uma cor ao cubismo intelectual de Picasso e de George Braque. Robert Delaunay A cor é o meio principal de expressão artística, na qual Robert Delaunay e Frank Kupka, se destacam ao pintar obras não-figurativas, fazendo uma analogia entre a abstracção e a música.
  • 24. CUBISMO Este movimento foi um dos mais importantes para a História da Arte do século XX. Pablo Picasso e Georges Braque iniciam uma pesquisa de novos métodos e técnicas de representação formal e espacial, com bases nas três dimensões e nas leis de perspectiva do mundo físico. O Cubismo é caracterizado pelo derrube dos conceitos tradicionais de espaço e forma, abrindo assim, caminho para a arte abstracta e outros movimentos que mais tarde aparecerão. A evolução deste movimento encontra-se em Les Demoiselles d’Avignon três fases., o cubismo cézanne, o cubismo Picasso - 1907 analítico e o sintético.
  • 25. SENSACIONISMO Considerada parte do Modernismo, esta corrente defende o princípio essencial da sensação – ou seja que a sensação é a única realidade para nós. Entende a arte como a tentativa de criar uma realidade inteiramente diferente da que as sensações do exterior e as dos interior nos sugerem aparentemente. Fernando Pessoa e Sá-Carneiro foram o escritores que teorizaram este movimento. “Multipliquei-me, para me sentir, Para me sentir, precisei sentir tudo, Transbordei, não fiz senão extravasar-me, Despi-me, entreguei-me, E há em cada canto da minha alma um altar a um deus diferente.” Fernando Pessoa em Passagem das Horas
  • 26. ABSTRACCIONISMO O Abstraccionismo, surgiu na primeira década do séc. XX. O seu grande mentor foi Wassily Kandinsky. Defendia a obra de arte como independente à realidade e ao seu criador. A arte não tinha nenhuma relação com a Natureza, e usava uma linguagem puramente abstracta. São pinturas não-figurativas, não manifestando a realidade sensível ou a sua aparência, mas abstraindo dessa realidade uma outra produzida pelo espírito: a das linhas e cores associadas numa unidade coesa. Em períodos anteriores, alguns artistas do cubismo e futurismo atingiram uma arte abstracta, porém as obras “On White II “ Kandinsky - 1913 eram aindarepresentativas e figurativas.
  • 27. DADAÍSMO O Dadaísmo surge em plena Guerra (1916) e assume-se como um movimento de ruptura com todas as formas culturais do passado. Insurge-se contra a separação entre a arte e a vida. Neste sentido, eleva ás categorias de obras de arte, simples objectos quotidianos. As principais formas de expressão que se destacaram foi o Ready-made (Marcel Duchamp como principal precursor) e o poema aleatório. A sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, seleccionando e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. “Dada is here, there and a little everywhere, such as it is, with its faults, with its personal differences and distinctions which it accepts and views with indifference. We are often told that we are incoherent, but into this word people try to put an insult that it is rather hard for me to fathom. Everything is incoherent.” Retirado do “Dada Manifesto”
  • 28. READY-MADE “Fonte” Marcel Duchamp - 1917
  • 29. Gadji beri bimba gadji beri bimba glandridi laula lonni cadori POESIA FONÉTICA gadjama gramma berida bimbala glandri galassassa laulitalomini gadji beri bin blassa glassala laula lonni cadorsu sassala bim gadjama tuffm i zimzalla binban gligla wowolimai bin beri ban o katalominai rhinozerossola hopsamen laulitalomini hoooo gadjama rhinozerossola hopsamen bluku terullala blaulala loooo zimzim urullala zimzim urullala zimzim zanzibar zimzalla zam elifantolim brussala bulomen brussala bulomen tromtata velo da bang band affalo purzamai affalo purzamai lengado tor gadjama bimbalo glandridi glassala zingtata pimpalo ögrögöööö viola laxato viola zimbrabim viola uli paluji malooo tuffm im zimbrabim negramai bumbalo negramai bumbalo tuffm i zim gadjama bimbala oo beri gadjama gaga di gadjama affalo pinx gaga di bumbalo bumbalo gadjamen gaga di bling blong gaga blung De Hugo Ball
  • 30. SURREALISMO . O Surrealismo deriva do Dadaísmo e começa a ser teorizado em 1924, por André Breton. Nos seus escritos defende o sonho, e as visões alucinadas, como uma forma de conceber a realidade, tão válida como o pensar e o sentir controlados pela razão. A psicanálise de Freud inspirou profundamente este movimento artístico, onde se destacaram artistas como Max Ernst, Salvador Dali e Magritte. O objectivo do sistema figurativo tradicional é completamente invertido: em vez da realidade exterior, o artista procura expressar o seu mundo interior, nomeadamente através de uma pintura ou escrita "automática" ou a representação mais elaborada dos seus sonhos
  • 31. PINTURA “The son of man” Magritte - 1964
  • 32. ARQUITECTURA “La Pedrera” Antoni Gaudí – 1905/07
  • 33. LITERATURA “Beauty will be convulsive or will not be at all.” André Breton
  • 34. CINEMA “The son of man” Magritte - 1929
  • 35. CONCLUSÃO Resumindo, definimos em poucas palavras em que consiste o Modernismo e em que contexto surgiu; seleccionámos as vanguardas que considerámos mais importantes e abordámo-las a todos os níveis que lhes diziam respeito (plástico, literário...). É de realçar a importância do Modernismo para o início do século XX, bem como para a cultura moderna. A pesquisa permitiu-nos alargar os conhecimentos que tínhamos sobre o Modernismo e os seus artistas, que, divulgando uma noção completamente diferente da estética, causaram um grande impacto quer positivo quer negativo nos seus contemporâneos.
  • 36. Trabalho realizado por João Oliveira, Laura Carreira e Verónica Rodrigues Grafismo e apresentação digital por Laura Carreira Professora Marcela Neves – Português Outubro 2011