Trabalho realizado pelos alunos Joana Almeida e Mafalda Cordeiro, na Escola Secundária da Amadora no ano letivo de 2012/2013.

1. Elvis Presley, 1956 - EUA Rolling Stones,1962 - Inglaterra Beatles, 1960 - Inglaterra
Prof. Carlos Vieira Escola Secundária da Amadora. Joana Almeida e Mafalda Cordeiro. História A. 12º12

2. O crescente protagonismo dos jovens nas sociedades ocidentais do pós-guerra e as
maravilhas da electrónica contribuíram de forma decisiva para a popularidade da música ligeira
a partir dos anos 50.
Crescimento do protagonismo dos jovens a) Aumento da Natalidade (Baby-Boom)
nas sociedades do pós-guerra. b) Alargamento da Escolaridade
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3. • Muito em particular, o Rock and Roll, com o seu gestual erótico e o seu ritmo energético e
vibrante, em tudo afastado da linha melódica e adocicada da canção dos anos 40.
Parecia ser a música que melhor exprimia a rebeldia e o anti-conformismo de uma nova
juventude.
• Apostados em se demarcarem das gerações paternas, muitos jovens desta década
chocavam tanto pelos seus gostos musicais, como pelo vestuário e comportamentos.
• O Rock and Roll, que combinava os ritmos afro-americanos com a música country branca,
conheceu o seu primeiro grande êxito nos EUA, em 1955.
“Rock Around the Clock”
Por: Bill Haley
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4. • Um ano depois, a canção originava o filme homónimo, que foi um sucesso de bilheteira. Os
jovens não se continham nos seus lugares, partiam as cadeiras e dançavam livremente.
• Foi ainda em 1956 que, na cena nacional dos EUA, emergiu a primeira super estrela do
Rock and Roll: Elvis Presley.
• O “Rei do Rock”, como ficou conhecido, cantava com notável vigor físico e fazendo rodar as
ancas, produzia um resultado sexualmente electrizante, cativando o público feminino.
a) Esteve 52 vezes no top das tabelas norte-americanas.
b) Foi convertido em estrela de mais de 30 filmes.
Algumas das músicas mais célebres de Elvis Presley
“Hound Dog”, “Heartbreak Hotel”, “Tutti Frutti” e “Love Me Tender”
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5. Década de 50 – A Era do Rock and Roll
• Surge nos Estados Unidos da América e alcança a fama mundial nos anos 50.
• Possui uma linguagem simples e sensual, apoiada em ritmos que incitam a dança.
• Os principais temas são de rebeldia sem causa, característicos dos adolescentes.
• Embora não tenha sido “Rei do Rock”, Chuck Berry merece importância.
Elvis Presley, EUA
Chuck Berry, EUA
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6. Até 1962 as estrelas americanas brilharam no programa do Rock and Roll, contudo, neste
mesmo ano, os Beatles comandam a invasão britânica na música.
• Grupo Britânico de Liverpool, o qual construiu durante oito anos uma das mais fulgurantes
carreiras da música ligeira.
• Influenciados pelos ritmos americanos que ouviam os marinheiros da sua terra natal entoar,
produziram uma música original, com arranjos diversificados, sons electrónicos e letras de
apreciável criatividade.
Repercussões das suas músicas:
a) As suas músicas controlaram os tops britânicos.
b) Em 1963, até as juventudes americanas se rendiam às suas músicas.
c) O quarteto britânico colheu fãs por todo o mundo, que os esperavam não só durante os
concertos, mas também nos hotéis e nos aeroportos.
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7. Década de 60 – A Era dos Beatles e dos Rolling Stones
• Surge a música de protesto com Bob Dylan, Joan Baez, Peter, Paul and Mary.
• Chega em 1964 o primeiro filme dos Beatles: "A Hard Day's Night“
• Em 1966, forma-se o grupo The Jackson 5, o qual lançou Michael Jackson.
• Em 1967, surge o primeiro festival de rock, designado de Monterey Pop Festival.
• A banda The Doors lança o seu primeiro álbum, que incluía a música "Light My Fire", o
maior sucesso da banda.
Depois do impulso dado pelos Beatles, seguem-nos as bandas britânicas The Rollings Stones,
The Who e The Kinks.
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8. A evolução qualitativa operada pelos Beatles e o impacto das suas canções entre a juventude
dos mais variados estratos sociais e países, incluindo a URSS, trouxe alterações ao mundo.
Considerando-se ter a música pop passado a integrar o universo da arte, deixando para trás o
estigma de produto de “baixa cultura”.
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9. Os Rolling Stones, outro grande êxito da música britânica, criaram no entanto uma imagem
de “perigosos degenerados”, que os demarcou dos Beatles, mas que coadunava o espírito
irreverente do rock.
Ainda no decurso dos anos 60, tal como anteriormente referido, um conjunto de cantores
como Bob Dylan, Joan Baez e Donovan, promoveu nos Estados Unidos da América, a
aproximação do rock à música folk.
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10. A canção converteu-se em instrumento de crítica social e política, denunciando a pobreza, o
racismo, a destruição da Natureza, as armas nucleares e a guerra do Vietname.
• O rock continuava a assumir-se como um dos pilares da contestação juvenil, que marcou
profundamente o fim dos anos 60.
Bob Dylan Joan Baez Donovan
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11. Nesta década, Portugal vivia sob a influência do Salazarismo e a divulgação de novas
expressões de cultura era muitas vezes alvo de censura.
• Muitos custosamente, os escritores e os artistas conseguiam impor as suas ideias.
• Em Portugal ouvia-se assim a música de artistas como:
Simone de Oliveira Madalena Iglésias António Calvário
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12. Apesar do Estado Novo ter limitado bastante a cultura e dentro desta, a própria música, é no
final dos anos 50 que se faz sentir o Rock em Portugal.
Entre os pioneiros deste estilo musical em Portugal:
• Joaquim Costa
• Babies (de José Cid)
• Os Conchas
• Daniel Bacelar
Na década seguinte, nos anos de surf, o Conjunto Mistério, Victor Gomes e os Gatos
Negros e os Titãs são alguns dos nomes que marcaram a década de 60.
• Ao entrar na década de 70 e à semelhança da música de intervenção, o Rock ficou também
mais politizado, tal como se pode ouvir nos discos do Quarteto 1111, da Filarmónica Fraude e
ainda da Banda Casaco.
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13. Os Gatos Negros foram um fugaz caso de sucesso inusitado, ao chegarem ao ponto de
encherem a Praça do Saldanha, numa altura em que qualquer ajuntamento com mais de cinco
pessoas era estritamente proibido.
• A imagem rebelde • Arrebatava os belos
de Victor Gomes tinha corações femininos e
um papel fundamental os rapazes queriam
no sucesso da banda. ser como ele, uma
espécie de James
Dean português.
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14. Conclusão
As décadas de 50 e 60 revolucionaram o mundo das artes em várias áreas, tendo
por nós a música um destaque especial. Nasceu um novo motor de contestação juvenil que foi
ganhando corpo junto das mais diversas bandas que ainda hoje são ouvidas por muitos jovens
por todo o mundo.
• Desde Beatles a Rolling Stones, entre muitos outros sucessos, nada se perdeu, pelo
contrário, foi construindo no tempo um maior significado.
• Com o primeiro impulso nos Estados Unidos da América, seguido dos grandes sucessos
britânicos, a música iniciou um percurso estonteante que se revela nos dias de hoje, um motor
de expressão, prazer e cultura, inalienáveis da evolução do mundo.
“Nada se perde, tudo se transforma”, lei que facilmente se adapta à música, fruto da
sua versatilidade e da capacidade de evoluir, na criação de novos estilos.
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15. Bibliografia
• O Tempo da História, 12º Ano – Porto Editora
• O Citador
(www.citador.pt)
• Os Anos 60 em Portugal
(http://aseixas-histriavirtual.blogspot.pt/2008/03/os-anos-60-em-portugal.html)
• Década de 50
(http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950)
• Década de 60
(http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960)
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