O documento discute como o envelhecimento populacional levou a uma maior prevalência de doenças crônicas no Brasil. Apesar das mudanças na composição corporal e riscos à saúde com a idade, a atividade física regular pode prevenir muitas dessas doenças e promover uma melhor qualidade de vida entre idosos. O exercício orientado traz benefícios significativos à saúde física e mental dos idosos com baixo custo.

2. Envelhecimento populacional e transição demográfica

3. Envelhecimento populacional e transição epidemiológica
ü Prevalência de doenças crônico-degenerativas
Em 2007, cerca de 72% das mortes no Brasil foram
atribuídas as DCNT (doenças cardiovasculares,
doenças respiratórias crônicas, diabetes, câncer e
outras, inclusive doenças renais)
Fonte: IBGE
Indicadores sociodemográficos (2009)

4. Envelhecemos da mesma maneira?

5. Quantidade de Vida X Qualidade de Vida
Fonte: Folha de SP, 2013
h"p://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1288217-idosos-de-sao-paulo-perderam-anos-de-vida-saudavel-na-ul@ma-decada.shtml

6. ENVELHECIMENTO ATIVO

7. apnéia do sono
microalbuminúria
PCO
hiperuricemia
dislipidemia
↑coagulabilidade
doença
ateroscleróKca
NAFLD
Síndrome
Metabólica

8. 12
19
36
21
40
32
2020
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Adulto Jovem Idoso
Massa Magra
Massa gorda
Água intra
Água extra
MODIFICAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL

10. ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

11. ü Osteopenia: ↓ Densidade óssea até 30%
ü Osteoporose: ↓ Densidade óssea maior que 30%
Mensuradas através
da Densitometria

12. ü É o depósito de gorduras nas paredes das artérias, que com o passar
do tempo leva a formação de uma placa que dificulta a passagem do
sangue podendo
levar a um entupimento no local.
ü Esta obstrução leva a diminuição do fluxo de sangue para os orgãos
com graves consequências para o coração e o cérebro
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES

14. O sedentarismo é
responsável por
54% do risco de morte
por infarto agudo
do miocárdio
O infarto agudo do miocárdio é a
principal causa de morte no mundo

16. Fisiopatologia do DM2

17. P P
P
IRS-1
IRS-2
TYR
GLUT4
o intracelular
Insulina
S-S S-S
S-S
Receptor de insulina
α
α
β β
PI3K
P
AKT
EXERCÍCIO
NO
AMPK
Ca2+

18. Mazo, 2005; Mota et al., 2006
ü Função Física (FF);
ü Percepção de Dor Corporal (PC);
ü Saúde geral (SG);
ü Vitalidade (V);
ü Função Social (FS);
ü Limitações devido à saúde emocional
ü Limitações devido à saúde física (SF); e
ü Saúde Mental (SM).
PERCEPÇÃO DA
QUALIDADE DE VIDA DE
IDOSOS ATIVOS

19. Hallal et al., 2003
Associação direta com fatores de risco para DCNT’s

20. IMPACTO FAVORÁVEL DA ATIVIDADE
FÍSICA REGULAR SOBRE MORTALIDADE
Blair et al., 1995
Tornaram-se
fisicamente aKvos
ManKveram-se
fisicamente inaKvos
Probabilidade de Sobrevivência
Intervalo de follow-up

21. ü Melhora das funções físicas → Impacto na funcionalidade;
ü Promover aumento de redes sociais
ü Preferências, controle de intensidade e frequência semanal
ü Programa de exercícios físicos generalizados → maior número
de componentes da capacidade funcional;
ü 150 minutos/semana, intensidade moderada
ACSM, 2009
ü Endorfinas e fatores neurotróficos

22. Myers et al., 2002
40%
Anos de Seguimento Anos de Seguimento
Saudáveis Pacientes com DCVPercentualdeSobreviventes
PercentualdeSobreviventes
45%
70%
Conclusão:
Sobrevida é PIOR nos indivíduos com
baixa condição aeróbia do que
Naqueles com DCV estabelecida

23. ü Para cada unidade de aumentado na capacidade funcional
(Mets) há uma redução de 12% na mortalidade por todas as
causas;
ü Atividade física orientada promove maiores benefícios;
ü Aptidão física foi positivamente associada com a saúde
mental e bem-estar psicológico.

24. Recrutamento predominantemente do metabolismo aeróbio:
ü Reduz significativamente os sintomas depressivos;
(Blumenthal et al., 1999)
ü Adaptações cardiovasculares e ↓Risco DCV:
(Myers et al., 2002)
ü Melhora da percepção global da qualidade de vida;
(Rejeski et al., 2001)
ü Reduz risco de doenças neurodegenerativas
(Cotman & Berchtold, 2002)

25. Aptidão Cardiorrespiratória
Flexibilidade
Agilidade/ Coordenação
Motora
Resistência de Força
Equilíbrio

26. É mais perigoso decidir
permanecer sedentário do
que iniciar um programa de
exercício

27. Há muito mais leitos de
Unidade Coronária no
Brasil do que pacientes
participando de
programas de exercício
supervisionado

28. Para cada dólar investido em
atividade física regular, há uma
economia de 3,20 dólares em
despesas médicas por ano

29. O envelhecimento populacional ↓mortalidade e ↑morbidade;
Apesar de muitos aspectos ambientais terem sofrido modificações ao
longo do tempo, mudanças no estilo de vida tornaram a população idosa
mais suscetível às DCNT’s
É possível prevenir a maior parte das DCNT’s por meio de alterações no
estilo de vida contemporâneo

30. É preciso levar em conta fatores de individualidade biológica para a
elaboração de programas específicos para idosos
A atividade orientada é mais indicada para idosos e promove benefícios
mais significativos que se refletem na saúde física
O exercício físico regular é uma alternativa de baixo-custo e efetiva na
prevenção de doenças e de dependência funcional, com reflexos
positivos na qualidade de vida de idosos.

31. OBRIGADA E
ATÉ A
PRÓXIMA!
carlamcnascimento@gmail.com