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Mineração e revoltas nativistas
A Mineração
Desde a descoberta e, posteriormente, com a
colonização, os portugueses sonhavam em
encontrar metais preciosos no Brasil. Durante
todo o século XVI, Portugal organizou
“entradas” para o interior, a fim de desbravar
os sertões à procura de ouro. O movimento
bandeirante, desenvolvido em princípios do
século XVII, realizou diversas expedições pelo
sertão à procura de ouro, até encontrá-lo na
região do atual Estado de Minas Gerais.
Pós-União Ibérica
• Retomada da autonomia de Portugal (1640 –
D. João IV coroado Rei de Portugal)
• Expulsão dos holandeses e consequente
declínio da indústria açucareira.
• Crise administrativa portuguesa (gastos
excessivos com a nobreza, corrupção e
engessamento da máquina burocrática).
• Dependência econômica da Inglaterra
(Tratado de Panos e Vinhos de 1703).
Ciclo do Ouro no Brasil (século XVIII)
• Primeira grande mina é descoberta por
paulistas (bandeirantes de prospecção), na
região da atual cidade de Ouro Preto.
• Aumento massivo da imigração.
• Atividade que exigia pouco capital .
• Mão de obra escrava e livre.
• Dois tipos de exploração: Faisqueira (pequena)
e Lavras (grande porte)
Regulamentação da economia mineira
• 1603: a exploração do ouro foi declarada livre
mediante o pagamento do quinto (quinta
parte da produção).
• 1702: criação da Intendência das Minas, com
o objetivo de regular a distribuição das datas
(faixas de exploração) e controlar a cobrança
do quinto.
• 1720: implantada as Casas de Fundição, com a
finalidade de transformar o outro em barras
de tamanho e pesos oficiais, timbradas com o
selo real e já “quintadas”.
Regulamentação da economia mineira
• 1735: criado um novo imposto “capitação”,
pelo qual o minerador devia pagar 17 gramas
de ouro por escravo que possuísse.
• 1750: é estipulado a cota fixa de 100 arrobas
de ouro, paga por Minas Gerais anualmente.
• 1765: Decreto da derrama, cobrança oficial e
quase sempre feita de maneira violenta,
devido ao atraso do pagamento dos impostos
em decorrência da queda na produção.
Declínio da atividade mineradora
• Últimas décadas do século XVIII.
• Rápido esgotamento das minas brasileiras
motivado pelo despreparo e avidez de sua
exploração.
• Mas também pelo descaso da administração
metropolitana.
• Alternativa: crescimento na área de agro
exportação (renascimento agrícola), com a
plantação de algodão, tabaco e a retomada da
cana.
A produção de ouro no Brasil
Anos Quant./Ton.
De 1701 a 1721 55
De 1721 a 1741 180
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Consequências da mineração
• Deslocamento do eixo econômico do Nordeste para o
Sudeste;
• Desenvolvimento de um mercado interno, graças à
ligação da economia mineira com outras regiões da
colônia;
• Aumento da população colonial (de 300 mil para 3
milhões);
• Formação de uma camada social média;
• Urbanização e surgimento de uma elite letrada;
• Transferência da capital de Salvador para o Rio de
Janeiro (1763);
• Enfraquecimento do equilíbrio do Sistema Colonial
devido à opressão fiscal, levando ao rompimento entre
a classe dominante da colônia e a Metrópole.
Corrida do ouro moderna
Serra Pelada (PA), local do maior garimpo à céu aberto do mundo.
Revoltas Nativistas
As revoltas nativistas que eclodiram no Brasil
colonial não foram somente dos grupos
submetidos (índios e negros), mas também dos
próprios colonos. As razões desses movimentos
são variadas, porém todos eles apresentaram
uma característica comum: o sentimento
nativista, expresso na insubordinação dos colonos
contra as autoridades e representantes da Coroa.
Foram movimentos de protestos, de caráter local
ou regional, isto é, em defesa de interesses
específicos de determinada região.
Rebeliões Nativistas
• Não tinham caráter emancipacionistas.
• Quase sempre, as razões desses movimentos
estavam em interesses contrariados da elite
brasileira.
• Elas não pretendiam a ruptura em relação à
Metrópole, e sim apenas o relaxamento de
alguns aspectos do domínio português.
• Contexto de crise do Império português, pós
restauração de sua monarquia (1640).
Aclamação de Amador Bueno (São
Paulo, 1641)
• Com o fim da União Ibérica e a Restauração do
trono português, os moradores de São Paulo
temiam que a Metrópole desarticulasse sua
principal fonte de riqueza, que era o
aprisionamento e a venda de índios como
escravos (bandeira de apresamento).
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ligado à Espanha.
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• Liderada pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, ricos
proprietários de terra.
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necessidade de fortificar a região.
• Para atender essas demandas, há a divisão da colônia
em Estado do Brasil e Estado do Maranhão (1621) e a
criação da Companhia do Comércio do Maranhão
(1621).
• Os colonos se revoltam com a exploração da
Companhia, que cobrava preços abusivos e pagava
pouco pelos produtos dos colonos, além de não
garantir a cota anual de escravos africanos.
Guerra dos Emboabas (Minas Gerais,
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• Conflito entre paulistas (bandeirantes de
prospecção) e Emboabas (estrangeiros, na
visão dos paulistas) no controle da região das
Minas.
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São Paulo e Minas do Ouro.
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• Conflito entre Senhores de Engenho de Olinda e
os comerciantes portugueses (mascates) de
Recife.
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aristocracia pernambucana ficou dependente dos
mascates portugueses que passaram a financiar a
indústria do açúcar.
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perante Olinda pela Coroa.
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Motins do Maneta (Bahia, 1711)
• Contexto de novas invasões francesas no
Brasil (1710 e 1711 em Salvador)
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costa baiana, a Metrópole eleva os impostos.
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Figueiredo da Costa, o “Maneta”, se rebelam.
Revolta de Vila Rica (Minas Gerais,
1720)
• Os colonos se revoltam contra a excessiva
carga tributária, a criação das casas de
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portugueses sobre produtos essenciais (como
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Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistas

  • 2. A Mineração Desde a descoberta e, posteriormente, com a colonização, os portugueses sonhavam em encontrar metais preciosos no Brasil. Durante todo o século XVI, Portugal organizou “entradas” para o interior, a fim de desbravar os sertões à procura de ouro. O movimento bandeirante, desenvolvido em princípios do século XVII, realizou diversas expedições pelo sertão à procura de ouro, até encontrá-lo na região do atual Estado de Minas Gerais.
  • 3. Pós-União Ibérica • Retomada da autonomia de Portugal (1640 – D. João IV coroado Rei de Portugal) • Expulsão dos holandeses e consequente declínio da indústria açucareira. • Crise administrativa portuguesa (gastos excessivos com a nobreza, corrupção e engessamento da máquina burocrática). • Dependência econômica da Inglaterra (Tratado de Panos e Vinhos de 1703).
  • 4. Ciclo do Ouro no Brasil (século XVIII) • Primeira grande mina é descoberta por paulistas (bandeirantes de prospecção), na região da atual cidade de Ouro Preto. • Aumento massivo da imigração. • Atividade que exigia pouco capital . • Mão de obra escrava e livre. • Dois tipos de exploração: Faisqueira (pequena) e Lavras (grande porte)
  • 5. Regulamentação da economia mineira • 1603: a exploração do ouro foi declarada livre mediante o pagamento do quinto (quinta parte da produção). • 1702: criação da Intendência das Minas, com o objetivo de regular a distribuição das datas (faixas de exploração) e controlar a cobrança do quinto. • 1720: implantada as Casas de Fundição, com a finalidade de transformar o outro em barras de tamanho e pesos oficiais, timbradas com o selo real e já “quintadas”.
  • 6. Regulamentação da economia mineira • 1735: criado um novo imposto “capitação”, pelo qual o minerador devia pagar 17 gramas de ouro por escravo que possuísse. • 1750: é estipulado a cota fixa de 100 arrobas de ouro, paga por Minas Gerais anualmente. • 1765: Decreto da derrama, cobrança oficial e quase sempre feita de maneira violenta, devido ao atraso do pagamento dos impostos em decorrência da queda na produção.
  • 7. Declínio da atividade mineradora • Últimas décadas do século XVIII. • Rápido esgotamento das minas brasileiras motivado pelo despreparo e avidez de sua exploração. • Mas também pelo descaso da administração metropolitana. • Alternativa: crescimento na área de agro exportação (renascimento agrícola), com a plantação de algodão, tabaco e a retomada da cana.
  • 8. A produção de ouro no Brasil Anos Quant./Ton. De 1701 a 1721 55 De 1721 a 1741 180 De 1741 a 1761 290 De 1761 a 1781 210 De 1781 a 1801 110 De 1801 a 1821 55 De 1821 a 1841 50 De 1841 a 1861 45
  • 9. Consequências da mineração • Deslocamento do eixo econômico do Nordeste para o Sudeste; • Desenvolvimento de um mercado interno, graças à ligação da economia mineira com outras regiões da colônia; • Aumento da população colonial (de 300 mil para 3 milhões); • Formação de uma camada social média; • Urbanização e surgimento de uma elite letrada; • Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763); • Enfraquecimento do equilíbrio do Sistema Colonial devido à opressão fiscal, levando ao rompimento entre a classe dominante da colônia e a Metrópole.
  • 10. Corrida do ouro moderna Serra Pelada (PA), local do maior garimpo à céu aberto do mundo.
  • 11. Revoltas Nativistas As revoltas nativistas que eclodiram no Brasil colonial não foram somente dos grupos submetidos (índios e negros), mas também dos próprios colonos. As razões desses movimentos são variadas, porém todos eles apresentaram uma característica comum: o sentimento nativista, expresso na insubordinação dos colonos contra as autoridades e representantes da Coroa. Foram movimentos de protestos, de caráter local ou regional, isto é, em defesa de interesses específicos de determinada região.
  • 12. Rebeliões Nativistas • Não tinham caráter emancipacionistas. • Quase sempre, as razões desses movimentos estavam em interesses contrariados da elite brasileira. • Elas não pretendiam a ruptura em relação à Metrópole, e sim apenas o relaxamento de alguns aspectos do domínio português. • Contexto de crise do Império português, pós restauração de sua monarquia (1640).
  • 13. Aclamação de Amador Bueno (São Paulo, 1641) • Com o fim da União Ibérica e a Restauração do trono português, os moradores de São Paulo temiam que a Metrópole desarticulasse sua principal fonte de riqueza, que era o aprisionamento e a venda de índios como escravos (bandeira de apresamento). • Tentativa de criar um governo independente ligado à Espanha.
  • 14. Revolta de Beckman (Maranhão, 1684) • Liderada pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, ricos proprietários de terra. • Contexto de novas invasões francesas no Maranhão e a necessidade de fortificar a região. • Para atender essas demandas, há a divisão da colônia em Estado do Brasil e Estado do Maranhão (1621) e a criação da Companhia do Comércio do Maranhão (1621). • Os colonos se revoltam com a exploração da Companhia, que cobrava preços abusivos e pagava pouco pelos produtos dos colonos, além de não garantir a cota anual de escravos africanos.
  • 15. Guerra dos Emboabas (Minas Gerais, 1707-1709) • Conflito entre paulistas (bandeirantes de prospecção) e Emboabas (estrangeiros, na visão dos paulistas) no controle da região das Minas. • 1709: Capão da traição (emboscada armada pelos Emboabas contra os paulistas) • Fim do conflito: criação da Capitania real de São Paulo e Minas do Ouro.
  • 16. Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710) • Conflito entre Senhores de Engenho de Olinda e os comerciantes portugueses (mascates) de Recife. • Com a expulsão dos holandeses, grande parte da aristocracia pernambucana ficou dependente dos mascates portugueses que passaram a financiar a indústria do açúcar. • Em 1709, Recife tem sua autonomia reconhecida perante Olinda pela Coroa. • Em resposta olindenses invadem Recife.
  • 17. Motins do Maneta (Bahia, 1711) • Contexto de novas invasões francesas no Brasil (1710 e 1711 em Salvador) • Para libertar a cidade de Salvador, os franceses cobram um pesado resgate. • Para cobrir o resgate e aumentar a defesa da costa baiana, a Metrópole eleva os impostos. • Descontentes, colonos liderados Por João De Figueiredo da Costa, o “Maneta”, se rebelam.
  • 18. Revolta de Vila Rica (Minas Gerais, 1720) • Os colonos se revoltam contra a excessiva carga tributária, a criação das casas de fundição e o monopólio de comerciantes portugueses sobre produtos essenciais (como por exemplo o sal). • Movimento liderado por Filipe dos Santos. • Este foi preso, executado e esquartejado como medida exemplar.