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NOÇÕES BÁSICAS DE LITERATURA E MÚSICA   Literariedade e subjetividade no cancioneiro de Chico Buarque MARIA APARECIDA DE ASSIS TELES SANTOS  e-mail:  [email_address] ORIENTADOR: Dr. JORGE ALVES SANTANA e-mail:  [email_address]
A  relação entre música e poesia vem desde a antigüidade. Na cultura da Grécia Antiga, por exemplo, poesia e música eram praticamente inseparáveis: a poesia era feita para ser cantada. De acordo com a tradição, a música e a poesia nasceram juntas. De fato, a palavra “lírica”, de onde vem a expressão “poema lírico”, significava, originalmente, certo tipo de composição literária feita para ser cantada, fazendo-se acompanhar por instrumento de cordas, de preferência a lira.
Durante muito tempo, a poesia foi destinada à voz e ao ouvido. Na Idade Média, “trovador” e “menestrel” eram sinônimos de poeta. Seria necessário esperar a Idade Moderna para que a invenção da imprensa, e com ela o triunfo da escrita, acentuasse a distinção entre música e poesia. A partir do século XVI, a lírica foi abandonando o canto para se destinar, cada vez mais, à leitura silenciosa.
Entretanto, mesmo separado da música, o poema continuou preservando traços daquela antiga união. Certas formas poéticas, ainda vigentes, como o Madrigal, o Rondó, a Balada e a Cantiga aludem diretamente às formas musicais. Se a separação de poetas e músicos dividiu a história de um gênero e outro, a poesia não abandonou de vez a música tanto quanto a música não abandonou de vez a poesia.
A poesia e a música no Brasil, nas décadas de 1960/70 e a contribuição de Chico Buarque de Holanda para a união dessas duas artes irmãs.   ,[object Object]
A década de 1960 -  A MPB foi uma manifestação  artística artística que exerceu influência decisiva no meio cultural do país, tanto na linguagem quanto no comportamento de amplos setores da juventude urbana ,[object Object]
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Os textos musicais impressos ,[object Object]
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O  status  literário em algumas canções de Chico Buarque ,[object Object],[object Object],[object Object]
“ A meu ver o maior poeta da geração nova é  Chico Buarque de Holanda. É preciso não esquecer que sua música veicula ou se associa a uma das mais altas e requintadas formas de poesia lírica.”. (Afrânio Coutinho Apud PERRONE: 1988, p.39)   ,[object Object]
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Burlando a censura... ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Isso pode ser visto não somente como um artifício utilizado por ele para driblar a ditadura, mas também, como um discurso poético criado através do cuidado minucioso, do trabalho e da depuração que exige a expressão poética.   ,[object Object],[object Object]
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Diálogo com a tradição literária ,[object Object],[object Object]
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[object Object],E se, de repente A gente não sentisse A dor que a gente finge E sente Se, de repente A gente distraísse O ferro do suplício Ao som de uma canção Então, eu te convidaria Pra uma fantasia  Do meu violão
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A presença de elementos utilizados na estrutura da poesia. Em “Paratodos”, temos a homenagem a todos os brasileiros através de citação de vários estados nacionais: São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia; e de muitos músicos e compositores do país como Dorival Caymmi, Jackson do Pandeiro, Vinícius de Morais, Nelson Cavaquinho, Tom Jobim (Antônio Brasileiro), entre outros. Este último, talvez possa ser visto como uma metonímia representando todos os outros músicos que não estão presentes na canção.
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A literariedade nas canções de Chico Buarque

  • 1. NOÇÕES BÁSICAS DE LITERATURA E MÚSICA Literariedade e subjetividade no cancioneiro de Chico Buarque MARIA APARECIDA DE ASSIS TELES SANTOS e-mail: [email_address] ORIENTADOR: Dr. JORGE ALVES SANTANA e-mail: [email_address]
  • 2. A relação entre música e poesia vem desde a antigüidade. Na cultura da Grécia Antiga, por exemplo, poesia e música eram praticamente inseparáveis: a poesia era feita para ser cantada. De acordo com a tradição, a música e a poesia nasceram juntas. De fato, a palavra “lírica”, de onde vem a expressão “poema lírico”, significava, originalmente, certo tipo de composição literária feita para ser cantada, fazendo-se acompanhar por instrumento de cordas, de preferência a lira.
  • 3. Durante muito tempo, a poesia foi destinada à voz e ao ouvido. Na Idade Média, “trovador” e “menestrel” eram sinônimos de poeta. Seria necessário esperar a Idade Moderna para que a invenção da imprensa, e com ela o triunfo da escrita, acentuasse a distinção entre música e poesia. A partir do século XVI, a lírica foi abandonando o canto para se destinar, cada vez mais, à leitura silenciosa.
  • 4. Entretanto, mesmo separado da música, o poema continuou preservando traços daquela antiga união. Certas formas poéticas, ainda vigentes, como o Madrigal, o Rondó, a Balada e a Cantiga aludem diretamente às formas musicais. Se a separação de poetas e músicos dividiu a história de um gênero e outro, a poesia não abandonou de vez a música tanto quanto a música não abandonou de vez a poesia.
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  • 26. A presença de elementos utilizados na estrutura da poesia. Em “Paratodos”, temos a homenagem a todos os brasileiros através de citação de vários estados nacionais: São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia; e de muitos músicos e compositores do país como Dorival Caymmi, Jackson do Pandeiro, Vinícius de Morais, Nelson Cavaquinho, Tom Jobim (Antônio Brasileiro), entre outros. Este último, talvez possa ser visto como uma metonímia representando todos os outros músicos que não estão presentes na canção.
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