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O ESTADO NOVO
E O
25 DE ABRIL
O ESTADO NOVO
Estado Novo é o nome do regime político autoritário do
Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem
interrupção, desde 1933, com a aprovação de uma nova
Constituição, até 1974, quando foi derrubado pela
Revolução do 25 de Abril.
A Constituição de 1933 determinava 4 órgãos de
soberania: o Presidente da República, a Assembleia
Nacional ( Parlamento), o Governo e os Tribunais.
A Assembleia Nacional deixou de ter o poder de nomear e
de demitir o Presidente da República. Em contrapartida, o
Governo passou a ser o órgão de soberania com mais
poder e a decretar a maioria das leis.
CHEFES DO ESTADO NOVO
Oliveira Salazar,
Chefe do Estado Novo
entre 1933 e 1968.
Américo Tomás,
Presidente da
República entre 1958
e 1974.
Marcelo Caetano,
Chefe do Estado
Novo entre 1968 e
1974.
O equilíbrio financeiro As obras públicas
Salazar, em poucos anos, conseguiu
que o Estado acumulasse algumas
reservas de dinheiro e não precisasse
de recorrer a empréstimos
estrangeiros.
Este equilíbrio financeiro foi
possível porque Salazar:
 Aumentou as receitas do Estado
através de impostos.
 Diminuiu as despesas com a
educação, saúde e assistência social.
Parte das reservas de ouro do Estado
foi aplicada na construção de
obras públicas:
 novas estradas e pontes (ponte
Salazar sobre o Tejo);
 novos edifícios públicos –
tribunais, estações dos correios,
quartéis, bibliotecas;
 escolas primárias, liceus e
universidades;
 grandes barragens hidroelétricas;
 hospitais.
A política de desenvolvimento do país
A política de desenvolvimento do país
As obras públicas construídas neste período facilitaram o
crescimento do turismo e de algumas importantes
indústrias (têxteis, conservas, siderurgia).
No entanto, esse crescimento não foi o suficiente para
transformar Portugal num país moderno e desenvolvido.
Nas cidades e no campo o desemprego mantinha-se. E
muitos portugueses emigraram, principalmente para
França e Alemanha.
A PROPAGANDA AO ESTADO NOVO
Para garantir e manter o apoio da
população portuguesa foi
organizado um sistema de
propaganda ao Estado Novo:
Livros obrigatórios;
Mocidade Portuguesa (7 aos
14 anos) – para desenvolver o
espírito de obediência ao
Estado Novo e o culto do dever
militar.
 Antes do 25 de abril de 1974, em Portugal, não havia liberdade de
expressão, existia censura, as pessoas não podiam dizer o que
pensavam nem exprimir a sua opinião.
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
As pessoas não podiam escrever o que queriam, nem ler, ver e ouvir o
que desejavam, tanto nos jornais, rádio ou televisão! Era tudo
escolhido pela censura, conhecida como o "lápis-azul", que limitava a
liberdade de expressão.
 Qualquer pessoa que falasse mal do regime ou fosse contra o
colonialismo dos países africanos era imediatamente presa pela PIDE,
uma polícia política que vigiava, prendia e torturava quem tivesse
ideias contrárias às do governo.
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
 Não havia Liberdade nem Democracia.
 Portugal estava envolvido na guerra colonial em Angola, na Guiné e
em Moçambique.
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
PRISÕES para presos políticos:
Caxias
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
Peniche
Tarrafal (Cabo Verde)
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
Aljube (Lisboa)
A cadeia do Aljube foi usada pela polícia política
para interrogatórios, recorrendo aí a diversos
métodos de tortura – espancamentos, privação
de sono e «estátua» – numa sala do último
andar, calafetada com cobertores, para que os
gritos das vítimas não fossem ouvidos – a «sala
dos reposteiros». Os protestos da vizinhança
obrigaram a polícia a pôr termo a essas práticas
no Aljube.
Com a consolidação do regime, torna-se uma
prisão para presos incomunicáveis, sujeitos a
interrogatório.
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
Álvaro Cunhal Octávio Pato Mário Soares
•ALGUNS NOMES DE PRESOS POLÍTICOS E PERSEGUIDOS
PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
Nomes de alguns cantores e poetas que lutaram contra o
fascismo
José Afonso José Mário Branco Sérgio Godinho
António Gedeão Manuel Alegre Sophia de Mello Breyner Andresen
A revolução!!!
FACTORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A
REVOLUÇÃO
Como tudo aconteceu
 Os militares já fartos de tantos conflitos e da falta de liberdade que se
fazia sentir, criaram o MFA, Movimento das Forças Armadas, que
tinha como missão, acabar com este governo.
 Combinaram que, na madrugada do dia 25 de abril 1974,
derrubariam o regime orientado por Marcelo Caetano (que seguiu as
pisadas de Salazar, após a morte deste), logo depois de ouvirem na
rádio duas "senhas" (sinais) que indicavam o momento certo para
avançarem.
 As senhas foram canções: a primeira foi "E depois do adeus", de Paulo
de Carvalho e a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso.
Como tudo aconteceu
 Às 22h55m - Com a transmissão da canção "E Depois do Adeus",
pelos Emissores Associados de Lisboa, no dia 24 de Abril de 1974, era
dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos.
E depois do adeus, canção
cantada por Paulo de Carvalho
no Festival da Canção de 1974.
Como tudo aconteceu
00:20min
- Transmissão da
canção “Grândola Vila
Morena” na rádio
Renascença!
4:20min É difundido pelo Rádio Clube
Português, o primeiro comunicado
ao país do Movimento das Forças
Armadas (MFA).
13:30min As forças para-militares leais ao
regime, começam a render-se. A
Legião Portuguesa é a primeira.
14:00min Inicia-se o cerco ao Quartel
do Carmo.
No exterior, no Largo do Carmo e nas
ruas vizinhas, juntam-se milhares de
pessoas. Cerco do quartel do Carmo
Como tudo aconteceu
16:30min Termina o prazo inicial para a rendição. Este é
anunciado por megafone pelo Capitão Salgueiro
Maia.
O Quartel do Carmo iça a bandeira branca.
19:30min Marcelo Caetano rende-se!
20:00min Alguns elementos da PIDE disparam sobre manifestantes
que começavam a afluir à sua sede, na Rua António
Maria Cardoso, fazendo 4 mortos e 45 feridos.
O cravo…
 Devido à iniciativa de uma mulher, o cravo vermelho tornou-se num dos
símbolos do 25 de abril, ficando esta ação militar mundialmente conhecida
como a Revolução dos Cravos.
 Celeste Caeiro, bengaleira no restaurante “Sirine”, na rua Braamcamp, começou
a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos
canos das suas espingardas…
Salgueiro Maia
Liderou as forças revolucionárias
durante a Revolução dos Cravos
Otelo Saraiva de Carvalho
Estratega da revolução
FIGURAS DE ABRIL
FIGURAS DE ABRIL
 António de Spínola
 A 25 de Abril de 1974, como representante do Movimento das Forças Armadas,
recebeu do Presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, a rendição
do Governo (que se refugiara no Quartel do Carmo). Isto permitiu-lhe assumir
assim os seus poderes públicos, apesar de essa não ter sido a intenção original
do MFA.
 Instituída a Junta de Salvação Nacional (que passou a deter as principais
funções de condução do Estado após o golpe), à qual presidia, foi escolhido
pelos seus camaradas para exercer o cargo de Presidente da República, cargo
que ocupará de 15 de Maio de 1974 até à sua renúncia em 30 de Setembro do
mesmo ano, altura em que foi substituído pelo general Costa Gomes.
Conclusão
O 25 de abril foi uma ação militar que pôs fim ao regime
que oprimia o país há quase cinco décadas. Era o caminho
de regresso à Liberdade e à Democracia.
O levantamento militar derrubou num só dia, o regime
político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grandes
resistências das forças leais ao governo.
Esta revolução devolveu a liberdade ao povo português.
Revolução dos Cravos: 25 de Abril 1974 - Noticiários RTP
Trabalho realizado por: Fontes:
Afonso Sarnadas
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Portugal do 6.º ano
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O ESTADO NOVO E A REVOLUÇÃO DE ABRI

  • 1. O ESTADO NOVO E O 25 DE ABRIL
  • 2. O ESTADO NOVO Estado Novo é o nome do regime político autoritário do Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupção, desde 1933, com a aprovação de uma nova Constituição, até 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. A Constituição de 1933 determinava 4 órgãos de soberania: o Presidente da República, a Assembleia Nacional ( Parlamento), o Governo e os Tribunais. A Assembleia Nacional deixou de ter o poder de nomear e de demitir o Presidente da República. Em contrapartida, o Governo passou a ser o órgão de soberania com mais poder e a decretar a maioria das leis.
  • 3. CHEFES DO ESTADO NOVO Oliveira Salazar, Chefe do Estado Novo entre 1933 e 1968. Américo Tomás, Presidente da República entre 1958 e 1974. Marcelo Caetano, Chefe do Estado Novo entre 1968 e 1974.
  • 4. O equilíbrio financeiro As obras públicas Salazar, em poucos anos, conseguiu que o Estado acumulasse algumas reservas de dinheiro e não precisasse de recorrer a empréstimos estrangeiros. Este equilíbrio financeiro foi possível porque Salazar:  Aumentou as receitas do Estado através de impostos.  Diminuiu as despesas com a educação, saúde e assistência social. Parte das reservas de ouro do Estado foi aplicada na construção de obras públicas:  novas estradas e pontes (ponte Salazar sobre o Tejo);  novos edifícios públicos – tribunais, estações dos correios, quartéis, bibliotecas;  escolas primárias, liceus e universidades;  grandes barragens hidroelétricas;  hospitais. A política de desenvolvimento do país
  • 5. A política de desenvolvimento do país As obras públicas construídas neste período facilitaram o crescimento do turismo e de algumas importantes indústrias (têxteis, conservas, siderurgia). No entanto, esse crescimento não foi o suficiente para transformar Portugal num país moderno e desenvolvido. Nas cidades e no campo o desemprego mantinha-se. E muitos portugueses emigraram, principalmente para França e Alemanha.
  • 6. A PROPAGANDA AO ESTADO NOVO Para garantir e manter o apoio da população portuguesa foi organizado um sistema de propaganda ao Estado Novo: Livros obrigatórios; Mocidade Portuguesa (7 aos 14 anos) – para desenvolver o espírito de obediência ao Estado Novo e o culto do dever militar.
  • 7.  Antes do 25 de abril de 1974, em Portugal, não havia liberdade de expressão, existia censura, as pessoas não podiam dizer o que pensavam nem exprimir a sua opinião. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
  • 8. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL As pessoas não podiam escrever o que queriam, nem ler, ver e ouvir o que desejavam, tanto nos jornais, rádio ou televisão! Era tudo escolhido pela censura, conhecida como o "lápis-azul", que limitava a liberdade de expressão.  Qualquer pessoa que falasse mal do regime ou fosse contra o colonialismo dos países africanos era imediatamente presa pela PIDE, uma polícia política que vigiava, prendia e torturava quem tivesse ideias contrárias às do governo.
  • 9. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL  Não havia Liberdade nem Democracia.  Portugal estava envolvido na guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique.
  • 10. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL PRISÕES para presos políticos: Caxias
  • 11. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL Peniche
  • 12. Tarrafal (Cabo Verde) PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL
  • 13. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL Aljube (Lisboa) A cadeia do Aljube foi usada pela polícia política para interrogatórios, recorrendo aí a diversos métodos de tortura – espancamentos, privação de sono e «estátua» – numa sala do último andar, calafetada com cobertores, para que os gritos das vítimas não fossem ouvidos – a «sala dos reposteiros». Os protestos da vizinhança obrigaram a polícia a pôr termo a essas práticas no Aljube. Com a consolidação do regime, torna-se uma prisão para presos incomunicáveis, sujeitos a interrogatório.
  • 14. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL Álvaro Cunhal Octávio Pato Mário Soares •ALGUNS NOMES DE PRESOS POLÍTICOS E PERSEGUIDOS
  • 15. PORTUGAL ANTES DO 25 DE ABRIL Nomes de alguns cantores e poetas que lutaram contra o fascismo José Afonso José Mário Branco Sérgio Godinho António Gedeão Manuel Alegre Sophia de Mello Breyner Andresen
  • 17. FACTORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A REVOLUÇÃO
  • 18. Como tudo aconteceu  Os militares já fartos de tantos conflitos e da falta de liberdade que se fazia sentir, criaram o MFA, Movimento das Forças Armadas, que tinha como missão, acabar com este governo.  Combinaram que, na madrugada do dia 25 de abril 1974, derrubariam o regime orientado por Marcelo Caetano (que seguiu as pisadas de Salazar, após a morte deste), logo depois de ouvirem na rádio duas "senhas" (sinais) que indicavam o momento certo para avançarem.  As senhas foram canções: a primeira foi "E depois do adeus", de Paulo de Carvalho e a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso.
  • 19. Como tudo aconteceu  Às 22h55m - Com a transmissão da canção "E Depois do Adeus", pelos Emissores Associados de Lisboa, no dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. E depois do adeus, canção cantada por Paulo de Carvalho no Festival da Canção de 1974.
  • 20. Como tudo aconteceu 00:20min - Transmissão da canção “Grândola Vila Morena” na rádio Renascença! 4:20min É difundido pelo Rádio Clube Português, o primeiro comunicado ao país do Movimento das Forças Armadas (MFA). 13:30min As forças para-militares leais ao regime, começam a render-se. A Legião Portuguesa é a primeira. 14:00min Inicia-se o cerco ao Quartel do Carmo. No exterior, no Largo do Carmo e nas ruas vizinhas, juntam-se milhares de pessoas. Cerco do quartel do Carmo
  • 21. Como tudo aconteceu 16:30min Termina o prazo inicial para a rendição. Este é anunciado por megafone pelo Capitão Salgueiro Maia. O Quartel do Carmo iça a bandeira branca. 19:30min Marcelo Caetano rende-se! 20:00min Alguns elementos da PIDE disparam sobre manifestantes que começavam a afluir à sua sede, na Rua António Maria Cardoso, fazendo 4 mortos e 45 feridos.
  • 22. O cravo…  Devido à iniciativa de uma mulher, o cravo vermelho tornou-se num dos símbolos do 25 de abril, ficando esta ação militar mundialmente conhecida como a Revolução dos Cravos.  Celeste Caeiro, bengaleira no restaurante “Sirine”, na rua Braamcamp, começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das suas espingardas…
  • 23. Salgueiro Maia Liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos Otelo Saraiva de Carvalho Estratega da revolução FIGURAS DE ABRIL
  • 24. FIGURAS DE ABRIL  António de Spínola  A 25 de Abril de 1974, como representante do Movimento das Forças Armadas, recebeu do Presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, a rendição do Governo (que se refugiara no Quartel do Carmo). Isto permitiu-lhe assumir assim os seus poderes públicos, apesar de essa não ter sido a intenção original do MFA.  Instituída a Junta de Salvação Nacional (que passou a deter as principais funções de condução do Estado após o golpe), à qual presidia, foi escolhido pelos seus camaradas para exercer o cargo de Presidente da República, cargo que ocupará de 15 de Maio de 1974 até à sua renúncia em 30 de Setembro do mesmo ano, altura em que foi substituído pelo general Costa Gomes.
  • 25. Conclusão O 25 de abril foi uma ação militar que pôs fim ao regime que oprimia o país há quase cinco décadas. Era o caminho de regresso à Liberdade e à Democracia. O levantamento militar derrubou num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grandes resistências das forças leais ao governo. Esta revolução devolveu a liberdade ao povo português. Revolução dos Cravos: 25 de Abril 1974 - Noticiários RTP
  • 26. Trabalho realizado por: Fontes: Afonso Sarnadas N.º 1, 6.º A Google Wikipédia Youtube História e Geografia de Portugal do 6.º ano O ESTADO NOVO E O 25 DE ABRIL