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 Estado Novo
 O partido único durante o Estado Novo
 A queda de Salazar
 O que levou o golpe do estado
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 2
 Neste trabalho vamos abordar a revolução dos
cravos e Portugal antes e depois da Revolução
Dos Cravos.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 3
 Durante a ditadura militar que se seguiu ao golpe
militar de 1926, a Constituição de 1911 vigoraria
apenas em teoria, tendo sido alterada por
sucessivos decretos governamentais;
 Sendo, no entanto, uma das bandeiras deste
golpe o anti-parlamentarismo, depressa se
compreenderá que entre 1926 e 1935 - data do
início da primeira legislatura da Assembleia
Nacional do Estado Novo - a ideia de Parlamento,
enquanto órgão de soberania, não conste das
prioridades políticas do poder;
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 4
 O partido político único é designado por União Nacional.
 Foram ilegalizados os partidos e associações políticas que
se opunham ao regime. O regime político,
constitucionalizado em 1933, vai clarificando,
progressivamente, a opção por um sistema de
concentração de poderes no Presidente do Conselho de
Ministros.
 Na sequência da candidatura do General Humberto
Delgado à Presidência da República, em 1958, que
mobilizou o apoio de todos os sectores da oposição,
Oliveira Salazar viria a anunciar uma revisão constitucional
em que aquela eleição deixaria de ser feita por sufrágio
directo para passar a fazer-se por um colégio eleitoral, de
forma a impedir a eventualidade da eleição de umPortugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 5
ANO:24-25/04/1974 Acontecimento :
22:00 h No Regimento de Engenharia 1 na Pontinha é instalado o Posto de Comando do
MFA, onde a essa hora já estão seis oficiais, incluindo Otelo Saraiva de Carvalho,
que vai liderar as operações.
22:55 h As operações militares começam. Uma das senhas, a canção "E depois do Adeus",
cantada por Paulo de Carvalho, é emitida pelos Emissores Associados de Lisboa.
00:20 h É transmitida a canção "Grândola Vila Morena", de José Afonso, no programa Limite, da Rádio
Renascença. Foi a senha escolhida pelos militares do MFA para confirmar que as operações
militares estão em marcha e são irreversíveis.
00:30 h Começam as operações para ocupar os locais estratégicos considerados fundamentais no plano
de Otelo Saraiva de Carvalho, como a RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português (RCP),
Aeroporto de Lisboa, Quartel-General, Estado-Maior do Exército, Ministério do Exército, Banco
de Portugal e Marconi.
03:45 h Primeiro comunicado do MFA difundido pelo Rádio Clube Português.
05:45 h Forças da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandadas pelo capitão Salgueiro Maia,
estacionam no Terreiro do Paço, em Lisboa.
09:00 h Fragata "Gago Coutinho" toma posição no Tejo, em frente ao Terreiro do Paço.
11:45 h O MFA anuncia ao país, através de um comunicado no RCP, que domina a situação de Norte a
Sul.
12:30 As tropas de Salgueiro Maia cercam o Largo do Carmo e recebem ordens para abrir fogo sobre o
Quartel da GNR, para obter a rendição de Marcelo Caetano. No quartel estão, além de Caetano,
mais dois ministros do seu Governo. Vivem-se momentos de tensão no largo, onde centenas de
pessoas acompanham os acontecimentos.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 6
ANO:25-26/04/1974 Acontecimento :
15:30 h As forças de Maia chegam a disparar contra a fachada do quartel para forçar a rendição de
Marcelo Caetano.
16:30 h Depois de expirar o prazo inicial para a rendição anunciado por megafone pelo capitão
Salgueiro Maia e de negociações, Marcelo Caetano anuncia rendição e pede que um oficial do
MFA de patente não inferior a coronel se apresente no quartel.
17:45 h António de Spínola, mandatado pelo MFA, vai negociar a rendição do Governo no quartel do
Carmo. É hasteada a bandeira branca.
18:30 h A chaimite "Bula" entra no quartel e retira Marcelo e mais dois ministros, Rui Patrício e Moreira
Baptista. São transportados para o Posto de Comando do MFA, no Quartel da Pontinha.
20:00 h Da sede da Rua António Maria Cardoso, agentes da PIDE/DGS disparam sobre manifestantes
que se concentraram junto ao edifício. Registam-se quatro mortos e 45 feridos.
20:05 h É lida, através dos emissores do RCP, a Proclamação do Movimento das Forças Armadas.
01:30 h É finalmente apresentada a Junta de Salvação Nacional, que inclui o capitão-de-fragata Rosa
Coutinho, coronel Galvão de Melo, general Costa Gomes, brigadeiro Jaime Silvério Marques,
capitão-de-mar-e-guerra Pinheiro de Azevedo e o general Manuel Diogo Neto. Todos, exceto
Diogo Neto, são filmados pelas câmaras da RTP. Spínola lidera.
07:40 h Marcelo Caetano, o Presidente Américo Tomás, o ministro César Moreira Baptista e outros
elementos do anterior Governo partem da Portela com destino à ilha da Madeira.
09:45 h Rendição da PIDE/DGS.
13:00 Começa a libertação dos presos políticos de Caxias e Peniche.Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 7
 Em 1968, na sequência da queda de Salazar
de uma cadeira, que o deixa mentalmente
diminuído, Marcello Caetano é nomeado para
a Presidência do Conselho de Ministros,
passando o partido único a ser designado por
Acção Nacional Popular.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 8
Com tudo, as pessoas estavam descontentes:
 com a governação de Marcelo Caetano
 por não terem direito a votar
 por não puderem falar sobre o que pensavam
sobre o governo de Portugal.
 A censura (lápis-azul) , as pessoas
especializadas escolhiam o que a população
deveria de ler, ouvir.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 9
 A censura (lápis-azul) , as pessoas
especializadas escolhiam o que a população
deveria de ler, ouvir.
 Com a PIDE, polícia que vigiava e censurava
quem criticava o governo.
 Por Portugal estar atrasado em relação aos
outros países da Europa.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 10
 O povo estava chateado com o governo, por
isso começaram-se a revoltar.
 A solução acabou por vir do lado de quem
fazia a guerra: os militares. Cansados desse
conflito e da falta de liberdade criaram o
Movimento das Forças Armadas (MFA),
conhecido como o "Movimento dos Capitães".
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 11
 Depois de um golpe falhado a 16 de Março de
1974, o MFA decidiu avançar.
 O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano
militar e, na madrugada de 25 de Abril, a
operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos
mais importantes da cidade de Lisboa, em
especial do aeroporto, da rádio e da tv.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 12
 As forças do MFA, lideradas pelo capitão
Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel
do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano.
 Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem
recebido pela população portuguesa, que veio
para as ruas sem medo.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 13
 Para os militares saberem quando avançar
foram lançadas duas "senhas" na rádio. A
primeira foi a música "E Depois do Adeus", de
Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola,
Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada
para sempre ao 25 de Abril.
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 14
 Depois de afastados todos os responsáveis pela
ditadura em Portugal, o MFA libertou os
presos políticos e acabou com a censura sobre a
Imprensa. E assim começou um novo período
da nossa História, onde temos liberdade, as
crianças todas podem ir à escola e o País
juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há
muito, muito caminho a percorrer...
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 15
 Celeste Caeiro.
 Era uma simples senhora que nesse dia da
revolução foi vender cravos para a rua.
 Viu vários tanques da tropa pela rua acima, mas
parados, aproximou-se, e viu os tropas fora dos
tanques, com as chaimites pousadas no chão ao
alto, ao passar pelo primeiro tropa, Celeste
perguntou-lhe o que era aquilo, aquela
confusão, ao que o tropa respondeu com algum
nervosismo!
 Vamos tomar o quartel do Carmo, minha
senhora!
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 16
 Mas tenho cravos, posso-lhe oferecer um, e
assim fez, pegou num cravo vermelho, e deu-
o ao militar que de seguida o espetou na
espingarda, que estava em pé junto a ele!
 Celeste achou graça, até que o cravo ficava ali
bem!
 E começa a subir pela calçada a cima, e foi
dando a cada soldado um cravo tanto
vermelhos como brancos, ao que eles vendo
os outros, os foram também pondo nas
chaimites!
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 17
 Um vídeo interessante sobre este
acontecimento:
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 18
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 Texto :
 http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=101
Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 19
 Renata Gravato nº24
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Portugal democrático: a revolução de
Abril e o processo revolucionário 20

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Portugal democrático

  • 1.
  • 2.  Estado Novo  O partido único durante o Estado Novo  A queda de Salazar  O que levou o golpe do estado Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 2
  • 3.  Neste trabalho vamos abordar a revolução dos cravos e Portugal antes e depois da Revolução Dos Cravos. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 3
  • 4.  Durante a ditadura militar que se seguiu ao golpe militar de 1926, a Constituição de 1911 vigoraria apenas em teoria, tendo sido alterada por sucessivos decretos governamentais;  Sendo, no entanto, uma das bandeiras deste golpe o anti-parlamentarismo, depressa se compreenderá que entre 1926 e 1935 - data do início da primeira legislatura da Assembleia Nacional do Estado Novo - a ideia de Parlamento, enquanto órgão de soberania, não conste das prioridades políticas do poder; Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 4
  • 5.  O partido político único é designado por União Nacional.  Foram ilegalizados os partidos e associações políticas que se opunham ao regime. O regime político, constitucionalizado em 1933, vai clarificando, progressivamente, a opção por um sistema de concentração de poderes no Presidente do Conselho de Ministros.  Na sequência da candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República, em 1958, que mobilizou o apoio de todos os sectores da oposição, Oliveira Salazar viria a anunciar uma revisão constitucional em que aquela eleição deixaria de ser feita por sufrágio directo para passar a fazer-se por um colégio eleitoral, de forma a impedir a eventualidade da eleição de umPortugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 5
  • 6. ANO:24-25/04/1974 Acontecimento : 22:00 h No Regimento de Engenharia 1 na Pontinha é instalado o Posto de Comando do MFA, onde a essa hora já estão seis oficiais, incluindo Otelo Saraiva de Carvalho, que vai liderar as operações. 22:55 h As operações militares começam. Uma das senhas, a canção "E depois do Adeus", cantada por Paulo de Carvalho, é emitida pelos Emissores Associados de Lisboa. 00:20 h É transmitida a canção "Grândola Vila Morena", de José Afonso, no programa Limite, da Rádio Renascença. Foi a senha escolhida pelos militares do MFA para confirmar que as operações militares estão em marcha e são irreversíveis. 00:30 h Começam as operações para ocupar os locais estratégicos considerados fundamentais no plano de Otelo Saraiva de Carvalho, como a RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português (RCP), Aeroporto de Lisboa, Quartel-General, Estado-Maior do Exército, Ministério do Exército, Banco de Portugal e Marconi. 03:45 h Primeiro comunicado do MFA difundido pelo Rádio Clube Português. 05:45 h Forças da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandadas pelo capitão Salgueiro Maia, estacionam no Terreiro do Paço, em Lisboa. 09:00 h Fragata "Gago Coutinho" toma posição no Tejo, em frente ao Terreiro do Paço. 11:45 h O MFA anuncia ao país, através de um comunicado no RCP, que domina a situação de Norte a Sul. 12:30 As tropas de Salgueiro Maia cercam o Largo do Carmo e recebem ordens para abrir fogo sobre o Quartel da GNR, para obter a rendição de Marcelo Caetano. No quartel estão, além de Caetano, mais dois ministros do seu Governo. Vivem-se momentos de tensão no largo, onde centenas de pessoas acompanham os acontecimentos. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 6
  • 7. ANO:25-26/04/1974 Acontecimento : 15:30 h As forças de Maia chegam a disparar contra a fachada do quartel para forçar a rendição de Marcelo Caetano. 16:30 h Depois de expirar o prazo inicial para a rendição anunciado por megafone pelo capitão Salgueiro Maia e de negociações, Marcelo Caetano anuncia rendição e pede que um oficial do MFA de patente não inferior a coronel se apresente no quartel. 17:45 h António de Spínola, mandatado pelo MFA, vai negociar a rendição do Governo no quartel do Carmo. É hasteada a bandeira branca. 18:30 h A chaimite "Bula" entra no quartel e retira Marcelo e mais dois ministros, Rui Patrício e Moreira Baptista. São transportados para o Posto de Comando do MFA, no Quartel da Pontinha. 20:00 h Da sede da Rua António Maria Cardoso, agentes da PIDE/DGS disparam sobre manifestantes que se concentraram junto ao edifício. Registam-se quatro mortos e 45 feridos. 20:05 h É lida, através dos emissores do RCP, a Proclamação do Movimento das Forças Armadas. 01:30 h É finalmente apresentada a Junta de Salvação Nacional, que inclui o capitão-de-fragata Rosa Coutinho, coronel Galvão de Melo, general Costa Gomes, brigadeiro Jaime Silvério Marques, capitão-de-mar-e-guerra Pinheiro de Azevedo e o general Manuel Diogo Neto. Todos, exceto Diogo Neto, são filmados pelas câmaras da RTP. Spínola lidera. 07:40 h Marcelo Caetano, o Presidente Américo Tomás, o ministro César Moreira Baptista e outros elementos do anterior Governo partem da Portela com destino à ilha da Madeira. 09:45 h Rendição da PIDE/DGS. 13:00 Começa a libertação dos presos políticos de Caxias e Peniche.Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 7
  • 8.  Em 1968, na sequência da queda de Salazar de uma cadeira, que o deixa mentalmente diminuído, Marcello Caetano é nomeado para a Presidência do Conselho de Ministros, passando o partido único a ser designado por Acção Nacional Popular. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 8
  • 9. Com tudo, as pessoas estavam descontentes:  com a governação de Marcelo Caetano  por não terem direito a votar  por não puderem falar sobre o que pensavam sobre o governo de Portugal.  A censura (lápis-azul) , as pessoas especializadas escolhiam o que a população deveria de ler, ouvir. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 9
  • 10.  A censura (lápis-azul) , as pessoas especializadas escolhiam o que a população deveria de ler, ouvir.  Com a PIDE, polícia que vigiava e censurava quem criticava o governo.  Por Portugal estar atrasado em relação aos outros países da Europa. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 10
  • 11.  O povo estava chateado com o governo, por isso começaram-se a revoltar.  A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães". Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 11
  • 12.  Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar.  O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 12
  • 13.  As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano.  Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 13
  • 14.  Para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas "senhas" na rádio. A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril. Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 14
  • 15.  Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito caminho a percorrer... Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 15
  • 16.  Celeste Caeiro.  Era uma simples senhora que nesse dia da revolução foi vender cravos para a rua.  Viu vários tanques da tropa pela rua acima, mas parados, aproximou-se, e viu os tropas fora dos tanques, com as chaimites pousadas no chão ao alto, ao passar pelo primeiro tropa, Celeste perguntou-lhe o que era aquilo, aquela confusão, ao que o tropa respondeu com algum nervosismo!  Vamos tomar o quartel do Carmo, minha senhora! Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 16
  • 17.  Mas tenho cravos, posso-lhe oferecer um, e assim fez, pegou num cravo vermelho, e deu- o ao militar que de seguida o espetou na espingarda, que estava em pé junto a ele!  Celeste achou graça, até que o cravo ficava ali bem!  E começa a subir pela calçada a cima, e foi dando a cada soldado um cravo tanto vermelhos como brancos, ao que eles vendo os outros, os foram também pondo nas chaimites! Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 17
  • 18.  Um vídeo interessante sobre este acontecimento: Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 18
  • 19.  Imagens :  http://www.google.pt/search?hl=pt- PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=933&q=MFA&o q=MFA&gs_l=img.3..0l3j0i10i24j0i24j0i10i24j0i24j0i10i24j0i24l2.1236.2021. 0.2624.3.3.0.0.0.0.70.200.3.3.0...0.0...1ac.1.12.img.Al67x5lxreQ#hl=pt- PT&site=imghp&tbm=isch&sa=1&q=o+25+de+abril+de+1974&oq=o+25+ de+abril&gs_l=img.1.1.0l3j0i24l7.74095.80717.7.82681.13.5.0.8.8.0.72.338.5. 5.0...0.0...1c.1.12.img.yJ04T9CRcYI&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.46226182, d.ZG4&fp=e41ef7b044a87bcf&biw=1280&bih=933  Texto :  http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=101 Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 19
  • 20.  Renata Gravato nº24  Joana Ferreira nº15  Catarina Costela nº5 Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário 20