O documento descreve as características das flores das angiospermas, incluindo suas partes (cálice, corola, androceu e gineceu) e processos como a polinização. Discute a importância da polinização cruzada versus autopolinização e como diferentes flores evoluíram mecanismos diferentes de polinização, como entomofília, anemofília e ornitofília.
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Flores angiospermas
1.
As Flores das Angiospermas
Professora: Andréa Barreto
Aula Síntese
2. O Grupo das Angiospermas
É o mais numeroso grupo de
plantas atuais, variando de
gramíneas a enormes árvores.
Existem cerca de 235.000
espécies descritas e habitam
todos os tipos de ambientes.
A principal característica deste
grupo é a presença do fruto e
das flores.
3. As Flores
A flor é o sistema reprodutor de
uma planta (gimnospermas e
angiospermas). É nela que ocorre
a fecundação, ou seja, a união de
uma célula sexual masculina com
uma feminina. Depois da
fecundação, nas angiospermas,
formam-se frutos e sementes. A
semente contém o embrião, que
dará origem a uma nova planta,
da mesma espécie daquela da
qual se originou.
Na maioria dos casos, as flores
são estruturas férteis protegidos
por folhas estéreis especiais, cujo
conjunto é chamado de flor (flor
verdadeira, diferente das
gimnospermas que possuem
estróbilos).
A flor é sustentada pelo
pedúnculo ou pedicelo, cuja
porção superior é alargada e
constitui o receptáculo, que porta
os apêndices estéreis (sépalas e
pétalas) e os apêndices férteis
(estames e carpelos) da flor.
4. As partes das Flores
Cálice
O cálice é formado por
um conjunto de folhas
modificadas, as sépalas,
quase sempre verdes.
Em algumas flores, como
o cravo, as sépalas são
unidas, formando uma
peça única. Em outras,
como a rosa, elas são
separadas.
5. As partes das Flores
Corola
A corola é a parte geralmente
mais bonita e colorida da flor.
Constitui-se de folhas
modificadas chamadas pétalas.
Como as sépalas, também as
pétalas podem ser unidas
(campânula) ou separadas (cravo
e rosa).
O conjunto formado
pelo cálice e pela corola é
chamado perianto. Ele envolve e
protege os órgãos reprodutores da
flor, o androceu e o gineceu.
6. Parte masculina: Androceu
Uma adaptação interessante!
Androceu
O androceu é o órgão masculino da flor.
Compõe-se de uma ou várias pecinhas
alongadas, os estames. Cada estame é
formado de antera, filete e conectivo.
Antera - Região dilatada que se situa na
ponta do estame; é aí que se formam os
grãos de pólen; o pólen é o pozinho
amarelo que você pode ver facilmente no
miolo das flores e é uma estrutura
reprodutora masculina. Filete - Haste
que sustenta a antera.
7. Parte feminina: Gineceu
Uma adaptação interessante!
Gineceu
O gineceu é o órgão feminino da flor. Constitui-se de
um ou mais carpelos. Os carpelos são folhas
modificadas e possuem estigma, estilete e ovário.
Estigma - Parte achatada do carpelo, situada na sua
extremidade superior; possui um líquido pegajoso que
contribui para a fixação do grão de pólen. Estilete -
Tubo estreito que liga o estigma ao ovário. Ovário -
Parte dilatada do carpelo, geralmente oval, onde se
formam os óvulos. A flor que possui apenas
o androceu é uma flor masculina. A flor feminina tem
apenas o gineceu. Se os dois órgãos reprodutores
estiverem presentes na flor, ela é hermafrodita.
9.
Uma questão de evolução.
A Polinização
O que é?
Polinização é o transporte de grãos de pólen de
uma flor para outra, ou para o seu próprio
estigma. É através deste processo que as flores
se reproduzem.
Transporte do pólen:
A transferência de pólen pode ocorrer de duas
maneiras: através do auxílio de seres vivos
(abelhas, borboletas, besouros, morcegos, aves,
etc) que transportam o pólen de uma flor para
outra, ou por fatores ambientais (através do vento
ou da água).
10. A Polinização
A polinização pode acontecer pela ação do vento, sendo que, na maioria das
vezes, são por insetos ou outros animais que se alimentam do néctar da
planta, o que torna a fecundação independente da água e, além disso, a
probabilidade do grão de pólen ser levado para uma planta da mesma espécie
é maior já que cada planta possui atrativos como tamanho da flor, cor ou
cheiro que atraem certos tipos de polinizadores.
Algumas angiospermas que não possuem essas flores atrativas, como é o
caso das gramíneas (capim, trigo, entre outros), possuem adaptações para que
consigam ser polinizadas pelo vento. Estas possuem como adaptação,
estigmas grandes, bem expostos e com ramificações em forma de plumas
para facilitar a interceptação do grão de pólen.
Quando a polinização acontece pela ação do vento, esta é chamada de
anemofilia, por insetos é a entomofilia, por aves é ornitofilia e por morcegos,
quiropterofilia.
11. Autopolinização autogamia ou
polinização direta - é a transferência
do pólen da antera para o estigma da
mesma flor (caso que só ocorre quando
a planta é hermafrodita). É pouco
freqüente, ocorre na ervilha, no fumo,
no algodão e em muitos cereais,
exceção do milho e centeio.
A polinização cruzada ou indireta ocorre
quando os grãos de pólen são levados da antera
de uma flor até o estigma da outra.
12. Vantagens evolutivas
A polinização cruzada gera a diversidade biológica das plantas e
das plantações do planeta. Muitos vegetais híbridos - as orquídeas,
por exemplo - são de polinização cruzada, o que cria mais espécies
raras e exóticas. Ela também oferece um rendimento melhor em
pomares comerciais, porque os produtores podem cuidar de suas
plantações de uma forma mais sistemática. A polinização cruzada
também protege as abelhas e borboletas, e muitas vezes também
leva a melhores colheitas e a plantas mais fortes. Este processo de
seleção natural é benéfico para as espécies de plantas que
poderiam de outra maneira se extinguir.
13. Vantagens evolutivas
A autopolinização não garante a diversidade. Este tipo de
polinização garante a rápida propagação de uma espécie, já que não
é necessária a ajuda externa. Para os horticultores e agricultores,
isso significa ser capaz de cultivar plantas autopolinizadoras em
maior número, pois não têm que depender do transporte de pólen de
uma planta para outra.
14.
Flores diferentes
Evolução na nossa frente
Flor Cadáver –
com cheiro
intenso de carne
podre atrai a
mosca como
polinizador
15.
Flores diferentes
Evolução na nossa frente
Flores de
Gramíneas –
polinizadas pelo
vento. Não há
necessidade de
cores e cheiros
para atrair
polinizadores
16.
Flores diferentes
Evolução na nossa frente
Flores de
Cactos- brancas
e super
cheirosas.
Abrem de noite
para atrair seu
polinizador, o
morcego.
17.
Flores diferentes
Evolução na nossa frente
Flor polinizada
pela água – o
pólen flutua na
água e é levado
pela correnteza
para outra flor.
18.
Flores diferentes
Evolução na nossa frente
Flor de orquídea que
mimetiza a fêmea de
uma vespa. O macho
enganado tenta cruzar
com a suposta fêmea e
poliniza a flor.