O documento descreve as angiospermas, plantas cujas sementes são protegidas por um fruto. As angiospermas são o maior grupo de plantas, englobando cerca de 250 mil espécies e possuem adaptações como flores e frutos que desempenham papéis na reprodução.
1. Angiosperma
plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto
As Angiospermas ou angiospérmicas (do grego: angeos (ἄγγος) - "bolsa" e sperma (σπέρμα) -
"semente") são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura
denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas ou antófitas, são o maior e mais
moderno grupo de plantas englobando cerca de 250 mil espécies (cerca de 90% de todas as
espécies de plantas). Elas possuem raiz, caule, folha, flores, semente e fruto.
Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo.
Saiba mais
2. Angiosperma
Intervalo temporal:
Valanginiano Superior – presente
Diversidade de angiospermas
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: Tracheophytes
Clado: Espermatófitas
Clado: Angiospermas
Grupos (APG IV)[1]
Angiospérmicas basais
Amborellales
Nymphaeales
Austrobaileyales
Angiospérmicas centrais
Clados
magnoliids
monocots
eudicots
PreЄ Є OS D C P T J K P
g
N
3. Características gerais
Todas as angiospermas são classificadas como um único filo, Anthophyta, as quais possuem
duas adaptações principais, as flores e os frutos, que desempenham papeis fundamentais no
ciclo de vida dessas plantas.
Reprodução
Flores
As flores são estruturas especializadas para a reprodução das angiospermas, sendo esse o
aspecto mais marcante para as distinguir de outras plantas que produzem sementes. Algumas
de suas principais utilidades são: a proteção das estruturas reprodutivas e a atração de agentes
polinizadores, dessa forma, muito da diversidade presente nas flores é resultado de adaptações
a polinizadores específicos.
Partes masculinas reduzidas, três células
O gametófito masculino das angiospermas é significantemente reduzido em tamanho quando
comparado às gimnospermas. O grão de pólen menor diminui o tempo de polinização até
alcançar a planta fêmea para a fertilização. Nas gimnospermas, a fertilização pode ocorrer em
até um ano após a polinização, enquanto nas angiospermas, a fertilização começa logo após a
polinização. O tempo curto leva às angiospermas produzirem sementes mais rápido e mais
cedo do que as gimnospermas, o que pode ser considerado uma vantagem evolutiva.
Carpelo fechado anexado aos óvulos
Ordens
Chloranthales
Ceratophyllales
Sinónimos
Anthophyta Cronquist[2]
Angiospermae Lindl.
Magnoliophyta Cronquist, Takht. & W.Zimm.[3]
Magnolicae Takht.[4]
Características
4. Os carpelos fechados em angiospermas também permitem adaptações a polinizações
especializadas. Isso ajuda a prevenir a autofertilização, garantido assim uma maior diversidade.
Assim que o ovário é fertilizado, o carpelo e alguns outros tecidos se desenvolvem e o ovário
amadurece em um fruto, que desempenha a função de atração de animais que realizam a
dispersão da semente.
Endosperma
No geral, a formação do endosperma começa após a fertilização e antes da primeira divisão do
zigoto. O endosperma é um tecido altamente nutritivo que pode fornecer alimento ao embrião
que está se desenvolvendo, cotilédones e, algumas vezes, à plântula.
Essas características juntas fazem das angiospermas as mais diversas e numerosas plantas
terrestres e o grupo mais comercialmente importante para os humanos.
Características gerais das duas classes de angiospermas
Monocotiledôneas
Cerca de um quarto das espécies de angiospermas são monocotiledôneas (cerca de 70 mil
espécies), sendo a maioria composta por plantas herbáceas. Alguns dos maiores grupos de
plantas são as orquídeas, as gramíneas e palmeiras, As gramíneas incluem algumas das
culturas agrícolas mais importantes, como o milho, arroz e trigo. São caracterizadas por:
Raízes fasciculadas;
Sementes com 1 cotilédone;
Flores trímeras (múltiplas de 3);
Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena);
Crescimento primário;
Nervuras paralelas nas folhas
Inflorescências de
espécie pertencentes à
família Asteraceae
5. Eudicotiledôneas ou Dicotiledôneas
Mais de dois terços das espécies de angiospermas são eudicotiledôneas - aproximadamente
170 mil espécies -, incluindo em sua maioria árvores, arbustos e ervas. O maior grupo é a família
de leguminosas, que inclui culturas agrícolas como as ervilhas, a soja e os feijões. A família das
rosáceas também é importante economicamente e inclui muitas plantas com flores
ornamentais, bem como algumas espécies com frutos comestíveis, como morangueiro, e
árvores como a macieira e a pereira. A maior parte das árvores floríferas familiares é composta
por eudicotiledôneas, como o ipê, o jacarandá, a paineira, o carvalho, a nogueira, o bordo, o
salgueiro e outras. São caracterizadas por:
Raiz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades
Folhas com nervuras geralmente reticuladas
Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5)
Semente com dois cotilédones
Ciclo de vida longo
Crescimento secundário (Presença de tronco)
Podem apresentar caule lenhoso
Nervura reticulada
Atualmente há 405 famílias de Angiospermas:[5]
Índice: ▲ · A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
A
Famílias
6. Schefflera arboricola do gênero
Schefflera, família Araliaceae
B
Begonia foliosa do gênero Begonia,
família Begoniaceae
Acanthaceae
Achariaceae
Achatocarpaceae
Acoraceae
Actinidiaceae
Adoxaceae
Aextoxicaceae
Aizoaceae
Akaniaceae
Alismataceae
Alseuosmiaceae
Alstroemeriaceae
Altingiaceae
Amaranthaceae
Amaryllidaceae
Amborellaceae
Anacampserotaceae
Anacardiaceae
Anarthriaceae
Ancistrocladaceae
Anisophylleaceae
Annonaceae
Aphanopetalaceae
Aphloiaceae
Apiaceae
Apocynaceae
Apodanthaceae
Aponogetonaceae
Aquifoliaceae
Araceae
Araliaceae
Arecaceae
Argophyllaceae
Aristolochiaceae
Asparagaceae
Asteliaceae
Asteropeiaceae
Atherospermatacea
e
Austrobaileyaceae
Balanopaceae
Balanophoraceae
Balsaminaceae
Barbeuiaceae
Barbeyaceae
Basellaceae
Bataceae
Begoniaceae
Berberidaceae
Berberidopsidaceae
Betulaceae
Biebersteiniaceae
11. T
U
V
W
X
Z
«Página sobre angiospermas» (http://delta-intkey.com/angio/) (em inglês)
«Angiospermas» (http://www.equisetites.de/palbot/taxa/angiosperms.html) (em inglês)
1. APG 2016.
2. Cronquist 1960.
Stegnospermatacea
e
Stemonaceae
Stemonuraceae
Stilbaceae
Strasburgeriaceae
Strelitziaceae
Stylidiaceae
Styracaceae
Surianaceae
Symplocaceae
Talinaceae
Tamaricaceae
Tapisciaceae
Tecophilaeaceae
Tetrachondraceae
Tetramelaceae
Tetrameristaceae
Theaceae
Thomandersiaceae
Thurniaceae
Thymelaeaceae
Ticodendraceae
Tofieldiaceae
Torricelliaceae
Tovariaceae
Trigoniaceae
Trimeniaceae
Triuridaceae
Trochodendraceae
Tropaeolaceae
Typhaceae
Ulmaceae Urticaceae
Vahliaceae
Velloziaceae
Verbenaceae
Violaceae
Vitaceae
Vivianiaceae
Vochysiaceae
Winteraceae
Xanthorrhoeaceae Xeronemataceae Xyridaceae
Zingiberaceae Zosteraceae Zygophyllaceae
Ligações externas
Referências
12. 3. Reveal JL (2011) [or later]. «Indices Nominum Supragenericorum Plantarum Vascularium –
M» (https://web.archive.org/web/20130827073817/http://www.plantsystematics.org/revea
l/pbio/fam/allspgfileM.html) . Consultado em 28 de agosto de 2017. Arquivado do original
(http://www.plantsystematics.org/reveal/pbio/fam/allspgfileM.html) em 27 de agosto de
2013
4. Takhtajan 1964.
5. «Angiosperms» (http://www.theplantlist.org/1.1/browse/A/) (em inglês). The Plant List.
2010. Consultado em 15 de julho de 2016
REECE, J. B., WASSERMAN, S. A., Urry, L. A., CAIN, M. L., MINORSKY, P. V., & JACKSON, R. B.
Biologia de Campbell: "Diversidade Vegetal II: A evolução das Plantas com Sementes". 10 ed.,
Porto Alegre: Artmed , 2015.
SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias
de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Nova Odessa, SP: Instituto
Plantarum, 2005. 640 p.
SOUSA, V. C.; LORENZI, H. Chave de identificação: para as principais famílias de Angiospermas
nativas e cultivadas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora,
2007. 31 p.
Bibliografia