aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
Unidade 8 final
1. UNIDADE 8: OS AGENTES ECONÓMICOS E O
CIRCUITO ECONÓMICO
8.1 - Os agentes económicos
8.2 - Fluxos reais e fluxos monetários
2. 8.1 O circuito económico como representação das
relações entre os agentes económicos
No ano lectivo anterior, iniciámos o estudo da Economia com a
definição da actividade económica. Assim, estudámos que a
actividade económica é todo o esforço desenvolvido pelo homem,
com vista à obtenção dos bens de que necessita, para a satisfazer
as suas necessidades e aumentar o seu bem-estar.
Nesse esforço para satisfazer as necessidades e aumentar o seu
bem-estar, englobámos diversas actividades, como a produção, a
distribuição, a repartição de rendimentos e o consumo.
produção: processo através do qual se obtêm os bens e serviços;
distribuição: conjunto das operações que permitem encaminhar o
produto final até ao consumidor;
repartição: distribuição de rendimentos pelos diversos intervenientes
na produção dos bens;
consumo: utilização de bens e serviços na satisfação das necessidades.
3. 8.1 O circuito económico como representação das
relações entre os agentes económicos
Ora, estas actividades económicas estão
interligadas, já que têm em vista a mesma
finalidade – a satisfação das necessidades do
homem, pelo que umas implicam as outras.
4. 8.1 O circuito económico como representação das
relações entre os agentes económicos
Ao estudarmos estes aspectos da actividade económica estudámos como
todos nós, de uma forma ou de outra, participamos nela, pelo que
podemos concluir que a sociedade é constituída por uma multiplicidade
de agentes económicos – conjunto de elementos que intervêm na
actividade económica. Estes agentes económicos realizam operações
económicas de diversa ordem:
compete às empresas produzir e distribuir bens e serviços necessários à
satisfação das necessidades das pessoas;
mas as empresas precisam de trabalho e de iniciativa das famílias;
em troca dos bens vendidos às famílias, as empresas recebem o seu valor em
moeda;
esse rendimento é distribuído pelos diversos intervenientes na produção que
com ele vão adquirir bens e serviços necessários à satisfação das suas
necessidades;
tanto as famílias como as empresas pagam impostos ao Estado;
com o valor desses impostos o Estado procede à satisfação das necessidades
colectivas e à redistribuição dos rendimentos pelas famílias mais necessitadas.
5. 8.1 O circuito económico como representação das
relações entre os agentes económicos
São pois os agentes económicos que, ao estabelecerem
relações entre si, dão vida à a actividade económica.
Percebido como estas actividades económicas se
interligam, fácil será de compreender como as relações,
que cada agente económico estabelece com os outros
agentes económicos, estão também essas relações inter-
relacionadas e interdependentes.
Inter-relacionadas, porque são complementares, uma vez que a
satisfação das necessidades só é alcançada com a realização de
actividades desenvolvidas por vários agentes económicos.
Interdependentes, porque a actividade de cada agente
económico depende da realização das actividades de outros
agentes económicos.
6. 8.1 O circuito económico como representação das
relações entre os agentes económicos
Por isso, quando nos referimos ao conjunto das
relações que os diversos agentes económicos
estabelecem entre si, no decorrer da actividade
económica, falamos em circuito económico,
precisamente para referirmos as relações de
interdependência entre eles.
Relações de interdependência - todos os fenómenos
económicos são interdependentes, o que se exprime
através da seguinte expressão anedótica: “Considere
qualquer fenómeno económico (preço, rendimento,
produção), puxe por ele e os outros vêm atrás…”
Ex.: o aumento do investimento provoca aumento da
produção que, por sua vez, estimula o investimento.
7. AGENTES ECONÓMICOS E CIRCUITO ECONÓMICO
AGENTE: Famílias
FUNÇÃO PRINCIPAL: Consumir
CONTRIBUIÇÃO PARA O SISTEMA: Fornecem
trabalho, iniciativa, poupança e impostos.
Recebem Salários, rendas, juros e lucros
8. AGENTES ECONÓMICOS E CIRCUITO ECONÓMICO
AGENTE: Empresas não financeiras
FUNÇÃO PRINCIPAL: produzir bens e
serviços comercializáveis
CONTRIBUIÇÃO PARA O SISTEMA:
Fornecem bens e serviços, investimento e
impostos.
Recebem receitas da venda dos produtos e
serviços.
Pagam salários, juros, rendas e distribuem
lucros
9. AGENTES ECONÓMICOS E CIRCUITO ECONÓMICO
AGENTE: Empresas financeiras
FUNÇÃO PRINCIPAL: produzir bens e serviços
financeiros
Bancos e seguros
CONTRIBUIÇÃO PARA O SISTEMA: Fornecem bens e
serviços financeiros, investimento e impostos.
Recebem receitas da prestação dos serviços (juros).
Pagam salários, rendas, juros e distribuem lucros.
10. AGENTES ECONÓMICOS E CIRCUITO ECONÓMICO
AGENTE: Estado (Administrações Públicas)
FUNÇÃO PRINCIPAL: produzir bens e serviços
não comercializáveis
CONTRIBUIÇÃO PARA O SISTEMA: Fornecem bens e
serviços não comercializáveis.
Recebem receitas da prestação dos serviços (taxas).
Pagam salários, rendas, juros. Repartem o
rendimento (abonos, subsídios, pensões)
11. AGENTES ECONÓMICOS E CIRCUITO ECONÓMICO
AGENTE: Resto do Mundo
FUNÇÃO PRINCIPAL: fornecer e adquirir bens e
serviços e capitais
CONTRIBUIÇÃO PARA O SISTEMA:
Fornecem bens e serviços
Recebem receitas da venda dos bens e
serviços.
Pagam pelos bens e serviços adquiridos
12. Resumo
Famílias
A função principal das famílias como agente económico consiste em consumir os bens e serviços postos à sua disposição
pelas empresas. Isto não significa que os únicos consumidores sejam as famílias. As empresas e o Estado também o são,
simplesmente não é essa a sua função principal enquanto intervenientes na actividade económica.
Empresas –
As empresas têm como funções principais a produção e a distribuição de bens e serviços. Mas dentro das empresas, há
que distinguir as empresas que trabalham nos ramos financeiros (bancos e seguros) das outras empresas que
desempenham funções diferentes. Assim sendo, existem:
Empresas não financeiras, públicas e privadas, cuja função principal é produzir e distribuir bens e serviços não financeiros;
Instituições financeiras, ( bancos e seguradoras) cuja função principal é prestar serviços financeiros.
Estado
O Estado, ou Administração Pública, tem como função principal a de proceder à satisfação das necessidades colectivas e a
de redistribuir os rendimentos pelas famílias mais necessitadas.
Resto do Mundo –
Qualquer país apresenta relações com o exterior, ou Resto Mundo, porque:
compra e vende serviços ao exterior (importações, exportações, turismo, etc.)
recebe e exporta mão-de-obra (imigração e emigração)
contrai e concede créditos a outros países e instituições financeiras estrangeiras.
faz investimentos no estrangeiro e recebe investimentos do estrangeiro.
14. 8.2 fluxos reais e fluxos monetários
Conhecendo as funções desempenhadas por cada agente económico e as relações que eles
estabelecem, consegue-se ter uma visão global e de conjunto de todas as relações que se
estabelecem entre os diferentes agentes a que se dá o nome de fluxo.
O fluxo representa uma grandeza económica que foi afectada por um movimento, deslocando-
se de um agente para outro.
Por exemplo: os bens produzidos durante um dado período foram adquiridos pelas
Empresas ou pelas Famílias; os rendimentos pagos pelas Empresas foram embolsados
pelas Famílias. Assim, os fluxos podem ser estudados de duas formas diferentes.
Se considerarmos os bens e serviços que circulam entre os agentes temos os fluxos
reais. Se considerarmos a sua contrapartida monetária já temos os fluxos monetários.
Assim:
fluxos reais: movimentos de bens e serviços entre os diversos agentes
económicos.
fluxos monetários: movimentos dos meios de pagamento entre os diversos
agentes económicos.
15. 8.2 fluxos reais e fluxos monetários
Para se obter uma visão de conjunto das relações de interdependência, pode-se
representar esquematicamente o funcionamento da vida económica sob a
forma de circuito.
Circuito económico é a representação gráfica dos fluxos que se estabelecem
entre os agentes económicos.
As constantes do circuito
O circuito económico completo permite-nos visualizar o conjunto complexo de operações
económicas que os agentes económicos estabelecem entre si e em simultâneo
compreender que existe uma certa homogeneidade nos circuitos que partem do mesmo
agente económico.
Os fluxos monetários apresentam a vantagem de se poderem comparar. O facto
de estarem expressos na mesma unidade de medida (neste caso a moeda)
permite comparações, o que não é possível quando as variáveis se encontram
expressas em unidades de medida diferentes. A adopção da moeda como
unidade de medida permite converter os fluxos reais em fluxos monetários,
tornando comparáveis os fluxos entre os diversos agentes.
16. Circuito económico entre as famílias e
as empresas não financeiras
As Famílias fornecem às Empresas o trabalho de que estas precisam para levar a cabo a
sua produção e recebem destas os bens e serviços necessários à satisfação das suas
necessidades.
Os dois fluxos descritos representam o circuito real que se estabelece entre os dois
grupos de agentes.
Ao circuito real contrapõe-se um circuito monetário, que se constrói juntando, por um
lado, todas as despesas das famílias em bens e serviços (consumo de bens e serviços) e
por outro lado, todas remunerações pagas pelas empresas aos trabalhadores e aos
empresários (salários, rendas, juros e lucros).
17. Relações económicas típicas que envolvem o Estado ou
Administração Pública
O Estado cobra impostos, contribuições sociais, taxas, multas tanto junto das Famílias,
como junto das Empresas. O Estado fornece, nomeadamente, serviços públicos e
distribui prestações sociais.
O Estado compra de bens às Empresas e que vão ser utilizados pelos funcionários para
produzir serviços púbicos.
O Estado paga vencimentos aos seus funcionários (às Famílias), paga juros e pede
empréstimos.
18. Relações económicas típicas que envolvem as
Instituições Financeiras
As Instituições Financeiras recebem depósitos das Famílias, das Empresas e da
Administração Pública e em contrapartida pagam juros de depósitos e
concedem empréstimos e recebem juros desses agentes económicos.
As Instituições Financeiras recebem prémios de seguros das Famílias, das
Empresas e da Administração Pública e em contrapartida pagam indemnizações
a esses agentes económicos.
As Instituições Financeiras pagam ordenados aos seus funcionários (Famílias) e
ainda pagam impostos e contribuições sociais à Administração Pública.
19. Relações económicas típicas que envolvem o Resto do
Mundo
Por um lado, essas relações típicas dizem respeito aos movimentos de
mercadorias das Empresas não Financeiras, como por exemplo:
- as importações, movimentos de entradas de mercadorias e a correspondente saída de
moeda (divisas);
- as exportações, movimentos de saídas de mercadorias e a correspondente entrada de
moeda (divisas).
Por outro lado, as relações típicas que um país estabelece com o estrangeiro e
que passam, directa ou indirectamente pelas Instituições Financeiras, como por
exemplo:
se um emigrante enviar dinheiro a familiares em Portugal, é natural que estes o
depositem num banco;
se o Estado precisar de um empréstimo estrangeiro, pode fazê-lo através das instituições
financeiras;
as empresas quando exportam / importam mercadorias pagam / recebem através dos
bancos.
20. Exercício
Elabora o circuito económico que se estabelece
entre o Estado e as Empresas não Financeiras:
1. Aquisição de equipamento pelo Estado: 50€;
2. Pagamento de impostos ao Estado: 70€;
3. Contribuições para a Segurança Social: 30€;
4. Aquisição de material de secretária pelo Estado:
30€;
5. Aquisição de serviços de transporte pelo Estado:
20€.
21. Exercício
Elabora o circuito económico que se estabelece entre o Estado e as Empresas não
Financeiras:
1. Aquisição de equipamento pelo Estado: 50;
2. Pagamento de impostos ao Estado: 70;
3. Contribuições para a Segurança Social: 30;
4. Aquisição de material de secretária pelo Estado: 30;
5. Aquisição de serviços de transporte pelo Estado: 20.
22. Relações económicas típicas que envolvem o Resto do
Mundo
Assim, no final de cada período económico, as diversas instituições financeiras
dos diferentes países saldam entre si as diferenças verificadas entre as entradas
e as saídas de divisas.
Trata-se efectivamente de um único fluxo – fluxo de compensação - que terá
um sentido de entrada ou um sentido de saída, conforme o saldo seja
positivo ou negativo.
A Fixar:
Não existem economias fechadas, por essa razão o circuito económico tem
de considerar os fluxos monetários que traduzem as relações do país com o
resto do mundo.
Fluxo de compensação
Défice
Superavit
23. Exercicio
Circuito económico entre Empresas não financeiras,
instituições financeiros e RM
1. Importações 100€
2. Exportações 90€
3. Depósitos 5€
4. Empréstimo 15€
5. Fluxo de compensação ???
24. O equilíbrio entre Recursos e Empregos
O circuito traduz uma situação de equilíbrio económico entre recursos e
empregos.
Consumo = Produto
Rendimento = Consumo
Rendimento = Despesas de Consumo = Produto
O equilíbrio económico a que nos referimos deve traduzir-se no facto de os fluxos
monetários que dão entrada em qualquer agente deverem apresentar, em
conjunto, valor igual ao dos fluxos monetários que dele saem.
25. O equilíbrio entre Recursos e Empregos
O interesse na elaboração dos circuitos económicos quando nos estamos a referir
a determinado país e a um certo período de tempo, aumenta com a
possibilidade de identificação da participação e cada agente económico no
valor do produto nacional, da forma como os rendimentos são repartidos pelos
factores produtivos (trabalho e capital), bem como da utilização dada ao
produto.
Podemos, então, identificar numa economia os fluxos que representam os recursos
dessa economia e a forma como são utilizados.
Se monetarizarmos esses recursos e empregos, obteremos o valor do produto
nacional, do rendimento do país e dos seus empregos.
26. O equilíbrio entre Recursos e Empregos
Estaremos agora aptos a compreender que este circuito traduz uma situação de
equilíbrio económico entre recursos e empregos.
Circuitos económicos apresentam algumas insuficiências:
dificuldade de se proceder à representação de todos os fluxos que se
estabelecem entre os agentes
impossibilidade prática de confirmar o equilíbrio económico em que o
modelo se deve manter.
complexo e de difícil interpretação.
27. O equilíbrio entre Recursos e Empregos
O Equilíbrio económico
Fluxos monetários que dão entrada em qualquer agente deverem apresentar, em conjunto,
um valor igual ao dos fluxos monetários que dele saem.
Sistema de contas
O conjunto das contas dos diversos agentes.
Os valores monetários que saem de um agente entram, forçosamente, noutro.
Deste modo, quando registamos a saída de um fluxo da conta de um agente
(constitui emprego) teremos de registar a entrada desse mesmo fluxo na conta de
outro (constitui recurso).
28. Através do sistema de contas podemos
constatar que:
Os Empregos de um agente económico são Recursos
de outro(s);
O total dos Recursos de um agente económico é
igual ao total dos Empregos desse mesmo agente;
O total dos Recursos de todos os agentes
económicos deverá ser igual ao total dos Empregos
de todos os agentes, verificando-se assim equilíbrio
económico.
32. Exercício
Recursos das Famílias (610) = Empregos das Famílias (610)
Recursos das Empresas não-Financeiras (650) = Empregos das Empresas não-Financeiras (650)
Recursos das Administrações Públicas (130) = Empregos das Administrações Públicas (130)
Recursos das Instituições Financeiras (110) = Empregos das Instituições Financeiras (110)
Recursos do Resto do Mundo (100) = Empregos do Resto do Mundo (100)
Total dos recursos = 610 + 650 + 130 + 110 + 100
Total dos empregos = 610 + 650 + 130 + 110 + 100
33. Os fluxos realizados pelos agentes económicos da
Lusolândia, no último ano, foram os seguintes:
1. as famílias receberam vencimentos no valor de 200 euros
e ordenados no valor de 100 euros;
2. as famílias receberam subsídios do Estado no valor de
100 euros e pagaram impostos no valor de 20 euros.;
3. o Estado recebeu 20 euros de impostos das empresas;
4. as empresas não financeira distribuíram lucros pelas
famílias no valor de 20 euros;
5. o Estado efectuou compras de bens não financeiros no
valor de 50 euros, já as famílias gastaram 120 euros;
6. o pais importou 100 euros e exportou 50 euros;
34. Famílias Empresas Não Fin. Estado
20 200 20 50 200 20
120 100 100 120 100 20
100 20 50 50
20 100
140 420 240 220 350 40
Exterior
50 100
50 100
•as empresas não financeiras fizeram depósitos no valor de 120 euros e
receberam juros de 15 euros. As mesmas empresas pagaram juros de 10 euros
pelos empréstimos contraídos no valor de 135 euros;
•as instituições financeiras pagaram de impostos 20 euros e concederam um
empréstimo de 290 euros ao Estado;
•as famílias aplicaram as poupanças no valor de 300 euros e receberam juros no
valor de 20 euros;
36. Conclusão
A economia encontra-se em equilíbrio, ou seja,
globalmente equilibrada porque os empregos de um
agente constituem recursos de outro(s), pelo que no
final, o total de recursos é igual ao total de empregos.
Num circuito em equilíbrio, a totalidade dos recursos
(Rendimento) é igual à totalidade dos empregos
(Despesa).
Contudo, os agentes económicos não garantem o
equilíbrio isoladamente entre recursos e empregos. A
economia tende, assim, a longo prazo, para o
equilíbrio.
37. O equilíbrio no sistema económico
Existirá, no nosso sistema simplificado, equilíbrio entre as produções, as despesas e os
rendimentos. Não há produção em excesso em relação ás possibilidades de gasto, como não há
também produções efectivas para além das capacidades de produção facultadas às empresas pelos
membros da comunidade, como não há gastos diferentes do rendimento. Mas daí se tiram logo
algumas conclusões importantes, apesar da simplicidade do esquema teórico em que se baseiam.
Por exemplo: não estarão a ser inconsequentes, muitas vezes, os nossos industriais, quando pagam
baixíssimos salários e se queixam de que não encontram quem compre os seus produtos porque o
mercado é restrito? Outro exemplo: se há uma relação entre as possibilidades de consumo das
famílias e a sua capacidade para prestar serviços (o que quer dizer, o rendimento aplica-se em
despesa, tem origem na produção), fica muito esclarecido o problema do baixo nível de vida e de
consumos em uns países, quando confrontamos com outros – terão fraca produtividade os
trabalhadores desses países, seja por falta de qualificações pessoais (analfabetos, sem instrução
profissional, sem saúde) seja por má direcção nas empresas, seja por carência e defeitos das
máquinas de que dispõe, etc.
F. Pereira de Moura, Lições de Economia
Explique de que modo é que o nível dos salários em Portugal está relacionado com o “mercado
restrito” de que se queixam os nossos industriais.
Nos últimos anos, Portugal tem vindo a divergir da UE. Relacione esta afirmação com o conteúdo
do texto.
38. Rever conhecimentos:
O agente económico é constituído por um indivíduo ou uma entidades que intervém na actividade económica
exercendo pelo menos uma função económica;
Os agentes económicos são as famílias, as empresas não financeiras, o Estado, as instituições financeiras e o
Resto do Mundo;
Os agentes económicos estabelecem entre si relações de interdependência;
Essas relações de interdependência tornam-se evidentes quando se elaboram circuitos económicos;
As operações que se efectuam entre os agentes económicos são representadas através de fluxos: reais e
monetários;
Cada fluxo que se estabelece entre dois agentes económicos representa um Recurso para um dos agentes e um
Emprego para o outro agente;
O circuito económico representa gráfica de forma simplificada a actividade económica e coloca em evidência a
interdependência e a complementaridade das relações entre os agentes;
O conjunto dos recursos é igual ao conjunto dos empregos;
Nas economias abertas os agentes económicos residentes no país estabelecem operações económicas com
agentes económicos não residentes;
Na actividade económica existe sempre uma situação de equilíbrio entre Recursos e Empregos;
A economia tende a longo prazo para o equilíbrio;
O registo quantificado do conjunto de fluxos monetários numa economia é registado na Contabilidade Nacional;
Na Contabilidade Nacional, verifica-se igualdade: Produto=Rendimento=Despesa.
39.
40.
41.
42. 3.2 Famílias: Total dos empregos = 433 000 milhões de euros
Total dos empregos = 142 000 milhões de euros Total dos recursos = 433 000 milhões de euros
Total dos recursos = 142 000 milhões de euros 3.3 Famílias:
Empresas: a. 62 000 + 5000 + 20 000 milhões de euros.
Total dos empregos = 182 000 milhões de euros b. 20 000 milhões de euros.
Total dos recursos = 182 000 milhões de euros c. 142 000 milhões de euros.
Instituições Financeiras: d. 18 000 + 23 000 = 41 000 milhões de
Total dos empregos = 24 000 milhões de euros euros.
Total dos recursos = 24 000 milhões de euros e. 142 000 - 41 000 = 101 000 milhões de
Administração Pública: euros.
Total dos empregos = 85 000 milhões de euros f. (7000 : 101 000) × 100 = 6,9%.
Total dos recursos = 85 000 milhões de euros
Resto do Mundo:
Total dos empregos = 60 000 milhões de euros
Total dos recursos = 60 000 milhões de euros
Economia: