1. Dispneia
Ana Carolina de Sá Mascarenhas
Antônia Dorothéia Rodrigues Rezende
Barbara Tobias Sousa
Dyllma Alves Diniz Aires
Jennifer Nayara Humbelino Carvalho
Maira Beatrice Salmito Mendes
Marcelle Sakamoto Travassos
Luanna Lopes Girão Sales
Luiza Helena Mendes Lobato
Tássia Tajla Pereira Herênio
2. Conceito
• É a consciência da necessidade de um esforço
respiratório aumentado
• Percepção anormalmente desconfortável da
respiração
• Sensação de dificuldade respiratória
• Raízes gregas dys e pnoia = respiração ruim
3. “Cansaço”
“Canseira”
“Falta de ar”
“O ar não chega”
“Fôlego curto”
“Fadiga”
“Respiração difícil”
4. Fisiopatologia e Mecanismos
• Teoria da dissociação eferente-reaferente
dispneia resultaria de um desequilíbrio entre a
atividade de neurônios motores, respiratórios,
localizados no sistema nervoso central e a
correspondente informação sensorial aferente,
captada pelos receptores especializados,
localizados nas vias aéreas, pulmões e caixa
torácica.
• Existem diferentes tipos de dispneia e diferentes
mecanismos, à dependência dos fatores
desencadeantes
5. Resposta alterada
Alteração do musculatura
centro respiratório respiratória
Deficiência na
Alteração nos distensibilidade
quimioreceptores tóraco-pulmonar
periféricos
Alteração na permeabilidade Alteração da Alteração do sistema
vias aéreas permeabilidade capilar circulatório
8. • Distúrbios obstrutivos
• Deformidades anatômicas
• Obesidade
• Alterações no centro respiratório(bulbo)
• Gravidez
• Traumas / Fraturas
• Causa psicogênica
9.
10.
11.
12.
13.
14. Abordagem do Paciente com Dispneia
• Anamnese:
Identificação:
- Profissão ambiente laboral ou ocupacional e
analisar eventuais relações com os sintomas; o tipo
e a natureza dos produtos do local de trabalho
- Idade, sexo
Antecedentes:
- Investigar doenças familiares e de conviventes,
além de histórico de doenças pulmonares e se tem
hipersensibilidade(asma?)
15. Hábitos de Vida:
- Tabagismo
- Aonde vive?
Centros urbanos poluição do ar
Locais úmidos proliferação bacteriana e
diversos patógenos
16. Abordagem do Paciente com Dispneia
• Investigação:
Início - Quando iniciou?
Modo de instalação
Instalação Quadros
Pneumotórax,
embolia
súbita agudos pulmonar
Instalação Processos DPOC, Fibro
progressiva evolutivos se pulmonar
17. Duração
Fatores desencadeantes - Em qual momento
aparece? Existe algo que a piora?
Número de crises e Periodicidade
Intensidade
Fatores que melhoram - Existe algo que a
melhora?
Fatores que acompanham - Sintomas e sinais
associados
Tosse Chiado
Dor torácica Hemoptise
Palpitações Edema
18. Ortopnéia
Associações importantes:
• Relação com o esforço físico
• Relação com as mudanças de decúbito
• Associação com chiado no peito
• Relação com o sono
Asma cardíaca
Dispnéia paroxística
noturna
Intensa falta de ar, com
sufocação, tosse seca e
opressão
19. • Distinção entre:
Dispneia Atual Dispneia Usual
Compromete as
Geralmente após atividades diárias,
esforço físico como subir escadas
20. • Comparações: combinações únicas de frases
empregadas para descrever as características do
desconforto respiratório
• Condições caracterizadas por sobrecarga
mecânica: DPOC, Doença Intersticial Pulmonar e
presença de fraqueza neuromuscular
“Minha respiração é pesada”
“Parece que o ar não entra”
21. • Indivíduos com asma:
“Sufocação” e “Aperto no peito”
• Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva:
“Sufocação” e “Urgência para respirar”
22. Escala do Conselho Britânico de
Pesquisas Médicas Modificada*
Grau Descrição
0 Sem dispnéia, a não ser durante exercícios
extenuantes.
1 Dispneia correndo no plano ou subindo uma inclinação
leve
2 Devido à dispnéia, caminha no plano mais
vagarosamente do que pessoas da mesma idade ou,
quando andando no plano em seu próprio ritmo, tem
que interromper a marcha para respirar.
3 Interrompe a marcha para respirar após caminhar em
torno de 100 metros ou após andar poucos minutos no
plano.
4 A dispneia impede a saída de casa ou apresenta
dispneia ao vestir-se ou despir-se.
CURLEY FJ. Dyspnea. In: IRWIN RS; CURLEY FJ & GROSSMAN RF, ed. Diagnosis and
treatment of symptoms of the respiratory tract. Futura Publishing,Armonk, p. 55-115, 1997.
23. Importância da História Clínica
DPOC Asma Brônquica
Início após 40 anos Início na infância
Antecedente de atopias: presente Antecedente de atopias: ausente
História familiar de asma: ausente História familiar de asma: presente
Tabagismo Tabagismo ausente
Melhora variável com o tratamento Melhora acentuada com
tratamento
Obstrução parcialmente reversível Obstrução reversível
24. Exame Físico
• Inspeção:
Tipo respiratório: abdominal ou torácico
Contar a frequência respiratória e
cardíaca
Sinais de insuficiência respiratória:
– Batimento de asa de nariz
– Tiragem intercostal
26. Exame Físico
• Padrões e Ritmos respiratórios anômalos
Taquipneia
Bradipneia
Hiperpneia
Apneia
Dispneia suspirosa
Ritmo de Kussmaul
Ritmo de Cheyne-Stokes
27.
28. Exame Físico
• Oro e Nasofaringe (batimento de asas do
nariz, sinais inflamatórios)
• Pescoço
• Tórax (abaulamentos, deformidades, tiragem
intercostal)
• Abdomen
• Membros inferiores (edema)
29. Exame Físico
• Palpação:
Expansibilidade
Assimetrias torácicas
Pontos dolorosos
Alterações das mamas
Sensações tácteis anormais (atritos, pulsações)
Vibrações vocais (mantidas, diminuídas ou
abolidas)
Modificações da traqueia (desvios e mobilidade)
30. • Percussão:
As alterações encontradas dependem da dimensão,
volume e tipo de substância interposta
Assim, por exemplo, o som será maciço num grande
derrame e submaciço num pequeno derrame. Do
mesmo modo o grau de hipersonoridade será
diferente no enfisema e no pneumotórax com colapso
total
31. • Ausculta:
- Saber diferenciar os ruídos normais (murmúrio
vesicular) e anormais
Diminuição dos ruídos respiratórios pode indicar
derrame pleural
Estertores, em geral nas porções inferiores,
podem indicar atelectasia ou insuficiência cardíaca
congestiva (ICC)
Sibilos podem indicar doença obstrutiva.
Estridor relaciona-se com obstrução da via aérea
superior
32. Condutas e Tratamento
• A partir dos achados na investigação e exame
físico:
História Clínica
Exame Físico
Sugestivo Inconclusivo
Exames Raio-x de
Específicos tórax
33. Raio-x de tórax
Normal
Alterado
Espirometria
Localizado Difuso
Pneumonia Pneumonia
Embolia Pulmonar Edema Agudo
Derrame Pleural Sara
Câncer DPOC
Intersticial