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AVALIAÇÃO RESPIRATORIA
PROF. MSC FLÁVIO RIBEIRO
Objetivos da aula
 Compreender a importância da avaliação respiratória.
 • Aprender dados relevantes para a avaliação respiratória.
 • Utilizar os métodos propedêuticos na avaliação
respiratória.
 • Iniciar operações de pensamento para a elaboração do
raciocínio clínico na avaliação respiratória .
Avaliação
respiratoria
Considerações iniciais
Avaliação Pulmonar
 Avaliar: atribuir valor, julgar, comparar, medir, explorar,
observar.
 Buscar indicações de que o sistema respiratório funciona
de acordo com parâmetros de normalidade.
Avaliação Pulmonar
Entrevista e Exame Físico
Obtém-se dado
Ser válido
Interpretado frente a outros dados, à
teoria e à situação geral da pessoa
avaliada
Avaliação Pulmonar
 Entrevista
Queixa (s) principal (is)
Sintomas de problemas pulmonares
Impacto dos sintomas na vida diária
Exame físico
Sinais de problemas pulmonares
Dados laboratoriais, exames, gráficos e imagens
Avaliação Pulmonar
 Entrevista - história
 Idade
 História pessoal/familiar
 Tabagismo
 História ocupacional
 Alérgenos ou poluentes ambientais
 Estilo de vida sedentário ou imobilização forçada
Avaliar
 Ansiedade - Problemas financeiros/Trabalho/Familiares
 Mudanças de papel - Como enfrenta a situação
 Relações familiares - Sistemas de apoio
Avaliação Pulmonar
 Dispnéia
 Tosse
 Produção de secreção
 Dor torácica
 Sibilos
 Hemoptise
 Cianose
Avaliar a capacidade respiratória
Se atente para....
 Preparo do material
 Preparo do ambiente
 Preparo do examinador
 Preparo da pessoa a ser examinada
 Interaja com a pessoa
Avaliação Pulmonar
 Inspeção
 1. Estática
 2. Dinâmica
Inspeção
 1. Estática
 Condições da pele
 Coloração
 Turgor
 Perda de tecido
 subcutâneo
 Circulação colateral
 Abaulamentos
 Retrações
 Formato do tórax -
deformidades,assimetria
 2. Dinâmica
 Padrão respiratório -
 FR, ritmo, amplitude,
simetria, esforço
 Retração dos espaços
intercostais
 Emprego
musculatura
acessória
Freqüência Respiratória
 Normal = 12 a 20 rpm
Alterações
Taquipneia – rápida e superficial – cerca de 25 rpm
Bradipneia – lenta e superficial
Apneia – ausência
Hiperpneia – profunda, frequência normal ou aumentada
Perda parcial ou total da coordenação muscular em movimentos voluntários, devido a
disfunção neurológica que pode ter diversas causas . (aula digital)
 Kussmaul – rápida e profunda, sem pausas
 Cheyne-Stokes – Dispneiaperiódica (respir. profunda e apneia)
 Biot – atáxica, resp. rápidas e profundas com pausas
Respiração Kussmaul
 Respiração característica do coma diabético, que se
decompõe em quatro tempos: uma inspiração profunda,
mas bastante rápida, seguida de uma pausa; uma
expiração súbita e gemente, seguida igualmente por nova
pausa; trata-se de uma hiperventilação alveolar que tende
a compensar a acidose diabética.
(Kussmaul, Adolf, médico alemão, 1822-1902.)
Alterações
 Ortopneia – dispneia que começa ou aumenta quando o
paciente se deita
 Dispneia paroxística noturna – dispneia de início súbito
após pegar no sono, que melhora quando se senta.
Deformidades Torácicas
 Diâmetro Lateral é maior que o ântero-
posterior (DAP)
 Diâmetro ântero-posterior aumentado
(Lactente, idoso, DPOC)
Deformidades Torácicas
 Região Lesada
Inspiração – desloca-se dentro
Expiração - move-se para fora
 Depressão na porção inferior esterno
Deformidades Torácicas
 Diâmetro ântero-posterior aumentado
Esterno deslocado para a frente cartilagens
costais deprimidas
 Curvaturas anormais da
coluna e rotação das vértebras deformam
o tórax
Palpação
 Identificar áreas de hipersensibilidade, dor, lesões
Avaliar as alterações observadas - massas, fístulas
Avaliar frêmito tátil ou vocal
 Vibrações palpáveis transmitidas através do sistema
bronco-pulmonar até a parede torácica quando a pessoa
fala.
 Traqueia: a examinadora coloca os dedos, de um lado e do
outro, deslocando suavemente.
 Massas cervicais, mediastinais, atelectasias ou
pneumotórax podem deslocar a traquéia para um dos
lados
 A parede torácica é palpada com a base palmar ou com a
face ulnar da mão
Palpação
Palpação
Palpação
Percussão
 Coloca em movimento a parede torácica e os tecidos
subjacentes, produzindo sons audíveis e vibrações
palpáveis.
 Determina se os tecidos estão cheios de ar, líquido ou se
são sólidos.
Percussão
Os sons encontrados podem ser
 Claro Pulmonar- som claro, timbre grave e oco. Pulmões
normais
 Hipersonoro- pulmões hiperinsuflados (pneumotórax)
timpânico- ocos – estômago.
 Maciço- surdos e secos, como da coxa. Condensação
pulmonar (pneumonia, derrame pleural).
 Submaciço- suaves, de alta freqüência – fígado.
Percussão
Percussão
Ausculta
 Determinar o fluxo aéreo através da árvore brônquica
 Identificar a presença de obstrução
 Avaliar a condição dos pulmões circundantes e do espaço
pleural
 Deve ser realizada enquanto a pessoa respira com a boca
entreaberta
 Observar os ruídos respiratórios, presença de ruídos
adventícios e caract. da voz falada, sussurrada
Ausculta
Sons Respiratórios Normais
 Vibrações transmitidas pela movimentação do ar nas vvaa
 Murmúrio vesicular- toda extensão do tórax, mais intenso
nas bases. Timbre grave e suave. +Inspiração
 Brônquico- sobre o manúbrio esternal, vvaa traqueais.
Timbre agudo, intenso e oco.+Expiração
 Broncovesicular- anterior e posteriormente sobre as
grandes vvaa centrais. Sonoro tubular brisa. Inspiração e
Expiração
Ausculta
Ausculta
 Sons Respiratórios Normais
Sons Respiratórios Anormais
 Roncos: ocorrem em consequência da passagem do ar
através de estreitos canais repletos de líquidos/secreções.
Ausc. Na inspir. e podem desaparecer com a tosse.
 Sibilos: ruídos musicais ou sussurrantes passagem do ar
por vvaa estreitadas. Ausc. insp e exp. Associados: asma e
à broncoconstrição
 Atrito pleural: inflamação pleural. Ruído um estalo ou
“som de couro”.
Ruídos Adventícios
Observar a intensidade, o timbre e a duração.
 Estertores (Crepitantes): audível com a abertura súbita das peq. vvaa
contendo líquido. Som de mecha de cabelo. Auscultado na inspiração
e não desaparece tosse (edema pulmonar, fibrose, bronquite,
pneumonia)
 Subcrepitantes: rompimento peq. bolhas. Final da inspiração e no
início da expiração.
Avaliação pulmonar
 https://www.youtube.com/watch?v=LOrvKITk32Q parte 1
 https://www.youtube.com/watch?v=44U98w2JhaU parte 2
Raciocínio clinico
Dados subjetivos
Sem tosse, falta de ar ou dor no peito
ao respirar. Sem história de doença
respiratória. Tem “um ou nenhum”
resfriado por ano. Nunca fumou.
Trabalha em escritório bem ventilado
– os colegas de trabalho que fumam
só podem fumar no saguão. Último
exame cutâneo para tuberculose 4
anos antes da internação, negativo.
Nunca fez radiografia de tórax.
Dados objetivos
Inspeção: DAP<diâmetro transverso.
Respiração 16 rpm/min, relaxada e
regular.
Palpação: Expansão torácica
simétrica. Frêmito tátil igual
bilateralmente. Sem sensibilidade à
palpação. Sem nódulos ou lesões.
Percussão: Ressonante à percussão
sobre os campos pulmonares.
Excursão diafragmática 5 cm e igual
bilateralmente.
Ausculta: Murmúrio vesicular
presente sobre campos pulmonares.
Sem ruídos adventícios
Raciocínio clinico
 Avaliação: Estruturas torácicas intactas. Ruídos
pulmonares normais.
Bibliografia
•Barros ALBL e cols. Anamnese e exame físico- avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. Porto Alegre (RS): Artmed; 2010.
•Bates B. Propedêutica médica. 7ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara
Koogan, 2000.
•Lehrer S. Entendendo os sons pulmonares. 3ed. São Paulo: Roca, 2004.
• Jarvis C. Exane físico e avaliação de saúde. Trad. Denise Costa
Rodrigues et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
•Smeltzer SC, Bare BG. Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem
Médico-Cirúrgica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan (RJ); 2002.
Unidade 5.
• Henry MS (et al). Mosby, guia de exame físico. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
•Rx de tórax - disponível em:
http://www.slideshare.net/flaviasmatos/radiografia-normal-do-trax-
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Avaliação respiratoria 3

  • 2.
  • 3. Objetivos da aula  Compreender a importância da avaliação respiratória.  • Aprender dados relevantes para a avaliação respiratória.  • Utilizar os métodos propedêuticos na avaliação respiratória.  • Iniciar operações de pensamento para a elaboração do raciocínio clínico na avaliação respiratória .
  • 4.
  • 7. Avaliação Pulmonar  Avaliar: atribuir valor, julgar, comparar, medir, explorar, observar.  Buscar indicações de que o sistema respiratório funciona de acordo com parâmetros de normalidade.
  • 8. Avaliação Pulmonar Entrevista e Exame Físico Obtém-se dado Ser válido Interpretado frente a outros dados, à teoria e à situação geral da pessoa avaliada
  • 9. Avaliação Pulmonar  Entrevista Queixa (s) principal (is) Sintomas de problemas pulmonares Impacto dos sintomas na vida diária Exame físico Sinais de problemas pulmonares Dados laboratoriais, exames, gráficos e imagens
  • 10. Avaliação Pulmonar  Entrevista - história  Idade  História pessoal/familiar  Tabagismo  História ocupacional  Alérgenos ou poluentes ambientais  Estilo de vida sedentário ou imobilização forçada
  • 11. Avaliar  Ansiedade - Problemas financeiros/Trabalho/Familiares  Mudanças de papel - Como enfrenta a situação  Relações familiares - Sistemas de apoio
  • 12. Avaliação Pulmonar  Dispnéia  Tosse  Produção de secreção  Dor torácica  Sibilos  Hemoptise  Cianose Avaliar a capacidade respiratória
  • 13. Se atente para....  Preparo do material  Preparo do ambiente  Preparo do examinador  Preparo da pessoa a ser examinada  Interaja com a pessoa
  • 14. Avaliação Pulmonar  Inspeção  1. Estática  2. Dinâmica
  • 15. Inspeção  1. Estática  Condições da pele  Coloração  Turgor  Perda de tecido  subcutâneo  Circulação colateral  Abaulamentos  Retrações  Formato do tórax - deformidades,assimetria  2. Dinâmica  Padrão respiratório -  FR, ritmo, amplitude, simetria, esforço  Retração dos espaços intercostais  Emprego musculatura acessória
  • 16. Freqüência Respiratória  Normal = 12 a 20 rpm Alterações Taquipneia – rápida e superficial – cerca de 25 rpm Bradipneia – lenta e superficial Apneia – ausência Hiperpneia – profunda, frequência normal ou aumentada
  • 17. Perda parcial ou total da coordenação muscular em movimentos voluntários, devido a disfunção neurológica que pode ter diversas causas . (aula digital)  Kussmaul – rápida e profunda, sem pausas  Cheyne-Stokes – Dispneiaperiódica (respir. profunda e apneia)  Biot – atáxica, resp. rápidas e profundas com pausas
  • 18. Respiração Kussmaul  Respiração característica do coma diabético, que se decompõe em quatro tempos: uma inspiração profunda, mas bastante rápida, seguida de uma pausa; uma expiração súbita e gemente, seguida igualmente por nova pausa; trata-se de uma hiperventilação alveolar que tende a compensar a acidose diabética. (Kussmaul, Adolf, médico alemão, 1822-1902.)
  • 19. Alterações  Ortopneia – dispneia que começa ou aumenta quando o paciente se deita  Dispneia paroxística noturna – dispneia de início súbito após pegar no sono, que melhora quando se senta.
  • 20. Deformidades Torácicas  Diâmetro Lateral é maior que o ântero- posterior (DAP)  Diâmetro ântero-posterior aumentado (Lactente, idoso, DPOC)
  • 21. Deformidades Torácicas  Região Lesada Inspiração – desloca-se dentro Expiração - move-se para fora  Depressão na porção inferior esterno
  • 22. Deformidades Torácicas  Diâmetro ântero-posterior aumentado Esterno deslocado para a frente cartilagens costais deprimidas  Curvaturas anormais da coluna e rotação das vértebras deformam o tórax
  • 23. Palpação  Identificar áreas de hipersensibilidade, dor, lesões Avaliar as alterações observadas - massas, fístulas Avaliar frêmito tátil ou vocal  Vibrações palpáveis transmitidas através do sistema bronco-pulmonar até a parede torácica quando a pessoa fala.
  • 24.  Traqueia: a examinadora coloca os dedos, de um lado e do outro, deslocando suavemente.  Massas cervicais, mediastinais, atelectasias ou pneumotórax podem deslocar a traquéia para um dos lados  A parede torácica é palpada com a base palmar ou com a face ulnar da mão
  • 28. Percussão  Coloca em movimento a parede torácica e os tecidos subjacentes, produzindo sons audíveis e vibrações palpáveis.  Determina se os tecidos estão cheios de ar, líquido ou se são sólidos.
  • 29. Percussão Os sons encontrados podem ser  Claro Pulmonar- som claro, timbre grave e oco. Pulmões normais  Hipersonoro- pulmões hiperinsuflados (pneumotórax) timpânico- ocos – estômago.  Maciço- surdos e secos, como da coxa. Condensação pulmonar (pneumonia, derrame pleural).  Submaciço- suaves, de alta freqüência – fígado.
  • 32. Ausculta  Determinar o fluxo aéreo através da árvore brônquica  Identificar a presença de obstrução  Avaliar a condição dos pulmões circundantes e do espaço pleural  Deve ser realizada enquanto a pessoa respira com a boca entreaberta  Observar os ruídos respiratórios, presença de ruídos adventícios e caract. da voz falada, sussurrada
  • 33. Ausculta Sons Respiratórios Normais  Vibrações transmitidas pela movimentação do ar nas vvaa  Murmúrio vesicular- toda extensão do tórax, mais intenso nas bases. Timbre grave e suave. +Inspiração  Brônquico- sobre o manúbrio esternal, vvaa traqueais. Timbre agudo, intenso e oco.+Expiração  Broncovesicular- anterior e posteriormente sobre as grandes vvaa centrais. Sonoro tubular brisa. Inspiração e Expiração
  • 36. Sons Respiratórios Anormais  Roncos: ocorrem em consequência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de líquidos/secreções. Ausc. Na inspir. e podem desaparecer com a tosse.  Sibilos: ruídos musicais ou sussurrantes passagem do ar por vvaa estreitadas. Ausc. insp e exp. Associados: asma e à broncoconstrição  Atrito pleural: inflamação pleural. Ruído um estalo ou “som de couro”.
  • 37. Ruídos Adventícios Observar a intensidade, o timbre e a duração.  Estertores (Crepitantes): audível com a abertura súbita das peq. vvaa contendo líquido. Som de mecha de cabelo. Auscultado na inspiração e não desaparece tosse (edema pulmonar, fibrose, bronquite, pneumonia)  Subcrepitantes: rompimento peq. bolhas. Final da inspiração e no início da expiração.
  • 38. Avaliação pulmonar  https://www.youtube.com/watch?v=LOrvKITk32Q parte 1  https://www.youtube.com/watch?v=44U98w2JhaU parte 2
  • 39. Raciocínio clinico Dados subjetivos Sem tosse, falta de ar ou dor no peito ao respirar. Sem história de doença respiratória. Tem “um ou nenhum” resfriado por ano. Nunca fumou. Trabalha em escritório bem ventilado – os colegas de trabalho que fumam só podem fumar no saguão. Último exame cutâneo para tuberculose 4 anos antes da internação, negativo. Nunca fez radiografia de tórax. Dados objetivos Inspeção: DAP<diâmetro transverso. Respiração 16 rpm/min, relaxada e regular. Palpação: Expansão torácica simétrica. Frêmito tátil igual bilateralmente. Sem sensibilidade à palpação. Sem nódulos ou lesões. Percussão: Ressonante à percussão sobre os campos pulmonares. Excursão diafragmática 5 cm e igual bilateralmente. Ausculta: Murmúrio vesicular presente sobre campos pulmonares. Sem ruídos adventícios
  • 40. Raciocínio clinico  Avaliação: Estruturas torácicas intactas. Ruídos pulmonares normais.
  • 41. Bibliografia •Barros ALBL e cols. Anamnese e exame físico- avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre (RS): Artmed; 2010. •Bates B. Propedêutica médica. 7ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2000. •Lehrer S. Entendendo os sons pulmonares. 3ed. São Paulo: Roca, 2004. • Jarvis C. Exane físico e avaliação de saúde. Trad. Denise Costa Rodrigues et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. •Smeltzer SC, Bare BG. Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan (RJ); 2002. Unidade 5. • Henry MS (et al). Mosby, guia de exame físico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. •Rx de tórax - disponível em: http://www.slideshare.net/flaviasmatos/radiografia-normal-do-trax- 7023018?src=related_normal&rel=778771