Lá e Cá: Literatura Infantil Contemporânea Brasil-Portugal
1. Lá é cá: a literatura infantil
contemporânea no Brasil e
em Portugal
Rona Hanning
EDUX junho 2016
Casa do Saber
2. Algumas perguntinhas...
Por onde será que anda a contemporaneidade na literatura
infantojuvenil ultimamente?
Do que estamos falando?
Por que Portugal?
4. Alguns propósitos ao escolher o que ler:
Poder da imagem
Permitir novas experiências
Fortalecer cultura brasileira e/ou
lusófona
Revisitar os clássicos
Olhar para a tradição cultural do feito
à mão
5. Do que sentimos falta no mercado?
“Estamos a perder a palavra. Precisamos de histórias de várias latitudes e
diferentes universos. Também falta poesia, texto poético, há excesso de álbuns.”
Há ausência de “narrativas tangíveis, onde se conjuguem o insólito, o
inesperado, o humor e até o humor negro”.
Gostaria que houvesse mais abordagem de alguns temas sociais e
contemporâneos, “mas sem pendor educativo, dos que exigem que todos sejamos
bondosos e piedosos”.
Prefiro abordagens feitas “com subtileza, mas que saibam comunicar e
formar”.
Maria Ulrich
Escola Superior de Educadores de Infância /Lisboa
6. O que pode um livro?
Mesmo quando nos encolhem e entristecem, os livros são capazes de nos
aumentar, naquele sentido em que nos dão mais vidas (como num jogo de
computador). Os livros conseguem preencher essa lacuna, essa falha que é não
podermos viver mais, ainda mais. Dão-nos a possibilidade de calçarmos as
sandálias do outro, de vestirmos outras peles e de nos tornarmos um pouco mais
completos. Os livros também nos dão músculo, ferramentas e força para lidar
melhor com a realidade. Os livros podem ser um lugar onde nos refugiamos
quando a realidade não nos preenche ou nos fere, mas para mim, mais do que
isso, podem ser como lanternas que iluminam zonas escuras. Hoje, mais do que
nunca, pode ser no silêncio de um livro, afastando com os dois braços toda a
poluição que nos rodeia (visual, sonora, comunicacional), que conseguimos ver as
coisas de uma forma mais límpida. Menos baça. Mais luminosa.”
Isabel Minhós Martins
10. “O meu avô sempre me dizia que a melhor parte da vida haveria de ser ainda um mistério e que o
importante era viver procurando. Eu sei hoje que ele queria dizer que a cada um de nós cabe fazer um
esforço para ser melhor, fazer melhor, cuidar melhor de nós próprios e dos outros. A cada cabe a
obrigação de cuidar do mundo, porque o mundo é um condomínio enorme onde todos temos casa. O
meu avô tem a dizer que não devemos ficar parados à espera de que algo aconteça. A magia de estarmos
vivos vem da possibilidade de fazermos acontecer”.
11. "Meu avô era quem fazia o que sabia
e podia para que a vida de todos fosse
melhor. Eu, enquanto viver, quero
nunca me esquecer dele para que um
dia, alguém possa lembrar-se de mim
exatamente assim, feito das coisas
mais belas do mundo, guardadas
dentro de mim, como se também eu
fosse um mistério de profunda
sabedoria e beleza que é importante
descobrir”.
Valter Hugo Mãe
14. "O muito do que se pode encontrar no pouco"
Reflexão sobre o conceito de
tempo, sobre a passagem e
sobre o que dele fazemos
Diferenças e igualdades das
ações do dia a dia
Vidas opostas - opostos
círculo cromático (verde e
vermelho)
29. Algumas editoras portuguesas a conhecer...
Gatafunho
Bruáa
Planeta Tangerina
Caminho
Pato Lógico
Orfeu Negro
Porto Editora
Tcharan
Editorial Presença