O documento resume as atividades e ensinamentos da Igreja Messiânica Mundial no mês de março de 2015. Inclui o ensinamento do mês sobre como agradar a Deus através de boas ações, uma experiência de fé de uma jovem que encontrou paz e propósito ao receber Johrei, e detalhes sobre cultos e atividades da igreja naquele mês.
3. IZUNOME
MARÇO / 2015 – 3
ÍNDICE
5
10
6
12
7
Ensinamento do mês
Ser amado por Deus
Culto Mensal de Agradecimento
Como agradar a Deus
Experiência na prática da fé
Sou feliz por ser útil
FMO - Espiritualidade e Saúde
Ações incentivam prática da verdadeira saúde
FMO - Ikebana Sanguetsu
Ikebana Sanguetsu: uma ferramenta de salvação
Korin
Korin intensifica a produção de vegetais
KMA - Korin Meio Ambiente
Água, a base da vida
8
14
Foto da capa: Paulo Schlick
4. IZUNOME EDITORIAL
4 – MARÇO / 2015
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IZUNOME
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Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Ano V - nº 85 - ISSN 2177-7462
Produção e coordenação de impressão
Despertadores de almas
Elaboração: Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Divisão de Comunicação
Diretor da Divisão: Rev. Mitsuaki Manabe
Jornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz
Filho (MTb 21898)
Edição de Arte: Kioshi Hashimoto
Revisão: Ivna Fuchigami
Redação (colaboradores nesta edição):
Rosana Cavalcanti, Aline Pagliarini, Fernanda Silves-
tre e Kelly Mello
Fotografia (colaboradores nesta edição): Ricardo
Fuchigami, Melissa Binder, Fábio Gumerato e Cinara
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Tiragem: 94.370 exemplares
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2
015 começou trazendo um grande núme-
ro de problemas que não conseguimos
resolver no ano que passou. No entanto,
no Brasil e no exterior, resguardadas as
proporções e as causas reais de cada uma
dessas dificuldades, um elemento comum pode ser
identificado – o materialismo exacerbado que ainda
rege a vida de grande parte da humanidade. Porém,
enquanto aqueles que só creem no que é possível ver,
tocar e transformar seguem fazendo troça de quem
reconhece e respeita a existência do mundo espiritu-
al, não percebem que sua filosofia de vida – ou a au-
sência dela – só funciona enquanto estão cercados de
bens materiais. Basta a situação apertar e todo esse
materialismo desaparece.
Quem nunca viu um materialista cometer o su-
premo ato falho de, ao ver “escorrer pelo ralo” um
patrimônio muitas vezes conquistado à custa do so-
frimento alheio, bradar: “Oh meu Deus! Por que isso
está acontecendo comigo? Por que me esqueceste?”
Diante desse quadro, os céticos dirão: “Assim cami-
nha a humanidade. Não tem jeito. Paraíso na Terra?
Quanta utopia!“. E nós, discípulos de Meishu-Sama,
o que temos para dizer?
Nada! Não é preciso dizer nada! A prova disso
está no depoimento que Gabriela Viana Lessa deu
no culto mensal de agradecimento de março, no Solo
Sagrado de Guarapiranga. Ela recebeu o primeiro
Johrei apenas para satisfazer à mãe, que a havia con-
vidado para ir ao Johrei Center. Não recebeu explica-
ção alguma e, como é comum nesses casos, achou até
esquisito alguém ficar diante dela com a mão levan-
tada “rezando”. Conforme relatou, depois do Johrei,
sentiu muita paz e tranquilidade. Como ninguém
gosta de se afastar de um lugar onde se sente bem,
Gabriela teve vontade de voltar.
Com o recebimento contínuo de Johrei, Gabriela
tornou-se uma pessoa mais equilibrada, gentil, e viu
brotar um desejo muito forte de ser útil às pessoas,
coisa que, segundo suas palavras, não era o forte de
sua personalidade. A íntegra do depoimento de Ga-
briela está no site www.messianica.org.br.
Membros formados há 20, 30 anos, conhecem bem
uma plaqueta que era afixada em todas as unidades da
IMMB. Ela dizia: “Johrei é oração em ação! Silêncio!”
Na palestra que proferiu no culto, em Guarapi-
ranga, o Rev. Hidenari Hayashi comentou: “É fato
que muitas pessoas recebem o Johrei só pelo seu
grande poder de cura das doenças. Porém, ele é mui-
to mais do que isso: o Johrei é a força invisível que
ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem precisar
que alguém o explique...
Está indicado o caminho. Palavras não têm poder
suficiente para convencer alguém de que somos pri-
mordialmente espírito, reflexo de milhares de ante-
passados, herdeiros de suas virtudes e defeitos, nem
que cada um de nós pode voltar a brilhar e, como
um sol, iluminar outras vidas. Nossa ferramenta
para promover essa transformação é o Johrei. É cor-
reto, então, omitir-nos e impedir que a alma do nosso
semelhante permaneça adormecida, sem despertar
para a Luz?
O Rev. Hidenari Hayashi esclareceu essa questão
de forma simples, objetiva e de fácil compreensão.
Confira o texto na página 6 desta edição.
Nossa missão é ministrar Johrei.
Boa leitura.
Boa missão.
5. IZUNOMEIZIZIZIZIZIZZZZZZUUUNUNUNUUNUNUNNNNNOMOMOOOOOOOMOOOMOMOMMMMMMMEEEEEEEEE
MARÇO / 2015 – 5
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL
ENSINAMENTO DO MÊS
Ser amado por Deus
A
essência da fé, em poucas palavras, é “Ser
amado por Deus” ou “Estar no agrado de
Deus”. Deste modo, devemos saber que
tipo de pessoa é amada por Deus.
(...) Qualquer pessoa de bom senso
sabe que o que desagrada a Deus é agir fora do cami-
nho, mentir, fazer os outros sofrer, causar incômodo
à sociedade. Contudo, atualmente, existem muitas
pessoas que não se importam com ninguém, achan-
do que basta o próprio bem-estar e manifestam esse
egoísmo na prática. Por se tratar de uma atitude das
mais condenáveis, não há como estar do agrado de
Deus.
Assim, cada um precisa saber se está sendo ama-
do por Deus ou não. É algo extremamente simples:
“Para mim, nada vai a contento. Sofro de necessida-
des materiais; meu trabalho não progride; meu crédi-
to é fraco; não consigo me rodear de pessoas; minha
saúde também é insatisfatória; do jeito que trabalho,
não entendo por que não dá certo”.
As pessoas que fazem esse tipo de comentário
não estão sendo do agrado de Deus. Basta estar no
agrado d’Ele e o nosso trabalho se desenvolve satis-
fatoriamente; as pessoas juntam-se ao nosso redor a
ponto de nos incomodar; os recursos materiais nos
chegam em tão grande quantidade, que mal pode-
mos utilizá-los em sua totalidade. O mundo, então,
se torna um lugar agradável de se viver.
A fé só tem realmente valor quando somos felizes.
Se a praticarmos mas não alcançamos a felicidade, é
porque o motivo, infalivelmente, se encontra em nos-
so próprio espírito.
Meishu-Sama, em 25 de maio de 1949
Extraído do livro Alicerce do Paraíso Volume 3 – p. 25
6. IZUNOME
6 – MARÇO / 2015
CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO
Como agradar a Deus
O culto foi oficiado pelo Rev. Hidenari Hayashi.
Membros ministram Johrei a participantes do culto.
B
om-dia!
Os senhores estão passando bem?
É com muita alegria e gratidão ao Su-
premo Deus e a Meishu-Sama que esta-
mos realizando o culto mensal de março.
No ensinamento lido há pouco, Meishu-Sama nos
ensina como sermos amados por Deus.
Apenas olhando o título – “Ser amado por Deus”,
as pessoas podem pensar que existem muitos pon-
tos difíceis para aprimorar. Observando bem
o conteúdo do ensinamento, percebo que
Meishu-Sama nos orienta de forma simples.
Resumindo, basta cumprir nossos compro-
missos, ser úteis à Obra de Deus e praticar
o amor altruísta. Assim, naturalmente, nós
nos tornaremos amados por Ele e cami-
nharemos em direção à felicidade.
Por outro lado, é importante evitar fa-
zer coisas que desagradam a Deus, como
mentir, causar sofrimentos a outras pessoas
e ocasionar incômodo à sociedade. Por exemplo,
todo mundo aprende desde criança que não pode
mentir, que mentir é feio, que “a mentira tem perna
curta”... Contudo, o que vemos é que há muitos adul-
tos mentindo mais do que as crianças...
Podemos dizer que a mentira é uma ação do es-
pírito secundário, que todos nós temos. Ele impede a
atuação da partícula divina, que é a nossa alma. Ve-
jamos com relação ao Johrei: como a Luz Divina atua
diretamente na alma fortalecendo o espírito primor-
dial, ela controla o espírito secundário, gerando uma
verdadeira transformação de dentro para fora. Desta
maneira, o Johrei faz com que as pessoas não apenas
deixem de mentir, mas também de praticar outros
atos que não são do agrado de Deus.
É fato que muitas pessoas recebem Johrei só pelo
seu grande poder de cura das doenças. Porém, ele é
muito mais do que isso: o Johrei é a força invisível
que ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem preci-
sar que alguém o explique...
Foi o que ouvimos na experiência de
fé apresentada pela jovem Gabriela. Ela
não precisou ouvir nenhuma explicação
sobre o Johrei. Bastou ir ao Johrei Center, rece-
ber seu primeiro Johrei e despertar para a dedicação
na Obra Divina.
Quando levantamos a mão para ministrar Johrei,
devemos saber que estamos semeando a felicidade,
sem ser necessário dar explicações ou convencer a
pessoa que o Johrei é bom: é suficiente recebê-lo e ser
despertada pela Luz Divina.
Se pudéssemos enxergar a alma das pessoas
quando canalizamos a Luz Divina, certamente per-
ceberíamos o brilho, o renascimento de um novo ser.
Este é o maravilhoso Johrei, a expressão do grande
amor de Deus, que vai conduzir a humanidade à
felicidade, e também é o melhor caminho para nos
tornarmos amados por Deus. Se todos entendessem
a dimensão da importância do Johrei, ninguém dei-
xaria de recebê-lo e ministrá-lo todos os dias.
Num poema, Meishu-Sama diz:
“Se você deseja corresponder à vontade de Deus, tor-
ne-se uma pessoa que deseja a felicidade do próximo”.
Isto significa que, em nossas atitudes diárias, tan-
to no lar quanto na sociedade, devemos estar aten-
tos para servir os familiares e as pessoas com quem
encontrarmos, buscando sempre fazê-los felizes por
meio de nossas atitudes gentis, simpáticas, bondosas
e corteses. Creio ser este um meio para nos tornar-
mos pioneiros da salvação na vida de alguém.
O Paraíso Terrestre, que é o objetivo principal de
nossa Igreja, irá sendo construído por intermédio do
aumento de pessoas que, dessa maneira, estão se em-
penhando para estar do agrado de Deus.
Desejo que todos sintam a felicidade que é poder
servir a Deus e à Obra Divina.
Muito obrigado.
Boa missão a todos!
7. IZUNOME
MARÇO / 2015 – 7
EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ
B
om-dia a todos.
Tenho 20 anos de idade e sou membro
da Igreja Messiânica Mundial há seis anos.
Dedico no Johrei Center Campos – Área
Vitória – Espírito Santo.
Gostaria de compartilhar a felicidade que senti ao
conhecer o Johrei e, principalmente, por ter encon-
trado um caminho para servir a Deus e ao próximo.
Na minha infância, vivi em meio a muitos con-
flitos e discussões. Meus pais se desentendiam dia-
riamente e não havia um momento sequer de paz, o
que culminou com a separação deles. Sou a terceira
filha de cinco irmãos e, aos 14 anos, era uma jovem
sem preocupações com o futuro. Não tinha hábitos
de uma pessoa religiosa, era bastante egoísta, e aju-
dar os outros não era o meu forte.
No ano de 2008, minha mãe começou a frequentar
a Igreja Messiânica através de sugestão de meu tio e,
sentindo-se bem, levou-me para conhecê-la. Aceitei
apenas para satisfazer sua vontade. Ao receber o pri-
meiro Johrei, senti uma sensação de paz e leveza. Ao
sair da unidade, encontrei uma colega de escola que
ficou feliz em me ver e logo me convidou para voltar.
Dois dias depois, por ter-me sentido muito bem,
fui com minhas duas irmãs ao Johrei Center. Para mi-
nha surpresa, senti grande afinidade e uma imensa
vontade de permanecer ali.
Passei a frequentar a Igreja diariamente e, na pri-
meira semana como frequentadora, fui convidada
para dedicar no servir. Achei interessante ser chama-
da para essa dedicação, pois era exatamente o que
eu não fazia. Fiquei feliz por ter firmado esse com-
promisso, pois era esse ponto que eu precisava polir.
Aos poucos, fui mudando minha postura, princi-
palmente em casa. Comecei a prestar atenção a tudo
e a me preocupar com o que era necessário fazer. As-
sim, iniciei pela arrumação de meu quarto e passei a
ouvir as pessoas com atenção e a ser mais paciente ao
falar com elas.
A cada aprendizado obtido na Igreja, eu procu-
rava praticá-lo em minha vida. Buscava melhorar de
todas as formas.
Assim, em dezembro de 2008, tornei-me membro
da Igreja Messiânica, com minhas duas irmãs. Foi um
dia muito feliz, pois agora teria a permissão de mi-
nistrar Johrei. Fiquei muito grata por minha mãe ter
sido a pioneira de minha felicidade.
Em 2009, fui convidada a participar do Grupo Jo-
vem. Em nossas reuniões e dedicações, fui-me apro-
fundando um pouco mais na doutrina messiânica.
Estudávamos ensinamentos e demos início ao
grupo de monitores, que tinham a missão de cuidar
de outros jovens, buscando cultivar neles o sentimen-
to de felicidade que sentíamos ao servirmos a Deus.
Fazer parte desse grupo dedicado e unido fez
total diferença em minha vida. Com eles aprendi o
que é dedicar em favor do próximo e, principalmen-
te, enxerguei como é incrível receber um sorriso de
gratidão.
Minha vida se transformou. Tornei-me outra Ga-
briela: não era apenas uma simples jovem, mas sim
uma jovem messiânica, que tem orgulho de ser útil
a Deus. Com a prática do Johrei e a com minha mu-
dança, meu pai despertou para a fé e se tornou mes-
siânico também.
Hoje, minha família é muito diferente daquela
com a qual eu convivi quando era criança. Existe
muita solidariedade e harmonia. Apesar de meus
pais serem separados, passamos todas as datas fes-
tivas juntos sem nenhum conflito e posso dizer: “So-
mos uma família feliz”.
Ano passado, formei-me guia do Solo Sagrado
de Guarapiranga e, atualmente, dedico como assis-
tente de família e cuido de cinco lares. Visito cada
casa para ministrar Johrei e dar apoio. Muitas vezes,
deparo-me com algumas “Gabrielas” nas famílias.
Nesse momento, logo percebo que, assim como eu
pude ser um elo transformador em meu lar, qualquer
pessoa também pode ser instrumento para transfor-
mar sua família e formar um lar de Luz.
Sou muito feliz por poder estar sendo útil e, com
humildade, por poder passar as práticas que me aju-
daram a melhorar como ser humano. Meu maior ob-
jetivo é fortalecer-me espiritualmente, e tenho o sen-
timento de salvar pessoas, onde quer que eu esteja.
Hoje, entendo que minha missão na Obra Divina
vai muito além do que eu me permitira enxergar. Es-
tou certa de que a verdadeira felicidade está em uti-
lizar a vida que recebemos de Deus, para levar Luz e
felicidade a todos que nos rodeiam.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus ante-
passados e, principalmente, a minha família, que foi
utilizada por Deus para meu polimento e formação.
Muito obrigada a todos.
ser útil
Íntegra do texto no site: www.messianica.org.br
Sou feliz por
Gabriela Viana Ferreira Lessa.
8. IZUNOME
8 – MARÇO / 2015
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
A
o longo desses anos, di-
versas atividades foram
realizadas, e grupos de
profissionais de saúde
foram organizados em
várias áreas do Brasil. Atualmen-
te, 150 componentes estão em for-
mação e, em 11 anos de existência,
500 pessoas já se integraram aos
grupos.
“Percebemos que os profissio-
nais compreendem melhor sua
missão, tornam-se pessoas úteis
nas unidades da Igreja Messiânica
Mundial do Brasil e apresentam
um grande diferencial nos locais
de trabalho, sejam eles: ambula-
tórios, hospitais, posto de saúde,
consultórios, entre outros. Eles
aplicam, de forma ética e coerente,
o conteúdo dos ensinamentos aos
pacientes”, conta Eny Márcia Ru-
ggerini, pediatra e nutróloga que
coordena o setor.
“Estudando as orientações de
Mokiti Okada, tive a certeza da
minha missão na Obra Divina
por meio de minha profissão de
educador físico. É muito bom tra-
balhar sabendo que estou sendo
útil para a construção do paraíso
terrestre”, declara o integrante do
grupo de saúde, há dois anos, Fe-
lipe Januzzi. Ele relatou que obte-
ve o entendimento de que todas as
pessoas são constituídas de corpo
e espírito. Com isso, o profissional
conduz seus alunos ao caminho
da felicidade sem precisar apre-
sentar o Deus religioso, e sim, o
Deus criador.
Januzzi procura encaminhar
as pessoas para a obtenção da
verdadeira saúde, ensinada por
Mokiti Okada. “O que aprendi
no setor de Espiritualidade e
Saúde, coloco em prática no
meu trabalho. Tenho um
reconhecimento maior por
parte das empresas em
que já atuei ou atuo, bem
como dos meus alunos”,
finaliza.
“Com a forma-
ção espiritualis-
ta que nossos
profissionais de
saúde recebem
aqui, eles le-
vam amor e
respeito ao
ser humano
nos ambien-
prática da verdadeir
Ações incentivam
Com o intuito de construir
um espaço no qual os
profissionais de saúde
pudessem compreender
de forma ampla os
ensinamentos de Meishu-
Sama e levá-los ao seu dia
a dia, foi criado o Setor de
Espiritualidade e Saúde,
da Fundação Mokiti Okada
(FMO), em 2004.
A dra. Eny Ruggerini, em palestra para profissionais de saúde ligados ao Setor.
tes hospitalares e utilizam instru-
mentos como: Johrei, alimentação
natural, atividades artísticas, den-
tre outras, para ajudar seus pa-
cientes”, acrescenta Eny.
A biomédica Adriana de Oli-
veira Mori, que atua como pro-
fessora em cursos técnicos de en-
fermagem e radiologia, declara
estar imensamente feliz com seu
trabalho e grata ao setor da
FMO e à coordenadora,
que a ajudaram a mudar
sua vida. “Aplico todo
o aprendizado que ob-
tive e levo os ensina-
mentos de Meishu-
-Sama de forma
ultrarreligiosa. Por
meio da minha
fala e postura,
acolho meus
alunos e trans-
mito os prin-
cípios de al-
truísmo e
espiritua-
lismo a to-
spiritualidade e
em prática no
. Tenho um
to maior por
mpresas em
u atuo, bem
us alunos”,
orma-
alis-
sos
de
m
-
trabalho e grat
FMO e à c
que a ajuda
sua vida
o aprend
tive e l
mentos
-Sam
ultra
me
fa
a
Dra. Eny Márcia Ruggerini.
9. IZUNOME
MARÇO / 2015 – 9
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
a saúde
dos, sem ser de forma religiosa”,
explica ela.
“Descobri que minha profissão
é parte da minha missão na Obra
Divina. Desta forma, venci muitos
conflitos que tinha em relação ao
meu local de trabalho. Hoje, te-
nho prazer no que faço”, declara
a nutricionista Kátia Ushiama. De
acordo com ela, hoje introduz os
ensinamentos de Meishu-Sama em
suas orientações no consultório e
até encaminha pessoas para rece-
ber Johrei. “Venci uma dificulda-
de, que era encaminhar pessoas à
igreja. Hoje, já consigo fazer isso.”
O educador físico, Carlos Ca-
valcante dos Santos, também tem
experiências positivas desde que
ingressou no grupo de saúde há
um ano. “Ganhei mais confiança
nas minhas orientações e procuro
incluir a filosofia de Mokiti Oka-
da no meu trabalho”. Ele já perce-
beu diversos progressos em seus
alunos com deficiência. Dentre
tantos, destaca o caso de uma pes-
soa com várias patologias: usava
bengala e não conseguia sentar-se
durante as aulas. “Hoje, ele já não
necessita mais de remédios e anda
sem nenhum apoio.”
Colaborando com o setor há
mais de um ano, o pesquisador
do Departamento de Saúde Pre-
ventiva, da Universidade Federal
de São Paulo (UNIFESP), Ricardo
Monezi, declara sua satisfação
e crescimento, tanto intelectual
quanto espiritual: “O paradigma
de saúde de Mokiti Okada colo-
ca em prática conceitos que, atu-
almente, a Organização Mundial
de Saúde sugere no tocante ao
cuidado e atenção ao ser humano,
o qual deve ser tratado como um
ser biológico, psicológico, social e,
sobretudo, espiritual.
Conheci a filosofia de Mokiti
Okada por intermédio do Johrei.
Atualmente, busco exercitar a
saúde integral, por meio do de-
senvolvimento de minha espiritu-
alidade, da prática da ikebana e
da alimentação natural. Estar no
setor de Espiritualidade e Saúde
não se limita a desenvolver traba-
lhos, mas ter minha qualidade de
vida positivamente trabalhada.”
Atividades
O Setor de Espiritualidade e
Saúde oferece diversas ativida-
des, além do grupo de formação
de profissionais de saúde. Ele
promove palestras em escolas,
entidades de classe, dentre outros
segmentos, e o Curso de Saúde
para os seminaristas do Programa
de Formação Sacerdotal da IMMB.
O Dia da Saúde, que objetiva
apresentar à socie-
dade o conteúdo
da teoria da saúde
de Mokiti Okada, é
outra ação do setor.
Desde 2014 é
realizado mensal-
mente o Diálogo so-
bre Espiritualidade
e Saúde, em que são
abordados diversos
temas de interesse
dos profissionais da
área de saúde.
Este ano, um
novo encontro dos
colaboradores do
setor será realizado
na sede da FMO, na
Vila Mariana, zona
Sul da capital pau-
lista.O pesquisador da UNIFESP, Ricardo Monezi: satisfação com o crescimento intelectual e espiritual.
Ministração de Johrei no Solo Sagrado de Guarapiranga (SP).
10. IZUNOME
10 – MARÇO / 2015
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
A
cerimônia do Hatsuike, que simboliza a
primeira flor do ano, foi realizada pela
Fundação Mokiti Okada (FMO), por meio
Ikebana Sanguetsu, no dia 31 de janeiro,
em São Paulo (SP). Estiveram reunidas
280 pessoas, entre alunos, funcionários e instrutores
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato
Grosso do Sul, São Paulo (interior e capital) e Rio de
Janeiro, e mais os voluntários que colaboraram na or-
ganização do evento.
O coordenador do San-
guetsu, Erisson Thompson de
Lima Jr., preparou um arranjo
de ikebana representando o
sentimento de gratidão de to-
dos os presentes. Em seguida,
alguns instrutores master e sê-
nior montaram uma ikebana
coletiva simbolizando a união
de todos os missionários da
flor.
O presidente da Fundação
Mokiti Okada, reverendo Mi-
guel Bomfim, abriu sua pa-
lestra lendo alguns trechos da
“Saudação de Ano-Novo” do
presidente da Igreja Messiâ-
nica Mundial (IMM),
reverendo Masayoshi
Kobayashi: “Desejo, por-
tanto, que retornemos
ao sentimento inicial e,
com espírito de aprendizes,
estudemos os ensinamentos de
Meishu-Sama (*). Desejo, ainda, que continuemos
nos inspirando nas orientações de Kyoshu-Sama (**)
e empenhando-nos, de corpo
e alma, na vivência das práti-
cas básicas da fé messiânica e
das três colunas da salvação
(***). Que, por meio do amor
altruísta, cultivemos a virtude,
sejamos pessoas simpáticas e
cumpramos a missão como
pioneiros da salvação.”
O presidente da FMO tam-
bém orientou os presentes a
respeito da importância de
ter no coração o sentimento
de Meishu-Sama de fazer al-
guém feliz por meio da ike-
bana. “O professor precisa se
aprimorar ao máximo para
aprender as técnicas, mas
Ikebana Sanguetsu:
s
e,
dizes,
mentos de
Palestra do presidente da Fundação Mokiti Okada, reverendo Miguel Bomfim.
Instrutoras receberam os diplomas dos formandos.
11. IZUNOME
MARÇO / 2015 – 11
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
(*) Meishu-Sama: nome religioso de
Mokiti Okada.
(**) Yoichi Okada: Líder Espiritual da
Igreja Messiânica Mundial.
(***) Johrei, Alimentação Natural e o
Belo.
uma ferramenta de salvação
também ter a vivi-
ficação floral como
uma ferramenta
de salvação. A mis-
são do instrutor do
Sanguetsu é trans-
mitir o amor de
Deus por intermé-
dio das aulas, da
dedicação sincera
e da vontade ver-
dadeira de salvar e
de fazer as pessoas
felizes.”
Segundo ele,
muitas pessoas ini-
cialmente buscam na arte da ikebana uma terapia
para sua vida, uma forma de se desligar dos proble-
mas. “Mas, no decorrer das aulas, com o apoio e o
carinho do professor, acabam sentindo a presença de
Deus naquela atividade e descobrem um novo cami-
nho para serem felizes e levarem felicidade à família,
aos parentes e aos amigos”, disse.
Para finalizar, o Rev. Miguel Bomfim fez uma
proposta aos presentes: “Vamos aproveitar este ano,
que inicia um novo ciclo, para vivificar o espírito de
Deus e Meishu-Sama dentro de cada um e colocar os
ensinamentos em prática na busca do crescimento es-
piritual e, com isso, permitir a atuação da salvação do
maior número de pessoas
por meio da ikebana.” Em
seguida, realizou a outorga
simbólica dos certificados
dos cursos da Ikebana San-
guetsu, nos níveis básico,
intermediário e avançado,
dos seis mil alunos de todo
o Brasil, entregando-os aos
instrutores presentes.
“Um dos nossos desa-
fios em 2015 é proporcionar
ao maior número de pesso-
as o contato com a vivifica-
ção floral para que tenham
suas vidas modificadas”,
explicou a instrutora Mido-
ri Miguita, de Campo Gran-
de (MS).
ta de salvação
Erisson Thompson de Lima Jr. criou o arranjo comemorativo do evento.
Para Heber Or-
tiz, de Americana
(SP), participar do
Hatsuike é muito
importante porque
ajuda a perceber a
importância do Belo.
“Eu, que trabalho na
área de mecânica,
sinto que preciso pra-
ticar o Belo no meu dia
a dia, no relacionamen-
to com as pessoas e no
sentimento.
Muito interessan-
te a palestra do pre-
sidente da FMO, que alertou para a importância de
conhecer a técnica da ikebana, mas, principalmente,
de tocar o sentimento dos alunos e estar atento a cada
um deles.”
Fernando Cesar da Silva é aluno há seis meses da
Ikebana Sanguetsu e participou pela primeira vez do
evento. Ele contou que pretende qualificar-se cada
vez mais para levar às pessoas a coluna do Belo, de
Mokiti Okada.
“Este momento é para renovar a nossa fé, tocar
os corações e resgatar os sentimentos dos pioneiros,
relata a coordenadora de Ikebana Sanguetsu da Re-
gião Sul, Laura Rosolem.
Arranjo montado em conjunto por instrutoras do Sanguetsu de todo o Brasil.
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12 – MARÇO / 2015
KORIN
D
esde sua
institui-
ção, há 20
anos, a
K o r i n
vem atuando com o
objetivo de mudar
esse quadro, disse-
minando a Agricul-
tura Natural, método
agrícola inovador e sus-
tentável criado por Moki-
ti Okada e cujo princípio
básico é o respeito à vida e
à natureza. O primeiro pas-
so consistiu em estruturar,
implantar e difundir o mé-
todo orgânico de cultivo,
por ser um modelo padro-
nizado e legalmente consti-
tuído em diversos países, e
que não faz uso de adubos
químicos nem agrotóxicos.
Dessa forma, tanto pelo
sistema de produção pró-
pria como integrada, que
contou com o apoio de 110
produtores familiares, a
Korin tornou-se uma refe-
rência no cenário agrícola
nacional, como produtora
de alimentos orgânicos.
Esse estágio foi essen-
cial para a consolidação
de uma agricultura verda-
deiramente saudável, que
repele o uso de agrotóxicos
e adubos químicos sem prejuízo
para a saúde do homem, do solo
e do meio ambiente. Paralelamen-
te, a Korin se engajou no esforço
de legisladores, produtores e con-
sumidores para que fosse criada
uma legislação específica para a
agricultura orgânica. Esse empe-
nho conjunto foi coroado com a
Lei dos Orgânicos (Lei 10.831 de
23 de dezembro de 2003), em vi-
gor desde 2011.
Essa fase inicial foi bastante
importante também na
preparação e conscien-
tização da sociedade,
que passou a conhe-
cer e a sentir os bene-
fícios de se alimentar
com produtos saudá-
veis e mais nutritivos,
tornando-se mais re-
ceptiva a novas técnicas
e modelos de produção que
visam restituir ao homem a ver-
dadeira saúde.
Assim, com garantia de espa-
ço na preferência do consumidor,
que desenvolveu maior consciên-
cia em relação aos danos causados
pelos agrotóxicos à saúde, a Korin
sentiu que havia cumprido sua
missão neste estágio inicial e de-
cidiu partir para a próxima etapa
na escala de produção, a qual foi
seu objetivo desde o início de suas
atividades: a Agricultura Natural.
Embasada nos resultados positi-
vos alcançados nas etapas anterio-
res de produção (sustentável e or-
gânica), a empresa modernizou e
ampliou seus recursos tecnológi-
cos, estruturais e legais, entrando
definitivamente na era do método
de cultivo ideal, preconizado por
Mokiti Okada.
A Agricultura Natural preza
pela pureza do solo, acreditando
que, quando ele está vivo, manti-
do livre de substâncias que atrapa-
lham seu funcionamento original,
é capaz de fornecer todos os nu-
trientes de que a planta necessita
para crescer forte e proporcionar
produtos carregados de energia
vital, que realmente alimentam
quem os consome.
O primeiro produto da Korin
dentro desses preceitos foi o mi-
lho verde, que, a cada ano, se de-
senvolve mais saboroso no polo
produtivo da empresa, em Ipeú-
na, interior de São Paulo.
Korin
vegetais
intensifica a produção de
O cenário agrícola brasileiro,
nos anos 1950, era totalmente
embasado nos métodos
convencionais de produção,
que fazem uso de toda sorte de
adubos químicos e agrotóxicos,
saturando o solo, poluindo os
recursos hídricos e deixando,
nos alimentos, resíduos nocivos
à saúde do ser humano.
o
im
p
to
cep
O presidente da FMO, Rev. Miguel Bomfim
(de óculos) e Luiz Carlos Demattê Filho,
diretor industrial da Korin.
IZUNOME
14. IZUNOME
14 – MARÇO / 2015
KORIN MEIO AMBIENTE
O
Brasil é conhe-
cido mundial-
mente por sua
abundância de
recursos naturais,
em especial por sua rique-
za em água-doce. Cerca de
13,7% do total desta, existen-
te no mundo, está localizado
em nosso País. No entanto, este grande volume
não está distribuído uniformemente por todo o
território brasileiro. Além disso, o uso demasia-
do e o desperdício acarretam a atual escassez de
água, a chamada crise hídrica.
A cada ano, essa crise vem se intensificando e,
atualmente, lugares que anteriormente não eram
afetados pelo período de seca, hoje já vivem esse
drama. Tal quadro também pode ser observado
em diversas localidades do planeta.
Para alertar toda a população desta realida-
de, foi instituído pela ONU (Organização das
Nações Unidas) o dia 22 de março como o “Dia
Mundial da Água”, cujos principais objetivos são
a conscientização e a necessidade de se criar me-
didas para minimizar a falta de água. Neste ano,
o tema que norteará a discussão será “Água e
Desenvolvimento Sustentável”. A água está pre-
sente no centro do desenvolvimento econômico e
social, tendo papel fundamental em vários seto-
res, como na saúde, na urbanização, na indústria,
na geração de energia, na produção de alimentos
e na natureza em geral.
Podemos citar diversos exemplos de desper-
dício e de desrespeito com esse bem tão precioso.
Durante a irrigação, perdem-se milhões de litros
de água, que evaporam por causa da utilização
dos sistemas de irrigação tradicionais. Na indús-
tria, muitas vezes, os efluentes líquidos não são
tratados de forma adequada ou, simplesmente,
são lançados nos corpos da água, contaminando-
-os. Já nas cidades, a falta ou a baixa eficiência de
tratamento da rede de saneamento fazem com que
os rios recebam diariamente um grande volume
de esgoto. Sem contar que o constante desmata-
mento e as intensas modificações do meio ambien-
te acarretam o desequilíbrio dos ciclos das águas.
A utilização da água de
forma consciente não deve
se limitar àquela que chega
a nossas torneiras. A água
é a base para o desenvolvi-
mento de todo alimento que
chegar à nossa mesa. Du-
rante o desenvolvimento de
uma planta, são necessários
muitos litros de água, assim como a maioria dos
produtos industrializados. Resumindo, a água é
a base da vida.
Apenas para se ter uma ideia, na indústria da
carne, são gastos cerca de 15.400 litros de água
para produzir apenas um quilo de carne bovi-
na; na agricultura, são cerca de 1.300 litros para
cultivar um quilo de farinha de trigo, e 130 litros
para se fazer uma xícara de café. Já para a produ-
ção de papel, aproximadamente 10 litros de água
são utilizados para se fazer apenas uma folha de
papel. Em nosso dia-a-dia desperdiçamos muita
água sem nos darmos conta. Em apenas um ba-
nho, podemos gastar de 95 a 180 litros de água;
escovar os dentes com a torneira aberta, uma mé-
dia de 25 litros e deixar uma torneira pingando,
cerca de 46 litros num único dia.
A atual crise da água deve despertar a consci-
ência ambiental e provocar mudanças de hábitos
em favor da economia da água. Os grande con-
sumidores, como o setor da agricultura, podem
optar por sistemas mais econômicos de irrigação,
e as indústrias podem realizar o tratamento de
seus efluentes bem como investir em água de
reuso. Nas residências, podem-se adotar medi-
das simples para contribuir com a redução do
uso da água, como reutilizar as águas provenien-
tes da máquina de lavar, reservar água de chuva
para uso na limpeza doméstica, jardins etc.
O uso racional da água e sua preservação são
posturas fundamentais para garantir que a água,
que é um dos bens mais preciosos que existe, não
se esgote. Não somente nessa data pensemos a
respeito da crise hídrica, mas sim, todas as vezes
que fizermos uso dela.
Economizar água é uma prática altruísta que
gera benefícios para todos.
Água, a base da vida