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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 01
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Escola Espírita de Evangelização - finalidade e importância
2. OBJETIVO: As crianças deverão compreender o papel da Escola Espírita de Evangelização, as finalidades e
a aplicabilidade dos seus ensinamentos em todas as ocasiões de nossas vidas.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 5: 1 e 2; 24: 14; Lc, 4: 31; Jo, 8: 32; 13: 13; At, 19: 8
LE, item 383; ESE, cap. 6, item 5
Opinião Espírita (Emmanuel - André Luiz / F. C. Xavier - Waldo Vieira), cap. 10; Conduta Espírita (André
Luiz / Waldo Vieira), cap. 21
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Diálogo.
Pedir às crianças que digam qual a diferença que existe entre a Escola Espírita de Evangelização e as outras
escolas, anotando, se possível num quadro de giz, o que julgar importante em suas respostas, para o desenvolvi-
mento da aula.
b) Desenvolvimento: Exposição.
O Evangelizador deverá pôr em relevo o aspecto educativo do Espiritismo, procurando sempre ressaltar a
sua diferença das demais religiões, de vez que não tem templos onde, nas outras religiões, são celebrados cultos,
rituais, liturgias, solenidades, rezas, ladainhas, onde são ministrados sacramentos. As casas ou centros espíritas
são locais de trabalho, que oferecem alimento, agasalho, passe, água fluidificada e muitas outras formas de
auxílio àqueles que batem às suas portas. Dentre os trabalhos desenvolvidos nos centros espíritas, destaca-se a
evangelização de desencarnados e de encarnados. E dentre os trabalhos de evangelização, destaca-se o trabalho de
evangelização da criança.
Deve ser mostrado às crianças que Jesus dava visão aos cegos, voz aos mudos, curava leprosos, fazia andar
paralíticos, libertava criaturas da obsessão, incentivava a fé, mas, acima de tudo buscava fazer as criaturas com-
preenderem por que deviam fazer ou não fazer as coisas, levando-as, assim, à reflexão, ao entendimento. Deve ser
lembrado também que as primeiras casas cristãs eram não só locais de socorro aos necessitados, mas também
locais de estudos.
Devemos nos lembrar de que Jesus não foi um guru, um sacerdote, mas um Mestre. Quando Jesus disse: “E
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo, 8: 32), quis dizer que religião, no seu sentido verdadeiro,
não é prática de rituais, de liturgias no interior dos templos, mas sim o conhecimento, a compreensão das verdades
espirituais, a fim de que a criatura se eduque. O Mestre sempre demonstrou que o conhecimento religioso não é
para o templo, mas sim para as ações diárias da criatura humana, na prática da vida.
Com o advento do Consolador, recebemos a recomendação do Espírito da Verdade: “Espiritas! amai-vos,
este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.” (ESE, cap. 6, item 5). Esse o motivo de se dar tanta
importância ao estudo nos centros espíritas, estudo que começa na idade infantil. Essa oportunidade de estudo é a
ajuda mais importante que os centros espíritas oferecem a todos. Por isso, eles mais se assemelham a uma escola
do que a um templo. O centro espírita é uma escola de iluminação espiritual. Uma escola diferente das outras que
conhecemos.
E o conhecimento dessas verdades libertadoras só se fará através do estudo. É por essa razão que existe a
escola espírita de evangelização. Todos nós podemos estudar a Doutrina Espírita sozinhos, ou em grupo, em casa,
principalmente durante o Culto do Evangelho no Lar. Entretanto, o estudo, sem ter um programa a seguir, nem
sempre é completo. Por isso existem as escolas espíritas de evangelização, que seguem programas anuais, desen-
volvidos em reuniões semanais. Como todas as escolas bem orientadas, os centros espíritas propiciam níveis de
ensino variados, em gradações que estão de acordo com a idade e o conhecimento daqueles que desejam aprender.
A primeira fase do aprendizado espírita é a evangelização infantil. Dentro do setor infantil existem variações de
níveis, que vão desde o pré-Jardim até o III Ciclo, ou seja, aulas próprias para crianças dos 3 até os 12 anos.
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AME-JF AULA Nº 01
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
Na escola comum, aprendemos a ler e a escrever, aprendemos matemática, ciências, línguas e muitas outras
coisas interessantes e necessárias, sempre esperando terminar o curso e receber o diploma que nos habilitará ao
exercício de uma profissão.
Diante do fato de a evangelização infantil espírita ser feita numa escola de evangelização, muitas pessoas
perguntam por que, sendo escola, não dá férias como as outras. Não dá férias porque se trata de uma atividade
religiosa. E religião é algo de pratica constante. Nós podemos e devemos ter nossas férias pessoais, porém a escola
espírita de evangelização, não. Ela deve estar sempre disponível para aqueles que necessitem dela. Por isso a
escola espírita de evangelização é diferente das demais. Nela recebemos continuamente ensinamentos que nos
levam à compreensão da própria vida, orientando-nos como viver em paz conosco próprios e com Deus. Ao
freqüentarmos a escola espírita de evangelização, temos, além da oportunidade dos estudos, a oportunidade de
estar num ambiente espiritual equilibrado, todas as semanas. Essa nossa presença no centro nos fortalece espiritu-
almente, tanto por nos beneficiarmos da presença de Espíritos bondosos, quanto pelo convívio fraterno, sadio,
com nossos irmãos encarnados.
É por essas características especiais que a escola espírita de evangelização não dá férias, testes, provas, nem
notas. Não pode dar notas porque é a própria criança que freqüenta a escola espírita de evangelização que vai
avaliar-se para verificar não apenas o que aprendeu, mas o quanto modificou-se para melhor, a partir dos
ensinamentos recebidos. Por isso é uma escola que não fornece certificado ou diploma de qualquer espécie! O
motivo é simples: o estudo não acaba nunca! É uma escola onde temos sempre o que aprender. É uma escola de
aperfeiçoamento espiritual, onde também aqueles que ensinam estão ainda aprendendo.
A escola espírita de evangelização não dá diploma, não faz festa de formatura, mas os seus ensinamentos
valem para todos os lugares, em todas as épocas. Seus ensinamentos são sempre valiosos, pois ajudam-nos em
todos os lugares: no lar, na rua, no trabalho, no brinquedo, ou na prática de esportes. Servem para as outras
escolas, também. Servem, enfim, para todas as horas, quer na vida terrena, quer na vida espiritual.
É através dos ensinamentos que a escola espírita de evangelização propicia que são preparadas as crianças
de hoje para a paternidade e a maternidade responsáveis de amanhã. Assim também são preparadas para o exer-
cício da cidadania, com consciência do papel que desempenham no país em que vivem. As crianças que estudam
na escola espírita de evangelização estão se preparando para serem os profissionais honestos de amanhã, quer na
condição de simples operário, quer na posição de rico empresário. A criatura que teve a felicidade de conhecer o
Evangelho de Jesus, explicado à luz da Doutrina Espírita, desde criança, é aquela pessoa que caminha segura no
mundo, pois aprendeu os valores da fé, da oração, do bem, da paz. Aprendeu, além disso, que todos podemos
contar com as bênçãos de Deus e de Jesus, através da presença de benfeitores espirituais que nos amparam sem-
pre, desde que o queiramos.
c) Fixação e/ou avaliação: Diálogo.
Fazer as seguintes perguntas às crianças, reportando-se àquelas feitas no início da aula:
01. Por que uma escola espírita de evangelização é diferente das outras escolas?
02. Por que não se recebe diploma ao terminar a evangelização infantil, aos 12 anos?
03. Por que não deve haver férias nas escolas espíritas de evangelização?
04. Por que Jesus era chamado Mestre?
05. Por que temos uma escola de evangelização dentro de um centro espírita?
06. Quem disse: “Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo”?
07. Por que a escola espírita de evangelização é dividida em ciclos?
08. Se não se recebe diploma, por que estudar numa escola espírita de evangelização?
d) Material didático: ———————
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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 02
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Deus - Providência Divina
2. OBJETIVO: As crianças identificarão Deus em toda a parte; perceberão que Deus a tudo prevê e provê, desde
as menores às maiores coisas; que Sua criação se estende por todo o Universo; que Ele sempre provê as necessi-
dades de um filho através de outro filho; que todos os Seus filhos recebem-Lhe o amparo, desde que o busquem e
que o mereçam.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 6: 25 a 34; Jo, 16: 27
GE, 2: 20
Luz Acima (Irmão X / F. C. Xavier), cap. 40; Mãos Unidas (Emmanuel / F. C. Xavier), cap. 4; Pensamento
e Vida (Emmanuel / F. C. Xavier), cap.23
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Diálogo.
O Evangelizador deverá dizer às crianças que todas as religiões falam no amparo de Deus sobre Suas
criaturas. Que também o Espiritismo ensina que todos nós recebemos os cuidados de nosso Pai Celestial e que a
esse amparo dá-se o nome de Providência Divina.
b) Desenvolvimento: Exposição dialogada.
Inicialmente, dizer o que entendemos por providência: Segundo os dicionários, dá-se o nome de pro-
vidência à solicitude, ao desvelo, à atenção de uma pessoa por outra pessoa ou por alguma coisa. É o caso,
por exemplo, do carinho e da atenção que a mãe dedica a um filho seu, para que este, principalmente quando
pequenino, possa ser atendido em suas necessidades. Em nos referindo a Deus, providência significa o cui-
dado, o desvelo que Ele dedica às pessoas e a tudo o mais que criou. Deus provê as necessidades de Seus
filhos. A essa ação de Deus no sentido de proporcionar amparo aos Seus filhos, provendo-lhes as necessida-
des, dá-se o nome de Providência Divina.
Antes de falar o que Jesus nos ensinou a respeito da Providência Divina, o Evangelizador deverá
informar as crianças sobre a idéia que os Judeus tinham de Deus, quando o Mestre veio à Terra, dizendo-lhes
que os Judeus tinham uma concepção de Deus muito diferente daquela que Jesus trouxe à Humanidade. Se
observarmos no Velho Testamento, veremos que raramente Deus é referido como bom, compassivo, miseri-
cordioso, justo, e quando essas virtudes são citadas, sempre o são no sentido de favorecer o povo de Israel,
por quem Deus teria, segundo a visão dos profetas, preferência especial. Muito freqüentes são as referências
a Deus como um guerreiro, um soberano colérico, violento e até vingativo, capaz de irar-se.
Para exemplificar o que diz, o Evangelizador pedirá a uma criança que leia os textos de 1 a 4 (pág. 05):
1. Deus como um soberano capaz de irar-se: “E pisei os povos na minha ira.” (Isaías, 63: 6).
2. Deus como o vingador do povo de Israel: “Toma todos os Cabeças do povo, e enforca-os ao
Senhor diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.” (Números, 25: 4).
3. Deus como destruidor daqueles que Lhe contrariam a vontade: “Então o Senhor enviou um anjo
que destruiu...” (Crônicas, 32: 21).
4. Deus apresentado como um guerreiro, o Senhor dos Exércitos: “Porque eis que o Senhor Deus dos
Exércitos...” (Isaías, 3: 1).
Depois, o Evangelizador deve anunciar que vai apresentar a idéia que Jesus nos deixou a respeito de Deus:
Jesus, em seus ensinamentos, mudou completamente a concepção que se tinha a respeito de Deus. O
Mestre mostrou que Deus, além de justo, como os Judeus entendiam, é bom e misericordioso. Sua bondade,
Sua benevolência se estendem a todas as suas criaturas, indistintamente. Para ser melhor compreendido,
Jesus compara Deus a um pai terreno, pondo em evidência a maior solicitude do Pai Celestial. Para ilustrar,
pedir às crianças que leiam as frases 5 e 6 (pág. 05):
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AME-JF AULA Nº 02
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
5. Jesus apresenta Deus como Pai: “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe
dará uma pedra? E pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas
coisas aos vossos filhos, quanto mais, vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7:
9 a 11).
6. Jesus apresentou Deus, não com sentimento guerreiro, mas amoroso: “Pois o mesmo Pai vos ama...”
(Jo, 16: 27).
Depois da leitura das crianças, comentar que Jesus revelou-nos a verdadeira face de Deus: a de Pai justo,
solícito, amoroso, compassivo, misericordioso. Ora, um Pai com todos esses atributos não poderia deixar Seus
filhos à mercê da própria sorte. Por isso, Jesus ensinou, também, que não devemos nos preocupar excessivamente
com o futuro, mostrando que, se Deus cuida da Natureza, não cuidaria igualmente de Seus filhos?
A seguir, pedir às crianças que leiam os textos 6 e 7 (pág. 05):
7. Jesus ensinou que não devemos temer o futuro, pois Deus nos ampara sempre: “Por isso vos digo: Não
andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem, quanto
ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o
vestido? Olhai as aves do céu, que nem semeiam, nem segam nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial
as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26 e 27).
8. E, para ficar bem claro, repete: “E quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do
campo, como eles crescem: não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua
glória, se vestiu como qualquer deles. Pois se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é
lançada ao forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mt, 6: 28 a 30).
Finalizadas as leituras, o Evangelizador deverá fazer os comentários abaixo:
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Kardec adverte quanto ao perigo de se tomar os ensinamentos
literalmente, sem procurar entender-lhes o verdadeiro sentido: “Interpretadas à letra, essas palavras seriam a
negação de toda previdência, de todo trabalho e, conseguintemente, de todo progresso. Com semelhante princípio,
o homem limitar-se-ia a esperar passivamente. Suas forças físicas e intelectuais conservar-se-iam inativas. Se tal
fora sua condição normal na Terra, jamais houvera ele saído do estado primitivo e, se dessa condição fizesse ele
a sua lei para a atualidade, só lhe caberia viver sem fazer coisa alguma. Não pode ter sido esse o pensamento de
Jesus, pois estaria em contradição com o que disse, de outras vezes, e com as próprias leis da Natureza. Deus criou
o homem sem vestes e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los.” (cap. 25, item 7).
Em A Gênese, capítulo 2, Kardec ensina: “A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas.
Ele está em toda a parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo as coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação
providencial.” (item 20). “Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do
Alto da imensidade. As nossas preces, para que Ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas em voz
retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nEle. Os nossos
pensamentos são como os sons de um sino, que fazem vibrar todas as moléculas do ar ambiente.” (item 24).
Todas as religiões falam da Providência Divina, dando-nos a certeza de que somos sempre ajudados por um
Poder Maior, nos momentos em que estivermos necessitados. Ninguém fica ao desamparo, de vez que Deus é,
além de outros atributos, providência. Entretanto, o Espiritismo vai um pouco mais além, mostrando-nos que essa
providência não se opera de maneira mágica, milagrosa. Mostra-nos a Doutrina que Deus socorre um filho atra-
vés de outro filho, tanto no plano material, quanto no espiritual. Esse esclarecimento leva-nos a concluir que, se
confiamos no recebimento do amparo de Deus, devemos nos lembrar de que é necessário nos coloquemos a Seu
serviço, como instrumentos úteis, para que intermediemos, por nossa vez, o amparo a outros filhos de Deus,
nossos irmãos. As aves do céu e os lírios do campo não são inúteis, pelo contrário, estão sempre desempenhando
o seu papel na Natureza.
O Evangelizador deverá pôr em relevo três pontos importantes da aula: 1. A Providência Divina se faz
sobre todas as criaturas, sem exceção; 2. A Providência Divina sempre se faz em benefício de uma criatura
através de outra criatura; 3. É necessário que sempre façamos o que nos compete, a fim de obtermos a ajuda de
Deus.
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AME-JF AULA Nº 02
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
c) Fixação e/ou avaliação: Diálogo, no decorrer da aula.
d) Material didático: Tiras de papel, contendo frases.
TEXTOS PARA A AULA
O Evangelizador deverá fazer cópia das frases abaixo, recortá-las e distribuí-las entre as crianças, que as
lerão no decorrer da aula.
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2. Deus como o vingador do povo de Israel: “Toma todos os Cabeças do povo, e enforca-os ao Senhor diante
do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.” (Números, 25: 4).
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3. Deus como destruidor daqueles que Lhe contrariam a vontade: “Então o Senhor enviou um anjo que des-
truiu...” (2 Crônicas, 32: 21).
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4. Deus apresentado como um guerreiro, o Senhor dos Exércitos: “Porque eis que o Senhor Deus dos Exérci-
tos...” (Isaías, 3: 1).
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7. “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que
haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento,
e o corpo mais do que o vestido? Olhai as aves do céu, que nem semeiam, nem ajuntam em celeiros; e vosso
Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26 e 27).
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8. “E quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não
trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer
deles. Pois se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, não vos
vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mt, 6: 28 a 30).
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1. Deus como um soberano capaz de irar-se: “E pisei os povos na minha ira...” (Isaías, 63: 6)
5. “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E pedindo-lhe peixe,
lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais,
vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11).
6. “Pois o mesmo Pai vos ama...” (Jo, 16: 27).
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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 03
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: A Prece - seu valor
2. OBJETIVO: A criança deverá reconhecer que a prece é de valor inestimável na vida da criatura, por trazer-lhe
alento nas horas de tristeza, alívio nos momentos de dor, esclarecimento nas situações de dúvida, ajuda na neces-
sidade.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 6: 5 a 13; 26: 41.
ESE, cap. 27; LE, itens 658 a 666.
Nosso Lar (André Luiz / F. C. Xavier), caps. 1 e 2; Entre a Terra e o Céu (André Luiz / F. C. Xavier), caps.1
e 2; Ação e Reação (André Luiz / F. C. Xavier), cap. 19; Missionários da Luz (André Luiz / F. C. Xavier),
cap 5; Voltei (Irmão Jacob / F. C. Xavier), cap. “Em Posição Difícil”; Almas em Desfile (Hilário Silva / F.
C. Xavier e ValdoVieira), cap. 6.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Narração.
Narrar o drama do Espírito André Luiz, vivido no Mundo Espiritual, em regiões inferiores, onde sofreu
muito, até o momento em que se decidiu a recorrer à prece:
Após desencarnar, André Luiz perambulou, durante oito anos, entre Espíritos desequilibrados, sofrendo
perseguições, acusações, zombarias, além da fome e da sede que sentia, como se estivesse encarnado. Nesse lugar,
a que os Espíritos dão o nome de Umbral, fugia de um lado para outro, sem que nada o pudesse livrar do sofrimen-
to, nem das perseguições, nem da sua consciência atormentada. Era uma situação horrível, em que sentia a
presença aterrorizante de Espíritos impiedosos, a ouvir lamentos de uns e gargalhadas de zombaria de outros, em
meio à escuridão ou à neblina espessa.
Depois de muito sofrer, relata André Luiz: “E, quando as energias me faltaram de todo, quando me senti
absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-me, pedi ao Supremo Autor da Natureza, me
estendesse mãos paternais, em tão amargurosa emergência.” (Nosso Lar, cap. 2)
Orou, sem saber por quanto tempo, até que viu o nevoeiro dissipar-se aos poucos e aparecer à sua frente a
figura de um velhinho simpático, que o atendeu com carinho, e o encaminhou à Colônia Espiritual Nosso Lar,
onde se restabeleceu, estudou, reeducou-se espiritualmente e, mais tarde, conseguiu trabalho.
André Luiz conta, no livro Nosso Lar, que havia sido médico na sua última existência na Terra, mas era
egoísta e materialista, cheio de amor-próprio e muito orgulhoso. Diz, também, que nunca se preocupara seria-
mente com o próximo. Por isso, ao desencarnar, passou por todo esse sofrimento. Por esta experiência de André
Luiz, podemos avaliar o valor da oração sincera. Este é o tema da aula de hoje: o valor da prece.
b) Desenvolvimento: Exposição.
Em ciclos anteriores, já estudamos o que é a prece: é a ligação mental de uma criatura com Deus, com
Jesus, ou com os Bons Espíritos. Todos podemos e devemos orar, por nós mesmos e pelos outros. Podemos orar
para pedir, agradecer e louvar.
Qual o valor da prece em nossas vidas? Muitas pessoas oram sem entender ou perceber o significado real da
prece, apenas repetindo palavras inconscientemente como se fossem as de um recitativo. Julgam que, pela simples
repetição de palavras decoradas, como se fossem uma fórmula mágica, as soluções para os seus problemas chega-
rão de forma automática. Não, a prece verdadeira não é isso! A prece verdadeira é uma comunhão com as Forças
Superiores da Vida. Feita assim, a prece, além de movimentar recursos dos Bons Espíritos em nosso favor, ou em
favor de alguém por quem pedimos, alimenta-nos espiritualmente, fortalecendo-nos a resistência às investidas do
mal. Um resultado imediato da prece pode ser constatado tão logo a terminamos, pelo bem-estar que sentimos,
além da disposição tranqüila para o enfrentamento de situações adversas, ou a tranqüilidade necessária à aceita-
ção de situações que não conseguimos modificar.
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AME-JF AULA Nº 03
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
Vejamos, nas palavras de um Espírito já beneficiado pelas luzes evangélicas, o que representa a prece: o
Instrutor Druso, comentando sobre o valor da oração, diz que ela não tem o poder de alterar a aplicação das leis
divinas, diante das quais somos, de um modo geral, culpados por inúmeras faltas. Mas a prece tem o poder de
renovar, de melhorar o nosso modo de ser, de agir. Ela, na verdade, não remove os obstáculos que estão em nosso
caminho, mas dá-nos forças para vencê-los, ao mesmo tempo em que nos vacina contra o mal em que podemos
reincidir. Além disso, a prece facilita a nossa aproximação dos grandes benfeitores que nos amparam, auxiliando-
nos na organização de novo roteiro para uma caminhada segura.(Ação e Reação, vcap. 19).
Resumindo, pode-se dizer que a prece tem uma ação muito positiva porque:
Revigora o Espírito, elevando-lhe o padrão vibratório, tornado-o mais forte;
Ajuda na aceitação das provas, propiciando compreensão e tranqüilidade;
Proporciona amparo ao semelhante;
Age como elemento de equilíbrio, criando ambiente favorável à ação dos Bons Espíritos;
Higieniza o ambiente e alimenta-nos espiritualmente, como pão do Espírito que é;
Impregna o lugar onde é proferida de energias positivas, saudáveis, reconfortantes, calmantes, causando
benefício geral..
c) Fixação e/ou avaliação: 1. Formação de frase.
2. Leitura e interpretação.
1. Fazer cópias dos modelos de exercício abaixo, em que as crianças deverão colocar em ordem a frase, nos
retângulos em branco, a fim de encontrarem um ensinamento sobre a prece.*
2. Depois da exposição oral, o Evangelizador deverá formar grupos e distribuir os textos da página 8,
pedindo às crianças que os leiam e comentem-nos. A leitura poderá ser feita em silêncio ou em voz alta, de acordo
com a possibilidade das crianças e a disponibilidade de tempo.*
* O Evangelizador poderá escolher o exercício 1 ou o 2, de acordo com o nível da turma.
d) Material didático: 1. Tiras de papel com exercícios de palavras; 2. Textos para leitura.
PRECE BONS
PELA
O
A HOMEM
CONSEGUE
AJUDA
ESPÍRITOS
DOS
PRECE BONS
PELA
O
A HOMEM
CONSEGUE
AJUDA
ESPÍRITOS
DOS
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AME-JF AULA Nº 03
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
A prece modifica as vibrações do ambiente:
André Luiz, ao sair do ambiente equilibrado de uma reunião espírita, fica chocado com a diferença entre o
ambiente do Centro e o da rua: “Para nós outros, os desencarnados, a atmosfera interior impregnava-se de elemen-
tos balsâmicos, regeneradores. Cá fora, porém, o ar pesava. Compreendi, uma vez mais, a sublimidade da oração
e do serviço da Espiritualidade superior, na intimidade das criaturas. A prece, a meditação elevada, o pensamento
edificante, refundem a atmosfera, purificando-a.” Notando as observações de André Luiz, o instrutor Alexandre
disse-lhe: “A modificação, evidentemente, é inexprimível. Ante as vibrações harmoniosas da paisagem interior,
iluminada pela oração, e a via pública, repleta de emanações inferiores, há diferenças singulares.” (Missionários
da Luz, cap. 5).
A prece liga as forças daqueles que oram em conjunto:
A irmã Zenóbia, André Luiz e mais alguns Espíritos procuravam ajudar um Espírito sofredor, que habitava
o Umbral. Diante da revolta desse Espírito, que não queria ouvi-los, a irmã Zenóbia começou a orar, e o valor da
prece se revelou quase imediatamente, conforme relata André Luiz: “Oh! mais uma vez reconheci que a prece é
talvez o poder máximo conferido pelo Criador à criatura! Em seguida à súplica, sensibilizado, observei que de
todos nós se irradiavam forças brilhantes que alcançavam o tórax de Zenóbia, como a reforçar-lhe as energias, e
desuasmãoscarinhosasebeneméritas,entãoiluminadaspelaclaridadedoceebranda,emanavamraiosdiamantinos.
A amorável amiga colocou-as sobre a fronte do desventurado, oferecendo-nos a certeza de que maravilhosas
energias se haviam improvisado em benefício dele.” (Obreiros da Vida Eterna, cap. 6).
A prece produz barreiras que impedem a entrada de Espíritos desequilibrados num ambiente:
Dimas, médium espírita, havia desencarnado em sua própria casa. Conforme costume da época, o corpo estava
sendo velado ali mesmo. Em dado momento, a relativa calma reinante no ambiente foi perturbada pela invasão de
várias entidades desequilibradas, cuja presença – não fosse a intervenção imediata do Espírito encarregado de
manter a paz merecida pelo desencarnante – teria provocado perturbação maior. Mas por que esses Espíritos
conseguiram entrar naquele lar, se Dimas era um homem bom? O Espírito encarregado da guarda do velório
explica a André Luiz: “Dimas, não obstante dedicado à causa do bem e compelido a grande esforço de cooperação
na obra coletiva, descuidou-se de incentivar a prática metódica da oração em família, no santuário doméstico. Por
isso tem defesas pessoais, mas a residência conserva-se à mercê da visitação de qualquer classe.” (Obreiros da
Vida Eterna, cap. 14).
A ajuda exterior sempre se faz, mas ela se torna muito mais efícaz com a prece do interessado:
O irmão Jacob enfrentava algumas dificuldades no momento da sua desencarnação. Essas dificuldades tinham
origem na sua desarmonia interior. Embora sua filha desencarnada procurasse auxiliá-lo, não conseguia aliviá-lo
conforme desejava, até o momento em que recomendou-lhe a prece: “Lembre-se, paizinho, da necessidade de
concentração na prece.” E ele aceitando a sugestão, busca forças na oração para modificar seu estado íntimo, e as
consegue, conforme relata: “Rogando a Jesus me auxiliasse a encontrar o melhor caminho, observei que minha
capacidade visual se dilatava.” A partir daí, passou a ver e comunicar-se com Bezerra de Menezes e o irmão
Andrade, que ali estavam para auxiliá-lo. (Voltei, cap. “Em Posição Dificil”).
A prece ajuda na manutenção da vigilância que se deve manter em relação aos pensamentos:
Disse Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” (Mt, 26: 41). Sobre esse ensinamento do Mestre, o
Espírito Hilário Silva, diz-nos que “... a oração e a vigilância, recomendados pelo Divino Mestre, constituem
elementos indispensáveis para que estejamos serenos e valorosos nas menores ações da vida.” (Almas em Desfile,
cap. 6).
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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 04
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Os Dez Mandamentos - Parte I
2. OBJETIVO: O aluno deverá identificar nos Mandamentos uma diretriz divina para o aperfeiçoamento espiri-
tual, que se consubstanciam numa orientação perfeita para o relacionamento correto da criatura para com Deus e
para com o próximo.
3. BIBLIOGRAFIA:
Êxodo; 20: 1 a 12; Deuteronômio, 5: 6 a 16
Mt, 12: 1 a 8, 15: 4, 19: 19; Mc, 7:10; Lc, 6: 1 a 5; At, 7: 38
LE, itens 1 a 16; ESE, caps. 1 e 14
O Consolador (Emmanuel / F. C. Xavier), itens 268 a 273; Evolução em Dois Mundos (André Luiz / F. C.
Xavier), cap.20
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Interrogatório.
Conversar com as crianças, a fim de saber que informações têm a respeito dos Dez Mandamentos, anotando
com cuidado o que disserem para, ao longo da aula, a elas se reportar, retificando alguma posição equivocada.
b) Desenvolvimento: Exposição dialogada.
Continuar a conversa, explicando que os Dez Mandamentos, ou o Decálogo, são diretrizes, recomendações
ouprincípiosmoraislegadosporDeusaoshomens.SãoensinamentostrazidospelosEspíritosSuperioresaMoisés,
que os recebeu por via mediúnica, no Monte Sinai. Esses Mandamentos constituem, até hoje, o alicerce do Direito
e da Justiça no Mundo. São princípios eternos, imutáveis. Não devem ser confundidos com as leis disciplinadoras
estabelecidas por Moisés, que se viu obrigado a conter, pelo temor, um povo ainda atrasado, turbulento e
indisciplinado. Para imprimir autoridade às suas leis, o Profeta teve de lhes atribuir origem divina, como o fize-
ram outros legisladores dos povos primitivos.
A seguir, explicar que nesta aula estudaremos apenas os quatro primeiros mandamentos da lei moisaica.
Eles prescrevem a conduta que devemos observar em relação a Deus (I, II e III Mandamentos) e aos nossos
genitores (IV Mandamento). Vejamos como eles se apresentam:
I . Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim,
outros deuses estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu,
nem embaixo da Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis nem lhes prestareis
culto soberano.
Explicação: Este mandamento explica a existência de um Deus único, Criador do Universo, e condena a
idolatria, ou seja, a adoração de ídolos e imagens, o que era muito comum entre povos da Antigüidade. Moisés
combateu severamente a adoração de ídolos, posição que os Judeus observam até hoje. No Cristianismo nascente
não eram usadas imagens. Mas, com o passar do tempo, ao caracterizar-se como Catolicismo Romano, foi sendo
influenciado pelas práticas pagãs dos Romanos e de outros povos que usavam ídolos. Essa a razão por que
existem imagens nos templos católicos até hoje.
O Mandamento relembra, ainda, aos Hebreus que foi Deus que os amparou e retirou da servidão (escravi-
dão) no Egito. Essa libertação foi conduzida por Moisés, que os encaminhou à Terra Prometida (Israel). Seguindo
essa recomendação, os Hebreus permaneceram monoteístas (adorando um único Deus), sendo preparados duran-
te séculos para a chegada de Jesus. Em obediência a esse mandamento e aos exemplos de Jesus, que também os
seguiu, o Espiritismo não adota imagens, ídolos ou quaisquer outras coisas semelhantes.
II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
Explicação: Não pronunciar em vão significa que não devemos, a pretexto de qualquer coisa, invocar
o nome de Deus. Deus, como Pai e Criador, deve ser respeitado e, quando nos referirmos a Ele, devemos fazê-lo
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AME-JF AULA Nº 04
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
com muito cuidado e reverência. Nossos pensamentos e palavras devem ser-Lhe dirigidos para pedir, agradecer e
louvar, sempre respeitosamente. Assim, não devemos envolver o nome de Deus em juramentos, brincadeiras e,
principalmente, em anedotas, por se tratar de conduta imprópria de um cristão sincero.
III. Lembrai-vos de santificar o dia de sábado.
Explicação: Os Judeus sempre consideraram o sábado como o dia de descanso, guardando-o como dia
dedicado à ida ao templo. Os primeiros cristãos, pelo fato de Jesus ter ressuscitado num domingo, passaram a
considerar esse como o dia consagrado ao repouso e à religião. Atualmente, apenas os Adventistas do Sétimo Dia,
entre os cristãos, que, tomando o mandamento literalmente, conservam a tradição judaica de guardar o sábado.
Na Antigüidade, foi necessária a inclusão de um mandamento específico, estabelecendo o “Dia do Senhor”
para evitar a exploração dos trabalhadores, face à ganância daqueles que tinham empregados. Percebe-se clara-
mente tratar-se de uma preocupação com o repouso, pela extensão das recomendações. Veja-se como está no
Deuteronômio: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus:
não farás nenhuma obra nele; nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem a tua serva, nem teu boi,
nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas: para que teu servo e
a tua serva descansem como tu.” (Deuteronômio, 5: 13 e 14).
Um dia de repouso depois de seis de trabalho é uma prática que visa à recuperação das energias físicas e
mentais despendidas no esforço diário. Esse repouso é muito importante e pode se dar num dia qualquer, seja num
sábado, num domingo ou num outro dia da semana. Sabe-se, perfeitamente, que se a ausência de trabalho leva ao
vício, sabe-se, também, que o excesso de trabalho embrutece a criatura. Por isso, a Sabedoria Divina colocou o
descanso semanal como preceito religioso. Nesse dia, distante da luta diária pelo seu pão, o ser humano tem a
possibilidade de encontrar-se consigo mesmo e refletir sobre sua vida, seu futuro.
Nós espíritas, aprendemos, com Jesus, que o mandamento não se refere a um dia específico e sim a um dia
de descanso, que o homem poderá escolher, depois de um período de trabalho. Ao ser interrogado pelos fariseus
por que os seus discípulos colhiam espigas no sábado, o Mestre responde, usando como argumentos fatos da vida
diária dos Judeus e, ao final, diz-lhes: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do
sábado.” (Mc, 2: 27). Além do mais, não consideramos nem o sábado, nem o domingo especificamente como o
“Dia do Senhor”, visto entendermos, também com Jesus, que devemos dedicar todos os dias ao Senhor, como ele
próprio ensinava e exemplificava.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus
vos dará.
Explicação: Que é honrar? É respeitar, amar, obedecer às orientações daqueles que tomaram, perante o
Alto, a responsabilidade do encaminhamento de um Espírito, adotando-o na condição de filho. Deus colocou,
entre Suas leis, essa que lembra ao filho o dever de gratidão para com aqueles que o receberam na Terra, deram-
lhe um corpo, cuidaram da sua saúde, alimentaram-no, educaram-no, e o encaminharam no mundo, até que
tivesse condições de dirigir a própria vida. Lembra o Mandamento que, mais tarde, os filhos devem amparar os
pais – ainda que sejam adotivos –, servindo-os na velhice, pois estes muito trabalharam, sofreram e se dedicaram,
anos a fio, para torná-los felizes e fazê-los progredir. Honrar pai e mãe é, asssim, expressar gratidão, demonstrar
amor filial. É, enfim, também cumprir o mandamento cristão do amor ao próximo.
c) Fixação e/ou avaliação: Interrogatório.
O Evangelizador deverá fazer perguntas, conforme sugestões abaixo, e reportar-se a possíveis questões
levantadas pelas crianças, anotadas durante o fase de incentivação inicial.
1. Que é Decálogo?
2. Que significam “mandamentos”?
3. Qual a importância de se conhecer e praticar os ensinamentos contidos nos “Dez Mandamentos”?
4. O que significa “honrar pai e mãe”? Como devemos cumprir esse Mandamento?
5. Nós, espíritas, desobedecemos a Lei de Deus ao não guardarmos o sábado?
d) Material didático: —————
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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 05
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Os Dez Mandamentos - Parte II
2. OBJETIVO: O aluno deverá identificar nos Mandamentos uma diretriz divina para o aperfeiçoamento espiri-
tual, que se consubstanciam numa orientação perfeita para o relacionamento correto da criatura para com Deus e
para com o próximo.
3. BIBLIOGRAFIA:
Êxodo; 20: 1 a 12; Deuteronômio, 5: 12 e 13
Mt, 5: 21, 27, 28 e 37, 19: 18, 7: 12, 22: 34 a 40; Lc, 6: 31, 12: 15, 13: 14 a 16; Rm, 13: 9; Ef, 4:28
ESE, caps. 1 e 11
O Consolador (Emmanuel / F. C. Xavier), itens 62, 268 a 273; Evolução em Dois Mundos (André Luiz / F.
C. Xavier), cap.20; Fonte Viva (Emmanuel / F. C. Xavier), cap. 142)
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Interrogatório.
O Evangelizador deverá recordar, por meio de perguntas, quais os Mandamentos estudados na última aula.
Isso deverá ser feito rapidamente, de modo a introduzir o assunto desta aula, que é continuação da anterior. Após
isso,oEvangelizadordistribuirátirasdepapelcomosrestantesseisMandamentos,solicitandosejamlidosemordem
crescente. Após a leitura de cada um, incentivar comentários, completando-os, com base nas explicações abaixo:
b) Desenvolvimento: Exposição dialogada.
Explicar inicialmente que os quatro Mandamentos estudados anteriormente se referem aos deveres para
com Deus e com os pais, e que os de hoje se referem à conduta que deve ser observada em relação ao próximo.
V. Não mateis.
Explicação: Este Mandamento chama a atenção para o respeito que devemos ter pela vida de quem
quer que seja. Quis Deus, estabelecendo este Mandamento, deixar claro o valor da vida, e que ninguém tem,
sob nenhuma desculpa, o direito de tirar a vida de outrem. À época de Moisés – há mais de três mil anos – o
valor da vida ainda não era devidamente compreendido; entretanto, hoje, a Humanidade, apesar dos confli-
tos e incompreensões ainda existentes, está mais esclarecida quanto à necessidade da sua preservação, nos
diversos níveis em que se ela manifesta. A esse respeito, Emmanuel ensina: “À medida que evolverdes no
sentimento evangélico, compreendereis que todos os matadores se encontram em oposição ao texto sagra-
do.” Interrogado sobre a caça, esclarece: “... o homem espiritual do futuro, com a luz do Evangelho na
inteligência e no coração, terá modificado o seu ambiente de lutas, auxiliando igualmente os esforços
evolutivos dos seus companheiros do plano inferior, na vida terrestre.” (O Consolador, item 62).
VI. Não cometais adultério.
Explicação: Este Mandamento se refere à fidelidade, ao respeito que se deve manter diante de um
compromisso afetivo assumido por uma pessoa em relação a outra. O cônjuge que não respeitar esse com-
promisso estará em falta não apenas relativamente ao outro, mas também perante Deus. Significa, amplian-
do o entendimento, que não devemos agir de modo ilícito, adulterando idéias, documentos, até mesmo pro-
dutos materiais, com o intuito de tirar proveito ou prejudicar o próximo.
VII. Não roubeis.
Explicação: Relaciona-se com o respeito que devemos ter diante da propriedade alheia, ou seja que
não podemos tirar dos outros aquilo que lhes pertence. Incorre, assim, em falta grave, perante a Lei de Deus,
aquele que se apropria de algo pertencente ao próximo. Este Mandamento é para resguardar o direito de
propriedade legítima, sem o qual não haveria ordem no mundo. Entretanto, não deve ser interpretado como
se dirigido somente às coisas materiais. As leis do mundo vêm-se aperfeiçoando ao longo dos tempos, mas
ainda estão longe da Lei de Deus. Hoje, embora a lei humana garanta o direito autoral, ou seja, o direito de
propriedade e os frutos decorrentes de criações no campo das idéias e das artes, ainda há muitos roubos que
não são relacionados entre os crimes punidos pelos tribunais humanos. Existem pessoas que roubam espe-
rança, otimismo, alegria, tempo, confiança, tranqüilidade.
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AME-JF AULA Nº 05
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
VIII. Não presteis falso testemunho contra o vosso próximo.
Explicação: A mentira se caracteriza sempre como ação má. A pessoa que mente para fugir à respon-
sabilidade de um ato praticado e que não quer seja do conhecimento de outras, demonstra ter um caráter
fraco, incapaz de enfrentar a verdade e de assumir a responsabilidade dos seus atos. Entretanto, se é conde-
nável a mentira quando praticada no sentido de esconder algo, muito mais condenável se torna quando
usada no sentido de prejudicar alguém. Aí ela se caracteriza como falso testemunho. E toda vez que prestar-
mos falso testemunho estaremos infringindo a Lei Divina. Por isso, em qualquer situação, seja perante um
tribunal ou fora dele, devemos ser verdadeiros, pois caso contrário, estaremos nos complicando espiritual-
mente. Jesus ratificou também este Mandamento, ao ensinar: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim, :Não,
não; porque o que passa disso é de procedência maligna.” (Mt, 5: 37).
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
Explicação: O objetivo deste Mandamento é educar a criatura humana, no sentido de respeitar a união
conjugal do próximo, garantindo a integridade da família, pela condenação da promiscuidade. É claro que
se refere também ao homem, pois conforme aprende-se no Espiritismo, os direitos do homem e da mulher
são iguais, logo os deveres também o são. Jesus adverte, de modo mais claro, a respeito da responsabilidade
espiritual daquele que não sabe manter a pureza dos seus pensamentos: “Ouvistes o que foi dito aos antigos:
Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo que qualquer um que atentar numa mulher para a cobiçar, já
em seu coração cometeu adultério com ela.” Mt, 5: 27 e 28).
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o
seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
Explicação: Cobiçar quer dizer desejar ardentemente, com ânsia, principalmente bens ou gozos mate-
riais. Desejar possuir coisas é mais do que natural. O que é errado é centralizarmos nosso desejo de posse
naquilo que constitui propriedade de alguém. Ao invés de a criatura gastar suas energias cobiçando as coisas
das outras, seria mais acertado usar sua atenção e suas energias no sentido de, pelo trabalho, esforço e
perseverança conseguir, por sua vez, aquilo que almeja ter. A cobiça, a inveja, a ambição, o desejo desmedi-
do de posses de bens terrenos são próprios de Espíritos ainda muito imperfeitos, desequilibrados, materialistas.
Os Dez Mandamentos constituem, até hoje, a base fundamental da Justiça no mundo. São leis eternas,
imutáveis, que determinam a postura do homem diante de Deus e do próximo. Baseavam-se, essas leis, mais
na proibição do que na compreensão. À época de Moisés, havia necessidade de serem explicitadas minucio-
samente, face a ignorância e a rudeza do povo judeu.
Mais de mil anos após o recebimento do Decálogo por Moisés, Jesus resumiu-o em apenas dois manda-
mentos, ao responder a pergunta de um fariseu, doutor da lei, que lhe perguntara qual seria o maior mandamento
da lei: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior
e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo.
Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (Mt, 22: 34 a 40). Por “toda a lei e os
profetas”, deve-se entender: “...o Decálogo e todas as leis que foram até hoje ensinadas pelos profetas”.
Como se vê, Jesus tirou o caráter proibitivo da antiga Lei, sem tirar-lhe a eficácia. Os ensinamentos do
Mestre não contêm a negativa inicial: “Não...” Ao invés de se fixar na negação do mal, Jesus incentiva a prática
do bem, levando o homem a compreender que não deve praticar nenhuma daquelas ações proibidas no Decálogo,
menos pelo temor da punição de Deus e mais por ver, no semelhante, alguém com os mesmos direitos que ele. Daí,
outras recomendações suas: “Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem
a lei e os profetas.” (Mt, 7: 12). “Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem.”(Lc, 6: 31).
c) Fixação e/ou avaliação. Diálogo.
Serão levadas a efeito durante o próprio desenvolvimento da aula, devendo o Evangelizador, ao final,
enfatizar os ensinamentos positivos de Jesus.
d) Material didático: Tiras de papel, contendo os seis Mandamentos estudados nesta aula.
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AME-JF AULA Nº 05
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno,
nem qualquer das coisas que lhe pertencem.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno,
nem qualquer das coisas que lhe pertencem.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno,
nem qualquer das coisas que lhe pertencem.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno,
nem qualquer das coisas que lhe pertencem.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno,
nem qualquer das coisas que lhe pertencem.
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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 06
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: A Missão de Jesus
2. OBJETIVO: As crianças reconhecerão em Jesus o maior e o mais perfeito missionário que a Terra conheceu.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 6: 26: 7:29; 9:35; Mc, 8: 34; Lc, 4:15, 20, 30 a 32; 10: 25-37; 1 Jo, 4: 20
ESE, 1: 3 e 4; LE, 625 a 627; GE, cap. 15
A Caminho da Luz (Emmanuel/F.C.Xavier), caps. 1 e 12; Jesus no Lar (Neio Lúcio/F.C.Xavier), cap.1
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Diálogo.
Estabelecer conversa com as crianças, no sentido de discutir qual das atividades de Jesus foi a mais impor-
tante, se as curas, se as palavras, se os ensinamentos através dos exemplos.
b) Desenvolvimento: Exposição.
Depois de estabelecida a conversação, apresentar as seguintes considerações, para, ao fim da aula, concluir,
mostrando Jesus como o missionário da Boa Nova.
As religiões, de modo geral, ensinam que a cada época Deus envia à Terra um Espírito missionário, porta-
dor de novas verdades religiosas, em consonância com a necessidade ou o progresso dos povos. Esse missionário
recebe o nome de mestre, de iluminado, de profeta, de santo, conforme o meio em que reencarna. Jesus se situa
entre os grandes benfeitores da Humanidade, mas a sua figura é vista diferentemente pelas várias correntes religi-
osas do mundo, existindo pelo menos três definições bem distintas
Certas correntes religiosas, principalmente do Oriente, reconhecem a missão dos profetas judeus e incluem
Jesus entre eles, deixando de reconhecer-lhe a estatura espiritual que, inegavelmente, o coloca em destaque diante
de todos os outros benfeitores que a Terra conheceu, em todos os tempos. Essas correntes religiosas do Oriente,
por considerarem Jesus apenas mais um profeta, deixam de reconhecer a amplitude universal do seu Evangelho,
como se a sua missão se restringisse apenas ao âmbito do povo judeu.
Uma outra posição, num outro extremo, a da Igreja Católica Romana e de todo o Protestantismo, que
consideram Jesus a encarnação do próprio Deus. Essas religiões ensinam que Deus é constituído de três pessoas
numa só: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Segundo elas, o Filho se encarnou entre os homens, na figura de Jesus.
Daí ouvirem-se expressões como essas: “Deus menino...”, referindo-se a Jesus quando criança, ou “Deus se fez
homem...”, referindo-se a Jesus já adulto.
O Espiritismo tem uma terceira posição, que fica entre as outras duas, pois ensina que Jesus nem é um
missionário comum, nem é Deus. É um Espírito, filho de Deus como nós, portanto nosso irmão. Sua natureza não
é diferente da nossa. O que o faz diferente de nós é apenas evolução. É um Espírito que foi criado há muitíssimos
milêniosecujaevoluçãoseperdenanoitedostempos.Jesusé,foradequalquerdúvida,oEspíritomaisevolucionado
que a Terra conheceu, não sendo possível qualquer comparação com outros missionários.
Jesus não veio à Terra para criar uma nova religião ou uma nova seita. Veio exatamente para libertar o
homem do jugo dos sacerdotes, exercido no interior das religiões. Entretanto, com o passar do tempo, o próprio
movimento cristão, que não soube interpretar os ensinamentos do Mestre em toda a sua amplitude, foi restringin-
do-lhe o alcance. Os líderes religiosos, por estarem mais interessados em dominar do que em iluminar as criaturas
com as claridades do Evangelho, foram centralizando as práticas religiosas em cultos e rituais complicados, onde
a figura renovadora e atuante de Jesus cedia espaço à figura de Jesus morto. Com o passar do tempo, a mensagem
viva da Boa Nova deixou de ser estudada nos templos com aquela objetividade, clareza e aplicabilidade na vida
diária, que caracterizavam os ensinos de Jesus. A figura do Mestre, presente nos atos diários da vida quotidiana,
foi sendo substituída por outra, imobilizada num crucifixo. O apelo religioso não mais era o de seguir Jesus-vivo,
mas sim de chorar Jesus-morto. A prática religiosa que foi vivenciada por Jesus de forma, tão dinâmica, passou a
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AME-JF AULA Nº 06
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
ser uma contemplação mística, extática, no interior dos templos, em torno de um Jesus morto, ensinando-se,
concomitantemente, que a sua vinda à Terra teve como objetivo oferecer a Deus seu sangue, inocente de qualquer
culpa, para salvação da Humanidade.
Jesus já sabia que sua mensagem seria desvirtuada e adaptada ao gosto e ao interesse daqueles que deseja-
vam o poder religioso. Por isso é que prometeu mandar o Consolador para ensinar todas as coisas e para relembrar
os seus ensinamentos (Jo, 14: 15 a 17 e 26). Cumprindo a sua promessa, o Mestre mandou-nos o Espiritismo, que
trouxe-nos de novo os seus ensinamentos libertadores, na sua pureza, simplicidade e alcance originais. O Espiri-
tismo veio, então, para relembrar à Humanidade as propostas de aprimoramento espiritual apresentadas por
Jesus, propostas essas dirigidas a todos os seres humanos, de todos os quadrantes da Terra.
A mensagem de Jesus é uma proposta de libertação do espírito humano, através de um novo conceito de
religião. Religião não-contemplativa e não-apartada da vida diária. Segundo os ensinamentos e os exemplos de
Jesus, a religião deve estar presente e influir nos atos da vida comum, o que leva o Homem a concluir que todos
os momentos da vida são sagrados, todos os lugares são sagrados, de vez que Deus está em todos os momentos em
todos os lugares.
Os exemplos de Jesus nesse sentido são profundamente marcantes, pois orava, meditava, ensinava, ampara-
va, curava, exortava ao bem, enfim, praticava todos os atos conceituados como atos religiosos, onde quer que
estivesse, a qualquer hora do dia ou da noite, exatamente para demonstrar que o bem deve ser praticado em todos
os momentos da vida, e que a casa de Deus não é apenas o templo religioso, mas sim o Universo inteiro.
Jesus mudou completamente a concepção de relacionamento da criatura humana com o Criador. Libertou
o Homem do temor a Deus, ensinando-lhe que Deus é Pai, é amor: “Pai Nosso, que estás nos céus...”; “Se vós,
pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus...” (Mt 6: 9;
7:11). É a figura do Pai justo, compassivo, paciente, misericordioso, em contraposição à figura colérica, vingativa
e cheia de preferências pessoais que os judeus cultuavam. Jesus mostrou também que Deus não é aquele soberano
postado no interior dos templos a aguardar oferendas e bajulações dos Homens e que quanto mais estes o agradas-
sem, mais bênçãos receberiam. Jesus ensinou que podemos buscar em Deus o amparo necessário à execução de
nossas tarefas, mas que o esforço é individual e que ninguém progride com o esforço alheio: “Se alguém quiser vir
nas minhas pegadas, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me...” (Mc, 8: 34).
Mudou, também, a concepção do relacionamento do Homem com o próximo, ensinando que de nada
adiantava tentar agradar a Deus no templo, se não se buscasse viver em paz na vida comum: “Portanto, se
trouxeres a tua oferta diante do altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali
diante do altar a tua oferta, e vai primeiro reconciliar-te com com teu irmão... (Mt, 5: 23 e 24). Nenhum
missionário enfatizou tanto o próximo como caminho para Deus. Por bem entender os ensinamentos do
Mestre é que o Apóstolo João diz, numa de suas cartas: “Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como
pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 Jo, 4: 20). Ninguém falou e exemplificou tanto o perdão quanto o
Mestre, que respondendo a Pedro, que lhe perguntara quantas vezes deveria perdoar, se até sete vezes, res-
ponde-lhe: “Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete.” (Mt, 15: 21 e 22). Isto é, infinitamente.
Quando o doutor da lei perguntou a Jesus o que deveria fazer para ter vida eterna, o Mestre demonstrou-lhe
que deveria usar na vida diária aqueles preceitos que conhecia e recitava apenas como prática religiosa. E
para exemplificar contou-lhe a parábola do Bom Samaritano (Lc, 10: 25 a 37) como ilustração do “ama ao
teu próximo como a ti mesmo” que os Judeus conheciam de cor, mas não praticavam.
Até Jesus, a religião era toda mística, misteriosa e do domínio completo dos sacerdotes, que se apresenta-
vam como intermediários entre o Homem e Deus. O Homem era inteiramente passivo, não lhe competindo enten-
der, mas apenas seguir os preceitos da religião. Com Jesus, o conceito de religião muda completamente no mundo,
transformando a área do sentimento e do misticismo passivo e entrando no domínio do entendimento, da razão.
Jesus veio ensinar a compreensão e a aplicação inteligente dos preceitos religiosos. Quando o fariseu o censurou
por haver curado no sábado, o Mestre chamou-o à razão, buscando fazê-lo raciocinar, ao perguntar-lhe o que faria
se naquele dia caísse um boi ou uma ovelha de sua propriedade numa vala. No Sermão da Montanha - peça
considerada por muitos como um hino ao sentimento - Jesus fala também à razão, quando demonstrou ao Homem
que se Deus cuida das aves e das plantas, como não haveria de prover as necessidades de seus filhos: “... Não
tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26). Foi o Mestre do diálogo aberto, do ensinamento ao nível de
todas as criaturas, qualquer que fosse o seu degrau evolutivo, o seu nível de compreensão.
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AME-JF AULA Nº 06
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
Os mestres religiosos, em geral, não trabalham para ganhar o próprio sustento. Apartam-se da “vida profa-
na”. Jesus, ao contrário, mostrou que a religião não é incompatível com o trabalho. Servindo como carpinteiro –
profissão de criaturas simples –, deixou a mais ampla e profunda mensagem religiosa que a Terra já recebeu.
Os mestres religiosos ensinam os mais belos conceitos, mas, em geral, permanecem longe da prática da
vida. Quase todos ficam apenas no campo da pregação teórica, no campo do ideal. Também nesse aspecto o
testemunho de Jesus é marcante. Ele foi, inquestionavelmente, o Mestre do exemplo, pois além de ensinar, usando
frases simples, claras, acessíveis a todos, exemplificava tudo, vivendo, ele próprio, os ensinamentos. Ensinou e
vivenciou seus ensinos de modo exuberante. Desde a lição inexcedível da manjedoura, à morte gloriosa na cruz,
ninguém prodigalizou à Humanidade tantos exemplos vivos de fé, bondade, abnegação, perdão e amor, quanto o
Mestre Nazareno.
Jesus se destaca de todos os demais missionários que vieram à Terra por características marcantes de sua
ação. De modo geral, os gurus, os iniciados, os mestres, se fixam num determinado local, estabelecendo ali uma
espécie de santuário. Como o Mestre nunca agiu assim, não há um lugar especialmente consagrado a ele. Jesus,
na medida em que os meios de locomoção da época lhe permitiam, deslocava-se em busca dos aprendizes da Boa
Nova, levando-lhes sua palavra amorosa e libertadora, estivessem eles nas ruas, nas estradas, à beira do lago, no
trabalho, no lar...
O Mestre nunca enfatizou a necessidade do estudo, da meditação e da oração nos templos, mas no lar, longe
da suntuosidade e do luxo dos ambientes religiosos. Ali, na casa de Simão Pedro, em noite memorável, inicia, Ele
próprio, O Culto do Evangelho no Lar, ensinando a prática do estudo, da conversação nobre, da meditação
elevada e da oração em torno da mesa, com os familiares do Apóstolo (Jesus no Lar, cap. I).
Jesus foi o Mestre que, trabalhador humilde, pobre e sem títulos, usando as coisas mais simples da vida,
como a semente, o peixe, o pão, a água, deixou, através da sua palavra amorosa e sábia e do exemplo marcante,
a mais profunda e libertadora mensagem de todos os tempos.
c) Fixação e/ou avaliação: Interrogatório.
As perguntas abaixo poderão ser apresentadas às crianças, e depois, comentadas e discutidas com elas:
01. Como algumas religiões orientais interpretam a missão de Jesus na Terra?
02. Quem abriu na Terra o primeiro Culto Cristão no Lar?
03. Qual o caminho para Deus apontado por Jesus ?
04. Cite alguns ensinamentos de Jesus que só o Espiritismo divulga e prega.
05. Por que Jesus prometeu que mandaria o Consolador?
06. Qual era a idéia de Deus que tinha o povo hebreu?
07. Jesus modificou a idéia que os Judeus tinham em relação à prece?
08. Por que Jesus pode ser citado como o Mestre do exemplo?
09. Jesus foi um profissional religioso?
10. Jesus estabeleceu algum lugar como sagrado?
d) Material didático: ————
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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 07
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Parábola - O Filho Pródigo
2. OBJETIVO: A criança deverá ser levada a concluir que Jesus contou essa parábola para chamar a atenção
sobre a misericórdia, evidenciando que ninguém está perdido para sempre.
3. BIBLIOGRAFIA:
Lc, 15: 11 a 32
ESE, 14: 9
Pão Nosso (Emmanuel / F. C. Xavier), caps. 24 e 157
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Diálogo.
O Evangelizador deverá perguntar às crianças se sabem o que significa parábola e se conhecem o nome de
alguma. Anotar a participação das crianças, inserindo, na sua exposição, sempre que possível, algo do que respon-
deram.
b) Desenvolvimento: Narração e diálogo.
Jesus usou muitos métodos diferentes para deixar-nos os seus ensinamentos. Usava freqüentemente exem-
plos concretos a fim de se fazer melhor entendido, valendo-se de pequenas estórias para ilustrar aquilo que ensi-
nava. A essas histórias, dá-se o nome de parábolas. Em O Novo Testamento há 34 parábolas. Dentre as mais
conhecidas está a da lição de hoje.
O Evangelizador deverá contar a parábola do Filho Pródigo, tendo antes explicado o que é parábola e
porque Jesus se valia desse método de ensino.
“Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a
fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou
a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E, foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar
porcos.
E desejava encher seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para o seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima
compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão,
e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos; e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamen-
to, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele disse ao filho: Filho, tu sempre estás comigo e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido,
e achou-se.”
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AME-JF AULA Nº 07
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
Depois de haver contado a parábola, o Evangelizador deverá incentivar as crianças a comentá-la, pergunta-
do-lhes, por exemplo, quais os pontos que mais lhes chamaram a atenção, aduzindo, ao final, alguns comentários
como os que se seguem:
A parábola encerra vários ensinamentos e não deve ser enfocada apenas no que se refere à ingratidão do
filho que, não valorizando os bens que seu pai generosamente colocou-lhe nas mãos, esbanjou tudo. Em verdade,
ele errou, mas reconheceu o erro, o que é muito importante. Reconheceu o erro, mas não ficou apenas se lamen-
tando. Teve uma atitude de coragem e de humildade, retornando ao lar paterno, agora enriquecido com a sua
experiência pessoal, haurida no sofrimento, pois diante da necessidade, da fome, ele começou a dar valor àquilo
que tivera no lar paterno e que desprezara.
Por essa parábola, vê-se que se fosse apenas aplicada a justiça, o pai não deveria receber de volta o filho,
pois já lhe havia dado tudo aquilo a que tinha direito. Ele não poderia reclamar mais nada. É assim que racioci-
nam e agem aqueles que se apegam ainda à lei do “olho por olho, dente por dente”.
Mas, o pai daquele jovem, que poderia tê-lo repelido, acolheu-o. E acolheu-o com alegria. Nessa atitude
paterna, Jesus ensina, de forma notável, o perdão, a misericórdia, a alegria de um pai ao ter de volta seu filho que
se havia perdido. Deixa o Mestre ali, um forte exemplo contra a idéia terrível das penas eternas. Deixa um
verdadeiro desmentido àqueles que teimavam e outros que teimam ainda hoje em colocar Deus como um juiz
inflexível, capaz de condenar seus filhos ao sofrimento eterno, às penas do Inferno. Se Jesus mostra um pai terreno
agindo com benevolência e misericórdia em relação ao filho que reconhece ter pecado contra ele, quanto mais não
fará o Pai Celestial? Pode a misericórdia de um homem ser superior à misericórdia de Deus?
A parábola alerta também quanto aos sentimentos inferiores que animaram o outro filho, aquele que per-
maneceu em casa. Ele não se alegra como o pai. Ao contrário, numa demonstração de inveja, de egoísmo, de
sovinice, contraria a vibração de alegria e de amor que envolve seu pai e a todos da casa, reclamando revoltado
contra a generosidade paterna. Critica-o duramente por ter-se tocado de compaixão e usado de benevolência e
misericórdia com o seu irmão.
De que valeu ao filho mais velho aquele tempo que permaneceu junto do pai – homem generoso e justo –,
se não aprendeu-lhe as lições de bondade? Agindo assim, ele se revela interesseiro, egoísta. Tudo indica que ficou
com o pai por interesse na herança, e que agora, vendo o irmão voltar sem nada, ficou com receio de que o pai
dividisse de novo os bens, embora o irmão tenha pedido ao pai, humildemente apenas a condição de empregado,
de simples diarista (jornaleiro, como ele diz) “Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos
teus jornaleiros.”
Emmanuel, ao comentar a atitude dos dois irmãos, diz “Esse tipo de homem egoísta é muito vulgar no
quadros da vida. Ante o bem-estar e a alegria dos outros, revolta-se e sofre, através da secura que o aniquila e do
ciúme que o envenena. Lendo a parábola com atenção, ignoramos qual dos filhos é o mais infortunado, se o
pródigo, se o egoísta, mas atrevemo-nos a crer na imensa infelicidade do segundo, porque o primeiro já possuía a
bênção do remorso em seu favor.” (Pão Nosso, cap. 157).
c) Fixação e/ou avaliação: Diálogo.
O Evangelizador fará a avaliação através de perguntas, como as sugeridas abaixo, na parte final da aula,
ocasião em que fará também a fixação, dando ênfase aos pontos mais relevantes da lição:
Foi corajosa ou covarde a decisão do moço ao voltar à casa paterna.?
Qual dos irmãos era mais infeliz?
Se o pai dos moços se baseasse apenas na justiça, teria recebido o filho de volta?
Por que o pai mandou fazer uma festa?
Foi egoísta a atitude do irmão mais velho?
Qual a atitude mais educativa do pai: deixar o filho na miséria, para aprender, ou dar-lhe nova oportunidade?
Através dessa parábola, o que Jesus ensinou a respeito das penas eternas?
d) Material didático: __________
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Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Parábola - Os Trabalhadores da Última Hora
2. OBJETIVO: A criança deverá identificar nessa parábola um importante chamamento de Jesus para que a
criatura aproveite melhor o tempo, buscando o auto-aprimoramento espiritual.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 20: 1 a 16.
ESE, cap. 20.
Parábolas Evangélicas à Luz do Espiritismo (Rodolfo Calligaris).
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Diálogo.
O Evangelizador deverá iniciar a aula dizendo às crianças que hoje vai ser estudada mais uma parábola das
que Jesus contou. Depois deverá perguntar se alguém se lembra do que significa parábola. A seguir, perguntará se
alguém já ouviu falar da Parábola dos Trabalhadores da Última Hora.
b) Desenvolvimento: Narração. O Evangelizador distribuirá o texto, ou narrará, a Parábola dos Trabalhado-
res da Última Hora, já transcrita em palavras mais acessíveis às crianças.
Depois de lida ou narrada a parábola, perguntar às crianças por que Jesus a teria contado. Sabendo que um
Espírito como Jesus não viria à Terra para contar estórias com o fim de distrair as pessoas, devemos procurar os
ensinamentos que certamente estão contidos nela.
À primeira vista, parece que os operários que se queixaram tinham razão de reclamar contra a decisão do
senhor da vinha em pagar-lhes o mesmo salário, pelo fato de terem trabalhado mais tempo que os outros, que só
tiveram uma hora de serviço. Esse é o raciocínio humano, é a idéia da justiça do mundo, que só considera o lado
exterior das coisas. No caso da parábola, os operários não tinham razão de reclamar, porque estavam recebendo
exatamente o salário que haviam combinado na praça com o seu patrão. Era o salário comum naquela época, para
o trabalho de um dia, uma jornada, ou um jornal, como diziam. O dono da vinha havia combinado pagar um
denário e cumpriu a sua palavra.
Depois desses comentários, distribuir as palavras recortadas (ou escrevê-las no quadro-de-giz, ou num
cartaz) pedindo-lhes encontrar no texto alguma ligação com elas, mais ou menos de acordo com as interpretações
que se seguem:
Fé: O primeiro ensinamento é o da fé. Aqueles homens que foram contratados por último tiveram fé. O seu
pensamento forte, além de ir a Deus, deve ter alcançado o dono da vinha, que, por certo, foi tocado pela vibração
desejosa de trabalho que eles mantinham e, por isso, os contratou, embora já fosse tarde.
Persistência: Uma demonstração viva da fé é a persitência com que ficaram, até quase o fim do dia, buscan-
do quem os empregasse. Não adiantaria nada apenas ter fé, pedirem a Deus, e irem-se embora, com preguiça. Eles
permaneceram até quase o fim do dia no local onde habitualmente os trabalhadores eram contratados, esperando
ser chamados ao trabalho. Ficando ali até a tarde, puderam conseguir um meio de ganhar seu pão honestamente.
Confiança: Os trabalhadores que foram contratados à última hora não ficaram discutindo o quanto ganha-
riam. Aceitaram o trabalho, sem saber o quanto receberiam. Aproveitaram imediatamente a oportunidade de
trabalho que lhes foi oferecida. Confiaram no dono da vinha. Confiaram no valor do seu trabalho. Sabiam que do
trabalho viria algum resultado bom.
Decisão:ostrabalhadoresqueforamcontratadosporúltimodecidiramimediatamenteaceitarotrabalhoquelhes
era oferecido. Essa atitude mostra que eles sabiam o que queriam, e logo que a oportunidade surgiu, a pegaram.
Se tivessem ficado indecisos, o resto do tempo do dia teria passado e eles não teriam oportunidade de trabalhar.
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AME-JF AULA Nº 08
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
Dedicação: Aqueles homens que foram contratados por último devem ter-se entregue ao trabalho com
muita coragem e dedicação, valorizando a oportunidade que lhes era dada. Esse esforço, essa dedicação por certo
foram notados pelo dono da vinha, que se decidiu pelo pagamento igual.
Inveja: podemos tirar valioso ensinamento quanto à inveja. Só poderia ser considerada uma reação invejosa
aquela dos homens que haviam trabalhado desde a manhã, pois o dono da vinha estava pagando exatamente
conforme havia combinado. Não devemos nos preocupar com o que os outros fazem com aquilo que lhes perten-
ce. O dono da vinha pagou o quanto ele achou que era justo. É muito importante nos preocuparmos com a nossa
vida, com aquilo que é da nossa responsabilidade. Só devemos nos preocupar com a vida dos outros quando
notamos que precisam de nós. Aí, sim, devemos observar as ações do nosso próximo, não para questioná-las, mas
para vermos em que podemos ajudar.
Justiça: Nem sempre um controle numérico, matemático nos permite fazer justiça. Se o dono da vinha fosse
pagar apenas com base no número de horas, os valores seriam diferentes. Entretanto, ele levou em conta outros
fatores que não podem ser medidos matematicamente. Esses valores nem sempre aparecem aos olhos das criaturas
que não estão firmemente empenhadas em fazer justiça. Só aqueles realmente desejosos de acertar é que desenvol-
vem a sensibilidade capaz de fazê-los ver além dos números. O dono da vinha era dotado dessa sensibilidade.
Escolha: Ao dizer que “muitos são os chamados e poucos os escolhidos”, Jesus não quis dizer que há
alguma preferência especial por esta ou aquela pessoa, que não seja baseada no mérito. O Mestre chama a atenção
para o fato de que entre os chamados há aqueles que são os escolhidos, porque fazem por merecer, como os
trabalhadores da última hora.
c) Fixação e/ou avaliação: Feitas no decorrer da própria aula.
O Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, procurando trabalhadores
para a sua plantação de uvas. Combinou, com os que encontrou, que pagaria um denário a cada um, por dia,
e eles foram ao trabalho na vinha.
O dono da vinha saiu de novo, no início da manhã, e encontrou numa praça algumas pessoas desocu-
padas, e, convidando-as para trabalhar, disse-lhes que pagaria o que fosse justo. E elas foram para a vinha.
Saiu novamente no final da manhã e no meio da tarde e fez o mesmo; depois, no final da tarde, encon-
trando pessoas desocupadas, perguntou-lhes: “Por que estão sem trabalhar o dia inteiro?” E eles responde-
ram: “porque ninguém nos contratou.” Então o dono da vinha convidou-os também a trabalhar, dizendo que
lhes pagaria o que fosse justo.
Ao cair da tarde, o dono da vinha chamou um empregado que cuidava dos seus negócios e disse-lhe:
“Chama os trabalhadores que estão no campo e paga-lhes o que é de direito, começando pelos últimos e indo
até os primeiros.”
Então vieram os que começaram a trabalhar por último, no final da tarde, e foi-lhes pago um dinheiro
a cada um. Depois chegaram aqueles que haviam sido contratados primeiramente, e pensaram que fossem
receber mais; entretanto, cada um recebeu apenas um denário. Ficaram descontentes, e foram reclamar com
o dono da vinha: “Os que chegaram por último trabalharam apenas uma hora e receberam o mesmo que nós,
que trabalhamos durante todo o dia, suportando o calor.”
Então disse o senhor a um deles: “Meu amigo, não o estou prejudicando. Não combinamos que você
receberia um denário por dia? Toma o que lhe pertence e vai embora; eu quero dar a quem chegou por
último o mesmo que dei a você. Ou não me é permitido fazer o que quero com aquilo que é meu? Ou o seu olho
é mau porque sou bom?
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e
poucos os escolhidos.
PERSISTÊNCIA INVEJA DEDICAÇÃO FÉ
DECISÃO ESCOLHA CONFIANÇA JUSTIÇA
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d) Material didático: Folhas com texto e tiras de papel, ou quadro-de-giz.
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ALIANÇAMUNICIPALESPÍRITADEJUIZDEFORA(AME-JF) AULA Nº 09
DepartamentodeEvangelizaçãodaCriança(DEC) III CICLO “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai
2.OBJETIVO:AcriançatomaráconhecimentodequeJesusrevelouaexistênciadeoutrosmundoshabitados,além
daTerra,ondeexistevida,equeosEspíritostransmigramdeummundoaoutro.
3.BIBLIOGRAFIA:
Jo, 14: 1 a 3, 14: 15 a 17 e 26
ESE, cap. 3; LE, 55 a 58, 172 a 188
A Caminho da Luz (Emmanuel / F. C. Xavier), caps. 3, 7 e 25; Nosso Lar (André Luiz / F. C. Xavier); Fonte
Viva (Emmanuel / F. C. Xavier), cap. 44
4.AULA:
a) Incentivação inicial:Interrogatório.
OEvangelizadorperguntaráàscriançasseaspessoas,aotempodeJesus,sabiamdaexistênciadeoutrosplanetas.
Por certo responderão negativamente. Chamará a sua atenção para a revelação sobre outros mundos feita por Jesus.
Depoisperguntará:porqueteriaoMestretocadonesseassunto,seeleeracarpinteiroenãoastrônomo?
b) Desenvolvimento: Exposição dialogada.
SabemosqueosEgípciostinhamconhecimentosavançadosdeastronomiaequeosGregossabiamdaredondeza
daTerra,conheciamamedidadasuacircunferência,adistânciadaTerraàLua,aoSol,etc.Essesconhecimentosnão
tiveram divulgação e o povo em geral acreditava, até a Idade Média, que a Terra era plana e se situava no centro do
Universo.Pensavamquetudo,inclusiveoSol,girasseemtornodonossopequenomundo!
Jesus, por certo, não quis dar aulas de astronomia, mas afirmou que existem outros mundos e, mais, que esses
mundossãohabitados:“HámuitasmoradasnacasademeuPai”(Jo,14:2),disseoMestre,emboranãofosseentendido
àquelaépoca.Elefezessarevelaçãosabendonaturalmentequenãoacompreenderiam,porissomesmoprometeuque
pediriaaoPaienviaroutroConsolador,dizendo:“MasaqueleConsolador,queoPaienviaráemmeunome,essevos
ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo, 14: 15 a 17 e 26).
AafirmativadeJesusarespeitodeoutrosmundoshabitadosficounoEvangelhodeJoão,semexplicação,nem
comentáriosporpartedosteólogosdasváriascorrentescristãs,atéosurgimentodaTerceiraRevelação,oEspiritismo,
querealmenterelembra,dentremuitasoutrascoisas,esseensinamentodeJesusedá-lheexplicação,àluzdaCiência,
poisaastronomiarevelouaexistênciadeoutrossóiseplanetas,emquantidadequeescapaànossacompreensão.
Hoje,emboraaCiênciaaindanãoreconheçaoficialmenteaexistênciadevidaemoutrosplanetas,ninguém,a
nãoserpelorançoreligioso,temcoragemdenegá-la.
PorqueteriaJesusreveladoaexistênciadeoutrosmundoshabitados?NãofoioMestreograndeevangelizador,
amaiorexpressãoespiritualqueaTerraconheceuemtodosostempos?Porqueviriaelefalardeastronomia?
Aorevelaraexistênciadeoutrosmundos,ampliouaprópriaconcepçãoquesetinhadeDeus,queeravistocomo
umdeusterrestre,abemdizerumsoberanodonossomundo.Jesus,aofalaremoutrosmundos,mostrouquetambém
essessãogovernadospelomesmoDeus,vistoserEleúnico.Ora,seEleéúnico,deveocupar-setambémcomosoutros
mundos,logonãopodeser“aquelevelhinhosentadonumtronoreluzenteagovernaraTerra,aguardandoodiadoJuízo
Final, para colocar os bons à sua direita e os maus à sua esquerda”, conservando os primeiros no céu e mandando os
segundosparaoInferno,conformeensinamalgumasreligiões.
OConsoladorprometidoporJesusveioexplicarautilidadedessesoutrosmundos,comomoradadeEspíritosde
variadosgrausevolutivos,tantoaquelesqueestãoabaixodonosso,quantooutrosqueseencontramacimadonívelde
evoluçãoemquenosencontramos.Domesmomodoqueoalunofreqüentadeterminadaescolaqueestejaàalturado
seuadiantamento,oEspíritoseencarnanaquelemundoquesejacompatívelcomasuaevolução.
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AME-JF AULA Nº 11
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
Assim, sabemos que a morada de Espíritos inferiores a nós, em evolução, deve ser um mundo que tenha
menor grau de adiantamento, e a morada daqueles que estão acima de nós deve, necessariamente, ser superior à
nossa Terra. Essa correspondência só não é estritamente observada no caso do desempenho de missões sacrificiais,
quando um Espírito mais adiantado encarna-se num mundo atrasado, a fim de auxiliar alguém, ou um grupo, ou,
no caso de grandes benfeitores, a Humanidade toda daquele orbe.
Não há uma classificação absoluta de mundos, mas em O Evangelho segundo o Espiritismo pode-se ver
uma escala que Kardec depreendeu a partir do ensinamento dos Espíritos:
Mundos Primitivos: são aqueles destinados às primeiras encarnações da alma humana, onde reina mais a
animalidade, o primitivismo, do que a maldade. Ali, a inteligência ainda não se encontra tão desenvolvida que
possa gerar o mal calculado e frio. Há mais manifestações do instinto de sobrevivência do que propriamente de
maldade.
Mundos de Expiações e de Provas: nestes mundos predomina o mal, predominam as paixões grosseiras, e os
interesses materiais são colocados acima daqueles intelectuais e morais. Nesses mundos impera a injustiça, o forte
domina o fraco, o mais inteligente explora o ignorante. Neles, inteligência se encontra mais desenvolvida, porém
colocada a serviço do egoísmo, que produz a miséria, a fome, a doença, o sofrimento enfim. Nesta categoria
encontra-se presentemente a nossa Terra.
Mundos de Regeneração: aqui, embora não se trate de um mundo onde impere o bem absoluto, já não há
a predominância do mal. Esses mundos são habitados por Espíritos ainda imperfeitos, mas dotados da vontade de
progredir, já não mais acomodados com os seus erros. São os chamados Espíritos de boa vontade. É a essa
categoria que a Terra deverá chegar no próximo milênio, conforme ensinam os Espíritos. Pode-se fazer idéia de
como convivem as criaturas num mundo de regeneração, tomando-se por base a colônia espiritual Nosso Lar,
descrita por André Luiz, no livro do mesmo nome.
Mundos Felizes: Nestes mundos o bem sobrepuja o mal. São agrupamentos de Espíritos que se empenham
mais firmemente na sua transformação moral. Vive-se ali um clima de fraternidade legítima, onde as criaturas,
por sentirem mais fortemente a sua filiação a Deus, sentem-se, conseqüentemente mais irmãs entre si.
Mundos Celestes ou Divinos: são habitações de Espíritos depurados, onde reina exclusivamente o bem. A
nós, que ainda vivemos cercados pela maldade e pelo sofrimento, não é fácil fazer uma idéia de como vivem os
seus felizes habitantes. Os Espíritos ensinam que ali se vive o bem constante, não mais conhecendo, os que ali
residem, a angústia, o desespero, a frustração, o dasânimo, o desencanto, a falta de fé, a solidão, a doença, nem a
dor. Vivem num estado de felicidade permanente.
Pelos esclarecimentos que a Doutrina Espírita nos propicia, vemos que a Terra, que foi considerada por
muitos séculos como o centro do Universo, morada exclusiva de Deus, é uma modesta “morada da casa do Pai”.
É um planeta onde somos testados a toda hora a respeito da nossa disposição de permanecer no bem, ou de
retornar ao mal. Entretanto, não devemos considerar ruim a nossa casa planetária. Se bem observarmos, é ela
acolhedora e cheia de beleza, dotada de elementos capazes de produzir abundantemente tudo aquilo de que o
homem necessita. Ela encerra recursos capazes de propiciar a produção de alimento, de moradia, de vestuário
para uma população muito maior do que essa que hoje a habita.
Se bem atentarmos para as lições de Jesus, veremos que a Terra não é o vale de lágrimas apontado pelos
pessimistas, nem o resvaladouro perigoso, declarado por muitos teólogos, onde o homem é continuamente tentado
pelos poderes do mal. É a escola bendita que Deus nos propicia para que prossigamos nossa caminhada evolutiva,
despojando-nos do mal que ainda abrigamos em nós, aprendendo, com Jesus, a vivência no bem.
Não devemos, portanto, menosprezar o nosso planeta por sabê-lo cheio de misérias e de sofrimentos. Sabe-
mos que essa condição não é permanente, mas transitória. Devemos, sim, nos lembrar de que a Terra tem todas as
condições de se tornar um planeta de regeneração, desde que nós, seus habitantes, o queiramos. Basta que nos
lembremos de que Jesus, o Excelso Missionário, não desprezou a Terra, tendo vindo, em pessoa, viver entre nós
como Espírito encarnado, durante 33 anos, para deixar-nos sua lição amorosa de consolação e de esperança,
mostrando-nos o caminho para a ascensão espiritual.
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AME-JF AULA Nº 09
DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A”
c) Fixação e/ou avaliação: Preenchimento de lacunas.
Reproduzir o exercício abaixo, fazendo as crianças completar as frases, usando as palavras entre parênteses:
1. Disse _______________: “Há muitas _________________ na _______________ de meu _____________.”
(moradas, Jesus, casa, Pai).
2. O Espiritismo veio _____________ que Jesus, com a frase acima, estava ______________a
_______________ dos _______________ e que eles são __________________.
(pluralidade, ensinando, habitados, explicar, mundos).
3. Existem, no Universo, _______________ superiores à _______________, mas também existem outros que
lhe são ________________, conforme ensinaram os _______________.
(Espíritos, Terra, inferiores, mundos).
4. O nosso _______________ é _______________ de provas e _______________ não porque seja ruim, mas
porque é ______________ por Espíritos ainda imperfeitos.
(ainda, planeta, expiações, habitado).
1. Disse _______________: “Há muitas _________________ na _______________ de meu _____________.”
(moradas, Jesus, casa, Pai).
2. O Espiritismo veio _____________ que Jesus, com a frase acima, estava ______________a
_______________ dos _______________ e que eles são __________________.
(pluralidade, ensinando, habitados, explicar, mundos).
3. Existem, no Universo, _______________ superiores à _______________, mas também existem outros que
lhe são ________________, conforme ensinaram os _______________.
(Espíritos, Terra, inferiores, mundos).
4. O nosso _______________ é _______________ de provas e _______________ não porque seja ruim, mas
porque é ______________ por Espíritos ainda imperfeitos.
(ainda, planeta, expiações, habitado).
1. Disse _______________: “Há muitas _________________ na _______________ de meu _____________.”
(moradas, Jesus, casa, Pai).
2. O Espiritismo veio _____________ que Jesus, com a frase acima, estava ______________a
_______________ dos _______________ e que eles são __________________.
(pluralidade, ensinando, habitados, explicar, mundos).
3. Existem, no Universo, _______________ superiores à _______________, mas também existem outros que
lhe são ________________, conforme ensinaram os _______________.
(Espíritos, Terra, inferiores, mundos).
4. O nosso _______________ é _______________ de provas e _______________ não porque seja ruim, mas
porque é ______________ por Espíritos ainda imperfeitos.
(ainda, planeta, expiações, habitado).
d) Material didático: Cópias xerox do exercício de fixação.
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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 10
Departamento de Evangelização da Criança (DEC) CICLO III “A”
IDADES: 11/12
PLANO DE AULA
1. TEMA: Parábola - Os primeiros lugares e os convidados
2.OBJETIVO:Acriançadeveráidentificarnaparáboladosprimeiroslugaresedosconvidadosdoisensinamentos
de Jesus concitando-nos ao exercício da humildade e a fazermos o bem desinteressadamente.
3. BIBLIOGRAFIA:
Lc, 14: 1 e 7 a 11
ESE, 7: 5 e 6
Parábolas Evangélicas (R. Calligaris), nº 19.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Narração.
O Evangelizador contará para as crianças a “Parábola dos primeiros lugares e dos convidados”, como
segue:
Jesus entrou em um dia de sábado na casa de um dos principais Fariseus para aí fazer com eles uma
refeição. Os que lá estavam observavam o Mestre, e ele aproveitou o momento para deixar duas lições, que
poderão ser retiradas do texto evangélico:
7 E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
8 Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça
que esteja convidado outro mais digno do que tu;
9 E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o teu lugar a este; e, então, com vergonha, tenhas de
tomar o derradeiro lugar;
10 Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te
convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terá honra diante dos que estiverem contigo à mesa.
11 Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será
exaltado.
12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus
amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles
te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos.
14 E será bem-aventurado; porque eles não têm com o que te recompensar; mas recompensado serás na
ressurreição dos justos. (Lc, 14:.1 e 7 a 14)
b) Desenvolvimento: Exposição.
Jesus, desde o início de sua missão, deu-nos exemplos de humildade: o seu nascimento na manjedoura e a
sua condição de filho de um carpinteiro, o que o levou a conviver num lar de gente simples, constituem provas
disso. Em sua passagem aqui na Terra não apenas ensinou, mas exemplificou, em diversos momentos, a virtude
da humildade.
A humildade é uma das mais importante dentre as virtudes, e ela se revela no homem por meio de gestos de
compreensão, modéstia, simplicidade, gentileza, etc. Ela é o oposto do egoísmo e do orgulho.
Na parábola dos “primeiros lugares”, Jesus quis dar uma diretriz de conduta que devemos adotar na vida
diária, em nosso próprio benefício. Disse Ele que “todo aquele que se exalta será humilhado; e todo o que se
humilha será exaltado”. Kardec, analisando a parábola, diz que o Espiritismo ensina que, muitas vezes, aqueles
que são considerados grandes, os poderosos, na Terra são pequenos no mundo espiritual, e, ao contrário, as
pessoas que se apresentam simples e humildes quando encarnadas, mostram-se grandes na Espiritualidade. Aos
primeiros nada resta senão deixar aqui, ao desencarnarem, os seus títulos, riquezas, glórias, etc. Os demais - os
humildes - levam consigo as virtudes adquiridas ou desenvolvidas ao longo do tempo, e, por isso, mostram-se
felizes no mundo espiritual.
- 24 -
AME-JF AULA Nº 10
DEC Continuação do Plano de Aula CICLO III “A”
Claro que o fato de uma pessoa possuir títulos, riquezas, conseguir poder e lugares de destaque neste mundo
não significa que ela está fadada a ser rebaixada no Mundo Espiritual. Sua posição lá vai depender do bom ou do
mau uso que ela fizer das oportunidades que recebeu na Terra. Entretanto, deve-se notar que pobreza não é
sinônimo de humildade. Há muitos pobres orgulhosos e arrogantes, como há ricos humildes e simples. Na verda-
de, é mais fácil a pessoa se tornar orgulhosa quando tem muito dinheiro, muito poder, ou quando possui muitos
títulos, pois a prova do poder, seja ele econômico ou intelectual, é uma prova difícil.
Jesus sempre chamou a atenção para que não se faça o bem somente àqueles a quem amamos, mas a todos,
indistintamente: “Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Se apenas os vossos
irmãos saudardes, que é que com isso fazeis mais do que os outros?” (Mt, 5: 46 e 47).
Com a Parábola dos Primeiros Lugares e dos Convidados, Jesus ensina também que devemos fazer o bem
pelo bem, e não pela recompensa que poderemos obter com a sua prática. É claro que o Mestre, nessa parábola,
não está aconselhando a não convidarmos amigos vizinhos, parentes a jantarem ou ceiarem conosco. Não se pode
tomar as palavras de Jesus no sentido literal, ou seja, ao pé da letra; há que se apreender-lhes o sentido profundo.
Quando o Mestre ensina simbolicamente que não devemos convidar para um jantar ou uma ceia apenas os ami-
gos, os irmãos, os parentes, vizinhos ricos, ele quer dizer que não devemos fazer o bem somente àqueles que nos
podem retribuir, pois isso seria apenas uma troca, sem nenhuma demonstração de serviço ao próximo. Ele fala nos
aleijados, nos cegos e mancos porque, àquela época, as pessoas que tinham defeitos físicos eram totalmente
marginalizadas, e, de modo quase absoluto, pobres.
Assim, aprendemos nessa parábola que é importante não ficarmos ansiosos em disputar os “primeiros
lugares” tão somente no intuito de nos destacarmos no seio da sociedade, por vaidade e interesse pessoal. Caso
sejamos chamados a colaborar com o bem comum, façamo-lo com desprendimento, dedicação e, acima de tudo,
com o desejo ardente de servir. Servir com amor, sem pensar, em momento algum, em reconhecimento por parte
das pessoas que estão sendo beneficiadas. Este deve ser o comportamento de todo aquele que se considera cristão,
pois assim o Cristo serviu a todos.
c) Fixação e/ou avaliação: Palavras cruzadas.
O Evangelizador fará cópias da página 26 e recortará os exercícios, distribuindo um a cada criança, solicitan-
do-lhe que encaixem as palavras em torno da palavra HUMILDADE, conforme o exemplo abaixo:
H ONRADEZ
PONT U ALIDADE
M ODÉSTIA
GENT I LEZA
DE L ICADEZA
BON D ADE
C A LMA
CARI D ADE
CORT E SIA
Obs. 1. Se o Evangelizador notar dificuldade na resolução do exercício, poderá escrever a palavra HUMILDADE
no quadro-de-giz e dar um exemplo.
2. O exercício poderá ser feito no quadro-de-giz, ou num cartaz, onde o evangelizador escreverá a palavra
HUMILDADE em caracteres maiúsculos e as demais em letras minúsculas, ao lado, e solicitar às crianças que
coloquem-nas nos devidos lugares.
d) Material didático: Papel com exercício, ou cartaz, ou quadro-de-giz.
- 25 -
MODÉSTIA
GENTILEZA
HONRADEZ
CORTESIA
CALMA
BONDADE
DELICADEZA
CARIDADE
PONTUALIDADE
X X X X
AME-JF AULA Nº 10
DEC Continuação do Plano de Aula CICLO III “A”
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  • 1. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 01 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Escola Espírita de Evangelização - finalidade e importância 2. OBJETIVO: As crianças deverão compreender o papel da Escola Espírita de Evangelização, as finalidades e a aplicabilidade dos seus ensinamentos em todas as ocasiões de nossas vidas. 3. BIBLIOGRAFIA: Mt, 5: 1 e 2; 24: 14; Lc, 4: 31; Jo, 8: 32; 13: 13; At, 19: 8 LE, item 383; ESE, cap. 6, item 5 Opinião Espírita (Emmanuel - André Luiz / F. C. Xavier - Waldo Vieira), cap. 10; Conduta Espírita (André Luiz / Waldo Vieira), cap. 21 4. AULA: a) Incentivação inicial: Diálogo. Pedir às crianças que digam qual a diferença que existe entre a Escola Espírita de Evangelização e as outras escolas, anotando, se possível num quadro de giz, o que julgar importante em suas respostas, para o desenvolvi- mento da aula. b) Desenvolvimento: Exposição. O Evangelizador deverá pôr em relevo o aspecto educativo do Espiritismo, procurando sempre ressaltar a sua diferença das demais religiões, de vez que não tem templos onde, nas outras religiões, são celebrados cultos, rituais, liturgias, solenidades, rezas, ladainhas, onde são ministrados sacramentos. As casas ou centros espíritas são locais de trabalho, que oferecem alimento, agasalho, passe, água fluidificada e muitas outras formas de auxílio àqueles que batem às suas portas. Dentre os trabalhos desenvolvidos nos centros espíritas, destaca-se a evangelização de desencarnados e de encarnados. E dentre os trabalhos de evangelização, destaca-se o trabalho de evangelização da criança. Deve ser mostrado às crianças que Jesus dava visão aos cegos, voz aos mudos, curava leprosos, fazia andar paralíticos, libertava criaturas da obsessão, incentivava a fé, mas, acima de tudo buscava fazer as criaturas com- preenderem por que deviam fazer ou não fazer as coisas, levando-as, assim, à reflexão, ao entendimento. Deve ser lembrado também que as primeiras casas cristãs eram não só locais de socorro aos necessitados, mas também locais de estudos. Devemos nos lembrar de que Jesus não foi um guru, um sacerdote, mas um Mestre. Quando Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo, 8: 32), quis dizer que religião, no seu sentido verdadeiro, não é prática de rituais, de liturgias no interior dos templos, mas sim o conhecimento, a compreensão das verdades espirituais, a fim de que a criatura se eduque. O Mestre sempre demonstrou que o conhecimento religioso não é para o templo, mas sim para as ações diárias da criatura humana, na prática da vida. Com o advento do Consolador, recebemos a recomendação do Espírito da Verdade: “Espiritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.” (ESE, cap. 6, item 5). Esse o motivo de se dar tanta importância ao estudo nos centros espíritas, estudo que começa na idade infantil. Essa oportunidade de estudo é a ajuda mais importante que os centros espíritas oferecem a todos. Por isso, eles mais se assemelham a uma escola do que a um templo. O centro espírita é uma escola de iluminação espiritual. Uma escola diferente das outras que conhecemos. E o conhecimento dessas verdades libertadoras só se fará através do estudo. É por essa razão que existe a escola espírita de evangelização. Todos nós podemos estudar a Doutrina Espírita sozinhos, ou em grupo, em casa, principalmente durante o Culto do Evangelho no Lar. Entretanto, o estudo, sem ter um programa a seguir, nem sempre é completo. Por isso existem as escolas espíritas de evangelização, que seguem programas anuais, desen- volvidos em reuniões semanais. Como todas as escolas bem orientadas, os centros espíritas propiciam níveis de ensino variados, em gradações que estão de acordo com a idade e o conhecimento daqueles que desejam aprender. A primeira fase do aprendizado espírita é a evangelização infantil. Dentro do setor infantil existem variações de níveis, que vão desde o pré-Jardim até o III Ciclo, ou seja, aulas próprias para crianças dos 3 até os 12 anos. - 01 -
  • 2. AME-JF AULA Nº 01 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” Na escola comum, aprendemos a ler e a escrever, aprendemos matemática, ciências, línguas e muitas outras coisas interessantes e necessárias, sempre esperando terminar o curso e receber o diploma que nos habilitará ao exercício de uma profissão. Diante do fato de a evangelização infantil espírita ser feita numa escola de evangelização, muitas pessoas perguntam por que, sendo escola, não dá férias como as outras. Não dá férias porque se trata de uma atividade religiosa. E religião é algo de pratica constante. Nós podemos e devemos ter nossas férias pessoais, porém a escola espírita de evangelização, não. Ela deve estar sempre disponível para aqueles que necessitem dela. Por isso a escola espírita de evangelização é diferente das demais. Nela recebemos continuamente ensinamentos que nos levam à compreensão da própria vida, orientando-nos como viver em paz conosco próprios e com Deus. Ao freqüentarmos a escola espírita de evangelização, temos, além da oportunidade dos estudos, a oportunidade de estar num ambiente espiritual equilibrado, todas as semanas. Essa nossa presença no centro nos fortalece espiritu- almente, tanto por nos beneficiarmos da presença de Espíritos bondosos, quanto pelo convívio fraterno, sadio, com nossos irmãos encarnados. É por essas características especiais que a escola espírita de evangelização não dá férias, testes, provas, nem notas. Não pode dar notas porque é a própria criança que freqüenta a escola espírita de evangelização que vai avaliar-se para verificar não apenas o que aprendeu, mas o quanto modificou-se para melhor, a partir dos ensinamentos recebidos. Por isso é uma escola que não fornece certificado ou diploma de qualquer espécie! O motivo é simples: o estudo não acaba nunca! É uma escola onde temos sempre o que aprender. É uma escola de aperfeiçoamento espiritual, onde também aqueles que ensinam estão ainda aprendendo. A escola espírita de evangelização não dá diploma, não faz festa de formatura, mas os seus ensinamentos valem para todos os lugares, em todas as épocas. Seus ensinamentos são sempre valiosos, pois ajudam-nos em todos os lugares: no lar, na rua, no trabalho, no brinquedo, ou na prática de esportes. Servem para as outras escolas, também. Servem, enfim, para todas as horas, quer na vida terrena, quer na vida espiritual. É através dos ensinamentos que a escola espírita de evangelização propicia que são preparadas as crianças de hoje para a paternidade e a maternidade responsáveis de amanhã. Assim também são preparadas para o exer- cício da cidadania, com consciência do papel que desempenham no país em que vivem. As crianças que estudam na escola espírita de evangelização estão se preparando para serem os profissionais honestos de amanhã, quer na condição de simples operário, quer na posição de rico empresário. A criatura que teve a felicidade de conhecer o Evangelho de Jesus, explicado à luz da Doutrina Espírita, desde criança, é aquela pessoa que caminha segura no mundo, pois aprendeu os valores da fé, da oração, do bem, da paz. Aprendeu, além disso, que todos podemos contar com as bênçãos de Deus e de Jesus, através da presença de benfeitores espirituais que nos amparam sem- pre, desde que o queiramos. c) Fixação e/ou avaliação: Diálogo. Fazer as seguintes perguntas às crianças, reportando-se àquelas feitas no início da aula: 01. Por que uma escola espírita de evangelização é diferente das outras escolas? 02. Por que não se recebe diploma ao terminar a evangelização infantil, aos 12 anos? 03. Por que não deve haver férias nas escolas espíritas de evangelização? 04. Por que Jesus era chamado Mestre? 05. Por que temos uma escola de evangelização dentro de um centro espírita? 06. Quem disse: “Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo”? 07. Por que a escola espírita de evangelização é dividida em ciclos? 08. Se não se recebe diploma, por que estudar numa escola espírita de evangelização? d) Material didático: ——————— - 02 -
  • 3. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 02 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Deus - Providência Divina 2. OBJETIVO: As crianças identificarão Deus em toda a parte; perceberão que Deus a tudo prevê e provê, desde as menores às maiores coisas; que Sua criação se estende por todo o Universo; que Ele sempre provê as necessi- dades de um filho através de outro filho; que todos os Seus filhos recebem-Lhe o amparo, desde que o busquem e que o mereçam. 3. BIBLIOGRAFIA: Mt, 6: 25 a 34; Jo, 16: 27 GE, 2: 20 Luz Acima (Irmão X / F. C. Xavier), cap. 40; Mãos Unidas (Emmanuel / F. C. Xavier), cap. 4; Pensamento e Vida (Emmanuel / F. C. Xavier), cap.23 4. AULA: a) Incentivação inicial: Diálogo. O Evangelizador deverá dizer às crianças que todas as religiões falam no amparo de Deus sobre Suas criaturas. Que também o Espiritismo ensina que todos nós recebemos os cuidados de nosso Pai Celestial e que a esse amparo dá-se o nome de Providência Divina. b) Desenvolvimento: Exposição dialogada. Inicialmente, dizer o que entendemos por providência: Segundo os dicionários, dá-se o nome de pro- vidência à solicitude, ao desvelo, à atenção de uma pessoa por outra pessoa ou por alguma coisa. É o caso, por exemplo, do carinho e da atenção que a mãe dedica a um filho seu, para que este, principalmente quando pequenino, possa ser atendido em suas necessidades. Em nos referindo a Deus, providência significa o cui- dado, o desvelo que Ele dedica às pessoas e a tudo o mais que criou. Deus provê as necessidades de Seus filhos. A essa ação de Deus no sentido de proporcionar amparo aos Seus filhos, provendo-lhes as necessida- des, dá-se o nome de Providência Divina. Antes de falar o que Jesus nos ensinou a respeito da Providência Divina, o Evangelizador deverá informar as crianças sobre a idéia que os Judeus tinham de Deus, quando o Mestre veio à Terra, dizendo-lhes que os Judeus tinham uma concepção de Deus muito diferente daquela que Jesus trouxe à Humanidade. Se observarmos no Velho Testamento, veremos que raramente Deus é referido como bom, compassivo, miseri- cordioso, justo, e quando essas virtudes são citadas, sempre o são no sentido de favorecer o povo de Israel, por quem Deus teria, segundo a visão dos profetas, preferência especial. Muito freqüentes são as referências a Deus como um guerreiro, um soberano colérico, violento e até vingativo, capaz de irar-se. Para exemplificar o que diz, o Evangelizador pedirá a uma criança que leia os textos de 1 a 4 (pág. 05): 1. Deus como um soberano capaz de irar-se: “E pisei os povos na minha ira.” (Isaías, 63: 6). 2. Deus como o vingador do povo de Israel: “Toma todos os Cabeças do povo, e enforca-os ao Senhor diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.” (Números, 25: 4). 3. Deus como destruidor daqueles que Lhe contrariam a vontade: “Então o Senhor enviou um anjo que destruiu...” (Crônicas, 32: 21). 4. Deus apresentado como um guerreiro, o Senhor dos Exércitos: “Porque eis que o Senhor Deus dos Exércitos...” (Isaías, 3: 1). Depois, o Evangelizador deve anunciar que vai apresentar a idéia que Jesus nos deixou a respeito de Deus: Jesus, em seus ensinamentos, mudou completamente a concepção que se tinha a respeito de Deus. O Mestre mostrou que Deus, além de justo, como os Judeus entendiam, é bom e misericordioso. Sua bondade, Sua benevolência se estendem a todas as suas criaturas, indistintamente. Para ser melhor compreendido, Jesus compara Deus a um pai terreno, pondo em evidência a maior solicitude do Pai Celestial. Para ilustrar, pedir às crianças que leiam as frases 5 e 6 (pág. 05): - 03 -
  • 4. AME-JF AULA Nº 02 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” 5. Jesus apresenta Deus como Pai: “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais, vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11). 6. Jesus apresentou Deus, não com sentimento guerreiro, mas amoroso: “Pois o mesmo Pai vos ama...” (Jo, 16: 27). Depois da leitura das crianças, comentar que Jesus revelou-nos a verdadeira face de Deus: a de Pai justo, solícito, amoroso, compassivo, misericordioso. Ora, um Pai com todos esses atributos não poderia deixar Seus filhos à mercê da própria sorte. Por isso, Jesus ensinou, também, que não devemos nos preocupar excessivamente com o futuro, mostrando que, se Deus cuida da Natureza, não cuidaria igualmente de Seus filhos? A seguir, pedir às crianças que leiam os textos 6 e 7 (pág. 05): 7. Jesus ensinou que não devemos temer o futuro, pois Deus nos ampara sempre: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido? Olhai as aves do céu, que nem semeiam, nem segam nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26 e 27). 8. E, para ficar bem claro, repete: “E quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mt, 6: 28 a 30). Finalizadas as leituras, o Evangelizador deverá fazer os comentários abaixo: Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Kardec adverte quanto ao perigo de se tomar os ensinamentos literalmente, sem procurar entender-lhes o verdadeiro sentido: “Interpretadas à letra, essas palavras seriam a negação de toda previdência, de todo trabalho e, conseguintemente, de todo progresso. Com semelhante princípio, o homem limitar-se-ia a esperar passivamente. Suas forças físicas e intelectuais conservar-se-iam inativas. Se tal fora sua condição normal na Terra, jamais houvera ele saído do estado primitivo e, se dessa condição fizesse ele a sua lei para a atualidade, só lhe caberia viver sem fazer coisa alguma. Não pode ter sido esse o pensamento de Jesus, pois estaria em contradição com o que disse, de outras vezes, e com as próprias leis da Natureza. Deus criou o homem sem vestes e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los.” (cap. 25, item 7). Em A Gênese, capítulo 2, Kardec ensina: “A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele está em toda a parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo as coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.” (item 20). “Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que Ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas em voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nEle. Os nossos pensamentos são como os sons de um sino, que fazem vibrar todas as moléculas do ar ambiente.” (item 24). Todas as religiões falam da Providência Divina, dando-nos a certeza de que somos sempre ajudados por um Poder Maior, nos momentos em que estivermos necessitados. Ninguém fica ao desamparo, de vez que Deus é, além de outros atributos, providência. Entretanto, o Espiritismo vai um pouco mais além, mostrando-nos que essa providência não se opera de maneira mágica, milagrosa. Mostra-nos a Doutrina que Deus socorre um filho atra- vés de outro filho, tanto no plano material, quanto no espiritual. Esse esclarecimento leva-nos a concluir que, se confiamos no recebimento do amparo de Deus, devemos nos lembrar de que é necessário nos coloquemos a Seu serviço, como instrumentos úteis, para que intermediemos, por nossa vez, o amparo a outros filhos de Deus, nossos irmãos. As aves do céu e os lírios do campo não são inúteis, pelo contrário, estão sempre desempenhando o seu papel na Natureza. O Evangelizador deverá pôr em relevo três pontos importantes da aula: 1. A Providência Divina se faz sobre todas as criaturas, sem exceção; 2. A Providência Divina sempre se faz em benefício de uma criatura através de outra criatura; 3. É necessário que sempre façamos o que nos compete, a fim de obtermos a ajuda de Deus. - 04 -
  • 5. AME-JF AULA Nº 02 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” c) Fixação e/ou avaliação: Diálogo, no decorrer da aula. d) Material didático: Tiras de papel, contendo frases. TEXTOS PARA A AULA O Evangelizador deverá fazer cópia das frases abaixo, recortá-las e distribuí-las entre as crianças, que as lerão no decorrer da aula. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- . ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 2. Deus como o vingador do povo de Israel: “Toma todos os Cabeças do povo, e enforca-os ao Senhor diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.” (Números, 25: 4). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 3. Deus como destruidor daqueles que Lhe contrariam a vontade: “Então o Senhor enviou um anjo que des- truiu...” (2 Crônicas, 32: 21). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 4. Deus apresentado como um guerreiro, o Senhor dos Exércitos: “Porque eis que o Senhor Deus dos Exérci- tos...” (Isaías, 3: 1). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 7. “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido? Olhai as aves do céu, que nem semeiam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26 e 27). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 8. “E quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mt, 6: 28 a 30). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 1. Deus como um soberano capaz de irar-se: “E pisei os povos na minha ira...” (Isaías, 63: 6) 5. “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais, vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11). 6. “Pois o mesmo Pai vos ama...” (Jo, 16: 27). ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ - 05 -
  • 6. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 03 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: A Prece - seu valor 2. OBJETIVO: A criança deverá reconhecer que a prece é de valor inestimável na vida da criatura, por trazer-lhe alento nas horas de tristeza, alívio nos momentos de dor, esclarecimento nas situações de dúvida, ajuda na neces- sidade. 3. BIBLIOGRAFIA: Mt, 6: 5 a 13; 26: 41. ESE, cap. 27; LE, itens 658 a 666. Nosso Lar (André Luiz / F. C. Xavier), caps. 1 e 2; Entre a Terra e o Céu (André Luiz / F. C. Xavier), caps.1 e 2; Ação e Reação (André Luiz / F. C. Xavier), cap. 19; Missionários da Luz (André Luiz / F. C. Xavier), cap 5; Voltei (Irmão Jacob / F. C. Xavier), cap. “Em Posição Difícil”; Almas em Desfile (Hilário Silva / F. C. Xavier e ValdoVieira), cap. 6. 4. AULA: a) Incentivação inicial: Narração. Narrar o drama do Espírito André Luiz, vivido no Mundo Espiritual, em regiões inferiores, onde sofreu muito, até o momento em que se decidiu a recorrer à prece: Após desencarnar, André Luiz perambulou, durante oito anos, entre Espíritos desequilibrados, sofrendo perseguições, acusações, zombarias, além da fome e da sede que sentia, como se estivesse encarnado. Nesse lugar, a que os Espíritos dão o nome de Umbral, fugia de um lado para outro, sem que nada o pudesse livrar do sofrimen- to, nem das perseguições, nem da sua consciência atormentada. Era uma situação horrível, em que sentia a presença aterrorizante de Espíritos impiedosos, a ouvir lamentos de uns e gargalhadas de zombaria de outros, em meio à escuridão ou à neblina espessa. Depois de muito sofrer, relata André Luiz: “E, quando as energias me faltaram de todo, quando me senti absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-me, pedi ao Supremo Autor da Natureza, me estendesse mãos paternais, em tão amargurosa emergência.” (Nosso Lar, cap. 2) Orou, sem saber por quanto tempo, até que viu o nevoeiro dissipar-se aos poucos e aparecer à sua frente a figura de um velhinho simpático, que o atendeu com carinho, e o encaminhou à Colônia Espiritual Nosso Lar, onde se restabeleceu, estudou, reeducou-se espiritualmente e, mais tarde, conseguiu trabalho. André Luiz conta, no livro Nosso Lar, que havia sido médico na sua última existência na Terra, mas era egoísta e materialista, cheio de amor-próprio e muito orgulhoso. Diz, também, que nunca se preocupara seria- mente com o próximo. Por isso, ao desencarnar, passou por todo esse sofrimento. Por esta experiência de André Luiz, podemos avaliar o valor da oração sincera. Este é o tema da aula de hoje: o valor da prece. b) Desenvolvimento: Exposição. Em ciclos anteriores, já estudamos o que é a prece: é a ligação mental de uma criatura com Deus, com Jesus, ou com os Bons Espíritos. Todos podemos e devemos orar, por nós mesmos e pelos outros. Podemos orar para pedir, agradecer e louvar. Qual o valor da prece em nossas vidas? Muitas pessoas oram sem entender ou perceber o significado real da prece, apenas repetindo palavras inconscientemente como se fossem as de um recitativo. Julgam que, pela simples repetição de palavras decoradas, como se fossem uma fórmula mágica, as soluções para os seus problemas chega- rão de forma automática. Não, a prece verdadeira não é isso! A prece verdadeira é uma comunhão com as Forças Superiores da Vida. Feita assim, a prece, além de movimentar recursos dos Bons Espíritos em nosso favor, ou em favor de alguém por quem pedimos, alimenta-nos espiritualmente, fortalecendo-nos a resistência às investidas do mal. Um resultado imediato da prece pode ser constatado tão logo a terminamos, pelo bem-estar que sentimos, além da disposição tranqüila para o enfrentamento de situações adversas, ou a tranqüilidade necessária à aceita- ção de situações que não conseguimos modificar. - 06 -
  • 7. AME-JF AULA Nº 03 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” Vejamos, nas palavras de um Espírito já beneficiado pelas luzes evangélicas, o que representa a prece: o Instrutor Druso, comentando sobre o valor da oração, diz que ela não tem o poder de alterar a aplicação das leis divinas, diante das quais somos, de um modo geral, culpados por inúmeras faltas. Mas a prece tem o poder de renovar, de melhorar o nosso modo de ser, de agir. Ela, na verdade, não remove os obstáculos que estão em nosso caminho, mas dá-nos forças para vencê-los, ao mesmo tempo em que nos vacina contra o mal em que podemos reincidir. Além disso, a prece facilita a nossa aproximação dos grandes benfeitores que nos amparam, auxiliando- nos na organização de novo roteiro para uma caminhada segura.(Ação e Reação, vcap. 19). Resumindo, pode-se dizer que a prece tem uma ação muito positiva porque: Revigora o Espírito, elevando-lhe o padrão vibratório, tornado-o mais forte; Ajuda na aceitação das provas, propiciando compreensão e tranqüilidade; Proporciona amparo ao semelhante; Age como elemento de equilíbrio, criando ambiente favorável à ação dos Bons Espíritos; Higieniza o ambiente e alimenta-nos espiritualmente, como pão do Espírito que é; Impregna o lugar onde é proferida de energias positivas, saudáveis, reconfortantes, calmantes, causando benefício geral.. c) Fixação e/ou avaliação: 1. Formação de frase. 2. Leitura e interpretação. 1. Fazer cópias dos modelos de exercício abaixo, em que as crianças deverão colocar em ordem a frase, nos retângulos em branco, a fim de encontrarem um ensinamento sobre a prece.* 2. Depois da exposição oral, o Evangelizador deverá formar grupos e distribuir os textos da página 8, pedindo às crianças que os leiam e comentem-nos. A leitura poderá ser feita em silêncio ou em voz alta, de acordo com a possibilidade das crianças e a disponibilidade de tempo.* * O Evangelizador poderá escolher o exercício 1 ou o 2, de acordo com o nível da turma. d) Material didático: 1. Tiras de papel com exercícios de palavras; 2. Textos para leitura. PRECE BONS PELA O A HOMEM CONSEGUE AJUDA ESPÍRITOS DOS PRECE BONS PELA O A HOMEM CONSEGUE AJUDA ESPÍRITOS DOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- - 07 - ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄ ✄✄✄✄✄
  • 8. AME-JF AULA Nº 03 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” A prece modifica as vibrações do ambiente: André Luiz, ao sair do ambiente equilibrado de uma reunião espírita, fica chocado com a diferença entre o ambiente do Centro e o da rua: “Para nós outros, os desencarnados, a atmosfera interior impregnava-se de elemen- tos balsâmicos, regeneradores. Cá fora, porém, o ar pesava. Compreendi, uma vez mais, a sublimidade da oração e do serviço da Espiritualidade superior, na intimidade das criaturas. A prece, a meditação elevada, o pensamento edificante, refundem a atmosfera, purificando-a.” Notando as observações de André Luiz, o instrutor Alexandre disse-lhe: “A modificação, evidentemente, é inexprimível. Ante as vibrações harmoniosas da paisagem interior, iluminada pela oração, e a via pública, repleta de emanações inferiores, há diferenças singulares.” (Missionários da Luz, cap. 5). A prece liga as forças daqueles que oram em conjunto: A irmã Zenóbia, André Luiz e mais alguns Espíritos procuravam ajudar um Espírito sofredor, que habitava o Umbral. Diante da revolta desse Espírito, que não queria ouvi-los, a irmã Zenóbia começou a orar, e o valor da prece se revelou quase imediatamente, conforme relata André Luiz: “Oh! mais uma vez reconheci que a prece é talvez o poder máximo conferido pelo Criador à criatura! Em seguida à súplica, sensibilizado, observei que de todos nós se irradiavam forças brilhantes que alcançavam o tórax de Zenóbia, como a reforçar-lhe as energias, e desuasmãoscarinhosasebeneméritas,entãoiluminadaspelaclaridadedoceebranda,emanavamraiosdiamantinos. A amorável amiga colocou-as sobre a fronte do desventurado, oferecendo-nos a certeza de que maravilhosas energias se haviam improvisado em benefício dele.” (Obreiros da Vida Eterna, cap. 6). A prece produz barreiras que impedem a entrada de Espíritos desequilibrados num ambiente: Dimas, médium espírita, havia desencarnado em sua própria casa. Conforme costume da época, o corpo estava sendo velado ali mesmo. Em dado momento, a relativa calma reinante no ambiente foi perturbada pela invasão de várias entidades desequilibradas, cuja presença – não fosse a intervenção imediata do Espírito encarregado de manter a paz merecida pelo desencarnante – teria provocado perturbação maior. Mas por que esses Espíritos conseguiram entrar naquele lar, se Dimas era um homem bom? O Espírito encarregado da guarda do velório explica a André Luiz: “Dimas, não obstante dedicado à causa do bem e compelido a grande esforço de cooperação na obra coletiva, descuidou-se de incentivar a prática metódica da oração em família, no santuário doméstico. Por isso tem defesas pessoais, mas a residência conserva-se à mercê da visitação de qualquer classe.” (Obreiros da Vida Eterna, cap. 14). A ajuda exterior sempre se faz, mas ela se torna muito mais efícaz com a prece do interessado: O irmão Jacob enfrentava algumas dificuldades no momento da sua desencarnação. Essas dificuldades tinham origem na sua desarmonia interior. Embora sua filha desencarnada procurasse auxiliá-lo, não conseguia aliviá-lo conforme desejava, até o momento em que recomendou-lhe a prece: “Lembre-se, paizinho, da necessidade de concentração na prece.” E ele aceitando a sugestão, busca forças na oração para modificar seu estado íntimo, e as consegue, conforme relata: “Rogando a Jesus me auxiliasse a encontrar o melhor caminho, observei que minha capacidade visual se dilatava.” A partir daí, passou a ver e comunicar-se com Bezerra de Menezes e o irmão Andrade, que ali estavam para auxiliá-lo. (Voltei, cap. “Em Posição Dificil”). A prece ajuda na manutenção da vigilância que se deve manter em relação aos pensamentos: Disse Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” (Mt, 26: 41). Sobre esse ensinamento do Mestre, o Espírito Hilário Silva, diz-nos que “... a oração e a vigilância, recomendados pelo Divino Mestre, constituem elementos indispensáveis para que estejamos serenos e valorosos nas menores ações da vida.” (Almas em Desfile, cap. 6). - 08 - ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄
  • 9. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 04 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Os Dez Mandamentos - Parte I 2. OBJETIVO: O aluno deverá identificar nos Mandamentos uma diretriz divina para o aperfeiçoamento espiri- tual, que se consubstanciam numa orientação perfeita para o relacionamento correto da criatura para com Deus e para com o próximo. 3. BIBLIOGRAFIA: Êxodo; 20: 1 a 12; Deuteronômio, 5: 6 a 16 Mt, 12: 1 a 8, 15: 4, 19: 19; Mc, 7:10; Lc, 6: 1 a 5; At, 7: 38 LE, itens 1 a 16; ESE, caps. 1 e 14 O Consolador (Emmanuel / F. C. Xavier), itens 268 a 273; Evolução em Dois Mundos (André Luiz / F. C. Xavier), cap.20 4. AULA: a) Incentivação inicial: Interrogatório. Conversar com as crianças, a fim de saber que informações têm a respeito dos Dez Mandamentos, anotando com cuidado o que disserem para, ao longo da aula, a elas se reportar, retificando alguma posição equivocada. b) Desenvolvimento: Exposição dialogada. Continuar a conversa, explicando que os Dez Mandamentos, ou o Decálogo, são diretrizes, recomendações ouprincípiosmoraislegadosporDeusaoshomens.SãoensinamentostrazidospelosEspíritosSuperioresaMoisés, que os recebeu por via mediúnica, no Monte Sinai. Esses Mandamentos constituem, até hoje, o alicerce do Direito e da Justiça no Mundo. São princípios eternos, imutáveis. Não devem ser confundidos com as leis disciplinadoras estabelecidas por Moisés, que se viu obrigado a conter, pelo temor, um povo ainda atrasado, turbulento e indisciplinado. Para imprimir autoridade às suas leis, o Profeta teve de lhes atribuir origem divina, como o fize- ram outros legisladores dos povos primitivos. A seguir, explicar que nesta aula estudaremos apenas os quatro primeiros mandamentos da lei moisaica. Eles prescrevem a conduta que devemos observar em relação a Deus (I, II e III Mandamentos) e aos nossos genitores (IV Mandamento). Vejamos como eles se apresentam: I . Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo da Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis nem lhes prestareis culto soberano. Explicação: Este mandamento explica a existência de um Deus único, Criador do Universo, e condena a idolatria, ou seja, a adoração de ídolos e imagens, o que era muito comum entre povos da Antigüidade. Moisés combateu severamente a adoração de ídolos, posição que os Judeus observam até hoje. No Cristianismo nascente não eram usadas imagens. Mas, com o passar do tempo, ao caracterizar-se como Catolicismo Romano, foi sendo influenciado pelas práticas pagãs dos Romanos e de outros povos que usavam ídolos. Essa a razão por que existem imagens nos templos católicos até hoje. O Mandamento relembra, ainda, aos Hebreus que foi Deus que os amparou e retirou da servidão (escravi- dão) no Egito. Essa libertação foi conduzida por Moisés, que os encaminhou à Terra Prometida (Israel). Seguindo essa recomendação, os Hebreus permaneceram monoteístas (adorando um único Deus), sendo preparados duran- te séculos para a chegada de Jesus. Em obediência a esse mandamento e aos exemplos de Jesus, que também os seguiu, o Espiritismo não adota imagens, ídolos ou quaisquer outras coisas semelhantes. II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus. Explicação: Não pronunciar em vão significa que não devemos, a pretexto de qualquer coisa, invocar o nome de Deus. Deus, como Pai e Criador, deve ser respeitado e, quando nos referirmos a Ele, devemos fazê-lo - 09 -
  • 10. AME-JF AULA Nº 04 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” com muito cuidado e reverência. Nossos pensamentos e palavras devem ser-Lhe dirigidos para pedir, agradecer e louvar, sempre respeitosamente. Assim, não devemos envolver o nome de Deus em juramentos, brincadeiras e, principalmente, em anedotas, por se tratar de conduta imprópria de um cristão sincero. III. Lembrai-vos de santificar o dia de sábado. Explicação: Os Judeus sempre consideraram o sábado como o dia de descanso, guardando-o como dia dedicado à ida ao templo. Os primeiros cristãos, pelo fato de Jesus ter ressuscitado num domingo, passaram a considerar esse como o dia consagrado ao repouso e à religião. Atualmente, apenas os Adventistas do Sétimo Dia, entre os cristãos, que, tomando o mandamento literalmente, conservam a tradição judaica de guardar o sábado. Na Antigüidade, foi necessária a inclusão de um mandamento específico, estabelecendo o “Dia do Senhor” para evitar a exploração dos trabalhadores, face à ganância daqueles que tinham empregados. Percebe-se clara- mente tratar-se de uma preocupação com o repouso, pela extensão das recomendações. Veja-se como está no Deuteronômio: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus: não farás nenhuma obra nele; nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem a tua serva, nem teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas: para que teu servo e a tua serva descansem como tu.” (Deuteronômio, 5: 13 e 14). Um dia de repouso depois de seis de trabalho é uma prática que visa à recuperação das energias físicas e mentais despendidas no esforço diário. Esse repouso é muito importante e pode se dar num dia qualquer, seja num sábado, num domingo ou num outro dia da semana. Sabe-se, perfeitamente, que se a ausência de trabalho leva ao vício, sabe-se, também, que o excesso de trabalho embrutece a criatura. Por isso, a Sabedoria Divina colocou o descanso semanal como preceito religioso. Nesse dia, distante da luta diária pelo seu pão, o ser humano tem a possibilidade de encontrar-se consigo mesmo e refletir sobre sua vida, seu futuro. Nós espíritas, aprendemos, com Jesus, que o mandamento não se refere a um dia específico e sim a um dia de descanso, que o homem poderá escolher, depois de um período de trabalho. Ao ser interrogado pelos fariseus por que os seus discípulos colhiam espigas no sábado, o Mestre responde, usando como argumentos fatos da vida diária dos Judeus e, ao final, diz-lhes: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Mc, 2: 27). Além do mais, não consideramos nem o sábado, nem o domingo especificamente como o “Dia do Senhor”, visto entendermos, também com Jesus, que devemos dedicar todos os dias ao Senhor, como ele próprio ensinava e exemplificava. IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. Explicação: Que é honrar? É respeitar, amar, obedecer às orientações daqueles que tomaram, perante o Alto, a responsabilidade do encaminhamento de um Espírito, adotando-o na condição de filho. Deus colocou, entre Suas leis, essa que lembra ao filho o dever de gratidão para com aqueles que o receberam na Terra, deram- lhe um corpo, cuidaram da sua saúde, alimentaram-no, educaram-no, e o encaminharam no mundo, até que tivesse condições de dirigir a própria vida. Lembra o Mandamento que, mais tarde, os filhos devem amparar os pais – ainda que sejam adotivos –, servindo-os na velhice, pois estes muito trabalharam, sofreram e se dedicaram, anos a fio, para torná-los felizes e fazê-los progredir. Honrar pai e mãe é, asssim, expressar gratidão, demonstrar amor filial. É, enfim, também cumprir o mandamento cristão do amor ao próximo. c) Fixação e/ou avaliação: Interrogatório. O Evangelizador deverá fazer perguntas, conforme sugestões abaixo, e reportar-se a possíveis questões levantadas pelas crianças, anotadas durante o fase de incentivação inicial. 1. Que é Decálogo? 2. Que significam “mandamentos”? 3. Qual a importância de se conhecer e praticar os ensinamentos contidos nos “Dez Mandamentos”? 4. O que significa “honrar pai e mãe”? Como devemos cumprir esse Mandamento? 5. Nós, espíritas, desobedecemos a Lei de Deus ao não guardarmos o sábado? d) Material didático: ————— - 10 -
  • 11. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 05 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Os Dez Mandamentos - Parte II 2. OBJETIVO: O aluno deverá identificar nos Mandamentos uma diretriz divina para o aperfeiçoamento espiri- tual, que se consubstanciam numa orientação perfeita para o relacionamento correto da criatura para com Deus e para com o próximo. 3. BIBLIOGRAFIA: Êxodo; 20: 1 a 12; Deuteronômio, 5: 12 e 13 Mt, 5: 21, 27, 28 e 37, 19: 18, 7: 12, 22: 34 a 40; Lc, 6: 31, 12: 15, 13: 14 a 16; Rm, 13: 9; Ef, 4:28 ESE, caps. 1 e 11 O Consolador (Emmanuel / F. C. Xavier), itens 62, 268 a 273; Evolução em Dois Mundos (André Luiz / F. C. Xavier), cap.20; Fonte Viva (Emmanuel / F. C. Xavier), cap. 142) 4. AULA: a) Incentivação inicial: Interrogatório. O Evangelizador deverá recordar, por meio de perguntas, quais os Mandamentos estudados na última aula. Isso deverá ser feito rapidamente, de modo a introduzir o assunto desta aula, que é continuação da anterior. Após isso,oEvangelizadordistribuirátirasdepapelcomosrestantesseisMandamentos,solicitandosejamlidosemordem crescente. Após a leitura de cada um, incentivar comentários, completando-os, com base nas explicações abaixo: b) Desenvolvimento: Exposição dialogada. Explicar inicialmente que os quatro Mandamentos estudados anteriormente se referem aos deveres para com Deus e com os pais, e que os de hoje se referem à conduta que deve ser observada em relação ao próximo. V. Não mateis. Explicação: Este Mandamento chama a atenção para o respeito que devemos ter pela vida de quem quer que seja. Quis Deus, estabelecendo este Mandamento, deixar claro o valor da vida, e que ninguém tem, sob nenhuma desculpa, o direito de tirar a vida de outrem. À época de Moisés – há mais de três mil anos – o valor da vida ainda não era devidamente compreendido; entretanto, hoje, a Humanidade, apesar dos confli- tos e incompreensões ainda existentes, está mais esclarecida quanto à necessidade da sua preservação, nos diversos níveis em que se ela manifesta. A esse respeito, Emmanuel ensina: “À medida que evolverdes no sentimento evangélico, compreendereis que todos os matadores se encontram em oposição ao texto sagra- do.” Interrogado sobre a caça, esclarece: “... o homem espiritual do futuro, com a luz do Evangelho na inteligência e no coração, terá modificado o seu ambiente de lutas, auxiliando igualmente os esforços evolutivos dos seus companheiros do plano inferior, na vida terrestre.” (O Consolador, item 62). VI. Não cometais adultério. Explicação: Este Mandamento se refere à fidelidade, ao respeito que se deve manter diante de um compromisso afetivo assumido por uma pessoa em relação a outra. O cônjuge que não respeitar esse com- promisso estará em falta não apenas relativamente ao outro, mas também perante Deus. Significa, amplian- do o entendimento, que não devemos agir de modo ilícito, adulterando idéias, documentos, até mesmo pro- dutos materiais, com o intuito de tirar proveito ou prejudicar o próximo. VII. Não roubeis. Explicação: Relaciona-se com o respeito que devemos ter diante da propriedade alheia, ou seja que não podemos tirar dos outros aquilo que lhes pertence. Incorre, assim, em falta grave, perante a Lei de Deus, aquele que se apropria de algo pertencente ao próximo. Este Mandamento é para resguardar o direito de propriedade legítima, sem o qual não haveria ordem no mundo. Entretanto, não deve ser interpretado como se dirigido somente às coisas materiais. As leis do mundo vêm-se aperfeiçoando ao longo dos tempos, mas ainda estão longe da Lei de Deus. Hoje, embora a lei humana garanta o direito autoral, ou seja, o direito de propriedade e os frutos decorrentes de criações no campo das idéias e das artes, ainda há muitos roubos que não são relacionados entre os crimes punidos pelos tribunais humanos. Existem pessoas que roubam espe- rança, otimismo, alegria, tempo, confiança, tranqüilidade. - 11 -
  • 12. AME-JF AULA Nº 05 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” VIII. Não presteis falso testemunho contra o vosso próximo. Explicação: A mentira se caracteriza sempre como ação má. A pessoa que mente para fugir à respon- sabilidade de um ato praticado e que não quer seja do conhecimento de outras, demonstra ter um caráter fraco, incapaz de enfrentar a verdade e de assumir a responsabilidade dos seus atos. Entretanto, se é conde- nável a mentira quando praticada no sentido de esconder algo, muito mais condenável se torna quando usada no sentido de prejudicar alguém. Aí ela se caracteriza como falso testemunho. E toda vez que prestar- mos falso testemunho estaremos infringindo a Lei Divina. Por isso, em qualquer situação, seja perante um tribunal ou fora dele, devemos ser verdadeiros, pois caso contrário, estaremos nos complicando espiritual- mente. Jesus ratificou também este Mandamento, ao ensinar: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim, :Não, não; porque o que passa disso é de procedência maligna.” (Mt, 5: 37). IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. Explicação: O objetivo deste Mandamento é educar a criatura humana, no sentido de respeitar a união conjugal do próximo, garantindo a integridade da família, pela condenação da promiscuidade. É claro que se refere também ao homem, pois conforme aprende-se no Espiritismo, os direitos do homem e da mulher são iguais, logo os deveres também o são. Jesus adverte, de modo mais claro, a respeito da responsabilidade espiritual daquele que não sabe manter a pureza dos seus pensamentos: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo que qualquer um que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” Mt, 5: 27 e 28). X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam. Explicação: Cobiçar quer dizer desejar ardentemente, com ânsia, principalmente bens ou gozos mate- riais. Desejar possuir coisas é mais do que natural. O que é errado é centralizarmos nosso desejo de posse naquilo que constitui propriedade de alguém. Ao invés de a criatura gastar suas energias cobiçando as coisas das outras, seria mais acertado usar sua atenção e suas energias no sentido de, pelo trabalho, esforço e perseverança conseguir, por sua vez, aquilo que almeja ter. A cobiça, a inveja, a ambição, o desejo desmedi- do de posses de bens terrenos são próprios de Espíritos ainda muito imperfeitos, desequilibrados, materialistas. Os Dez Mandamentos constituem, até hoje, a base fundamental da Justiça no mundo. São leis eternas, imutáveis, que determinam a postura do homem diante de Deus e do próximo. Baseavam-se, essas leis, mais na proibição do que na compreensão. À época de Moisés, havia necessidade de serem explicitadas minucio- samente, face a ignorância e a rudeza do povo judeu. Mais de mil anos após o recebimento do Decálogo por Moisés, Jesus resumiu-o em apenas dois manda- mentos, ao responder a pergunta de um fariseu, doutor da lei, que lhe perguntara qual seria o maior mandamento da lei: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (Mt, 22: 34 a 40). Por “toda a lei e os profetas”, deve-se entender: “...o Decálogo e todas as leis que foram até hoje ensinadas pelos profetas”. Como se vê, Jesus tirou o caráter proibitivo da antiga Lei, sem tirar-lhe a eficácia. Os ensinamentos do Mestre não contêm a negativa inicial: “Não...” Ao invés de se fixar na negação do mal, Jesus incentiva a prática do bem, levando o homem a compreender que não deve praticar nenhuma daquelas ações proibidas no Decálogo, menos pelo temor da punição de Deus e mais por ver, no semelhante, alguém com os mesmos direitos que ele. Daí, outras recomendações suas: “Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas.” (Mt, 7: 12). “Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem.”(Lc, 6: 31). c) Fixação e/ou avaliação. Diálogo. Serão levadas a efeito durante o próprio desenvolvimento da aula, devendo o Evangelizador, ao final, enfatizar os ensinamentos positivos de Jesus. d) Material didático: Tiras de papel, contendo os seis Mandamentos estudados nesta aula. - 12 - .
  • 13. AME-JF AULA Nº 05 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertencem. V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertencem. V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertencem. V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertencem. V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertencem. - 13 - ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄
  • 14. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 06 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: A Missão de Jesus 2. OBJETIVO: As crianças reconhecerão em Jesus o maior e o mais perfeito missionário que a Terra conheceu. 3. BIBLIOGRAFIA: Mt, 6: 26: 7:29; 9:35; Mc, 8: 34; Lc, 4:15, 20, 30 a 32; 10: 25-37; 1 Jo, 4: 20 ESE, 1: 3 e 4; LE, 625 a 627; GE, cap. 15 A Caminho da Luz (Emmanuel/F.C.Xavier), caps. 1 e 12; Jesus no Lar (Neio Lúcio/F.C.Xavier), cap.1 4. AULA: a) Incentivação inicial: Diálogo. Estabelecer conversa com as crianças, no sentido de discutir qual das atividades de Jesus foi a mais impor- tante, se as curas, se as palavras, se os ensinamentos através dos exemplos. b) Desenvolvimento: Exposição. Depois de estabelecida a conversação, apresentar as seguintes considerações, para, ao fim da aula, concluir, mostrando Jesus como o missionário da Boa Nova. As religiões, de modo geral, ensinam que a cada época Deus envia à Terra um Espírito missionário, porta- dor de novas verdades religiosas, em consonância com a necessidade ou o progresso dos povos. Esse missionário recebe o nome de mestre, de iluminado, de profeta, de santo, conforme o meio em que reencarna. Jesus se situa entre os grandes benfeitores da Humanidade, mas a sua figura é vista diferentemente pelas várias correntes religi- osas do mundo, existindo pelo menos três definições bem distintas Certas correntes religiosas, principalmente do Oriente, reconhecem a missão dos profetas judeus e incluem Jesus entre eles, deixando de reconhecer-lhe a estatura espiritual que, inegavelmente, o coloca em destaque diante de todos os outros benfeitores que a Terra conheceu, em todos os tempos. Essas correntes religiosas do Oriente, por considerarem Jesus apenas mais um profeta, deixam de reconhecer a amplitude universal do seu Evangelho, como se a sua missão se restringisse apenas ao âmbito do povo judeu. Uma outra posição, num outro extremo, a da Igreja Católica Romana e de todo o Protestantismo, que consideram Jesus a encarnação do próprio Deus. Essas religiões ensinam que Deus é constituído de três pessoas numa só: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Segundo elas, o Filho se encarnou entre os homens, na figura de Jesus. Daí ouvirem-se expressões como essas: “Deus menino...”, referindo-se a Jesus quando criança, ou “Deus se fez homem...”, referindo-se a Jesus já adulto. O Espiritismo tem uma terceira posição, que fica entre as outras duas, pois ensina que Jesus nem é um missionário comum, nem é Deus. É um Espírito, filho de Deus como nós, portanto nosso irmão. Sua natureza não é diferente da nossa. O que o faz diferente de nós é apenas evolução. É um Espírito que foi criado há muitíssimos milêniosecujaevoluçãoseperdenanoitedostempos.Jesusé,foradequalquerdúvida,oEspíritomaisevolucionado que a Terra conheceu, não sendo possível qualquer comparação com outros missionários. Jesus não veio à Terra para criar uma nova religião ou uma nova seita. Veio exatamente para libertar o homem do jugo dos sacerdotes, exercido no interior das religiões. Entretanto, com o passar do tempo, o próprio movimento cristão, que não soube interpretar os ensinamentos do Mestre em toda a sua amplitude, foi restringin- do-lhe o alcance. Os líderes religiosos, por estarem mais interessados em dominar do que em iluminar as criaturas com as claridades do Evangelho, foram centralizando as práticas religiosas em cultos e rituais complicados, onde a figura renovadora e atuante de Jesus cedia espaço à figura de Jesus morto. Com o passar do tempo, a mensagem viva da Boa Nova deixou de ser estudada nos templos com aquela objetividade, clareza e aplicabilidade na vida diária, que caracterizavam os ensinos de Jesus. A figura do Mestre, presente nos atos diários da vida quotidiana, foi sendo substituída por outra, imobilizada num crucifixo. O apelo religioso não mais era o de seguir Jesus-vivo, mas sim de chorar Jesus-morto. A prática religiosa que foi vivenciada por Jesus de forma, tão dinâmica, passou a - 14 -
  • 15. AME-JF AULA Nº 06 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” ser uma contemplação mística, extática, no interior dos templos, em torno de um Jesus morto, ensinando-se, concomitantemente, que a sua vinda à Terra teve como objetivo oferecer a Deus seu sangue, inocente de qualquer culpa, para salvação da Humanidade. Jesus já sabia que sua mensagem seria desvirtuada e adaptada ao gosto e ao interesse daqueles que deseja- vam o poder religioso. Por isso é que prometeu mandar o Consolador para ensinar todas as coisas e para relembrar os seus ensinamentos (Jo, 14: 15 a 17 e 26). Cumprindo a sua promessa, o Mestre mandou-nos o Espiritismo, que trouxe-nos de novo os seus ensinamentos libertadores, na sua pureza, simplicidade e alcance originais. O Espiri- tismo veio, então, para relembrar à Humanidade as propostas de aprimoramento espiritual apresentadas por Jesus, propostas essas dirigidas a todos os seres humanos, de todos os quadrantes da Terra. A mensagem de Jesus é uma proposta de libertação do espírito humano, através de um novo conceito de religião. Religião não-contemplativa e não-apartada da vida diária. Segundo os ensinamentos e os exemplos de Jesus, a religião deve estar presente e influir nos atos da vida comum, o que leva o Homem a concluir que todos os momentos da vida são sagrados, todos os lugares são sagrados, de vez que Deus está em todos os momentos em todos os lugares. Os exemplos de Jesus nesse sentido são profundamente marcantes, pois orava, meditava, ensinava, ampara- va, curava, exortava ao bem, enfim, praticava todos os atos conceituados como atos religiosos, onde quer que estivesse, a qualquer hora do dia ou da noite, exatamente para demonstrar que o bem deve ser praticado em todos os momentos da vida, e que a casa de Deus não é apenas o templo religioso, mas sim o Universo inteiro. Jesus mudou completamente a concepção de relacionamento da criatura humana com o Criador. Libertou o Homem do temor a Deus, ensinando-lhe que Deus é Pai, é amor: “Pai Nosso, que estás nos céus...”; “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus...” (Mt 6: 9; 7:11). É a figura do Pai justo, compassivo, paciente, misericordioso, em contraposição à figura colérica, vingativa e cheia de preferências pessoais que os judeus cultuavam. Jesus mostrou também que Deus não é aquele soberano postado no interior dos templos a aguardar oferendas e bajulações dos Homens e que quanto mais estes o agradas- sem, mais bênçãos receberiam. Jesus ensinou que podemos buscar em Deus o amparo necessário à execução de nossas tarefas, mas que o esforço é individual e que ninguém progride com o esforço alheio: “Se alguém quiser vir nas minhas pegadas, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me...” (Mc, 8: 34). Mudou, também, a concepção do relacionamento do Homem com o próximo, ensinando que de nada adiantava tentar agradar a Deus no templo, se não se buscasse viver em paz na vida comum: “Portanto, se trouxeres a tua oferta diante do altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai primeiro reconciliar-te com com teu irmão... (Mt, 5: 23 e 24). Nenhum missionário enfatizou tanto o próximo como caminho para Deus. Por bem entender os ensinamentos do Mestre é que o Apóstolo João diz, numa de suas cartas: “Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 Jo, 4: 20). Ninguém falou e exemplificou tanto o perdão quanto o Mestre, que respondendo a Pedro, que lhe perguntara quantas vezes deveria perdoar, se até sete vezes, res- ponde-lhe: “Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete.” (Mt, 15: 21 e 22). Isto é, infinitamente. Quando o doutor da lei perguntou a Jesus o que deveria fazer para ter vida eterna, o Mestre demonstrou-lhe que deveria usar na vida diária aqueles preceitos que conhecia e recitava apenas como prática religiosa. E para exemplificar contou-lhe a parábola do Bom Samaritano (Lc, 10: 25 a 37) como ilustração do “ama ao teu próximo como a ti mesmo” que os Judeus conheciam de cor, mas não praticavam. Até Jesus, a religião era toda mística, misteriosa e do domínio completo dos sacerdotes, que se apresenta- vam como intermediários entre o Homem e Deus. O Homem era inteiramente passivo, não lhe competindo enten- der, mas apenas seguir os preceitos da religião. Com Jesus, o conceito de religião muda completamente no mundo, transformando a área do sentimento e do misticismo passivo e entrando no domínio do entendimento, da razão. Jesus veio ensinar a compreensão e a aplicação inteligente dos preceitos religiosos. Quando o fariseu o censurou por haver curado no sábado, o Mestre chamou-o à razão, buscando fazê-lo raciocinar, ao perguntar-lhe o que faria se naquele dia caísse um boi ou uma ovelha de sua propriedade numa vala. No Sermão da Montanha - peça considerada por muitos como um hino ao sentimento - Jesus fala também à razão, quando demonstrou ao Homem que se Deus cuida das aves e das plantas, como não haveria de prover as necessidades de seus filhos: “... Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26). Foi o Mestre do diálogo aberto, do ensinamento ao nível de todas as criaturas, qualquer que fosse o seu degrau evolutivo, o seu nível de compreensão. - 15 -
  • 16. AME-JF AULA Nº 06 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” Os mestres religiosos, em geral, não trabalham para ganhar o próprio sustento. Apartam-se da “vida profa- na”. Jesus, ao contrário, mostrou que a religião não é incompatível com o trabalho. Servindo como carpinteiro – profissão de criaturas simples –, deixou a mais ampla e profunda mensagem religiosa que a Terra já recebeu. Os mestres religiosos ensinam os mais belos conceitos, mas, em geral, permanecem longe da prática da vida. Quase todos ficam apenas no campo da pregação teórica, no campo do ideal. Também nesse aspecto o testemunho de Jesus é marcante. Ele foi, inquestionavelmente, o Mestre do exemplo, pois além de ensinar, usando frases simples, claras, acessíveis a todos, exemplificava tudo, vivendo, ele próprio, os ensinamentos. Ensinou e vivenciou seus ensinos de modo exuberante. Desde a lição inexcedível da manjedoura, à morte gloriosa na cruz, ninguém prodigalizou à Humanidade tantos exemplos vivos de fé, bondade, abnegação, perdão e amor, quanto o Mestre Nazareno. Jesus se destaca de todos os demais missionários que vieram à Terra por características marcantes de sua ação. De modo geral, os gurus, os iniciados, os mestres, se fixam num determinado local, estabelecendo ali uma espécie de santuário. Como o Mestre nunca agiu assim, não há um lugar especialmente consagrado a ele. Jesus, na medida em que os meios de locomoção da época lhe permitiam, deslocava-se em busca dos aprendizes da Boa Nova, levando-lhes sua palavra amorosa e libertadora, estivessem eles nas ruas, nas estradas, à beira do lago, no trabalho, no lar... O Mestre nunca enfatizou a necessidade do estudo, da meditação e da oração nos templos, mas no lar, longe da suntuosidade e do luxo dos ambientes religiosos. Ali, na casa de Simão Pedro, em noite memorável, inicia, Ele próprio, O Culto do Evangelho no Lar, ensinando a prática do estudo, da conversação nobre, da meditação elevada e da oração em torno da mesa, com os familiares do Apóstolo (Jesus no Lar, cap. I). Jesus foi o Mestre que, trabalhador humilde, pobre e sem títulos, usando as coisas mais simples da vida, como a semente, o peixe, o pão, a água, deixou, através da sua palavra amorosa e sábia e do exemplo marcante, a mais profunda e libertadora mensagem de todos os tempos. c) Fixação e/ou avaliação: Interrogatório. As perguntas abaixo poderão ser apresentadas às crianças, e depois, comentadas e discutidas com elas: 01. Como algumas religiões orientais interpretam a missão de Jesus na Terra? 02. Quem abriu na Terra o primeiro Culto Cristão no Lar? 03. Qual o caminho para Deus apontado por Jesus ? 04. Cite alguns ensinamentos de Jesus que só o Espiritismo divulga e prega. 05. Por que Jesus prometeu que mandaria o Consolador? 06. Qual era a idéia de Deus que tinha o povo hebreu? 07. Jesus modificou a idéia que os Judeus tinham em relação à prece? 08. Por que Jesus pode ser citado como o Mestre do exemplo? 09. Jesus foi um profissional religioso? 10. Jesus estabeleceu algum lugar como sagrado? d) Material didático: ———— - 16 -
  • 17. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 07 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Parábola - O Filho Pródigo 2. OBJETIVO: A criança deverá ser levada a concluir que Jesus contou essa parábola para chamar a atenção sobre a misericórdia, evidenciando que ninguém está perdido para sempre. 3. BIBLIOGRAFIA: Lc, 15: 11 a 32 ESE, 14: 9 Pão Nosso (Emmanuel / F. C. Xavier), caps. 24 e 157 4. AULA: a) Incentivação inicial: Diálogo. O Evangelizador deverá perguntar às crianças se sabem o que significa parábola e se conhecem o nome de alguma. Anotar a participação das crianças, inserindo, na sua exposição, sempre que possível, algo do que respon- deram. b) Desenvolvimento: Narração e diálogo. Jesus usou muitos métodos diferentes para deixar-nos os seus ensinamentos. Usava freqüentemente exem- plos concretos a fim de se fazer melhor entendido, valendo-se de pequenas estórias para ilustrar aquilo que ensi- nava. A essas histórias, dá-se o nome de parábolas. Em O Novo Testamento há 34 parábolas. Dentre as mais conhecidas está a da lição de hoje. O Evangelizador deverá contar a parábola do Filho Pródigo, tendo antes explicado o que é parábola e porque Jesus se valia desse método de ensino. “Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E, foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. E, levantando-se, foi para o seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos; e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamen- to, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele disse ao filho: Filho, tu sempre estás comigo e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.” - 17 -
  • 18. AME-JF AULA Nº 07 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” Depois de haver contado a parábola, o Evangelizador deverá incentivar as crianças a comentá-la, pergunta- do-lhes, por exemplo, quais os pontos que mais lhes chamaram a atenção, aduzindo, ao final, alguns comentários como os que se seguem: A parábola encerra vários ensinamentos e não deve ser enfocada apenas no que se refere à ingratidão do filho que, não valorizando os bens que seu pai generosamente colocou-lhe nas mãos, esbanjou tudo. Em verdade, ele errou, mas reconheceu o erro, o que é muito importante. Reconheceu o erro, mas não ficou apenas se lamen- tando. Teve uma atitude de coragem e de humildade, retornando ao lar paterno, agora enriquecido com a sua experiência pessoal, haurida no sofrimento, pois diante da necessidade, da fome, ele começou a dar valor àquilo que tivera no lar paterno e que desprezara. Por essa parábola, vê-se que se fosse apenas aplicada a justiça, o pai não deveria receber de volta o filho, pois já lhe havia dado tudo aquilo a que tinha direito. Ele não poderia reclamar mais nada. É assim que racioci- nam e agem aqueles que se apegam ainda à lei do “olho por olho, dente por dente”. Mas, o pai daquele jovem, que poderia tê-lo repelido, acolheu-o. E acolheu-o com alegria. Nessa atitude paterna, Jesus ensina, de forma notável, o perdão, a misericórdia, a alegria de um pai ao ter de volta seu filho que se havia perdido. Deixa o Mestre ali, um forte exemplo contra a idéia terrível das penas eternas. Deixa um verdadeiro desmentido àqueles que teimavam e outros que teimam ainda hoje em colocar Deus como um juiz inflexível, capaz de condenar seus filhos ao sofrimento eterno, às penas do Inferno. Se Jesus mostra um pai terreno agindo com benevolência e misericórdia em relação ao filho que reconhece ter pecado contra ele, quanto mais não fará o Pai Celestial? Pode a misericórdia de um homem ser superior à misericórdia de Deus? A parábola alerta também quanto aos sentimentos inferiores que animaram o outro filho, aquele que per- maneceu em casa. Ele não se alegra como o pai. Ao contrário, numa demonstração de inveja, de egoísmo, de sovinice, contraria a vibração de alegria e de amor que envolve seu pai e a todos da casa, reclamando revoltado contra a generosidade paterna. Critica-o duramente por ter-se tocado de compaixão e usado de benevolência e misericórdia com o seu irmão. De que valeu ao filho mais velho aquele tempo que permaneceu junto do pai – homem generoso e justo –, se não aprendeu-lhe as lições de bondade? Agindo assim, ele se revela interesseiro, egoísta. Tudo indica que ficou com o pai por interesse na herança, e que agora, vendo o irmão voltar sem nada, ficou com receio de que o pai dividisse de novo os bens, embora o irmão tenha pedido ao pai, humildemente apenas a condição de empregado, de simples diarista (jornaleiro, como ele diz) “Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.” Emmanuel, ao comentar a atitude dos dois irmãos, diz “Esse tipo de homem egoísta é muito vulgar no quadros da vida. Ante o bem-estar e a alegria dos outros, revolta-se e sofre, através da secura que o aniquila e do ciúme que o envenena. Lendo a parábola com atenção, ignoramos qual dos filhos é o mais infortunado, se o pródigo, se o egoísta, mas atrevemo-nos a crer na imensa infelicidade do segundo, porque o primeiro já possuía a bênção do remorso em seu favor.” (Pão Nosso, cap. 157). c) Fixação e/ou avaliação: Diálogo. O Evangelizador fará a avaliação através de perguntas, como as sugeridas abaixo, na parte final da aula, ocasião em que fará também a fixação, dando ênfase aos pontos mais relevantes da lição: Foi corajosa ou covarde a decisão do moço ao voltar à casa paterna.? Qual dos irmãos era mais infeliz? Se o pai dos moços se baseasse apenas na justiça, teria recebido o filho de volta? Por que o pai mandou fazer uma festa? Foi egoísta a atitude do irmão mais velho? Qual a atitude mais educativa do pai: deixar o filho na miséria, para aprender, ou dar-lhe nova oportunidade? Através dessa parábola, o que Jesus ensinou a respeito das penas eternas? d) Material didático: __________ - 18 -
  • 19. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 08 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Parábola - Os Trabalhadores da Última Hora 2. OBJETIVO: A criança deverá identificar nessa parábola um importante chamamento de Jesus para que a criatura aproveite melhor o tempo, buscando o auto-aprimoramento espiritual. 3. BIBLIOGRAFIA: Mt, 20: 1 a 16. ESE, cap. 20. Parábolas Evangélicas à Luz do Espiritismo (Rodolfo Calligaris). 4. AULA: a) Incentivação inicial: Diálogo. O Evangelizador deverá iniciar a aula dizendo às crianças que hoje vai ser estudada mais uma parábola das que Jesus contou. Depois deverá perguntar se alguém se lembra do que significa parábola. A seguir, perguntará se alguém já ouviu falar da Parábola dos Trabalhadores da Última Hora. b) Desenvolvimento: Narração. O Evangelizador distribuirá o texto, ou narrará, a Parábola dos Trabalhado- res da Última Hora, já transcrita em palavras mais acessíveis às crianças. Depois de lida ou narrada a parábola, perguntar às crianças por que Jesus a teria contado. Sabendo que um Espírito como Jesus não viria à Terra para contar estórias com o fim de distrair as pessoas, devemos procurar os ensinamentos que certamente estão contidos nela. À primeira vista, parece que os operários que se queixaram tinham razão de reclamar contra a decisão do senhor da vinha em pagar-lhes o mesmo salário, pelo fato de terem trabalhado mais tempo que os outros, que só tiveram uma hora de serviço. Esse é o raciocínio humano, é a idéia da justiça do mundo, que só considera o lado exterior das coisas. No caso da parábola, os operários não tinham razão de reclamar, porque estavam recebendo exatamente o salário que haviam combinado na praça com o seu patrão. Era o salário comum naquela época, para o trabalho de um dia, uma jornada, ou um jornal, como diziam. O dono da vinha havia combinado pagar um denário e cumpriu a sua palavra. Depois desses comentários, distribuir as palavras recortadas (ou escrevê-las no quadro-de-giz, ou num cartaz) pedindo-lhes encontrar no texto alguma ligação com elas, mais ou menos de acordo com as interpretações que se seguem: Fé: O primeiro ensinamento é o da fé. Aqueles homens que foram contratados por último tiveram fé. O seu pensamento forte, além de ir a Deus, deve ter alcançado o dono da vinha, que, por certo, foi tocado pela vibração desejosa de trabalho que eles mantinham e, por isso, os contratou, embora já fosse tarde. Persistência: Uma demonstração viva da fé é a persitência com que ficaram, até quase o fim do dia, buscan- do quem os empregasse. Não adiantaria nada apenas ter fé, pedirem a Deus, e irem-se embora, com preguiça. Eles permaneceram até quase o fim do dia no local onde habitualmente os trabalhadores eram contratados, esperando ser chamados ao trabalho. Ficando ali até a tarde, puderam conseguir um meio de ganhar seu pão honestamente. Confiança: Os trabalhadores que foram contratados à última hora não ficaram discutindo o quanto ganha- riam. Aceitaram o trabalho, sem saber o quanto receberiam. Aproveitaram imediatamente a oportunidade de trabalho que lhes foi oferecida. Confiaram no dono da vinha. Confiaram no valor do seu trabalho. Sabiam que do trabalho viria algum resultado bom. Decisão:ostrabalhadoresqueforamcontratadosporúltimodecidiramimediatamenteaceitarotrabalhoquelhes era oferecido. Essa atitude mostra que eles sabiam o que queriam, e logo que a oportunidade surgiu, a pegaram. Se tivessem ficado indecisos, o resto do tempo do dia teria passado e eles não teriam oportunidade de trabalhar. - 19 -
  • 20. AME-JF AULA Nº 08 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” Dedicação: Aqueles homens que foram contratados por último devem ter-se entregue ao trabalho com muita coragem e dedicação, valorizando a oportunidade que lhes era dada. Esse esforço, essa dedicação por certo foram notados pelo dono da vinha, que se decidiu pelo pagamento igual. Inveja: podemos tirar valioso ensinamento quanto à inveja. Só poderia ser considerada uma reação invejosa aquela dos homens que haviam trabalhado desde a manhã, pois o dono da vinha estava pagando exatamente conforme havia combinado. Não devemos nos preocupar com o que os outros fazem com aquilo que lhes perten- ce. O dono da vinha pagou o quanto ele achou que era justo. É muito importante nos preocuparmos com a nossa vida, com aquilo que é da nossa responsabilidade. Só devemos nos preocupar com a vida dos outros quando notamos que precisam de nós. Aí, sim, devemos observar as ações do nosso próximo, não para questioná-las, mas para vermos em que podemos ajudar. Justiça: Nem sempre um controle numérico, matemático nos permite fazer justiça. Se o dono da vinha fosse pagar apenas com base no número de horas, os valores seriam diferentes. Entretanto, ele levou em conta outros fatores que não podem ser medidos matematicamente. Esses valores nem sempre aparecem aos olhos das criaturas que não estão firmemente empenhadas em fazer justiça. Só aqueles realmente desejosos de acertar é que desenvol- vem a sensibilidade capaz de fazê-los ver além dos números. O dono da vinha era dotado dessa sensibilidade. Escolha: Ao dizer que “muitos são os chamados e poucos os escolhidos”, Jesus não quis dizer que há alguma preferência especial por esta ou aquela pessoa, que não seja baseada no mérito. O Mestre chama a atenção para o fato de que entre os chamados há aqueles que são os escolhidos, porque fazem por merecer, como os trabalhadores da última hora. c) Fixação e/ou avaliação: Feitas no decorrer da própria aula. O Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, procurando trabalhadores para a sua plantação de uvas. Combinou, com os que encontrou, que pagaria um denário a cada um, por dia, e eles foram ao trabalho na vinha. O dono da vinha saiu de novo, no início da manhã, e encontrou numa praça algumas pessoas desocu- padas, e, convidando-as para trabalhar, disse-lhes que pagaria o que fosse justo. E elas foram para a vinha. Saiu novamente no final da manhã e no meio da tarde e fez o mesmo; depois, no final da tarde, encon- trando pessoas desocupadas, perguntou-lhes: “Por que estão sem trabalhar o dia inteiro?” E eles responde- ram: “porque ninguém nos contratou.” Então o dono da vinha convidou-os também a trabalhar, dizendo que lhes pagaria o que fosse justo. Ao cair da tarde, o dono da vinha chamou um empregado que cuidava dos seus negócios e disse-lhe: “Chama os trabalhadores que estão no campo e paga-lhes o que é de direito, começando pelos últimos e indo até os primeiros.” Então vieram os que começaram a trabalhar por último, no final da tarde, e foi-lhes pago um dinheiro a cada um. Depois chegaram aqueles que haviam sido contratados primeiramente, e pensaram que fossem receber mais; entretanto, cada um recebeu apenas um denário. Ficaram descontentes, e foram reclamar com o dono da vinha: “Os que chegaram por último trabalharam apenas uma hora e receberam o mesmo que nós, que trabalhamos durante todo o dia, suportando o calor.” Então disse o senhor a um deles: “Meu amigo, não o estou prejudicando. Não combinamos que você receberia um denário por dia? Toma o que lhe pertence e vai embora; eu quero dar a quem chegou por último o mesmo que dei a você. Ou não me é permitido fazer o que quero com aquilo que é meu? Ou o seu olho é mau porque sou bom? Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. PERSISTÊNCIA INVEJA DEDICAÇÃO FÉ DECISÃO ESCOLHA CONFIANÇA JUSTIÇA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ d) Material didático: Folhas com texto e tiras de papel, ou quadro-de-giz. - 20 -
  • 21. ALIANÇAMUNICIPALESPÍRITADEJUIZDEFORA(AME-JF) AULA Nº 09 DepartamentodeEvangelizaçãodaCriança(DEC) III CICLO “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai 2.OBJETIVO:AcriançatomaráconhecimentodequeJesusrevelouaexistênciadeoutrosmundoshabitados,além daTerra,ondeexistevida,equeosEspíritostransmigramdeummundoaoutro. 3.BIBLIOGRAFIA: Jo, 14: 1 a 3, 14: 15 a 17 e 26 ESE, cap. 3; LE, 55 a 58, 172 a 188 A Caminho da Luz (Emmanuel / F. C. Xavier), caps. 3, 7 e 25; Nosso Lar (André Luiz / F. C. Xavier); Fonte Viva (Emmanuel / F. C. Xavier), cap. 44 4.AULA: a) Incentivação inicial:Interrogatório. OEvangelizadorperguntaráàscriançasseaspessoas,aotempodeJesus,sabiamdaexistênciadeoutrosplanetas. Por certo responderão negativamente. Chamará a sua atenção para a revelação sobre outros mundos feita por Jesus. Depoisperguntará:porqueteriaoMestretocadonesseassunto,seeleeracarpinteiroenãoastrônomo? b) Desenvolvimento: Exposição dialogada. SabemosqueosEgípciostinhamconhecimentosavançadosdeastronomiaequeosGregossabiamdaredondeza daTerra,conheciamamedidadasuacircunferência,adistânciadaTerraàLua,aoSol,etc.Essesconhecimentosnão tiveram divulgação e o povo em geral acreditava, até a Idade Média, que a Terra era plana e se situava no centro do Universo.Pensavamquetudo,inclusiveoSol,girasseemtornodonossopequenomundo! Jesus, por certo, não quis dar aulas de astronomia, mas afirmou que existem outros mundos e, mais, que esses mundossãohabitados:“HámuitasmoradasnacasademeuPai”(Jo,14:2),disseoMestre,emboranãofosseentendido àquelaépoca.Elefezessarevelaçãosabendonaturalmentequenãoacompreenderiam,porissomesmoprometeuque pediriaaoPaienviaroutroConsolador,dizendo:“MasaqueleConsolador,queoPaienviaráemmeunome,essevos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo, 14: 15 a 17 e 26). AafirmativadeJesusarespeitodeoutrosmundoshabitadosficounoEvangelhodeJoão,semexplicação,nem comentáriosporpartedosteólogosdasváriascorrentescristãs,atéosurgimentodaTerceiraRevelação,oEspiritismo, querealmenterelembra,dentremuitasoutrascoisas,esseensinamentodeJesusedá-lheexplicação,àluzdaCiência, poisaastronomiarevelouaexistênciadeoutrossóiseplanetas,emquantidadequeescapaànossacompreensão. Hoje,emboraaCiênciaaindanãoreconheçaoficialmenteaexistênciadevidaemoutrosplanetas,ninguém,a nãoserpelorançoreligioso,temcoragemdenegá-la. PorqueteriaJesusreveladoaexistênciadeoutrosmundoshabitados?NãofoioMestreograndeevangelizador, amaiorexpressãoespiritualqueaTerraconheceuemtodosostempos?Porqueviriaelefalardeastronomia? Aorevelaraexistênciadeoutrosmundos,ampliouaprópriaconcepçãoquesetinhadeDeus,queeravistocomo umdeusterrestre,abemdizerumsoberanodonossomundo.Jesus,aofalaremoutrosmundos,mostrouquetambém essessãogovernadospelomesmoDeus,vistoserEleúnico.Ora,seEleéúnico,deveocupar-setambémcomosoutros mundos,logonãopodeser“aquelevelhinhosentadonumtronoreluzenteagovernaraTerra,aguardandoodiadoJuízo Final, para colocar os bons à sua direita e os maus à sua esquerda”, conservando os primeiros no céu e mandando os segundosparaoInferno,conformeensinamalgumasreligiões. OConsoladorprometidoporJesusveioexplicarautilidadedessesoutrosmundos,comomoradadeEspíritosde variadosgrausevolutivos,tantoaquelesqueestãoabaixodonosso,quantooutrosqueseencontramacimadonívelde evoluçãoemquenosencontramos.Domesmomodoqueoalunofreqüentadeterminadaescolaqueestejaàalturado seuadiantamento,oEspíritoseencarnanaquelemundoquesejacompatívelcomasuaevolução. - 21 -
  • 22. AME-JF AULA Nº 11 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” Assim, sabemos que a morada de Espíritos inferiores a nós, em evolução, deve ser um mundo que tenha menor grau de adiantamento, e a morada daqueles que estão acima de nós deve, necessariamente, ser superior à nossa Terra. Essa correspondência só não é estritamente observada no caso do desempenho de missões sacrificiais, quando um Espírito mais adiantado encarna-se num mundo atrasado, a fim de auxiliar alguém, ou um grupo, ou, no caso de grandes benfeitores, a Humanidade toda daquele orbe. Não há uma classificação absoluta de mundos, mas em O Evangelho segundo o Espiritismo pode-se ver uma escala que Kardec depreendeu a partir do ensinamento dos Espíritos: Mundos Primitivos: são aqueles destinados às primeiras encarnações da alma humana, onde reina mais a animalidade, o primitivismo, do que a maldade. Ali, a inteligência ainda não se encontra tão desenvolvida que possa gerar o mal calculado e frio. Há mais manifestações do instinto de sobrevivência do que propriamente de maldade. Mundos de Expiações e de Provas: nestes mundos predomina o mal, predominam as paixões grosseiras, e os interesses materiais são colocados acima daqueles intelectuais e morais. Nesses mundos impera a injustiça, o forte domina o fraco, o mais inteligente explora o ignorante. Neles, inteligência se encontra mais desenvolvida, porém colocada a serviço do egoísmo, que produz a miséria, a fome, a doença, o sofrimento enfim. Nesta categoria encontra-se presentemente a nossa Terra. Mundos de Regeneração: aqui, embora não se trate de um mundo onde impere o bem absoluto, já não há a predominância do mal. Esses mundos são habitados por Espíritos ainda imperfeitos, mas dotados da vontade de progredir, já não mais acomodados com os seus erros. São os chamados Espíritos de boa vontade. É a essa categoria que a Terra deverá chegar no próximo milênio, conforme ensinam os Espíritos. Pode-se fazer idéia de como convivem as criaturas num mundo de regeneração, tomando-se por base a colônia espiritual Nosso Lar, descrita por André Luiz, no livro do mesmo nome. Mundos Felizes: Nestes mundos o bem sobrepuja o mal. São agrupamentos de Espíritos que se empenham mais firmemente na sua transformação moral. Vive-se ali um clima de fraternidade legítima, onde as criaturas, por sentirem mais fortemente a sua filiação a Deus, sentem-se, conseqüentemente mais irmãs entre si. Mundos Celestes ou Divinos: são habitações de Espíritos depurados, onde reina exclusivamente o bem. A nós, que ainda vivemos cercados pela maldade e pelo sofrimento, não é fácil fazer uma idéia de como vivem os seus felizes habitantes. Os Espíritos ensinam que ali se vive o bem constante, não mais conhecendo, os que ali residem, a angústia, o desespero, a frustração, o dasânimo, o desencanto, a falta de fé, a solidão, a doença, nem a dor. Vivem num estado de felicidade permanente. Pelos esclarecimentos que a Doutrina Espírita nos propicia, vemos que a Terra, que foi considerada por muitos séculos como o centro do Universo, morada exclusiva de Deus, é uma modesta “morada da casa do Pai”. É um planeta onde somos testados a toda hora a respeito da nossa disposição de permanecer no bem, ou de retornar ao mal. Entretanto, não devemos considerar ruim a nossa casa planetária. Se bem observarmos, é ela acolhedora e cheia de beleza, dotada de elementos capazes de produzir abundantemente tudo aquilo de que o homem necessita. Ela encerra recursos capazes de propiciar a produção de alimento, de moradia, de vestuário para uma população muito maior do que essa que hoje a habita. Se bem atentarmos para as lições de Jesus, veremos que a Terra não é o vale de lágrimas apontado pelos pessimistas, nem o resvaladouro perigoso, declarado por muitos teólogos, onde o homem é continuamente tentado pelos poderes do mal. É a escola bendita que Deus nos propicia para que prossigamos nossa caminhada evolutiva, despojando-nos do mal que ainda abrigamos em nós, aprendendo, com Jesus, a vivência no bem. Não devemos, portanto, menosprezar o nosso planeta por sabê-lo cheio de misérias e de sofrimentos. Sabe- mos que essa condição não é permanente, mas transitória. Devemos, sim, nos lembrar de que a Terra tem todas as condições de se tornar um planeta de regeneração, desde que nós, seus habitantes, o queiramos. Basta que nos lembremos de que Jesus, o Excelso Missionário, não desprezou a Terra, tendo vindo, em pessoa, viver entre nós como Espírito encarnado, durante 33 anos, para deixar-nos sua lição amorosa de consolação e de esperança, mostrando-nos o caminho para a ascensão espiritual. - 22 -
  • 23. AME-JF AULA Nº 09 DEC Continuação do Plano de Aula III CICLO “A” c) Fixação e/ou avaliação: Preenchimento de lacunas. Reproduzir o exercício abaixo, fazendo as crianças completar as frases, usando as palavras entre parênteses: 1. Disse _______________: “Há muitas _________________ na _______________ de meu _____________.” (moradas, Jesus, casa, Pai). 2. O Espiritismo veio _____________ que Jesus, com a frase acima, estava ______________a _______________ dos _______________ e que eles são __________________. (pluralidade, ensinando, habitados, explicar, mundos). 3. Existem, no Universo, _______________ superiores à _______________, mas também existem outros que lhe são ________________, conforme ensinaram os _______________. (Espíritos, Terra, inferiores, mundos). 4. O nosso _______________ é _______________ de provas e _______________ não porque seja ruim, mas porque é ______________ por Espíritos ainda imperfeitos. (ainda, planeta, expiações, habitado). 1. Disse _______________: “Há muitas _________________ na _______________ de meu _____________.” (moradas, Jesus, casa, Pai). 2. O Espiritismo veio _____________ que Jesus, com a frase acima, estava ______________a _______________ dos _______________ e que eles são __________________. (pluralidade, ensinando, habitados, explicar, mundos). 3. Existem, no Universo, _______________ superiores à _______________, mas também existem outros que lhe são ________________, conforme ensinaram os _______________. (Espíritos, Terra, inferiores, mundos). 4. O nosso _______________ é _______________ de provas e _______________ não porque seja ruim, mas porque é ______________ por Espíritos ainda imperfeitos. (ainda, planeta, expiações, habitado). 1. Disse _______________: “Há muitas _________________ na _______________ de meu _____________.” (moradas, Jesus, casa, Pai). 2. O Espiritismo veio _____________ que Jesus, com a frase acima, estava ______________a _______________ dos _______________ e que eles são __________________. (pluralidade, ensinando, habitados, explicar, mundos). 3. Existem, no Universo, _______________ superiores à _______________, mas também existem outros que lhe são ________________, conforme ensinaram os _______________. (Espíritos, Terra, inferiores, mundos). 4. O nosso _______________ é _______________ de provas e _______________ não porque seja ruim, mas porque é ______________ por Espíritos ainda imperfeitos. (ainda, planeta, expiações, habitado). d) Material didático: Cópias xerox do exercício de fixação. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------✄✄✄✄✄ - 23 -
  • 24. ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 10 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) CICLO III “A” IDADES: 11/12 PLANO DE AULA 1. TEMA: Parábola - Os primeiros lugares e os convidados 2.OBJETIVO:Acriançadeveráidentificarnaparáboladosprimeiroslugaresedosconvidadosdoisensinamentos de Jesus concitando-nos ao exercício da humildade e a fazermos o bem desinteressadamente. 3. BIBLIOGRAFIA: Lc, 14: 1 e 7 a 11 ESE, 7: 5 e 6 Parábolas Evangélicas (R. Calligaris), nº 19. 4. AULA: a) Incentivação inicial: Narração. O Evangelizador contará para as crianças a “Parábola dos primeiros lugares e dos convidados”, como segue: Jesus entrou em um dia de sábado na casa de um dos principais Fariseus para aí fazer com eles uma refeição. Os que lá estavam observavam o Mestre, e ele aproveitou o momento para deixar duas lições, que poderão ser retiradas do texto evangélico: 7 E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes: 8 Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu; 9 E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o teu lugar a este; e, então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar; 10 Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terá honra diante dos que estiverem contigo à mesa. 11 Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. 12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado. 13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos. 14 E será bem-aventurado; porque eles não têm com o que te recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos. (Lc, 14:.1 e 7 a 14) b) Desenvolvimento: Exposição. Jesus, desde o início de sua missão, deu-nos exemplos de humildade: o seu nascimento na manjedoura e a sua condição de filho de um carpinteiro, o que o levou a conviver num lar de gente simples, constituem provas disso. Em sua passagem aqui na Terra não apenas ensinou, mas exemplificou, em diversos momentos, a virtude da humildade. A humildade é uma das mais importante dentre as virtudes, e ela se revela no homem por meio de gestos de compreensão, modéstia, simplicidade, gentileza, etc. Ela é o oposto do egoísmo e do orgulho. Na parábola dos “primeiros lugares”, Jesus quis dar uma diretriz de conduta que devemos adotar na vida diária, em nosso próprio benefício. Disse Ele que “todo aquele que se exalta será humilhado; e todo o que se humilha será exaltado”. Kardec, analisando a parábola, diz que o Espiritismo ensina que, muitas vezes, aqueles que são considerados grandes, os poderosos, na Terra são pequenos no mundo espiritual, e, ao contrário, as pessoas que se apresentam simples e humildes quando encarnadas, mostram-se grandes na Espiritualidade. Aos primeiros nada resta senão deixar aqui, ao desencarnarem, os seus títulos, riquezas, glórias, etc. Os demais - os humildes - levam consigo as virtudes adquiridas ou desenvolvidas ao longo do tempo, e, por isso, mostram-se felizes no mundo espiritual. - 24 -
  • 25. AME-JF AULA Nº 10 DEC Continuação do Plano de Aula CICLO III “A” Claro que o fato de uma pessoa possuir títulos, riquezas, conseguir poder e lugares de destaque neste mundo não significa que ela está fadada a ser rebaixada no Mundo Espiritual. Sua posição lá vai depender do bom ou do mau uso que ela fizer das oportunidades que recebeu na Terra. Entretanto, deve-se notar que pobreza não é sinônimo de humildade. Há muitos pobres orgulhosos e arrogantes, como há ricos humildes e simples. Na verda- de, é mais fácil a pessoa se tornar orgulhosa quando tem muito dinheiro, muito poder, ou quando possui muitos títulos, pois a prova do poder, seja ele econômico ou intelectual, é uma prova difícil. Jesus sempre chamou a atenção para que não se faça o bem somente àqueles a quem amamos, mas a todos, indistintamente: “Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é que com isso fazeis mais do que os outros?” (Mt, 5: 46 e 47). Com a Parábola dos Primeiros Lugares e dos Convidados, Jesus ensina também que devemos fazer o bem pelo bem, e não pela recompensa que poderemos obter com a sua prática. É claro que o Mestre, nessa parábola, não está aconselhando a não convidarmos amigos vizinhos, parentes a jantarem ou ceiarem conosco. Não se pode tomar as palavras de Jesus no sentido literal, ou seja, ao pé da letra; há que se apreender-lhes o sentido profundo. Quando o Mestre ensina simbolicamente que não devemos convidar para um jantar ou uma ceia apenas os ami- gos, os irmãos, os parentes, vizinhos ricos, ele quer dizer que não devemos fazer o bem somente àqueles que nos podem retribuir, pois isso seria apenas uma troca, sem nenhuma demonstração de serviço ao próximo. Ele fala nos aleijados, nos cegos e mancos porque, àquela época, as pessoas que tinham defeitos físicos eram totalmente marginalizadas, e, de modo quase absoluto, pobres. Assim, aprendemos nessa parábola que é importante não ficarmos ansiosos em disputar os “primeiros lugares” tão somente no intuito de nos destacarmos no seio da sociedade, por vaidade e interesse pessoal. Caso sejamos chamados a colaborar com o bem comum, façamo-lo com desprendimento, dedicação e, acima de tudo, com o desejo ardente de servir. Servir com amor, sem pensar, em momento algum, em reconhecimento por parte das pessoas que estão sendo beneficiadas. Este deve ser o comportamento de todo aquele que se considera cristão, pois assim o Cristo serviu a todos. c) Fixação e/ou avaliação: Palavras cruzadas. O Evangelizador fará cópias da página 26 e recortará os exercícios, distribuindo um a cada criança, solicitan- do-lhe que encaixem as palavras em torno da palavra HUMILDADE, conforme o exemplo abaixo: H ONRADEZ PONT U ALIDADE M ODÉSTIA GENT I LEZA DE L ICADEZA BON D ADE C A LMA CARI D ADE CORT E SIA Obs. 1. Se o Evangelizador notar dificuldade na resolução do exercício, poderá escrever a palavra HUMILDADE no quadro-de-giz e dar um exemplo. 2. O exercício poderá ser feito no quadro-de-giz, ou num cartaz, onde o evangelizador escreverá a palavra HUMILDADE em caracteres maiúsculos e as demais em letras minúsculas, ao lado, e solicitar às crianças que coloquem-nas nos devidos lugares. d) Material didático: Papel com exercício, ou cartaz, ou quadro-de-giz. - 25 -
  • 26. MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X AME-JF AULA Nº 10 DEC Continuação do Plano de Aula CICLO III “A” X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U MODÉSTIA GENTILEZA HONRADEZ CORTESIA CALMA BONDADE DELICADEZA CARIDADE PONTUALIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H M I L D D A E U - 26 -