O documento apresenta uma resenha sobre a obra de Roger Chartier "Iluminismo e Revolução; Revolução e Iluminismo" e "As revoluções têm origens culturais?". Chartier desconstrói a ideia de que o Iluminismo determinou a Revolução Francesa, mostrando que as origens de um evento histórico são heterogêneas e complexas. Ele critica a visão de Daniel Mornet de que as ideias se difundiram de forma homogênea na sociedade, levando à Revolução. Para Chartier, é necessário uma an
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Origens culturais da revolução francesa - Roger Chartier - Resenha - Jamille Oliveira Santos B. Cardoso
1.
2. Resenha
“ILUMINISMO E REVOLUÇÃO; REVOLUÇÃO E
ILUMINISMO”; “AS REVOLUÇÕES TÊM ORIGENS
CULTURAIS?”
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
3. Autora da Resenha:
Jamille Oliveira Santos B. Cardoso
Mestranda em História Social pela Universidade Federal da Bahia.
Possui graduação em História pela Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia. Atua principalmente nos seguintes temas:
História Indígena, Religiosidades indígenas no cenário colonial,
Mediação cultural, Santidade de Jaguaripe e Inquisição. (Texto
informado pelo autor)
Fonte: Plataforma Lattes (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4405578P3)
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
6. A OBRA
“A obra aqui examinada analisa a Revolução Francesa a partir de
um viés cultural, através de um diálogo historiográfico com
outros autores que se debruçam no tema. Ao refletir sobre a
Revolução Francesa Chartier não propõe uma análise acabada,
mas pretende sugerir dúvidas e interrogações ao fazer uma
análise cultural dos processos que desencadearam a Revolução”.
p.1
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
7. A OBRA
“A obra aqui examinada analisa a Revolução Francesa a partir de
um viés cultural, através de um diálogo historiográfico com
outros autores que se debruçam no tema. Ao refletir sobre a
Revolução Francesa Chartier não propõe uma análise acabada,
mas pretende sugerir dúvidas e interrogações ao fazer uma
análise cultural dos processos que desencadearam a Revolução”.
p.1
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
8. A PESQUISA SOCIOLÓGICA
“(...)Chartier privilegia a pesquisa sociológica cultural em lugar
da tradicional história das ideias. Para ele é mais interessante
analisar as condições culturais que gestaram as mudanças de
crenças e percepções capazes de gerar uma destruição rápida e
profunda da ordem social e política estabelecida, do que
analisar se os fatos estavam presentes nas noções que
anunciavam essa transformação. Como intuito de não mais
estabelecer as causas da Revolução, mas destacar as condições
que a tornaram possível.(...)” p.1
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
9. A PESQUISA SOCIOLÓGICA
“(...)Chartier privilegia a pesquisa sociológica cultural em lugar
da tradicional história das ideias. Para ele é mais interessante
analisar as condições culturais que gestaram as mudanças de
crenças e percepções capazes de gerar uma destruição rápida e
profunda da ordem social e política estabelecida, do que
analisar se os fatos estavam presentes nas noções que
anunciavam essa transformação. Como intuito de não mais
estabelecer as causas da Revolução, mas destacar as condições
que a tornaram possível. (...)”p.1
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
10. “Aqui serão analisados dois capítulos
específicos: “Iluminismo e revolução; Revolução
e iluminismo” e “As revoluções têm origens
culturais?”
OS CAPÍTULOS ANALISADOS
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
11. “Aqui serão analisados dois capítulos
específicos: “Iluminismo e revolução; Revolução
e iluminismo” e “As revoluções têm origens
culturais?”
1º CAPÍTULO
“(...)A começar pelo primeiro capítulo onde Chartier
analisa e relativiza a possibilidade de se estabelecer
relações de causa e efeito entre Iluminismo e
Revolução Francesa. Ao iniciar sua análise Chartier
resgata a obra clássica de Daniel Mornet Les origines
intellectuelles de la Révolution Française- 1715-1787
[As origens intelectuais da Revolução Francesa –
1715-1787](...)”
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
12. Revolução Francesa
Causa
Efeito
“entre progresso de novas ideias através
do século XVIII e a emergência da
Revolução como acontecimento.”
Fonte: As origens intelectuais da Revolução Francesa Daniel Mornet
Iluminismo
“(...)A começar pelo primeiro capítulo onde Chartier
analisa e relativiza a possibilidade de se estabelecer
relações de causa e efeito entre Iluminismo e
Revolução Francesa. Ao iniciar sua análise Chartier
resgata a obra clássica de Daniel Mornet Les origines
intellectuelles de la Révolution Française- 1715-1787
[As origens intelectuais da Revolução Francesa –
1715-1787](...)”
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
13. DE CIMA PARA BAIXO E DO CENTRO
PARA A PERIFERIA
“(...)Segundo Mornet as novas ideias penetram na sociedade de
cima para baixo, ou seja, das classes altas até chegar ao povo, e
do centro para a periferia, em outras palavras, da capital para as
províncias, esse processo de penetração teria se acelerado no
decorrer do século XVIII, e, isso o leva a afirmar que as ideias
teriam, em parte, determinado a Revolução Francesa(...)” p.2
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
14. DE CIMA PARA BAIXO E DO CENTRO
PARA A PERIFERIA
“(...)Segundo Mornet as novas ideias penetram na sociedade de
cima para baixo, ou seja, das classes altas até chegar ao povo, e
do centro para a periferia, em outras palavras, da capital para as
províncias, esse processo de penetração teria se acelerado no
decorrer do século XVIII, e, isso o leva a afirmar que as ideias
teriam, em parte, determinado a Revolução Francesa(...)” p.2
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
15. Figura Ilustrativa
ILUMINISMO
“(...) Segundo Mornet (...) Nesse sentido, Mornet encaixa o
iluminismo como força motriz para a crise da monarquia e por
fim à Revolução(...)” p.2
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
16. Figura Ilustrativa
ILUMINISMO
“(...) Segundo Mornet (...) Nesse sentido, Mornet encaixa o
iluminismo como força motriz para a crise da monarquia e por
fim à Revolução(...)” p.2
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
17. DESCONSTRUINDO UMA
IDÉIA CLÁSSICA
“(...)Ao longo da análise vamos notar que Chartier desconstrói
essas ideias, dando lugar a uma interpretação mais plural que
privilegia a análise cultural capaz de abarcar a dinamicidade e a
complexidade presentes nos processos históricos. Isso o leva a
enxergar a origens culturais para além do Iluminismo, ou antes,
dele, no classicismo que vai ter grande importância ao estruturar o
pensamento filosófico(...)”
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
18. Iluminismo
Interpretação
Singular
interpretação
mais plural
que privilegia
a
Análise
Cultural
Chartier
Mornet
DESCONSTRUINDO UMA
IDÉIA CLÁSSICA
“(...)Ao longo da análise vamos notar que
Chartier desconstrói essas ideias, dando
lugar a uma interpretação mais plural que
privilegia a análise cultural capaz de
abarcar a dinamicidade e a complexidade
presentes nos processos históricos. Isso o
leva a enxergar a origens culturais para
além do Iluminismo, ou antes, dele, no
classicismo que vai ter grande
importância ao estruturar o pensamento
filosófico(...)”
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
19. DESCONSTRUINDO UMA
IDÉIA CLÁSSICA
“(...) Chartier mostra que o problema em buscar as origens
repousa no processo de seleção e homogeneização para o
estabelecimento de causas, já que este “pressupõe um processo
de seleção que retém, dentre as inúmeras realidades que
constituem a história de uma época, apenas a matriz do evento
futuro” , assim sendo dá unidade as possíveis origens que na
realidade são “heterogêneas em sua natureza e descontinuas em
sua realização. (...)”p.2
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
20. O PROBLEMA EM BUSCAR AS ORIGENS
“(...) Chartier mostra que o problema em buscar as origens
repousa no processo de seleção e homogeneização para o
estabelecimento de causas, já que este “pressupõe um processo
de seleção que retém, dentre as inúmeras realidades que
constituem a história de uma época, apenas a matriz do evento
futuro” , assim sendo dá unidade as possíveis origens que na
realidade são “heterogêneas em sua natureza e descontinuas em
sua realização. (...)”p.2
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
21. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
PROBLEMA
Em Buscar As
Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
22. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
De Seleção das
Origens
PROBLEMA
Em Buscar As
Origens
O
Processo
(Para Chartier)
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
23. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
De Seleção das
Origens
PROBLEMA
Em Buscar As
Origens
O
Processo
(Para Chartier)
Da Unidade as
possíveis
origens
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
24. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
De Seleção das
Origens
PROBLEMA
Em Buscar As
Origens
O
Processo
(Para Chartier)
Da Unidade as
possíveis
origens
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Que são “HETEROGÊNEAS
em
sua
natureza
e
DESCONTINUAS em sua
realização
25. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
De Seleção das
Origens
PROBLEMA
Em Buscar As
Origens
O
Processo
Retém a Matriz
do Evento
Futuro
(Para Chartier)
Da Unidade as
possíveis
origens
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Que são “HETEROGÊNEAS
em
sua
natureza
e
DESCONTINUAS em sua
realização
26. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
De Seleção das
Origens
PROBLEMA
Em Buscar As
Origens
O
Processo
Retém a Matriz
do Evento
Futuro
(Para Chartier)
Da Unidade as
possíveis
origens
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Que são “HETEROGÊNEAS
em
sua
natureza
e
DESCONTINUAS em sua
realização
27. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
De Seleção das
Origens
PROBLEMA
Em Buscar As
Origens
O
Processo
Retém a Matriz
do Evento
Futuro
(Para Chartier)
Estabelecimento
das
Da Unidade as
possíveis
origens
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
CAUSAS
Que são “HETEROGÊNEAS
em
sua
natureza
e
DESCONTINUAS em sua
realização
28. DESCONSTRUINDO UMA
IDÉIA CLÁSSICA
“(...) Em outras palavras isso pressupõe
que as origens de um evento estavam
presentes de forma homogênea, no
pensamento e nas ações, antes deste
acontecer. (...)” p.2
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
29. DESCONSTRUINDO UMA
IDÉIA CLÁSSICA
“(...) Em outras palavras isso pressupõe
que as origens de um evento estavam
presentes de forma homogênea, no
pensamento e nas ações, antes deste
acontecer. (...)” p.2
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
30. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
“(...)Uma interpretação assim,
De Seleção das
Origens
como mostra Chartier, não
Retém a
vislumbra e não dá lugarMatriz
do Evento as
Futuro
PROBLEMA
complexidades,O diversidades e
Em Buscar As
Processo
Da Unidade as
Origens
descontinuidades
que
possíveis
origens
perpassam o desenvolvimento
de um evento histórico como a
Revolução Francesa(...)”
(Para Chartier)
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Estabelecimento
das
CAUSAS
31. (Chartier faz uma revisão das ideias de Mornet)
“(...)Uma interpretação assim,
De Seleção das
Origens
como mostra Chartier, não
Retém a
vislumbra e não dá lugarMatriz
do Evento as
Futuro
PROBLEMA
O
complexidades, diversidades e
Em Buscar As
Processo
Da Unidade as
Origens
descontinuidades
que
possíveis
origens
perpassam o desenvolvimento
de um evento histórico como a
Revolução Francesa(...)”
(Para Chartier)
De
Homogeneização
das Origens
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Estabelecimento
das
CAUSAS
32. RISCO APONTADOS POR CHARTIER
“(...) as leituras Teleológicas que
compreendem o evento a partir
de seu resultado (...)”.
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
33. RISCO APONTADOS POR CHARTIER
“(...) as leituras Teleológicas que
compreendem o evento a partir
de seu resultado (...)”.
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Eventos cujo o funcionamento
pode ser descrito como
orientado a um fim.
34. RISCO APONTADOS POR CHARTIER
“(...) as leituras Teleológicas que
compreendem o evento a partir
de seu resultado (...)”.
Iluminismo
• Evento
(sistema de
funcionamento)
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Eventos cujo o funcionamento
pode ser descrito como
orientado a um fim.
35. RISCO APONTADOS POR CHARTIER
“(...) as leituras Teleológicas que
compreendem o evento a partir
de seu resultado (...)”.
Iluminismo
• Evento (sistema de
funcionamento)
Revolução
Francesa
• Resultado
(fim)
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Eventos cujo o funcionamento
pode ser descrito como
orientado a um fim.
36. RISCO APONTADOS POR CHARTIER
“(...) as leituras Teleológicas que
compreendem o evento a partir
de seu resultado (...)”.
Iluminismo
• Evento (sistema de
funcionamento)
Revolução
Francesa
• Resultado (fim)
Interpretação
Clássica
• Teleológica
Eventos cujo o funcionamento
pode ser descrito como
orientado a um fim.
Essa interpretação acaba por
reproduzir o discurso de
INTERPRETAÇÃO CLÁSSICA, de
que o Iluminismo produziu a
Revolução Francesa.
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
37. RISCO APONTADOS POR CHARTIER
“(...) as leituras Teleológicas que
compreendem o evento a partir
de seu resultado (...)”.
Eventos cujo o funcionamento
pode ser descrito como
orientado a um fim.
Essa interpretação acaba por reproduzir o
discurso de INTERPRETAÇÃO CLÁSSICA, de que
o Iluminismo produziu a Revolução Francesa.
Iluminismo
• Evento (sistema de
funcionamento)
Revolução
Francesa
• Resultado (fim)
Interpretação
Clássica
• Teleológica
(...) Como mostra o autor as causas da
Revolução são criadas a posteriore
para a legitimação de um evento
político, nesse caso a Revolução
Francesa. (...)”
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
38. CONSTRUÇÃO DA IDÉIA LEGITIMADORA
“(...) Chartier evidencia que Os
Revolucionários Construíram, a
partir de uma seleção de textos
que serviam para legitimar suas
ações, uma idéia de iluminismo
como sendo gerador da
Revolução Francesa. (...)”
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
39. CONSTRUÇÃO DA IDÉIA LEGITIMADORA
“(...) Chartier evidencia que Os
Revolucionários Construíram, a
partir de uma seleção de textos
que serviam para legitimar suas
ações, uma idéia de iluminismo
como sendo gerador da
Revolução Francesa. (...)”
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
40. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução
Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
41. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução
Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
42. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
Iluminismo
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
• Resultado (Ideologia)
ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
43. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução
Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
Iluminismo
• Resultado (Ideologia)
Interpretação
• Teleológica – Legitima a
Clássica
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
Interpretação Histórica
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
44. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução
Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
Iluminismo
• Resultado (Ideologia)
Interpretação
• Teleológica – Legitima a
Clássica
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
Interpretação Histórica
Para contornar essa dificuldade
que Chartier substitui as origens
intelectuais
por
origens
culturais, para dá pluralidade a
compreensão das origens da
Revolução.
ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
45. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução
Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
Iluminismo
• Resultado (Ideologia)
Interpretação
• Teleológica – Legitima a
Clássica
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
Interpretação Histórica
Para contornar essa dificuldade
que Chartier substitui as origens
intelectuais
por
origens
culturais, para dá pluralidade a
compreensão das origens da
Revolução.
ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
46. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução
Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
Iluminismo
• Resultado (Ideologia)
Interpretação
• Teleológica – Legitima a
Clássica
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
Interpretação Histórica
Para contornar essa dificuldade
que Chartier substitui as origens
intelectuais
por
origens
culturais, para dá pluralidade a
compreensão das origens da
Revolução.
ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Origens
Culturais
• Homogeneização
• Pluralidade
Origens
Intelectuais
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
47. ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Revolução
Francesa
• Evento (Cria o Iluminismo)
Iluminismo
• Resultado (Ideologia)
Interpretação
• Teleológica – Legitima a
Clássica
A Revolução Francesa teria
criado o iluminismo, como
sua origem, a partir de uma
interpretação ideológica, a
histórica, que a legitima.
Interpretação Histórica
Para contornar essa dificuldade
que Chartier substitui as origens
intelectuais
por
origens
culturais, para dá pluralidade a
compreensão das origens da
Revolução.
ORIGENS DA REVOLUÇÃO
Origens
Culturais
• Homogeneização
• Pluralidade
Origens
Intelectuais
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
48. DINÂMICA SOCIAL E DINÂMICA CULTURAL
Para compreensão da Origem da Revolução
“(...) Inserindo-as numa dinâmica social, para perceber as
transformações que estão ocorrendo nas formas de pensar, nos
valores, e como esses inseridos numa dinâmica cultural são
diversificados e resignificados de uma realidade para outra ou de
um grupo para o outro, pensamentos que não são homogêneos e
podem até ser conflitantes entre si. (...)” p.3.
Figura: Os famintos e o penhorista, guache, irmãos Leseur, século XVIII, Museu
Carnavalet, Paris Miseráveis recebem alimentos e casal entrega prataria da casa a um
penhorista.
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
49. DINÂMICA SOCIAL E DINÂMICA CULTURAL
Para compreensão da Origem da Revolução
“(...) Inserindo-as numa DINÂMICA SOCIAL, para perceber as transformações
que estão ocorrendo nas formas de pensar, nos valores, (...) inseridos numa
DINÂMICA CULTURAL são diversificados e resignificados de uma realidade para
outra ou de um grupo para o outro, (...)”
Isso serve para demonstra que a
“(... )pensamentos que não são homogêneos
Revolução não foi planejada.
e podem até ser conflitantes entre si (...)”.
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
50. DINÂMICA SOCIAL E DINÂMICA CULTURAL
Para compreensão da Origem da Revolução
Dinâmica
Cultural
• Transformações
• Formas de Pensar
• Valores
• Diversificação da realidade
• Ressignificação da realidade
Dinâmica
Social
De um Grupo ou de um grupo para outro.
“(...) Inserindo-as numa dinâmica social, para perceber as transformações que
estão ocorrendo nas formas de pensar, nos valores, (...) inseridos numa
dinâmica cultural são diversificados e resignificados de uma realidade para
outra ou de um grupo para o outro, (...)”
“(...)pensamentos que não são
homogêneos e podem até ser
conflitantes entre si(...)”.
Isso serve para demonstra que a
Revolução não foi planejada.
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
51. EQUILÍBRIO
“(...) é necessário um
Equilíbrio, já que não se
pode escapar totalmente de
uma análise teleológica,(...)”
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
52. EQUILÍBRIO
“(...) é necessário um
Equilíbrio, já que não se
pode escapar totalmente de
uma análise teleológica,(...)”
(...) pois uma História
Descontínua estaria fadada a
enumeração
de
Fatos
Desconexos, (...)
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
53. EQUILÍBRIO
“(...) é necessário um
Equilíbrio, já que não se
pode escapar totalmente de
uma análise teleológica,(...)”
(...) pois uma História
Descontínua estaria fadada a
enumeração
de
Fatos
Desconexos, (...)
“(...) é necessário trabalhar
no Terreno Delimitado por
Mornet E AO MESMO
TEMPO “considerar(...)”
“(...) que nenhuma abordagem de um
problema histórico seja possível fora
do discurso historiográfico que a
elaborou” (...)
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
54. REVOLUÇÃO PLANEJADA
Espirito Revolucionário
“(...) Mornet também critica a idéia de
uma Revolução planejada mostrando
que a História da Revolução tem sua
dinâmica própria e não pode se limitar
as origens. (...) p.4
“(...) Mas para Chartier, a despeito de
que ao elaborar o conceito de
“espírito
revolucionário”
esteja
reforçando a idéia de uma Revolução
planejada, (...) p.4
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
55. REVOLUÇÃO PLANEJADA
Espirito Revolucionário
“(...) Mornet também critica a idéia de
uma Revolução planejada mostrando
que a História da Revolução tem sua
dinâmica própria e não pode se limitar
as origens. (...) p.4
“(...) Mas para Chartier, a despeito de
que ao elaborar o conceito de
“ESPÍRITO REVOLUCIONÁRIO” esteja
reforçando a idéia de uma Revolução
planejada, (...) p.4
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
56. COMPLEXIDADES E DIVERSIDADES
“(...) uma análise das origens da Revolução
Francesa deve privilegiar a reflexão em torno das
condições históricas específicas que levaram ao
nascimento da opinião pública e os diversos
discursos que foram formulados e reformulados
em seu interior, (...)” p.5
“(...) O que permite ver as complexidades e
diversidades dentro dos processos históricos. Para
além de uma única causa ou origem, a Revolução
Francesa, vista por um VIÉS CULTURAL, está
atrelada em diversos fatores complexos que
possibilitaram seus rumos. (...)” p.5
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
57. “AS REVOLUÇÕES TÊM ORIGENS CULTURAIS?”
Capítulo II
“(...) o autor insere as ideias de Lawrence Stone
sobre a Revolução Inglesa. (...)” p.5
Revolução
INGLESA
“(...) Com o objetivo de Comparar as
Duas Revoluções para perceber se as
questões que possibilitaram a Revolução
Inglesa também são válidas para a França
pré-revolucionária. (...)” p.5
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
Revolução
FRANCESA
58. “AS REVOLUÇÕES TÊM ORIGENS CULTURAIS?”
“(...) STONE mostra que as revoluções não
acontecem por meros Acidentes, nem são
inevitáveis dentro dos processos históricos, estão
sim inscritas em Suas Próprias Causas. (...)” p.6
“(...) Chartier deseja perceber Os Fatores
Culturais Nessas Causas para a Revolução
Francesa. (...)” p.6
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
59. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
“(...) Essas precondições repousam em
elementos que minaram a antiga ordem
política e religiosa. (...)” p.6
“(...) Chartier vai se apropriar desses fatores para
ver como estes se desencadearam na França prérevolucionária, e investigar as semelhanças entre
esses processos distintos. (...)” p.6
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
60. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
(Segundo Stone)
Elementos que se encontram no germe da Revolução Inglesa são:
1)
2)
3)
4)
5)
Aspiração religiosa (puritanismo)
Referência jurídica (a lei comum a toda Inglaterra)
Um ideal cultural (a ideologia do ‘país’ em oposição à corte real)
Uma atitude mental (o desenvolvimento do ceticismo)
Uma frustração intelectual.”
Chartier vai analisar um por um desses fatores na França e ver como
eles contribuíram para a desarticulação do Antigo Regime.
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
61. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
(Segundo Stone)
Elementos que se encontram no germe da Revolução Inglesa são:
1)
2)
3)
4)
5)
Aspiração religiosa (puritanismo)
Referência jurídica (a lei comum a toda Inglaterra)
Um ideal cultural (a ideologia do ‘país’ em oposição à corte real)
Uma atitude mental (o desenvolvimento do ceticismo)
Uma frustração intelectual.”
Chartier vai analisar um por um desses fatores na França e ver como
eles contribuíram para a desarticulação do Antigo Regime.
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
62. RELIGIÃO
“(...) A começar pela RELIGIÃO, Chartier analisa como
o processo de dessacralização se deu na França.
No caso francês não houve o puritanismo, que
questionava as estruturas vigentes, como na
Inglaterra, mas o autor mostra que a França
experimentou um processo semelhante através do
jansenismo. (...) p.6
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
63. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
(Segundo Stone)
Elementos que se encontram no germe da Revolução Inglesa são:
1)
2)
3)
4)
5)
Aspiração religiosa (puritanismo)
Referência jurídica (a lei comum a toda Inglaterra)
Um ideal cultural (a ideologia do ‘país’ em oposição à corte real)
Uma atitude mental (o desenvolvimento do ceticismo)
Uma frustração intelectual.”
Chartier vai analisar um por um desses fatores na França e ver como
eles contribuíram para a desarticulação do Antigo Regime.
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
64. LEI COMUM A TODA INGLATERRA
“(...) Além do discurso religioso que está sendo
apropriado pela população E vai Colocar as Autoridades
Constituídas em Cheque, há o discurso legal, presente
principalmente nos cahiers de doléances (cadernos de
queixa), que servem de fonte para medir o
descontentamento do povo. (...)” p.6
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
65. LEI COMUM A TODA INGLATERRA
“(...) Além do discurso religioso que está sendo
apropriado pela população E vai Colocar as Autoridades
Constituídas em Cheque, há o discurso legal, presente
principalmente nos cahiers de doléances (cadernos de
queixa), que servem de fonte para medir o
descontentamento do povo. (...)” p.6
“(...) Nesse contexto As Pessoas Comuns começam a Se
apropriar da Linguagem Jurídica para reivindicar seus
direitos. Assim fazendo questionam a ordem estabelecida
e aranham a estrutura vigente, nesse sentido contribuem
junto com outros fatores para o desenvolvimento de um
pensamento crítico e revolucionário. (...)” p.6
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
66. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
(Segundo Stone)
Elementos que se encontram no germe da Revolução Inglesa são:
1)
2)
3)
4)
5)
Aspiração religiosa (puritanismo)
Referência jurídica (a lei comum a toda Inglaterra)
Um ideal cultural (a ideologia do ‘país’ em oposição à corte real)
Uma atitude mental (o desenvolvimento do ceticismo)
Uma frustração intelectual.”
Chartier vai analisar um por um desses fatores na França e ver como
eles contribuíram para a desarticulação do Antigo Regime.
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67. OPOSIÇÃO À CORTE REAL
“(...)
a
Perda
de
Importância da Corte,
esse espaço vai sofrer
também duras críticas por
parte das várias formas
de sociabilidade (salões,
clubes e revistas). (...) p.7
Marie-Antoinette dit à la Rose" de Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun.
Fonte: Wikimedia Commons
“(...) À medida que vai decorrendo o século XVIII, a corte vai
perdendo o seu papel deixando de se constituir um padrão de
etiqueta e bons costumes. (...) p.7
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68. OPOSIÇÃO À CORTE REAL
Figura Ilustrativa
“(...) Grande parte dos libelos
políticos analisados por Darnton em
sua obra Os Best-sellers proibidos da
França
pré-revolucionária
são
direcionados a corte especialmente a
figura do rei, e vão contribuir para a
dessacralização desse espaço. (...) p.7
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69. OPOSIÇÃO À CORTE REAL
“(...) “Explicita ou implicitamente, todos esses textos traçavam uma
ligação entre a corrupção do soberano e os cortesãos, a
degeneração da Monarquia num despotismo oriental, o
desperdício de fundos públicos e a miséria do povo.” (...) p.7
“(...) Esses textos vão ter grande
circulação e aceitação popular,
incitando o povo contra a corte e as
ordens estabelecidas. (...) p.7
Quadro "A liberdade guiando o povo", de
Eugène Delacroix
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
70. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
(Segundo Stone)
Elementos que se encontram no germe da Revolução Inglesa são:
1)
2)
3)
4)
5)
Aspiração religiosa (puritanismo)
Referência jurídica (a lei comum a toda Inglaterra)
Um ideal cultural (a ideologia do ‘país’ em oposição à corte real)
Uma atitude mental (o desenvolvimento do ceticismo)
Uma frustração intelectual.”
Chartier vai analisar um por um desses fatores na França e ver como
eles contribuíram para a desarticulação do Antigo Regime.
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
71. Processo de Ceticismo
“(...) Os homens da França prérevolucionária vão experimentar de
forma análoga aos homens das
vésperas da Revolução Inglesa, um
Processo de Ceticismo e descrédito
pela autoridade que vai corroer as
crenças nos valores tradicionais e
hierárquicos pelos quais estavam
pautados e se estruturavam as velhas
ordens. (...)”. P.8
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
72. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
(Segundo Stone)
Elementos que se encontram no germe da Revolução Inglesa são:
1)
2)
3)
4)
5)
Aspiração religiosa (puritanismo)
Referência jurídica (a lei comum a toda Inglaterra)
Um ideal cultural (a ideologia do ‘país’ em oposição à corte real)
Uma atitude mental (o desenvolvimento do ceticismo)
Uma frustração intelectual.”
Chartier vai analisar um por um desses fatores na França e ver como
eles contribuíram para a desarticulação do Antigo Regime.
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
73. Frustação Intelectual
Figura Ilustrativa
“(...) Uma atitude crítica gerada
por
esse
processo
será
especialmente Percebida nos
Intelectuais Frustrados, que
estão excluídos dos privilégios e
hierarquias. (...)”. P.8
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74. Frustação Intelectual
Figura Ilustrativa
“(...) Chartier vai analisar como
esse processo vai se intensificar
com o crescimento no número de
intelectuais
especialmente
bacharéis em direito, a partir do
método da história serial. (...)”. P.8
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
75. 5 PRECONDIÇÕES INTELECTUAIS E CULTURAIS DA
REVOLUÇÃO INGLESA.
(Segundo Stone)
Elementos que se encontram no germe da Revolução Inglesa são:
1)
2)
3)
4)
5)
Aspiração religiosa (puritanismo)
Referência jurídica (a lei comum a toda Inglaterra)
Um ideal cultural (a ideologia do ‘país’ em oposição à corte real)
Uma atitude mental (o desenvolvimento do ceticismo)
Uma frustração intelectual.”
Chartier vai analisar um por um desses fatores na França e ver como
eles contribuíram para a desarticulação do Antigo Regime.
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
76. CHARTIER CONCLUI
Após Comparação
Que ambas as Revoluções, inglesa e francesa tem alguns pontos
em comum. Mas, é importante destacar que: “Essas duas
situações históricas mostram uma configuração semelhante”:
1. Combinando o desapontamento de um largo segmento das classes
intelectuais
2. A erosão de uma autoridade todo-poderosa
3. A imputação dos males sociais à pessoa que detinha o poder
soberano e uma esperança amplamente compartilhada por uma nova
era.
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
77. CHARTIER CONCLUI
Após Comparação
“(...)
Esse
Complexo
de
Pensamentos e Afetos, talvez
constitua a condição necessária
para trazer todas as revoluções
para o campo do possível.
Em todo caso, isso foi claramente
evidente, com suas modalidades
particulares, no reino que viria a
produzir a Revolução de 1789.
(...)”. P.8/9
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
78. CHARTIER CONCLUI
Após Comparação
“(...) Essa conclusão serve para reiterar, o que
foi analisado no primeiro capítulo que não há
uma única origem para a Revolução, mas um
conjunto de diferentes fatores que atrelados
e unidos a processos complexos, que se
complementam,
vão
desencadear
a
Revolução Francesa. (...)”p.9
Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
79. CHARTIER CONCLUI
Após Comparação
“(...) Chartier, que lança um novo olhar sobre os processos
históricos, onde os homens não estão alheios aos processos de
mudança social, mas os efetivam, já que nenhuma história pode
ser despida dos seus personagens e protagonistas, na análise de
Chartier eles podem ser tanto o grande filósofo quanto o escritor
de libelos. (...)”.P.9
“(...) Essa análise é importante também para perceber como as
mudanças são sentidas e realizadas em todas as instâncias
sociais, desde as classes mais refinadas às camadas populares.
(...)”.P.9
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.
80. BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Jamille Oliveira Santos B. “Iluminismo e revolução;
Revolução e iluminismo”; “As revoluções têm origens
culturais?”. In: Origens culturais da Revolução Francesa. Edunesp,
2009 .
CHARTIER, Roger. “Iluminismo e revolução; Revolução e
iluminismo”; “As revoluções têm origens culturais?”. In: Origens
culturais da Revolução Francesa. Edunesp, 2009, pp. 25-47; 245275.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e
representações, Tradução Maria Galhardo. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1990 245p.
Organizador Professor Especialista Ricardo J. J. Laub Jr.