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9º “A’’
COMPONENTES:
CONCEIÇÃO DE MARIA, Nº 9
LENYLSON CARVALHO, Nº 19
CARLOS EDUARDO, Nº 7
MARCIA EDUARDA, Nº 22
EDUARDO, Nº 10
PROFESSORA: ANA FLORA
ESCOLAMUNICIPALDES.ARIMATÉIATITO
DISCIPLINA:HISTÓRIA
Nos anos 1970, os governantes Richard Nixon, dos
Estados Unidos, e Leonid Brenjnev, da União Soviética,
retomaram a política de reaproximação e acordos
denominada internacionalmente Détente (distensão).
Richard Nixon aproximou-se da China e promoveu
sua integração à ONU. Com a União Soviética, assinou o
Tratado sobre Limitação de Armas Estratégicas (Salt 1).
O governo de Gerald Ford, ficou marcado pelas
dificuldades econômicas decorrentes da alta dos preços do
petróleo determinada pala (OPEP) Organizações dos
Países Exportadores de Petróleo e pela derrota norte-
americana no Vietnã.
 A CRISE DA URSS
O presidente seguinte dos Estados Unidos, Jimmy
Carter, do Partido Democrático, deu continuidade aos
acordos de distensão com os soviéticos coma
assinatura do tratado Salt 2.
No inicio dos anos 1980, as hospitalidades entre
soviéticos e norte-americanos reaqueceram-se, em
decorrência, do intervencionismo soviético no
Afeganistão e do projeto armamentista dos Estados
Unidos no governo Ronald Reagan do partido
Republicano, denominado Guerra nas Estrela.
Richard Nixon
Quando Mikhail Gorbatchev assumiu o comando político, em
1985, era evidente o descompasso entre o bloco socialista e o capitalista,
em razão do crescimento econômico e tecnológico desse último.
Esse novo momento do desenvolvimento capitalista, chamado por
muitos de Terceira Revolução Industrial, exigia grande volume de
capitais para manter as intensas pesquisas, a rapidez e o dinamismo na
produção de bens.
A situação soviética resultava de uma série de motivos, tanto
externos como internos.
Dentre os externos destacamos:
 Rápido desenvolvimento dos países capitalista.
 Corrida armamentista.
 Pressões internacionais pelo fim das restrições politicas impostas á
população.
 Crescente a comparação entre os limites alcançados nas políticas
sociais soviéticas e o padrão das classes médias e alta dos países
capitalistas desenvolvidos.
 O governo Gorbatchev
No âmbito interno:
 Rígida estrutura burocrática.
 Centralismo do Estado.
 Enormes gastos destinados a auxiliar os Estados e os grupos pró-soviéticos.
 Limitada capacidade produtiva.
 Crescente exigência da população por produtos de consumo.
Gorbatchev colocou em prática amplo processo de transformações
fundado em três pilares básicos:
 Distensão internacional
 Reestruturação econômica
 Abertura política
No plano interno Gorbatchev estabeleceu o fim do regime de partido
único. Ao mesmo tempo, os burocratas tradicionais sentiram-se ameaçados em
suas funções, prestigio e privilégios. Por isso, faziam tudo para emperrar ainda
mais a produção nacional, ampliando as já enormes dificuldades da população
soviética.
Nesse embate, formaram-se duas poderosas facções políticas: os
conservadores, e os ultra reformistas.
Mikhail Gorbatchev
A perestroika e a Glasnost, produziram a
desagregação dos regimes socialistas estabelecidos no
Leste Europeu. O símbolo maior desse movimento foi a
mobilização popular e a consequente derrubada do muro
de Berlim.
Na Polônia, a derrocada do regime socialista
aconteceu por meios democráticos.
Na Hungria, tradicional partido comunista mudou de
orientação política, iniciando reformas constitucionais que
culminaram em eleições livres e pluripartidárias.
Na Tchecoslováquia, as reformas lideradas por
Alexander Dubcek e Vaclav Ravel derrubaram a hegemonia
do Partido Comunista.
Na Bulgária, no final de 1989, o chefe comunista
Todor Jivkov foi substituído no poder por reformistas.
 Mudanças no Leste Europeu
A Albânia foi o ultimo país a iniciar as reformas
que puseram fim aos regimes socialistas.
A Romênia passou a um processo mais violento
de transformações. Em 1989, diante de manifestações
que exigiam democracia, o chefe do governo
comunista Nicolae Ceausescu determinou forte
pressão policial.
Na Iugoslávia, as transformações que
envolveram todo o Leste Europeu levaram ao
afloramento de antigos conflitos históricos e étnicos,
que produziram a fragmentação do pais em várias
novas repúblicas.
A região ocupada pela ex-Iugoslávia caracteriza-se por uma grande
diversidade de povos. Sob influencia e domínio do império dos Habsburgo, na
parte ocidental, eslovenos e croatas converteram-se ao catolicismo. Entre os
sérvios, na parte mais oriental, prevaleceu o cristianismo ortodoxo. No sul boa
parte dos habitantes da Bósnia, de Monte negro e da Macedônia, em razão do
longo domínio do império Otomano, pertence a religião mulçumana
A Iugoslávia, nome que significa “terra dos eslavos do sul”, só se
transformou em Estado independente após a Primeira Guerra Mundial.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os croatas proclamaram a
Independência e criaram o Estado da Croácia. Em 1945, após sucessivas vitórias
contra os nazifascistas, Tito transformou a Iugoslávia em um Estado socialista.
Com a morte de Tito, em 1980, e a crescente dificuldade econômica dos
anos seguintes, a coesão dos diversos povos da Iugoslávia entrou em colapso.
Nas eleições gerais de 1990, os comunistas foram derrotados em quatro
repúblicas mas venceram em Montenegro e na Sérvia.
Em 1991, a Croácia e a Eslovênia proclamaram-se repúblicas
independentes. Para estabelecer a unidade do Estado, o Exército interveio na
região. As lutas étnicas e políticas se acirraram até a guerra civil.
 Os Bálcãs em Guerra
Em 1998, outro conflito ganhou força na Península
Balcânica. Kosovo, província com a população de maioria
albanesa e administrada pela Iugoslávia, iniciou revolta
separatista. Em 1999, as forças da Otan (Organizações
dos Tratados do Atlântico Norte), sob liderança dos
Estados Unidos, intervieram na região, com o objetivo de
pressionar o presidente Slobodan Milosevic a aceitar um
acordo de paz, firmado meses depois.
Divisão e fim da Iugoslávia
As reformas de Gorbatchev e as mudanças no Leste
Europeu promoveram intensos debates em todo o mundo. Se por
um lado Gorbatchev enfrentava crescente oposição política no
próprio país por outro obtinha prestígio internacional nos acordos
de desarmamento e até recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1990.
Internamente, cresciam na União Soviética os desequilíbrios
entre a produção e as necessidades de consumo da população. Ao
mesmo tempo, multiplicavam-se os conflitos regionais, provocados
pela diversidade de mais de 100 povos agregados na União
Soviética. Em 1991 as repúblicas bálticas, Estônia, Letônia e
Lituânia, incorporadas em 1940, declararam independência.
Em agosto do mesmo ano, os conservadores tentaram um
golpe de Estado para derrubar Gorbatchev.
Em dezembro de 1991, enfraquecido e pressionado,
Gorbatchev declarou autonomia das repúblicas, acabando com a
União Soviéticas. Em seu lugar, surgia a comunidade de Estados
independentes (CEI), uma espécie de órgão coordenador das
várias ex-repúblicas soviéticas.
 O fim da União Soviética
As dificuldades econômicas aumentaram
progressivamente, com os conflitos étnicos, o descontrole
administrativo e a crise econômica: entre 1990 e 1997, o PIB
regional caiu cerca de 58%.
Um dos mais graves conflitos separatistas ocorreu na
Chechênia, na região do Cáucaso. A capital local, Grozny, virou
palco de violentos enfrentamentos entre forças militares Russas e
separatistas.
Na política interna, 1993, Bóris Yeltsin decretou o
fechamento do parlamento Russo. Ao mesmo tempo, convocou
eleições para a formação de novo legislativo e a aprovação de
uma nova constituição para o país.
Em 1996,Yeltsin foi reeleito presidente com mais de 40
milhões de votos e derrotou o candidato comunista Guennadi
Zyuganov, que obteve pouco mais de 30 milhões de votos.
Em meio sucessivas pressões políticas, acusações de
corrupções, ameaças de impeachment e outras dificuldades,
Yeltsin renunciou a presidência, em 31 de dezembro de 1999.
Esta foi assumida pelo então primeiro-ministro Vladmir Putin.
As sucessivas crises na Rússia
Comunidade de Estados
Independentes
Cuba, por causa de suas ligações com o regime
soviético, viu-se obrigada a assumir medidas capitalistas,
incentivando, investimentos internacionais e o turismo.
Para China, as mudanças do socialismo tiveram
impactos diferentes. Desde a década de 1950, o governo
chinês procurou se distanciar da União Soviética e buscar
uma atuação independente no campo dos países socialistas.
Mao desenvolveu o que ficou conhecido como
Revolução Cultural (1996), um grande movimento de fundo
doutrinário que envolveu toda a china e fortaleceu o
comando maoísta.
Com a morte de Mao Tsé-tung em 1976, o governo
passou para as mãos de Deng Xiaoping, que adotou a
política das Quatro modernizações (indústria, agricultura,
ciência e tecnologia).
 Os resistentes governos socialistas
Sob o domínio do Partido Comunista Chinês (PCC),
deu-se a criação de zonas econômicas especiais e a
importação de tecnologia dos centros capitalistas.
O continuo crescimento da economia chinesa, numa
média de 10% ao ano desde 1978, fez com que o país
passasse a ser, no final de 2008, a terceira maior
economia do mundo, atrás dos Estados Unidos e do
Japão. Na Coréia do Norte, a longa ditadura de Kim ll
Sung, sucedido por seu filho, realizou seguidos acordos
com a Coréia do Sul e com outros países centrais do
capitalismo.
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Fim da URSS e transformações no Leste Europeu

  • 1. 9º “A’’ COMPONENTES: CONCEIÇÃO DE MARIA, Nº 9 LENYLSON CARVALHO, Nº 19 CARLOS EDUARDO, Nº 7 MARCIA EDUARDA, Nº 22 EDUARDO, Nº 10 PROFESSORA: ANA FLORA ESCOLAMUNICIPALDES.ARIMATÉIATITO DISCIPLINA:HISTÓRIA
  • 2. Nos anos 1970, os governantes Richard Nixon, dos Estados Unidos, e Leonid Brenjnev, da União Soviética, retomaram a política de reaproximação e acordos denominada internacionalmente Détente (distensão). Richard Nixon aproximou-se da China e promoveu sua integração à ONU. Com a União Soviética, assinou o Tratado sobre Limitação de Armas Estratégicas (Salt 1). O governo de Gerald Ford, ficou marcado pelas dificuldades econômicas decorrentes da alta dos preços do petróleo determinada pala (OPEP) Organizações dos Países Exportadores de Petróleo e pela derrota norte- americana no Vietnã.  A CRISE DA URSS
  • 3. O presidente seguinte dos Estados Unidos, Jimmy Carter, do Partido Democrático, deu continuidade aos acordos de distensão com os soviéticos coma assinatura do tratado Salt 2. No inicio dos anos 1980, as hospitalidades entre soviéticos e norte-americanos reaqueceram-se, em decorrência, do intervencionismo soviético no Afeganistão e do projeto armamentista dos Estados Unidos no governo Ronald Reagan do partido Republicano, denominado Guerra nas Estrela.
  • 5. Quando Mikhail Gorbatchev assumiu o comando político, em 1985, era evidente o descompasso entre o bloco socialista e o capitalista, em razão do crescimento econômico e tecnológico desse último. Esse novo momento do desenvolvimento capitalista, chamado por muitos de Terceira Revolução Industrial, exigia grande volume de capitais para manter as intensas pesquisas, a rapidez e o dinamismo na produção de bens. A situação soviética resultava de uma série de motivos, tanto externos como internos. Dentre os externos destacamos:  Rápido desenvolvimento dos países capitalista.  Corrida armamentista.  Pressões internacionais pelo fim das restrições politicas impostas á população.  Crescente a comparação entre os limites alcançados nas políticas sociais soviéticas e o padrão das classes médias e alta dos países capitalistas desenvolvidos.  O governo Gorbatchev
  • 6. No âmbito interno:  Rígida estrutura burocrática.  Centralismo do Estado.  Enormes gastos destinados a auxiliar os Estados e os grupos pró-soviéticos.  Limitada capacidade produtiva.  Crescente exigência da população por produtos de consumo. Gorbatchev colocou em prática amplo processo de transformações fundado em três pilares básicos:  Distensão internacional  Reestruturação econômica  Abertura política No plano interno Gorbatchev estabeleceu o fim do regime de partido único. Ao mesmo tempo, os burocratas tradicionais sentiram-se ameaçados em suas funções, prestigio e privilégios. Por isso, faziam tudo para emperrar ainda mais a produção nacional, ampliando as já enormes dificuldades da população soviética. Nesse embate, formaram-se duas poderosas facções políticas: os conservadores, e os ultra reformistas.
  • 8. A perestroika e a Glasnost, produziram a desagregação dos regimes socialistas estabelecidos no Leste Europeu. O símbolo maior desse movimento foi a mobilização popular e a consequente derrubada do muro de Berlim. Na Polônia, a derrocada do regime socialista aconteceu por meios democráticos. Na Hungria, tradicional partido comunista mudou de orientação política, iniciando reformas constitucionais que culminaram em eleições livres e pluripartidárias. Na Tchecoslováquia, as reformas lideradas por Alexander Dubcek e Vaclav Ravel derrubaram a hegemonia do Partido Comunista. Na Bulgária, no final de 1989, o chefe comunista Todor Jivkov foi substituído no poder por reformistas.  Mudanças no Leste Europeu
  • 9. A Albânia foi o ultimo país a iniciar as reformas que puseram fim aos regimes socialistas. A Romênia passou a um processo mais violento de transformações. Em 1989, diante de manifestações que exigiam democracia, o chefe do governo comunista Nicolae Ceausescu determinou forte pressão policial. Na Iugoslávia, as transformações que envolveram todo o Leste Europeu levaram ao afloramento de antigos conflitos históricos e étnicos, que produziram a fragmentação do pais em várias novas repúblicas.
  • 10. A região ocupada pela ex-Iugoslávia caracteriza-se por uma grande diversidade de povos. Sob influencia e domínio do império dos Habsburgo, na parte ocidental, eslovenos e croatas converteram-se ao catolicismo. Entre os sérvios, na parte mais oriental, prevaleceu o cristianismo ortodoxo. No sul boa parte dos habitantes da Bósnia, de Monte negro e da Macedônia, em razão do longo domínio do império Otomano, pertence a religião mulçumana A Iugoslávia, nome que significa “terra dos eslavos do sul”, só se transformou em Estado independente após a Primeira Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial, os croatas proclamaram a Independência e criaram o Estado da Croácia. Em 1945, após sucessivas vitórias contra os nazifascistas, Tito transformou a Iugoslávia em um Estado socialista. Com a morte de Tito, em 1980, e a crescente dificuldade econômica dos anos seguintes, a coesão dos diversos povos da Iugoslávia entrou em colapso. Nas eleições gerais de 1990, os comunistas foram derrotados em quatro repúblicas mas venceram em Montenegro e na Sérvia. Em 1991, a Croácia e a Eslovênia proclamaram-se repúblicas independentes. Para estabelecer a unidade do Estado, o Exército interveio na região. As lutas étnicas e políticas se acirraram até a guerra civil.  Os Bálcãs em Guerra
  • 11. Em 1998, outro conflito ganhou força na Península Balcânica. Kosovo, província com a população de maioria albanesa e administrada pela Iugoslávia, iniciou revolta separatista. Em 1999, as forças da Otan (Organizações dos Tratados do Atlântico Norte), sob liderança dos Estados Unidos, intervieram na região, com o objetivo de pressionar o presidente Slobodan Milosevic a aceitar um acordo de paz, firmado meses depois.
  • 12. Divisão e fim da Iugoslávia
  • 13. As reformas de Gorbatchev e as mudanças no Leste Europeu promoveram intensos debates em todo o mundo. Se por um lado Gorbatchev enfrentava crescente oposição política no próprio país por outro obtinha prestígio internacional nos acordos de desarmamento e até recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1990. Internamente, cresciam na União Soviética os desequilíbrios entre a produção e as necessidades de consumo da população. Ao mesmo tempo, multiplicavam-se os conflitos regionais, provocados pela diversidade de mais de 100 povos agregados na União Soviética. Em 1991 as repúblicas bálticas, Estônia, Letônia e Lituânia, incorporadas em 1940, declararam independência. Em agosto do mesmo ano, os conservadores tentaram um golpe de Estado para derrubar Gorbatchev. Em dezembro de 1991, enfraquecido e pressionado, Gorbatchev declarou autonomia das repúblicas, acabando com a União Soviéticas. Em seu lugar, surgia a comunidade de Estados independentes (CEI), uma espécie de órgão coordenador das várias ex-repúblicas soviéticas.  O fim da União Soviética
  • 14. As dificuldades econômicas aumentaram progressivamente, com os conflitos étnicos, o descontrole administrativo e a crise econômica: entre 1990 e 1997, o PIB regional caiu cerca de 58%. Um dos mais graves conflitos separatistas ocorreu na Chechênia, na região do Cáucaso. A capital local, Grozny, virou palco de violentos enfrentamentos entre forças militares Russas e separatistas. Na política interna, 1993, Bóris Yeltsin decretou o fechamento do parlamento Russo. Ao mesmo tempo, convocou eleições para a formação de novo legislativo e a aprovação de uma nova constituição para o país. Em 1996,Yeltsin foi reeleito presidente com mais de 40 milhões de votos e derrotou o candidato comunista Guennadi Zyuganov, que obteve pouco mais de 30 milhões de votos. Em meio sucessivas pressões políticas, acusações de corrupções, ameaças de impeachment e outras dificuldades, Yeltsin renunciou a presidência, em 31 de dezembro de 1999. Esta foi assumida pelo então primeiro-ministro Vladmir Putin. As sucessivas crises na Rússia
  • 16. Cuba, por causa de suas ligações com o regime soviético, viu-se obrigada a assumir medidas capitalistas, incentivando, investimentos internacionais e o turismo. Para China, as mudanças do socialismo tiveram impactos diferentes. Desde a década de 1950, o governo chinês procurou se distanciar da União Soviética e buscar uma atuação independente no campo dos países socialistas. Mao desenvolveu o que ficou conhecido como Revolução Cultural (1996), um grande movimento de fundo doutrinário que envolveu toda a china e fortaleceu o comando maoísta. Com a morte de Mao Tsé-tung em 1976, o governo passou para as mãos de Deng Xiaoping, que adotou a política das Quatro modernizações (indústria, agricultura, ciência e tecnologia).  Os resistentes governos socialistas
  • 17. Sob o domínio do Partido Comunista Chinês (PCC), deu-se a criação de zonas econômicas especiais e a importação de tecnologia dos centros capitalistas. O continuo crescimento da economia chinesa, numa média de 10% ao ano desde 1978, fez com que o país passasse a ser, no final de 2008, a terceira maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos e do Japão. Na Coréia do Norte, a longa ditadura de Kim ll Sung, sucedido por seu filho, realizou seguidos acordos com a Coréia do Sul e com outros países centrais do capitalismo.