Timóteo foi enviado por Paulo para ensinar e liderar a igreja de Corinto, mas alguns membros da comunidade não gostaram dele, possivelmente vendo-o como inexperiente. Muitos líderes espirituais no início de seu ministério tentam agradar a todos na comunidade para evitar a "Síndrome de Timóteo", o que geralmente causa discórdia. Devemos exercer nosso ministério dependendo do poder de Deus, não dos caprichos humanos.

1. SINDROME DE TIMÓTEO
Quão difícil é para o ser humano a rejeição, seja pelos seus parentes, amigos, no
relacionamento amoroso, no trabalho, e neste último ponto, na perspectiva de Ministério
Vocacionado há um agravante, nós somos chamados por Deus, no entanto, nossos liderados
movidos por questões de gosto pessoais, orgulho, inveja, não compreendem que toda liderança
Eclesiástica constituída de fato mesmo que iniciante está sobre a vontade de Deus. Rm 3:1-2.
Timóteo filho na fé do apóstolo Paulo foi enviado a igreja de Corinto a fim de ensinar e ser seu
representante, no entanto, ao analisarmos o contexto percebemos que alguns daquela comunidade
não agradaram-se deste auxiliar, talvez por acharem-no inexperiente.
A igreja de Corinto perpetuava-se com situações que a igreja hodierna conhece empiricamente
muito bem. Orgulho, imoralidade sexual, dissensões entre outros. No ponto de vista de não muitos,
mais persistentes habitantes de Corinto, Timóteo mesmo sendo discipulado por Paulo não era um
líder, por certo, hábil o bastante. I Cor 4:17-18 e I Tim 3:1-6.
Muitos Mentores Espirituais no inicio de ministério numa fuga delirante da “Síndrome de
Timóteo’’, procuram atender aos mais diferentes anseios da comunidade sejam eles relevantes ou
não. Quase sempre as intermináveis reuniões, terminam com um altissonante sim ecoando nos
corredores da igreja, fazendo calar-se por um momento a voz da verdade e despertando o ruído do
engodo que provoca o desacordo. O prejuízo para a igreja do Senhor é incalculável, porquanto, o
povo de Deus cessa temporariamente suas atividades para cuidar de doentes, cuja causa, é a
jactância das ovelhas e o medo do líder de ficar sem o domínio da recente posição de Guia
Espiritual”.
Devemos indubitavelmente exercer o nosso ministério recém-nascido ou não, no temor do
Senhor e na dependência do poder que em nós opera, sabendo que nenhuma provação é
invencível e que a vontade Divina e o discernimento do Espírito Santo a nós concedidos é súpero
a vontade e caprichos humanos.
Sem. Carlos Renato Siqueira de Araújo