A história bíblica do primeiro homicídio da humanidade
1.
2. Texto Áureo
"No princípio, criou Deus os céus
e a terra."
(Gn 1.1)
"[...] Que nos amemos uns aos
outros. Não como Caim, que era do
maligno e matou a seu ir mão
[...]."(1 Jo 3.11,12)
3. Verdade Prática
Sem o livro de Gênesis, as
grandes perguntas da vida ainda
estariam sem resposta.
Quem ama de verdade não se
deixa dominar nem pela inveja
nem pelo ódio.
4. 1 - E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse:
Alcancei do Senhor um varão.
2 - E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador
da terra.
3 - E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao
SENHOR.
4 - E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e
atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
5 - Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e
descaiu-lhe o seu semblante.
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 4.1-10
5. 6 - E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu
semblante?
7 - Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado
jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
8 - E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se
levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
9 - E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou
eu guardador do meu irmão?
10 - E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde
a terra.
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 4.1-10
7. Objetivos Específicos
I. Explicar porque Caim era do maligno;
II. Compreender porque Deus rejeitou o sacrifício de Caim;
III. Explicar que ódio e a inveja de Caim o levaram a matar seu
irmão.
9. INTRODUÇÃO
O capít ulo 4 d e Gênesis apresent a a t rist e
hist ória do primeiro homicídio da Terra . C aim, o
primeiro homem nascido de mulher, matou o
próprio irmão depois que t eve s ua ofert a
recusada por D e us . O que dever ia s e r uma
ocasião de ações de graças enlutou a família de
A dão . C aim demonstrou, dessa f orma, que era do
maligno, que tinha um coração e at it udes que
desagradavam a D e us .
12. I. CAIM, SEGUIDOR DE
SATANÁS
1 . A S E M E N T E D A M U L H E R .
O n a s c i m e n t o d e C a i m f o i a c o l h i d o c o m a ç õ e s d e
g r a ç a s a D e u s . Ao c o n t e m p l a r o f i l h i n h o , e x c l a m o u
E va : " Al c a n c e i d o S e n h o r u m va r ã o " ( G n 4 . 1 ) . E v a
c o n s i d e r o u q u e s e u p r i m e i r o f i l h o f o i u m p r e s e n t e d e
D e u s . A s e g u i r, n a s c e u Ab e l , o s e g u n d o f i l h o , e a
p a r t i r d a í a n a r r a t i va b í b i c a va i a p r e s e n t a r a s
p r o f i s s õ e s d e c a d a u m d o s i r m ã o s : C a i m s e t o r n o u
u m l a vr a d o r, e Ab e l , u m p a s t o r.
S a t a n á s , p e l o q u e i n f e r i m o s d o s f a t o s , n ã o t e ve
m u i t o e s f o r ç o e m a l i c i a r o p r i m e i r o f i l h o d e Ad ã o .
D e s s a f o r m a , C a i m e n t r a p a r a a H i s t ó r i a S a g r a d a
c o m o o p r i m e i r o d i s c í p u l o d e c l a r a d o d o D i a b o , c u j a
l i s t a s e r i a l o n g a e e n f a d o n h a : F a r a ó , H e r o d e s , S t a l i n ,
e a l g u n s c o n t e m p o r â n e o s n o s s o s .
13. I. CAIM, SEGUIDOR DE
SATANÁS
2. O AGRICULTOR.
Já homem feito, pôs-se Caim a trabalhar a
terra, conforme o Senhor havia ordenado
(Gn 1.26-28). E, pelo que depreendemos,
ele foi muito bem-sucedido como
agricultor. A Terra, embora amaldiçoada
pela transgressão de seu pai, não lhe
negou colheita alguma. Solo arável não lhe
faltava naquele mundo sem fronteira.
14. I. CAIM, SEGUIDOR DE
SATANÁS
3. A APOSTASIA DE CAIM.
A pesar de s e u sucesso profissional, C aim não s e
volt ou a D eus e m e s pírit o e e m verdade ( J o 4 .23 ) .
A nt es, deixou -s e coopt ar pelo D iabo . Est e,
sempre oport unist a, f ez daquele jo vem o s e u
principal aliado, objetivando frustrar a redenção
da humanidade .
Mas Sat anás estava engan ado . Embora sagaz,
pouco sabia dos reais planos de Deus para a
nossa s a lva ç ã o. E nquant o isso, ia o jovem A bel
t angendo o s e u gado na graça divina .
17. II. O CULTO DE CAIM
A Escritura diz que, passado algum tempo,
Caim e Abel trouxeram, do fruto do seu
trabalho, uma oferenda ao Senhor.
18. II. O CULTO DE CAIM
1 . O S AC R I F Í C I O R E J E I TAD O .
" E a c o n t e c e u , a o c a b o d e d i a s , q u e C a i m t r o u x e d o
f r u t o d a t e r r a u m a o f e r t a a o S e n h o r " ( G n 4 . 3 ) . É
p r o vá ve l q u e e l e t e n h a a p r e n d i d o a c u l t u a r a D e u s c o m
o s e u p a i , Ad ã o , p e l o m e n o s , e x t e r i o r m e n t e . D o f r u t o
d e s u a c o l h e i t a , s e p a r o u u m a o f e r t a a o C r i a d o r. P o d e m
t e r s i d o f r u t a s , l e g u m e s o u c e r e a i s , o f e r e n d a s vá l i d a s
( L v 2 3 . 1 0 ) .
19. II. O CULTO DE CAIM
1 . O S AC R I F Í C I O R E J E I TAD O ( c o n t ) .
A b e l t a m b é m p ô s - s e a c u l t u a r o S e n h o r, o f e r e c e n d o -
l h e a s p r i m í c i a s d o r e b a n h o ( G n 4 . 4 ) . D i z o t e x t o
s a g r a d o q u e D e u s a t e n t o u p a r a o s a c r i f í c i o d e Ab e l ,
m a s r e j e i t o u o d e C a i m ( G n 4 . 5 ) . O p r o b l e m a n ã o
e s t a va n a o f e r t a , m a s n o o f e r t a n t e . Ta n t o a o f e r t a d e
a n i m a i s , c o m o a d e f r u t o s d a t e r r a , e r a m i g u a l m e n t e
a c e i t á ve i s n o c u l t o d i vi n o . N ã o n o s e s q u e ç a m o s d e
q u e o S e n h o r vi r i a a r e p r o v a r a t é m e s m o a o f e r t a
a n i m a l a o t o r n a r - s e e s t a f o r m a l e i m p i e d o s a ( J r 6 . 2 0 ) .
20. II. O CULTO DE CAIM
2. ATITUDE INTERIOR REPROVADA.
P o r q u e o S e n h o r r e p r o vo u o s a c r i f í c i o d e C a i m ?
P o r q u e o s e u c u l t o n ã o p a s s a va d e u m a m e r a
f o r m a l i d a d e . C o m o s e n ã o b a s t a s s e , a p r e s e n t a va - s e a
D e u s c o m a a l m a t o m a d a p e l o ó d i o . N a q u e l e i n s t a n t e ,
i n d a g a - l h e o S e n h o r : " P o r q u e t e i r a s t e ? E p o r q u e
d e s c a i u o t e u s e m b l a n t e ? " ( G n 4 . 6 ) . P o r e s s e m o t i vo ,
r e c o m e n d a - n o s P a u l o : " Q u e r o , p o i s , q u e o s h o m e n s
o r e m e m t o d o o l u g a r, l e va n t a n d o m ã o s s a n t a s , s e m i r a
n e m c o n t e n d a " ( 1 T m 2 . 8 ) .
N a I g r e j a d e D e u s n ã o p o d e h a ve r e s p a ç o p a r a h o m e n s
i r a c u n d o s e c o n t e n c i o s o s , q u e f a r ã o d a o b r a d o
S e n h o r u m a c a u s a d e g a n h o p e s s o a l . D e u s n ã o s e
a g r a d a d e p e s s o a s q u e a g e m d e s s a f o r m a
21. II. O CULTO DE CAIM
3. O PECADO SEMPRE PRESENTE.
S e C a i m o q u i s e s s e , p o d e r i a r e ve r t e r a q u e l a s i t u a ç ã o ,
d o m i n a n d o o s e u c o r a ç ã o h o m i c i d a . E i s o q u e l h e
a c o n s e l h a o a m o r o s o D e u s : " S e b e m f i z e r e s , n ã o
h a ve r á a c e i t a ç ã o p a r a t i ? E , s e n ã o f i z e r e s b e m , o
p e c a d o j a z à p o r t a , e p a r a t i s e r á o s e u d e s e j o , e s o b r e
e l e d o m i n a r á s " ( G n 4 . 7 ) .
C a i m r a c i o n a l i z a o s e u p e c a d o . R e c u s a n d o - s e a f a z e r o
b e m , p e r m i t i u q u e S a t a n á s l h e t o r n a s s e m a l o c o r a ç ã o .
N e s t e , o h o m i c í d i o f o i u m p r o c e s s o q u e , g e r m i n a d o
p e l a i n ve j a , f r u t i f i c o u n u m a i r a a s s a s s i n a ( T g 1 . 1 3 - 1 5 ) .
S e n ã o q u i s e r m o s p e c a r c o n t r a D e u s , n ã o p e r m i t a m o s
q u e o p e c a d o n o s g e r m i n e n a a l m a . Ar r a n q u e m o s , p o i s ,
a s e r va s d a n i n h a s q u e S a t a n á s n o s l a n ç a n o í n t i m o .
24. III. CAIM NÃO GUARDOU
O SERMÃO
O crime de Caim foi doloso. Além de
mover um ódio doentio contra o irmão,
dissimuladamente levou-o até a cena do
crime, onde veio a matá-lo.
25. III. CAIM NÃO GUARDOU O SEU IRMÃO
1 . O C R IME
N a r r a o a u t o r s a g r a d o q u e , e s t a n d o a m b o s n o
c a m p o , l o n g e d o s o l h o s d o s p a i s , C a i m i n s u r g i u - s e
c o n t r a A b e l e o m a t o u ( G n 4 . 8 ) . As s a s s i n o
d i s s i m u l a d o e c r u e l , a p r o ve i t o u - s e d a c o n f i a n ç a d e
s e u i r m ã o p a r a m a t á - l o .
E s s e f a t o d e ve n o s s e r vi r d e a vi s o : a t é q u e p o n t o
e s t a m o s n u t r i n d o s e n t i m e n t o s p e r n i c i o s o s c o n t r a
n o s s o s i r m ã o s a p o n t o d e p l a n e j a r c o n t r a e l e s o m a l
o u c o i s a p i o r ? Q u e D e u s n o s f a ç a r e f l e t i r s o b r e
n o s s a s a t i t u d e s e n ã o n o s d e i x e s e r p e s s o a s c o m o
C a i m .
26. III. CAIM NÃO GUARDOU O SEU
IRMÃO
2. O Á LIB I
Q u a n d o i n q u i r i d o p o r D e u s a c e r c a d o p a r a d e i r o d o
i r m ã o , C a i m d e s c u l p a - s e , c o m o s e e s t i v e s s e n o u t r o
l u g a r, q u a n d o d a m o r t e d e A b e l : " N ã o s e i ; s o u e u
g u a r d a d o r d o m e u i r m ã o ? " ( G n 4 . 9 ) . O s e u á l i b i é
e n e r g i c a m e n t e d e s t r u í d o p e l o j u s t o S e n h o r : " Q u e
f i z e s t e ? A vo z d o s a n g u e d o t e u i r m ã o c l a m a a m i m
d e s d e a t e r r a " ( G n 4 . 1 0 ) .
H á m u i t o s a n g u e c l a m a n d o n o m u n d o . A p e r g u n t a
n ã o h a ve r á d e s e r e m u d e c i d a : " O n d e e s t á Ab e l , t e u
i r m ã o ? " ( G n 4 . 9 ) . O q u e r e s p o n d e r e m o s ? D e f a t o ,
s o m o s c h a m a d o s a d e m o n s t r a r a m o r e r e s p e i t o u n s
p e l o s o u t r o s , p o i s s o m o s g u a r d a d o r e s d e n o s s o s
i r m ã o s .
27. III. CAIM NÃO GUARDOU O SEU IRMÃO
3 . A MA R C A D O C R IME
C o m o a a d m i n i s t r a ç ã o d a j u s t i ç a a i n d a n ã o h a vi a
s i d o d e l e g a d a à c o m u n i d a d e h u m a n a , o S e n h o r p õ e
u m s i n a l e m C a i m , p a r a q u e n i n g u é m vi e s s e
r e i vi n d i c a r - l h e o s a n g u e d e Ab e l ( G n 4 . 1 5 ) .
C a i m , d e f a t o , n ã o f o i p e n a l i z a d o c o m a m o r t e , m a s
f i c o u m a r c a d o p a r a o r e s t o d e s e u s d i a s , d a n d o
i n í c i o a u m a g e r a ç ã o d e a s s a s s i n o s , d e va s s o s e
i n i m i g o s d e D e u s .
29. CONCLUSÃO
O exemplo de Caim deve nos fazer lembrar de que
precisamos ter uma vida íntegra diante de Deus e demonstrar
amor e respeito para com o nosso próximo.
Abel foi o primeiro crente a ser arrolado entre os heróis da fé.
Quanto a Caim, foi o primeiro ser humano a ter o nome
riscado do Livro da Vida.
30. CONCLUSÃO
O que lhe faltava? Uma vida que agradasse a Deus e o
exercício do amor fraternal. Quando não se ama como Jesus
amou, o homicídio torna-se corriqueiro na vida do homem.
Por isso, há tantos homicídios em nosso meio. Homicídios
espirituais, morais e emocionais. Lembremo-nos das palavras
de João: "Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o
princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim,
que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o
matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão,
justas" (1 Jo 3.11,12).
31. PARA REFLETIR
1) O que levou Caim a odiar Abel?
O fato da oferta de Abel ser aceita e a dele
não.
2) Como era o culto de Caim?
O culto de Caim era para satisfazer o seu ego.
3) Por que o ofertório de Caim foi reprovado?
Porque seu coração era mau, cheio de inveja e
ódio.
4) Que desculpa deu Caim ao Senhor?
Ele afirmou estar em outro lugar quando da
morte de Abel.
A respeito do Livro de Gênesis: