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Texto Áureo
"E não duvidou da promessa de Deus
por incredulidade, mas foi for tificado
na fé, dando glória a Deus" (Rm 4.20).
Verdade Prática
A justificação dos pecados diante
de Deus ocorre somente pela fé.
17 - (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante
aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as
coisas que não são como se já fossem.
18 - O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de
muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua
descendência.
19 - E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já
amortecido (pois era já de quase cem anos), nem tampouco para o
amortecimento do ventre de Sara.
20 - E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi
fortificado na fé, dando glória a Deus;
21 - e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era
poderoso para o fazer.
22 - Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça.
LEITURA BÍBLICA
Romanos 4.17-22
Objetivo Geral
Explicar que somos justificados diante de Deus
somente pela fé e não pelas obras da carne.
Objetivos Específicos
1. Abalizar que a justificação manifestada em Jesus
Cristo veio para salvar judeus e gentios;
2. Mostrar que Paulo procurou responder, de forma
bíblica, as contestações que seus interlocutores
faziam quanto à justificação;
3. Explicar como Paulo utilizou o exemplo de Abraão
para tratar a respeito da justificação pela fé.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
N a l i ç ã o d e h o j e , e s t u d a r e m o s a d o u t r i n a b í b l i c a d a
j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é , c o n f o r m e a C a r t a a o s R o m a n o s n o s
c a p í t u l o s 3 . 1 - 4 . 2 5 . E s s e s t e x t o s c o n t ê m u m a d a s m a i s
c o n t u n d e n t e s d e f e s a s d e P a u l o e m f a v o r d a j u s t i f i c a ç ã o
p e l a f é , i n d e p e n d e n t e d a s o b r a s .
P a r a u m a m e l h o r c o m p r e e n s ã o d e s t e t e m a t ã o r e l e v a n t e ,
a a r g u m e n t a ç ã o d o a p ó s t o l o s e r á d i v i d i d a e m t r ê s
p a r t e s : a j u s t i f i c a ç ã o m a n i f e s t a d a , a j u s t i f i c a ç ã o
c o n t e s t a d a e a j u s t i f i c a ç ã o e x e m p l i f i c a d a .
INTRODUÇÃO( c o n t . )
A c h a m a d a d e A b r a ã o , o g r a n d e p a t r i a r c a d e I s r a e l ,
s e r á a b a s e d a a r g u m e n t a ç ã o d e P a u l o p a r a p r o va r
a d o u t r i n a d a j u s t i f i c a ç ã o s o m e n t e p e l a f é . O
a r g u m e n t o d e P a u l o é q u e t o d a s a s b ê n ç ã o s d e
D e u s e t o d a s a s s u a s p r o m e s s a s s ã o f r u t o s d a s u a
g r a ç a p a r a c o n o s c o .
PONTO CENTRAL
A justificação diante de Deus é
somente pela fé.
I - A JUSTIFICAÇÃO
MANIFESTADA (Rm 3.21-
26)
I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm
3.21-26)
1. Um culpado que é inocentado.
E m R o m a n o s 3 . 2 1 , l e m o s : " M a s , a g o r a , s e m a n i f e s t o u ,
s e m a l e i , a j u s t i ç a d e D e u s , t e n d o o t e s t e m u n h o d a L e i
e d o s P r o f e t a s . " P a u l o n o s m o s t r a c o m o D e u s s e r e v e l o u
p a r a a l c a n ç a r o s g e n t i o s e j u d e u s . O s g e n t i o s e s t a v a m
d e b a i x o d a i r a d e D e u s , p o r q u e f a l h a r a m e m c o n h e c ê - l o .
O s j u d e u s t a m b é m e s t a v a m d e b a i x o d a i r a d i v i n a , p o r
n ã o c o n s e g u i r e m g u a r d a r a P a l a v r a d o S e n h o r. O
v o c á b u l o m a n i f e s t o u , n o g r e g o , v e m d e u m a r a i z c u j o
s i g n i f i c a d o é t o r n a r m a n i f e s t o o u v i s í v e l o u c o n h e c i d o o
q u e e s t a v a e s c o n d i d o o u e r a d e s c o n h e c i d o .
I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm
3.21-26)
1. Um culpado que é inocentado( c o n t . )
D e u s , n a p e s s o a d e J e s u s C r i s t o , t o r n o u c o n h e c i d o
o s e u g r a n d e a m o r p a r a c o m o s p e c a d o r e s .
E n c o n t r a m o s P a u l o r e c o r r e n d o a u m a f i g u r a
e x t r a í d a d o m u n d o j u r í d i c o p a r a e s c l a r e c e r o s e u
p e n s a m e n t o . O t e r m o j u s t i ç a t r a d u z a p a l a vr a g r e g a
d i k a i o s y n e , m u i t o c o m u m n o c o n t e x t o d e u m
t r i b u n a l . A i m a g e m é d e a l g u é m q u e é i n o c e n t a d o
p o r u m j u i z , m e s m o s e n d o c u l p a d o p e l o s s e u s a t o s .
C o n c l u í m o s e n t ã o q u e , m e s m o c u l p a d o s , D e u s q u i s
n o s j u s t i f i c a r e p e r d o a r.
2. Um prisioneiro que é libertado.
E m R o m a n o s 3 . 2 4 , P a u l o u s a o ve r b o g r e g o
a p o l y t r o s e o p a r a s e r e f e r i r à r e d e n ç ã o e f e t u a d a
p o r J e s u s C r i s t o . E s s a p a l a v r a , c o n f o r m e d e f i n e m
o s l é x i c o s d a l í n g u a g r e g a , t e m o s e n t i d o d e
r e d e n ç ã o , r e s g a t e o u l i b e r t a ç ã o . N o c o n t e x t o
n e o t e s t a m e n t á r i o t e m o s e n t i d o d e l i b e r t a r
m e d i a n t e o p r e ç o d e u m r e s g a t e .
N o m u n d o a n t i g o u m e s c r a v o p o d i a s e r r e s g a t a d o
m e d i a n t e o p a g a m e n t o d e u m p r e ç o . É e x a t a m e n t e
i s s o q u e D e u s f e z . E n vi o u J e s u s C r i s t o p a r a
r e s g a t a r o h o m e m q u e e s t a va p r e s o e m s e u s
d e l i t o s e p e c a d o s ( E f 2 . 1 , 2 ) . Ta n t o j u d e u s c o m o
g e n t i o s d e ve r i a m s e c o n s c i e n t i z a r d e s s a r e a l i d a d e .
N i n g u é m p o d e s e a u t o l i b e r t a r.
I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm
3.21-26)
3. Um inocente que é culpado.
Se o sist ema judicial f oi út il pa ra elucidar o
pensament o do apóst olo, da mesma f orma a
figura extraída do sistema de sacrifícios levítico
t ambém o auxiliou . Is s o pode s e r vist o no t exto :
"A o qual D eus propôs para propiciação pela f é
no s e u sangue, para demonst rar a sua just iça
pela remissão dos pecados dantes cometidos,
sob a paciência de D eus" ( R m 3.25 ) .
A palavra propiciação ( gr. hülasterion) , que está
relacionada a o t ermo propiciat ório é uma
t erminologia muit o ut iliz ada no A ntigo
Testamento para se referir aos sacrif ícios pelo
pecado .
I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm
3.21-26)
3. Um inocente que é culpado( c o n t . )
No sistema levítico, quando alguém pecava
tornava-se culpado de algo, e um animal
inocente era sacrificado para que a culpa
fosse expiada. Paulo mostra que tanto os
gentios como os judeus não podem chegar a
Deus pelos seus esforços ou obras, mas
única e exclusivamente pelo sangue de
Jesus: o inocente Cordeiro de Deus que foi
sacrificado por nós.
I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm
3.21-26)
SINOPSE DO TÓPICO I
II - A JUSTIFICAÇÃO
CONTESTADA (Rm 3.27-
31)
1.A justificação se opõe à salvação
meritória
P a u l o d e s e j a va q u e o s e u e n s i n o n ã o f o s s e m a l
i n t e r p r e t a d o , e n t ã o r e c o r r e n d o a o m é t o d o d a
d i a t r i b e , s e a d i a n t a n d o e m r e s p o n d e r a s
c o n t e s t a ç õ e s q u e s e u s i n t e r l o c u t o r e s p o d e r i a m
f a z e r - l h e . " O n d e e s t á , l o g o , a j a c t â n c i a ? É e x c l u í d a .
P o r q u a l l e i ? D a s o b r a s ? N ã o ! M a s p e l a l e i d a f é "
( R m 3 . 2 7 ) .
A l e i d i z i a f a ç a e o j u d e u d e vo t o e s t a va c o n vi c t o d e
q u e D e u s o j u s t i f i c a r i a p e l o q u e f a z i a . N o e n t a n t o , a
g r a ç a q u e P a u l o e n s i n a va d i z i a n ã o f a ç a , m a s a c e i t e
o q u e J e s u s j á f e z .
II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27 -
31)
1.A justificação se opõe à salvação
meritória( c o n t . )
O q u e s e r i a f e i t o e n t ã o d o o r g u l h o j u d a i c o q u e s e
v a n g l o r i a v a e m s e r o p o vo e l e i t o d e D e u s e d a s b o a s
o b r a s q u e p r a t i c a va m ? N ã o l e v a r i a D e u s i s s o e m c o n t a
n e s s a n o v a d o u t r i n a d e P a u l o ? N a s p a l a vr a s d o
a p ó s t o l o , n ã o ! É b e m f á c i l i m a g i n a r q u e p a r a u m j u d e u
d e vo t o , g u a r d a d o r d a l e i e p r a t i c a n t e d e b o a s o b r a s ,
q u e o e n s i n o d a j u s t i f i c a ç ã o " p e l a f é s o m e n t e " e r a b e m
d i f í c i l d e d i g e r i r. N ã o é f á c i l a b r i r m o s m ã o d o n o s s o
o r g u l h o e d e i x a r m o s d e n o s va n g l o r i a r m o s p e l o s
n o s s o s f e i t o s .
To d a vi a , a d o u t r i n a d a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é d i z q u e n ã o
h á m é r i t o h u m a n o q u a n d o a g r a ç a d e D e u s s e
m a n i f e s t a . A c o n c l u s ã o d e P a u l o é q u e " o h o m e m é
j u s t i f i c a d o p e l a f é , s e m a s o b r a s d a l e i " ( R m 3 . 2 8 ) .
II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27 -
31)
2. A justificação se opõe ao orgulho
nacionalista.
A s e g u n d a i n d a g a ç ã o q u e P a u l o p r o c u r a r e s p o n d e r é
a s e g u i n t e : " É , p o r ve n t u r a , D e u s s o m e n t e d o s
j u d e u s ? E n ã o o é t a m b é m d o s g e n t i o s ? Ta m b é m d o s
g e n t i o s , c e r t a m e n t e " ( R m 3 . 2 9 ) . E s s e é o u t r o p o n t o
q u e c o n t r a s t a va c o m a c r e n ç a d o j u d a í s m o d o
p r i m e i r o s é c u l o - o e x c l u s i vi s m o .
A d o u t r i n a d a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é r e v e l a q u e D e u s
n ã o é s o m e n t e d o s j u d e u s , q u e s e a c h a va m
p r i vi l e g i a d o s p e l o l e g a l i s m o e m r e l a ç ã o à To r á , m a s
d o s g e n t i o s t a m b é m . D e u s n ã o é u m a d i vi n d a d e
n a c i o n a l i s t a , m a s E l e é o D e u s d e t o d a a Te r r a .
II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm
3.27-31)
2. A justificação se opõe ao orgulho
nacionalista( c o n t . )
Não há dúvidas de que Paulo tinha em
mente o shema judaico quando argumentou
sobre esse assunto: "Ouve, Israel, o
SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR"
(Dt 6.4). Se Deus é o único Deus, como de
fato afirma o monoteísmo judaico, então Ele
é o Deus dos gentios também. Não podemos
cair no erro de achar que Deus é nossa
propriedade exclusiva.
II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm
3.27-31)
3. A justificação se opõe ao antinomismo.
"Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira
nenhuma! Antes estabelecemos a lei" (Rm 3.31).
Essa é última pergunta a ser respondida por
Paulo dentro dessa seção. Os judeus legalistas
defendiam a observância dos preceitos da lei e
acusavam Paulo de ser antinomista, isto é,
ensinar que a lei não tem mais nenhum sentido .
Paulo estaria ensinando que a justificação pela
fé tornara a lei desprezível? A resposta de Paulo
é não! O problema não era com a Lei, que tinha a
função de servir de condutora até Cristo, mas
com os homens que se mostraram incapazes de
cumpri -la.
II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm
3.27-31)
3. A justificação se opõe ao antinomismo
( c o n t . )
Nem judeu nem tampouco gentio algum foi
capaz de cumprir a Lei. Somente Jesus
Cristo a cumpriu em nosso lugar. Qualquer
tentativa de cumprir a Lei hoje é nula, além
de ser uma afronta aquEle que se mostrou o
único habilitado a fazê-lo - Jesus Cristo,
nosso Senhor.
II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm
3.27-31)
SINOPSE DO TÓPICO II
III - A JUSTIFICAÇÃO
EXEMPLIFICADA (Rm
4.1-25)
III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA
(Rm 4.1-25)
1. Abraão, circuncisão e justificação (Rm
4.1-8).
N a s e ç ã o d e R o m a n o s 4 . 1 - 8 , o a p ó s t o l o P a u l o t o m a
o e x e m p l o d o p a t r i a r c a A b r a ã o p a r a f a z e r u m
c o n t r a s t e e n t r e a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é e p e l a s o b r a s .
A a n t i g a t r a d i ç ã o j u d a i c a a f i r m a va q u e A b r a ã o j á
g u a r d a va a To r á , m e s m o t e n d o vi vi d o s é c u l o s a n t e s
d e l a . E l e a t e r i a g u a r d a d o p o r " a n t e c i p a ç ã o " , p o i s
s e g u n d o o j u d a í s m o , a p o i a n d o - s e e m G ê n e s i s 1 7 . 2 3 ,
A b r a ã o é c i r c u n c i d a d o c o m o s i n a l d a a l i a n ç a e n t r e
e l e e D e u s .
III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA
(Rm 4.1-25)
1. Abraão, circuncisão e justificação (Rm
4.1-8)( c o n t . )
D a m e s m a f o r m a o s a c r i f í c i o d e I s a q u e c o n f i r m a r i a t a l
c r e n ç a ( G n 2 2 ) . E m o u t r a s p a l a v r a s , a s o b r a s j u s t i f i c a r a m
A b r a ã o . C o n t r a e s s a a r g u m e n t a ç ã o , P a u l o m o s t r a q u e
A b r a ã o n ã o p o d e r i a t e r s i d o a c e i t o p o r D e u s e m v i r t u d e d a
c i r c u n c i s ã o , p o i s e l e c r e u e m D e u s , t e n d o s i d o i s s o
i m p u t a d o c o m o j u s t i ç a , a n t e s d e l e s e r c i r c u n c i d a d o e p e l o
m e n o s q u a t r o s é c u l o s a n t e s d o a d v e n t o d a L e i .
O q u e j u s t i f i c o u A b r a ã o n ã o f o i o q u e e l e f e z , m a s o q u e
D e u s f e z p o r e l e . E s s e é o p r i n c í p i o d o E v a n g e l h o - s o m o s
a c e i t o s n ã o p e l o q u e f i z e m o s , m a s p e l o q u e C r i s t o f e z p o r
n ó s .
III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA
(Rm 4.1-25)
2. Abraão, promessa e justificação (Rm 4.9-
17)
Na Aliança Abraâmica, Deus prometeu fazer dos
descendentes de Abraão uma grande nação. Ele
também prometeu ao patriarca que lhe daria
como herança a terra e faria do seu servo uma
bênção para todos os povos (Gn 12.1-3).
Fazendo referência a essa promessa divina,
Paulo argumenta que a justificação não poderia
decorrer da obediência à lei pelo fato de que
quando Deus fez a promessa a Abraão, este nem
mesmo era circuncidado (Rm 4.10-15).
III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA
(Rm 4.1-25)
2. Abraão, promessa e justificação (Rm 4.9-
17)( c o n t . )
A própria crença judaica dizia que a fé
obediente de Abraão nas promessas de Deus lhe
foi imputada como justiça (Gn 15.5,6). Para
Paulo, se as bênçãos divinas prometidas a
Abraão dependessem da obediência ao código
mosaico, então as promessas de Deus teriam
falhado, visto que ninguém fora capaz de
cumprir ou guardar a lei.
III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA
(Rm 4.1-25)
3. Abraão, ressurreição e justificação (Rm
4.18-25).
N a t e o l o g i a d e P a u l o e m R o m a n o s 4 . 1 8 - 2 5 h á u m
p a r a l e l i s m o e n t r e a f é d e A b r a ã o e a f é d o c r i s t ã o -
a m b o s c r e r a m e m u m D e u s q u e t o r n a p o s s í v e l a s c o i s a s
i m p o s s í v e i s . P a u l o m o s t r a q u e D e u s t o r n o u p o s s í v e l a
c o n c r e t i z a ç ã o d a s p r o m e s s a s a A b r a ã o , m e s m o s e n d o
s e u c o r p o j á " a m o r t e c i d o " p e l o f a t o d e s u a i d a d e
a v a n ç a d a , e d e s s a f o r m a r e c o m p e n s o u a s u a f é .
A s u a f é , m e s m o c o n t r a a s e v i d ê n c i a s e x t e r n a s ,
g a r a n t i u - l h e a c o n c r e t i z a ç ã o d a s p r o m e s s a s ( R m 4 . 1 6 -
2 2 ) . D a m e s m a f o r m a , a f é d o c r i s t ã o n a m o r t e e
r e s s u r e i ç ã o d e J e s u s , o F i l h o d e D e u s , é a g a r a n t i a d e
q u e a s p r o m e s s a s d e D e u s e m s u a v i d a t a m b é m s e r ã o
c u m p r i d a s ( R m 4 . 2 3 , 2 5 ) .
SINOPSE DO TÓPICO III
CONCLUSÃO
Chegamos ao final de uma importante lição sobre a doutrina da
justificação pela fé. Nesta lição aprendemos que Paulo recorreu a
experiência do patriarca Abraão para argumentar contra a crença
judaica que associava a aceitação das obras como garantia de
justificação diante de Deus.
Para Paulo isso não poderia ser verdade já que o velho patriarca não
possuía mérito algum quando recebeu as promessas de Deus. As
bênçãos recebidas por ele, assim como as da Nova Aliança, decorrem
exclusivamente da graça de Deus em resposta a fé.
PARA REFLETIR
1. Segundo a lição, por que os gentios estavam debaixo da ira de Deus?
Os gentios estavam debaixo da ira de Deus, porque falharam em
conhecê-lo.
2. Na pessoa de quem Deus tornou conhecido o seu grande amor para
com os pecadores?
Na pessoa de Jesus Cristo.
3. Existem méritos humanos quando a graça de Deus se manifesta?
A doutrina da justificação pela fé diz que não há mérito humano quando
a graça de Deus se manifesta.
4. A justificação pela fé torna a lei desprezível?
A resposta de Paulo é não! Porém, judeu nem tampouco gentio algum foi
capaz de cumprir a Lei.
5. Qual era a função da lei?
A Lei tinha a função de servir de condutora até Cristo.
A respeito da Carta aos Romanos, responda:

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A justificação somente pela fé

  • 1.
  • 2. Texto Áureo "E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi for tificado na fé, dando glória a Deus" (Rm 4.20).
  • 3. Verdade Prática A justificação dos pecados diante de Deus ocorre somente pela fé.
  • 4. 17 - (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem. 18 - O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. 19 - E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido (pois era já de quase cem anos), nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. 20 - E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus; 21 - e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. 22 - Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça. LEITURA BÍBLICA Romanos 4.17-22
  • 5. Objetivo Geral Explicar que somos justificados diante de Deus somente pela fé e não pelas obras da carne.
  • 6. Objetivos Específicos 1. Abalizar que a justificação manifestada em Jesus Cristo veio para salvar judeus e gentios; 2. Mostrar que Paulo procurou responder, de forma bíblica, as contestações que seus interlocutores faziam quanto à justificação; 3. Explicar como Paulo utilizou o exemplo de Abraão para tratar a respeito da justificação pela fé.
  • 8. INTRODUÇÃO N a l i ç ã o d e h o j e , e s t u d a r e m o s a d o u t r i n a b í b l i c a d a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é , c o n f o r m e a C a r t a a o s R o m a n o s n o s c a p í t u l o s 3 . 1 - 4 . 2 5 . E s s e s t e x t o s c o n t ê m u m a d a s m a i s c o n t u n d e n t e s d e f e s a s d e P a u l o e m f a v o r d a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é , i n d e p e n d e n t e d a s o b r a s . P a r a u m a m e l h o r c o m p r e e n s ã o d e s t e t e m a t ã o r e l e v a n t e , a a r g u m e n t a ç ã o d o a p ó s t o l o s e r á d i v i d i d a e m t r ê s p a r t e s : a j u s t i f i c a ç ã o m a n i f e s t a d a , a j u s t i f i c a ç ã o c o n t e s t a d a e a j u s t i f i c a ç ã o e x e m p l i f i c a d a .
  • 9. INTRODUÇÃO( c o n t . ) A c h a m a d a d e A b r a ã o , o g r a n d e p a t r i a r c a d e I s r a e l , s e r á a b a s e d a a r g u m e n t a ç ã o d e P a u l o p a r a p r o va r a d o u t r i n a d a j u s t i f i c a ç ã o s o m e n t e p e l a f é . O a r g u m e n t o d e P a u l o é q u e t o d a s a s b ê n ç ã o s d e D e u s e t o d a s a s s u a s p r o m e s s a s s ã o f r u t o s d a s u a g r a ç a p a r a c o n o s c o .
  • 10. PONTO CENTRAL A justificação diante de Deus é somente pela fé.
  • 11. I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21- 26)
  • 12. I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21-26) 1. Um culpado que é inocentado. E m R o m a n o s 3 . 2 1 , l e m o s : " M a s , a g o r a , s e m a n i f e s t o u , s e m a l e i , a j u s t i ç a d e D e u s , t e n d o o t e s t e m u n h o d a L e i e d o s P r o f e t a s . " P a u l o n o s m o s t r a c o m o D e u s s e r e v e l o u p a r a a l c a n ç a r o s g e n t i o s e j u d e u s . O s g e n t i o s e s t a v a m d e b a i x o d a i r a d e D e u s , p o r q u e f a l h a r a m e m c o n h e c ê - l o . O s j u d e u s t a m b é m e s t a v a m d e b a i x o d a i r a d i v i n a , p o r n ã o c o n s e g u i r e m g u a r d a r a P a l a v r a d o S e n h o r. O v o c á b u l o m a n i f e s t o u , n o g r e g o , v e m d e u m a r a i z c u j o s i g n i f i c a d o é t o r n a r m a n i f e s t o o u v i s í v e l o u c o n h e c i d o o q u e e s t a v a e s c o n d i d o o u e r a d e s c o n h e c i d o .
  • 13. I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21-26) 1. Um culpado que é inocentado( c o n t . ) D e u s , n a p e s s o a d e J e s u s C r i s t o , t o r n o u c o n h e c i d o o s e u g r a n d e a m o r p a r a c o m o s p e c a d o r e s . E n c o n t r a m o s P a u l o r e c o r r e n d o a u m a f i g u r a e x t r a í d a d o m u n d o j u r í d i c o p a r a e s c l a r e c e r o s e u p e n s a m e n t o . O t e r m o j u s t i ç a t r a d u z a p a l a vr a g r e g a d i k a i o s y n e , m u i t o c o m u m n o c o n t e x t o d e u m t r i b u n a l . A i m a g e m é d e a l g u é m q u e é i n o c e n t a d o p o r u m j u i z , m e s m o s e n d o c u l p a d o p e l o s s e u s a t o s . C o n c l u í m o s e n t ã o q u e , m e s m o c u l p a d o s , D e u s q u i s n o s j u s t i f i c a r e p e r d o a r.
  • 14. 2. Um prisioneiro que é libertado. E m R o m a n o s 3 . 2 4 , P a u l o u s a o ve r b o g r e g o a p o l y t r o s e o p a r a s e r e f e r i r à r e d e n ç ã o e f e t u a d a p o r J e s u s C r i s t o . E s s a p a l a v r a , c o n f o r m e d e f i n e m o s l é x i c o s d a l í n g u a g r e g a , t e m o s e n t i d o d e r e d e n ç ã o , r e s g a t e o u l i b e r t a ç ã o . N o c o n t e x t o n e o t e s t a m e n t á r i o t e m o s e n t i d o d e l i b e r t a r m e d i a n t e o p r e ç o d e u m r e s g a t e . N o m u n d o a n t i g o u m e s c r a v o p o d i a s e r r e s g a t a d o m e d i a n t e o p a g a m e n t o d e u m p r e ç o . É e x a t a m e n t e i s s o q u e D e u s f e z . E n vi o u J e s u s C r i s t o p a r a r e s g a t a r o h o m e m q u e e s t a va p r e s o e m s e u s d e l i t o s e p e c a d o s ( E f 2 . 1 , 2 ) . Ta n t o j u d e u s c o m o g e n t i o s d e ve r i a m s e c o n s c i e n t i z a r d e s s a r e a l i d a d e . N i n g u é m p o d e s e a u t o l i b e r t a r. I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21-26)
  • 15. 3. Um inocente que é culpado. Se o sist ema judicial f oi út il pa ra elucidar o pensament o do apóst olo, da mesma f orma a figura extraída do sistema de sacrifícios levítico t ambém o auxiliou . Is s o pode s e r vist o no t exto : "A o qual D eus propôs para propiciação pela f é no s e u sangue, para demonst rar a sua just iça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de D eus" ( R m 3.25 ) . A palavra propiciação ( gr. hülasterion) , que está relacionada a o t ermo propiciat ório é uma t erminologia muit o ut iliz ada no A ntigo Testamento para se referir aos sacrif ícios pelo pecado . I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21-26)
  • 16. 3. Um inocente que é culpado( c o n t . ) No sistema levítico, quando alguém pecava tornava-se culpado de algo, e um animal inocente era sacrificado para que a culpa fosse expiada. Paulo mostra que tanto os gentios como os judeus não podem chegar a Deus pelos seus esforços ou obras, mas única e exclusivamente pelo sangue de Jesus: o inocente Cordeiro de Deus que foi sacrificado por nós. I - A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21-26)
  • 18.
  • 19. II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27- 31)
  • 20. 1.A justificação se opõe à salvação meritória P a u l o d e s e j a va q u e o s e u e n s i n o n ã o f o s s e m a l i n t e r p r e t a d o , e n t ã o r e c o r r e n d o a o m é t o d o d a d i a t r i b e , s e a d i a n t a n d o e m r e s p o n d e r a s c o n t e s t a ç õ e s q u e s e u s i n t e r l o c u t o r e s p o d e r i a m f a z e r - l h e . " O n d e e s t á , l o g o , a j a c t â n c i a ? É e x c l u í d a . P o r q u a l l e i ? D a s o b r a s ? N ã o ! M a s p e l a l e i d a f é " ( R m 3 . 2 7 ) . A l e i d i z i a f a ç a e o j u d e u d e vo t o e s t a va c o n vi c t o d e q u e D e u s o j u s t i f i c a r i a p e l o q u e f a z i a . N o e n t a n t o , a g r a ç a q u e P a u l o e n s i n a va d i z i a n ã o f a ç a , m a s a c e i t e o q u e J e s u s j á f e z . II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27 - 31)
  • 21. 1.A justificação se opõe à salvação meritória( c o n t . ) O q u e s e r i a f e i t o e n t ã o d o o r g u l h o j u d a i c o q u e s e v a n g l o r i a v a e m s e r o p o vo e l e i t o d e D e u s e d a s b o a s o b r a s q u e p r a t i c a va m ? N ã o l e v a r i a D e u s i s s o e m c o n t a n e s s a n o v a d o u t r i n a d e P a u l o ? N a s p a l a vr a s d o a p ó s t o l o , n ã o ! É b e m f á c i l i m a g i n a r q u e p a r a u m j u d e u d e vo t o , g u a r d a d o r d a l e i e p r a t i c a n t e d e b o a s o b r a s , q u e o e n s i n o d a j u s t i f i c a ç ã o " p e l a f é s o m e n t e " e r a b e m d i f í c i l d e d i g e r i r. N ã o é f á c i l a b r i r m o s m ã o d o n o s s o o r g u l h o e d e i x a r m o s d e n o s va n g l o r i a r m o s p e l o s n o s s o s f e i t o s . To d a vi a , a d o u t r i n a d a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é d i z q u e n ã o h á m é r i t o h u m a n o q u a n d o a g r a ç a d e D e u s s e m a n i f e s t a . A c o n c l u s ã o d e P a u l o é q u e " o h o m e m é j u s t i f i c a d o p e l a f é , s e m a s o b r a s d a l e i " ( R m 3 . 2 8 ) . II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27 - 31)
  • 22. 2. A justificação se opõe ao orgulho nacionalista. A s e g u n d a i n d a g a ç ã o q u e P a u l o p r o c u r a r e s p o n d e r é a s e g u i n t e : " É , p o r ve n t u r a , D e u s s o m e n t e d o s j u d e u s ? E n ã o o é t a m b é m d o s g e n t i o s ? Ta m b é m d o s g e n t i o s , c e r t a m e n t e " ( R m 3 . 2 9 ) . E s s e é o u t r o p o n t o q u e c o n t r a s t a va c o m a c r e n ç a d o j u d a í s m o d o p r i m e i r o s é c u l o - o e x c l u s i vi s m o . A d o u t r i n a d a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é r e v e l a q u e D e u s n ã o é s o m e n t e d o s j u d e u s , q u e s e a c h a va m p r i vi l e g i a d o s p e l o l e g a l i s m o e m r e l a ç ã o à To r á , m a s d o s g e n t i o s t a m b é m . D e u s n ã o é u m a d i vi n d a d e n a c i o n a l i s t a , m a s E l e é o D e u s d e t o d a a Te r r a . II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27-31)
  • 23. 2. A justificação se opõe ao orgulho nacionalista( c o n t . ) Não há dúvidas de que Paulo tinha em mente o shema judaico quando argumentou sobre esse assunto: "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR" (Dt 6.4). Se Deus é o único Deus, como de fato afirma o monoteísmo judaico, então Ele é o Deus dos gentios também. Não podemos cair no erro de achar que Deus é nossa propriedade exclusiva. II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27-31)
  • 24. 3. A justificação se opõe ao antinomismo. "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes estabelecemos a lei" (Rm 3.31). Essa é última pergunta a ser respondida por Paulo dentro dessa seção. Os judeus legalistas defendiam a observância dos preceitos da lei e acusavam Paulo de ser antinomista, isto é, ensinar que a lei não tem mais nenhum sentido . Paulo estaria ensinando que a justificação pela fé tornara a lei desprezível? A resposta de Paulo é não! O problema não era com a Lei, que tinha a função de servir de condutora até Cristo, mas com os homens que se mostraram incapazes de cumpri -la. II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27-31)
  • 25. 3. A justificação se opõe ao antinomismo ( c o n t . ) Nem judeu nem tampouco gentio algum foi capaz de cumprir a Lei. Somente Jesus Cristo a cumpriu em nosso lugar. Qualquer tentativa de cumprir a Lei hoje é nula, além de ser uma afronta aquEle que se mostrou o único habilitado a fazê-lo - Jesus Cristo, nosso Senhor. II - A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27-31)
  • 27. III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25)
  • 28. III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25) 1. Abraão, circuncisão e justificação (Rm 4.1-8). N a s e ç ã o d e R o m a n o s 4 . 1 - 8 , o a p ó s t o l o P a u l o t o m a o e x e m p l o d o p a t r i a r c a A b r a ã o p a r a f a z e r u m c o n t r a s t e e n t r e a j u s t i f i c a ç ã o p e l a f é e p e l a s o b r a s . A a n t i g a t r a d i ç ã o j u d a i c a a f i r m a va q u e A b r a ã o j á g u a r d a va a To r á , m e s m o t e n d o vi vi d o s é c u l o s a n t e s d e l a . E l e a t e r i a g u a r d a d o p o r " a n t e c i p a ç ã o " , p o i s s e g u n d o o j u d a í s m o , a p o i a n d o - s e e m G ê n e s i s 1 7 . 2 3 , A b r a ã o é c i r c u n c i d a d o c o m o s i n a l d a a l i a n ç a e n t r e e l e e D e u s .
  • 29. III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25) 1. Abraão, circuncisão e justificação (Rm 4.1-8)( c o n t . ) D a m e s m a f o r m a o s a c r i f í c i o d e I s a q u e c o n f i r m a r i a t a l c r e n ç a ( G n 2 2 ) . E m o u t r a s p a l a v r a s , a s o b r a s j u s t i f i c a r a m A b r a ã o . C o n t r a e s s a a r g u m e n t a ç ã o , P a u l o m o s t r a q u e A b r a ã o n ã o p o d e r i a t e r s i d o a c e i t o p o r D e u s e m v i r t u d e d a c i r c u n c i s ã o , p o i s e l e c r e u e m D e u s , t e n d o s i d o i s s o i m p u t a d o c o m o j u s t i ç a , a n t e s d e l e s e r c i r c u n c i d a d o e p e l o m e n o s q u a t r o s é c u l o s a n t e s d o a d v e n t o d a L e i . O q u e j u s t i f i c o u A b r a ã o n ã o f o i o q u e e l e f e z , m a s o q u e D e u s f e z p o r e l e . E s s e é o p r i n c í p i o d o E v a n g e l h o - s o m o s a c e i t o s n ã o p e l o q u e f i z e m o s , m a s p e l o q u e C r i s t o f e z p o r n ó s .
  • 30. III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25) 2. Abraão, promessa e justificação (Rm 4.9- 17) Na Aliança Abraâmica, Deus prometeu fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação. Ele também prometeu ao patriarca que lhe daria como herança a terra e faria do seu servo uma bênção para todos os povos (Gn 12.1-3). Fazendo referência a essa promessa divina, Paulo argumenta que a justificação não poderia decorrer da obediência à lei pelo fato de que quando Deus fez a promessa a Abraão, este nem mesmo era circuncidado (Rm 4.10-15).
  • 31. III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25) 2. Abraão, promessa e justificação (Rm 4.9- 17)( c o n t . ) A própria crença judaica dizia que a fé obediente de Abraão nas promessas de Deus lhe foi imputada como justiça (Gn 15.5,6). Para Paulo, se as bênçãos divinas prometidas a Abraão dependessem da obediência ao código mosaico, então as promessas de Deus teriam falhado, visto que ninguém fora capaz de cumprir ou guardar a lei.
  • 32. III - A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25) 3. Abraão, ressurreição e justificação (Rm 4.18-25). N a t e o l o g i a d e P a u l o e m R o m a n o s 4 . 1 8 - 2 5 h á u m p a r a l e l i s m o e n t r e a f é d e A b r a ã o e a f é d o c r i s t ã o - a m b o s c r e r a m e m u m D e u s q u e t o r n a p o s s í v e l a s c o i s a s i m p o s s í v e i s . P a u l o m o s t r a q u e D e u s t o r n o u p o s s í v e l a c o n c r e t i z a ç ã o d a s p r o m e s s a s a A b r a ã o , m e s m o s e n d o s e u c o r p o j á " a m o r t e c i d o " p e l o f a t o d e s u a i d a d e a v a n ç a d a , e d e s s a f o r m a r e c o m p e n s o u a s u a f é . A s u a f é , m e s m o c o n t r a a s e v i d ê n c i a s e x t e r n a s , g a r a n t i u - l h e a c o n c r e t i z a ç ã o d a s p r o m e s s a s ( R m 4 . 1 6 - 2 2 ) . D a m e s m a f o r m a , a f é d o c r i s t ã o n a m o r t e e r e s s u r e i ç ã o d e J e s u s , o F i l h o d e D e u s , é a g a r a n t i a d e q u e a s p r o m e s s a s d e D e u s e m s u a v i d a t a m b é m s e r ã o c u m p r i d a s ( R m 4 . 2 3 , 2 5 ) .
  • 34. CONCLUSÃO Chegamos ao final de uma importante lição sobre a doutrina da justificação pela fé. Nesta lição aprendemos que Paulo recorreu a experiência do patriarca Abraão para argumentar contra a crença judaica que associava a aceitação das obras como garantia de justificação diante de Deus. Para Paulo isso não poderia ser verdade já que o velho patriarca não possuía mérito algum quando recebeu as promessas de Deus. As bênçãos recebidas por ele, assim como as da Nova Aliança, decorrem exclusivamente da graça de Deus em resposta a fé.
  • 35. PARA REFLETIR 1. Segundo a lição, por que os gentios estavam debaixo da ira de Deus? Os gentios estavam debaixo da ira de Deus, porque falharam em conhecê-lo. 2. Na pessoa de quem Deus tornou conhecido o seu grande amor para com os pecadores? Na pessoa de Jesus Cristo. 3. Existem méritos humanos quando a graça de Deus se manifesta? A doutrina da justificação pela fé diz que não há mérito humano quando a graça de Deus se manifesta. 4. A justificação pela fé torna a lei desprezível? A resposta de Paulo é não! Porém, judeu nem tampouco gentio algum foi capaz de cumprir a Lei. 5. Qual era a função da lei? A Lei tinha a função de servir de condutora até Cristo. A respeito da Carta aos Romanos, responda: