3. A a n t ig a f e s t iv id a d e c e lt ic a d o s a m a ín f o i h a b it u a lm e n t e
d e s c r it a c o m o u n h a c o m u ñ ó n c o s e s p ír it u s d o s d e f u n t o s
q u e , e s p e c ia lm e n t e n a s d a t a s d o 3 1 d e o u t u r o ó 1 d e
n o v e m b r o , t e r ía n a u t o r iz a c ió n p a r a c a m iñ a r e n t r e o s
v iv o s . A b r ía n s e a s p o r t a s e n t r e e s t e m u n d o e a lé n ,
d á n d o lle á x e n t e a p o s ib ilid a d e d e r e u n ir s e c o s s e u s
a n te p a sa d o s m o rto s
Os celtas celebraban co Samaín o paso do ano, a fin do tempo das colleitas e, con el do ano vello,
e o comezo do inverno e, con el, do ano novo. Igualmente, o Samaín era o momento no que as
ánimas dos mortos retornaban ás súas casas para visitar os familiares aínda vivos. Nesta visita
aproveitaban para buscar alimento e quentarse co lume da lareira, polo que era costume deixar o
lume aceso nesta noite e nunca varrer a lareira para non afastar as ánimas; por veces tamén se
deixaba unha cadeira baleira, co seu servizo de comida e bebida, para que as ánimas se
achegasen á mesa familiar
4.
5. P o lo s a m a ín e r a c o s t u m e b a le ir a r n a b o s p a r a p ó r lle s
d e n t r o c a n d e a s . P e r o lo g o , c o a s m ig r a c ió n s a A m é r ic a , o s
e m ig r a n t e s le v a r o n a c o s t u m e d o s a m a ín a A m é r ic a e a lí a
t r a d ic ió n c a m b io u u n p o u c o , p a s a n d o d e n a b o s a b a le ir a r
g r a n d e s c a b a z a s , n a s f e s t a s c h a m a d a s H a llo w e e n .E n
H a llo w e e n o s n e n o s ib a n d e p o r t a e n p o r t a d ic in d o –
T r u c o o t r a t o , c o n lo q u e c o n s e g u ía n c h u c h e r ía s . C o p a s o
d o t e m p o , a in f lu e n c ia c u lt u r a l e s t a d o u n id e n s e n o r e s t o
d o m u n d o d e v o lv e u n o s a t r a d ic ió n d o s a m a ín .
6. A p a r t ir d a d é c a d a d e 1 9 9 0 , c o m e z o u a c e le b r a r s e e n G a lic ia o s a m a ín , m a n t e n d o a
d e n o m in a c ió n c e lt a n a s s ú a s v a r ia n t e s s a m a in , s a m a ín o u s a m h a in ,
7. P e ro o u tra s fo n te s d a n u n h a e x p lic a c ió n c o n tra ria . A c h e g a d a d a s á n im a s n e s ta n o ite
re p re s e n ta b a u n p o te n c ia l p e rig o ] d o q u e s e d e fe n d ía n c o lo c a n d o s o b re o s m u ro s o u n o s
v a o s d a s p a re d e s a s c a v e ira s d o s s e u s in im ig o s , p a ra q u e a s á n im a s q u e p u id e s e n v ir n o n
s e a c h e g a s e ó s c a s tro s n in á s c a s a s . D e n tro d e s a s c a v e ira s c o lo c a b a n u n h a c a n d e a d e
seb o acesa.
D is q u e , n e s ta s m e s m a s d a ta s , p re n d ía n s e lu m e s s a g ra d o s e q u e c o n e s ta c a c h a re la in ic ia l
a lim e n tá b a n s e a s la re ira s d e to d a s a s c a s a s . E s ta s fo g u e ira s ta m é n p o d ía n c u m p rir o
o b x e c tiv o d e g u ia r o s m o rto s n a e s c u rid a d e d a n o ite e fa c ilita rlle s a s í q u e a to p a s e n o s
s e u s fo g a re s e o s s e u s p a re n te s .