O documento discute a Hidrovia do São Francisco, que inclui a administração da hidrovia, aspectos gerais do rio São Francisco, a carga transportada e potencial, e as atividades da Administração da Hidrovia do São Francisco para melhorar a navegabilidade e expansão do transporte hidroviário.
1. A Hidrovia do São Francisco
Administração da Hidrovia do São
Francisco
AHSFRA
DNIT
Sebastião José Marques de OliveiraSebastião José Marques de Oliveira
Superintendente AHSFRA/CODEBASuperintendente AHSFRA/CODEBA
e-mail: smarques@ahsfra.gov.bre-mail: smarques@ahsfra.gov.br
2. Sistema Hidroviário Interior
Área de influência da Hidrovia do São Francisco
Aspectos gerais e navegabilidade do rio São Francisco
Atuação da AHSFRA
Contratempos operacionais
Estratégias para viabilização
Proposta organizacional
Fotos
Investimentos
Resumo da PalestraResumo da Palestra
3. Área de Influência
da Hidrovia
1.845Total
108Corrente
366Grande
1.371São
Francisco
Extensão
(km)
Rio
em implantação
projetado
Rio Paracatu
Multimodal
Rio Corrente
4. Aspectos Gerais:
Bacia do São Francisco
Área da bacia: 645.000 km2
Extensão do rio São Francisco: 2.700 km
Vazão média de 2.850 m3
/s
47,2 % da área da bacia na Bahia
38,2 % da área da bacia em Minas Gerais, responsável
por gerar cerca de 70 % do deflúvio
Estações de cheia (outubro a abril) e de estiagem (maio
a setembro) bem destacadas
Fundo móvel e leito migratório
5. Condições de Navegabilidade
Ibotirama - Juazeiro/Petrolina
calado de 1,5 m durante a estiagem
Pirapora – Ibotirama
calado de 1,2 m durante a estiagem
Balizamento e desassoreamentos de Pirapora a
Juazeiro/Petrolina
Talvegue mais sinuoso no trecho mineiro
Trechos a jusante de barramentos sujeitos a operações
das UHEs (Três Marias-MG e Sobradinho-BA)
6. Carga transportada na
Hidrovia do São Francisco
Produção de Transporte - Carga com
passagem pela eclusa de Sobradinho
(milhões de TKU)
0
20
40
60
80
100
120
140
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
MilhõesdeTKU
Fonte: AHSFRA
ANO milhões TKU
1988 115,0
1989 59,4
1990 36,0
1991 42,8
1992 17,5
1993 27,1
1994 54,5
1995 16,2
1996 79,5
1997 45,6
1998 47,6
1999 49,9
2000 34,6
2001 35,5
2002 43,9
2003 73,4
2004 54,4
7. Carga potencial para a
Hidrovia do São Francisco
1,736
1,371 1,212
4,319
0
1
2
3
4
5
Granéis (bilhões de TKU)
Carga com perfil hidroviário na área de
influência da Hidrovia do São Francisco
Barreiras-
Juazeiro/Petrolina
Pirapora-
Juzeiro/Petrolina
Petrolina-Pirapora
Total
Fontes: DEPVIA (1999) e FRANAVE (1998)
8. Atuação da AHSFRA
Estudos para o aperfeiçoamento operacional
Operação da Eclusa de Sobradinho
Obras civis hidroviárias
Derrocamentos
Contenção de margens
Estabilização de bancos de areia e
aprofundamento de canal
12. Atuação da AHSFRA
Manutenção da Hidrovia
Estudos de navegabilidade
Estudos para expansão do transporte de cargas pelo São
Francisco e afluentes
Monitoramento das condições hídricas do rio São Francisco
e afluentes
Balizamento fixo e flutuante
Desassoreamento de canal de
navegação
Monitoramento e gestão ambiental das atividades de
manutenção da Hidrovia
14. Margem Direita Margem Esquerda
Navegar pelo meio até
o próximo sinal situado
na margem oposta
Canal junto à ilha. Canal
situado entre esta e a
margem oposta
Afastar da margem até
o próximo sinal situado
na mesma margem
Indica o canal em
relação à ilha
PLACAS
Canal junto à ilha. Canal
situado entre esta e a
margem seguida
15. Margem Direita Margem Esquerda
Km em relação a foz
Canal junto a margem
Cruzar o rio em linha
reta
Perigo isolado avante
PLACAS
16. Bóia cega - deixa para
bombordo de quem
desce o rio e a boreste
para quem sobe o rio
Bóia cega - deixa para
boreste de quem
desce o rio e a
bombordo para quem
sobe o rio
Bóia cega - perigo isolado;
pedra no meio do canal
BÓIAS
23. Atuação da AHSFRA
Monitoramento operacional da
Hidrovia (SIG)
Transmissão de níveis
d’água em tempo real
Previsão de vazões de
estiagem (longo prazo)
Previsão de vazão em
tempo real (curto prazo)
Mapeamento de passagens
críticas
Desenvolvimento de
Estudos de Hidráulica
Fluvial, hidrológicos,
logísticos, geomorfológicos
e ambientais
24. A partir da batimetria, gera-se uma
superfície em 3D do local do pedral.
Loca-se o canal de navegação e calcula-
se o volume de remoção de material
para a profundidade desejada.
Aplicação SIG -
Geoprocessamento
Exemplo no rio São Francisco:
Pedral Cachoeira do Araçá PK 1380
Calado: 2,50 m (prof. 3,00m)
Volume a remover: 3.364 m3
29. Contratempos Operacionais
Mobilidade do leito fluvial (fundo e margens)
Pedrais e pedras isoladas
Sombras formadas por serras e serrotes que circundam o
Lago de Sobradinho
Ventos fortes no Lago de Sobradinho
Operação dos reservatórios priorizando a geração energética
Furto e depredação da sinalização implantada
Assoreamento constante e crescente na bacia hidrográfica
do rio São Francisco
30. Perfil do rio São Francisco
Fonte: PNVNI – Ministério dos Transportes
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39. Estratégias para viabilização Foco do Governo Federal nos Eixos Nacionais de Integração
e Desenvolvimento
Foco na gestão integrada dos recursos hídricos da bacia
Estudo de novas cargas potenciais, demandas e
oportunidades
Investimento em Ciência & Tecnologia (inclusive Ambiental)
Treinamento de pessoal especializado
Intercâmbio com outros países
Atração da iniciativa privada para a realização do transporte
de cargas
Disponibilidade orçamentária e agilidade na liberação de
recursos no período adequado
40. Estratégias para viabilização Modernização/ampliação de terminais existentes
Desenvolvimento da linha de ação guiada pelo Zoneamento
Econômico Ecológico do Eixo São Francisco
Obras Civis Hidroviárias
Ferramentas de Gestão Ambiental
implantação da Hidrovia do Rio Grande e Corrente
reestruturação do Sistema de Informações
Georeferenciadas (SIG)
reimplantação das estações limnimétricas
reimplantação da sinalização luminosa do Lago de
Sobradinho-BA
estudos de navegabilidade do rio Paracatu
Expansão
41. Proposta Organizacional e
Institucional para Hidrovias
Transporte de carga
A União como responsável por
dotar as hidrovias das infra-
estruturas necessárias à
navegação, sendo a bacia
hidrográfica a unidade de
planejamento
Estruturação para o setor de órgão
gestor próprio, com políticas e
diretrizes eficazes e bem definidas
Infra-estrutura da hidrovia
Setor privado, estados e municípiosInfra-estrutura portuária
Setor privado
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50. OBRAS / SERVIÇOS Milhões R$
Desassoreamento de canal de navegação 1,75
Balizamento fixo de margem e flutuante 1,95
Monitoramento operacional 0,85
Manutenção eclusa Sobradinho BA 0,25
Manutenção embarcações 0,15
Manutenção de portos e equipamentos 0,85
Projeto de obras hidráulicas 0,75
Reimplantação do SIG 1,2
Reimplantação balizamento luminoso lago de Sobradinho-BA 0,75
Aquisição de equipamentos 2,1
Custeio ambiental 0,45
Total 11,05
Previsão plano de trabalho 2007
53. Garantindo condições de navegabilidade no rio SãoGarantindo condições de navegabilidade no rio São
Francisco, integrando a região nordeste ao sudeste eFrancisco, integrando a região nordeste ao sudeste e
centro-oeste, desenvolvendo o sistema multimodal decentro-oeste, desenvolvendo o sistema multimodal de
transportes e barateando o CUSTO BRASIL.transportes e barateando o CUSTO BRASIL.
Sempre respeitando o meio-ambiente.Sempre respeitando o meio-ambiente.
Administração da Hidrovia doAdministração da Hidrovia do
São FranciscoSão Francisco
AHSFRAAHSFRA