O documento fornece informações sobre o projeto de mobilização social para prevenção e controle da dengue no estado da Bahia, descrevendo o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, sintomas da dengue, formas de prevenção de criadouros e orientações sobre assistência médica.
1. PROJETO DE MOBILIZAÇÃO SSOOCCIIAALL PPAARRAA AA PPRREEVVEENNÇÇÃÃOO
EE OO CCOONNTTRROOLLEE DDAA DDEENNGGUUEE NNOO EESSTTAADDOO DDAA BBAAHHIIAA
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O que é Dengue?
AO PICAR UMA PESSOA
INFECTADA, O MOSQUITO
CONTRAI VÍRUS E PODE
CONTAMINAR ATÉ 300
PESSOAS.
NA FASE ADULTA O
MOSQUITO TEM CERCA
DE 45 DIAS DE VIDA
ÁGUA PARADA E LIMPA
AMBIENTES IDEAIS PARA
DEPÓSITO DOS OVOS
3. Ciclo biológico do mosquito
“cabeça de prego”
8 a 12 dias, do ovo
até o inseto adulto.
8 a 12 dias, do ovo
até o inseto adulto.
150 – 200
ovos por vez.
Mede 1mm.
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Como diferenciar o mosquito Aedes
aegypti?
1. A coloração é a primeira
diferença. O Aedes aegypti é
“zebrado”, marrom escuro
(tendendo a preto) com listas
brancas, e um desenho
característico (em forma de
lira) na região do tórax.
2. É encontrado mais DURANTE
O DIA (hábito diurno). As vezes,
também no início da noite, a
fêmea busca alimentação.
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AEDES AEGYPTI –
características gerais
Só a fêmea desse inseto transmite o vírus, porque só ela
se alimenta de sangue (hematófaga) - preferem sangue
humano;
É bastante domiciliado (busca o interior das casas para se
abrigar, repousar e se alimentar);
Desenvolvimento em água parada, limpa ou suja;
É um mosquito predominantemente urbano;
O macho se alimenta de açúcares;
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características gerais
Se alimentam preferencialmente durante o dia, mas
pode ser encontrado até ± 20 horas;
Espalha os ovos em 3 ou 4 locais diferentes;
Os ovos são depositados em local úmido (na parede
do criadouro, próximo à água);
No início são claros, depois se tornam escuros;
Difícil controle;
10. Temperatura ideal da água para o desenvolvimento das
larvas: 25ºC a 30ºC. O que não o impede de se desenvolver
em temperaturas acima ou abaixo desse limite;
Os ovos podem permanecer por até 450 dias em
ambiente seco;
Foi detectada transmissão transovariana (da fêmea para os
ovos);
As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou
imediatamente após períodos chuvosos.
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características gerais
11. São os locais onde os mosquitos se desenvolvem
Mais de 90% são domiciliares;
Água limpa ou suja;
Com ou sem cloro (baixa concentração) ou outras
substâncias;
Com ou sem proteção de sol, vento, chuva. Preferem locais
abrigados (sombreados).
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AEDES AEGYPTI – Criadouros
14. Orientações para evitar criadouros de
Aedes aegypti
As caixas d’água, tóneis e tanques devem ser lavadas
periodicamente e vedados em seguida. Poços e outros
depósitos de água devem ser mantidos vedados.
Os suspiros dos tanques devem ser cobertos com telas,
para impedir a passagem dos mosquitos.
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21. Orientações para evitar criadouros
de Aedes aegypti
LAGOS/TANQUES ORNAMENTAIS/FONTES:
Limpar semanalmente, inclusive com escovação das
paredes; podem ser colonizados com peixes larvívoros;
Aqueles abandonados devem ser recuperados ou
transformados em jardim.
Bromélias e outras plantas que
acumulam água devem ser evitadas.
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22. Orientações para evitar criadouros
de Aedes aegypti
Devem possuir sistema de
esgotamento de águas
residuais (bomba de
sucção).
Devem ter a água
retirada e depois serem
cobertas/telhadas.
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23. Orientações para evitar criadouros
de Aedes aegypti
Devem ser
desobstruídas e mantidas
com inclinação adequada.
Devem ser tratadas (cloro)
periodicamente.
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24. Orientações para evitar criadouros
de Aedes aegypti
Caixas de fiação e de gordura devem ser mantidas
vedadas;
Trilhos do “box” manter sempre seco;
•Vasos sanitários (uso pouco
frequente) e caixas de descarga
(externa/aberta) tratar com cloro
ou sal semanalmente ou manter
sempre fechados.
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25. • Ralos em área externa ou interna
(cozinha ou banheiro de uso
pouco frequente) podem ser
tratados semanalmente com cloro ou
sal.
• Nos cemitérios: substituir a água
dos vasos e floreiras por terra;
• Corrigir desenhos arquitetônicos
que permitam acúmulo de água.
26. • Cavidades em muros e pedras,
devem ser tampadas com barro ou
cimento.
• Pneus descartar em local
apropriado;
• Manter abrigados após o uso;
• Utilizar de forma correta (devem
ser furados para evitar acúmulo de
água).
27. • Limpar diariamente vasilhas
para água e alimento de animais
(cães, gatos, aves).
• Todo lixo deve ser
colocado em lixeiras com
tampa!
• Não jogar lixo na rua!
28. Orientações para evitar criadouros de
Aedes aegypti
Se observar larvas de Aedes aegypti, ou mesmo se estiver
em dúvida da existência dessas em algum depósito, antes
de jogar a água fora, é fundamental matar as larvas:
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29. Orientações para evitar criadouros
de Aedes aegypti
SAL DE COZINHA - utilizar em pneus, vaso sanitário, ralos,
canaletas de drenagem, piscinas sem sistema de filtragem,
armadilhas para formigas e baratas.
Preparo: 2 colheres de sopa para locais com até 1 litro
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1 Kg para cada 50 litros.
ÁGUA SANITÁRIA - utilizar em ralos, canaletas de drenagem,
piscinas em desuso (que possuem sistema de filtragem).
Deixar o cloro agir por 48h antes de desprezar a água.
Preparo: 1 colher de sopa para locais com até 1 litro;
0,5 copo (grandes) para cada 50 litros;
1 litro para cada 400 litros
*Usar uma vez por semana
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O que acontece após a picada do
mosquito?
LINFONODOS E
GÂNGLIOS
(2 A 3 DIAS)
MOSQUITO
INFECTADO
31. Agente Etiológico:
Vírus.
Quatro sorotipos (DEN1, DEN2, DEN3, DEN4).
Reservatório:
A fonte da infecção e reservatório é o homem
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Formas clínicas:
• Sem sintomas
• Dengue Clássica
• Dengue Grave
33. Aspectos clínicos –
crianças e lactentes
Em lactentes, sonolência, irritabilidade e choro persistente podem
caracterizar sintomas como cefaléia e algias.
34. Importante
Crianças e adultos com pequenos sangramentos de pele,
gengivas, de nariz, dentre outros não significa dengue
hemorrágica
Prova do laço negativa não anula diagnóstico de
dengue!
35. Importante
Grupo especial:
Todo paciente com suspeita de dengue que se
enquadre nas seguintes situações:
• Crianças menores de 15 anos;
• Gestantes;
• Adultos maiores de 60 anos;
• Pacientes com comorbidades.
36. Sinais de alarme
Queda e desaparecimento da febre Surgimento Sinais de
alarme.
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Onde procurar assistência?
ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA
ASSISTÊNCIA
SECUNDÁRIA
ASSISTÊNCIA TERCIÁRIA COM
LEITO DE UTI
38. Abordagem terapêutica – paciente com
suspeita de dengue
Paciente:
SEM SANGRAMENTO SEM COMORBIDADE
SEM CONDIÇÃO ESPECIAL
O que orientar?
SEM SINAL DE ALARME
SEM RISCO SOCIAL
Hidratação de forma precoce é muito importante!!
39. Diagnóstico diferencial
A dengue pode ser confundida com outras doenças,
por exemplo:
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41. Equipe SESAB
Alcina Marta Andrade
SUVISA - Superintendente
Maria Aparecida Figueiredo
DIVEP - Diretora
Elisabeth França
Gestora do Projeto
Jesuína Castro
Coord. de Doenças de Transmissão Vetorial
Márcia Marinho
Zilda Torres
Equipe Técnica do GTFAD/DIVEP
CONTATOS DIVEP:
Tels.: (71) 3116-0029/ Fax.:(71) 3116-0047
ASTEC:
3115-4217
gerenciadengue@gmail.com
gtfad@saude.ba.gov.br
www.saude.ba.gov.br/gtdengue
42. Equipe FLEM
Anna Melyssa Batista Neves
Líder do Projeto
Edleide Lima
Jucarlos Santos
Silvana Santos
Ana Conceição Pereira
Cláudio Márcio Santos Moreira
Felipe Bezerra Dantas
Equipe Técnica
CONTATOS FLEM:
Tels.: (71) 3115-3054/3048
getdengue@flem.org.br