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ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE URBANO SANTOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
CNPJ: 11.855.915/0001-03
E-mail: semusus@bol.com.br
PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA DENGUE, CHIKUNGUNYA
(CHIKV) E ZICA VÍRUS
Urbano Santos
2016
SUMÁRIO
1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE URBANO SANTOS ___________________________ 3
2. APRESENTAÇÃO __________________________________________________________ 4
3. OBJETIVOS _______________________________________________________________ 8
3.1 OBJETIVOS GERAIS ___________________________________________________ 8
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ______________________________________________8
4. AÇÕES DE CONTROLE DO AEDES AEGYPTI ________________________________9
5. MEDIDAS ESTRATÉGICAS NA ASSISTÊNCIA PARA ENFRENTAMENTO DE UMA
EPIDEMIA ________________________________________________________________15
6. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE _________________________________16
7. VIG. ENT., CONT. VETORIAL, COMUNIC. E MOBILIZAÇÃO __________________19
8. COLETA DE AMOSTRAS LARVÁRIAS ______________________________________ 22
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ___________________________________________23
1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE URBANO SANTOS
Urbano Santos é um município brasileiro do leste do estado do Maranhão. Sua
população estimada em 2015, segundo o IBGE, é de 32.316 habitantes.
O nome da cidade, que antes se chamava Ponte Nova, é uma homenagem ao
político Maranhense Urbano Santos da Costa Araújo, nascido em Guimarães no dia 3 de
fevereiro de 1859 e falecido em viagem entre o Maranhão e o Rio de Janeiro no 7 de
maio de 1922. Ele foi senador e vice-presidente do Brasil entre 1914 e 1918, e por duas
vezes assumiu a Presidência da República, assinando a lei de criação do município
durante a presidência de Venceslau Brás. Reeleito para a vice-presidência na chapa
de Artur Bernardes em 1922, morreu antes de ser empossado.
Banhado pelos rios Mocambo e Boa Hora, o município que já foi um grande
produtor de farinha e arroz, hoje sobrevive do comércio e do aproveitamento da mão de
obra na exploração de carvão pela empresa Gerdau, Florestal do Grupo Suzano de SP.
Atualmente a zona rural está em franco desmatamento do cerrado para instalação do
plantio de soja, cana, etc.
A cidade teve seu início quando a Balaiada começou a ser dominada e grande
parte dos insurretos entrou em debandada, buscando lugares onde se colocassem a salvo
das ações militares comandadas pelo então coronel Luís Alves de Lima e Silva, mais
tarde Barão e Duque de Caxias (Patrono do Exército Brasileiro).
Muitos tomaram o rumo da região hoje ocupada pelo município de Urbano
Santos, fixando-se num lugar que ficou conhecido por Mocambinho e, mais tarde, por
Mocambo, nome dado também ao belo rio ali existente. Aos antigos “balaios” juntaram-
se indivíduos de várias procedências, o que contribuiu para que a povoação, por onde
passava uma estrada de crescente movimento para a região praiana, tomasse
considerável impulso econômico.
Em 1864, o comerciante João Fortes tomou a iniciativa de construir uma ponte
sobre o rio Mocambo, mas não demorou muito para que ela deixasse de atender a
contento o acelerado desenvolvimento da região. Com a construção de outra ponte pelo
governo, o topônimo Mocambo foi trocado pelo de Ponte Nova, que permaneceu até sua
elevação a vila, pela Lei Nº 1324, de 9 de março de 1929.
O que antes era apenas uma vila, em 10 de junho virou sede de município,
ganhou o nome Urbano Santos e teve seu 1º prefeito empossado, o Sr. Chagas Araújo,
porém, foi extinta no dia 22 de abril de 1931.
Sua autonomia foi restabelecida pelo Decreto-Lei Nº 919, de 30 de setembro de
1935, restabelecendo o dia 10 de junho como o dia mais importante para a tradição
urbano santense e foi novamente elevada à categoria de cidade pelo Decreto-Lei Nº45,
de 29 de março de 1938.
Com tantas datas, tornou-se tradição importante comemorar-se o aniversário em
10 de junho, em alusão a posse do 1º primeiro prefeito e ao fato de ter deixado de ser
vila e se tornado sede de município nesta mesma data do ano de 1929.
Recentemente teve o distrito de Belágua emancipado e transformado em
município. A família Araújo foi durante muito tempo, a mais importante do Município.
São seus últimos prefeitos: Raimundo Ferreira Lima, Rosalina Costa Araújo, Valdir
Araújo Melo, Rosalina Costa Araujo, Onilda Vale Melo, Abnadab Silveira Lêda e
Aldenir Santana Neves, e 2013 a 2016, Iracema Cristina Lima Vale.
A cidade de Urbano Santos pertence a microrregião de Chapadinha, que é uma
das microrregiões pertencente à mesorregião do Leste Maranhense. A população total
dessa microrregião foi estimada em 2006 pelo IBGE em 190.178 habitantes e está
dividida em nove municípios e possui uma área total de 10.030,543 km². Pertencem a
essa microrregião, as cidades de Anapurus, Belágua, Brejo, Buriti, Chapadinha, Mata
Roma, Milagres do Maranhão, São Benedito do Rio Preto e Urbano Santos.
Urbano Santos encontra-se constituindo em área de Cerrado, com base geológica
sedimentar atingindo altitudes entre 50 e 100 metros e inserida na Superfície
Sublitorânea de Barreirinhas. Entre as famílias mais conhecidas se destacam as Famílias
do Desembargador Emésio Dário de Araújo, Soeiro, ex-vereador Valdivino Corrêa. A
atual prefeita é Iracema Cristina Lima Vale.
A cidade é um entroncamento de quatro rodovias estaduais a MA-025, MA-
110, MA-225, e MA-224 sendo esta última a principal via de acesso ao município e
também a Chapadinha e São Luís pelas BR-222 e BR-135 respectivamente, a rodovia
MA-110 liga a cidade ao município de Belágua e é a única via de ligação desse
município ao resto do Estado, já a rodovia MA-225, que ainda não foi pavimentada, liga
Urbano Santos a Barreirinhas e a região dos Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
2. APRESENTAÇÃO
A Dengue (classificação CID 10 A90 e A91) é uma doença febril aguda, de
etiologia viral e que se manifesta de maneira variável desde uma forma assintomática,
até quadros graves e hemorrágicos, podendo levar ao óbito. No Brasil, e também em
outros países tropicais, as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e
a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor. É a mais importante
arbovirose que afeta o homem e vem se apresentando como um sério problema de saúde
pública enfrentado na atualidade, justificado pelo seu histórico epidemiológico, que
demonstra distribuição alargada tanto do Aedes aegypti, como dos sorotipos viriais,
DENV1, DENV2, DENV3 e, o recentemente introduzido, DENV4, ainda com
distribuição, de certo modo, limitada.
Chikungunya é uma infecção causada por um arbovírus, do gênero Alphavirus
(Togaviridae), que é transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes. Os
primeiros casos confirmados no Brasil, em 2010, referem-se a dois pacientes do sexo
masculino (de 41 e 55 anos, em São Paulo) que apresentaram os sintomas depois de
uma viagem à Indonésia. A terceira paciente, uma paulista de 25 anos, esteve na Índia.
Em junho de 2014 foram confirmados seis casos no Brasil de soldados que
retornaram de uma missão no Haiti. Segundo dados publicados pelo Ministério da
Saúde, porém, no dia 15 de outubro de 2014, foram confirmados 337 casos no país,
sendo 274 apenas na cidade de Feira de Santana, na Bahia. Em 2015 ocorreu um surto
na América do sul nos primeiros quatro meses deste ano com estimativa de 10 mil
casos e 113 mortes. Estima-se que 2.500 desses casos foram no Brasil, a maioria dos
casos na Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Os sintomas da febre Chicungunha são característicos de uma virose, e portanto,
inespecíficos. Os sintomas iniciais são febre acima de 39ºC, de início repentino, dores
intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça,
dores musculares e manchas vermelhas na pele. O diagnóstico diferencial com a febre
hemorrágica da Dengue é extremamente importante, razão pela qual, ao aparecimento
dos sintomas é fundamental buscar socorro médico. É interessante ressaltar que,
diferentemente da dengue, doença viral transmitida pelos mesmos mosquitos vetores,
uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a
permanência dos sintomas, que podem durar entre 6 meses e 1 ano.
Zika virus é um vírus do gênero Flavivirus. Em humanos, transmitido através da
picada do mosquito Aedes aegypti, causa a doença também conhecida como Zica, que
embora raramente acarrete complicações para seu portador, apresenta indícios de poder
causar microcefalia congênita (quando adquirido por gestante, e prejudicar o feto em
alguns casos). O nome Zica tem sua origem na floresta de Zika, perto de Entebbe na
República de Uganda, onde o vírus foi isolado pela primeira vez em 1947. É
relacionado aos vírus da dengue, da febre amarela e encefalite do Nilo, os quais
igualmente fazem parte da família Flaviviridae.
Suspeita-se que a entrada do vírus no Brasil tenha se dado durante a Copa do
Mundo de 2014, quando o país recebeu turistas de várias partes do mundo, inclusive de
áreas tropicais atingidas de forma mais intensa pelo vírus, como a África, onde surgiu.
No primeiro semestre de 2015, já havia casos confirmados em estados de todas as
regiões do país. Com sintomas mais brandos que os da dengue e os da febre
chikungunya (doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti), a zica
chegou a ser inicialmente ignorada pelas autoridades de saúde; porém há evidências de
que a infecção pelo vírus da zica está associada a casos mais graves, como microcefalia
congênita e síndrome de Guillain-Barré, que, embora continuem sendo condições raras,
aumentaram de maneira incomum no país no ano de 2015.
Outras doenças podem provocar problemas na formação do feto, sobretudo se
adquiridas pela gestante nos três primeiros meses de gestação. Rubéola, toxoplasmose,
sífilis e infecções causadas pelo citomegalovírus são as principais causas da
microcefalia. Existem também outras causas, como o uso de drogas, consumo excessivo
de álcool e exposição à produtos químicos. A microcefalia pode ocorrer em decorrência
de todas elas. Existem ainda poucos casos comprovados cientificamente da relação entre
o zika e a microcefalia. Por enquanto, há muitos casos inferidos (sintomas similares aos
do zika, mas sem comprovação por teste de material genético). Embora a dengue e a
chikungunya sejam também febres causadas por um arbovírus, como a zika, nunca se
estabeleceu (de acordo com a OMS) nenhuma relação entre a infecção por essas
doenças e o nascimento de bebês com microcefalia congênita.
Como menciona o Ministério da Saúde (MS), a “[...] situação epidemiológica
tem, ao longo dos anos, apesar dos esforços do Ministério da Saúde, dos estados e dos
municípios, provocado a ocorrência de epidemias nos principais centros urbanos do
país, infligindo um importante aumento na procura pelos serviços de saúde, com
ocorrência de óbitos” (2009).
O enfrentamento dessas doenças e da complexidade dos fatores que ocasionam a
expansão das mesmas no país é um grande desafio, ditos por gestores e técnicos das
três esferas do governo, bem como por dirigentes e profissionais dos distintos órgãos
ligados à saúde no brasil. As intervenções sobre este problema encontram entraves por
seu caráter de atuação global, que transcende o setor saúde, imperando o
desenvolvimento de ações de outros setores externos ao da saúde, sejam
governamentais, extragovernamentais e interinstitucionais, buscando olhares
complementares e “mãos” ampliadas na tentativa de se conseguir abrangência no
controle da proliferação do mosquito.
O conjunto destas atividades da saúde e da esfera externa, vem se realizado de
modo coordenado, articulado e intensivo, apontando na direção de melhores resultados
e o adequado enfrentamento do aedes, reduzindo o impacto sobre a saúde da população.
Diante do perfil de ocorrência dessas doenças, da magnitude e da letalidade dos casos
de FHD, Microcefalia e Guillian-Barré, a Secretaria Municipal da Saúde de Urbano
Santos, atualiza e aprimora, para 2016, o “Plano Municipal de Contingência para
Enfrentamento de Situações de Epidemia de DENGUE, da Febre CHIKUNGUNYA
(CHIKV) e ZIKA VÍRUS”, que é um instrumento de gestão do Sistema Único de Saúde
do Município.
O Plano de Contingência, também chamado de planejamento de riscos, tem o
objetivo de descrever as medidas a serem tomadas, para organização do enfrentamento
de uma situação anormal, fazendo com que seus processos vitais voltem a funcionar
plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando
assim alterações que possam gerar maiores prejuízos, como danos as pessoas, ao meio
ambiente e a bens patrimoniais, inclusive de terceiros. O presente Plano é um
documento estratégico com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar, e
uniformizar as ações necessárias às respostas de prevenção e controle da ocorrência de
possível Epidemia de Dengue, CHIKV, Zika Vírus, Microcefalia em recém-nascidos e
Sindrome de guillian Barre causada pelo vírus da Zika, em 2016, no munícipio de
Urbano Santos.
A presente definição das táticas contingenciais engloba como componentes a
assistência à saúde, em todos os níveis de atenção, as ações de combate ao vetor e as de
vigilância em saúde e entomológica, um reforço complementar ao Plano Municipal de
Combate à Dengue, CHIKV e Zika Vírus. A organização do sistema como um todo,
englobando todos os componentes para atender as demandas impostas pela Dengue,
CHIKV e Zika Vírus, constam na estrutura do Plano Municipal de Controle do Aedes
Aegypti.
Dada a grande importância do processo de combate à Dengue, o CHIKV e Zika
Vírus, seu custo está incluído no escopo das despesas da Prefeitura Municipal de
Urbano Santos/Secretaria Municipal de Saúde, financiadas pelos recursos do
Componente de Vigilância e Promoção da Saúde – Piso Fixo de Vigilância e Promoção
da Saúde (PFVPS).
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Controlar epidemias, reduzir a incidência de Dengue, CHIKV e Zika Vírus e
evitar a ocorrência de casos de microcefalia em recém-nascidos e Sindrome de Guillian
Barre em pacientes acometidos pelo vírus Zika, assim como os óbitos, no município de
Urbano Santos.
3.2. Objetivos Específicos:
Qualificar as ações de prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
Realizar capacitação de profissionais de saúde do trabalho de campo;
Desencadear as ações preconizadas para a eliminação de criadouros, de focos de
larvas e combate ao Aedes aegypti, reduzindo a infestação a menos de 1%;
Intensificar e qualificar as ações de Vigilância entomológica;
Intensificar e qualificar as ações de Vigilância ambiental;
Controlar imediatamente os focos detectados;
Manter a transmissão da dengue a áreas restritas;
Ampliar o trabalho dos supervisores dos agentes de endemias;
Realizar capacitação de profissionais de saúde da assistência primária;
Organizar os serviços de saúde para o atendimento assistencial com base na
classificação de risco de gravidade;
Garantir Ultrassonografia Obstétrica as gestantes com suspeita de Dengue,
CHIKV e principalmente Zika Vírus.
Garantir assistência médica conforme o Protocolo de Manejo Clínico e
Terapêutico da Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
Garantir insumos estratégicos necessários;
Melhorar a capacidade laboratorial de exames complementares para casos de
Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
Reduzir a possibilidade de grandes números de internações e óbitos;
Reduzir a ocorrência das formas graves da dengue;
Reduzir a taxa de letalidade por Dengue, CHIKV e Zika Vírus a menor que 1%;
Reduzir os casos de microcefalia em recém-nascidos e Sindrome de Guillain
Barre, com transmissão pelo Zika Vírus;
Evitar a letalidade por Febre Hemorrágica da Dengue (FHD);
Intensificar e qualificar as ações de Vigilância em saúde;
Garantir notificação e investigação dos casos, sempre de forma oportuna;
Detectar precocemente á ocorrência de casos;
Melhorar a capacidade laboratorial de diagnóstico de casos de Dengue, CHIKV
e Zika Vírus;
Aprimorar a análise de situação epidemiológica e de organização da rede de
atenção para orientar a tomada de decisão;
Investigar 100% dos óbitos suspeitos de Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
Aplicar as estratégias de mobilização social para o enfrentamento de epidemia,
visando encurtar a duração do evento;
Sistematizar as atividades de mobilização e comunicação;
Fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços, visando à integralidade
das ações para enfrentamento da Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
Reforçar ações de articulação intersetorial em todas as esferas de gestão.
4. AÇÕES DE CONTROLE DO AEDES AEGYPTI
4.1 LINHAS DE AÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA – 2016
Todos os órgãos envolvidos no combate à Dengue, CHIKV e Zika Vírus,
deverão engajar-se em cumprir as linhas de ação abaixo estabelecidas.
4.1.1 Divulgação do Plano Municipal de Contingência para Enfrentamento de
Situações de Epidemia de Dengue, CHIKV e Zika Vírus
O objetivo é informar sobre quais são os riscos e divulgar as linhas de ação para
a construção do Plano Municipal de Contingência para Enfrentamento de Situações de
Epidemia de Dengue, CHIKV e Zika Vírus.
Realizar oficinas com gestores, prestadores, gerentes de unidades, Conselho
Municipal de Saúde, dentre outras;
Comunicar o Plano de Contingência aos estabelecimentos assistenciais, bem
como a outros órgãos;
Veicular as ações do Plano de Contingência da Dengue, CHIKV e Zika Vírus
nos meios de comunicação.
4.2 Atenção à Saúde
4.2.1. Gerais
Propiciar o início da hidratação precoce, reduzindo assim a morbimortalidade
relacionada à Dengue, CHIKV e Zika Vírus, pelo seguinte:
• Manter estoque de sais de reidratação oral nas unidades de saúde;
• Ofertar a hidratação oral precoce durante a espera de atendimento, para casos
suspeitos de dengue;
• Garantir materiais nas unidades para realização de hidratação oral (copo, garrafa,
água potável, colher, etc.)
• Qualificar os profissionais para estratificar o risco dos usuários, diagnosticar
precocemente a Dengue, CHIKV e Zika Vírus, e realizar o manejo clínico adequado,
baseando-se nas evidências disponíveis, permitindo o início precoce do tratamento,
minimizando as chances de evolução desfavorável;
• Divulgação do Protocolo de Atenção ao Paciente com Suspeita de Dengue,
CHIKV e Zika Vírus, constante no Manual das Diretrizes Nacionais para Prevenção e
Controle de Epidemias, do Ministério da Saúde;
• Pactuar com os serviços públicos municipais a adesão ao protocolo;
• Pactuar com os prestadores de serviço a adesão ao protocolo;
• Capacitação de profissionais no protocolo da Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
• Garantir a qualidade, eficácia e eficiência do serviço prestado, reduzindo o risco
de complicações e mortalidade, atendendo ao usuário no ponto de atenção adequado e
garantindo a continuidade do tratamento;
• Distribuição de material educativo de manejo clínico nos pontos de atenção;
• Distribuição de cartão de classificação de risco;
• Distribuição de cartão do paciente com suspeita de Dengue, CHIKV e ZIKA
Vírus em todas as unidades de saúde;
• Pactuação do atendimento dos pacientes no ponto de atenção adequado;
• Garantia de exames laboratoriais;
• Garantia de ultrassonografia as gestantes com suspeita de Zika Vírus;
• Garantia de consulta de retorno de todos os usuários;
• Garantir disponibilidade dos materiais, equipamentos, medicamentos e outros
insumos necessários nos pontos de atenção, conforme os Parâmetros de Referência das
Necessidades de Leitos e Insumos para Assistência ao Paciente, como: seguimento das
estimativas da necessidade de materiais e medicamentos; disponibilização de material
impresso; disponibilização de insumos e materiais para as unidades em situação de
contingência (soro fisiológico 0,9%, jelco ou escalpe adulto, jelco ou escalpe infantil,
equipo, sais de reidratação oral, antipirético e analgésico, esfigmomanômetro adulto,
esfigmomanômetro infantil, estetoscópio, termômetro, etc.
• Garantir acesso aos serviços de saúde, diminuindo o tempo para realizar as
transferências para a unidade de atenção à saúde adequada, reduzindo riscos e
complicações, pelo seguinte: pactuação com as unidades de saúde para realizarem o
primeiro atendimento e a classificação de risco dos usuários com suspeita de Dengue,
CHIKV e Zika Vírus, em todos os pontos de atenção que atendem demanda espontânea;
Priorização a regulação de exames e atendimentos de pacientes com suspeita das
doenças acima citadas, em período epidêmico;
• Garantir transporte sanitário, quando da transferência de pacientes entre níveis
de atenção, de modo que o usuário chegue ao ponto de atenção adequado para o
atendimento, em tempo hábil, evitando assim evolução desfavorável.
4.3 Atenção Primária à Saúde (APS)
• Buscar garantir o atendimento das condições gerais acima descritas;
• Orientar as pessoas quanto à procura de uma unidade básica de saúde, pelo
Agente Comunitário de Saúde (ACS), pela equipe de Saúde da Família e pelo Agente de
Combate às Endemias (ACE), quando houver suspeita de Dengue, CHIKV e Zika
Vírus, identificada em visita domiciliar;
• Encaminhar à unidade de saúde mais próxima e adequada, as pessoas, quando
houver suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
• Prestar assistência aos pacientes do Grupo A (Azul), que são pessoas com sinais
e sintomas clássicos da Dengue, CHIKV e Zika Vírus (Febre com menos de 7 dias e
pelo menos dois dos seguintes sintomas inespecíficos: cefaléia, mialgia, artralgia,
prostração, dor retroorbitária, dores articulares nos pés e mãos, manchas vermelhas,
coceira, ausência de sinais de alarme, ausência de choque prova do laço negativa e
ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas). Atenção com os lactentes, como
sonolência, irritabilidade e choro persistente podem caracterizar sintomas como cefaléia
e algias.
• Garantir hidratação oral, de imediato, a toda pessoa com suspeita de Dengue,
CHIKV e Zika Vírus, em sua chegada na unidade de saúde, mesmo enquanto espera por
atendimento;
• Aferição de PA em duas ou três posições, além dos demais sinais vitais;
• Prescrição de analgésicos e antitérmicos, se necessário;
• Orientar repouso ao paciente;
• Orientação ao paciente e seus familiares sobre os sinais de alarme, com atenção
especial para o primeiro dia sem febre;
• Orientar tratamento em domicílio;
• Orientar retorno à unidade diariamente, se possível, ou no primeiro dia de
desaparecimento da febre ou caso sujam sinais de alerta;
• Preencher e distribuir o Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita
de Dengue, CHIKV e Zika Vírus;
• Solicitar ultrassonografia obstétrica, hemograma completo com contagem de
plaquetas, mesmo sem sangramentos e sinais de alarme, e outros exames, se necessário,
para pessoa suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus do Grupo Especial (crianças
menores de 15 anos, gestantes, adultos maiores de 60 anos e pacientes com
comorbidade);
• Garantir consulta de retorno;
• Orientar sobre a limpeza domiciliar de criadouros de A. aegypti;
• Preencher a ficha de notificação individual de todos os casos suspeitos e
encaminhá-las diariamente ao Núcleo de Vigilância em Saúde;
• Providenciar visita do ACS para acompanhamento dos casos;
• Estruturar unidades ambulatoriais para atendimento primário no período
noturno, em áreas estratégicas;
• Prestar este nível de atenção nas ESF’s e nas Unidades Básicas de Saúde
• Seguir demais orientações dispostas no Manual de Diretrizes para Prevenção e
Controle de Epidemias de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, do Ministério da Saúde. · Em
casos de classificação da pessoa como do Grupo B, encaminhar para unidade
secundária, Serviço de Observação Hospitalar.
4.4 Atenção Secundária – Serviço de Observação Hospitalar
• Buscar garantir o atendimento das condições gerais acima descritas;
• Prestar assistência aos pacientes do Grupo B (Verde), que são pessoas com
sinais e sintomas clássicos das doenças (Febre com menos de 7 dias e pelo menos dois
dos seguintes sintomas: Febre repentina acima de 39 graus, cefaléia, mialgia, artralgia,
prostração, coceira, erupção na pele, dor retroorbitária, dores intensas nas articulações
de pés e mãos, dores musculares, manchas vermelhas na pele, e que apresentem diarréia
e conjuntivite), mais prova do laço positiva e/ou manifestações hemorrágicas
espontâneas, e ausência de sinais de alarme, ausência de choque). Atenção em lactentes
como: sonolência, irritabilidade e choro persistente podem caracterizar sintomas como
cefaléia e algias.;
• Aferição da PA em duas ou três posições, além dos demais sinais vitais;
• Garantir hidratação oral ou venosa supervisionada;
• Manter a pessoa em observação por, no mínimo, 12 horas, com esquema de
hidratação oral ou venosa supervisionado pela equipe de enfermagem e reavaliação
médica;
• Realizar ultrassonografia obstétrica em gestantes com suspeita de Zika Vírus;
• Realizar hemograma completo, com liberação de resultado no mesmo dia, se
possível, para avaliação e manejo clínico adequado e precoce;
• Após hidratação supervisionada e reavaliação médica, com melhora clínica,
encaminhar o paciente para tratamento no domicílio e retorno diário a uma unidade
básica de saúde, para seguimento do tratamento como Grupo A;
• Emitir contra referência para a unidade de atenção primária;
• Após hidratação supervisionada e reavaliação médica, não havendo melhora
clínica, tratar o paciente como Grupo C – Atenção Terciária – Internamento Hospitalar.
4.5 Atenção Terciária
• Buscar garantir o atendimento das condições gerais acima descritas;
• Prestar assistência aos pacientes do Grupo C (Amarelo), que são pessoas com
sinais e sintomas clássicos da dengue, Sinais de Alarme, com ou sem prova do laço
positiva e/ou manifestações hemorrágicas espontâneas, ausência de choque.
• Prestar assistência e encaminhar as gestantes com diagnóstico de microcefalia;
• SINAIS DE ALARME: Dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes,
hipotensão postural e/ou lipotímia; sonolência e/ou irritabilidade; hepatomegalia
dolorosa; hemorragias importantes; diminuição da diurese; diminuição repentina da
temperatura corpórea ou hipotermia; desconforto respiratório; aumento repentino do
hematócrito; e queda abrupta das plaquetas.
• Providenciar tratamento adequado em unidade com leito de internação:
 Fase de expansão com soro fisiológico ou Ringer Lactato: 20ml/kg/h (adulto/
criança), podendo ser repetida até 3 vezes. Reavaliação clínica de hora em hora e
hematócrito após 2h. Melhora clínica e laboratorial: iniciar a fase de hidratação venosa
de manutenção: Adulto: 25ml/kg, de 6h em 6h (de acordo com a melhora, pode-se
estabelecer frequência de 8h em 8h e até de 12h em 12h). Criança: necessidade de
hidratação diária (NHD) + perdas (regrade Holliday-Segar). Avaliar após cada etapa de
hidratação;
• Após alta hospitalar, encaminhar à Unidade Básica de Saúde para
acompanhamento;
• Emitir contra referência para a unidade de atenção primária;
• Paciente sem melhora clínica/laboratorial, tratar como Grupo D – Vermelho;
• Prestar assistência e transferência aos pacientes do Grupo D (Vermelho), que são
pessoas com sinais e sintomas clássicos da dengue, Sinais de Alarme, com ou sem prova
do laço positiva e/ou manifestações hemorrágicas espontâneas e sinais de choque.
SINAIS DE CHOQUE: Pressão arterial convergente (PA diferencial 2 segundos.
• Providenciar tratamento adequado para uma unidade de maior complexidade
com leito de UTI, para assegurar bom acesso venoso e concentrado de hemacéas, de
preferência em dois locais diferentes. Iniciar hidratação venosa com solução isotônica
(20ml/kg em até 20 minutos, tanto em adulto como em criança) imediatamente. Se
necessário, repetir o procedimento por até 3 vezes. Avaliar hemoconcentração (aumento
do hematócrito). Reavaliação clínica (a cada 15 – 30 minutos) e hematócrito após 2h.
Avaliar melhora do choque (normalização da PA, densidade e débito urinário, pulso e
respiração).
5. MEDIDAS ESTRATÉGICAS NA ASSISTÊNCIA PARA ENFRENTAMENTO
DE UMA EPIDEMIA:
A assistência do paciente suspeito de Dengue, CHIKV e Zika Vírus estão
inseridas em um conjunto de medidas organizativas e de capacitação, que deve ser
aplicado em cada unidade de saúde e unidades educacionais que se resume nas
seguintes ações estratégicas:
• Capacitar, de forma continuada, todos os profissionais envolvidos no
atendimento das pessoas com dengue;
• Ministrar palestras nas escolas sobre o aedes aegypti;
• Estabelecer referência de apoio formado por médico(s) habilitado(s) para emitir
orientações metodológicas, avaliando e discutindo as formas graves, funcionando como
referencia, assegurando dessa maneira, a qualidade da assistência médica e evitando os
óbitos;
• Treinar profissionais de saúde (médico e/ou enfermeiro) para atuar em cada
unidade de serviço, com a finalidade de identificar precocemente sinais de alarmes nos
pacientes que se encontram nas filas, acolhimento e sala de espera. Estes profissionais
devem ser orientados a tomar medidas para viabilizar o imediato atendimento deste
paciente;
• Todas as formas graves (FHD/SCD e DCC) devem ser notificadas
imediatamente;
• Ampliar o número de leitos nas unidades de saúde ou outros locais que
comportem leitos de observação por 24 horas, de acordo com as necessidades;
• Mobilizar nas ações previstas no plano os representantes das categorias
profissionais/entidades de classe e outras formas de organização;
• Adotar protocolo único de manejo clinico para ser utilizado em todas as
unidades de saúde (primária, secundária e terciária) com base no manual Dengue:
classificação de risco, diagnóstico e manejo clínico do adulto e da criança.
6. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
A rede de serviços de saúde deve ser organizada para garantir acesso de
qualidade em todos os níveis de atenção, de maneira a atender a comunidade, seja em
período epidêmico ou em não epidêmico.
A organização da rede de serviços, incluindo as ações de controle vetorial, e
fundamental para a redução da letalidade causado pelo mosquito aedes aegypti.
Aspectos técnicos para estruturação de uma unidade de saúde:
• Definir os tipos de atividades que serão desenvolvidas na unidade;
• Manter profissionais qualificados e em quantidade suficiente para atendimento
das atividades propostas;
• Garantir impressos (fichas de notificação, cartão de acompanhamento
ambulatorial do paciente com Dengue, CHIKV e Zika Vírus) e materiais informativos,
tanto para profissionais quanto para usuários;
• Adquirir insumos (móveis, materiais, equipamentos e medicamentos),
estabelecendo base de cálculo para aquisição de medicamentos em quantidade de
acordo com a demanda esperada, tanto em período epidêmico quanto em não
epidêmico;
• Elaborar normas, procedimentos técnicos e administrativos (protocolos e fluxos
internos e externos) para nortear rotinas de trabalho da unidade de saúde;
• Garantir o atendimento médico e a realização de exames de controle dos
pacientes agendados para retorno a unidade estabelecida;
• Identificar e preparar unidades de saúde para atendimento em regime de 24
horas que funcionarão durante a epidemia, como, por exemplo, hospitais dia e outras
unidades, em reforço as demais unidades estabelecidas com este fim;
• Organizar a central de leitos e garantir o transporte do paciente em condições
adequadas.
6.1.Vigilância em Saúde
O objetivo da vigilância em saúde é acompanhar a curva epidêmica, identificar
áreas de maior ocorrência de casos e grupos mais acometidos, visando, dessa forma,
instrumentalizar a vigilância entomológica no combate ao vetor, a assistência para
identificação precoce dos casos e a publicação de informações sobre a epidemia para a
consequente mobilização social.
Verifica-se uma situação de risco de epidemia quando há um aumento constante
de casos notificados no município e esta situação pode ser visualizado por meio da
curva endêmica, diagrama de controle e outras medidas estatísticas. Esse documento
propõe o monitoramento dos indicadores epidemiológicos, entomológicos e
operacionais de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, em locais que apresentam
vulnerabilidade para ocorrência da doença.
Recomenda-se no período chuvoso a intensificação deste monitoramento, pois
de maneira geral no país, corresponde ao intervalo da sazonalidade de transmissão da
doença. Logo após o monitoramento será feito regularmente pelo ACE de cada
quarteirão. A seguir, as atividades que devem ser desenvolvidas nesse período:
Vigilância em saúde em Nível Central:
• Receber das unidades notificadoras as fichas de todos os casos suspeitos,assim
como casos de suspeito ou confirmados de microcefalia e incluindo-as imediatamente
no SINAN online.
• Investigar, preenchendo a Ficha de Investigação (FII), os casos suspeitos de
FHD, microcefalia causada pelo Zika Vírus, óbitos, gestantes, menores de 15 anos e
casos com manifestação clinica não usual. Especial atenção deve ser dada para os
campos referentes aos exames laboratoriais e conclusão dos casos. Consultar o
prontuário dos casos e o médico assistente para completar as informações sobre exames
inespecíficos realizados (principalmente plaquetas e sinais de extravasamento
plasmático).
• Verificar e anotar se foi realizada a prova do laço e qual foi o resultado. A
investigação deve ser feita imediatamente apos a notificação, preferencialmente ainda
durante a internação;
• Investigar imediatamente os óbitos suspeitos utilizando o protocolo de
investigação para a identificação e correção dos fatores determinantes;
• Realizar busca ativa de casos graves nos serviços de saúde, não devendo
aguardar a notificação passiva de novos casos;
• Repassar, da forma mais ágil possível, os casos estratificados por local de
residência ou de infecção para subsidiar o direcionamento das atividades de controle de
vetor nas áreas de maior ocorrência de casos;
• Reorganizar o fluxo de informação, para garantir o acompanhamento da curva
epidêmica;
• Analisar a distribuição espacial dos casos para orientar as medidas de controle;
• Acompanhar os indicadores epidemiológicos (incidência, índices de mortalidade
e letalidade) para conhecer a magnitude da epidemia e a qualidade da assistência
medica;
• Encerrar TODOS os casos de FHD por critério laboratorial (exame especifico),
preenchendo também os critérios clínicos laboratoriais estabelecidos na definição de
caso de FHD;
• Encerrar o caso oportunamente (até 60 dias após a data de notificação);
• Realizar sorologia:
a) suspeita de dengue clássica: recomenda-se coleta de forma amostral (um a cada
10 pacientes);
b) Casos graves (DCC/FHD/SCD) coleta obrigatória em 100% dos casos.
• Manter a rotina de monitoramento viral estabelecida pela vigilância em saúde
estadual/LACEN, não há necessidade de aumentar o número de amostras coletadas em
períodos epidêmicos;
• Atuar de forma integrada com outras áreas da SMS, antecipando informações
para a adoção de medidas oportunas (preparação da rede pelas equipes de assistência,
elaboração de materiais de comunicação e mobilização pelas assessorias de
comunicação social, controle de vetores, dentre outros);
• Avaliar a consistência dos casos de FHD/SCD e DCC, CHIKV e Zika Vírus
registrados no SINAN quanto aos critérios de classificação final e encerramento;
• Confeccionar informe epidemiológico municipal sempre que necessário.
Vigilância em saúde na Atenção Primária:
• Notificar todo caso suspeito de Dengue clássico, Dengue grave, CHIKV e Zika
Vírus;
• Garantir diagnóstico sorológico de todo casos suspeito de Dengue grave,
CHIKV e Zika Vírus;
• Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob orientação da vigilância
epidemiológica central, para identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude
do problema na localidade;
• Intensificar as ações de mobilização social junto às lideranças comunitárias,
igrejas, escolas, associações, ONGs, dentre outros, visando à prevenção de criadouros
em residências e no meio ambiente;
• Manter integração entre ESF, ACS e ACE;
• Implementar as recomendações técnicas adicionais apontadas pelas vigilância
em saúde central.
7. VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA, CONTROLE VETORIAL,
COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
7.1 Gerais:
• Visita domiciliar bimestral em 95% dos imóveis;
• Pesquisa larvária nos pontos estratégicos, em ciclos quinzenais, com tratamento
focal e/ou residual, com periodicidade mensal para o tratamento residual;
• Realização do bloqueio da transmissão, quando necessário;
• Assegurar estrutura física adequada às atividades administrativas com um
número necessário de equipamentos;
• Assegurar a manutenção dos veículos e equipamentos existentes, adotando
procedimentos de controle administrativo para seu uso;
• Gerenciar a escala de férias da força de trabalho, de modo a evitar a
descontinuidade das atividades de controle do vetor nos períodos críticos;
• Promover o planejamento conjunto de atividades entre as equipes de controle de
vetores e de saúde da família;
• Estabelecer rotina de reuniões sistemáticas entre equipe de supervisores de área
e de saúde da família, para intercâmbio de informações epidemiológicas e
entomológicas de sua área territorial.
7.2 Ações de vigilância ambiental e manejo:
• Realizar ações de melhorias sanitárias domiciliares, principalmente cobertura de
potes, tanques e telamento de caixas d’água;
• Fomentar a limpeza urbana e a coleta regular de lixo realizada de forma
sistemática pelo município, buscando atingir coberturas adequadas, principalmente em
áreas de risco;
• Reduzir os índices de pendências a menos de 10% em todas as localidades;
• Definir estratégias para redução de pendências;
• Integrar o trabalho de agentes de saúde e agentes de endemias, realizando
reuniões periódicas com objetivo principal de consolidar o intercâmbio dos ACS com
ACES e comunidade para prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus,
visando principalmente promover mudanças de hábitos da comunidade, mantendo o
ambiente doméstico livre de focos de Aedes Aegypti;
• Otimizar as pesquisas e tratamentos nos pontos estratégicos: mercado público,
matadouro, borracharias, empresas de recicláveis, sucata dentre outros.
7.3 Ações integradas de Educação em saúde e mobilização social:
• Elaborar um calendário de ações educativas para contemplar todas as localidades
do município com estratégias de remoção de recipientes nos domicílios que possam se
transformar em criadouros;
• Ministrar palestras nas comunidades com sorteios de brindes para os moradores
que em suas residências não encontraram focos na visita do agente de Endemias, nem
tão pouco após o sorteio;
• Manter a mídia local permanentemente informada, por meio de notas técnicas e
comunicados quanto à situação do Plano municipal de contingência da Dengue, CHIKV
e Zika Vírus;
• Divulgar a necessidade de vedação de reservatórios com água;
• Divulgar a necessidade de desobstrução de calhas, lajes e ralos;
• Divulgar a necessidade de manutenção de peixes nos depósitos;
• Manter permanentemente serviços de informações, inclusive para denúncias de
focos, suspeitas de casos, casas fechadas, proprietários que recusa o acesso dos agentes;
• Organização o Dia municipal de mobilização contra a Dengue, CHIKV e Zika
Vírus;
• Implantar ações educativas contra o mosquito aedes aegypti nas rede de ensino;
• Divulgar informações à Prefeita sobre ações municipais que devem ser
desenvolvidas e as estratégias que devem ser adotadas;
• Incentivar a participação da população na fiscalização das ações de prevenção e
controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus, pelo poder público;
• Veicular campanha publicitária, com ênfase nos meses de janeiro á junho de
2016;
• Inserir conteúdos de educação em saúde, prevenção e controle da Dengue,
CHIKV e Zika Vírus, nos programas de grande audiência formadores de opinião;
• Realizar mutirões educativos para coleta de materiais inservíveis em parceria
com SEDUC, ESF’s, PAC’s, CRAS e Associações;
• Afixar faixas e cartazes em todo município;
7.4 Legislação de Apoio:
• Elaborar instrumento normativo padrão para orientar ação do poder público
municipal na solução de problemas de ordem legal encontrados na execução das
atividades de prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus, tais como; terrenos
baldios, casas fechadas, casas abandonadas, recusas, bem como estabelecimentos
residências, indústrias e comerciais com repetidas infestação por Aedes aegypti.
7.5 Capacitação de Recursos Humanos:
• O objetivo principal é capacitar profissionais da atenção primária, secundária e
terciária, para maior efetividade das ações nas áreas de vigilância em saúde, assistência
ao doente e operações de campo;
• Duas capacitações para agentes de endemias;
• Capacitação dos profissionais de saúde médicos, fisioterapeutas, enfermeiros,
dentistas, ACS focado nos aspectos clínicos da Dengue, Febre Hemorrágica da Dengue,
CHIKV, Microcefalia e Sindrome de Guillian Barre associada ao Zika Vírus.
8. COLETA DE AMOSTRAS LARVÁRIAS
A coleta de amostras larvárias deverá ser realizada nas seguintes atividades:
A - Avaliação de Densidade Larvária
B – Pesquisa de Pontos Estratégicos
C – Bloqueio de Transmissão
E – Atendimento de denúncia
F – Pesquisa de Armadilha
Serão coletadas larvas de 3º e 4º estádio, que serão acondicionadas em frasco
contendo álcool 90%, totalizando 20 larvas em cada frasco. Todas as amostras deverão
ser encaminhadas ao laboratório para identificação, acompanhadas de seus respectivos
boletins preenchidos e conferidos, posteriormente esses boletins serão encaminhados
para digitação.
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Reunião com
gestor e
coordenador da
saúde e
conselheiros de
saúde
X X X
Capacitação de
profissionais no
combate ao aedes
Palestras na
comunidade,
escolas.
X X X
Monitorização dos
casos nas
UBS/Hospital
X X X X X X X X X X X
Supervisão às
UBS/Hospital
X X X X X X X X X X X
Avaliação das
ações de combate
ao aedes
iimplementadas.
X X X X X X X X X X X
Manutenção de
insumos para
implementação das
ações.
X X X X X X X X X X X
Investigação,
Notificação e
Envio de dados ao
SINAN
X X X X X X X X X X X
Busca ativa de
casos de
Dengue,Chikv e
Zika
X X X X X X X X X X X
Mutirões de
combate à Dengue
X X X
Geografi[]a[editar | editar código-fonte]
A cidade de Urbano Santos pertence a microrregião de Chapadinha, que é uma das
microrregiões pertencente à mesorregião do Leste Maranhense. A população total dessa
microrregião, foi estimada em 2006 pelo IBGE em 190.178 habitantes e está dividida em
nove municípios e possui uma área total de 10.030,543 km². Pertencem a essa
microrregião, as cidades de Anapurus, Belágua, Brejo, Buriti, Chapadinha, Mata Roma,
Milagres do Maranhão, São Benedito do Rio Preto e Urbano Santos.Urbano Santos
encontra-se constituindo em área de Cerrado, com base geológica sedimentar atingindo
altitudes entre 50 e 100 metros e inserida na Superfície Sublitorânea de Barreirinhas.Entre
as famílias mais conhecidas se destacam as Famílias do Desembargador Emésio Dário de
Araújo, Soeiro, ex-vereador Valdivino Corrêa, A atual prefeita é Iracema Vale. A cidade é
um entroncamento de quatro rodovias estaduais a MA-025, MA-110, MA-225, e MA-
224 sendo esta última a principal via de acesso ao município e também a Chapadinha e
São Luís pelas BR-222 e BR-135 respectivamente, a rodovia MA-110 liga a cidade ao
município de Belágua e é a única via de ligação desse município ao resto do Estado, já a
rodovia MA-225, que ainda não foi pavimentada, liga Urbano Santos a Barreirinhas e a
região dosParque Nacional dos Lençóis Maranhenses
Localização de Urbano Santos no Brasil
03° 12' 28" S 43° 24' 14" O
Unidade
federativa
Maranhão
Mesorregião Leste Maranhense IBGE/2008 2
Microrregião Chapadinha IBGE/2008 2
Municípios
limítrofes
Belágua, São Benedito do Rio Preto,
Chapadinha, Mata Roma, Anapurus
Distância até
a capital
262 km
Características geográficas
Área 1 207,774 km² 3
População 24 548 hab. IBGE/20104
Densidade 20,32 hab./km²
Clima Tropical
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,588 baixo PNUD/2010 5
PIB R$ 59 812,367 mil IBGE/20086
PIB per capita R$ 2 663,18 IBGE/20086
Página oficial
Prefeitura http://www.urbanosantos.ma.gov.br

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Controle Dengue, Chikungunya e Zika em Urbano Santos

  • 1. ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE URBANO SANTOS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CNPJ: 11.855.915/0001-03 E-mail: semusus@bol.com.br PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA DENGUE, CHIKUNGUNYA (CHIKV) E ZICA VÍRUS Urbano Santos 2016
  • 2. SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE URBANO SANTOS ___________________________ 3 2. APRESENTAÇÃO __________________________________________________________ 4 3. OBJETIVOS _______________________________________________________________ 8 3.1 OBJETIVOS GERAIS ___________________________________________________ 8 3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ______________________________________________8 4. AÇÕES DE CONTROLE DO AEDES AEGYPTI ________________________________9 5. MEDIDAS ESTRATÉGICAS NA ASSISTÊNCIA PARA ENFRENTAMENTO DE UMA EPIDEMIA ________________________________________________________________15 6. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE _________________________________16 7. VIG. ENT., CONT. VETORIAL, COMUNIC. E MOBILIZAÇÃO __________________19 8. COLETA DE AMOSTRAS LARVÁRIAS ______________________________________ 22 9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ___________________________________________23
  • 3. 1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE URBANO SANTOS Urbano Santos é um município brasileiro do leste do estado do Maranhão. Sua população estimada em 2015, segundo o IBGE, é de 32.316 habitantes. O nome da cidade, que antes se chamava Ponte Nova, é uma homenagem ao político Maranhense Urbano Santos da Costa Araújo, nascido em Guimarães no dia 3 de fevereiro de 1859 e falecido em viagem entre o Maranhão e o Rio de Janeiro no 7 de maio de 1922. Ele foi senador e vice-presidente do Brasil entre 1914 e 1918, e por duas vezes assumiu a Presidência da República, assinando a lei de criação do município durante a presidência de Venceslau Brás. Reeleito para a vice-presidência na chapa de Artur Bernardes em 1922, morreu antes de ser empossado. Banhado pelos rios Mocambo e Boa Hora, o município que já foi um grande produtor de farinha e arroz, hoje sobrevive do comércio e do aproveitamento da mão de obra na exploração de carvão pela empresa Gerdau, Florestal do Grupo Suzano de SP. Atualmente a zona rural está em franco desmatamento do cerrado para instalação do plantio de soja, cana, etc. A cidade teve seu início quando a Balaiada começou a ser dominada e grande parte dos insurretos entrou em debandada, buscando lugares onde se colocassem a salvo das ações militares comandadas pelo então coronel Luís Alves de Lima e Silva, mais tarde Barão e Duque de Caxias (Patrono do Exército Brasileiro). Muitos tomaram o rumo da região hoje ocupada pelo município de Urbano Santos, fixando-se num lugar que ficou conhecido por Mocambinho e, mais tarde, por Mocambo, nome dado também ao belo rio ali existente. Aos antigos “balaios” juntaram- se indivíduos de várias procedências, o que contribuiu para que a povoação, por onde passava uma estrada de crescente movimento para a região praiana, tomasse considerável impulso econômico. Em 1864, o comerciante João Fortes tomou a iniciativa de construir uma ponte sobre o rio Mocambo, mas não demorou muito para que ela deixasse de atender a contento o acelerado desenvolvimento da região. Com a construção de outra ponte pelo governo, o topônimo Mocambo foi trocado pelo de Ponte Nova, que permaneceu até sua elevação a vila, pela Lei Nº 1324, de 9 de março de 1929. O que antes era apenas uma vila, em 10 de junho virou sede de município, ganhou o nome Urbano Santos e teve seu 1º prefeito empossado, o Sr. Chagas Araújo, porém, foi extinta no dia 22 de abril de 1931.
  • 4. Sua autonomia foi restabelecida pelo Decreto-Lei Nº 919, de 30 de setembro de 1935, restabelecendo o dia 10 de junho como o dia mais importante para a tradição urbano santense e foi novamente elevada à categoria de cidade pelo Decreto-Lei Nº45, de 29 de março de 1938. Com tantas datas, tornou-se tradição importante comemorar-se o aniversário em 10 de junho, em alusão a posse do 1º primeiro prefeito e ao fato de ter deixado de ser vila e se tornado sede de município nesta mesma data do ano de 1929. Recentemente teve o distrito de Belágua emancipado e transformado em município. A família Araújo foi durante muito tempo, a mais importante do Município. São seus últimos prefeitos: Raimundo Ferreira Lima, Rosalina Costa Araújo, Valdir Araújo Melo, Rosalina Costa Araujo, Onilda Vale Melo, Abnadab Silveira Lêda e Aldenir Santana Neves, e 2013 a 2016, Iracema Cristina Lima Vale. A cidade de Urbano Santos pertence a microrregião de Chapadinha, que é uma das microrregiões pertencente à mesorregião do Leste Maranhense. A população total dessa microrregião foi estimada em 2006 pelo IBGE em 190.178 habitantes e está dividida em nove municípios e possui uma área total de 10.030,543 km². Pertencem a essa microrregião, as cidades de Anapurus, Belágua, Brejo, Buriti, Chapadinha, Mata Roma, Milagres do Maranhão, São Benedito do Rio Preto e Urbano Santos. Urbano Santos encontra-se constituindo em área de Cerrado, com base geológica sedimentar atingindo altitudes entre 50 e 100 metros e inserida na Superfície Sublitorânea de Barreirinhas. Entre as famílias mais conhecidas se destacam as Famílias do Desembargador Emésio Dário de Araújo, Soeiro, ex-vereador Valdivino Corrêa. A atual prefeita é Iracema Cristina Lima Vale. A cidade é um entroncamento de quatro rodovias estaduais a MA-025, MA- 110, MA-225, e MA-224 sendo esta última a principal via de acesso ao município e também a Chapadinha e São Luís pelas BR-222 e BR-135 respectivamente, a rodovia MA-110 liga a cidade ao município de Belágua e é a única via de ligação desse município ao resto do Estado, já a rodovia MA-225, que ainda não foi pavimentada, liga Urbano Santos a Barreirinhas e a região dos Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
  • 5. 2. APRESENTAÇÃO A Dengue (classificação CID 10 A90 e A91) é uma doença febril aguda, de etiologia viral e que se manifesta de maneira variável desde uma forma assintomática, até quadros graves e hemorrágicos, podendo levar ao óbito. No Brasil, e também em outros países tropicais, as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor. É a mais importante arbovirose que afeta o homem e vem se apresentando como um sério problema de saúde pública enfrentado na atualidade, justificado pelo seu histórico epidemiológico, que demonstra distribuição alargada tanto do Aedes aegypti, como dos sorotipos viriais, DENV1, DENV2, DENV3 e, o recentemente introduzido, DENV4, ainda com distribuição, de certo modo, limitada. Chikungunya é uma infecção causada por um arbovírus, do gênero Alphavirus (Togaviridae), que é transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes. Os primeiros casos confirmados no Brasil, em 2010, referem-se a dois pacientes do sexo masculino (de 41 e 55 anos, em São Paulo) que apresentaram os sintomas depois de uma viagem à Indonésia. A terceira paciente, uma paulista de 25 anos, esteve na Índia. Em junho de 2014 foram confirmados seis casos no Brasil de soldados que retornaram de uma missão no Haiti. Segundo dados publicados pelo Ministério da Saúde, porém, no dia 15 de outubro de 2014, foram confirmados 337 casos no país, sendo 274 apenas na cidade de Feira de Santana, na Bahia. Em 2015 ocorreu um surto na América do sul nos primeiros quatro meses deste ano com estimativa de 10 mil casos e 113 mortes. Estima-se que 2.500 desses casos foram no Brasil, a maioria dos casos na Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Os sintomas da febre Chicungunha são característicos de uma virose, e portanto, inespecíficos. Os sintomas iniciais são febre acima de 39ºC, de início repentino, dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. O diagnóstico diferencial com a febre hemorrágica da Dengue é extremamente importante, razão pela qual, ao aparecimento dos sintomas é fundamental buscar socorro médico. É interessante ressaltar que, diferentemente da dengue, doença viral transmitida pelos mesmos mosquitos vetores,
  • 6. uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre 6 meses e 1 ano. Zika virus é um vírus do gênero Flavivirus. Em humanos, transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti, causa a doença também conhecida como Zica, que embora raramente acarrete complicações para seu portador, apresenta indícios de poder causar microcefalia congênita (quando adquirido por gestante, e prejudicar o feto em alguns casos). O nome Zica tem sua origem na floresta de Zika, perto de Entebbe na República de Uganda, onde o vírus foi isolado pela primeira vez em 1947. É relacionado aos vírus da dengue, da febre amarela e encefalite do Nilo, os quais igualmente fazem parte da família Flaviviridae. Suspeita-se que a entrada do vírus no Brasil tenha se dado durante a Copa do Mundo de 2014, quando o país recebeu turistas de várias partes do mundo, inclusive de áreas tropicais atingidas de forma mais intensa pelo vírus, como a África, onde surgiu. No primeiro semestre de 2015, já havia casos confirmados em estados de todas as regiões do país. Com sintomas mais brandos que os da dengue e os da febre chikungunya (doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti), a zica chegou a ser inicialmente ignorada pelas autoridades de saúde; porém há evidências de que a infecção pelo vírus da zica está associada a casos mais graves, como microcefalia congênita e síndrome de Guillain-Barré, que, embora continuem sendo condições raras, aumentaram de maneira incomum no país no ano de 2015. Outras doenças podem provocar problemas na formação do feto, sobretudo se adquiridas pela gestante nos três primeiros meses de gestação. Rubéola, toxoplasmose, sífilis e infecções causadas pelo citomegalovírus são as principais causas da microcefalia. Existem também outras causas, como o uso de drogas, consumo excessivo de álcool e exposição à produtos químicos. A microcefalia pode ocorrer em decorrência de todas elas. Existem ainda poucos casos comprovados cientificamente da relação entre o zika e a microcefalia. Por enquanto, há muitos casos inferidos (sintomas similares aos do zika, mas sem comprovação por teste de material genético). Embora a dengue e a chikungunya sejam também febres causadas por um arbovírus, como a zika, nunca se estabeleceu (de acordo com a OMS) nenhuma relação entre a infecção por essas doenças e o nascimento de bebês com microcefalia congênita.
  • 7. Como menciona o Ministério da Saúde (MS), a “[...] situação epidemiológica tem, ao longo dos anos, apesar dos esforços do Ministério da Saúde, dos estados e dos municípios, provocado a ocorrência de epidemias nos principais centros urbanos do país, infligindo um importante aumento na procura pelos serviços de saúde, com ocorrência de óbitos” (2009). O enfrentamento dessas doenças e da complexidade dos fatores que ocasionam a expansão das mesmas no país é um grande desafio, ditos por gestores e técnicos das três esferas do governo, bem como por dirigentes e profissionais dos distintos órgãos ligados à saúde no brasil. As intervenções sobre este problema encontram entraves por seu caráter de atuação global, que transcende o setor saúde, imperando o desenvolvimento de ações de outros setores externos ao da saúde, sejam governamentais, extragovernamentais e interinstitucionais, buscando olhares complementares e “mãos” ampliadas na tentativa de se conseguir abrangência no controle da proliferação do mosquito. O conjunto destas atividades da saúde e da esfera externa, vem se realizado de modo coordenado, articulado e intensivo, apontando na direção de melhores resultados e o adequado enfrentamento do aedes, reduzindo o impacto sobre a saúde da população. Diante do perfil de ocorrência dessas doenças, da magnitude e da letalidade dos casos de FHD, Microcefalia e Guillian-Barré, a Secretaria Municipal da Saúde de Urbano Santos, atualiza e aprimora, para 2016, o “Plano Municipal de Contingência para Enfrentamento de Situações de Epidemia de DENGUE, da Febre CHIKUNGUNYA (CHIKV) e ZIKA VÍRUS”, que é um instrumento de gestão do Sistema Único de Saúde do Município. O Plano de Contingência, também chamado de planejamento de riscos, tem o objetivo de descrever as medidas a serem tomadas, para organização do enfrentamento de uma situação anormal, fazendo com que seus processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando assim alterações que possam gerar maiores prejuízos, como danos as pessoas, ao meio ambiente e a bens patrimoniais, inclusive de terceiros. O presente Plano é um documento estratégico com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar, e uniformizar as ações necessárias às respostas de prevenção e controle da ocorrência de possível Epidemia de Dengue, CHIKV, Zika Vírus, Microcefalia em recém-nascidos e
  • 8. Sindrome de guillian Barre causada pelo vírus da Zika, em 2016, no munícipio de Urbano Santos. A presente definição das táticas contingenciais engloba como componentes a assistência à saúde, em todos os níveis de atenção, as ações de combate ao vetor e as de vigilância em saúde e entomológica, um reforço complementar ao Plano Municipal de Combate à Dengue, CHIKV e Zika Vírus. A organização do sistema como um todo, englobando todos os componentes para atender as demandas impostas pela Dengue, CHIKV e Zika Vírus, constam na estrutura do Plano Municipal de Controle do Aedes Aegypti. Dada a grande importância do processo de combate à Dengue, o CHIKV e Zika Vírus, seu custo está incluído no escopo das despesas da Prefeitura Municipal de Urbano Santos/Secretaria Municipal de Saúde, financiadas pelos recursos do Componente de Vigilância e Promoção da Saúde – Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde (PFVPS). 3. OBJETIVOS 3.1 Geral Controlar epidemias, reduzir a incidência de Dengue, CHIKV e Zika Vírus e evitar a ocorrência de casos de microcefalia em recém-nascidos e Sindrome de Guillian Barre em pacientes acometidos pelo vírus Zika, assim como os óbitos, no município de Urbano Santos. 3.2. Objetivos Específicos: Qualificar as ações de prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus; Realizar capacitação de profissionais de saúde do trabalho de campo; Desencadear as ações preconizadas para a eliminação de criadouros, de focos de larvas e combate ao Aedes aegypti, reduzindo a infestação a menos de 1%; Intensificar e qualificar as ações de Vigilância entomológica; Intensificar e qualificar as ações de Vigilância ambiental; Controlar imediatamente os focos detectados; Manter a transmissão da dengue a áreas restritas;
  • 9. Ampliar o trabalho dos supervisores dos agentes de endemias; Realizar capacitação de profissionais de saúde da assistência primária; Organizar os serviços de saúde para o atendimento assistencial com base na classificação de risco de gravidade; Garantir Ultrassonografia Obstétrica as gestantes com suspeita de Dengue, CHIKV e principalmente Zika Vírus. Garantir assistência médica conforme o Protocolo de Manejo Clínico e Terapêutico da Dengue, CHIKV e Zika Vírus; Garantir insumos estratégicos necessários; Melhorar a capacidade laboratorial de exames complementares para casos de Dengue, CHIKV e Zika Vírus; Reduzir a possibilidade de grandes números de internações e óbitos; Reduzir a ocorrência das formas graves da dengue; Reduzir a taxa de letalidade por Dengue, CHIKV e Zika Vírus a menor que 1%; Reduzir os casos de microcefalia em recém-nascidos e Sindrome de Guillain Barre, com transmissão pelo Zika Vírus; Evitar a letalidade por Febre Hemorrágica da Dengue (FHD); Intensificar e qualificar as ações de Vigilância em saúde; Garantir notificação e investigação dos casos, sempre de forma oportuna; Detectar precocemente á ocorrência de casos; Melhorar a capacidade laboratorial de diagnóstico de casos de Dengue, CHIKV e Zika Vírus; Aprimorar a análise de situação epidemiológica e de organização da rede de atenção para orientar a tomada de decisão; Investigar 100% dos óbitos suspeitos de Dengue, CHIKV e Zika Vírus; Aplicar as estratégias de mobilização social para o enfrentamento de epidemia, visando encurtar a duração do evento; Sistematizar as atividades de mobilização e comunicação; Fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços, visando à integralidade das ações para enfrentamento da Dengue, CHIKV e Zika Vírus; Reforçar ações de articulação intersetorial em todas as esferas de gestão.
  • 10. 4. AÇÕES DE CONTROLE DO AEDES AEGYPTI 4.1 LINHAS DE AÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA – 2016 Todos os órgãos envolvidos no combate à Dengue, CHIKV e Zika Vírus, deverão engajar-se em cumprir as linhas de ação abaixo estabelecidas. 4.1.1 Divulgação do Plano Municipal de Contingência para Enfrentamento de Situações de Epidemia de Dengue, CHIKV e Zika Vírus O objetivo é informar sobre quais são os riscos e divulgar as linhas de ação para a construção do Plano Municipal de Contingência para Enfrentamento de Situações de Epidemia de Dengue, CHIKV e Zika Vírus. Realizar oficinas com gestores, prestadores, gerentes de unidades, Conselho Municipal de Saúde, dentre outras; Comunicar o Plano de Contingência aos estabelecimentos assistenciais, bem como a outros órgãos; Veicular as ações do Plano de Contingência da Dengue, CHIKV e Zika Vírus nos meios de comunicação. 4.2 Atenção à Saúde 4.2.1. Gerais Propiciar o início da hidratação precoce, reduzindo assim a morbimortalidade relacionada à Dengue, CHIKV e Zika Vírus, pelo seguinte: • Manter estoque de sais de reidratação oral nas unidades de saúde; • Ofertar a hidratação oral precoce durante a espera de atendimento, para casos suspeitos de dengue; • Garantir materiais nas unidades para realização de hidratação oral (copo, garrafa, água potável, colher, etc.) • Qualificar os profissionais para estratificar o risco dos usuários, diagnosticar precocemente a Dengue, CHIKV e Zika Vírus, e realizar o manejo clínico adequado,
  • 11. baseando-se nas evidências disponíveis, permitindo o início precoce do tratamento, minimizando as chances de evolução desfavorável; • Divulgação do Protocolo de Atenção ao Paciente com Suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, constante no Manual das Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias, do Ministério da Saúde; • Pactuar com os serviços públicos municipais a adesão ao protocolo; • Pactuar com os prestadores de serviço a adesão ao protocolo; • Capacitação de profissionais no protocolo da Dengue, CHIKV e Zika Vírus; • Garantir a qualidade, eficácia e eficiência do serviço prestado, reduzindo o risco de complicações e mortalidade, atendendo ao usuário no ponto de atenção adequado e garantindo a continuidade do tratamento; • Distribuição de material educativo de manejo clínico nos pontos de atenção; • Distribuição de cartão de classificação de risco; • Distribuição de cartão do paciente com suspeita de Dengue, CHIKV e ZIKA Vírus em todas as unidades de saúde; • Pactuação do atendimento dos pacientes no ponto de atenção adequado; • Garantia de exames laboratoriais; • Garantia de ultrassonografia as gestantes com suspeita de Zika Vírus; • Garantia de consulta de retorno de todos os usuários; • Garantir disponibilidade dos materiais, equipamentos, medicamentos e outros insumos necessários nos pontos de atenção, conforme os Parâmetros de Referência das Necessidades de Leitos e Insumos para Assistência ao Paciente, como: seguimento das estimativas da necessidade de materiais e medicamentos; disponibilização de material impresso; disponibilização de insumos e materiais para as unidades em situação de contingência (soro fisiológico 0,9%, jelco ou escalpe adulto, jelco ou escalpe infantil, equipo, sais de reidratação oral, antipirético e analgésico, esfigmomanômetro adulto, esfigmomanômetro infantil, estetoscópio, termômetro, etc. • Garantir acesso aos serviços de saúde, diminuindo o tempo para realizar as transferências para a unidade de atenção à saúde adequada, reduzindo riscos e complicações, pelo seguinte: pactuação com as unidades de saúde para realizarem o primeiro atendimento e a classificação de risco dos usuários com suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, em todos os pontos de atenção que atendem demanda espontânea;
  • 12. Priorização a regulação de exames e atendimentos de pacientes com suspeita das doenças acima citadas, em período epidêmico; • Garantir transporte sanitário, quando da transferência de pacientes entre níveis de atenção, de modo que o usuário chegue ao ponto de atenção adequado para o atendimento, em tempo hábil, evitando assim evolução desfavorável. 4.3 Atenção Primária à Saúde (APS) • Buscar garantir o atendimento das condições gerais acima descritas; • Orientar as pessoas quanto à procura de uma unidade básica de saúde, pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS), pela equipe de Saúde da Família e pelo Agente de Combate às Endemias (ACE), quando houver suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, identificada em visita domiciliar; • Encaminhar à unidade de saúde mais próxima e adequada, as pessoas, quando houver suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus; • Prestar assistência aos pacientes do Grupo A (Azul), que são pessoas com sinais e sintomas clássicos da Dengue, CHIKV e Zika Vírus (Febre com menos de 7 dias e pelo menos dois dos seguintes sintomas inespecíficos: cefaléia, mialgia, artralgia, prostração, dor retroorbitária, dores articulares nos pés e mãos, manchas vermelhas, coceira, ausência de sinais de alarme, ausência de choque prova do laço negativa e ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas). Atenção com os lactentes, como sonolência, irritabilidade e choro persistente podem caracterizar sintomas como cefaléia e algias. • Garantir hidratação oral, de imediato, a toda pessoa com suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, em sua chegada na unidade de saúde, mesmo enquanto espera por atendimento; • Aferição de PA em duas ou três posições, além dos demais sinais vitais; • Prescrição de analgésicos e antitérmicos, se necessário; • Orientar repouso ao paciente; • Orientação ao paciente e seus familiares sobre os sinais de alarme, com atenção especial para o primeiro dia sem febre; • Orientar tratamento em domicílio;
  • 13. • Orientar retorno à unidade diariamente, se possível, ou no primeiro dia de desaparecimento da febre ou caso sujam sinais de alerta; • Preencher e distribuir o Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus; • Solicitar ultrassonografia obstétrica, hemograma completo com contagem de plaquetas, mesmo sem sangramentos e sinais de alarme, e outros exames, se necessário, para pessoa suspeita de Dengue, CHIKV e Zika Vírus do Grupo Especial (crianças menores de 15 anos, gestantes, adultos maiores de 60 anos e pacientes com comorbidade); • Garantir consulta de retorno; • Orientar sobre a limpeza domiciliar de criadouros de A. aegypti; • Preencher a ficha de notificação individual de todos os casos suspeitos e encaminhá-las diariamente ao Núcleo de Vigilância em Saúde; • Providenciar visita do ACS para acompanhamento dos casos; • Estruturar unidades ambulatoriais para atendimento primário no período noturno, em áreas estratégicas; • Prestar este nível de atenção nas ESF’s e nas Unidades Básicas de Saúde • Seguir demais orientações dispostas no Manual de Diretrizes para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, do Ministério da Saúde. · Em casos de classificação da pessoa como do Grupo B, encaminhar para unidade secundária, Serviço de Observação Hospitalar. 4.4 Atenção Secundária – Serviço de Observação Hospitalar • Buscar garantir o atendimento das condições gerais acima descritas; • Prestar assistência aos pacientes do Grupo B (Verde), que são pessoas com sinais e sintomas clássicos das doenças (Febre com menos de 7 dias e pelo menos dois dos seguintes sintomas: Febre repentina acima de 39 graus, cefaléia, mialgia, artralgia, prostração, coceira, erupção na pele, dor retroorbitária, dores intensas nas articulações de pés e mãos, dores musculares, manchas vermelhas na pele, e que apresentem diarréia e conjuntivite), mais prova do laço positiva e/ou manifestações hemorrágicas espontâneas, e ausência de sinais de alarme, ausência de choque). Atenção em lactentes
  • 14. como: sonolência, irritabilidade e choro persistente podem caracterizar sintomas como cefaléia e algias.; • Aferição da PA em duas ou três posições, além dos demais sinais vitais; • Garantir hidratação oral ou venosa supervisionada; • Manter a pessoa em observação por, no mínimo, 12 horas, com esquema de hidratação oral ou venosa supervisionado pela equipe de enfermagem e reavaliação médica; • Realizar ultrassonografia obstétrica em gestantes com suspeita de Zika Vírus; • Realizar hemograma completo, com liberação de resultado no mesmo dia, se possível, para avaliação e manejo clínico adequado e precoce; • Após hidratação supervisionada e reavaliação médica, com melhora clínica, encaminhar o paciente para tratamento no domicílio e retorno diário a uma unidade básica de saúde, para seguimento do tratamento como Grupo A; • Emitir contra referência para a unidade de atenção primária; • Após hidratação supervisionada e reavaliação médica, não havendo melhora clínica, tratar o paciente como Grupo C – Atenção Terciária – Internamento Hospitalar. 4.5 Atenção Terciária • Buscar garantir o atendimento das condições gerais acima descritas; • Prestar assistência aos pacientes do Grupo C (Amarelo), que são pessoas com sinais e sintomas clássicos da dengue, Sinais de Alarme, com ou sem prova do laço positiva e/ou manifestações hemorrágicas espontâneas, ausência de choque. • Prestar assistência e encaminhar as gestantes com diagnóstico de microcefalia; • SINAIS DE ALARME: Dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes, hipotensão postural e/ou lipotímia; sonolência e/ou irritabilidade; hepatomegalia dolorosa; hemorragias importantes; diminuição da diurese; diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia; desconforto respiratório; aumento repentino do hematócrito; e queda abrupta das plaquetas. • Providenciar tratamento adequado em unidade com leito de internação:  Fase de expansão com soro fisiológico ou Ringer Lactato: 20ml/kg/h (adulto/ criança), podendo ser repetida até 3 vezes. Reavaliação clínica de hora em hora e
  • 15. hematócrito após 2h. Melhora clínica e laboratorial: iniciar a fase de hidratação venosa de manutenção: Adulto: 25ml/kg, de 6h em 6h (de acordo com a melhora, pode-se estabelecer frequência de 8h em 8h e até de 12h em 12h). Criança: necessidade de hidratação diária (NHD) + perdas (regrade Holliday-Segar). Avaliar após cada etapa de hidratação; • Após alta hospitalar, encaminhar à Unidade Básica de Saúde para acompanhamento; • Emitir contra referência para a unidade de atenção primária; • Paciente sem melhora clínica/laboratorial, tratar como Grupo D – Vermelho; • Prestar assistência e transferência aos pacientes do Grupo D (Vermelho), que são pessoas com sinais e sintomas clássicos da dengue, Sinais de Alarme, com ou sem prova do laço positiva e/ou manifestações hemorrágicas espontâneas e sinais de choque. SINAIS DE CHOQUE: Pressão arterial convergente (PA diferencial 2 segundos. • Providenciar tratamento adequado para uma unidade de maior complexidade com leito de UTI, para assegurar bom acesso venoso e concentrado de hemacéas, de preferência em dois locais diferentes. Iniciar hidratação venosa com solução isotônica (20ml/kg em até 20 minutos, tanto em adulto como em criança) imediatamente. Se necessário, repetir o procedimento por até 3 vezes. Avaliar hemoconcentração (aumento do hematócrito). Reavaliação clínica (a cada 15 – 30 minutos) e hematócrito após 2h. Avaliar melhora do choque (normalização da PA, densidade e débito urinário, pulso e respiração). 5. MEDIDAS ESTRATÉGICAS NA ASSISTÊNCIA PARA ENFRENTAMENTO DE UMA EPIDEMIA: A assistência do paciente suspeito de Dengue, CHIKV e Zika Vírus estão inseridas em um conjunto de medidas organizativas e de capacitação, que deve ser aplicado em cada unidade de saúde e unidades educacionais que se resume nas seguintes ações estratégicas: • Capacitar, de forma continuada, todos os profissionais envolvidos no atendimento das pessoas com dengue; • Ministrar palestras nas escolas sobre o aedes aegypti;
  • 16. • Estabelecer referência de apoio formado por médico(s) habilitado(s) para emitir orientações metodológicas, avaliando e discutindo as formas graves, funcionando como referencia, assegurando dessa maneira, a qualidade da assistência médica e evitando os óbitos; • Treinar profissionais de saúde (médico e/ou enfermeiro) para atuar em cada unidade de serviço, com a finalidade de identificar precocemente sinais de alarmes nos pacientes que se encontram nas filas, acolhimento e sala de espera. Estes profissionais devem ser orientados a tomar medidas para viabilizar o imediato atendimento deste paciente; • Todas as formas graves (FHD/SCD e DCC) devem ser notificadas imediatamente; • Ampliar o número de leitos nas unidades de saúde ou outros locais que comportem leitos de observação por 24 horas, de acordo com as necessidades; • Mobilizar nas ações previstas no plano os representantes das categorias profissionais/entidades de classe e outras formas de organização; • Adotar protocolo único de manejo clinico para ser utilizado em todas as unidades de saúde (primária, secundária e terciária) com base no manual Dengue: classificação de risco, diagnóstico e manejo clínico do adulto e da criança. 6. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE A rede de serviços de saúde deve ser organizada para garantir acesso de qualidade em todos os níveis de atenção, de maneira a atender a comunidade, seja em período epidêmico ou em não epidêmico. A organização da rede de serviços, incluindo as ações de controle vetorial, e fundamental para a redução da letalidade causado pelo mosquito aedes aegypti. Aspectos técnicos para estruturação de uma unidade de saúde: • Definir os tipos de atividades que serão desenvolvidas na unidade; • Manter profissionais qualificados e em quantidade suficiente para atendimento das atividades propostas;
  • 17. • Garantir impressos (fichas de notificação, cartão de acompanhamento ambulatorial do paciente com Dengue, CHIKV e Zika Vírus) e materiais informativos, tanto para profissionais quanto para usuários; • Adquirir insumos (móveis, materiais, equipamentos e medicamentos), estabelecendo base de cálculo para aquisição de medicamentos em quantidade de acordo com a demanda esperada, tanto em período epidêmico quanto em não epidêmico; • Elaborar normas, procedimentos técnicos e administrativos (protocolos e fluxos internos e externos) para nortear rotinas de trabalho da unidade de saúde; • Garantir o atendimento médico e a realização de exames de controle dos pacientes agendados para retorno a unidade estabelecida; • Identificar e preparar unidades de saúde para atendimento em regime de 24 horas que funcionarão durante a epidemia, como, por exemplo, hospitais dia e outras unidades, em reforço as demais unidades estabelecidas com este fim; • Organizar a central de leitos e garantir o transporte do paciente em condições adequadas. 6.1.Vigilância em Saúde O objetivo da vigilância em saúde é acompanhar a curva epidêmica, identificar áreas de maior ocorrência de casos e grupos mais acometidos, visando, dessa forma, instrumentalizar a vigilância entomológica no combate ao vetor, a assistência para identificação precoce dos casos e a publicação de informações sobre a epidemia para a consequente mobilização social. Verifica-se uma situação de risco de epidemia quando há um aumento constante de casos notificados no município e esta situação pode ser visualizado por meio da curva endêmica, diagrama de controle e outras medidas estatísticas. Esse documento propõe o monitoramento dos indicadores epidemiológicos, entomológicos e operacionais de Dengue, CHIKV e Zika Vírus, em locais que apresentam vulnerabilidade para ocorrência da doença. Recomenda-se no período chuvoso a intensificação deste monitoramento, pois de maneira geral no país, corresponde ao intervalo da sazonalidade de transmissão da
  • 18. doença. Logo após o monitoramento será feito regularmente pelo ACE de cada quarteirão. A seguir, as atividades que devem ser desenvolvidas nesse período: Vigilância em saúde em Nível Central: • Receber das unidades notificadoras as fichas de todos os casos suspeitos,assim como casos de suspeito ou confirmados de microcefalia e incluindo-as imediatamente no SINAN online. • Investigar, preenchendo a Ficha de Investigação (FII), os casos suspeitos de FHD, microcefalia causada pelo Zika Vírus, óbitos, gestantes, menores de 15 anos e casos com manifestação clinica não usual. Especial atenção deve ser dada para os campos referentes aos exames laboratoriais e conclusão dos casos. Consultar o prontuário dos casos e o médico assistente para completar as informações sobre exames inespecíficos realizados (principalmente plaquetas e sinais de extravasamento plasmático). • Verificar e anotar se foi realizada a prova do laço e qual foi o resultado. A investigação deve ser feita imediatamente apos a notificação, preferencialmente ainda durante a internação; • Investigar imediatamente os óbitos suspeitos utilizando o protocolo de investigação para a identificação e correção dos fatores determinantes; • Realizar busca ativa de casos graves nos serviços de saúde, não devendo aguardar a notificação passiva de novos casos; • Repassar, da forma mais ágil possível, os casos estratificados por local de residência ou de infecção para subsidiar o direcionamento das atividades de controle de vetor nas áreas de maior ocorrência de casos; • Reorganizar o fluxo de informação, para garantir o acompanhamento da curva epidêmica; • Analisar a distribuição espacial dos casos para orientar as medidas de controle; • Acompanhar os indicadores epidemiológicos (incidência, índices de mortalidade e letalidade) para conhecer a magnitude da epidemia e a qualidade da assistência medica;
  • 19. • Encerrar TODOS os casos de FHD por critério laboratorial (exame especifico), preenchendo também os critérios clínicos laboratoriais estabelecidos na definição de caso de FHD; • Encerrar o caso oportunamente (até 60 dias após a data de notificação); • Realizar sorologia: a) suspeita de dengue clássica: recomenda-se coleta de forma amostral (um a cada 10 pacientes); b) Casos graves (DCC/FHD/SCD) coleta obrigatória em 100% dos casos. • Manter a rotina de monitoramento viral estabelecida pela vigilância em saúde estadual/LACEN, não há necessidade de aumentar o número de amostras coletadas em períodos epidêmicos; • Atuar de forma integrada com outras áreas da SMS, antecipando informações para a adoção de medidas oportunas (preparação da rede pelas equipes de assistência, elaboração de materiais de comunicação e mobilização pelas assessorias de comunicação social, controle de vetores, dentre outros); • Avaliar a consistência dos casos de FHD/SCD e DCC, CHIKV e Zika Vírus registrados no SINAN quanto aos critérios de classificação final e encerramento; • Confeccionar informe epidemiológico municipal sempre que necessário. Vigilância em saúde na Atenção Primária: • Notificar todo caso suspeito de Dengue clássico, Dengue grave, CHIKV e Zika Vírus; • Garantir diagnóstico sorológico de todo casos suspeito de Dengue grave, CHIKV e Zika Vírus; • Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob orientação da vigilância epidemiológica central, para identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude do problema na localidade; • Intensificar as ações de mobilização social junto às lideranças comunitárias, igrejas, escolas, associações, ONGs, dentre outros, visando à prevenção de criadouros em residências e no meio ambiente; • Manter integração entre ESF, ACS e ACE;
  • 20. • Implementar as recomendações técnicas adicionais apontadas pelas vigilância em saúde central. 7. VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA, CONTROLE VETORIAL, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO 7.1 Gerais: • Visita domiciliar bimestral em 95% dos imóveis; • Pesquisa larvária nos pontos estratégicos, em ciclos quinzenais, com tratamento focal e/ou residual, com periodicidade mensal para o tratamento residual; • Realização do bloqueio da transmissão, quando necessário; • Assegurar estrutura física adequada às atividades administrativas com um número necessário de equipamentos; • Assegurar a manutenção dos veículos e equipamentos existentes, adotando procedimentos de controle administrativo para seu uso; • Gerenciar a escala de férias da força de trabalho, de modo a evitar a descontinuidade das atividades de controle do vetor nos períodos críticos; • Promover o planejamento conjunto de atividades entre as equipes de controle de vetores e de saúde da família; • Estabelecer rotina de reuniões sistemáticas entre equipe de supervisores de área e de saúde da família, para intercâmbio de informações epidemiológicas e entomológicas de sua área territorial. 7.2 Ações de vigilância ambiental e manejo: • Realizar ações de melhorias sanitárias domiciliares, principalmente cobertura de potes, tanques e telamento de caixas d’água; • Fomentar a limpeza urbana e a coleta regular de lixo realizada de forma sistemática pelo município, buscando atingir coberturas adequadas, principalmente em áreas de risco; • Reduzir os índices de pendências a menos de 10% em todas as localidades;
  • 21. • Definir estratégias para redução de pendências; • Integrar o trabalho de agentes de saúde e agentes de endemias, realizando reuniões periódicas com objetivo principal de consolidar o intercâmbio dos ACS com ACES e comunidade para prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus, visando principalmente promover mudanças de hábitos da comunidade, mantendo o ambiente doméstico livre de focos de Aedes Aegypti; • Otimizar as pesquisas e tratamentos nos pontos estratégicos: mercado público, matadouro, borracharias, empresas de recicláveis, sucata dentre outros. 7.3 Ações integradas de Educação em saúde e mobilização social: • Elaborar um calendário de ações educativas para contemplar todas as localidades do município com estratégias de remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros; • Ministrar palestras nas comunidades com sorteios de brindes para os moradores que em suas residências não encontraram focos na visita do agente de Endemias, nem tão pouco após o sorteio; • Manter a mídia local permanentemente informada, por meio de notas técnicas e comunicados quanto à situação do Plano municipal de contingência da Dengue, CHIKV e Zika Vírus; • Divulgar a necessidade de vedação de reservatórios com água; • Divulgar a necessidade de desobstrução de calhas, lajes e ralos; • Divulgar a necessidade de manutenção de peixes nos depósitos; • Manter permanentemente serviços de informações, inclusive para denúncias de focos, suspeitas de casos, casas fechadas, proprietários que recusa o acesso dos agentes; • Organização o Dia municipal de mobilização contra a Dengue, CHIKV e Zika Vírus; • Implantar ações educativas contra o mosquito aedes aegypti nas rede de ensino; • Divulgar informações à Prefeita sobre ações municipais que devem ser desenvolvidas e as estratégias que devem ser adotadas; • Incentivar a participação da população na fiscalização das ações de prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus, pelo poder público;
  • 22. • Veicular campanha publicitária, com ênfase nos meses de janeiro á junho de 2016; • Inserir conteúdos de educação em saúde, prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus, nos programas de grande audiência formadores de opinião; • Realizar mutirões educativos para coleta de materiais inservíveis em parceria com SEDUC, ESF’s, PAC’s, CRAS e Associações; • Afixar faixas e cartazes em todo município; 7.4 Legislação de Apoio: • Elaborar instrumento normativo padrão para orientar ação do poder público municipal na solução de problemas de ordem legal encontrados na execução das atividades de prevenção e controle da Dengue, CHIKV e Zika Vírus, tais como; terrenos baldios, casas fechadas, casas abandonadas, recusas, bem como estabelecimentos residências, indústrias e comerciais com repetidas infestação por Aedes aegypti. 7.5 Capacitação de Recursos Humanos: • O objetivo principal é capacitar profissionais da atenção primária, secundária e terciária, para maior efetividade das ações nas áreas de vigilância em saúde, assistência ao doente e operações de campo; • Duas capacitações para agentes de endemias; • Capacitação dos profissionais de saúde médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, dentistas, ACS focado nos aspectos clínicos da Dengue, Febre Hemorrágica da Dengue, CHIKV, Microcefalia e Sindrome de Guillian Barre associada ao Zika Vírus. 8. COLETA DE AMOSTRAS LARVÁRIAS A coleta de amostras larvárias deverá ser realizada nas seguintes atividades: A - Avaliação de Densidade Larvária B – Pesquisa de Pontos Estratégicos C – Bloqueio de Transmissão E – Atendimento de denúncia F – Pesquisa de Armadilha
  • 23. Serão coletadas larvas de 3º e 4º estádio, que serão acondicionadas em frasco contendo álcool 90%, totalizando 20 larvas em cada frasco. Todas as amostras deverão ser encaminhadas ao laboratório para identificação, acompanhadas de seus respectivos boletins preenchidos e conferidos, posteriormente esses boletins serão encaminhados para digitação. 9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Reunião com gestor e coordenador da saúde e conselheiros de saúde X X X Capacitação de profissionais no combate ao aedes Palestras na comunidade, escolas. X X X Monitorização dos casos nas UBS/Hospital X X X X X X X X X X X Supervisão às UBS/Hospital X X X X X X X X X X X Avaliação das ações de combate ao aedes iimplementadas. X X X X X X X X X X X Manutenção de insumos para implementação das ações. X X X X X X X X X X X Investigação, Notificação e Envio de dados ao SINAN X X X X X X X X X X X Busca ativa de casos de Dengue,Chikv e Zika X X X X X X X X X X X Mutirões de combate à Dengue X X X
  • 24. Geografi[]a[editar | editar código-fonte] A cidade de Urbano Santos pertence a microrregião de Chapadinha, que é uma das microrregiões pertencente à mesorregião do Leste Maranhense. A população total dessa microrregião, foi estimada em 2006 pelo IBGE em 190.178 habitantes e está dividida em nove municípios e possui uma área total de 10.030,543 km². Pertencem a essa microrregião, as cidades de Anapurus, Belágua, Brejo, Buriti, Chapadinha, Mata Roma, Milagres do Maranhão, São Benedito do Rio Preto e Urbano Santos.Urbano Santos encontra-se constituindo em área de Cerrado, com base geológica sedimentar atingindo altitudes entre 50 e 100 metros e inserida na Superfície Sublitorânea de Barreirinhas.Entre as famílias mais conhecidas se destacam as Famílias do Desembargador Emésio Dário de Araújo, Soeiro, ex-vereador Valdivino Corrêa, A atual prefeita é Iracema Vale. A cidade é um entroncamento de quatro rodovias estaduais a MA-025, MA-110, MA-225, e MA- 224 sendo esta última a principal via de acesso ao município e também a Chapadinha e São Luís pelas BR-222 e BR-135 respectivamente, a rodovia MA-110 liga a cidade ao município de Belágua e é a única via de ligação desse município ao resto do Estado, já a rodovia MA-225, que ainda não foi pavimentada, liga Urbano Santos a Barreirinhas e a região dosParque Nacional dos Lençóis Maranhenses Localização de Urbano Santos no Brasil 03° 12' 28" S 43° 24' 14" O Unidade federativa Maranhão Mesorregião Leste Maranhense IBGE/2008 2 Microrregião Chapadinha IBGE/2008 2 Municípios limítrofes Belágua, São Benedito do Rio Preto, Chapadinha, Mata Roma, Anapurus Distância até a capital 262 km Características geográficas Área 1 207,774 km² 3
  • 25. População 24 548 hab. IBGE/20104 Densidade 20,32 hab./km² Clima Tropical Fuso horário UTC−3 Indicadores IDH-M 0,588 baixo PNUD/2010 5 PIB R$ 59 812,367 mil IBGE/20086 PIB per capita R$ 2 663,18 IBGE/20086 Página oficial Prefeitura http://www.urbanosantos.ma.gov.br