SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
O QUE É ESTEATOSE HEPÁTICA?
•       A esteatose hepática não é considerada uma doença, mas
  sim uma enfermidade crônica muito comum do fígado.
• A esteatose é uma alteração morfológica dos hepatócitos .
  Também conhecida como degeneração gordurosa do fígado, é
  um achado comum que consiste no acúmulo de triglicerídeos e
  outros lipídios (gorduras) nas células do fígado, os hepatócitos.
• Na esteatose grave, os lipídios constituem até 40% do peso do
  fígado, e o peso desse órgão pode aumentar de 1,5 kg até 4,9
  kg. A esteatose em geral é reversível apenas pela eliminação da
  causa.
AS CAUSAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA
o        Consumo excessivo de álcool;


o        Diabetes mellitus descompensado;


o        Obesidade ;e


o        Desnutrição (especialmente a deficiência de proteína).



o Outras causas: fibrose cística, distúrbios do armazenamento do
 glicogênio, uso de quimioterápicos, pacientes em nutrição parenteral
 total, cirurgias do trato gastrintestinal (ex.: cirurgia para a redução do
 estômago), lipodistrofia congênita generalizada, síndrome de Cushing,
 síndrome de Reye, intoxicação por tetracloreto de carbono, gravidez,
 dentre outras causas.
SÍNDROME METABÓLICA
É quando paciente possui no mínimo 3 dos 5 critérios abaixo listados:


1) Circunferência abdominal maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres;
2) Triglicerídeos no sangue em níveis maiores que 150 mg/dl;
3) Colesterol HDL (conhecido popularmente como o “colesterol bom”) inferior a 40
    mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres;
4) Pressão arterial alta; e
5) Glicose no sangue em jejum maior que 100 mg/dl.


    Seja qual for a causa, a esteatose hepática provavelmente resulta da mobilização
    de ácidos graxos dos tecidos adiposos (tecidos gordurosos) ou de uma alteração
    do metabolismo (processamento) das gorduras.
COMO ACONTECE A ESTEATOSE HEPÁTICA?

A esteatose ocorre em consequência de duas alterações básicas, que
   podem ser concomitantes ou não:



a) Excesso de oferta de ácidos graxos ao fígado.



b) Deficiência na produção de lipoproteínas, basicamente do tipo VLDL.
F – fígado com alteração; N – fígado normal.
ÁLCOOL E A ESTEATOSE HEPÁTICA
         O alcoólatra e um desnutrido crônico.
         O álcool é tóxico e potencialmente lesivo às células do fígado.
         O metabolismo do álcool produz acetil CoA (uma das matérias-primas da
    gordura) em excesso.
         O metabolismo de grandes quantidades de etanol consome grande parte
    de um composto conhecido como NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo)
    que é necessário para que não haja acúmulo de acetil CoA (uma das matérias-
    primas da gordura).
         Se há muita matéria-prima de gordura, há muita produção da mesma.
SINTOMAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA
 Os sintomas variam de acordo com o grau de esteatose, e muitos
  pacientes são assintomáticos.
 O sinal mais típico é um fígado aumentado e doloroso, o que dar-se o
  nome de hepatomegalia.
 O paciente pode apresentar também um desconforto no lado superior
  direito do abdômen, icterícia (pessoa fica com coloração amarelada da
  pele e mucosas), febre, inchaço, ascite (“barriga d-água”), náuseas,
  vômitos, falta de apetite.
 Alterações mais raras são varizes, ginecomastia transitória e distúrbios
  menstruais.
DIAGNÓSTICO DA ESTEATOSE HEPÁTICA


 Associa - se a história clínica do paciente com suas
 manifestações clínicas e seu exame físico para formular a
 hipótese de esteatose hepática. Exames como hemograma,
 leucograma, glicemia, dosagem de ferro, ácido fólico, vitamina
 B12, exame de urina, exames de imagem (ecografia, tomografia
 computadorizada ou ressonância nuclear magnética) e biópsia
 hepática, podem incluir as provas de função hepática .
TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA

 Quando ele resultar de consumo excessivo de álcool, a
  abstinência do mesmo com uma dieta adequada começa a
  corrigir as alterações no fígado dentro de 4 a 8 semanas.
 Diversos tratamentos farmacológicos têm sido propostos, mas
  nenhum teve eficácia comprovada. Os mais promissores são:
  genfibrozil, acido ursodeoxicólico, betaine , n-acetilcisteína e
  vitamina E.
CONSEQUÊNCIAS DA ESTEATOSE PARA O FÍGADO



  A persistência prolongada da esteatose pode levar a uma
  destruição progressiva dos hepatócitos, as células do fígado,
  com fibrose e perda da arquitetura funcional do fígado, o que
  chamamos de cirrose hepática.
FIM!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Aula de diabetes
Aula de diabetesAula de diabetes
Aula de diabetes
 
Gastrite
GastriteGastrite
Gastrite
 
Fisiologia dos distúrbios gastrointestinais
Fisiologia dos distúrbios gastrointestinaisFisiologia dos distúrbios gastrointestinais
Fisiologia dos distúrbios gastrointestinais
 
Perfil Hepático.pptx
Perfil Hepático.pptxPerfil Hepático.pptx
Perfil Hepático.pptx
 
Esteatose
EsteatoseEsteatose
Esteatose
 
Macronutrientes
MacronutrientesMacronutrientes
Macronutrientes
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Gravidez ectópica
Gravidez ectópicaGravidez ectópica
Gravidez ectópica
 
Cálculo Renal
Cálculo RenalCálculo Renal
Cálculo Renal
 
Patologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioPatologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinário
 
Fisiopatologia do fígado
Fisiopatologia do fígadoFisiopatologia do fígado
Fisiopatologia do fígado
 
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologiaAula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
 
AVC
AVCAVC
AVC
 
Sistema Digestório
Sistema DigestórioSistema Digestório
Sistema Digestório
 
Afecções Do Sistema gastro.pdf
Afecções Do Sistema gastro.pdfAfecções Do Sistema gastro.pdf
Afecções Do Sistema gastro.pdf
 
Aula Hipertensão Arterial Paab VI
Aula Hipertensão Arterial Paab VIAula Hipertensão Arterial Paab VI
Aula Hipertensão Arterial Paab VI
 
Cirrose
CirroseCirrose
Cirrose
 
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofiliaDisfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
 
O sangue (tipos, componentes e doenças)
O sangue (tipos, componentes e doenças)O sangue (tipos, componentes e doenças)
O sangue (tipos, componentes e doenças)
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 

Destaque

Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
 
A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS
A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS
A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS Van Der Häägen Brazil
 
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOSDOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOSVan Der Häägen Brazil
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepáticaivanaferraz
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares Karen Costa
 
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
 DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA  (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS  DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA  (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS Van Der Häägen Brazil
 
A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...
A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...
A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...Van Der Häägen Brazil
 
ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...
ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...
ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...Van Der Häägen Brazil
 
Patologia médica: anotações
Patologia médica: anotaçõesPatologia médica: anotações
Patologia médica: anotaçõesLayanne Moura
 
Histologia do fígado e do pâncreas
Histologia do fígado e do pâncreasHistologia do fígado e do pâncreas
Histologia do fígado e do pâncreasNancy Cabral
 
ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)
ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)
ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)Van Der Häägen Brazil
 
Megaesofago
MegaesofagoMegaesofago
MegaesofagoUFPEL
 

Destaque (20)

Valeria Borges DHGNA 290411
Valeria Borges DHGNA 290411Valeria Borges DHGNA 290411
Valeria Borges DHGNA 290411
 
CIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICACIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICA
 
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
 
A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS
A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS
A ESTEATOSE HEPÁTICA, ACÚMULO DE LÍPIDES (GORDURAS) EM CÉLULAS OU TECIDOS
 
Anemia falciforme
Anemia falciformeAnemia falciforme
Anemia falciforme
 
Cirrose hepática
Cirrose hepáticaCirrose hepática
Cirrose hepática
 
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOSDOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepática
 
Aula figado
Aula figadoAula figado
Aula figado
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares
 
Apostilas completas.doc patologia (1)
Apostilas completas.doc patologia (1)Apostilas completas.doc patologia (1)
Apostilas completas.doc patologia (1)
 
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
 DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA  (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS  DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA  (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (ESTEATOSE HEPÁTICA) EM IDOSOS
 
A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...
A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...
A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA, DENTRE ELAS A ESTEATOSE HEP...
 
ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...
ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...
ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FIGADO), NEM POR ALCOOLISMO OU INGESTÃO DE GOR...
 
Figado
FigadoFigado
Figado
 
Patologia médica: anotações
Patologia médica: anotaçõesPatologia médica: anotações
Patologia médica: anotações
 
Histologia do fígado e do pâncreas
Histologia do fígado e do pâncreasHistologia do fígado e do pâncreas
Histologia do fígado e do pâncreas
 
Apoptose e Necrose
Apoptose e NecroseApoptose e Necrose
Apoptose e Necrose
 
ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)
ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)
ESTEATOSE HEPÁTICA DIAGNOSTICADA (ATRAVÉS DE ULTRA-SOM)
 
Megaesofago
MegaesofagoMegaesofago
Megaesofago
 

Semelhante a Esteatose hepática

Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdfAula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdfJoseericdelima
 
Enzimologia Hepática
Enzimologia HepáticaEnzimologia Hepática
Enzimologia Hepáticalira1234
 
Aula Fígado e Sistema Biliar.ppt
Aula Fígado e Sistema Biliar.pptAula Fígado e Sistema Biliar.ppt
Aula Fígado e Sistema Biliar.pptniltonlialunga
 
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01anacristinadias
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoEugênia
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxARMSTRONGEMANUELDEME
 
Dicas ultrassonográficas
Dicas ultrassonográficasDicas ultrassonográficas
Dicas ultrassonográficasbia139
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxBrunoaguiar97
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutriçãoLuaraGarcia3
 
Aula Patologia - cirrose hepática.pptx
Aula Patologia - cirrose hepática.pptxAula Patologia - cirrose hepática.pptx
Aula Patologia - cirrose hepática.pptxRaGomes7
 
Erros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido Bliiar
Erros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido BliiarErros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido Bliiar
Erros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido Bliiarotineto
 
Sindromes colestaticas
Sindromes colestaticasSindromes colestaticas
Sindromes colestaticasbia139
 
Backup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docxBackup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docxDercio17
 
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAISFISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAISLorena Aragão
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015ReginaReiniger
 

Semelhante a Esteatose hepática (20)

Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdfAula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
Aula 4. Nutrição e Hepatopatias COMPLETA.pdf
 
Enzimologia Hepática
Enzimologia HepáticaEnzimologia Hepática
Enzimologia Hepática
 
Aula Fígado e Sistema Biliar.ppt
Aula Fígado e Sistema Biliar.pptAula Fígado e Sistema Biliar.ppt
Aula Fígado e Sistema Biliar.ppt
 
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
 
Dicas ultrassonográficas
Dicas ultrassonográficasDicas ultrassonográficas
Dicas ultrassonográficas
 
Apresentação cirrose hepatica
Apresentação cirrose hepaticaApresentação cirrose hepatica
Apresentação cirrose hepatica
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
 
Aula Patologia - cirrose hepática.pptx
Aula Patologia - cirrose hepática.pptxAula Patologia - cirrose hepática.pptx
Aula Patologia - cirrose hepática.pptx
 
Lipidose hepática
Lipidose hepáticaLipidose hepática
Lipidose hepática
 
Erros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido Bliiar
Erros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido BliiarErros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido Bliiar
Erros no Metabolismo de Lipídios e Síntese de Ácido Bliiar
 
Sindromes colestaticas
Sindromes colestaticasSindromes colestaticas
Sindromes colestaticas
 
Backup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docxBackup of Sheila .docx
Backup of Sheila .docx
 
diabetes
diabetesdiabetes
diabetes
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAISFISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015
 

Esteatose hepática

  • 1.
  • 2. O QUE É ESTEATOSE HEPÁTICA? • A esteatose hepática não é considerada uma doença, mas sim uma enfermidade crônica muito comum do fígado. • A esteatose é uma alteração morfológica dos hepatócitos . Também conhecida como degeneração gordurosa do fígado, é um achado comum que consiste no acúmulo de triglicerídeos e outros lipídios (gorduras) nas células do fígado, os hepatócitos. • Na esteatose grave, os lipídios constituem até 40% do peso do fígado, e o peso desse órgão pode aumentar de 1,5 kg até 4,9 kg. A esteatose em geral é reversível apenas pela eliminação da causa.
  • 3. AS CAUSAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA o Consumo excessivo de álcool; o Diabetes mellitus descompensado; o Obesidade ;e o Desnutrição (especialmente a deficiência de proteína). o Outras causas: fibrose cística, distúrbios do armazenamento do glicogênio, uso de quimioterápicos, pacientes em nutrição parenteral total, cirurgias do trato gastrintestinal (ex.: cirurgia para a redução do estômago), lipodistrofia congênita generalizada, síndrome de Cushing, síndrome de Reye, intoxicação por tetracloreto de carbono, gravidez, dentre outras causas.
  • 4. SÍNDROME METABÓLICA É quando paciente possui no mínimo 3 dos 5 critérios abaixo listados: 1) Circunferência abdominal maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres; 2) Triglicerídeos no sangue em níveis maiores que 150 mg/dl; 3) Colesterol HDL (conhecido popularmente como o “colesterol bom”) inferior a 40 mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres; 4) Pressão arterial alta; e 5) Glicose no sangue em jejum maior que 100 mg/dl. Seja qual for a causa, a esteatose hepática provavelmente resulta da mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos (tecidos gordurosos) ou de uma alteração do metabolismo (processamento) das gorduras.
  • 5. COMO ACONTECE A ESTEATOSE HEPÁTICA? A esteatose ocorre em consequência de duas alterações básicas, que podem ser concomitantes ou não: a) Excesso de oferta de ácidos graxos ao fígado. b) Deficiência na produção de lipoproteínas, basicamente do tipo VLDL.
  • 6. F – fígado com alteração; N – fígado normal.
  • 7. ÁLCOOL E A ESTEATOSE HEPÁTICA  O alcoólatra e um desnutrido crônico.  O álcool é tóxico e potencialmente lesivo às células do fígado.  O metabolismo do álcool produz acetil CoA (uma das matérias-primas da gordura) em excesso.  O metabolismo de grandes quantidades de etanol consome grande parte de um composto conhecido como NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) que é necessário para que não haja acúmulo de acetil CoA (uma das matérias- primas da gordura).  Se há muita matéria-prima de gordura, há muita produção da mesma.
  • 8. SINTOMAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA  Os sintomas variam de acordo com o grau de esteatose, e muitos pacientes são assintomáticos.  O sinal mais típico é um fígado aumentado e doloroso, o que dar-se o nome de hepatomegalia.  O paciente pode apresentar também um desconforto no lado superior direito do abdômen, icterícia (pessoa fica com coloração amarelada da pele e mucosas), febre, inchaço, ascite (“barriga d-água”), náuseas, vômitos, falta de apetite.  Alterações mais raras são varizes, ginecomastia transitória e distúrbios menstruais.
  • 9. DIAGNÓSTICO DA ESTEATOSE HEPÁTICA Associa - se a história clínica do paciente com suas manifestações clínicas e seu exame físico para formular a hipótese de esteatose hepática. Exames como hemograma, leucograma, glicemia, dosagem de ferro, ácido fólico, vitamina B12, exame de urina, exames de imagem (ecografia, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética) e biópsia hepática, podem incluir as provas de função hepática .
  • 10.
  • 11. TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA  Quando ele resultar de consumo excessivo de álcool, a abstinência do mesmo com uma dieta adequada começa a corrigir as alterações no fígado dentro de 4 a 8 semanas.  Diversos tratamentos farmacológicos têm sido propostos, mas nenhum teve eficácia comprovada. Os mais promissores são: genfibrozil, acido ursodeoxicólico, betaine , n-acetilcisteína e vitamina E.
  • 12. CONSEQUÊNCIAS DA ESTEATOSE PARA O FÍGADO A persistência prolongada da esteatose pode levar a uma destruição progressiva dos hepatócitos, as células do fígado, com fibrose e perda da arquitetura funcional do fígado, o que chamamos de cirrose hepática.
  • 13. FIM!