ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ROMA
1.
2.
3. Os etruscos eram um
aglomerado de povos que
viveram na península Itálica na
região a sul do rio Arno e a
norte do Tibre, mais ou menos
equivalente à atual Toscana,
com partes no Lácio e a
Úmbria. É pela sua designação
grega que se fala de mar
Tirreno.
4. Os Romanos Explicavam A Origem De
Sua Cidade Através Do Mito De Rômulo E
Remo. Segundo A Mitologia Romana, Os
Gêmeos Foram Jogados No Rio Tibre,
Na Itália. Resgatados Por Uma Loba, Que
Os Amamentou, Foram Criados
Posteriormente Por Um Casal De
Camponeses. Adultos, Retornam A
Cidade Natal De Alba Longa e destituíram
Amúlio, logo em seguida decidiram criara
cidade de Roma.Rômulo, que tinha o
favor dos deuses, traçou o local onde
seriam onde seriam feitas as primeiras
obras da cidade. Inconformado com a
decisão do irmão e em resposta, Rômulo
acabou assassinado Remo, tornado-se o
1º monarca da historia de Roma
5.
6.
7.
8. Leis
As pressões continuavam e as divergências envolvendo patrícios e
plebeus permaneciam. Foi após o episódio da Revolta do Monte
Sagrado que os plebeus passaram a obter suas mais importantes
conquistas: Lei das Doze Tábuas, Lei Canuléia e Lei Licínia
Foi a partir dessa revolta que o Senado revogou a lei da escravidão
por dívidas, devolveu aos plebeus as terras tomadas pelos credores
e, de importância fundamental, redigiu e publicou as primeiras leis
escritas de Roma, as doze Tábuas.
Lei Canuléia: permitiu o casamento entre plebeus e patrícios
Lei Licínia: permitiu o acesso dos plebeus ao consulado
9. As Conquistas Romanas
A política de conquista iniciou-se no século V a.C. com as "Guerras
Defensivas", repelindo ataques de etruscos, sabinos, equos e
volscos e determinaram a conquista do sul da Etruria e da região do
Lácio.
No século IV a.C. os romanos iniciaram uma política de conquista
aproveitando-se do enfraquecimento de vários povos que viviam na
Península Itálica, sendo que esta já no final do século estaria
completamente dominada. Essas vitórias foram possíveis devido ao
equilíbrio econômico da cidade, permitindo-lhe a manutenção de um
exército bem treinado, formado inclusive por homens de regiões
anexadas.
Nas regiões conquistadas uma parte da terra era considerada terra
pública ( ager publicus), que poderia ser arrendada a pequenos
proprietários ou explorada pelos patrícios que, na prática,
apropriavam-se dessas terras, ampliando a concentração fundiária.
11. A cidade de Cartago, cidade de origem fenícia no Norte da África, que controlava
o comércio no Mediterrâneo ocidental.
Roma interessava-se pelo controle sobre a Sicília, grande produtora de trigo;
terras da península Ibérica, produtora de prata e pelo controle do comércio que
estava nas mãos dos cartagineses. Cartago pretendia aumentar seu raio de
dominação econômica, desalojando os comerciantes gregos do Mediterrâneo.
Os romanos venceram a Primeira Guerra Púnica (264 -- 241 a.C.) e passaram a
dominar a Sicília, a Sardenha e a Córsega. No final do século venceram uma
segunda Guerra Púnica ( 218 -- 201 a.C.) quando as tropas de Cipião, o africano
derrotaram Aníbal, famoso general cartaginês, obrigando os derrotados a
entregar sua frota de navios e a Espanha. Estava dominado o Mediterrâneo
ocidental.
O exército fortaleceu-se, o comércio desenvolveu-se e gerou riquezas para
Roma, que passou a atacar os estados Helenísticos do Mediterrâneo Oriental,
aos poucos conquistados durante o século II a.C. A terceira Guerra Púnica (149 -
- 146 a.C.) teve como pretexto o conflito entre os Cartago e a Numídia, aliada de
Roma, foi responsável pela derrota definitiva de Cartago, e completamente
arrasada pelos romanos, que passaram a dominar o Norte da África e
escravizaram cerca de 40 mil homens.
As Guerras Púnicas
12. C
o
n
t
i
n
u
a
ç
ã
o
Entre a 2º e a 3º Guerra Púnica, os romanos conquistaram algumas
regiões na Europa oriental: Macedônia, Grécia, Ásia Menor e Síria.
O mar Mediterrâneo passaria então a ser o "Mare Nostrum". Quase
todos os territórios em torno do Mediterrâneo estavam sob domínio
romano, assim como a atividade comercial.
As conquistas foram responsáveis por importantes mudanças sócio-
econômicas -- alias bastante exploradas nos vestibulares -- formou-se
o modo de produção escravista e desenvolveu-se uma classe formada
pelos homens novos enriquecidos pelo comércio.
Ressalta-se ainda a mudança nos costumes e valores: maior influência
da cultura grega e o apego ao luxo. O abandono da cultura tradicional é
normalmente tratada de forma preconceituosa por muitos livros,
considerada como "decadência moral" da sociedade romana. As
transformações estruturais por sua vez foram responsáveis por
importantes mudanças políticas. As novas camadas sociais,
principalmente mercadores e militares passaram a disputar diretamente
o poder com os patrícios, que por sua vez buscavam conquistar o
apoio de uma parcela da plebe através do clientelismo e promover a
alienação da outra parcela através da política do "Pão e Circo" . As
revoltas de escravos, assim como a de povos dominados eram
constantes. No século I a.C., a crise do poder senatorial seria
representada pelas Guerras Civis.
15. A tentativa de reforma agrária
A reforma agrária - irmãos Graco
A história da reforma agrária começa com os irmãos
Graco no Império Romano.
Tibério, eleito tribuno da plebe em 133 a.C., propôs uma
lei que dizia que, quem possuísse mais de 310 acres de
terra deveria doar o excedente para o Estado, com o
objetivo de arrendar este terreno para os cidadãos pobres.
O Senado se opôs a tal medida e após um tempo Tibério e
seus aliados foram assassinados.
Caio Graco irmão de Tibèrio foi eleito tribuno em 123 a.C.,
dez anos depois de seu assassinato. Caio elaborou leis
para melhorar as condições de vida da plebe, e tentou dar
continuidade a idéia de seu irmão de realizar uma reforma
agrária em Roma e também foi assassinado junto com
todos que apoiavam a lei.
Acabaram entrando para a história como os primeiros a
sugerirem esse tipo de atitude e até hoje são lembrados
por todos.
16. A crise da República Romana se
refere a um longo período, entre 134
a.C. e 27 a.C.,[1] [2] [3] de instabilidade
política e social que culminou com a
transformação da República
Romana no Império Romano.
O controle do senado sob algumas
províncias ajudou a manter uma fachada
republicana para o autocrático principado.
Além disso, o controle com punho de ferro
por Otaviano das províncias tinha como
objetivo assegurar a paz e criar uma
estabilidade nunca antes vista durante o
regime republicano, quando generais
proeminentes como Pompeu, conseguiram
poderes militares em tempos de crise e
instabilidade.
17. O latim trium, que significa três, e vir,
que significa homem, o nome triunvirato
é usado para denominar uma
associação política firmada entre três
homens em pé de igualdade. Há ainda
outro termo, Troika, usado para o
mesmo fim. Os triunviratos mais
comuns, são o primeiro e o segundo
triunviratos romanos, que serão
explicados a seguir neste artigo.
Triunvirato
Primeiro Triunvirato
– Como o Senado não conseguia impor sua
autoridade, três líderes militares populares,
Pompeu, Crasso e Júlio César, em 60 a.C.,
impuseram-se ao Senado e formaram
o Primeiro Triunvirato.
– Crasso morreu em 53 a.C., e Júlio César, que
tinha muito prestígio, vence Pompeu e torna-
se ditador de Roma. Fez várias reformas:
dividiu terras entre plebeus, transformou o
Senado apenas em conselho consultivo,
construiu grandes obras e ofereceu trabalho
aos desempregados.
– Senadores, descontente com César, o
assassinaram.
O primeiro triunvirato (60 a.C. - 49a.C.) foi
composto por Pompeu, Crasso e Júlio César.
18. 2° Triunvirato
O Segundo Triunvirato foi formado entre
Marco António, Otaviano e Lépido,
parceria que prolongou-se de 43 a.C. a 33
a.C. O acordo foi uma aliança política
formal, ao contrário do primeiro.
Receberam o nome de Triunviratos para a
Organização do Povo, e a aliança foi
legislada pela Lex Titia, e aprovado pela
Assembléia do Povo.
A justificação para a atribuição dos
poderes aos três, foi o período de crise
que se seguiu após o assassinado de Júlio
César em 44 a.C. Otaviano era filho
adotivo de Júlio César, e os outros dois
eram seus comandantes de maior
confiança. Juntos, ambicionavam poder e
vingança e sua primeira ação no poder foi
eliminar todos aqueles que conspiraram
contra César.
19. O Império romano, iniciado com Otávio
Augusto, teve como primeira dinastia a
dos "doze césares", compreendendo
onze imperadores, pois Caio Júlio César
foi coroado imperador "post-mortem". Sob
o governo de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.),
Roma conheceu uma série de reformas,
alterando a antiga estrutura administrativa
republicana. No plano político, desde a
instituição do "Principado" em 27 a.C., o
poder se tornou pessoal e centralizado na
pessoa do Imperador, que chefiava os
exércitos, controlava o aparelho judiciário
e oficiava os cultos religiosos.
20. Caio Otávio foi o primeiro imperador romano e durante seu governo delinearam-se a nova
organização social e política do Império. Para efeito político, a sociedade foi redividida em "ordem
senatorial" e "ordem eqüestre", a partir de um critério censitário.
A nova ordem política baseava-se no apoio da ordem eqüestre, representante principalmente dos
interesses mercantis, e que tornaram-se os dirigentes do Estado, ocupando os principais cargos
políticos; na conciliação com a ordem senatorial, dos antigos patrícios, proprietários rurais, que
preservaram seus privilégios sociais, mas perderam o poder político efetivo, uma vez que o senado
tornou-se submisso ao poder imperial; e ainda no apoio de grande parcela da plebe, a partir da
intensificação da política do "pão e circo".
Durante esse período o equilibrio entre o poder e as camadas sociais foi mantido, no entanto, as
disputas diretas pelo poder foram intensas. As disputas internas ao exército, as conspirações
palacianas e as intervenções da Guarda Pretoriana foram responsáveis pelo final de vários
governos, inclusive com o assassinato de alguns imperadores; porém a estrutura socioeconômica
não foi alterada, assim como também foi preservada a estrutura política imperial, centralizada e
despótica.
21. Maior e mais famoso símbolo do
Império Romano, o Coliseu era um enorme
anfiteatro reservado para combates entre
gladiadores ou opondo esses guerreiros
contra animais selvagens. Suntuoso, era
mais confortável do que muitos estádios
modernos. Sua construção foi iniciada no
ano 72 d.C., por ordem do imperador
Flávio Vespasiano, que decidiu erguê-lo no
local de um antigo palácio de Nero, seu
antecessor no comando do império. As
obras levaram oito anos para serem
concluídas e, quando tudo ficou
pronto, Roma já era governada por Tito,
filho de Vespasiano. Para homenagear seu
pai, Tito batizou a construção de
"Anfiteatro Flaviano".
Coliseu
22.
23.
24. Baixo Império
Chamamos de Baixo Império o período final do Império Romano do
Ocidente, caracterizado por sua decadência e queda, em 453, em
meio às invasões dos povos germânicos. A origem mais remota
dessa crise está diretamente ligada à combinação entre a estrutura
econômica do Império e sua incapacidade de dar sequência à saga
de conquistas, única forma capaz de manter os domínios de Roma.
25. No século III, observamos o
desenvolvimento de uma grave crise que
influenciaria enormemente na
desintegração do Império Romano.
Tomado por um território de grandes
proporções, o Estado não conseguia
manter sua hegemonia político-
administrativa entre os vários povos que
estavam sob o seu domínio. Ao mesmo
tempo em que as riquezas obtidas eram
imensas, os problemas e gastos também
se manifestavam em semelhante
proporção.
O cenário veio a se agravar com a crise do
sistema escravista, desencadeada pela
ausência de novos territórios a serem
conquistados e que, por sua vez,
garantiriam o fornecimento da enorme
força de trabalho que sustentava o
Império. Com o passar do tempo, a falta
de escravos determinava um natural
processo de retração econômica, já que os
proprietários de terra não poderiam arcar
com a exploração de todas as terras
disponíveis para a atividade agrícola.
26. Causas da crise do Império Romano:
- Enorme extensão territorial do império que dificultava a
administração e controle militar (defesa);
- Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a
entrada de escravos. Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte
crise na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos
gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos
recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme
exército;
- Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus,
gerando instabilidade política;
- Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do
império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados)
e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador);
- Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas
províncias (regiões conquistadas);
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a
invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.
27. No fim do século IV d.C., com o objetivo de facilitar a administração e a
defesa, o imperador Teodósio dividiu o vasto Império Romano em duas áreas
distintas: o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e o Império
Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. Quando Teodósio morreu,
em 395, um de seus filhos, Honório, passou a governar o Ocidente, e o outro,
Arcádio, o Oriente. Em 476 d.C., bárbaros germânicos rebelados, liderados
pelo chefe Odoacro (que tinha feito carreira como oficial do exército romano)
derrubaram o último imperador do Ocidente, Rômulo Augusto.
Tradicionalmente, esse ano é considerado o fim da Antigüidade e o início da
Idade Média. O Império Romano do Oriente, também conhecido como Império
Bizantino, ainda continuaria a existir durante cerca de mil anos, encontrando
seu fim em 1453, quando sua capital caiu nas mãos dos turcos. Esse evento,
por sua vez, é considerado o marco final da Idade Média e o início da Idade
Moderna..
28. O cristianismo
No período Imperial surgiu em Roma uma nova religião:
o cristianismo. Monoteísta, essa religião pregava a
salvação eterna, isto é, o perdão de todos os pecados e
a recompensa de viver no paraíso após a morte. Seu
deus era um só – Deus - e Jesus Cristo, seu filho, era o
messias que tinha sido enviado à Terra para difundir
seus ensinamentos.
29. Colonato
Na formação do Império Romano, a
constante expansão dos territórios e a
exploração da mão de obra dos escravos
configuraram as bases de uma rica
economia. Contudo, a partir do século III,
esse sistema passou a mostrar seus
primeiros sinais de colapso no momento
em que as autoridades não conseguiam
ampliar a quantidade de trabalhadores
disponíveis. A crise do escravismo abriu
caminho para transformações que
reviraram a realidade econômica romana.
Tradicionalmente, os escravos obtidos nas
guerras promovidas contra os povos
estrangeiros eram enviados para as
grandes propriedades responsáveis pela
produção de alimentos.
Consequentemente, os produtores
agrícolas e comerciantes se enriqueciam
pela articulação de uma economia que
abraçava as diversas regiões próximas ao
Mar Mediterrâneo. A administração
imperial, por sua vez, ampliava seu
poderio com a arrecadação de impostos
oriundos de seus imensos territórios.
30. o movimento da razão para emoção e a
revelação. Oferecendo soluções confortadoras
para os problemas existenciais da vida e da
morte, a religião demonstrou uma capacidade
maior que a da razão de comover os corações
humanos. O helenismo inventara os instrumentos
do pensamento racional, mas o poder do
pensamento mítico jamais desapareceu
totalmente. Ao final do Império Romano, a ciência
e a filosofia foram incapacidade de competir com
o misticismo e o mito. Os cultos de mistérios, que
prometiam a salvação pessoal, difundiram-se e
ganharam seguidores. Os neo-platônicos
ansiavam pela união mística com o Uno. A
astrologia e a magia, que ofereciam explicações
sobrenaturais par aos fenômenos da natureza,
também eram populares. Esse abandono dos
valores racionais e terrenos contribuiu para
preparar o caminho para o cristianismo. Num
mundo greco-romano culturalmente estagnado e
espiritualmente perturbado, o cristianismo deu à
vida um significado novo e ofereceu uma nova
esperança a homens e mulheres desiludidos.