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ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL:
     o bibliotecário inserido no contexto
                 museológico

                           Juliana Gulka
                   Graduanda em Biblioteconomia – UFSC
                         julianagulka@gmail.com




I Semana de Interatividade da Biblioteconomia: tour pela informação
           21 a 25 de maio de 2012 ● Florianópolis - SC
“Os arquivos, as bibliotecas e os museus incluem-se
   entre as instituições culturais responsáveis pela
    armazenagem, conservação e divulgação dos
     acervos coletados ao longo da trajetória das
               comunidades humanas”


                             (CALDEIRA, 1998, p.393)
OBJETOS EM MUSEUS

 Variedade de tipologia de acervo;

 Informação não embutida na peça;

 Contexto histórico;

 Peças únicas.
ACERVOS AUDIOVISUAIS

“As formas audiovisuais são testemunhos vivos da
história da tecnologia, da performance e da cultura.
      Ao apresentar imagens e sons de culturas
estrangeiras e moldar nossa memória coletiva sobre
  momentos históricos, elas ajudam a construir as
   bases do diálogo intercultural e enriquecem o
               conhecimento humano”

                                    Irinia Bokova
                       Diretora-Geral da UNESCO
                                            (2011)
EXPERIÊNCIA: MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

 Missão: "Prestar serviços à sociedade através da
  preservação,    documentação,      pesquisa    e
  comunicação de seu acervo contribuindo para o
  fortalecimento da identidade e cidadania do povo
  catarinense."

 O acervo audiovisual do MIS, é um importante
  registro da produção cultural catarinense.
EQUIPE DO PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO DO
                ACERVO

               Coordenação:
        Museóloga Rosana Nascimento

                    Execução:
          Bibliotecária Renilda Oliveira

                      Apoio:
  Estagiária em Biblioteconomia - Juliana Gulka
CONHECER

 Políticas e documentos já existentes sobre
  a instituição;

 Conhecer como as coleções foram
  formadas;

 Decreto de criação do Museu, regimento
  interno.
APRESENTAR

Apresentação da Equipe do projeto;

Apresentação das atividades a serem
realizadas ao corpo de funcionários da
instituição, atentando para as rotinas que
seriam tomadas com a execução do projeto.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO




 Coleção I – Filmes
 Coleção II – Som
 Coleção III – Imagem
 Coleção IV – Equipamentos
 Coleção V – Registros Textuais
COLEÇÃO I - FILMES

 Películas 35mm, 16mm, 8mm e super 8

 Fitas
  VHS, Umatic, DVcam, MiniDV, Betacam, Betamax

 DVDs
CONTROLE NUMÉRICO, ETIQUETA E
                 MARCAÇÃO
 Controle numérico:     atribuição do código da coleção em
  ordem sequencial.

 Etiqueta: número anotado a lápis em cartolina e preso com
  barbante no objeto, o que consiste na etiqueta de controle do
  mesmo.

 Marcação: consiste em registrar na peça, de forma definitiva,
  o número que é único e intransferível. A mesma não deve ser
  realizada em locais muito aparentes ou que comprometam a
  estética da peça, mas deve ser escrita de forma legível.
  Também se devem evitar laterais e bases que podem se
  desgastar com facilidade e comprometer a inscrição.
Fotos: Equipe do Projeto
CATALOGAÇÃO

Foi criado um banco de dados no Microsoft Access,
que possui cinco fichas diferentes, uma para cada
coleção. Cada ficha de catalogação possui campos
exclusivos para atender aquela tipologia de acervo.

Para   extrair as informações foram utilizados
equipamentos de reprodução:

 Filmes: projetores de 8mm e 16mm, videocassete,
  televisão, DVD, mesa enroladeira (para películas
  em 35 mm), aparelhos de DVCam, Umatic e lupa.
Fotos: Equipe do Projeto
INVENTÁRIO (REGISTRO PATRIMONIAL)

 É o documento oficial de registro dos objetos da
  instituição.

 Para esta fase, foi feito uma boneca de inventário,
  onde foram escolhidos seis itens que contemplam
  as informações mais importantes: número de
  registro; nome do objeto; data de registro; tipo
  de registro; autoria/função; observações.

 No inventário, diferentemente das fichas de
  catalogação, os itens são comuns a todas as
  coleções.
ACERVO ORGANIZADO

         154   98
   130


                    1278
                                    Filmes
                                    Som
                                    Imagem
                                    Equipamentos
                                    Registros Textuais


2122
                           TOTAL: 3782 peças
COLEÇÃO I - FILMES

      167           214

                                            Película
                          11                MiniDV
143                        6
                                            DVCam
7                                           VHS
28                                          Betacam
                                            Betamax
                                            Umatic
                                            DVD


              702          TOTAL: 1278 títulos
DOCUMENTAÇÃO CRIADA

   Ficha de Entrada para Estudo e Posterior Aquisição;
   Recibo de Estudo e Posterior Aquisição;
   Dossiê de Estudo;
   Termo de doação com restrições;
   Termo de doações sem restrições;
   Agradecimento por doação;
   Termo de Permuta;
   Contrato de licença de uso temporário de imagens;
   Edital de Exposições temporárias;
   Autorização para descarte;
   Formulário de solicitação de empréstimo Institucional;
   Contrato de comodato.
   Regimento Interno;
   Política de aquisição e descarte de acervos;
   Manual de procedimentos;
   Nomenclator do banco de dados;
   Nomenclator do Inventário.
MANUAL DE PROCEDIMENTOS

 Orienta os responsáveis pelo acervo para garantir a
  uniformidade nos procedimentos, a partir da
  entrada do objeto até a sua catalogação.

 Auxilia o responsável, em qualquer estágio de
  tramitação:
 Preencher os termos no ato do recebimento;

 Encaminhar os objetos na sua entrada para a Comissão de Acervo;

 Classificar os documentos após o parecer técnico da Comissão de
  Acervo;

 Catalogar os objetos.
NOMENCLATOR DO BANCO DE DADOS
NOMENCLATOR DO INVENTÁRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A oportunidade de trabalhar com o tratamento
de um acervo museológico, certamente amplia
os conhecimentos dentro da própria ciência da
informação e propõe que exista uma
interdisciplinaridade quanto a Biblioteconomia e
a Museologia.

Essa abordagem aponta para o desafio de
trabalhar com informações que nem sempre são
identificadas prontamente.
Fotos: Equipe do Projeto
Foto: Equipe do Projeto
Foto: Equipe do Projeto
Fotos: Equipe do Projeto
Foto: Equipe do Projeto
OBRIGADA!

                Juliana Gulka
    julianagulka@gmail.com




                 Foto: Equipe do Projeto
REFERÊNCIAS

CALDEIRA, Paulo da Terra. Museus. In: CAMPELLO, Bernadete Santos;
CALDEIRA, Paulo da Terra; MACEDO, Vera Amália Amarante (orgs.).
Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de
informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1998.
p.393-414.

ONU. Cultura audiovisual deve ser preservada, defende UNESCO. 27
out. 2011. Disponível em: <http://www.onu.org.br/cultura-audiovisual-
deve-ser-preservada-defende-unesco/>. Acesso em: 18 mai. 2012.

SANTA CATARINA. Museu da Imagem e do Som. Plano Museológico
Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina – MIS/SC.
Florianópolis, 2011. Não publicado.

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ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL: o bibliotecário inserido no contexto museológico

  • 1. ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL: o bibliotecário inserido no contexto museológico Juliana Gulka Graduanda em Biblioteconomia – UFSC julianagulka@gmail.com I Semana de Interatividade da Biblioteconomia: tour pela informação 21 a 25 de maio de 2012 ● Florianópolis - SC
  • 2. “Os arquivos, as bibliotecas e os museus incluem-se entre as instituições culturais responsáveis pela armazenagem, conservação e divulgação dos acervos coletados ao longo da trajetória das comunidades humanas” (CALDEIRA, 1998, p.393)
  • 3. OBJETOS EM MUSEUS  Variedade de tipologia de acervo;  Informação não embutida na peça;  Contexto histórico;  Peças únicas.
  • 4. ACERVOS AUDIOVISUAIS “As formas audiovisuais são testemunhos vivos da história da tecnologia, da performance e da cultura. Ao apresentar imagens e sons de culturas estrangeiras e moldar nossa memória coletiva sobre momentos históricos, elas ajudam a construir as bases do diálogo intercultural e enriquecem o conhecimento humano” Irinia Bokova Diretora-Geral da UNESCO (2011)
  • 5. EXPERIÊNCIA: MUSEU DA IMAGEM E DO SOM  Missão: "Prestar serviços à sociedade através da preservação, documentação, pesquisa e comunicação de seu acervo contribuindo para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo catarinense."  O acervo audiovisual do MIS, é um importante registro da produção cultural catarinense.
  • 6. EQUIPE DO PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO DO ACERVO Coordenação: Museóloga Rosana Nascimento Execução: Bibliotecária Renilda Oliveira Apoio: Estagiária em Biblioteconomia - Juliana Gulka
  • 7. CONHECER  Políticas e documentos já existentes sobre a instituição;  Conhecer como as coleções foram formadas;  Decreto de criação do Museu, regimento interno.
  • 8. APRESENTAR Apresentação da Equipe do projeto; Apresentação das atividades a serem realizadas ao corpo de funcionários da instituição, atentando para as rotinas que seriam tomadas com a execução do projeto.
  • 9. SISTEMA DE NUMERAÇÃO  Coleção I – Filmes  Coleção II – Som  Coleção III – Imagem  Coleção IV – Equipamentos  Coleção V – Registros Textuais
  • 10. COLEÇÃO I - FILMES  Películas 35mm, 16mm, 8mm e super 8  Fitas VHS, Umatic, DVcam, MiniDV, Betacam, Betamax  DVDs
  • 11. CONTROLE NUMÉRICO, ETIQUETA E MARCAÇÃO  Controle numérico: atribuição do código da coleção em ordem sequencial.  Etiqueta: número anotado a lápis em cartolina e preso com barbante no objeto, o que consiste na etiqueta de controle do mesmo.  Marcação: consiste em registrar na peça, de forma definitiva, o número que é único e intransferível. A mesma não deve ser realizada em locais muito aparentes ou que comprometam a estética da peça, mas deve ser escrita de forma legível. Também se devem evitar laterais e bases que podem se desgastar com facilidade e comprometer a inscrição.
  • 12. Fotos: Equipe do Projeto
  • 13. CATALOGAÇÃO Foi criado um banco de dados no Microsoft Access, que possui cinco fichas diferentes, uma para cada coleção. Cada ficha de catalogação possui campos exclusivos para atender aquela tipologia de acervo. Para extrair as informações foram utilizados equipamentos de reprodução:  Filmes: projetores de 8mm e 16mm, videocassete, televisão, DVD, mesa enroladeira (para películas em 35 mm), aparelhos de DVCam, Umatic e lupa.
  • 14. Fotos: Equipe do Projeto
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  • 18. INVENTÁRIO (REGISTRO PATRIMONIAL)  É o documento oficial de registro dos objetos da instituição.  Para esta fase, foi feito uma boneca de inventário, onde foram escolhidos seis itens que contemplam as informações mais importantes: número de registro; nome do objeto; data de registro; tipo de registro; autoria/função; observações.  No inventário, diferentemente das fichas de catalogação, os itens são comuns a todas as coleções.
  • 19. ACERVO ORGANIZADO 154 98 130 1278 Filmes Som Imagem Equipamentos Registros Textuais 2122 TOTAL: 3782 peças
  • 20. COLEÇÃO I - FILMES 167 214 Película 11 MiniDV 143 6 DVCam 7 VHS 28 Betacam Betamax Umatic DVD 702 TOTAL: 1278 títulos
  • 21. DOCUMENTAÇÃO CRIADA  Ficha de Entrada para Estudo e Posterior Aquisição;  Recibo de Estudo e Posterior Aquisição;  Dossiê de Estudo;  Termo de doação com restrições;  Termo de doações sem restrições;  Agradecimento por doação;  Termo de Permuta;  Contrato de licença de uso temporário de imagens;  Edital de Exposições temporárias;  Autorização para descarte;  Formulário de solicitação de empréstimo Institucional;  Contrato de comodato.  Regimento Interno;  Política de aquisição e descarte de acervos;  Manual de procedimentos;  Nomenclator do banco de dados;  Nomenclator do Inventário.
  • 22. MANUAL DE PROCEDIMENTOS  Orienta os responsáveis pelo acervo para garantir a uniformidade nos procedimentos, a partir da entrada do objeto até a sua catalogação.  Auxilia o responsável, em qualquer estágio de tramitação:  Preencher os termos no ato do recebimento;  Encaminhar os objetos na sua entrada para a Comissão de Acervo;  Classificar os documentos após o parecer técnico da Comissão de Acervo;  Catalogar os objetos.
  • 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS A oportunidade de trabalhar com o tratamento de um acervo museológico, certamente amplia os conhecimentos dentro da própria ciência da informação e propõe que exista uma interdisciplinaridade quanto a Biblioteconomia e a Museologia. Essa abordagem aponta para o desafio de trabalhar com informações que nem sempre são identificadas prontamente.
  • 26. Fotos: Equipe do Projeto
  • 27. Foto: Equipe do Projeto
  • 28. Foto: Equipe do Projeto
  • 29. Fotos: Equipe do Projeto
  • 30. Foto: Equipe do Projeto
  • 31. OBRIGADA! Juliana Gulka julianagulka@gmail.com Foto: Equipe do Projeto
  • 32. REFERÊNCIAS CALDEIRA, Paulo da Terra. Museus. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CALDEIRA, Paulo da Terra; MACEDO, Vera Amália Amarante (orgs.). Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1998. p.393-414. ONU. Cultura audiovisual deve ser preservada, defende UNESCO. 27 out. 2011. Disponível em: <http://www.onu.org.br/cultura-audiovisual- deve-ser-preservada-defende-unesco/>. Acesso em: 18 mai. 2012. SANTA CATARINA. Museu da Imagem e do Som. Plano Museológico Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina – MIS/SC. Florianópolis, 2011. Não publicado.