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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
PROPOSTA CURRICULAR 
PROPOSTA CURRICULAR 
PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRAL 
Volume 1 
Linguagens e Códigos e Suas 
Tecnologias 
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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
PROPOSTA CURRICULAR 
Governador de Pernambuco 
Eduardo Henrique Accioly Campos 
Secretaria de Educação de Pernambuco 
Nilton da Mota Silveira Filho 
Secretaria Executiva de Educação Profissional 
Paulo Fernando Vasconcelos Dutra 
Gerência Geral do Programa de Educação integral 
Maria do Socorro Rodrigues dos Santos 
Gerência Geral de Educação Profissional 
Luciane Alves Santos Puçá 
Gerência Pedagógica 
Ana Maria de Pádua Walfrido 
Gerência Administrativa 
Diogo Luna Viana 
Gerência Jurídica 
Renata Marinho Costa 
Gerência de Engenharia 
Andréa M. Chaves da Silveira 
Gestão de Escolas de Referência Integral 
Danielle de Freitas Bezerra Fernandes 
Gestão de Escolas de Referência Semi- Integral 
Gilvani Alves Pilé Torres 
Gestão de Escolas Técnicas 
Ângela Dolores Pinto de Melo 
Equipe Responsável pela Elaboração 
Coordenação Geral 
Ana Maria de Pádua Walfrido 
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PROPOSTA CURRICULAR 
Coordenação da Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias 
Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de Palmares 
) 
Neuza Maria Pontes de Mendonça (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio 
Pernambucano) 
Coordenação da Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias 
Antônio José Barboza dos Santos (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) 
José Roberto Lima Miranda (Escola Técnica Soares Dutra) 
Coordenação da Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias 
Allan Melky de Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Macaparana) 
José Wilson Barros Falcão (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano Chacon) 
Ladjane Karla Torres Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) 
Revisão Final 
Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Palmares) 
Elaboradores 
Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias 
Língua Portuguesa 
Manoel Joaquim da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Timbaúba) 
Ricardo Antônio Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Professor 
Arnaldo Carneiro Leão) 
Língua Inglesa 
Alberto Guerra de Lima – (Escola de Referência em Ensino Médio Maria 
Vieira Muliterno) 
Claudia Maria da silva Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Arco Verde) 
Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio 
Ginásio Pernambucano ) 
Língua Espanhola 
Joelma Rodrigues de Oliveira - (Escola de Referência em Ensino Médio 
Ginásio Pernambucano) 
José Alexandre de Souza Neto – (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Timbaúba) 
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PROPOSTA CURRICULAR 
Educação Física 
Eveline Freire Ramos – (Escola de Referência em Ensino Médio Tito Pereira) 
Nadja Maria Costa Cavalcanti – (Secretaria Executiva) 
Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio 
Ginásio Pernambucano ) 
Arte 
Mariangela Jansen Berardinelli – (Secretaria Executiva) 
Sandra do Lago Marabá – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio 
Pernambucano) 
Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias 
Matemática 
Anilton Vieira da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) 
Salatiel Dias da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) 
Química 
Ana Beatriz Ferreira Leão - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio 
Pernambucano) 
João Vicente da Silva Neto - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Bezerros) 
Física 
Oberlan da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Benedito de Morais 
Guerra) 
Urbano Uellington Secundes - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Gravatá) 
Biologia 
Mauricio Jose Rodrigues – (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Timbaúba) 
Minancy Gomes de Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio 
Pernambucano) 
Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias 
Geografia 
Djair Batista da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá) 
Maria Betânia da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) 
História 
Allan Melky de Lima - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Macaparana) 
Ana Maria de Siqueira Cavalcanti - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Arco Verde) 
Carlos Pinheiro Paiva - (Escola de Referência em Ensino Médio Nóbrega) 
1
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PROPOSTA CURRICULAR 
José Wilson Barros Falcão - (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano 
Chacon) 
Filosofia 
Jódio Antony de Gusmão - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Gravatá) 
José Gilberto da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio Cícero Dias) 
Germano Erison de Souza - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Bezerros) 
Maria Ana Medeiros Correia - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Gravatá) 
Sociologia 
Denise Silva N. Ferreira - (Escola de Referência em Ensino Médio de 
Timbaúba) 
Mônica Medeiros - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio 
Pernambucano) 
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PROPOSTA CURRICULAR 
Sumário 
APRESENTAÇÃO 
CARTA AOS EDUCADORES 
1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 
11. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS 
1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL 
1.3. EIXOS METODOLÓGICOS 
1.4. AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 
2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO DA ÀREA DE CONHECIMENTO DE 
LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS. 
2.1 COMPETÊNCIAS PARA A ÀREA DE CONHECIMENTO LINGUAGENS E CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS . 
2.2. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS 
DISCIPLINAS: 
· LINGUA PORTUGUESA 
· INGLÊS 
· ESPANHOL 
· ARTE 
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· EDUCAÇÃO FÍSICA. 
2.3. ANEXOS 
· CORRELAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA ÀREA DE LINGUAGENS E CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS 
· MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO INTEGRAIL 
· MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO SEMI-INTEGRAL 
2.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CARTA AOS EDUCADORES 
É com muita satisfação que fazemos chegar às mãos dos educadores 
pernambucanos esta nova versão da Proposta Curricular para as escolas da Secretaria 
Executiva de Educação Profissional, a ser utilizada como instrumento norteador da prática 
docente. 
Esta Proposta, a exemplo da primeira versão elaborada em 2008, também foi 
construída, debatida e enriquecida com contribuições de educadores de nossas escolas. 
Certamente, a exemplo da versão anterior, durante e após a sua utilização em nossas 
salas de aula, voltaremos a avaliar a sua adequação em busca de seu aperfeiçoamento 
permanente, até torná-la um instrumento o mais próximo possível da excelência de 
aprendizagem que buscamos oferecer aos nossos educandos. Acreditamos que nossos 
jovens continuarão a inspirar nossos educadores a se manterem abertos a críticas e 
sugestões construtivas, como já fizeram no caminho percorrido entre 2008 e os dias de 
hoje. 
Queremos reafirmar que na busca do cumprimento da missão da Secretaria 
Executiva de Educação Profissional, continuamos inspirados e fortalecidos na crença em 
um fazer no qual: a Escola pensa e faz a Escola acontecer, ou seja, os educadores 
planejam, propõem, experimentam, avaliam, repensam, reformulam tantas vezes quantas 
forem necessárias, repetem o ciclo de construção e reconstrução do conhecimento. Ou a 
exemplo do que diz o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa “... para que uma 
instituição cumpra plenamente seu mandato é vital que ela percorra seu ciclo de vida, ou 
seja, as etapas-chave dos seus processos de planejamento e desenvolvimento”. 
Queremos parabenizar a todos os educadores que contribuíram direta e 
indiretamente para tornar possível mais essa realização da Secretaria Executiva de 
Educação Profissional para a melhoria da qualidade do ensino médio em nosso Estado. 
BOM TRABALHO! 
PAULO DUTRA 
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PROPOSTA CURRICULAR 
Secretário Executivo da Secretaria Executiva de Educação Profissional 
1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 
1.1. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9394/96), traz uma grande 
contribuição na construção da identidade do ensino médio como etapa final da educação 
básica. Nela, três aspectos merecem destaque: 
O primeiro diz respeito às finalidades atribuídas ao ensino médio: o aprimoramento 
do educando como ser humano; sua formação ética, desenvolvimento de sua autonomia 
intelectual e de seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e o 
desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. (Art. 35) 
O segundo propõe a organização curricular com os seguintes componentes: 
• base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e 
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada que atenda a especificidades 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do próprio aluno (Art. 26); 
• planejamento e desenvolvimento orgânico do currículo, superando a organização por 
disciplinas estanques; 
• integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de 
interdisciplinaridade e contextualização; 
• proposta pedagógica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino, 
respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino; 
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PROPOSTA CURRICULAR 
• participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento 
de ensino. 
O terceiro diz respeito à institucionalização do ensino médio integrado à Educação 
profissional que rompeu com a dualidade que historicamente separou os estudos para a 
educação superior da formação profissional no Brasil. 
Esta Proposta Curricular apresenta-se como um referencial para o trabalho 
pedagógico dos educadores das escolas de Referência e Técnicas de Ensino Médio da 
Secretaria Executiva de Educação Profissional da Secretaria de Educação de 
Pernambuco, *respeitando as concepções e pluralidade cultural de cada área do 
conhecimento. Propõe-se a servir de estímulo e apoio à reflexão sobre a prática 
pedagógica do professor, do planejamento de suas aulas e também para o 
desenvolvimento do currículo da escola. 
A proposta inicial, elaborada em 2008 e adotada até dias atuais, foi reavaliada pelos 
educadores dessas escolas e a partir dos subsídios recebidos transformada na versão 
atual. 
Esta reelaboração foi feita por educadores das nossas escolas com ampla 
discussão, com mais de quinhentos educadores das escolas técnicas e de referência, em 
encontros periódicos realizados neste ano de 2010. Ao longo deste processo de 
reconstrução, foram inseridas as competências e habilidades, conteúdos e formas de 
tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela 
lei: 
I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia 
intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e de 
adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento; 
II - constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiros 
sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política; 
III - compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de 
transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a possuir as 
competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho; 
IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a 
produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em 
seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o 
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento 
posteriores; 
V - competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e outras 
linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como processos de 
constituição de conhecimento e de exercício de cidadania. 
Foram incluídas também competências e habilidades consideradas significativas pelos 
professores formadores, documentadas na matriz curricular do novo ENEM, em 
consonância com os conteúdos exigidos pelo Sistema Seriado de Avaliação – de 
responsabilidade da Universidade de Pernambuco-UPE, SAEPE, UFPE e outros 
aferidores públicos e particulares, para que deem condições ao educando de 
prosseguimento de estudos acadêmicos e/ou engajamento no mundo do trabalho. 
Esta Nova Proposta Curricular buscou uma aproximação cada vez maior entre às 
diretrizes curriculares legais nacionais e estaduais, os conhecimentos que os educandos 
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trazem e os conhecimentos acadêmicos, mediados pelo professor em sala de aula. Está 
fundamentada nos documentos legais (Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, Base 
Curricular Comum do Estado de Pernambuco - BCC, Orientações Curriculares para o 
Ensino Médio – OCM, Orientações Teórico-Metodológicas do Ensino Médio - OTM) que 
têm como *objetivos: 
· Contribuir, orientar os sistemas de ensino, na formação e atuação dos professores. 
· Servir como referencial à avaliação de desempenho dos alunos. 
· Disponibilizar uma base curricular que sirva de referência à formação educacional 
dos estudantes, com vistas a contribuir para responder aos desafios da educação 
do Estado. 
· Apoiar o trabalho pedagógico do professor, apresentando as orientações 
organizadas em unidades didáticas como referências básicas possibilitadoras da 
construção de aprendizagens significativas dos estudantes. 
· Oferecer alternativas didático-pedagógicas, para a organização do trabalho 
educacional. 
· Estruturar o currículo do Ensino Médio. 
Considerando-se que a LDBEN/96 toma o Ensino Médio como etapa final da 
educação básica, essa fase de estudos pode ser compreendida como o período de 
consolidação e aprofundamento de muitos dos conhecimentos construídos ao longo do 
ensino fundamental. 
Espera-se, portanto, dessa etapa de formação o desenvolvimento de capacidades que 
possibilitem ao estudante: 
I - avançar em níveis mais complexos de estudos; 
II - integrar-se ao mundo do trabalho, com condições para prosseguir, com autonomia, no 
caminho de seu aprimoramento profissional; 
III - atuar, de forma ética e responsável, na sociedade, tendo em vista as diferentes 
dimensões da prática social. 
Sob essa lógica, e levando em consideração os documentos que parametrizam o 
ensino médio, o professor deve ter em mente que a proposição das Orientações 
Curriculares se orienta por perspectiva segundo a qual as competências a serem 
destacadas nas áreas de conhecimento deverão: 
· (*) Na área de LINGUAGENS E CÓDIGOS serão destacadas as competências que 
dizem respeito à constituição de significados que serão de grande valia para a 
aquisição e formalização de todos os conteúdos curriculares, para a constituição da 
identidade e o exercício da cidadania. 
As escolas certamente identificarão nesta área as disciplinas, atividades e conteúdos 
relacionados às diferentes formas de expressão das quais a língua portuguesa é 
imprescindível. Mas é importante destacar que o agrupamento das linguagens busca 
estabelecer correspondência não apenas entre as formas de comunicação – das quais as 
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artes, as atividades físicas e a informática fazem parte inseparável – como evidenciar a 
importância de todas as linguagens enquanto constituintes dos conhecimentos e das 
identidades dos alunos, de modo a contemplar as possibilidades artísticas, lúdicas e 
motoras de conhecer o mundo. 
A utilização dos códigos que dão suporte às linguagens não visa apenas o domínio 
técnico, mas principalmente a competência de desempenho, o saber usar as linguagens 
em diferentes situações ou contextos, considerando inclusive os interlocutores ou 
públicos. 
· Na área das CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA incluem-se as 
competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da física, da química, 
da biologia e suas interações ou desdobramentos como formas indispensáveis de 
entender e significar o mundo de modo organizado e racional como também de 
participar do encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o espírito 
que aprende a ser curioso, indagar e descobrir. 
O agrupamento das ciências da natureza tem ainda o objetivo de contribuir para 
compreensão do significado da ciência e da tecnologia na vida humana e social de modo 
a gerar protagonismo diante das inúmeras questões políticas e sociais para cujo 
entendimento e solução as ciências da natureza são uma referência relevante. 
A presença da matemática nessa área se justifica pelo que de ciência tem a 
matemática, pela sua afinidade com as ciências da natureza, na medida em que é um dos 
principais recursos de constituição e expressão dos conhecimentos destas últimas, 
e finalmente pela importância de integrar a matemática com os conhecimentos que lhe 
são mais afins. Esta última justificativa é, sem dúvida, mais pedagógica que 
epistemológica e pretende retirar a matemática do isolamento didático em que 
tradicionalmente se confina no contexto escolar. 
· Na área das CIÊNCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as 
competências relacionadas à apropriação dos conhecimentos dessas ciências com 
suas particularidades metodológicas, nas quais o exercício da indução é 
indispensável. 
Pela constituição dos significados de seus objetos e métodos, o ensino das ciências 
humanas e sociais deverá desenvolver a compreensão do significado da identidade, da 
sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de história, 
geografia, sociologia, antropologia, psicologia, direito, entre outros. Nesta área se 
incluirão também os estudos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da 
cidadania, para cumprimento do que manda a letra da lei. 
No entanto, é indispensável lembrar que o espírito da LDB é muito mais generoso com 
a constituição da cidadania e não a confina a nenhuma disciplina específica, como 
poderia dar a entender uma interpretação literal da recomendação do inciso III do 
parágrafo primeiro do Artigo 36. Neste sentido, todos os conteúdos curriculares desta 
área, embora não exclusivamente dela, deverão contribuir para a constituição da 
identidade dos alunos e para o desenvolvimento de um protagonismo social solidário, 
responsável e pautado na igualdade política. 
A presença das TECNOLOGIAS em cada uma das áreas, isto é, dos processos 
tecnológicos próprios de cada área de conhecimento resulta da importância que ela 
adquire na educação geral – e não mais apenas na profissional – em especial no nível do 
ensino médio. Neste a tecnologia é o tema por excelência que permite contextualizar os 
conhecimentos de todas as áreas e disciplinas no mundo do trabalho. 
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PROPOSTA CURRICULAR 
Formar o cidadão integral pressupõe a oferta de educação de qualidade cujo maior 
foco é assegurar que os alunos tenham condições de fazer uma "leitura crítica da vida" 
que os leve, por si mesmos, a usar o conhecimento como instrumento de aprendizagem 
ao seu alcance de forma útil e significativa, oferecendo uma “educação interdimensional, 
cujo educador – mais do que um simples transmissor ou aplicador de conhecimentos 
elaborados em outros contextos – deve ser constantemente convocado e incentivado a 
produzir conhecimento através da constante conceituação de sua prática, aprendendo e 
ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento”. (Prof. Antônio Carlos Gomes da 
Costa). 
Desse ponto de vista, em síntese, o ensino médio deve atuar de forma que garanta ao 
estudante a preparação básica para o prosseguimento dos estudos, para a inserção no 
mundo do trabalho e para o exercício cotidiano da cidadania, em sintonia com as 
necessidades político-sociais de seu tempo. 
Este é um instrumento de apoio à reflexão do professor a ser utilizado em favor do 
aprendizado. Não é um documento acabado. Está aberto a reformulações, reelaborações, 
adequações e reflexões contínuas. Estará sendo reconstruído e reorganizado em cada 
escola. Futuramente, enriquecido a partir da contribuição de cada educador, será 
consolidados numa nova versão que incorporará os ajustes que se fizerem necessários. 
(* )Excertos extraídos, com adaptações, dos documentos oficiais: PCN, BCC, OCN, OTM.) 
1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 
1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL. 
As Escolas de Referência e Técnicas em Ensino Médio da Secretaria Executiva de 
Educação Profissional oferecem ao educando uma educação diferenciada em regime 
escolar de tempo integral e semi-integral, desencadeando um processo de reflexão 
voltada para a transformação da realidade. Tudo isso, tendo em vista a formação do 
cidadão capaz de interagir na sociedade em que vivemos. 
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PROPOSTA CURRICULAR 
No plano geral da educação integral inovadora sempre aberta a redefinições e 
adequações. Mudanças foram implantadas nas Escolas de Referência e Técnicas e hoje 
representam o seu diferencial em relação ao conteúdo, método e gestão do processo 
educativo do jovem do ensino médio. Tais mudanças fundamentam-se na proposta de 
Educação Interdimensional, de autoria do Professor Antônio Carlos Gomes da Costa- 
MODUS FACIENDI- que contempla ações educativas sistemáticas voltadas para as 
quatro dimensões do ser humano: racionalidade, afetividade, corporeidade e 
espiritualidade. 
Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, a essência estruturante da 
educação integral. Fundamenta-se no conceito de ação educativa que parte do 
pressuposto de que a educação é a comunicação intergeracional do humano, envolvendo 
a transmissão de conhecimentos, sentimentos, crenças, valores, atitudes e habilidades. A 
partir daí, defende que: 
1 - A educação é uma forma qualificada de comunicação, que possibilita que um ser 
humano exerça uma influência construtiva e deliberada sobre outro ser humano. Nossas 
características propriamente humanas (conhecimentos, crenças, valores, atitudes e 
habilidades) nos são transmitidas pela educação. A educação, portanto, não pertence ao 
mundo da natureza. Ela pertence ao mundo da cultura. 
2 - Em vez de ter como base as disciplinas do logos, a educação interdimensional, 
trabalha o educando, tendo em conta seus sentimentos (Pathos), sua corporeidade 
(Eros), sua espiritualidade (Mytho) e sua razão (Logos). Um itinerário formativo 
interdimensional deve contemplar, além dos conteúdos relacionados ao logos, atividades 
que envolvam a corporeidade (esportes, dança) a sensibilidade (teatro, canto, artes 
visuais, literatura) e a espiritualidade, no sentido de relação com a dimensão 
transcendente da vida: crenças, princípios e valores, que se constituem em fontes de 
significado e sentido para a existência humana. 
3 - Além da docência, a educação interdimensional atua junto aos educandos pelas 
práticas e vivências e pela presença educativa, procurando exercer sobre eles uma 
influência deliberada e construtiva. Trata-se de educar mais pelos cursos dos 
acontecimentos estruturantes do que pelo discurso das palavras. 
4 - A educação interdimensional aprofunda e amplia o papel do educador. Mais do que 
um transmissor de conhecimentos, papel importantíssimo do qual não se pode jamais 
abrir mão. O educador deve atuar junto a seus educandos como um líder (polo 
direcionador do processo educativo), um organizador de atividades estruturadas e 
estruturantes e um cocredor, com os seus educandos, de acontecimentos que lhes 
permitam vivenciar, identificar e incorporar em suas vidas os conteúdos formativos, que 
lhe são propostos. 
5 - A perspectiva da interdimensionalidade pressupõe e requer uma convivência 
intercomplementar, solidária e sinérgica entre educadores familiares, escolares e 
comunitários. Em vez de trabalhar apenas com a noção de escola como espaço 
formativo, essa proposta tem por base o conceito de comunidade educativa, que abrange 
numa ação intercomplementar e sinérgica os esforços dos educadores familiares, 
escolares e comunitários, tornando o espaço existente entre o lar e a escola um agente 
educativo comprometido com o desenvolvimento pessoal, relacional, produtivo e cognitivo 
dos educandos. 
6 - Na busca da convergência entre família, escola e comunidade, os educadores sociais, 
deverão estruturar-se para exercer o papel de ponte entre o educando e seu entorno, 
envolvendo, além da escola e da família, outros agentes e espaços educativos 
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PROPOSTA CURRICULAR 
disponíveis nas áreas. Eles podem e devem criar novas e mais complexas necessidades 
na vida dos adolescentes e jovens. É vital, contudo, reconhecer, na prática, o princípio da 
incompletude institucional, buscando contactar, aproximar, articular, fazer parcerias e 
alianças com os diversos atores da comunidade educativa para que cada um, com sua 
identidade, autonomia e dinamismo que lhe é peculiar, possa funcionar como um agente 
educativo comprometido com o pleno desenvolvimento do educando enquanto pessoa, 
cidadão e futuro profissional. 
7 - A educação interdimensional se inscreve na grande tradição da pedagogia ativa, da 
educação por projetos e dos centros de interesse, buscando sempre levar o educando 
não a fazer apenas o que gosta, mas gostar do que deve e precisa ser feito em favor do 
desenvolvimento do seu potencial. Para isso, a atividade educativa deverá criar centros 
de interesse, na valorização do processo grupal e em atividades orientadas para a 
consecução de objetivos cognitivos (conhecimentos), afetivos (sentimentos) e 
pragmáticos (comportamentos). 
8 - Longe de inscrever-se no marco das pedagogias não-diretivas, a perspectiva da 
interdimensionalidade em educação exige que a relação educador-educando se dê no 
marco de uma diretividade democrática, onde o educador seja sempre o polo direcionador 
da ação educativa. Nessa relação o educador deve ouvir os seus educandos, dar-lhes 
espaços para se manifestar e decidir, sempre, porém, com alguns limites explicados, 
compreendidos e aceitos pelo grupo. A prática da não-diretividade pura e simples, além 
de destituir o educador de seu papel dirigente, deixa os educandos confusos e expostos à 
orientação de lideranças negativas. 
9 - Na educação interdimensional, o educador – mais do que um simples transmissor ou 
aplicador de conhecimentos elaborados em outros contextos – deve ser constantemente 
convocado e incentivado a produzir conhecimento através da constante conceituação de 
sua prática, aprendendo e ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento. 
10 - O protagonismo juvenil é compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório 
de educação para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola. 
Esse exercício começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos 
novos educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma 
ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa, 
ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos 
outros. 
11 - A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de 
ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências 
produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que 
corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o 
educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura 
da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho 
como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão, 
cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo, 
o empreendedorismo. Sintetizando: a educação profissional volta-se mais diretamente 
para a empregabilidade, enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de planos de 
carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até mesmo abrir 
seu próprio negócio. 
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PROPOSTA CURRICULAR 
1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 
1.3. EIXOS METODOLÓGICOS 
As concepções apresentadas nos seis eixos metodológicos que norteiam esta 
Proposta Curricular não devem ser tomadas como “receitas” ou “soluções” para os 
problemas e os dilemas do ensino, e sim como referenciais que, uma vez discutidas, 
compreendidas e (re) significadas no contexto da ação docente, possam efetivamente 
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PROPOSTA CURRICULAR 
orientar as abordagens a serem utilizadas nas práticas de ensino e de aprendizagem. São 
eixos metodológicos desta Proposta Curricular: 
1 - EDUCAÇÃO PARA VALORES 
Educar para valores é criar espaços, situações e condições para que o jovem se 
realize enquanto pessoa autônoma, dotando-o de bons critérios para fazer escolhas. 
Inspira-se na afirmação de Max Scheller. “As coisas existem, os valores valem”, ou seja, 
no entendimento de que valor é tudo aquilo que tira o ser humano de sua indiferença, que 
pesa no seu processo de tomada de decisão e ação, que tem significado positivo (valor) 
ou negativo (anti-valor) para uma pessoa. Eles se expressam através de atitudes, 
comportamentos. O caminho para a entrada dos valores nas pessoas são as práticas e 
vivências que resultam em mudanças de comportamentos e atitudes. Os conhecimentos 
respondem: O QUE EU SEI? Os valores respondem: O QUE EU SOU? 
2- PROTAGONISMO JUVENIL 
O protagonismo juvenil implica na criação de espaços, situações e condições para 
que o jovem se realize enquanto cidadão solidário. Pressupõe que a escola tem a 
responsabilidade de oportunizar acontecimentos em que o educando possa envolver-se 
em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de 
iniciativa, liberdade e compromisso; de criar um ambiente onde o jovem possa descobrir e 
desenvolver suas potencialidades, assumir compromissos e trabalhar seu projeto de vida 
com responsabilidade. 
O protagonismo juvenil é um inovador método de ação educativa voltada para o 
trabalho com adolescentes e jovens. Nele, o educando tem a oportunidade de vivenciar 
acontecimentos e situações que são favoráveis à sua formação para o exercício solidário 
da cidadania. É compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório de educação 
para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola. Esse exercício 
começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos novos 
educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma 
ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa, 
ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos 
outros. 
3 - A CULTURA DA TRABALHABILIDADE 
A cultura da trabalhabilidade é um método que prepara o jovem para a sua inserção 
produtiva no mundo do trabalho como profissional competente. É um novo modo de 
compreender, sentir e agir diante do novo mundo do trabalho. O desenvolvimento da 
trabalhabilidade do educando compreende três estratégias formativas: 
A educação para o trabalho - o educando primeiro aprende para, depois trabalhar, 
colocar em prática os conhecimentos assimilados e as competências, habilidades e 
capacidades desenvolvidas. 
A educação pelo trabalho - o educando trabalha para depois aprender. 
A educação no trabalho - o educando aprende trabalhando. 
A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de 
ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências 
produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que 
corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o 
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educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura 
da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho 
como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão, 
cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo, 
o empreendedorismo, sintetizando: enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de 
planos de carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até 
mesmo abrir seu próprio negócio a educação profissional volta-se mais diretamente para 
a empregabilidade, 
4 - AVALIAÇÃO INTERDIMENSIONAL 
O Relatório Jacques Delors (Educação: Um Tesouro a Descobrir) chama de Quatro 
Pilares da Educação as aprendizagens que constituem o eixo estruturador de uma 
proposta de educação para o Século XXI, são elas: (I) aprender a ser; (II) aprender a 
conviver; (III) aprender a fazer; e (IV) aprender a conhecer. 
Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa – MODUS FACIENDI a 
aprendizagem responde à indagação sobre como adquirimos e construímos 
conhecimento, enquanto as competências, nos remetem ao uso que fazemos dele nos 
diversos âmbitos de nossa existência. Diante disso, ele traduziu as quatro aprendizagens 
em ações concretas no cotidiano educativo transformando-as em competências 
(comportamentos observáveis) por parte dos educandos. Assim, a partir das quatro 
aprendizagens, estruturou quatro competências: 
Competências pessoais são aquelas relacionadas ao encontro da pessoa consigo 
mesma, no processo de busca da realização do seu potencial, ou seja, das promessas 
que trouxe consigo ao vir a este mundo. 
Competências relacionais são aquelas que possibilitam à pessoa relacionar-se 
com as outras pessoas, com o mundo envolvente (natural e social), com a dimensão 
transcendente da vida (crenças, valores, significados e sentidos). 
Competências produtivas são aquelas constituídas pelo conjunto dos 
conhecimentos, das habilidades e das atitudes, que dão condições à pessoa de ingressar, 
permanecer e ascender no mundo do trabalho, através do exercício de uma ocupação, 
serviço ou profissão. 
Tais competências se desdobram habilidades; as competências cognitivas se 
articulam no interior de um conceito mais amplo, que é o de metacognição. A 
metacognição, segundo a educadora equatoriana Rosa Maria Torres, abrange três 
momentos estruturantes do processo cognitivo: Aprender a aprender (autodidatismo), 
Ensinar o ensinar (didatismo), Conhecer o conhecer (construtivismo). 
Na avaliação interdimensional busca-se colher informações básicas sobre o 
desenvolvimento do educando relacionado às competências cognitivas, pessoais, 
relacionais e produtivas. 
5 – INTERDISCIPLINARIDADE 
A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto do 
conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Mantém um diálogo 
permanente com outros conhecimentos. 
As disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimentos que representam, 
carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos 
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fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si interações que permitam aos alunos a 
compreensão mais ampla da realidade. 
6 - CONTEXTUALIZAÇÃO 
A contextualização permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do 
ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o educando e estabeleçam 
entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade, fazendo a ponte 
entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e se observa no dia a dia. 
Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação 
em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve 
ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado; 
1- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 
1.4. A AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 
Ao falarmos em avaliação surge desde logo a ideia de reprodução e de prescrição. 
Mas, quando pensamos nas competências, na capacidade para produzir desempenhos 
adequados a situações não rotineiras, a avaliação das competências é algo que levanta 
muitas questões. Serão as competências entidades fixas e mensuráveis? O nosso foco é 
o produto ou o processo? Se aprender é acumular conhecimentos descontextualizados, 
faz todo o sentido que a avaliação se sustente prioritariamente na realização de controles 
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periódicos, como sejam os testes (Short, 1985). Mas se assim não for? Será mesmo 
possível avaliar competências, ou antes, pelo contrário, o que é possível é determinar a 
incompetência. (Westera, 2001) 
As questões aqui mencionadas colocam-se naturalmente quando estamos a 
associar avaliação à ideia de medida, expressa numa classificação. Entendamos então 
avaliação como parte integrante do processo da aprendizagem, como um meio que 
permite ao professor e ao aluno recolher e interpretar informação de forma a introduzir 
medidas que favoreçam essa mesma aprendizagem. Tal abordagem de avaliação é 
aquela que atualmente mais atenção é dada nos diversos documentos curriculares. 
Se tivermos presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as 
recentes orientações relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é, 
sobretudo entendido como um processo regulador da vivência dos alunos durante as 
referidas experiências de aprendizagem. Assim, falamos de um processo intencional e 
continuado, que vai acontecendo no dia-a-dia da sala de aula e que é marcado por um 
conjunto de orientações das quais destacamos: (I) desenvolver-se num ambiente de 
confiança, onde errar é visto como natural e não penalizador; (II) privilegiar-se uma 
observação formativa em situação e no quotidiano; e (III) favorecer-se a metacognição 
como fonte de autorregularão. 
Estamos conscientes que esta visão de avaliação rompe com um entendimento 
mais tradicional que a associa à medida e à classificação e em que as principais 
preocupações se relacionam com a procura de objetividade e de justiça (conceitos estes 
totalmente desprovidos de sentido numa avaliação reguladora das aprendizagens). É 
certo que o sistema educativo impõe a existência de uma avaliação/classificação em 
certos momentos do ano letivo. Mas, quanto melhor for desenvolvida a avaliação 
reguladora, onde se não exclui o desenvolvimento da autoavaliação regulada, mais 
aprofundadamente o professor conhece os seus alunos, e eles próprios conhecem e 
compreendem os critérios de avaliação. Fica assim criada uma situação em que os juízos 
de valor são mais fundamentados no conhecimento, reduzindo-se naturalmente a 
angústia e a incerteza dos momentos de classificação. 
Segundo Perrenoud, (In Nova Escola (Brasil-Setembro de 2000, pp. 19-31) para 
desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por 
projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus 
conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, 
cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Os 
professores devem parar de pensar que dar o conteúdo é o cerne da profissão. Ensinar, 
hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e regular situações de aprendizagens, 
seguindo os princípios pedagógicos ativos construtivistas. Trabalhar no desenvolvimento 
de competências não é uma ruptura. É preciso que se organizem situações didáticas e de 
atividades que tenham sentido para os alunos, envolvendo-os, e, ao mesmo tempo, 
gerando aprendizagens fundamentais O principal recurso do professor é a postura 
reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar, de aprender com os outros, 
com os alunos, com a experiência. 
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Não se formará competências a menos que se exijam competências no momento da 
avaliação. A avaliação é o verdadeiro programa, ela indica aquilo que conta. É preciso, 
portanto, avaliar seriamente as competências. Mas isso não pode ser feito apenas com 
testes com lápis e papel. Pode-se inspirar nos princípios de avaliação autêntica elaborada 
por Wiggins. Para ele a avaliação: 
· Não inclui nada além das tarefas contextualizadas. 
· Diz respeito a problemas complexos. 
· Deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas 
competências. 
· Exigir a utilização funcional dos conhecimentos disciplinares. 
· Não deve haver nenhum constrangimento de tempo fixo quando da avaliação das 
competências. 
· A tarefa e suas exigências são conhecidas antes da situação de avaliação. 
· Exige certa forma de colaboração entre os pares. 
· Leva em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos 
estudantes. 
· A correção não deve levar em conta o que não sejam erros importantes na ótica da 
construção de competências. 
Estamos assim, mais uma vez, perante um enorme desafio que se coloca aos 
professores! Mas, não será a profissão de professor exatamente isso? Se tivermos 
presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as recentes orientações 
relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é, sobretudo entendido como 
um processo regulador da vivência dos alunos durante as referidas experiências de 
aprendizagem. 
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2. PROPOSTA DE CURRÍCULO 
MÍNIMO PARA ÀREA DE 
CONHECIMENTO LINGUAGEM, 
CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 
COMPETÊNCIAS PREVISTAS PARA A ÁREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS 
TECNOLOGIAS. 
Competência 1 (C.A.1.) - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e 
em outros contextos relevantes para sua vida. 
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Competência 2 (C.A.2.) - Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de 
acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais. 
Competência 3 (C.A.3.) - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, 
integradora social e formadora da identidade. 
Competência 4 (C.A.4.) - Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e 
integrador da organização do mundo e da própria identidade. 
Competência 5 (C.A.5.) - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando 
textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de 
acordo com as condições de produção e recepção. 
Competência 6 (C.A.6.) - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como 
meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e 
informação. 
Competência 7 (C.A.7.) - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas 
manifestações específicas. 
Competência 8 (C.A.8.) - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de 
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. 
Competência 9 (C.A.9.) - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da 
comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, 
associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, 
aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. 
Legenda: C.A. → Competência da Área. 
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- A - 
PROGRAMA ANUAL DE 
LÍNGUA PORTUGUESA 
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PROGRAMA ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
UNIDADE I 
(FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL) 
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010 
4 AULAS SEMANAIS 
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO 
C.1 Compreender e usar a língua portuguesa como língua 
materna, geradora de significação e integradora da 
organização do mundo e da própria identidade. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas 
linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, 
regionais e de registro. 
H2. Relacionar as variedades linguísticas a situações 
específicas de uso social. 
C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo 
social e as diferentes variedades da língua portuguesa, 
procurando combater o preconceito linguístico. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística em um 
texto ao contexto de interlocução. 
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos 
linguísticos. 
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E 
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA 
· LÍNGUA E LINGUAGENS 
- A língua e a constituição do sujeito. 
- Concepção de língua e linguagem. 
- Linguagem, língua, signo e fala. 
- Linguagem e ideologia. 
- História da língua portuguesa e lusofonia. 
- Língua: unidade e variedade. 
- Língua falada e língua escrita. 
- Variação linguística: preconceito 
linguístico. 
C.4 Entender os princípios, a natureza, a função e o 
impacto das tecnologias da comunicação e da informação, 
na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do 
conhecimento, associando-os aos conhecimentos 
científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais 
tecnologias, aos processos de produção e aos problemas 
que se propõem solucionar. (Correlacionada com a 
Competência9 da Área – CA9) 
H7. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes 
tecnologias de comunicação e informação. 
H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias 
da comunicação e informação. 
· LINGUAGEM DIGITAL 
- Linguagem digital (conceito e 
funcionalidade) como ferramenta material 
de ação numa situação de aprendizagem 
em si. 
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações específicas. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor 
e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos 
argumentativos utilizados. 
2. GRAMÁTICA NUMA 
PERSPECTIVA FUNCIONAL 
O TEXTO COMO ELEMENTO DA 
ATIVIDADE DISCURSIVA. 
- Compreensão da função do substantivo no 
processo da referenciação. 
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H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de 
textos de diferentes gêneros. 
C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise 
linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, 
ampliando a capacidade de análise crítica. 
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de 
diferentes classes e o tema de um texto. 
- Compreensão da função do verbo como 
elemento nuclear da predicação. 
- Compreensão da função do adjetivo, do 
advérbio e de outras categorias como 
elementos adjacentes aos núcleos nominais 
e predicativos. 
- Compreensão da função do advérbio como 
modificador e circunstanciador. 
- Uso dos artigos, dos pronomes pessoais, 
demonstrativos e possessivos na 
continuidade referencial do texto. 
- Identificação de formas pronominais e 
adverbiais que funcionam como dêiticos 
textuais e situacionais. 
- Identificação dos efeitos de sentido do uso 
dos sinais de pontuação e de outros 
recursos gráficos, como: aspas, travessões, 
parênteses, itálico, negrito etc. 
- Divisão do texto em parágrafos conforme a 
distribuição dos tópicos desenvolvidos 
- Identificação de aspectos linguísticos 
específicos da construção do gênero textual. 
C.5 Refletir sobre a conveniência de se conhecer as regras 
da norma padrão como forma de se ampliar o domínio de 
diferentes formas de expressão da língua. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua 
portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA 
OFICIAL 
- Normas gerais de acentuação e grafia das 
palavras. 
- Novo Acordo Ortográfico. 
C.6 Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive 
o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de 
textos. (Correlacionada com a Competência7 da Área – 
CA7) 
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão 
utilizados pelo autor. 
C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise 
linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, 
ampliando a capacidade de análise crítica. 
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na 
construção da argumentação. 
H41 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as situações 
de formalidade e coloquialidade. 
4. LEITURA, COMPREENSÃO E 
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E 
ESCRITOS 
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E 
ELEMENTOS ESTRUTURADORES 
- Reconhecimento dos efeitos do uso de 
certas expressões que revelam a posição 
do falante em relação ao que diz (ou o uso 
das expressões modalizadoras) 
- Identificação de especificidades 
(prosódicas, lexicais, sintáticas, textuais e 
pragmáticas) da organização do texto oral 
formal. 
- Reconhecimento de procedimentos e de 
marcas linguísticas típicas da conversação. 
- Reconhecimento de diferentes padrões de 
entonação, conforme a natureza das 
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intenções pretendidas pelo enunciador. 
- Identificação de particularidades de 
pronúncia de certas palavras. 
- Reflexão sobre a oralidade nos textos 
escritos. 
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações específicas. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H12. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos 
procedimentos argumentativos utilizados. 
H42. Adequar-se às condições de produção e de recepção dos 
diferentes gêneros textuais orais. 
· LEITURA E COMPREENSÃO DE 
GÊNEROS TEXTUAIS 
- Leitura e compreensão de texto expositivo: 
resumo de novela ou filme. 
- Leitura e compreensão de texto 
informativo: comunicado escolar, notícia, 
etc. 
Leitura e compreensão de texto 
argumentativo: opiniões pessoais 
(dissertativo/opinativo) 
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações específicas. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H13. Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos 
verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e 
mudar comportamentos e hábitos. 
H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de 
textos de diferentes gêneros. 
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, 
assuntos e recursos linguísticos. 
H15. Reconhecer no texto estratégias argumentativas 
empregadas para o convencimento do público, tais como a 
intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras. 
C.9 Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes 
linguagens como meios de organização cognitiva da realidade 
pela constituição de significados, expressão, comunicação e 
informação. 
H16. Identificar os elementos que concorrem para a 
progressão temática e para a organização e estruturação de 
textos de diferentes gêneros e tipos. 
H43 - Identificar a função predominante (informativa, 
persuasiva etc.) dos textos, em situações específicas de 
interlocução. 
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE 
- Reconhecimento de elementos 
pragmáticos (papéis sociais e comunicativos 
dos interlocutores, propósito discursivo, 
função sociocomunicativa do gênero, 
aspectos da dimensão espaço-cultural em 
que é produzido). 
- Compreender a função (referencial, 
expressiva, apelativa, poética, fática e 
metalinguística) predominante em diferentes 
gêneros. 
- Reconhecimento de estratégias 
textualizadoras. 
- Identificação das palavras e ideias-chave 
do texto. 
- Identificação dos recursos linguísticos em 
relação ao contexto em que o texto é 
construído (elementos de referência 
pessoal, temporal, espacial, registro 
linguístico, grau de formalidade, seleção 
lexical, tempos e modos verbais). 
- Identificação de recursos linguísticos em 
processos de coesão textual (elementos de 
articulação entre segmentos do texto 
referentes à organização - temporal e/ou 
espacial das sequências do texto ou à 
construção da argumentação). 
- Reconhecimento dos modos de 
organização da composição textual 
sequências textuais (tipos textuais narrativo, 
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descritivo, argumentativo, injuntivo, 
dialogal). 
- Reconhecimento da organização da 
macroestrutura semântica (dimensão 
conceitual), articulação entre as 
ideias/proposições (relações lógico-semânticas). 
- Reconhecimento da organização e 
progressão temática. 
- Identificação dos mecanismos 
enunciativos (formas de agenciamento de 
diferentes pontos de vista na textualização, 
uso dos elementos de modalização). 
- Reconhecimento dos efeitos dos sinais de 
pontuação 
- Estudo de relações intertextuais: citação 
C.9 Empregar os diferentes recursos da coesão textual, de 
forma a assegurar a continuidade do texto. 
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) 
H.17. Sinalizar no texto o necessário encadeamento entre seus 
diferentes segmentos sejam estes segmentos palavras, 
períodos, parágrafos ou blocos supraparagráficos. Com 
substituições equivalentes e o uso de palavras semanticamente 
associadas. 
C.10 Analisar as especificidades das diferentes classes 
gramaticais na construção do texto. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H.18 Utilizar palavras de diferentes classes gramaticais cada 
uma preenchendo sua função particular para que a expressão 
do sentido e das intenções seja possibilitada. 
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS 
TEXTUAIS E REESCRITA 
- Produção de texto argumentativo e 
informativo: opiniões pessoais, 
comunicado escolar e notícia. 
- Retextualização: produção escrita de 
textos a partir de outros textos tomados 
como base ou fonte. 
- Reflexão sobre os textos produzidos. 
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. 
C.11 Compreender as relações entre o texto literário e o 
contexto histórico, social, político e cultural, valorizando a 
literatura como patrimônio nacional. 
(Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5) 
H19. Identificar em um texto literário as relações entre tema, 
estilo e contexto histórico de produção. 
H20. Reconhecer a importância do patrimônio literário para a 
preservação da memória e da identidade nacionais. 
H21. Utilizar os conhecimentos sobre a construção do texto 
literário para atribuir-lhe um sentido. 
C. 23 Compreender a Arte como saber cultural e estético 
gerador de significação e integrador da organização do 
5. LITERATURA 
· LITERATURA E LINGUAGEM 
ARTÍSTICA 
- Relações entre os estudos de literatura e 
linguagem, outras artes e outros saberes. 
- A literatura na sociedade atual – função 
social, artística, cultural, ética e científica. 
- Poema: diferenças entre verso e prosa – 
estrutura, características e função desses 
gêneros. 
- Conto tradicional – estrutura, 
características e linguagem utilizada. 
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PROPOSTA CURRICULAR 
mundo e da própria identidade. 
(Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5) 
H44. Reconhecer diferentes funções da Arte, do trabalho da 
produção dos artistas em seus meios culturais. 
- Conotação e denotação – significação e o 
emprego literal e subjetivo nos variados 
contextos. 
- Particularidades do texto literário: funções 
específicas e funções adicionais. 
· ESTILOS LITERÁRIOS 
- Estilo individual e estilo de época. 
- Contexto histórico, artístico, cultural e 
literário. 
- Características sociais. 
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PROPOSTA CURRICULAR 
LÍNGUA PORTUGUESA 
UNIDADE II 
(MAIO, JUNHO e JULHO) 
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO II – BIMESTRE ANO 2010 
4 AULAS SEMANAIS 
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO 
C.12 Reconhecer a língua materna como veículo de 
participação social e geradora de significação que 
contribui para documentação e legitimação da cultura 
através dos tempos. 
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) 
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística ao 
procedimento de argumentação de um texto. 
H22. Utilizar a linguagem como forma de interação de poder 
agir, atuar ou intervir na construção da realidade. 
C2. Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo 
social e as diferentes variedades da língua portuguesa, 
procurando combater o preconceito linguístico. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as 
variedades linguísticas sociais, regionais e de registro 
(situações de formalidade e coloquialidade.) 
1. ANÁLISE LINGUÍSTICA E 
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA 
· LÍNGUA E LINGUAGENS 
- A formação do léxico de uma língua ou os 
vários processos de formação de seu 
vocabulário: estrutura, composição de palavras. 
- Valorização das variedades dialetais, 
reconhecendo o contexto, o locutor/interlocutor, 
o propósito comunicativo e a pluralidade 
discursiva. 
C4. Entender a importância das tecnologias 
contemporâneas de comunicação e informação e seu 
impacto na organização do trabalho e da vida pessoal e 
social, no desenvolvimento do conhecimento, 
associando-os aos conhecimentos científicos, às 
linguagens que lhes dão suporte, às demais 
tecnologias, aos processos de produção e aos 
problemas que se propõem solucionar. 
(Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9) 
H7. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes 
tecnologias de comunicação e informação. 
H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as 
tecnologias da comunicação e informação. 
· LINGUAGEM DIGITAL 
- Linguagem digital – Compreender como uma 
ferramenta material de ação, numa situação de 
aprendizagem e ensino. 
- Compreender a linguagem virtual, sua 
significação e adequação. (www, http, msn, 
orkut, @ e outras) no contexto diário. 
C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das 
diferentes linguagens como meios de organização 
cognitiva da realidade pela constituição de significados, 
expressão, comunicação e informação. 
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) 
H16. Identificar os elementos que concorrem para a 
progressão temática e para a organização e estruturação de 
textos de diferentes gêneros e tipos. 
C13. Utilizar a língua materna para estruturar a 
experiência e explicar a realidade. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H20. Reconhecer a importância do patrimônio linguístico 
2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA 
FUNCIONAL 
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA 
ATIVIDADE DISCURSIVA. 
- Compreensão do conceito de gênero textual. 
- Compreensão da função das conjunções, das 
preposições, dos advérbios e de suas 
respectivas locuções na articulação e na 
conexão de sentido entre as partes de um 
texto. 
- Identificação da elipse na sequência do texto 
e a manutenção de um tópico textual. 
- Formas de representação lexical do sujeito da 
1
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para a preservação da memória e da identidade nacionais. 
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, 
assuntos e recursos linguísticos. 
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da 
análise linguística para expandir sua capacidade de uso 
da linguagem, ampliando a capacidade de análise 
crítica. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H45 - Identificar a relação semântica entre palavras de 
diferentes classes e o tema de um texto. 
H30 - Verificar na composição das palavras os sentidos 
implícitos em afixos, sufixos, radicais, desinências. 
oração (expresso ou elíptico, determinado ou 
indeterminado, ativo ou passivo) e sua relação 
com as intenções pretendidas para o discurso. 
- Aspectos semânticos do vocabulário da 
língua: sinônimos, hiperônimos e de 
expressões definidoras na continuidade de um 
texto. 
- Associação semântica entre as palavras de 
um texto e seus efeitos para a coesão e a 
coerência. 
- Análise estilística do verbo - usos e 
concordância. 
- Identificação de aspectos linguísticos 
específicos da construção do gênero textual. 
C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as 
regras da norma padrão como forma de se ampliar o 
domínio de diferentes formas de expressão da língua. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua 
portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL 
- Normas da ortografia oficial – Utilização 
adequada dos conhecimentos da ortografia, no 
processo de produção, imprimindo unidade ao 
texto oral e escrito. 
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, 
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de 
avaliação de textos. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de 
persuasão utilizados pelo autor. 
H23. Identificar referências intertextuais. 
H24. Identificar em textos as marcas de valores e intenções 
que expressam interesses políticos, ideológicos e 
econômicos. 
4. LEITURA, COMPREENSÃO E 
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E 
ESCRITOS 
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E 
ELEMENTOS ESTRUTURADORES 
- Expressão de opiniões pessoais em situações 
reais de comunicação (propósitos, estilos e 
finalidades comunicativos). 
- Escuta de textos em situação de leitura em 
voz alta ou de exposição oral, com enfoque nos 
gêneros textuais: debates, palestras, 
entrevistas. 
C14. Reconhecer as linguagens como elementos 
integradores dos sistemas de comunicação e construir 
uma consciência crítica sobre os usos que se fazem 
delas. 
(Correlacionada com a Competência1 da Área – CA1) 
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos 
expressivos como elementos de caracterização dos 
sistemas de comunicação (informativo, publicitário, artístico 
e de entretenimento). 
· LEITURA E COMPREENSÃO DE 
GÊNEROS TEXTUAIS 
- Leitura e compreensão de texto informativo e 
expositivo: folheto e resumo. 
C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das 
diferentes linguagens como meios de organização 
cognitiva da realidade pela constituição de significados, 
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE 
- Reconhecimento de elementos pragmáticos 
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expressão, comunicação e informação. 
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) 
H43. Analisar a função predominante (informativa, 
persuasiva etc.) dos textos, em situações específicas de 
interlocução. 
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na 
construção da argumentação. 
C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da 
informação na escola, no trabalho e em outros 
contextos relevantes para sua vida. 
(Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1) 
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos 
expressivos como elementos de caracterização dos 
sistemas de comunicação (informativo, publicitário, artístico 
e de entretenimento). 
H31. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que 
são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e 
informação 
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, 
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de 
avaliação de textos. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de 
persuasão utilizados pelo autor. 
H23. Identificar referências intertextuais. 
(papéis sociais e comunicativos dos 
interlocutores, função sociocomunicativa do 
gênero, aspectos da dimensão espaço-cultural 
em que é produzido). 
- Identificação das palavras e ideias-chave do 
texto. 
- Identificação dos recursos linguísticos: 
(elementos de referência pessoal, temporal, 
espacial, registro linguístico, grau de 
formalidade, seleção lexical, tempos e modos 
verbais) e processos de coesão textual. 
- Reconhecimento dos modos de organização 
da composição textual (tipos textuais narrativo, 
descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). 
- Reconhecimento da organização da 
macroestrutura semântica (dimensão 
conceitual), articulação entre as 
ideias/proposições (relações lógico-semânticas). 
- Estudo de relações intertextuais: epígrafe 
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da 
análise linguística para expandir sua capacidade de uso 
da linguagem, ampliando a capacidade de análise 
crítica. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de 
diferentes classes e o tema de um texto 
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na 
construção da argumentação. 
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos 
procedimentos argumentativos utilizados. 
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS 
TEXTUAIS E REESCRITA 
- Produção de texto informativo e expositivo: 
folheto e resumo. 
- Produção de epígrafes, pesquisas 
bibliográficas. 
- Retextualização: produção escrita de textos a 
partir de outros textos tomados como base ou 
fonte. 
- Reflexão sobre os textos produzidos. 
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. 
C16. Compreender as relações entre arte e a leitura da 
realidade, por meio da reflexão e investigação do 
processo artístico e do reconhecimento dos materiais e 
procedimentos usados no contexto cultural de 
produção da arte. 
(Correlacionada com a Competência4 da Área – CA4) 
H28. Identificar produtos e procedimentos artísticos 
expressos em várias linguagens. 
5. LITERATURA 
· LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA 
- A literatura como instituição social. 
- O texto literário e a mídia impressa 
(compreensão das linguagens específicas). 
- Poema: conceitos básicos e estrutura. 
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H29. Relacionar os sentidos de uma obra artística ao seu 
contexto de produção. 
C11. Compreender as relações entre o texto literário e o 
contexto histórico, social, político e cultural, 
valorizando a literatura como patrimônio nacional. 
(Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5) 
H19. Identificar em um texto literário as relações entre tema, 
estilo e contexto histórico de produção. 
- Crônica (reconhecimento da estrutura, 
características e intencionalidade do gênero). 
· ESTILOS LITERÁRIOS 
- Origens da literatura brasileira: das crônicas 
de viagem ao arcadismo mineiro (análise das 
linguagens utilizadas e posição crítica diante 
dos fatos histórico-literários). 
- O Quinhentismo – contexto histórico e sua 
importância na implantação da literatura 
brasileira. 
- O Seiscentismo – contexto histórico – 
- Reconhecimento de autores e obras do 
período em comparação com a Idade Média - 
Trovadorismo - 
LÍNGUA PORTUGUESA 
UNIDADE III 
(AGOSTO e SETEMBRO) 
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO III – BIMESTRE ANO 2010 
4 AULAS SEMANAIS 
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COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO 
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. (Correlacionada com a Competência 7 da 
Área – CA7) 
H13. Reconhecer em textos de diferentes gêneros, 
recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade 
de criar e mudar comportamentos e hábitos. 
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos 
linguísticos. 
C13. Utilizar a língua materna para estruturar a 
experiência e explicar a realidade. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais 
de textos de diferentes gêneros. 
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da 
análise linguística para expandir sua capacidade de 
uso da linguagem, ampliando a capacidade de 
análise crítica. (Correlacionada com a Competência8 
da Área – CA8) 
H30. Verificar na composição das palavras os sentidos 
implícitos em afixos, sufixos, radicais, desinências. 
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E REFLEXÃO 
SOBRE A LÍNGUA 
· LÍNGUA E LINGUAGENS 
- Normas de prestígio – reflexão e adequação – 
- Reflexões sobre as implicações socioculturais 
características da linguagem padrão (modalidade 
oral e escrita, níveis de registros e dialetos). 
- Variações dialetais (geográficas e sociais). 
- Distinção entre as marcas da oralidade no texto 
escrito. Normas sociais de uso da língua. 
C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da 
informação na escola, no trabalho e em outros 
contextos relevantes para sua vida. 
(Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1) 
H26. Relacionar informações sobre os sistemas de 
comunicação e informação, considerando sua função 
social. 
H32. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens 
dos sistemas de comunicação e informação para resolver 
problemas sociais e do mundo do trabalho. 
· LINGUAGEM DIGITAL 
- Linguagem digital – compreender regras de 
funcionamento na elaboração de textos e 
planilhas. 
- Leitura e compreensão de textos na perspectiva 
dos gêneros digitais de circulação social, 
destacando informações implícitas e explícitas 
(centrais e secundárias). 
C1. Compreender e usar a língua portuguesa como 
língua materna, geradora de significação e 
integradora da organização do mundo e da própria 
identidade. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua 
portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 
H31. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que 
são feitos das linguagens e dos sistemas de 
comunicação e informação. 
H13. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, 
recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade 
de criar e mudar comportamentos e hábitos. 
2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA 
FUNCIONAL 
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA 
ATIVIDADE DISCURSIVA. 
- Identificação da ordem das palavras na frase e 
os efeitos decorrentes da alteração dessa ordem. 
- Reconhecimento sobre os esquemas 
predicativos dos verbos: argumentos exigidos e 
argumentos opcionais. 
- Identificação das relações e restrições sintáticas 
e semânticas do verbo com os termos anteriores e 
posteriores a ele. 
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C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da 
análise linguística para expandir sua capacidade de 
uso da linguagem, ampliando a capacidade de 
análise crítica. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de 
diferentes classes e o tema de um texto. 
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos 
na construção da argumentação. 
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos 
procedimentos argumentativos utilizados. 
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos 
linguísticos. 
- Identificação dos procedimentos de concordância 
entre o verbo e a expressão sujeito da frase. 
- Identificação dos procedimentos de concordância 
entre o substantivo e seus termos adjuntos. 
- Reconhecimento de especificidades quanto à 
crase e à regência dos verbos e dos nomes bem 
como as mudanças de significado advindas das 
alterações ocorridas. 
- Reconhecimento dos efeitos discursivos de 
transgressões a essas normas sintático-semânticas 
de composição das frases. 
- Compreensão da adequação enunciativa ao 
gênero textual. 
- Reconhecimento da coesão e da coerência como 
fundamento da construção linguística da superfície 
textual. 
- Identificação de aspectos linguísticos específicos 
da construção do gênero textual. 
C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as 
regras da norma padrão como forma de se ampliar o 
domínio de diferentes formas de expressão da língua. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua 
portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL 
Normas da ortografia oficial – Utilização adequada 
dos conhecimentos da ortografia, no processo de 
produção, imprimindo unidade ao texto oral e 
escrito. 
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, 
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de 
avaliação de textos. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de 
persuasão utilizados pelo autor. 
C17. Compreender na leitura do texto escrito o 
significado, as relações dos fatos elaborados, 
estabelecendo relação com outros textos e seu 
universo de referência de acordo com as condições 
de produção / recepção. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos 
na construção da argumentação de variados gêneros 
textuais, que auxiliem na compreensão da intenção 
comunicativa do autor. 
4. LEITURA, COMPREENSÃO E 
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E 
ESCRITOS 
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E 
ELEMENTOS ESTRUTURADORES 
- Expressão de opiniões pessoais (temas atuais). 
- Atividades de produção de textos em eventos da 
oralidade, com enfoque nos gêneros textuais: 
seminário e fórum. 
- Hetero e autoavaliação. 
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da 
Área – CA7) 
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, 
· LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS 
TEXTUAIS 
- Atividades de leitura e compreensão de texto 
argumentativo: resenha 
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assuntos e recursos linguísticos. 
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos 
procedimentos argumentativos utilizados. 
- Atividades de leitura e compreensão de texto 
informativo argumentativo: panfleto, folder, 
entrevistas e mídia impressa. 
C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das 
diferentes linguagens como meios de organização 
cognitiva da realidade pela constituição de 
significados, expressão, comunicação e informação. 
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) 
H16. Identificar os elementos que concorrem para a 
progressão temática e para a organização e estruturação 
de textos de diferentes gêneros e tipos. 
H43. Analisar a função predominante (informativa, 
persuasiva, etc.) dos textos, em situações específicas de 
interlocução. 
H12. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público-alvo, pela identificação e 
análise dos procedimentos argumentativos utilizados. 
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, 
assuntos e recursos linguísticos. 
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, 
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de 
avaliação de textos. 
H23. Identificar referências intertextuais. 
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE 
- Reconhecimento de elementos pragmáticos. 
- Tese e argumentos de sustentação. 
- Reconhecimento dos recursos linguísticos em 
relação ao contexto em que o texto é construído 
(elementos de referência pessoal, temporal, 
espacial, registro linguístico, grau de formalidade, 
seleção lexical, tempos e modos verbais), 
processos de coesão textual (organização - 
temporal e/ou espacial das sequências do texto ou 
à construção da argumentação). 
- Reconhecimento dos modos de organização da 
composição textual (tipos textuais narrativo, 
descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). 
- Reconhecimento da organização e progressão 
temática: conectivos e expressões adverbiais com 
valor argumentativo. 
- Estudo de relações intertextuais: alusão 
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da 
análise linguística para expandir sua capacidade de 
uso da linguagem, ampliando a capacidade de 
análise crítica. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos 
na construção da argumentação. 
C.9 Empregar os diferentes recursos da coesão 
textual, de forma a assegurar a continuidade do texto. 
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) 
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de 
persuasão utilizados pelo autor. 
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS E 
REESCRITA 
- Produção de texto informativo e argumentativo: 
folder, entrevista e resenha. 
- Retextualização: produção escrita de textos a 
partir de outros textos tomados como base ou 
fonte: resumos, resenhas, pesquisas 
bibliográficas, etc. 
- Reflexão sobre os textos produzidos. 
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. 
C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos 
expressivos das linguagens, relacionando textos com 
seus contextos, mediante a natureza, função, 
organização, estrutura das manifestações, de acordo 
com as condições de produção e recepção. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H33. Estabelecer relações entre o texto literário e o 
momento de sua produção, situando aspectos do 
contexto histórico, social e político. 
5. LITERATURA 
· LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA 
- O poema e o contexto histórico 
- A comédia teatral – cartas e sermões 
- A fábula – estrutura, características e linguagem 
própria do gênero. 
- A literatura como sistema intersemiótico – 
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H34. Relacionar informações sobre concepções 
artísticas e procedimentos de construção do texto 
literário. 
H35. Analisar as diversas produções artísticas como 
meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e 
preconceitos artísticos. 
análise e reflexão das linguagens utilizadas 
· ESTILOS LITERÁRIOS 
- Origens da literatura brasileira: das Crônicas de 
Viagem ao Arcadismo Mineiro. 
- Reflexão crítica e comparação dos períodos. 
- O Setecentismo – contexto histórico – 
- Reconhecimento de autores e obras do período 
em comparação com o Humanismo e o 
Classicismo. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
UNIDADE IV 
(OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO) 
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010 
4 AULAS SEMANAIS 
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO 
C1. Compreender e usar a língua portuguesa como 
língua materna, geradora de significação e integradora 
da organização do mundo e da própria identidade. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as 
marcas linguísticas que singularizam as variedades 
linguísticas sociais, regionais e de registro. 
H36. Relacionar preconceitos sociais e usos da língua. 
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da 
Área – CA7) 
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística 
ao procedimento de argumentação de um texto. 
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E 
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA 
· LÍNGUA E LINGUAGENS 
- Vinculação das palavras às circunstâncias 
históricas e culturais do percurso da língua. 
- Usos do vocabulário: comum, formal, técnico, 
especializado, erudito, entre outros. 
- Neologismos e os mecanismos de 
ressignificação de palavras já existentes. 
- Estrangeirismos, sua adaptação aos padrões 
gramaticais da língua importadora e seus valores 
culturais. 
C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da 
informação na escola, no trabalho e em outros 
contextos relevantes para sua vida. 
(Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1) 
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos 
expressivos como elementos de caracterização dos 
sistemas de comunicação. 
C4. Entender os princípios, a natureza, a função e o 
impacto das tecnologias da comunicação e da 
informação na sua vida pessoal e social, no 
desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos 
conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão 
suporte, às demais tecnologias, aos processos de 
produção e aos problemas que se propõem 
solucionar. 
(Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9) 
H40. Relacionar as tecnologias de comunicação e 
informação ao desenvolvimento das sociedades e ao 
conhecimento que elas produzem. 
· LINGUAGEM DIGITAL 
- Linguagem digital – utilizar a internet como 
fonte de pesquisas e analisar criticamente pontos 
positivos e negativos que a tecnologia de 
informação pode causar. (hipertexto, rapidez de 
informação, bullying, pedofilia). 
C22. Relacionar informações, representadas em 
diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em 
situações concretas, para construir argumentação 
consistente. (Correlacionada com a Competência7 da 
Área – CA7) 
H24. Identificar em textos as marcas de valores e 
intenções que expressam interesses políticos, ideológicos 
2. GRAMÁTICA NUMA 
PERSPECTIVA FUNCIONAL 
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA 
ATIVIDADE DISCURSIVA. 
- Reconhecimento dos discursos direto, indireto e 
indireto livre na manifestação da polifonia do 
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e econômicos. 
C23. Compreender a Arte como saber cultural e 
estético gerador de significação e integrador da 
organização do mundo e da própria identidade. 
(Correlacionada com a Competência4 da Área – CA4) 
H46 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das 
interrelações de elementos que se apresentam nas 
manifestações de vários grupos sociais e étnicos. 
texto. 
- Reconhecimento dos efeitos do uso das figuras 
de linguagem e de certas expressões com valor 
homonímico, metafórico e metonímico, que 
causam efeitos de encantamento, de humor, de 
ironia, de ambiguidade e outros. 
- Identificação de aspectos linguísticos 
específicos da construção do gênero textual. 
- Reconhecimento dos gêneros textuais 
artísticos. 
C1. Compreender e usar a língua portuguesa como 
língua materna, geradora de significação e integradora 
da organização do mundo e da própria identidade. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H.7 Reconhecer os usos da norma padrão da língua 
portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 
C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as 
regras da norma padrão como forma de se ampliar o 
domínio de diferentes formas de expressão da língua. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua 
portuguesa que contribuam para a ampliação das 
competências comunicativas do usuário da língua. 
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA 
OFICIAL 
Normas da ortografia oficial – Utilização 
adequada dos conhecimentos da ortografia, no 
processo de produção, imprimindo unidade ao 
texto oral e escrito. 
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da 
Área – CA7) 
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos 
procedimentos argumentativos utilizados. 
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, 
assuntos e recursos linguísticos. 
H15. Reconhecer no texto estratégias argumentativas 
empregadas para o convencimento do público, tais como 
a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre 
outras. 
4. LEITURA, COMPREENSÃO E 
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E 
ESCRITOS 
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E 
ELEMENTOS ESTRUTURADORES 
- Reflexão sobre textos orais produzidos pelos 
alunos e/ou por autores diversos. 
- Comentários, discussões e debates orais sobre 
livros, peças publicitárias, peças teatrais, 
programas de televisão, reportagens, piadas, 
acontecimentos do cotidiano, letras de músicas, 
exposições de arte, avaliação de trabalhos 
escolares, etc. 
- Expressão de opiniões pessoais. 
- Utilização de estratégias de escuta. 
- Aspectos semânticos do vocabulário da língua 
(noções de polissemia, sinonímia, antonímia, 
hiperonímia, partonímia, campo semântico.) 
C14. Reconhecer as linguagens como elementos 
integradores dos sistemas de comunicação e 
construir uma consciência crítica sobre os usos que 
se fazem delas. 
· LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS 
TEXTUAIS 
1
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
PROPOSTA CURRICULAR 
(Correlacionada com a Competência1 da Área – CA1) 
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos 
expressivos como elementos de caracterização dos 
sistemas de comunicação (informativo, publicitário, 
artístico e de entretenimento). 
C22. Relacionar informações, representadas em 
diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em 
situações concretas, para construir argumentação 
consistente. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H.12 Relacionar informações sobre os sistemas de 
comunicação e informação, considerando sua função 
social. 
- Atividades de leitura e compreensão de texto 
argumentativo: o artigo científico e/ou outros. 
- O tratamento e os recursos linguísticos usados 
para cada situação de comunicação. 
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da 
Área – CA7) 
H26. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, 
assuntos e recursos linguísticos. 
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos 
procedimentos argumentativos utilizados. 
C.13 Utilizar a língua materna para estruturar a 
experiência e explicar a realidade. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais 
de textos de diferentes gêneros. 
H13. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, 
recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade 
de criar e mudar comportamentos e hábitos. 
C22. Relacionar informações, representadas em 
diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em 
situações concretas, para construir argumentação 
consistente. (Correlacionada com a Competência7 da 
Área – CA7) 
H26. Relacionar informações sobre os sistemas de 
comunicação e informação, considerando sua função 
social. 
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE 
- Reconhecimento de elementos pragmáticos. 
- Tese e argumentos de sustentação. 
- Utilização de processos interpretativos 
inferenciais: ironia. 
- Reconhecimento dos recursos linguísticos em 
relação ao contexto em que o texto é construído, 
processos de coesão textual (elementos de 
articulação entre segmentos do texto referentes 
à organização - temporal e/ou espacial das 
sequências do texto ou à construção da 
argumentação). 
- Identificação dos modos de organização da 
composição textual (tipos textuais narrativo, 
descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). 
- Reconhecimento da organização e progressão 
temática: conectivos e expressões adverbiais 
com valor argumentativo. 
- Estudo de relações intertextuais: citação, 
epígrafe, alusão. 
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da 
análise linguística para expandir sua capacidade de 
uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise 
crítica. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de 
diferentes classes e o tema de um texto. 
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos 
na construção da argumentação. 
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística 
ao procedimento de argumentação de um texto. 
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS 
E REESCRITA 
- Produção de texto argumentativo: resenha 
crítica. 
- Retextualização: produção escrita de textos a 
partir de outros textos tomados como base ou 
fonte: artigo, pesquisa bibliográfica, resumos, 
resenhas, etc. 
- Reflexão sobre os textos produzidos. 
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. 
1
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
PROPOSTA CURRICULAR 
C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos 
expressivos das linguagens, relacionando textos com 
seus contextos, mediante a natureza, função, 
organização, estrutura das manifestações, de acordo 
com as condições de produção e recepção. 
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) 
H33. Estabelecer relações entre o texto literário e o 
momento de sua produção, situando aspectos do contexto 
histórico, social e político. 
H34. Relacionar informações sobre concepções artísticas 
e procedimentos de construção do texto literário. 
5. LITERATURA 
· LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA 
·- 
O texto literário e o tempo (reconhecimento e 
significação da linguagem textual através do 
tempo). 
- A prosa literária: semelhanças e diferenças 
entre conto e crônica (análise da estrutura, 
características, linguagem e intencionalidade dos 
gêneros textuais). 
- O texto teatral: tragédia (compreender a 
linguagem teatral, sua estrutura, intencionalidade 
e função social). 
- A literatura de cordel (Reconhecimento e 
valorização da linguagem específica de cordel, 
sua estrutura e intencionalidade). 
· ESTILOS LITERÁRIOS 
- O Neoclassicismo: – contexto histórico, função 
social. 
- Reconhecimento de autores e obras do 
período. 
LEITURA SUGERIDA DE OBRAS LITERÁRIAS: 
1. O Auto de São Lourenço, In: ANCHIETA, José de. Teatro. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 
2. MATOS, Gregório de. Antologia. Porto Alegre: L&PM Editores, 1999. 
3. GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. Porto Alegre: L&PM Editores, 1998. 
4. GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo: Martin Claret, 2007. 
*OBS.1: Consideramos, ainda, as indicações de leitura obrigatória dos vestibulares UPE, UFPE, UFAL, UFPB, etc. indicadas no 
processo seletivo. O educador deverá estar em constante atualização quanto às obras literárias e sugeri-las aos seus estudantes, de 
maneira lúdica que desperte o prazer pela leitura e contribua para a sua formação acadêmica e profissional. 
*OBS.2: O tópico aspectos da textualidade, alguns conteúdos repetem-se para que o professor perceba que o conhecimento é um 
processo contínuo e sistemático. Ficando autônomo para explorar como achar melhor em sala de aula. Contanto, que ao término do 
ano letivo o educando consiga desenvolver com competência as habilidades previstas. 
PROGRAMA ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 
1
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
PROPOSTA CURRICULAR 
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
UNIDADE I 
(FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL) 
2ª SÉRIE DO ENSINO 
MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010 
4 AULAS SEMANAIS 
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO 
C.1 Compreender e usar a língua portuguesa como 
língua materna, geradora de significação e 
integradora da organização do mundo e da própria 
identidade. (Correlacionada com a Competência8 da 
Área – CA8) 
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as 
marcas linguísticas que singularizam as variedades 
linguísticas sociais, regionais e de registro. 
H2. Relacionar as variedades linguísticas a situações 
específicas de uso social. 
C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo 
social e as diferentes variedades da língua 
portuguesa, procurando combater o preconceito 
linguístico. 
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) 
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística 
em um texto ao contexto de interlocução. 
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos 
linguísticos. 
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E 
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA 
· LÍNGUA E LINGUAGENS 
- Relações entre linguagem verbal e não 
verbal. 
- Relação entre os diferentes tipos de 
linguagem. 
- Marcas de vários tipos de linguagem 
(formal e informal). 
- Utilização da linguagem como meio de 
expressão, informação, comunicação, 
participação social e política. 
- A criação da gíria (sua utilização no 
cotidiano, variação e preconceito linguístico). 
C.4 Entender os princípios, a natureza, a função e o 
impacto das tecnologias da comunicação e da 
informação, na sua vida pessoal e social, no 
desenvolvimento do conhecimento, associando-os 
aos conhecimentos científicos, às linguagens que 
lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos 
processos de produção e aos problemas que se 
propõem solucionar. (Correlacionada com a 
Competência9 da Área – CA9) 
H7. Reconhecer a função e o impacto social das 
diferentes tecnologias de comunicação e informação. 
H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as 
tecnologias da comunicação e informação. 
· LINGUAGEM DIGITAL 
- As diferentes mídias (Reconhecimento dos 
diferentes tipos de mídias no processo 
comunicativo). 
- Linguagem digital – produção digital através 
de editores de textos, incorporando o 
hipertexto nessas produções. 
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as 
diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da 
Área – CA7) 
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu 
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos 
procedimentos argumentativos utilizados. 
2. GRAMÁTICA NUMA 
PERSPECTIVA FUNCIONAL 
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA 
ATIVIDADE DISCURSIVA. 
- Reconhecimento da construção linguística 
da superfície textual: o uso de conectores. 
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  • 1. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRAL Volume 1 Linguagens e Códigos e Suas Tecnologias 1
  • 2. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Governador de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos Secretaria de Educação de Pernambuco Nilton da Mota Silveira Filho Secretaria Executiva de Educação Profissional Paulo Fernando Vasconcelos Dutra Gerência Geral do Programa de Educação integral Maria do Socorro Rodrigues dos Santos Gerência Geral de Educação Profissional Luciane Alves Santos Puçá Gerência Pedagógica Ana Maria de Pádua Walfrido Gerência Administrativa Diogo Luna Viana Gerência Jurídica Renata Marinho Costa Gerência de Engenharia Andréa M. Chaves da Silveira Gestão de Escolas de Referência Integral Danielle de Freitas Bezerra Fernandes Gestão de Escolas de Referência Semi- Integral Gilvani Alves Pilé Torres Gestão de Escolas Técnicas Ângela Dolores Pinto de Melo Equipe Responsável pela Elaboração Coordenação Geral Ana Maria de Pádua Walfrido 1
  • 3. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Coordenação da Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de Palmares ) Neuza Maria Pontes de Mendonça (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano) Coordenação da Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Antônio José Barboza dos Santos (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) José Roberto Lima Miranda (Escola Técnica Soares Dutra) Coordenação da Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias Allan Melky de Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Macaparana) José Wilson Barros Falcão (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano Chacon) Ladjane Karla Torres Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) Revisão Final Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de Palmares) Elaboradores Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias Língua Portuguesa Manoel Joaquim da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) Ricardo Antônio Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Professor Arnaldo Carneiro Leão) Língua Inglesa Alberto Guerra de Lima – (Escola de Referência em Ensino Médio Maria Vieira Muliterno) Claudia Maria da silva Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio de Arco Verde) Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano ) Língua Espanhola Joelma Rodrigues de Oliveira - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano) José Alexandre de Souza Neto – (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) 1
  • 4. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Educação Física Eveline Freire Ramos – (Escola de Referência em Ensino Médio Tito Pereira) Nadja Maria Costa Cavalcanti – (Secretaria Executiva) Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano ) Arte Mariangela Jansen Berardinelli – (Secretaria Executiva) Sandra do Lago Marabá – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano) Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Matemática Anilton Vieira da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) Salatiel Dias da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) Química Ana Beatriz Ferreira Leão - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano) João Vicente da Silva Neto - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) Física Oberlan da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Benedito de Morais Guerra) Urbano Uellington Secundes - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá) Biologia Mauricio Jose Rodrigues – (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) Minancy Gomes de Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano) Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Djair Batista da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá) Maria Betânia da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) História Allan Melky de Lima - (Escola de Referência em Ensino Médio de Macaparana) Ana Maria de Siqueira Cavalcanti - (Escola de Referência em Ensino Médio de Arco Verde) Carlos Pinheiro Paiva - (Escola de Referência em Ensino Médio Nóbrega) 1
  • 5. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR José Wilson Barros Falcão - (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano Chacon) Filosofia Jódio Antony de Gusmão - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá) José Gilberto da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio Cícero Dias) Germano Erison de Souza - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros) Maria Ana Medeiros Correia - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá) Sociologia Denise Silva N. Ferreira - (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba) Mônica Medeiros - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano) 1
  • 6. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Sumário APRESENTAÇÃO CARTA AOS EDUCADORES 1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 11. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS 1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL 1.3. EIXOS METODOLÓGICOS 1.4. AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO DA ÀREA DE CONHECIMENTO DE LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS. 2.1 COMPETÊNCIAS PARA A ÀREA DE CONHECIMENTO LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS . 2.2. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS DISCIPLINAS: · LINGUA PORTUGUESA · INGLÊS · ESPANHOL · ARTE 1
  • 7. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR · EDUCAÇÃO FÍSICA. 2.3. ANEXOS · CORRELAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA ÀREA DE LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS · MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO INTEGRAIL · MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO SEMI-INTEGRAL 2.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARTA AOS EDUCADORES É com muita satisfação que fazemos chegar às mãos dos educadores pernambucanos esta nova versão da Proposta Curricular para as escolas da Secretaria Executiva de Educação Profissional, a ser utilizada como instrumento norteador da prática docente. Esta Proposta, a exemplo da primeira versão elaborada em 2008, também foi construída, debatida e enriquecida com contribuições de educadores de nossas escolas. Certamente, a exemplo da versão anterior, durante e após a sua utilização em nossas salas de aula, voltaremos a avaliar a sua adequação em busca de seu aperfeiçoamento permanente, até torná-la um instrumento o mais próximo possível da excelência de aprendizagem que buscamos oferecer aos nossos educandos. Acreditamos que nossos jovens continuarão a inspirar nossos educadores a se manterem abertos a críticas e sugestões construtivas, como já fizeram no caminho percorrido entre 2008 e os dias de hoje. Queremos reafirmar que na busca do cumprimento da missão da Secretaria Executiva de Educação Profissional, continuamos inspirados e fortalecidos na crença em um fazer no qual: a Escola pensa e faz a Escola acontecer, ou seja, os educadores planejam, propõem, experimentam, avaliam, repensam, reformulam tantas vezes quantas forem necessárias, repetem o ciclo de construção e reconstrução do conhecimento. Ou a exemplo do que diz o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa “... para que uma instituição cumpra plenamente seu mandato é vital que ela percorra seu ciclo de vida, ou seja, as etapas-chave dos seus processos de planejamento e desenvolvimento”. Queremos parabenizar a todos os educadores que contribuíram direta e indiretamente para tornar possível mais essa realização da Secretaria Executiva de Educação Profissional para a melhoria da qualidade do ensino médio em nosso Estado. BOM TRABALHO! PAULO DUTRA 1
  • 8. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Secretário Executivo da Secretaria Executiva de Educação Profissional 1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 1.1. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9394/96), traz uma grande contribuição na construção da identidade do ensino médio como etapa final da educação básica. Nela, três aspectos merecem destaque: O primeiro diz respeito às finalidades atribuídas ao ensino médio: o aprimoramento do educando como ser humano; sua formação ética, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. (Art. 35) O segundo propõe a organização curricular com os seguintes componentes: • base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada que atenda a especificidades regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do próprio aluno (Art. 26); • planejamento e desenvolvimento orgânico do currículo, superando a organização por disciplinas estanques; • integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de interdisciplinaridade e contextualização; • proposta pedagógica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino; 1
  • 9. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR • participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. O terceiro diz respeito à institucionalização do ensino médio integrado à Educação profissional que rompeu com a dualidade que historicamente separou os estudos para a educação superior da formação profissional no Brasil. Esta Proposta Curricular apresenta-se como um referencial para o trabalho pedagógico dos educadores das escolas de Referência e Técnicas de Ensino Médio da Secretaria Executiva de Educação Profissional da Secretaria de Educação de Pernambuco, *respeitando as concepções e pluralidade cultural de cada área do conhecimento. Propõe-se a servir de estímulo e apoio à reflexão sobre a prática pedagógica do professor, do planejamento de suas aulas e também para o desenvolvimento do currículo da escola. A proposta inicial, elaborada em 2008 e adotada até dias atuais, foi reavaliada pelos educadores dessas escolas e a partir dos subsídios recebidos transformada na versão atual. Esta reelaboração foi feita por educadores das nossas escolas com ampla discussão, com mais de quinhentos educadores das escolas técnicas e de referência, em encontros periódicos realizados neste ano de 2010. Ao longo deste processo de reconstrução, foram inseridas as competências e habilidades, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei: I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento; II - constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política; III - compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a possuir as competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho; IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; V - competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como processos de constituição de conhecimento e de exercício de cidadania. Foram incluídas também competências e habilidades consideradas significativas pelos professores formadores, documentadas na matriz curricular do novo ENEM, em consonância com os conteúdos exigidos pelo Sistema Seriado de Avaliação – de responsabilidade da Universidade de Pernambuco-UPE, SAEPE, UFPE e outros aferidores públicos e particulares, para que deem condições ao educando de prosseguimento de estudos acadêmicos e/ou engajamento no mundo do trabalho. Esta Nova Proposta Curricular buscou uma aproximação cada vez maior entre às diretrizes curriculares legais nacionais e estaduais, os conhecimentos que os educandos 1
  • 10. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR trazem e os conhecimentos acadêmicos, mediados pelo professor em sala de aula. Está fundamentada nos documentos legais (Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, Base Curricular Comum do Estado de Pernambuco - BCC, Orientações Curriculares para o Ensino Médio – OCM, Orientações Teórico-Metodológicas do Ensino Médio - OTM) que têm como *objetivos: · Contribuir, orientar os sistemas de ensino, na formação e atuação dos professores. · Servir como referencial à avaliação de desempenho dos alunos. · Disponibilizar uma base curricular que sirva de referência à formação educacional dos estudantes, com vistas a contribuir para responder aos desafios da educação do Estado. · Apoiar o trabalho pedagógico do professor, apresentando as orientações organizadas em unidades didáticas como referências básicas possibilitadoras da construção de aprendizagens significativas dos estudantes. · Oferecer alternativas didático-pedagógicas, para a organização do trabalho educacional. · Estruturar o currículo do Ensino Médio. Considerando-se que a LDBEN/96 toma o Ensino Médio como etapa final da educação básica, essa fase de estudos pode ser compreendida como o período de consolidação e aprofundamento de muitos dos conhecimentos construídos ao longo do ensino fundamental. Espera-se, portanto, dessa etapa de formação o desenvolvimento de capacidades que possibilitem ao estudante: I - avançar em níveis mais complexos de estudos; II - integrar-se ao mundo do trabalho, com condições para prosseguir, com autonomia, no caminho de seu aprimoramento profissional; III - atuar, de forma ética e responsável, na sociedade, tendo em vista as diferentes dimensões da prática social. Sob essa lógica, e levando em consideração os documentos que parametrizam o ensino médio, o professor deve ter em mente que a proposição das Orientações Curriculares se orienta por perspectiva segundo a qual as competências a serem destacadas nas áreas de conhecimento deverão: · (*) Na área de LINGUAGENS E CÓDIGOS serão destacadas as competências que dizem respeito à constituição de significados que serão de grande valia para a aquisição e formalização de todos os conteúdos curriculares, para a constituição da identidade e o exercício da cidadania. As escolas certamente identificarão nesta área as disciplinas, atividades e conteúdos relacionados às diferentes formas de expressão das quais a língua portuguesa é imprescindível. Mas é importante destacar que o agrupamento das linguagens busca estabelecer correspondência não apenas entre as formas de comunicação – das quais as 1
  • 11. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR artes, as atividades físicas e a informática fazem parte inseparável – como evidenciar a importância de todas as linguagens enquanto constituintes dos conhecimentos e das identidades dos alunos, de modo a contemplar as possibilidades artísticas, lúdicas e motoras de conhecer o mundo. A utilização dos códigos que dão suporte às linguagens não visa apenas o domínio técnico, mas principalmente a competência de desempenho, o saber usar as linguagens em diferentes situações ou contextos, considerando inclusive os interlocutores ou públicos. · Na área das CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da física, da química, da biologia e suas interações ou desdobramentos como formas indispensáveis de entender e significar o mundo de modo organizado e racional como também de participar do encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o espírito que aprende a ser curioso, indagar e descobrir. O agrupamento das ciências da natureza tem ainda o objetivo de contribuir para compreensão do significado da ciência e da tecnologia na vida humana e social de modo a gerar protagonismo diante das inúmeras questões políticas e sociais para cujo entendimento e solução as ciências da natureza são uma referência relevante. A presença da matemática nessa área se justifica pelo que de ciência tem a matemática, pela sua afinidade com as ciências da natureza, na medida em que é um dos principais recursos de constituição e expressão dos conhecimentos destas últimas, e finalmente pela importância de integrar a matemática com os conhecimentos que lhe são mais afins. Esta última justificativa é, sem dúvida, mais pedagógica que epistemológica e pretende retirar a matemática do isolamento didático em que tradicionalmente se confina no contexto escolar. · Na área das CIÊNCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as competências relacionadas à apropriação dos conhecimentos dessas ciências com suas particularidades metodológicas, nas quais o exercício da indução é indispensável. Pela constituição dos significados de seus objetos e métodos, o ensino das ciências humanas e sociais deverá desenvolver a compreensão do significado da identidade, da sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de história, geografia, sociologia, antropologia, psicologia, direito, entre outros. Nesta área se incluirão também os estudos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania, para cumprimento do que manda a letra da lei. No entanto, é indispensável lembrar que o espírito da LDB é muito mais generoso com a constituição da cidadania e não a confina a nenhuma disciplina específica, como poderia dar a entender uma interpretação literal da recomendação do inciso III do parágrafo primeiro do Artigo 36. Neste sentido, todos os conteúdos curriculares desta área, embora não exclusivamente dela, deverão contribuir para a constituição da identidade dos alunos e para o desenvolvimento de um protagonismo social solidário, responsável e pautado na igualdade política. A presença das TECNOLOGIAS em cada uma das áreas, isto é, dos processos tecnológicos próprios de cada área de conhecimento resulta da importância que ela adquire na educação geral – e não mais apenas na profissional – em especial no nível do ensino médio. Neste a tecnologia é o tema por excelência que permite contextualizar os conhecimentos de todas as áreas e disciplinas no mundo do trabalho. 1
  • 12. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Formar o cidadão integral pressupõe a oferta de educação de qualidade cujo maior foco é assegurar que os alunos tenham condições de fazer uma "leitura crítica da vida" que os leve, por si mesmos, a usar o conhecimento como instrumento de aprendizagem ao seu alcance de forma útil e significativa, oferecendo uma “educação interdimensional, cujo educador – mais do que um simples transmissor ou aplicador de conhecimentos elaborados em outros contextos – deve ser constantemente convocado e incentivado a produzir conhecimento através da constante conceituação de sua prática, aprendendo e ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento”. (Prof. Antônio Carlos Gomes da Costa). Desse ponto de vista, em síntese, o ensino médio deve atuar de forma que garanta ao estudante a preparação básica para o prosseguimento dos estudos, para a inserção no mundo do trabalho e para o exercício cotidiano da cidadania, em sintonia com as necessidades político-sociais de seu tempo. Este é um instrumento de apoio à reflexão do professor a ser utilizado em favor do aprendizado. Não é um documento acabado. Está aberto a reformulações, reelaborações, adequações e reflexões contínuas. Estará sendo reconstruído e reorganizado em cada escola. Futuramente, enriquecido a partir da contribuição de cada educador, será consolidados numa nova versão que incorporará os ajustes que se fizerem necessários. (* )Excertos extraídos, com adaptações, dos documentos oficiais: PCN, BCC, OCN, OTM.) 1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL. As Escolas de Referência e Técnicas em Ensino Médio da Secretaria Executiva de Educação Profissional oferecem ao educando uma educação diferenciada em regime escolar de tempo integral e semi-integral, desencadeando um processo de reflexão voltada para a transformação da realidade. Tudo isso, tendo em vista a formação do cidadão capaz de interagir na sociedade em que vivemos. 1
  • 13. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR No plano geral da educação integral inovadora sempre aberta a redefinições e adequações. Mudanças foram implantadas nas Escolas de Referência e Técnicas e hoje representam o seu diferencial em relação ao conteúdo, método e gestão do processo educativo do jovem do ensino médio. Tais mudanças fundamentam-se na proposta de Educação Interdimensional, de autoria do Professor Antônio Carlos Gomes da Costa- MODUS FACIENDI- que contempla ações educativas sistemáticas voltadas para as quatro dimensões do ser humano: racionalidade, afetividade, corporeidade e espiritualidade. Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, a essência estruturante da educação integral. Fundamenta-se no conceito de ação educativa que parte do pressuposto de que a educação é a comunicação intergeracional do humano, envolvendo a transmissão de conhecimentos, sentimentos, crenças, valores, atitudes e habilidades. A partir daí, defende que: 1 - A educação é uma forma qualificada de comunicação, que possibilita que um ser humano exerça uma influência construtiva e deliberada sobre outro ser humano. Nossas características propriamente humanas (conhecimentos, crenças, valores, atitudes e habilidades) nos são transmitidas pela educação. A educação, portanto, não pertence ao mundo da natureza. Ela pertence ao mundo da cultura. 2 - Em vez de ter como base as disciplinas do logos, a educação interdimensional, trabalha o educando, tendo em conta seus sentimentos (Pathos), sua corporeidade (Eros), sua espiritualidade (Mytho) e sua razão (Logos). Um itinerário formativo interdimensional deve contemplar, além dos conteúdos relacionados ao logos, atividades que envolvam a corporeidade (esportes, dança) a sensibilidade (teatro, canto, artes visuais, literatura) e a espiritualidade, no sentido de relação com a dimensão transcendente da vida: crenças, princípios e valores, que se constituem em fontes de significado e sentido para a existência humana. 3 - Além da docência, a educação interdimensional atua junto aos educandos pelas práticas e vivências e pela presença educativa, procurando exercer sobre eles uma influência deliberada e construtiva. Trata-se de educar mais pelos cursos dos acontecimentos estruturantes do que pelo discurso das palavras. 4 - A educação interdimensional aprofunda e amplia o papel do educador. Mais do que um transmissor de conhecimentos, papel importantíssimo do qual não se pode jamais abrir mão. O educador deve atuar junto a seus educandos como um líder (polo direcionador do processo educativo), um organizador de atividades estruturadas e estruturantes e um cocredor, com os seus educandos, de acontecimentos que lhes permitam vivenciar, identificar e incorporar em suas vidas os conteúdos formativos, que lhe são propostos. 5 - A perspectiva da interdimensionalidade pressupõe e requer uma convivência intercomplementar, solidária e sinérgica entre educadores familiares, escolares e comunitários. Em vez de trabalhar apenas com a noção de escola como espaço formativo, essa proposta tem por base o conceito de comunidade educativa, que abrange numa ação intercomplementar e sinérgica os esforços dos educadores familiares, escolares e comunitários, tornando o espaço existente entre o lar e a escola um agente educativo comprometido com o desenvolvimento pessoal, relacional, produtivo e cognitivo dos educandos. 6 - Na busca da convergência entre família, escola e comunidade, os educadores sociais, deverão estruturar-se para exercer o papel de ponte entre o educando e seu entorno, envolvendo, além da escola e da família, outros agentes e espaços educativos 1
  • 14. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR disponíveis nas áreas. Eles podem e devem criar novas e mais complexas necessidades na vida dos adolescentes e jovens. É vital, contudo, reconhecer, na prática, o princípio da incompletude institucional, buscando contactar, aproximar, articular, fazer parcerias e alianças com os diversos atores da comunidade educativa para que cada um, com sua identidade, autonomia e dinamismo que lhe é peculiar, possa funcionar como um agente educativo comprometido com o pleno desenvolvimento do educando enquanto pessoa, cidadão e futuro profissional. 7 - A educação interdimensional se inscreve na grande tradição da pedagogia ativa, da educação por projetos e dos centros de interesse, buscando sempre levar o educando não a fazer apenas o que gosta, mas gostar do que deve e precisa ser feito em favor do desenvolvimento do seu potencial. Para isso, a atividade educativa deverá criar centros de interesse, na valorização do processo grupal e em atividades orientadas para a consecução de objetivos cognitivos (conhecimentos), afetivos (sentimentos) e pragmáticos (comportamentos). 8 - Longe de inscrever-se no marco das pedagogias não-diretivas, a perspectiva da interdimensionalidade em educação exige que a relação educador-educando se dê no marco de uma diretividade democrática, onde o educador seja sempre o polo direcionador da ação educativa. Nessa relação o educador deve ouvir os seus educandos, dar-lhes espaços para se manifestar e decidir, sempre, porém, com alguns limites explicados, compreendidos e aceitos pelo grupo. A prática da não-diretividade pura e simples, além de destituir o educador de seu papel dirigente, deixa os educandos confusos e expostos à orientação de lideranças negativas. 9 - Na educação interdimensional, o educador – mais do que um simples transmissor ou aplicador de conhecimentos elaborados em outros contextos – deve ser constantemente convocado e incentivado a produzir conhecimento através da constante conceituação de sua prática, aprendendo e ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento. 10 - O protagonismo juvenil é compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório de educação para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola. Esse exercício começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos novos educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa, ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos outros. 11 - A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão, cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo, o empreendedorismo. Sintetizando: a educação profissional volta-se mais diretamente para a empregabilidade, enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de planos de carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até mesmo abrir seu próprio negócio. 1
  • 15. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR 1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 1.3. EIXOS METODOLÓGICOS As concepções apresentadas nos seis eixos metodológicos que norteiam esta Proposta Curricular não devem ser tomadas como “receitas” ou “soluções” para os problemas e os dilemas do ensino, e sim como referenciais que, uma vez discutidas, compreendidas e (re) significadas no contexto da ação docente, possam efetivamente 1
  • 16. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR orientar as abordagens a serem utilizadas nas práticas de ensino e de aprendizagem. São eixos metodológicos desta Proposta Curricular: 1 - EDUCAÇÃO PARA VALORES Educar para valores é criar espaços, situações e condições para que o jovem se realize enquanto pessoa autônoma, dotando-o de bons critérios para fazer escolhas. Inspira-se na afirmação de Max Scheller. “As coisas existem, os valores valem”, ou seja, no entendimento de que valor é tudo aquilo que tira o ser humano de sua indiferença, que pesa no seu processo de tomada de decisão e ação, que tem significado positivo (valor) ou negativo (anti-valor) para uma pessoa. Eles se expressam através de atitudes, comportamentos. O caminho para a entrada dos valores nas pessoas são as práticas e vivências que resultam em mudanças de comportamentos e atitudes. Os conhecimentos respondem: O QUE EU SEI? Os valores respondem: O QUE EU SOU? 2- PROTAGONISMO JUVENIL O protagonismo juvenil implica na criação de espaços, situações e condições para que o jovem se realize enquanto cidadão solidário. Pressupõe que a escola tem a responsabilidade de oportunizar acontecimentos em que o educando possa envolver-se em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso; de criar um ambiente onde o jovem possa descobrir e desenvolver suas potencialidades, assumir compromissos e trabalhar seu projeto de vida com responsabilidade. O protagonismo juvenil é um inovador método de ação educativa voltada para o trabalho com adolescentes e jovens. Nele, o educando tem a oportunidade de vivenciar acontecimentos e situações que são favoráveis à sua formação para o exercício solidário da cidadania. É compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório de educação para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola. Esse exercício começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos novos educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa, ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos outros. 3 - A CULTURA DA TRABALHABILIDADE A cultura da trabalhabilidade é um método que prepara o jovem para a sua inserção produtiva no mundo do trabalho como profissional competente. É um novo modo de compreender, sentir e agir diante do novo mundo do trabalho. O desenvolvimento da trabalhabilidade do educando compreende três estratégias formativas: A educação para o trabalho - o educando primeiro aprende para, depois trabalhar, colocar em prática os conhecimentos assimilados e as competências, habilidades e capacidades desenvolvidas. A educação pelo trabalho - o educando trabalha para depois aprender. A educação no trabalho - o educando aprende trabalhando. A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o 1
  • 17. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão, cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo, o empreendedorismo, sintetizando: enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de planos de carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até mesmo abrir seu próprio negócio a educação profissional volta-se mais diretamente para a empregabilidade, 4 - AVALIAÇÃO INTERDIMENSIONAL O Relatório Jacques Delors (Educação: Um Tesouro a Descobrir) chama de Quatro Pilares da Educação as aprendizagens que constituem o eixo estruturador de uma proposta de educação para o Século XXI, são elas: (I) aprender a ser; (II) aprender a conviver; (III) aprender a fazer; e (IV) aprender a conhecer. Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa – MODUS FACIENDI a aprendizagem responde à indagação sobre como adquirimos e construímos conhecimento, enquanto as competências, nos remetem ao uso que fazemos dele nos diversos âmbitos de nossa existência. Diante disso, ele traduziu as quatro aprendizagens em ações concretas no cotidiano educativo transformando-as em competências (comportamentos observáveis) por parte dos educandos. Assim, a partir das quatro aprendizagens, estruturou quatro competências: Competências pessoais são aquelas relacionadas ao encontro da pessoa consigo mesma, no processo de busca da realização do seu potencial, ou seja, das promessas que trouxe consigo ao vir a este mundo. Competências relacionais são aquelas que possibilitam à pessoa relacionar-se com as outras pessoas, com o mundo envolvente (natural e social), com a dimensão transcendente da vida (crenças, valores, significados e sentidos). Competências produtivas são aquelas constituídas pelo conjunto dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes, que dão condições à pessoa de ingressar, permanecer e ascender no mundo do trabalho, através do exercício de uma ocupação, serviço ou profissão. Tais competências se desdobram habilidades; as competências cognitivas se articulam no interior de um conceito mais amplo, que é o de metacognição. A metacognição, segundo a educadora equatoriana Rosa Maria Torres, abrange três momentos estruturantes do processo cognitivo: Aprender a aprender (autodidatismo), Ensinar o ensinar (didatismo), Conhecer o conhecer (construtivismo). Na avaliação interdimensional busca-se colher informações básicas sobre o desenvolvimento do educando relacionado às competências cognitivas, pessoais, relacionais e produtivas. 5 – INTERDISCIPLINARIDADE A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto do conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos. As disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimentos que representam, carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos 1
  • 18. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si interações que permitam aos alunos a compreensão mais ampla da realidade. 6 - CONTEXTUALIZAÇÃO A contextualização permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o educando e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade, fazendo a ponte entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e se observa no dia a dia. Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado; 1- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 1.4. A AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS Ao falarmos em avaliação surge desde logo a ideia de reprodução e de prescrição. Mas, quando pensamos nas competências, na capacidade para produzir desempenhos adequados a situações não rotineiras, a avaliação das competências é algo que levanta muitas questões. Serão as competências entidades fixas e mensuráveis? O nosso foco é o produto ou o processo? Se aprender é acumular conhecimentos descontextualizados, faz todo o sentido que a avaliação se sustente prioritariamente na realização de controles 1
  • 19. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR periódicos, como sejam os testes (Short, 1985). Mas se assim não for? Será mesmo possível avaliar competências, ou antes, pelo contrário, o que é possível é determinar a incompetência. (Westera, 2001) As questões aqui mencionadas colocam-se naturalmente quando estamos a associar avaliação à ideia de medida, expressa numa classificação. Entendamos então avaliação como parte integrante do processo da aprendizagem, como um meio que permite ao professor e ao aluno recolher e interpretar informação de forma a introduzir medidas que favoreçam essa mesma aprendizagem. Tal abordagem de avaliação é aquela que atualmente mais atenção é dada nos diversos documentos curriculares. Se tivermos presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as recentes orientações relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é, sobretudo entendido como um processo regulador da vivência dos alunos durante as referidas experiências de aprendizagem. Assim, falamos de um processo intencional e continuado, que vai acontecendo no dia-a-dia da sala de aula e que é marcado por um conjunto de orientações das quais destacamos: (I) desenvolver-se num ambiente de confiança, onde errar é visto como natural e não penalizador; (II) privilegiar-se uma observação formativa em situação e no quotidiano; e (III) favorecer-se a metacognição como fonte de autorregularão. Estamos conscientes que esta visão de avaliação rompe com um entendimento mais tradicional que a associa à medida e à classificação e em que as principais preocupações se relacionam com a procura de objetividade e de justiça (conceitos estes totalmente desprovidos de sentido numa avaliação reguladora das aprendizagens). É certo que o sistema educativo impõe a existência de uma avaliação/classificação em certos momentos do ano letivo. Mas, quanto melhor for desenvolvida a avaliação reguladora, onde se não exclui o desenvolvimento da autoavaliação regulada, mais aprofundadamente o professor conhece os seus alunos, e eles próprios conhecem e compreendem os critérios de avaliação. Fica assim criada uma situação em que os juízos de valor são mais fundamentados no conhecimento, reduzindo-se naturalmente a angústia e a incerteza dos momentos de classificação. Segundo Perrenoud, (In Nova Escola (Brasil-Setembro de 2000, pp. 19-31) para desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Os professores devem parar de pensar que dar o conteúdo é o cerne da profissão. Ensinar, hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e regular situações de aprendizagens, seguindo os princípios pedagógicos ativos construtivistas. Trabalhar no desenvolvimento de competências não é uma ruptura. É preciso que se organizem situações didáticas e de atividades que tenham sentido para os alunos, envolvendo-os, e, ao mesmo tempo, gerando aprendizagens fundamentais O principal recurso do professor é a postura reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar, de aprender com os outros, com os alunos, com a experiência. 1
  • 20. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Não se formará competências a menos que se exijam competências no momento da avaliação. A avaliação é o verdadeiro programa, ela indica aquilo que conta. É preciso, portanto, avaliar seriamente as competências. Mas isso não pode ser feito apenas com testes com lápis e papel. Pode-se inspirar nos princípios de avaliação autêntica elaborada por Wiggins. Para ele a avaliação: · Não inclui nada além das tarefas contextualizadas. · Diz respeito a problemas complexos. · Deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas competências. · Exigir a utilização funcional dos conhecimentos disciplinares. · Não deve haver nenhum constrangimento de tempo fixo quando da avaliação das competências. · A tarefa e suas exigências são conhecidas antes da situação de avaliação. · Exige certa forma de colaboração entre os pares. · Leva em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos estudantes. · A correção não deve levar em conta o que não sejam erros importantes na ótica da construção de competências. Estamos assim, mais uma vez, perante um enorme desafio que se coloca aos professores! Mas, não será a profissão de professor exatamente isso? Se tivermos presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as recentes orientações relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é, sobretudo entendido como um processo regulador da vivência dos alunos durante as referidas experiências de aprendizagem. 1
  • 21. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR 2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO PARA ÀREA DE CONHECIMENTO LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS PARA A ÁREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS. Competência 1 (C.A.1.) - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. 1
  • 22. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR Competência 2 (C.A.2.) - Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais. Competência 3 (C.A.3.) - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade. Competência 4 (C.A.4.) - Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. Competência 5 (C.A.5.) - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. Competência 6 (C.A.6.) - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. Competência 7 (C.A.7.) - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. Competência 8 (C.A.8.) - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Competência 9 (C.A.9.) - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. Legenda: C.A. → Competência da Área. 1
  • 23. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR - A - PROGRAMA ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 1
  • 24. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR PROGRAMA ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE I (FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL) 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO C.1 Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. H2. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades da língua portuguesa, procurando combater o preconceito linguístico. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística em um texto ao contexto de interlocução. H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos linguísticos. 1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA · LÍNGUA E LINGUAGENS - A língua e a constituição do sujeito. - Concepção de língua e linguagem. - Linguagem, língua, signo e fala. - Linguagem e ideologia. - História da língua portuguesa e lusofonia. - Língua: unidade e variedade. - Língua falada e língua escrita. - Variação linguística: preconceito linguístico. C.4 Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação, na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. (Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9) H7. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias de comunicação e informação. H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação. · LINGUAGEM DIGITAL - Linguagem digital (conceito e funcionalidade) como ferramenta material de ação numa situação de aprendizagem em si. C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. 2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Compreensão da função do substantivo no processo da referenciação. 1
  • 25. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gêneros. C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. H27. Identificar a relação semântica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto. - Compreensão da função do verbo como elemento nuclear da predicação. - Compreensão da função do adjetivo, do advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos. - Compreensão da função do advérbio como modificador e circunstanciador. - Uso dos artigos, dos pronomes pessoais, demonstrativos e possessivos na continuidade referencial do texto. - Identificação de formas pronominais e adverbiais que funcionam como dêiticos textuais e situacionais. - Identificação dos efeitos de sentido do uso dos sinais de pontuação e de outros recursos gráficos, como: aspas, travessões, parênteses, itálico, negrito etc. - Divisão do texto em parágrafos conforme a distribuição dos tópicos desenvolvidos - Identificação de aspectos linguísticos específicos da construção do gênero textual. C.5 Refletir sobre a conveniência de se conhecer as regras da norma padrão como forma de se ampliar o domínio de diferentes formas de expressão da língua. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL - Normas gerais de acentuação e grafia das palavras. - Novo Acordo Ortográfico. C.6 Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão utilizados pelo autor. C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na construção da argumentação. H41 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as situações de formalidade e coloquialidade. 4. LEITURA, COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS · TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Reconhecimento dos efeitos do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras) - Identificação de especificidades (prosódicas, lexicais, sintáticas, textuais e pragmáticas) da organização do texto oral formal. - Reconhecimento de procedimentos e de marcas linguísticas típicas da conversação. - Reconhecimento de diferentes padrões de entonação, conforme a natureza das 1
  • 26. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR intenções pretendidas pelo enunciador. - Identificação de particularidades de pronúncia de certas palavras. - Reflexão sobre a oralidade nos textos escritos. C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H12. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. H42. Adequar-se às condições de produção e de recepção dos diferentes gêneros textuais orais. · LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS - Leitura e compreensão de texto expositivo: resumo de novela ou filme. - Leitura e compreensão de texto informativo: comunicado escolar, notícia, etc. Leitura e compreensão de texto argumentativo: opiniões pessoais (dissertativo/opinativo) C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H13. Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos. H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gêneros. H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. H15. Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras. C.9 Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. H16. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos. H43 - Identificar a função predominante (informativa, persuasiva etc.) dos textos, em situações específicas de interlocução. · ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmáticos (papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, propósito discursivo, função sociocomunicativa do gênero, aspectos da dimensão espaço-cultural em que é produzido). - Compreender a função (referencial, expressiva, apelativa, poética, fática e metalinguística) predominante em diferentes gêneros. - Reconhecimento de estratégias textualizadoras. - Identificação das palavras e ideias-chave do texto. - Identificação dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é construído (elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais). - Identificação de recursos linguísticos em processos de coesão textual (elementos de articulação entre segmentos do texto referentes à organização - temporal e/ou espacial das sequências do texto ou à construção da argumentação). - Reconhecimento dos modos de organização da composição textual sequências textuais (tipos textuais narrativo, 1
  • 27. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). - Reconhecimento da organização da macroestrutura semântica (dimensão conceitual), articulação entre as ideias/proposições (relações lógico-semânticas). - Reconhecimento da organização e progressão temática. - Identificação dos mecanismos enunciativos (formas de agenciamento de diferentes pontos de vista na textualização, uso dos elementos de modalização). - Reconhecimento dos efeitos dos sinais de pontuação - Estudo de relações intertextuais: citação C.9 Empregar os diferentes recursos da coesão textual, de forma a assegurar a continuidade do texto. (Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) H.17. Sinalizar no texto o necessário encadeamento entre seus diferentes segmentos sejam estes segmentos palavras, períodos, parágrafos ou blocos supraparagráficos. Com substituições equivalentes e o uso de palavras semanticamente associadas. C.10 Analisar as especificidades das diferentes classes gramaticais na construção do texto. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H.18 Utilizar palavras de diferentes classes gramaticais cada uma preenchendo sua função particular para que a expressão do sentido e das intenções seja possibilitada. · PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS E REESCRITA - Produção de texto argumentativo e informativo: opiniões pessoais, comunicado escolar e notícia. - Retextualização: produção escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte. - Reflexão sobre os textos produzidos. - Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. C.11 Compreender as relações entre o texto literário e o contexto histórico, social, político e cultural, valorizando a literatura como patrimônio nacional. (Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5) H19. Identificar em um texto literário as relações entre tema, estilo e contexto histórico de produção. H20. Reconhecer a importância do patrimônio literário para a preservação da memória e da identidade nacionais. H21. Utilizar os conhecimentos sobre a construção do texto literário para atribuir-lhe um sentido. C. 23 Compreender a Arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do 5. LITERATURA · LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA - Relações entre os estudos de literatura e linguagem, outras artes e outros saberes. - A literatura na sociedade atual – função social, artística, cultural, ética e científica. - Poema: diferenças entre verso e prosa – estrutura, características e função desses gêneros. - Conto tradicional – estrutura, características e linguagem utilizada. 1
  • 28. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR mundo e da própria identidade. (Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5) H44. Reconhecer diferentes funções da Arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. - Conotação e denotação – significação e o emprego literal e subjetivo nos variados contextos. - Particularidades do texto literário: funções específicas e funções adicionais. · ESTILOS LITERÁRIOS - Estilo individual e estilo de época. - Contexto histórico, artístico, cultural e literário. - Características sociais. 1
  • 29. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE II (MAIO, JUNHO e JULHO) 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO II – BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO C.12 Reconhecer a língua materna como veículo de participação social e geradora de significação que contribui para documentação e legitimação da cultura através dos tempos. (Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística ao procedimento de argumentação de um texto. H22. Utilizar a linguagem como forma de interação de poder agir, atuar ou intervir na construção da realidade. C2. Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades da língua portuguesa, procurando combater o preconceito linguístico. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro (situações de formalidade e coloquialidade.) 1. ANÁLISE LINGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA · LÍNGUA E LINGUAGENS - A formação do léxico de uma língua ou os vários processos de formação de seu vocabulário: estrutura, composição de palavras. - Valorização das variedades dialetais, reconhecendo o contexto, o locutor/interlocutor, o propósito comunicativo e a pluralidade discursiva. C4. Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação e seu impacto na organização do trabalho e da vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. (Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9) H7. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias de comunicação e informação. H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação. · LINGUAGEM DIGITAL - Linguagem digital – Compreender como uma ferramenta material de ação, numa situação de aprendizagem e ensino. - Compreender a linguagem virtual, sua significação e adequação. (www, http, msn, orkut, @ e outras) no contexto diário. C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. (Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) H16. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos. C13. Utilizar a língua materna para estruturar a experiência e explicar a realidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H20. Reconhecer a importância do patrimônio linguístico 2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL · O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Compreensão do conceito de gênero textual. - Compreensão da função das conjunções, das preposições, dos advérbios e de suas respectivas locuções na articulação e na conexão de sentido entre as partes de um texto. - Identificação da elipse na sequência do texto e a manutenção de um tópico textual. - Formas de representação lexical do sujeito da 1
  • 30. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR para a preservação da memória e da identidade nacionais. H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H45 - Identificar a relação semântica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto. H30 - Verificar na composição das palavras os sentidos implícitos em afixos, sufixos, radicais, desinências. oração (expresso ou elíptico, determinado ou indeterminado, ativo ou passivo) e sua relação com as intenções pretendidas para o discurso. - Aspectos semânticos do vocabulário da língua: sinônimos, hiperônimos e de expressões definidoras na continuidade de um texto. - Associação semântica entre as palavras de um texto e seus efeitos para a coesão e a coerência. - Análise estilística do verbo - usos e concordância. - Identificação de aspectos linguísticos específicos da construção do gênero textual. C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as regras da norma padrão como forma de se ampliar o domínio de diferentes formas de expressão da língua. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL - Normas da ortografia oficial – Utilização adequada dos conhecimentos da ortografia, no processo de produção, imprimindo unidade ao texto oral e escrito. C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão utilizados pelo autor. H23. Identificar referências intertextuais. H24. Identificar em textos as marcas de valores e intenções que expressam interesses políticos, ideológicos e econômicos. 4. LEITURA, COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS · TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Expressão de opiniões pessoais em situações reais de comunicação (propósitos, estilos e finalidades comunicativos). - Escuta de textos em situação de leitura em voz alta ou de exposição oral, com enfoque nos gêneros textuais: debates, palestras, entrevistas. C14. Reconhecer as linguagens como elementos integradores dos sistemas de comunicação e construir uma consciência crítica sobre os usos que se fazem delas. (Correlacionada com a Competência1 da Área – CA1) H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação (informativo, publicitário, artístico e de entretenimento). · LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS - Leitura e compreensão de texto informativo e expositivo: folheto e resumo. C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, · ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmáticos 1
  • 31. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR expressão, comunicação e informação. (Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) H43. Analisar a função predominante (informativa, persuasiva etc.) dos textos, em situações específicas de interlocução. H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na construção da argumentação. C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. (Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1) H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação (informativo, publicitário, artístico e de entretenimento). H31. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão utilizados pelo autor. H23. Identificar referências intertextuais. (papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, função sociocomunicativa do gênero, aspectos da dimensão espaço-cultural em que é produzido). - Identificação das palavras e ideias-chave do texto. - Identificação dos recursos linguísticos: (elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais) e processos de coesão textual. - Reconhecimento dos modos de organização da composição textual (tipos textuais narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). - Reconhecimento da organização da macroestrutura semântica (dimensão conceitual), articulação entre as ideias/proposições (relações lógico-semânticas). - Estudo de relações intertextuais: epígrafe C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H27. Identificar a relação semântica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na construção da argumentação. C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. · PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS E REESCRITA - Produção de texto informativo e expositivo: folheto e resumo. - Produção de epígrafes, pesquisas bibliográficas. - Retextualização: produção escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte. - Reflexão sobre os textos produzidos. - Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. C16. Compreender as relações entre arte e a leitura da realidade, por meio da reflexão e investigação do processo artístico e do reconhecimento dos materiais e procedimentos usados no contexto cultural de produção da arte. (Correlacionada com a Competência4 da Área – CA4) H28. Identificar produtos e procedimentos artísticos expressos em várias linguagens. 5. LITERATURA · LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA - A literatura como instituição social. - O texto literário e a mídia impressa (compreensão das linguagens específicas). - Poema: conceitos básicos e estrutura. 1
  • 32. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR H29. Relacionar os sentidos de uma obra artística ao seu contexto de produção. C11. Compreender as relações entre o texto literário e o contexto histórico, social, político e cultural, valorizando a literatura como patrimônio nacional. (Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5) H19. Identificar em um texto literário as relações entre tema, estilo e contexto histórico de produção. - Crônica (reconhecimento da estrutura, características e intencionalidade do gênero). · ESTILOS LITERÁRIOS - Origens da literatura brasileira: das crônicas de viagem ao arcadismo mineiro (análise das linguagens utilizadas e posição crítica diante dos fatos histórico-literários). - O Quinhentismo – contexto histórico e sua importância na implantação da literatura brasileira. - O Seiscentismo – contexto histórico – - Reconhecimento de autores e obras do período em comparação com a Idade Média - Trovadorismo - LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE III (AGOSTO e SETEMBRO) 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO III – BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS 1
  • 33. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência 7 da Área – CA7) H13. Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos. H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos linguísticos. C13. Utilizar a língua materna para estruturar a experiência e explicar a realidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gêneros. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H30. Verificar na composição das palavras os sentidos implícitos em afixos, sufixos, radicais, desinências. 1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA · LÍNGUA E LINGUAGENS - Normas de prestígio – reflexão e adequação – - Reflexões sobre as implicações socioculturais características da linguagem padrão (modalidade oral e escrita, níveis de registros e dialetos). - Variações dialetais (geográficas e sociais). - Distinção entre as marcas da oralidade no texto escrito. Normas sociais de uso da língua. C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. (Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1) H26. Relacionar informações sobre os sistemas de comunicação e informação, considerando sua função social. H32. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais e do mundo do trabalho. · LINGUAGEM DIGITAL - Linguagem digital – compreender regras de funcionamento na elaboração de textos e planilhas. - Leitura e compreensão de textos na perspectiva dos gêneros digitais de circulação social, destacando informações implícitas e explícitas (centrais e secundárias). C1. Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. H31. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação. H13. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos. 2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL · O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Identificação da ordem das palavras na frase e os efeitos decorrentes da alteração dessa ordem. - Reconhecimento sobre os esquemas predicativos dos verbos: argumentos exigidos e argumentos opcionais. - Identificação das relações e restrições sintáticas e semânticas do verbo com os termos anteriores e posteriores a ele. 1
  • 34. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H27. Identificar a relação semântica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto. H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na construção da argumentação. H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos linguísticos. - Identificação dos procedimentos de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase. - Identificação dos procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos. - Reconhecimento de especificidades quanto à crase e à regência dos verbos e dos nomes bem como as mudanças de significado advindas das alterações ocorridas. - Reconhecimento dos efeitos discursivos de transgressões a essas normas sintático-semânticas de composição das frases. - Compreensão da adequação enunciativa ao gênero textual. - Reconhecimento da coesão e da coerência como fundamento da construção linguística da superfície textual. - Identificação de aspectos linguísticos específicos da construção do gênero textual. C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as regras da norma padrão como forma de se ampliar o domínio de diferentes formas de expressão da língua. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. 3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL Normas da ortografia oficial – Utilização adequada dos conhecimentos da ortografia, no processo de produção, imprimindo unidade ao texto oral e escrito. C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão utilizados pelo autor. C17. Compreender na leitura do texto escrito o significado, as relações dos fatos elaborados, estabelecendo relação com outros textos e seu universo de referência de acordo com as condições de produção / recepção. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na construção da argumentação de variados gêneros textuais, que auxiliem na compreensão da intenção comunicativa do autor. 4. LEITURA, COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS · TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Expressão de opiniões pessoais (temas atuais). - Atividades de produção de textos em eventos da oralidade, com enfoque nos gêneros textuais: seminário e fórum. - Hetero e autoavaliação. C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, · LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS - Atividades de leitura e compreensão de texto argumentativo: resenha 1
  • 35. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR assuntos e recursos linguísticos. H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. - Atividades de leitura e compreensão de texto informativo argumentativo: panfleto, folder, entrevistas e mídia impressa. C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. (Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) H16. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos. H43. Analisar a função predominante (informativa, persuasiva, etc.) dos textos, em situações específicas de interlocução. H12. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela identificação e análise dos procedimentos argumentativos utilizados. H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos. H23. Identificar referências intertextuais. · ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmáticos. - Tese e argumentos de sustentação. - Reconhecimento dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é construído (elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais), processos de coesão textual (organização - temporal e/ou espacial das sequências do texto ou à construção da argumentação). - Reconhecimento dos modos de organização da composição textual (tipos textuais narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). - Reconhecimento da organização e progressão temática: conectivos e expressões adverbiais com valor argumentativo. - Estudo de relações intertextuais: alusão C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na construção da argumentação. C.9 Empregar os diferentes recursos da coesão textual, de forma a assegurar a continuidade do texto. (Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão utilizados pelo autor. · PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS E REESCRITA - Produção de texto informativo e argumentativo: folder, entrevista e resenha. - Retextualização: produção escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte: resumos, resenhas, pesquisas bibliográficas, etc. - Reflexão sobre os textos produzidos. - Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H33. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político. 5. LITERATURA · LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA - O poema e o contexto histórico - A comédia teatral – cartas e sermões - A fábula – estrutura, características e linguagem própria do gênero. - A literatura como sistema intersemiótico – 1
  • 36. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR H34. Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário. H35. Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos artísticos. análise e reflexão das linguagens utilizadas · ESTILOS LITERÁRIOS - Origens da literatura brasileira: das Crônicas de Viagem ao Arcadismo Mineiro. - Reflexão crítica e comparação dos períodos. - O Setecentismo – contexto histórico – - Reconhecimento de autores e obras do período em comparação com o Humanismo e o Classicismo. 1
  • 37. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE IV (OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO) 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO C1. Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. H36. Relacionar preconceitos sociais e usos da língua. C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística ao procedimento de argumentação de um texto. 1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA · LÍNGUA E LINGUAGENS - Vinculação das palavras às circunstâncias históricas e culturais do percurso da língua. - Usos do vocabulário: comum, formal, técnico, especializado, erudito, entre outros. - Neologismos e os mecanismos de ressignificação de palavras já existentes. - Estrangeirismos, sua adaptação aos padrões gramaticais da língua importadora e seus valores culturais. C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. (Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1) H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação. C4. Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. (Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9) H40. Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem. · LINGUAGEM DIGITAL - Linguagem digital – utilizar a internet como fonte de pesquisas e analisar criticamente pontos positivos e negativos que a tecnologia de informação pode causar. (hipertexto, rapidez de informação, bullying, pedofilia). C22. Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H24. Identificar em textos as marcas de valores e intenções que expressam interesses políticos, ideológicos 2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL · O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Reconhecimento dos discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação da polifonia do 1
  • 38. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR e econômicos. C23. Compreender a Arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. (Correlacionada com a Competência4 da Área – CA4) H46 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das interrelações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos. texto. - Reconhecimento dos efeitos do uso das figuras de linguagem e de certas expressões com valor homonímico, metafórico e metonímico, que causam efeitos de encantamento, de humor, de ironia, de ambiguidade e outros. - Identificação de aspectos linguísticos específicos da construção do gênero textual. - Reconhecimento dos gêneros textuais artísticos. C1. Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H.7 Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as regras da norma padrão como forma de se ampliar o domínio de diferentes formas de expressão da língua. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa que contribuam para a ampliação das competências comunicativas do usuário da língua. 3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL Normas da ortografia oficial – Utilização adequada dos conhecimentos da ortografia, no processo de produção, imprimindo unidade ao texto oral e escrito. C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. H15. Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras. 4. LEITURA, COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS · TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Reflexão sobre textos orais produzidos pelos alunos e/ou por autores diversos. - Comentários, discussões e debates orais sobre livros, peças publicitárias, peças teatrais, programas de televisão, reportagens, piadas, acontecimentos do cotidiano, letras de músicas, exposições de arte, avaliação de trabalhos escolares, etc. - Expressão de opiniões pessoais. - Utilização de estratégias de escuta. - Aspectos semânticos do vocabulário da língua (noções de polissemia, sinonímia, antonímia, hiperonímia, partonímia, campo semântico.) C14. Reconhecer as linguagens como elementos integradores dos sistemas de comunicação e construir uma consciência crítica sobre os usos que se fazem delas. · LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS 1
  • 39. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR (Correlacionada com a Competência1 da Área – CA1) H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação (informativo, publicitário, artístico e de entretenimento). C22. Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H.12 Relacionar informações sobre os sistemas de comunicação e informação, considerando sua função social. - Atividades de leitura e compreensão de texto argumentativo: o artigo científico e/ou outros. - O tratamento e os recursos linguísticos usados para cada situação de comunicação. C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H26. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. C.13 Utilizar a língua materna para estruturar a experiência e explicar a realidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gêneros. H13. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos. C22. Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H26. Relacionar informações sobre os sistemas de comunicação e informação, considerando sua função social. · ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmáticos. - Tese e argumentos de sustentação. - Utilização de processos interpretativos inferenciais: ironia. - Reconhecimento dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é construído, processos de coesão textual (elementos de articulação entre segmentos do texto referentes à organização - temporal e/ou espacial das sequências do texto ou à construção da argumentação). - Identificação dos modos de organização da composição textual (tipos textuais narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). - Reconhecimento da organização e progressão temática: conectivos e expressões adverbiais com valor argumentativo. - Estudo de relações intertextuais: citação, epígrafe, alusão. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H27. Identificar a relação semântica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto. H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na construção da argumentação. H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística ao procedimento de argumentação de um texto. · PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS E REESCRITA - Produção de texto argumentativo: resenha crítica. - Retextualização: produção escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte: artigo, pesquisa bibliográfica, resumos, resenhas, etc. - Reflexão sobre os textos produzidos. - Reelaboração (revisão/reescrita) do texto. 1
  • 40. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H33. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político. H34. Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário. 5. LITERATURA · LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA ·- O texto literário e o tempo (reconhecimento e significação da linguagem textual através do tempo). - A prosa literária: semelhanças e diferenças entre conto e crônica (análise da estrutura, características, linguagem e intencionalidade dos gêneros textuais). - O texto teatral: tragédia (compreender a linguagem teatral, sua estrutura, intencionalidade e função social). - A literatura de cordel (Reconhecimento e valorização da linguagem específica de cordel, sua estrutura e intencionalidade). · ESTILOS LITERÁRIOS - O Neoclassicismo: – contexto histórico, função social. - Reconhecimento de autores e obras do período. LEITURA SUGERIDA DE OBRAS LITERÁRIAS: 1. O Auto de São Lourenço, In: ANCHIETA, José de. Teatro. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 2. MATOS, Gregório de. Antologia. Porto Alegre: L&PM Editores, 1999. 3. GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. Porto Alegre: L&PM Editores, 1998. 4. GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo: Martin Claret, 2007. *OBS.1: Consideramos, ainda, as indicações de leitura obrigatória dos vestibulares UPE, UFPE, UFAL, UFPB, etc. indicadas no processo seletivo. O educador deverá estar em constante atualização quanto às obras literárias e sugeri-las aos seus estudantes, de maneira lúdica que desperte o prazer pela leitura e contribua para a sua formação acadêmica e profissional. *OBS.2: O tópico aspectos da textualidade, alguns conteúdos repetem-se para que o professor perceba que o conhecimento é um processo contínuo e sistemático. Ficando autônomo para explorar como achar melhor em sala de aula. Contanto, que ao término do ano letivo o educando consiga desenvolver com competência as habilidades previstas. PROGRAMA ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 1
  • 41. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROPOSTA CURRICULAR 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE I (FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL) 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO C.1 Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. H2. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades da língua portuguesa, procurando combater o preconceito linguístico. (Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8) H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística em um texto ao contexto de interlocução. H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos linguísticos. 1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA · LÍNGUA E LINGUAGENS - Relações entre linguagem verbal e não verbal. - Relação entre os diferentes tipos de linguagem. - Marcas de vários tipos de linguagem (formal e informal). - Utilização da linguagem como meio de expressão, informação, comunicação, participação social e política. - A criação da gíria (sua utilização no cotidiano, variação e preconceito linguístico). C.4 Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação, na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. (Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9) H7. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias de comunicação e informação. H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação. · LINGUAGEM DIGITAL - As diferentes mídias (Reconhecimento dos diferentes tipos de mídias no processo comunicativo). - Linguagem digital – produção digital através de editores de textos, incorporando o hipertexto nessas produções. C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. (Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7) H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. 2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL · O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Reconhecimento da construção linguística da superfície textual: o uso de conectores. 1