1. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PROPOSTA CURRICULAR
PROPOSTA CURRICULAR
PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRAL
Volume 1
Linguagens e Códigos e Suas
Tecnologias
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PROPOSTA CURRICULAR
Governador de Pernambuco
Eduardo Henrique Accioly Campos
Secretaria de Educação de Pernambuco
Nilton da Mota Silveira Filho
Secretaria Executiva de Educação Profissional
Paulo Fernando Vasconcelos Dutra
Gerência Geral do Programa de Educação integral
Maria do Socorro Rodrigues dos Santos
Gerência Geral de Educação Profissional
Luciane Alves Santos Puçá
Gerência Pedagógica
Ana Maria de Pádua Walfrido
Gerência Administrativa
Diogo Luna Viana
Gerência Jurídica
Renata Marinho Costa
Gerência de Engenharia
Andréa M. Chaves da Silveira
Gestão de Escolas de Referência Integral
Danielle de Freitas Bezerra Fernandes
Gestão de Escolas de Referência Semi- Integral
Gilvani Alves Pilé Torres
Gestão de Escolas Técnicas
Ângela Dolores Pinto de Melo
Equipe Responsável pela Elaboração
Coordenação Geral
Ana Maria de Pádua Walfrido
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PROPOSTA CURRICULAR
Coordenação da Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias
Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de Palmares
)
Neuza Maria Pontes de Mendonça (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano)
Coordenação da Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Antônio José Barboza dos Santos (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
José Roberto Lima Miranda (Escola Técnica Soares Dutra)
Coordenação da Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
Allan Melky de Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Macaparana)
José Wilson Barros Falcão (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano Chacon)
Ladjane Karla Torres Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
Revisão Final
Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de
Palmares)
Elaboradores
Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias
Língua Portuguesa
Manoel Joaquim da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio de
Timbaúba)
Ricardo Antônio Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Professor
Arnaldo Carneiro Leão)
Língua Inglesa
Alberto Guerra de Lima – (Escola de Referência em Ensino Médio Maria
Vieira Muliterno)
Claudia Maria da silva Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio de
Arco Verde)
Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio
Ginásio Pernambucano )
Língua Espanhola
Joelma Rodrigues de Oliveira - (Escola de Referência em Ensino Médio
Ginásio Pernambucano)
José Alexandre de Souza Neto – (Escola de Referência em Ensino Médio de
Timbaúba)
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PROPOSTA CURRICULAR
Educação Física
Eveline Freire Ramos – (Escola de Referência em Ensino Médio Tito Pereira)
Nadja Maria Costa Cavalcanti – (Secretaria Executiva)
Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio
Ginásio Pernambucano )
Arte
Mariangela Jansen Berardinelli – (Secretaria Executiva)
Sandra do Lago Marabá – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano)
Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Matemática
Anilton Vieira da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
Salatiel Dias da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
Química
Ana Beatriz Ferreira Leão - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano)
João Vicente da Silva Neto - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Bezerros)
Física
Oberlan da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Benedito de Morais
Guerra)
Urbano Uellington Secundes - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Gravatá)
Biologia
Mauricio Jose Rodrigues – (Escola de Referência em Ensino Médio de
Timbaúba)
Minancy Gomes de Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano)
Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia
Djair Batista da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá)
Maria Betânia da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
História
Allan Melky de Lima - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Macaparana)
Ana Maria de Siqueira Cavalcanti - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Arco Verde)
Carlos Pinheiro Paiva - (Escola de Referência em Ensino Médio Nóbrega)
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PROPOSTA CURRICULAR
José Wilson Barros Falcão - (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano
Chacon)
Filosofia
Jódio Antony de Gusmão - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Gravatá)
José Gilberto da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio Cícero Dias)
Germano Erison de Souza - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Bezerros)
Maria Ana Medeiros Correia - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Gravatá)
Sociologia
Denise Silva N. Ferreira - (Escola de Referência em Ensino Médio de
Timbaúba)
Mônica Medeiros - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano)
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Sumário
APRESENTAÇÃO
CARTA AOS EDUCADORES
1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
11. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS
1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
1.3. EIXOS METODOLÓGICOS
1.4. AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO DA ÀREA DE CONHECIMENTO DE
LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS.
2.1 COMPETÊNCIAS PARA A ÀREA DE CONHECIMENTO LINGUAGENS E CÓDIGOS
E SUAS TECNOLOGIAS .
2.2. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS
DISCIPLINAS:
· LINGUA PORTUGUESA
· INGLÊS
· ESPANHOL
· ARTE
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· EDUCAÇÃO FÍSICA.
2.3. ANEXOS
· CORRELAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA ÀREA DE LINGUAGENS E CÓDIGOS
E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS
· MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO INTEGRAIL
· MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO SEMI-INTEGRAL
2.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARTA AOS EDUCADORES
É com muita satisfação que fazemos chegar às mãos dos educadores
pernambucanos esta nova versão da Proposta Curricular para as escolas da Secretaria
Executiva de Educação Profissional, a ser utilizada como instrumento norteador da prática
docente.
Esta Proposta, a exemplo da primeira versão elaborada em 2008, também foi
construída, debatida e enriquecida com contribuições de educadores de nossas escolas.
Certamente, a exemplo da versão anterior, durante e após a sua utilização em nossas
salas de aula, voltaremos a avaliar a sua adequação em busca de seu aperfeiçoamento
permanente, até torná-la um instrumento o mais próximo possível da excelência de
aprendizagem que buscamos oferecer aos nossos educandos. Acreditamos que nossos
jovens continuarão a inspirar nossos educadores a se manterem abertos a críticas e
sugestões construtivas, como já fizeram no caminho percorrido entre 2008 e os dias de
hoje.
Queremos reafirmar que na busca do cumprimento da missão da Secretaria
Executiva de Educação Profissional, continuamos inspirados e fortalecidos na crença em
um fazer no qual: a Escola pensa e faz a Escola acontecer, ou seja, os educadores
planejam, propõem, experimentam, avaliam, repensam, reformulam tantas vezes quantas
forem necessárias, repetem o ciclo de construção e reconstrução do conhecimento. Ou a
exemplo do que diz o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa “... para que uma
instituição cumpra plenamente seu mandato é vital que ela percorra seu ciclo de vida, ou
seja, as etapas-chave dos seus processos de planejamento e desenvolvimento”.
Queremos parabenizar a todos os educadores que contribuíram direta e
indiretamente para tornar possível mais essa realização da Secretaria Executiva de
Educação Profissional para a melhoria da qualidade do ensino médio em nosso Estado.
BOM TRABALHO!
PAULO DUTRA
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Secretário Executivo da Secretaria Executiva de Educação Profissional
1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
1.1. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9394/96), traz uma grande
contribuição na construção da identidade do ensino médio como etapa final da educação
básica. Nela, três aspectos merecem destaque:
O primeiro diz respeito às finalidades atribuídas ao ensino médio: o aprimoramento
do educando como ser humano; sua formação ética, desenvolvimento de sua autonomia
intelectual e de seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e o
desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. (Art. 35)
O segundo propõe a organização curricular com os seguintes componentes:
• base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada que atenda a especificidades
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do próprio aluno (Art. 26);
• planejamento e desenvolvimento orgânico do currículo, superando a organização por
disciplinas estanques;
• integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de
interdisciplinaridade e contextualização;
• proposta pedagógica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino;
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• participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino.
O terceiro diz respeito à institucionalização do ensino médio integrado à Educação
profissional que rompeu com a dualidade que historicamente separou os estudos para a
educação superior da formação profissional no Brasil.
Esta Proposta Curricular apresenta-se como um referencial para o trabalho
pedagógico dos educadores das escolas de Referência e Técnicas de Ensino Médio da
Secretaria Executiva de Educação Profissional da Secretaria de Educação de
Pernambuco, *respeitando as concepções e pluralidade cultural de cada área do
conhecimento. Propõe-se a servir de estímulo e apoio à reflexão sobre a prática
pedagógica do professor, do planejamento de suas aulas e também para o
desenvolvimento do currículo da escola.
A proposta inicial, elaborada em 2008 e adotada até dias atuais, foi reavaliada pelos
educadores dessas escolas e a partir dos subsídios recebidos transformada na versão
atual.
Esta reelaboração foi feita por educadores das nossas escolas com ampla
discussão, com mais de quinhentos educadores das escolas técnicas e de referência, em
encontros periódicos realizados neste ano de 2010. Ao longo deste processo de
reconstrução, foram inseridas as competências e habilidades, conteúdos e formas de
tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela
lei:
I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e de
adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento;
II - constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiros
sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;
III - compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de
transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a possuir as
competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho;
IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a
produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em
seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
V - competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e outras
linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como processos de
constituição de conhecimento e de exercício de cidadania.
Foram incluídas também competências e habilidades consideradas significativas pelos
professores formadores, documentadas na matriz curricular do novo ENEM, em
consonância com os conteúdos exigidos pelo Sistema Seriado de Avaliação – de
responsabilidade da Universidade de Pernambuco-UPE, SAEPE, UFPE e outros
aferidores públicos e particulares, para que deem condições ao educando de
prosseguimento de estudos acadêmicos e/ou engajamento no mundo do trabalho.
Esta Nova Proposta Curricular buscou uma aproximação cada vez maior entre às
diretrizes curriculares legais nacionais e estaduais, os conhecimentos que os educandos
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trazem e os conhecimentos acadêmicos, mediados pelo professor em sala de aula. Está
fundamentada nos documentos legais (Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, Base
Curricular Comum do Estado de Pernambuco - BCC, Orientações Curriculares para o
Ensino Médio – OCM, Orientações Teórico-Metodológicas do Ensino Médio - OTM) que
têm como *objetivos:
· Contribuir, orientar os sistemas de ensino, na formação e atuação dos professores.
· Servir como referencial à avaliação de desempenho dos alunos.
· Disponibilizar uma base curricular que sirva de referência à formação educacional
dos estudantes, com vistas a contribuir para responder aos desafios da educação
do Estado.
· Apoiar o trabalho pedagógico do professor, apresentando as orientações
organizadas em unidades didáticas como referências básicas possibilitadoras da
construção de aprendizagens significativas dos estudantes.
· Oferecer alternativas didático-pedagógicas, para a organização do trabalho
educacional.
· Estruturar o currículo do Ensino Médio.
Considerando-se que a LDBEN/96 toma o Ensino Médio como etapa final da
educação básica, essa fase de estudos pode ser compreendida como o período de
consolidação e aprofundamento de muitos dos conhecimentos construídos ao longo do
ensino fundamental.
Espera-se, portanto, dessa etapa de formação o desenvolvimento de capacidades que
possibilitem ao estudante:
I - avançar em níveis mais complexos de estudos;
II - integrar-se ao mundo do trabalho, com condições para prosseguir, com autonomia, no
caminho de seu aprimoramento profissional;
III - atuar, de forma ética e responsável, na sociedade, tendo em vista as diferentes
dimensões da prática social.
Sob essa lógica, e levando em consideração os documentos que parametrizam o
ensino médio, o professor deve ter em mente que a proposição das Orientações
Curriculares se orienta por perspectiva segundo a qual as competências a serem
destacadas nas áreas de conhecimento deverão:
· (*) Na área de LINGUAGENS E CÓDIGOS serão destacadas as competências que
dizem respeito à constituição de significados que serão de grande valia para a
aquisição e formalização de todos os conteúdos curriculares, para a constituição da
identidade e o exercício da cidadania.
As escolas certamente identificarão nesta área as disciplinas, atividades e conteúdos
relacionados às diferentes formas de expressão das quais a língua portuguesa é
imprescindível. Mas é importante destacar que o agrupamento das linguagens busca
estabelecer correspondência não apenas entre as formas de comunicação – das quais as
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artes, as atividades físicas e a informática fazem parte inseparável – como evidenciar a
importância de todas as linguagens enquanto constituintes dos conhecimentos e das
identidades dos alunos, de modo a contemplar as possibilidades artísticas, lúdicas e
motoras de conhecer o mundo.
A utilização dos códigos que dão suporte às linguagens não visa apenas o domínio
técnico, mas principalmente a competência de desempenho, o saber usar as linguagens
em diferentes situações ou contextos, considerando inclusive os interlocutores ou
públicos.
· Na área das CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA incluem-se as
competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da física, da química,
da biologia e suas interações ou desdobramentos como formas indispensáveis de
entender e significar o mundo de modo organizado e racional como também de
participar do encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o espírito
que aprende a ser curioso, indagar e descobrir.
O agrupamento das ciências da natureza tem ainda o objetivo de contribuir para
compreensão do significado da ciência e da tecnologia na vida humana e social de modo
a gerar protagonismo diante das inúmeras questões políticas e sociais para cujo
entendimento e solução as ciências da natureza são uma referência relevante.
A presença da matemática nessa área se justifica pelo que de ciência tem a
matemática, pela sua afinidade com as ciências da natureza, na medida em que é um dos
principais recursos de constituição e expressão dos conhecimentos destas últimas,
e finalmente pela importância de integrar a matemática com os conhecimentos que lhe
são mais afins. Esta última justificativa é, sem dúvida, mais pedagógica que
epistemológica e pretende retirar a matemática do isolamento didático em que
tradicionalmente se confina no contexto escolar.
· Na área das CIÊNCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as
competências relacionadas à apropriação dos conhecimentos dessas ciências com
suas particularidades metodológicas, nas quais o exercício da indução é
indispensável.
Pela constituição dos significados de seus objetos e métodos, o ensino das ciências
humanas e sociais deverá desenvolver a compreensão do significado da identidade, da
sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de história,
geografia, sociologia, antropologia, psicologia, direito, entre outros. Nesta área se
incluirão também os estudos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da
cidadania, para cumprimento do que manda a letra da lei.
No entanto, é indispensável lembrar que o espírito da LDB é muito mais generoso com
a constituição da cidadania e não a confina a nenhuma disciplina específica, como
poderia dar a entender uma interpretação literal da recomendação do inciso III do
parágrafo primeiro do Artigo 36. Neste sentido, todos os conteúdos curriculares desta
área, embora não exclusivamente dela, deverão contribuir para a constituição da
identidade dos alunos e para o desenvolvimento de um protagonismo social solidário,
responsável e pautado na igualdade política.
A presença das TECNOLOGIAS em cada uma das áreas, isto é, dos processos
tecnológicos próprios de cada área de conhecimento resulta da importância que ela
adquire na educação geral – e não mais apenas na profissional – em especial no nível do
ensino médio. Neste a tecnologia é o tema por excelência que permite contextualizar os
conhecimentos de todas as áreas e disciplinas no mundo do trabalho.
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Formar o cidadão integral pressupõe a oferta de educação de qualidade cujo maior
foco é assegurar que os alunos tenham condições de fazer uma "leitura crítica da vida"
que os leve, por si mesmos, a usar o conhecimento como instrumento de aprendizagem
ao seu alcance de forma útil e significativa, oferecendo uma “educação interdimensional,
cujo educador – mais do que um simples transmissor ou aplicador de conhecimentos
elaborados em outros contextos – deve ser constantemente convocado e incentivado a
produzir conhecimento através da constante conceituação de sua prática, aprendendo e
ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento”. (Prof. Antônio Carlos Gomes da
Costa).
Desse ponto de vista, em síntese, o ensino médio deve atuar de forma que garanta ao
estudante a preparação básica para o prosseguimento dos estudos, para a inserção no
mundo do trabalho e para o exercício cotidiano da cidadania, em sintonia com as
necessidades político-sociais de seu tempo.
Este é um instrumento de apoio à reflexão do professor a ser utilizado em favor do
aprendizado. Não é um documento acabado. Está aberto a reformulações, reelaborações,
adequações e reflexões contínuas. Estará sendo reconstruído e reorganizado em cada
escola. Futuramente, enriquecido a partir da contribuição de cada educador, será
consolidados numa nova versão que incorporará os ajustes que se fizerem necessários.
(* )Excertos extraídos, com adaptações, dos documentos oficiais: PCN, BCC, OCN, OTM.)
1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL.
As Escolas de Referência e Técnicas em Ensino Médio da Secretaria Executiva de
Educação Profissional oferecem ao educando uma educação diferenciada em regime
escolar de tempo integral e semi-integral, desencadeando um processo de reflexão
voltada para a transformação da realidade. Tudo isso, tendo em vista a formação do
cidadão capaz de interagir na sociedade em que vivemos.
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No plano geral da educação integral inovadora sempre aberta a redefinições e
adequações. Mudanças foram implantadas nas Escolas de Referência e Técnicas e hoje
representam o seu diferencial em relação ao conteúdo, método e gestão do processo
educativo do jovem do ensino médio. Tais mudanças fundamentam-se na proposta de
Educação Interdimensional, de autoria do Professor Antônio Carlos Gomes da Costa-
MODUS FACIENDI- que contempla ações educativas sistemáticas voltadas para as
quatro dimensões do ser humano: racionalidade, afetividade, corporeidade e
espiritualidade.
Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, a essência estruturante da
educação integral. Fundamenta-se no conceito de ação educativa que parte do
pressuposto de que a educação é a comunicação intergeracional do humano, envolvendo
a transmissão de conhecimentos, sentimentos, crenças, valores, atitudes e habilidades. A
partir daí, defende que:
1 - A educação é uma forma qualificada de comunicação, que possibilita que um ser
humano exerça uma influência construtiva e deliberada sobre outro ser humano. Nossas
características propriamente humanas (conhecimentos, crenças, valores, atitudes e
habilidades) nos são transmitidas pela educação. A educação, portanto, não pertence ao
mundo da natureza. Ela pertence ao mundo da cultura.
2 - Em vez de ter como base as disciplinas do logos, a educação interdimensional,
trabalha o educando, tendo em conta seus sentimentos (Pathos), sua corporeidade
(Eros), sua espiritualidade (Mytho) e sua razão (Logos). Um itinerário formativo
interdimensional deve contemplar, além dos conteúdos relacionados ao logos, atividades
que envolvam a corporeidade (esportes, dança) a sensibilidade (teatro, canto, artes
visuais, literatura) e a espiritualidade, no sentido de relação com a dimensão
transcendente da vida: crenças, princípios e valores, que se constituem em fontes de
significado e sentido para a existência humana.
3 - Além da docência, a educação interdimensional atua junto aos educandos pelas
práticas e vivências e pela presença educativa, procurando exercer sobre eles uma
influência deliberada e construtiva. Trata-se de educar mais pelos cursos dos
acontecimentos estruturantes do que pelo discurso das palavras.
4 - A educação interdimensional aprofunda e amplia o papel do educador. Mais do que
um transmissor de conhecimentos, papel importantíssimo do qual não se pode jamais
abrir mão. O educador deve atuar junto a seus educandos como um líder (polo
direcionador do processo educativo), um organizador de atividades estruturadas e
estruturantes e um cocredor, com os seus educandos, de acontecimentos que lhes
permitam vivenciar, identificar e incorporar em suas vidas os conteúdos formativos, que
lhe são propostos.
5 - A perspectiva da interdimensionalidade pressupõe e requer uma convivência
intercomplementar, solidária e sinérgica entre educadores familiares, escolares e
comunitários. Em vez de trabalhar apenas com a noção de escola como espaço
formativo, essa proposta tem por base o conceito de comunidade educativa, que abrange
numa ação intercomplementar e sinérgica os esforços dos educadores familiares,
escolares e comunitários, tornando o espaço existente entre o lar e a escola um agente
educativo comprometido com o desenvolvimento pessoal, relacional, produtivo e cognitivo
dos educandos.
6 - Na busca da convergência entre família, escola e comunidade, os educadores sociais,
deverão estruturar-se para exercer o papel de ponte entre o educando e seu entorno,
envolvendo, além da escola e da família, outros agentes e espaços educativos
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disponíveis nas áreas. Eles podem e devem criar novas e mais complexas necessidades
na vida dos adolescentes e jovens. É vital, contudo, reconhecer, na prática, o princípio da
incompletude institucional, buscando contactar, aproximar, articular, fazer parcerias e
alianças com os diversos atores da comunidade educativa para que cada um, com sua
identidade, autonomia e dinamismo que lhe é peculiar, possa funcionar como um agente
educativo comprometido com o pleno desenvolvimento do educando enquanto pessoa,
cidadão e futuro profissional.
7 - A educação interdimensional se inscreve na grande tradição da pedagogia ativa, da
educação por projetos e dos centros de interesse, buscando sempre levar o educando
não a fazer apenas o que gosta, mas gostar do que deve e precisa ser feito em favor do
desenvolvimento do seu potencial. Para isso, a atividade educativa deverá criar centros
de interesse, na valorização do processo grupal e em atividades orientadas para a
consecução de objetivos cognitivos (conhecimentos), afetivos (sentimentos) e
pragmáticos (comportamentos).
8 - Longe de inscrever-se no marco das pedagogias não-diretivas, a perspectiva da
interdimensionalidade em educação exige que a relação educador-educando se dê no
marco de uma diretividade democrática, onde o educador seja sempre o polo direcionador
da ação educativa. Nessa relação o educador deve ouvir os seus educandos, dar-lhes
espaços para se manifestar e decidir, sempre, porém, com alguns limites explicados,
compreendidos e aceitos pelo grupo. A prática da não-diretividade pura e simples, além
de destituir o educador de seu papel dirigente, deixa os educandos confusos e expostos à
orientação de lideranças negativas.
9 - Na educação interdimensional, o educador – mais do que um simples transmissor ou
aplicador de conhecimentos elaborados em outros contextos – deve ser constantemente
convocado e incentivado a produzir conhecimento através da constante conceituação de
sua prática, aprendendo e ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento.
10 - O protagonismo juvenil é compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório
de educação para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola.
Esse exercício começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos
novos educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma
ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa,
ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos
outros.
11 - A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de
ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências
produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que
corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o
educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura
da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho
como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão,
cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo,
o empreendedorismo. Sintetizando: a educação profissional volta-se mais diretamente
para a empregabilidade, enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de planos de
carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até mesmo abrir
seu próprio negócio.
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1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
1.3. EIXOS METODOLÓGICOS
As concepções apresentadas nos seis eixos metodológicos que norteiam esta
Proposta Curricular não devem ser tomadas como “receitas” ou “soluções” para os
problemas e os dilemas do ensino, e sim como referenciais que, uma vez discutidas,
compreendidas e (re) significadas no contexto da ação docente, possam efetivamente
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PROPOSTA CURRICULAR
orientar as abordagens a serem utilizadas nas práticas de ensino e de aprendizagem. São
eixos metodológicos desta Proposta Curricular:
1 - EDUCAÇÃO PARA VALORES
Educar para valores é criar espaços, situações e condições para que o jovem se
realize enquanto pessoa autônoma, dotando-o de bons critérios para fazer escolhas.
Inspira-se na afirmação de Max Scheller. “As coisas existem, os valores valem”, ou seja,
no entendimento de que valor é tudo aquilo que tira o ser humano de sua indiferença, que
pesa no seu processo de tomada de decisão e ação, que tem significado positivo (valor)
ou negativo (anti-valor) para uma pessoa. Eles se expressam através de atitudes,
comportamentos. O caminho para a entrada dos valores nas pessoas são as práticas e
vivências que resultam em mudanças de comportamentos e atitudes. Os conhecimentos
respondem: O QUE EU SEI? Os valores respondem: O QUE EU SOU?
2- PROTAGONISMO JUVENIL
O protagonismo juvenil implica na criação de espaços, situações e condições para
que o jovem se realize enquanto cidadão solidário. Pressupõe que a escola tem a
responsabilidade de oportunizar acontecimentos em que o educando possa envolver-se
em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de
iniciativa, liberdade e compromisso; de criar um ambiente onde o jovem possa descobrir e
desenvolver suas potencialidades, assumir compromissos e trabalhar seu projeto de vida
com responsabilidade.
O protagonismo juvenil é um inovador método de ação educativa voltada para o
trabalho com adolescentes e jovens. Nele, o educando tem a oportunidade de vivenciar
acontecimentos e situações que são favoráveis à sua formação para o exercício solidário
da cidadania. É compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório de educação
para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola. Esse exercício
começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos novos
educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma
ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa,
ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos
outros.
3 - A CULTURA DA TRABALHABILIDADE
A cultura da trabalhabilidade é um método que prepara o jovem para a sua inserção
produtiva no mundo do trabalho como profissional competente. É um novo modo de
compreender, sentir e agir diante do novo mundo do trabalho. O desenvolvimento da
trabalhabilidade do educando compreende três estratégias formativas:
A educação para o trabalho - o educando primeiro aprende para, depois trabalhar,
colocar em prática os conhecimentos assimilados e as competências, habilidades e
capacidades desenvolvidas.
A educação pelo trabalho - o educando trabalha para depois aprender.
A educação no trabalho - o educando aprende trabalhando.
A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de
ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências
produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que
corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o
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educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura
da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho
como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão,
cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo,
o empreendedorismo, sintetizando: enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de
planos de carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até
mesmo abrir seu próprio negócio a educação profissional volta-se mais diretamente para
a empregabilidade,
4 - AVALIAÇÃO INTERDIMENSIONAL
O Relatório Jacques Delors (Educação: Um Tesouro a Descobrir) chama de Quatro
Pilares da Educação as aprendizagens que constituem o eixo estruturador de uma
proposta de educação para o Século XXI, são elas: (I) aprender a ser; (II) aprender a
conviver; (III) aprender a fazer; e (IV) aprender a conhecer.
Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa – MODUS FACIENDI a
aprendizagem responde à indagação sobre como adquirimos e construímos
conhecimento, enquanto as competências, nos remetem ao uso que fazemos dele nos
diversos âmbitos de nossa existência. Diante disso, ele traduziu as quatro aprendizagens
em ações concretas no cotidiano educativo transformando-as em competências
(comportamentos observáveis) por parte dos educandos. Assim, a partir das quatro
aprendizagens, estruturou quatro competências:
Competências pessoais são aquelas relacionadas ao encontro da pessoa consigo
mesma, no processo de busca da realização do seu potencial, ou seja, das promessas
que trouxe consigo ao vir a este mundo.
Competências relacionais são aquelas que possibilitam à pessoa relacionar-se
com as outras pessoas, com o mundo envolvente (natural e social), com a dimensão
transcendente da vida (crenças, valores, significados e sentidos).
Competências produtivas são aquelas constituídas pelo conjunto dos
conhecimentos, das habilidades e das atitudes, que dão condições à pessoa de ingressar,
permanecer e ascender no mundo do trabalho, através do exercício de uma ocupação,
serviço ou profissão.
Tais competências se desdobram habilidades; as competências cognitivas se
articulam no interior de um conceito mais amplo, que é o de metacognição. A
metacognição, segundo a educadora equatoriana Rosa Maria Torres, abrange três
momentos estruturantes do processo cognitivo: Aprender a aprender (autodidatismo),
Ensinar o ensinar (didatismo), Conhecer o conhecer (construtivismo).
Na avaliação interdimensional busca-se colher informações básicas sobre o
desenvolvimento do educando relacionado às competências cognitivas, pessoais,
relacionais e produtivas.
5 – INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto do
conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Mantém um diálogo
permanente com outros conhecimentos.
As disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimentos que representam,
carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos
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fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si interações que permitam aos alunos a
compreensão mais ampla da realidade.
6 - CONTEXTUALIZAÇÃO
A contextualização permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do
ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o educando e estabeleçam
entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade, fazendo a ponte
entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e se observa no dia a dia.
Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação
em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve
ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado;
1- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
1.4. A AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
Ao falarmos em avaliação surge desde logo a ideia de reprodução e de prescrição.
Mas, quando pensamos nas competências, na capacidade para produzir desempenhos
adequados a situações não rotineiras, a avaliação das competências é algo que levanta
muitas questões. Serão as competências entidades fixas e mensuráveis? O nosso foco é
o produto ou o processo? Se aprender é acumular conhecimentos descontextualizados,
faz todo o sentido que a avaliação se sustente prioritariamente na realização de controles
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periódicos, como sejam os testes (Short, 1985). Mas se assim não for? Será mesmo
possível avaliar competências, ou antes, pelo contrário, o que é possível é determinar a
incompetência. (Westera, 2001)
As questões aqui mencionadas colocam-se naturalmente quando estamos a
associar avaliação à ideia de medida, expressa numa classificação. Entendamos então
avaliação como parte integrante do processo da aprendizagem, como um meio que
permite ao professor e ao aluno recolher e interpretar informação de forma a introduzir
medidas que favoreçam essa mesma aprendizagem. Tal abordagem de avaliação é
aquela que atualmente mais atenção é dada nos diversos documentos curriculares.
Se tivermos presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as
recentes orientações relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é,
sobretudo entendido como um processo regulador da vivência dos alunos durante as
referidas experiências de aprendizagem. Assim, falamos de um processo intencional e
continuado, que vai acontecendo no dia-a-dia da sala de aula e que é marcado por um
conjunto de orientações das quais destacamos: (I) desenvolver-se num ambiente de
confiança, onde errar é visto como natural e não penalizador; (II) privilegiar-se uma
observação formativa em situação e no quotidiano; e (III) favorecer-se a metacognição
como fonte de autorregularão.
Estamos conscientes que esta visão de avaliação rompe com um entendimento
mais tradicional que a associa à medida e à classificação e em que as principais
preocupações se relacionam com a procura de objetividade e de justiça (conceitos estes
totalmente desprovidos de sentido numa avaliação reguladora das aprendizagens). É
certo que o sistema educativo impõe a existência de uma avaliação/classificação em
certos momentos do ano letivo. Mas, quanto melhor for desenvolvida a avaliação
reguladora, onde se não exclui o desenvolvimento da autoavaliação regulada, mais
aprofundadamente o professor conhece os seus alunos, e eles próprios conhecem e
compreendem os critérios de avaliação. Fica assim criada uma situação em que os juízos
de valor são mais fundamentados no conhecimento, reduzindo-se naturalmente a
angústia e a incerteza dos momentos de classificação.
Segundo Perrenoud, (In Nova Escola (Brasil-Setembro de 2000, pp. 19-31) para
desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por
projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus
conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa,
cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Os
professores devem parar de pensar que dar o conteúdo é o cerne da profissão. Ensinar,
hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e regular situações de aprendizagens,
seguindo os princípios pedagógicos ativos construtivistas. Trabalhar no desenvolvimento
de competências não é uma ruptura. É preciso que se organizem situações didáticas e de
atividades que tenham sentido para os alunos, envolvendo-os, e, ao mesmo tempo,
gerando aprendizagens fundamentais O principal recurso do professor é a postura
reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar, de aprender com os outros,
com os alunos, com a experiência.
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Não se formará competências a menos que se exijam competências no momento da
avaliação. A avaliação é o verdadeiro programa, ela indica aquilo que conta. É preciso,
portanto, avaliar seriamente as competências. Mas isso não pode ser feito apenas com
testes com lápis e papel. Pode-se inspirar nos princípios de avaliação autêntica elaborada
por Wiggins. Para ele a avaliação:
· Não inclui nada além das tarefas contextualizadas.
· Diz respeito a problemas complexos.
· Deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas
competências.
· Exigir a utilização funcional dos conhecimentos disciplinares.
· Não deve haver nenhum constrangimento de tempo fixo quando da avaliação das
competências.
· A tarefa e suas exigências são conhecidas antes da situação de avaliação.
· Exige certa forma de colaboração entre os pares.
· Leva em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos
estudantes.
· A correção não deve levar em conta o que não sejam erros importantes na ótica da
construção de competências.
Estamos assim, mais uma vez, perante um enorme desafio que se coloca aos
professores! Mas, não será a profissão de professor exatamente isso? Se tivermos
presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as recentes orientações
relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é, sobretudo entendido como
um processo regulador da vivência dos alunos durante as referidas experiências de
aprendizagem.
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2. PROPOSTA DE CURRÍCULO
MÍNIMO PARA ÀREA DE
CONHECIMENTO LINGUAGEM,
CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
COMPETÊNCIAS PREVISTAS PARA A ÁREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS.
Competência 1 (C.A.1.) - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e
em outros contextos relevantes para sua vida.
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Competência 2 (C.A.2.) - Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de
acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
Competência 3 (C.A.3.) - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida,
integradora social e formadora da identidade.
Competência 4 (C.A.4.) - Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e
integrador da organização do mundo e da própria identidade.
Competência 5 (C.A.5.) - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando
textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de
acordo com as condições de produção e recepção.
Competência 6 (C.A.6.) - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como
meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e
informação.
Competência 7 (C.A.7.) - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas
manifestações específicas.
Competência 8 (C.A.8.) - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
Competência 9 (C.A.9.) - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da
comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento,
associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias,
aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
Legenda: C.A. → Competência da Área.
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- A -
PROGRAMA ANUAL DE
LÍNGUA PORTUGUESA
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PROPOSTA CURRICULAR
PROGRAMA ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE I
(FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL)
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010
4 AULAS SEMANAIS
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO
C.1 Compreender e usar a língua portuguesa como língua
materna, geradora de significação e integradora da
organização do mundo e da própria identidade.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas
linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais,
regionais e de registro.
H2. Relacionar as variedades linguísticas a situações
específicas de uso social.
C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo
social e as diferentes variedades da língua portuguesa,
procurando combater o preconceito linguístico.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística em um
texto ao contexto de interlocução.
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos
linguísticos.
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
· LÍNGUA E LINGUAGENS
- A língua e a constituição do sujeito.
- Concepção de língua e linguagem.
- Linguagem, língua, signo e fala.
- Linguagem e ideologia.
- História da língua portuguesa e lusofonia.
- Língua: unidade e variedade.
- Língua falada e língua escrita.
- Variação linguística: preconceito
linguístico.
C.4 Entender os princípios, a natureza, a função e o
impacto das tecnologias da comunicação e da informação,
na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do
conhecimento, associando-os aos conhecimentos
científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais
tecnologias, aos processos de produção e aos problemas
que se propõem solucionar. (Correlacionada com a
Competência9 da Área – CA9)
H7. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes
tecnologias de comunicação e informação.
H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias
da comunicação e informação.
· LINGUAGEM DIGITAL
- Linguagem digital (conceito e
funcionalidade) como ferramenta material
de ação numa situação de aprendizagem
em si.
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor
e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos
argumentativos utilizados.
2. GRAMÁTICA NUMA
PERSPECTIVA FUNCIONAL
O TEXTO COMO ELEMENTO DA
ATIVIDADE DISCURSIVA.
- Compreensão da função do substantivo no
processo da referenciação.
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H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de
textos de diferentes gêneros.
C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise
linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem,
ampliando a capacidade de análise crítica.
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de
diferentes classes e o tema de um texto.
- Compreensão da função do verbo como
elemento nuclear da predicação.
- Compreensão da função do adjetivo, do
advérbio e de outras categorias como
elementos adjacentes aos núcleos nominais
e predicativos.
- Compreensão da função do advérbio como
modificador e circunstanciador.
- Uso dos artigos, dos pronomes pessoais,
demonstrativos e possessivos na
continuidade referencial do texto.
- Identificação de formas pronominais e
adverbiais que funcionam como dêiticos
textuais e situacionais.
- Identificação dos efeitos de sentido do uso
dos sinais de pontuação e de outros
recursos gráficos, como: aspas, travessões,
parênteses, itálico, negrito etc.
- Divisão do texto em parágrafos conforme a
distribuição dos tópicos desenvolvidos
- Identificação de aspectos linguísticos
específicos da construção do gênero textual.
C.5 Refletir sobre a conveniência de se conhecer as regras
da norma padrão como forma de se ampliar o domínio de
diferentes formas de expressão da língua.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua
portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA
OFICIAL
- Normas gerais de acentuação e grafia das
palavras.
- Novo Acordo Ortográfico.
C.6 Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive
o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de
textos. (Correlacionada com a Competência7 da Área –
CA7)
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuasão
utilizados pelo autor.
C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da análise
linguística para expandir sua capacidade de uso da linguagem,
ampliando a capacidade de análise crítica.
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na
construção da argumentação.
H41 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as situações
de formalidade e coloquialidade.
4. LEITURA, COMPREENSÃO E
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E
ESCRITOS
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E
ELEMENTOS ESTRUTURADORES
- Reconhecimento dos efeitos do uso de
certas expressões que revelam a posição
do falante em relação ao que diz (ou o uso
das expressões modalizadoras)
- Identificação de especificidades
(prosódicas, lexicais, sintáticas, textuais e
pragmáticas) da organização do texto oral
formal.
- Reconhecimento de procedimentos e de
marcas linguísticas típicas da conversação.
- Reconhecimento de diferentes padrões de
entonação, conforme a natureza das
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intenções pretendidas pelo enunciador.
- Identificação de particularidades de
pronúncia de certas palavras.
- Reflexão sobre a oralidade nos textos
escritos.
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H12. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
H42. Adequar-se às condições de produção e de recepção dos
diferentes gêneros textuais orais.
· LEITURA E COMPREENSÃO DE
GÊNEROS TEXTUAIS
- Leitura e compreensão de texto expositivo:
resumo de novela ou filme.
- Leitura e compreensão de texto
informativo: comunicado escolar, notícia,
etc.
Leitura e compreensão de texto
argumentativo: opiniões pessoais
(dissertativo/opinativo)
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H13. Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos
verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e
mudar comportamentos e hábitos.
H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de
textos de diferentes gêneros.
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,
assuntos e recursos linguísticos.
H15. Reconhecer no texto estratégias argumentativas
empregadas para o convencimento do público, tais como a
intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
C.9 Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes
linguagens como meios de organização cognitiva da realidade
pela constituição de significados, expressão, comunicação e
informação.
H16. Identificar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação de
textos de diferentes gêneros e tipos.
H43 - Identificar a função predominante (informativa,
persuasiva etc.) dos textos, em situações específicas de
interlocução.
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE
- Reconhecimento de elementos
pragmáticos (papéis sociais e comunicativos
dos interlocutores, propósito discursivo,
função sociocomunicativa do gênero,
aspectos da dimensão espaço-cultural em
que é produzido).
- Compreender a função (referencial,
expressiva, apelativa, poética, fática e
metalinguística) predominante em diferentes
gêneros.
- Reconhecimento de estratégias
textualizadoras.
- Identificação das palavras e ideias-chave
do texto.
- Identificação dos recursos linguísticos em
relação ao contexto em que o texto é
construído (elementos de referência
pessoal, temporal, espacial, registro
linguístico, grau de formalidade, seleção
lexical, tempos e modos verbais).
- Identificação de recursos linguísticos em
processos de coesão textual (elementos de
articulação entre segmentos do texto
referentes à organização - temporal e/ou
espacial das sequências do texto ou à
construção da argumentação).
- Reconhecimento dos modos de
organização da composição textual
sequências textuais (tipos textuais narrativo,
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27. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
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descritivo, argumentativo, injuntivo,
dialogal).
- Reconhecimento da organização da
macroestrutura semântica (dimensão
conceitual), articulação entre as
ideias/proposições (relações lógico-semânticas).
- Reconhecimento da organização e
progressão temática.
- Identificação dos mecanismos
enunciativos (formas de agenciamento de
diferentes pontos de vista na textualização,
uso dos elementos de modalização).
- Reconhecimento dos efeitos dos sinais de
pontuação
- Estudo de relações intertextuais: citação
C.9 Empregar os diferentes recursos da coesão textual, de
forma a assegurar a continuidade do texto.
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6)
H.17. Sinalizar no texto o necessário encadeamento entre seus
diferentes segmentos sejam estes segmentos palavras,
períodos, parágrafos ou blocos supraparagráficos. Com
substituições equivalentes e o uso de palavras semanticamente
associadas.
C.10 Analisar as especificidades das diferentes classes
gramaticais na construção do texto.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H.18 Utilizar palavras de diferentes classes gramaticais cada
uma preenchendo sua função particular para que a expressão
do sentido e das intenções seja possibilitada.
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS
TEXTUAIS E REESCRITA
- Produção de texto argumentativo e
informativo: opiniões pessoais,
comunicado escolar e notícia.
- Retextualização: produção escrita de
textos a partir de outros textos tomados
como base ou fonte.
- Reflexão sobre os textos produzidos.
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto.
C.11 Compreender as relações entre o texto literário e o
contexto histórico, social, político e cultural, valorizando a
literatura como patrimônio nacional.
(Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5)
H19. Identificar em um texto literário as relações entre tema,
estilo e contexto histórico de produção.
H20. Reconhecer a importância do patrimônio literário para a
preservação da memória e da identidade nacionais.
H21. Utilizar os conhecimentos sobre a construção do texto
literário para atribuir-lhe um sentido.
C. 23 Compreender a Arte como saber cultural e estético
gerador de significação e integrador da organização do
5. LITERATURA
· LITERATURA E LINGUAGEM
ARTÍSTICA
- Relações entre os estudos de literatura e
linguagem, outras artes e outros saberes.
- A literatura na sociedade atual – função
social, artística, cultural, ética e científica.
- Poema: diferenças entre verso e prosa –
estrutura, características e função desses
gêneros.
- Conto tradicional – estrutura,
características e linguagem utilizada.
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28. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
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PROPOSTA CURRICULAR
mundo e da própria identidade.
(Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5)
H44. Reconhecer diferentes funções da Arte, do trabalho da
produção dos artistas em seus meios culturais.
- Conotação e denotação – significação e o
emprego literal e subjetivo nos variados
contextos.
- Particularidades do texto literário: funções
específicas e funções adicionais.
· ESTILOS LITERÁRIOS
- Estilo individual e estilo de época.
- Contexto histórico, artístico, cultural e
literário.
- Características sociais.
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PROPOSTA CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE II
(MAIO, JUNHO e JULHO)
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO II – BIMESTRE ANO 2010
4 AULAS SEMANAIS
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO
C.12 Reconhecer a língua materna como veículo de
participação social e geradora de significação que
contribui para documentação e legitimação da cultura
através dos tempos.
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6)
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística ao
procedimento de argumentação de um texto.
H22. Utilizar a linguagem como forma de interação de poder
agir, atuar ou intervir na construção da realidade.
C2. Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo
social e as diferentes variedades da língua portuguesa,
procurando combater o preconceito linguístico.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as
variedades linguísticas sociais, regionais e de registro
(situações de formalidade e coloquialidade.)
1. ANÁLISE LINGUÍSTICA E
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
· LÍNGUA E LINGUAGENS
- A formação do léxico de uma língua ou os
vários processos de formação de seu
vocabulário: estrutura, composição de palavras.
- Valorização das variedades dialetais,
reconhecendo o contexto, o locutor/interlocutor,
o propósito comunicativo e a pluralidade
discursiva.
C4. Entender a importância das tecnologias
contemporâneas de comunicação e informação e seu
impacto na organização do trabalho e da vida pessoal e
social, no desenvolvimento do conhecimento,
associando-os aos conhecimentos científicos, às
linguagens que lhes dão suporte, às demais
tecnologias, aos processos de produção e aos
problemas que se propõem solucionar.
(Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9)
H7. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes
tecnologias de comunicação e informação.
H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as
tecnologias da comunicação e informação.
· LINGUAGEM DIGITAL
- Linguagem digital – Compreender como uma
ferramenta material de ação, numa situação de
aprendizagem e ensino.
- Compreender a linguagem virtual, sua
significação e adequação. (www, http, msn,
orkut, @ e outras) no contexto diário.
C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das
diferentes linguagens como meios de organização
cognitiva da realidade pela constituição de significados,
expressão, comunicação e informação.
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6)
H16. Identificar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação de
textos de diferentes gêneros e tipos.
C13. Utilizar a língua materna para estruturar a
experiência e explicar a realidade.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H20. Reconhecer a importância do patrimônio linguístico
2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA
FUNCIONAL
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA
ATIVIDADE DISCURSIVA.
- Compreensão do conceito de gênero textual.
- Compreensão da função das conjunções, das
preposições, dos advérbios e de suas
respectivas locuções na articulação e na
conexão de sentido entre as partes de um
texto.
- Identificação da elipse na sequência do texto
e a manutenção de um tópico textual.
- Formas de representação lexical do sujeito da
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30. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
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PROPOSTA CURRICULAR
para a preservação da memória e da identidade nacionais.
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,
assuntos e recursos linguísticos.
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da
análise linguística para expandir sua capacidade de uso
da linguagem, ampliando a capacidade de análise
crítica.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H45 - Identificar a relação semântica entre palavras de
diferentes classes e o tema de um texto.
H30 - Verificar na composição das palavras os sentidos
implícitos em afixos, sufixos, radicais, desinências.
oração (expresso ou elíptico, determinado ou
indeterminado, ativo ou passivo) e sua relação
com as intenções pretendidas para o discurso.
- Aspectos semânticos do vocabulário da
língua: sinônimos, hiperônimos e de
expressões definidoras na continuidade de um
texto.
- Associação semântica entre as palavras de
um texto e seus efeitos para a coesão e a
coerência.
- Análise estilística do verbo - usos e
concordância.
- Identificação de aspectos linguísticos
específicos da construção do gênero textual.
C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as
regras da norma padrão como forma de se ampliar o
domínio de diferentes formas de expressão da língua.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua
portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL
- Normas da ortografia oficial – Utilização
adequada dos conhecimentos da ortografia, no
processo de produção, imprimindo unidade ao
texto oral e escrito.
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos,
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de
avaliação de textos.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de
persuasão utilizados pelo autor.
H23. Identificar referências intertextuais.
H24. Identificar em textos as marcas de valores e intenções
que expressam interesses políticos, ideológicos e
econômicos.
4. LEITURA, COMPREENSÃO E
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E
ESCRITOS
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E
ELEMENTOS ESTRUTURADORES
- Expressão de opiniões pessoais em situações
reais de comunicação (propósitos, estilos e
finalidades comunicativos).
- Escuta de textos em situação de leitura em
voz alta ou de exposição oral, com enfoque nos
gêneros textuais: debates, palestras,
entrevistas.
C14. Reconhecer as linguagens como elementos
integradores dos sistemas de comunicação e construir
uma consciência crítica sobre os usos que se fazem
delas.
(Correlacionada com a Competência1 da Área – CA1)
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos
expressivos como elementos de caracterização dos
sistemas de comunicação (informativo, publicitário, artístico
e de entretenimento).
· LEITURA E COMPREENSÃO DE
GÊNEROS TEXTUAIS
- Leitura e compreensão de texto informativo e
expositivo: folheto e resumo.
C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das
diferentes linguagens como meios de organização
cognitiva da realidade pela constituição de significados,
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE
- Reconhecimento de elementos pragmáticos
1
31. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PROPOSTA CURRICULAR
expressão, comunicação e informação.
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6)
H43. Analisar a função predominante (informativa,
persuasiva etc.) dos textos, em situações específicas de
interlocução.
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na
construção da argumentação.
C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da
informação na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
(Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1)
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos
expressivos como elementos de caracterização dos
sistemas de comunicação (informativo, publicitário, artístico
e de entretenimento).
H31. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que
são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e
informação
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos,
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de
avaliação de textos.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de
persuasão utilizados pelo autor.
H23. Identificar referências intertextuais.
(papéis sociais e comunicativos dos
interlocutores, função sociocomunicativa do
gênero, aspectos da dimensão espaço-cultural
em que é produzido).
- Identificação das palavras e ideias-chave do
texto.
- Identificação dos recursos linguísticos:
(elementos de referência pessoal, temporal,
espacial, registro linguístico, grau de
formalidade, seleção lexical, tempos e modos
verbais) e processos de coesão textual.
- Reconhecimento dos modos de organização
da composição textual (tipos textuais narrativo,
descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal).
- Reconhecimento da organização da
macroestrutura semântica (dimensão
conceitual), articulação entre as
ideias/proposições (relações lógico-semânticas).
- Estudo de relações intertextuais: epígrafe
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da
análise linguística para expandir sua capacidade de uso
da linguagem, ampliando a capacidade de análise
crítica.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de
diferentes classes e o tema de um texto
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos na
construção da argumentação.
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações
específicas.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS
TEXTUAIS E REESCRITA
- Produção de texto informativo e expositivo:
folheto e resumo.
- Produção de epígrafes, pesquisas
bibliográficas.
- Retextualização: produção escrita de textos a
partir de outros textos tomados como base ou
fonte.
- Reflexão sobre os textos produzidos.
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto.
C16. Compreender as relações entre arte e a leitura da
realidade, por meio da reflexão e investigação do
processo artístico e do reconhecimento dos materiais e
procedimentos usados no contexto cultural de
produção da arte.
(Correlacionada com a Competência4 da Área – CA4)
H28. Identificar produtos e procedimentos artísticos
expressos em várias linguagens.
5. LITERATURA
· LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA
- A literatura como instituição social.
- O texto literário e a mídia impressa
(compreensão das linguagens específicas).
- Poema: conceitos básicos e estrutura.
1
32. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
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PROPOSTA CURRICULAR
H29. Relacionar os sentidos de uma obra artística ao seu
contexto de produção.
C11. Compreender as relações entre o texto literário e o
contexto histórico, social, político e cultural,
valorizando a literatura como patrimônio nacional.
(Correlacionada com a Competência5 da Área – CA5)
H19. Identificar em um texto literário as relações entre tema,
estilo e contexto histórico de produção.
- Crônica (reconhecimento da estrutura,
características e intencionalidade do gênero).
· ESTILOS LITERÁRIOS
- Origens da literatura brasileira: das crônicas
de viagem ao arcadismo mineiro (análise das
linguagens utilizadas e posição crítica diante
dos fatos histórico-literários).
- O Quinhentismo – contexto histórico e sua
importância na implantação da literatura
brasileira.
- O Seiscentismo – contexto histórico –
- Reconhecimento de autores e obras do
período em comparação com a Idade Média -
Trovadorismo -
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE III
(AGOSTO e SETEMBRO)
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO III – BIMESTRE ANO 2010
4 AULAS SEMANAIS
1
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PROPOSTA CURRICULAR
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações
específicas. (Correlacionada com a Competência 7 da
Área – CA7)
H13. Reconhecer em textos de diferentes gêneros,
recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade
de criar e mudar comportamentos e hábitos.
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos
linguísticos.
C13. Utilizar a língua materna para estruturar a
experiência e explicar a realidade.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais
de textos de diferentes gêneros.
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da
análise linguística para expandir sua capacidade de
uso da linguagem, ampliando a capacidade de
análise crítica. (Correlacionada com a Competência8
da Área – CA8)
H30. Verificar na composição das palavras os sentidos
implícitos em afixos, sufixos, radicais, desinências.
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E REFLEXÃO
SOBRE A LÍNGUA
· LÍNGUA E LINGUAGENS
- Normas de prestígio – reflexão e adequação –
- Reflexões sobre as implicações socioculturais
características da linguagem padrão (modalidade
oral e escrita, níveis de registros e dialetos).
- Variações dialetais (geográficas e sociais).
- Distinção entre as marcas da oralidade no texto
escrito. Normas sociais de uso da língua.
C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da
informação na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
(Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1)
H26. Relacionar informações sobre os sistemas de
comunicação e informação, considerando sua função
social.
H32. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens
dos sistemas de comunicação e informação para resolver
problemas sociais e do mundo do trabalho.
· LINGUAGEM DIGITAL
- Linguagem digital – compreender regras de
funcionamento na elaboração de textos e
planilhas.
- Leitura e compreensão de textos na perspectiva
dos gêneros digitais de circulação social,
destacando informações implícitas e explícitas
(centrais e secundárias).
C1. Compreender e usar a língua portuguesa como
língua materna, geradora de significação e
integradora da organização do mundo e da própria
identidade.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua
portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
H31. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que
são feitos das linguagens e dos sistemas de
comunicação e informação.
H13. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros,
recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade
de criar e mudar comportamentos e hábitos.
2. GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA
FUNCIONAL
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA
ATIVIDADE DISCURSIVA.
- Identificação da ordem das palavras na frase e
os efeitos decorrentes da alteração dessa ordem.
- Reconhecimento sobre os esquemas
predicativos dos verbos: argumentos exigidos e
argumentos opcionais.
- Identificação das relações e restrições sintáticas
e semânticas do verbo com os termos anteriores e
posteriores a ele.
1
34. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
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PROPOSTA CURRICULAR
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da
análise linguística para expandir sua capacidade de
uso da linguagem, ampliando a capacidade de
análise crítica.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de
diferentes classes e o tema de um texto.
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos
na construção da argumentação.
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos
linguísticos.
- Identificação dos procedimentos de concordância
entre o verbo e a expressão sujeito da frase.
- Identificação dos procedimentos de concordância
entre o substantivo e seus termos adjuntos.
- Reconhecimento de especificidades quanto à
crase e à regência dos verbos e dos nomes bem
como as mudanças de significado advindas das
alterações ocorridas.
- Reconhecimento dos efeitos discursivos de
transgressões a essas normas sintático-semânticas
de composição das frases.
- Compreensão da adequação enunciativa ao
gênero textual.
- Reconhecimento da coesão e da coerência como
fundamento da construção linguística da superfície
textual.
- Identificação de aspectos linguísticos específicos
da construção do gênero textual.
C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as
regras da norma padrão como forma de se ampliar o
domínio de diferentes formas de expressão da língua.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua
portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL
Normas da ortografia oficial – Utilização adequada
dos conhecimentos da ortografia, no processo de
produção, imprimindo unidade ao texto oral e
escrito.
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos,
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de
avaliação de textos.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de
persuasão utilizados pelo autor.
C17. Compreender na leitura do texto escrito o
significado, as relações dos fatos elaborados,
estabelecendo relação com outros textos e seu
universo de referência de acordo com as condições
de produção / recepção.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos
na construção da argumentação de variados gêneros
textuais, que auxiliem na compreensão da intenção
comunicativa do autor.
4. LEITURA, COMPREENSÃO E
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E
ESCRITOS
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E
ELEMENTOS ESTRUTURADORES
- Expressão de opiniões pessoais (temas atuais).
- Atividades de produção de textos em eventos da
oralidade, com enfoque nos gêneros textuais:
seminário e fórum.
- Hetero e autoavaliação.
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da
Área – CA7)
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,
· LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS
TEXTUAIS
- Atividades de leitura e compreensão de texto
argumentativo: resenha
1
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assuntos e recursos linguísticos.
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
- Atividades de leitura e compreensão de texto
informativo argumentativo: panfleto, folder,
entrevistas e mídia impressa.
C8. Compreender e usar os sistemas simbólicos das
diferentes linguagens como meios de organização
cognitiva da realidade pela constituição de
significados, expressão, comunicação e informação.
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6)
H16. Identificar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação
de textos de diferentes gêneros e tipos.
H43. Analisar a função predominante (informativa,
persuasiva, etc.) dos textos, em situações específicas de
interlocução.
H12. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público-alvo, pela identificação e
análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,
assuntos e recursos linguísticos.
C6. Analisar criticamente os diferentes discursos,
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de
avaliação de textos.
H23. Identificar referências intertextuais.
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE
- Reconhecimento de elementos pragmáticos.
- Tese e argumentos de sustentação.
- Reconhecimento dos recursos linguísticos em
relação ao contexto em que o texto é construído
(elementos de referência pessoal, temporal,
espacial, registro linguístico, grau de formalidade,
seleção lexical, tempos e modos verbais),
processos de coesão textual (organização -
temporal e/ou espacial das sequências do texto ou
à construção da argumentação).
- Reconhecimento dos modos de organização da
composição textual (tipos textuais narrativo,
descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal).
- Reconhecimento da organização e progressão
temática: conectivos e expressões adverbiais com
valor argumentativo.
- Estudo de relações intertextuais: alusão
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da
análise linguística para expandir sua capacidade de
uso da linguagem, ampliando a capacidade de
análise crítica.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos
na construção da argumentação.
C.9 Empregar os diferentes recursos da coesão
textual, de forma a assegurar a continuidade do texto.
(Correlacionada com a Competência6 da Área – CA6)
H10. Reconhecer em textos os procedimentos de
persuasão utilizados pelo autor.
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS E
REESCRITA
- Produção de texto informativo e argumentativo:
folder, entrevista e resenha.
- Retextualização: produção escrita de textos a
partir de outros textos tomados como base ou
fonte: resumos, resenhas, pesquisas
bibliográficas, etc.
- Reflexão sobre os textos produzidos.
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto.
C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos
expressivos das linguagens, relacionando textos com
seus contextos, mediante a natureza, função,
organização, estrutura das manifestações, de acordo
com as condições de produção e recepção.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H33. Estabelecer relações entre o texto literário e o
momento de sua produção, situando aspectos do
contexto histórico, social e político.
5. LITERATURA
· LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA
- O poema e o contexto histórico
- A comédia teatral – cartas e sermões
- A fábula – estrutura, características e linguagem
própria do gênero.
- A literatura como sistema intersemiótico –
1
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PROPOSTA CURRICULAR
H34. Relacionar informações sobre concepções
artísticas e procedimentos de construção do texto
literário.
H35. Analisar as diversas produções artísticas como
meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e
preconceitos artísticos.
análise e reflexão das linguagens utilizadas
· ESTILOS LITERÁRIOS
- Origens da literatura brasileira: das Crônicas de
Viagem ao Arcadismo Mineiro.
- Reflexão crítica e comparação dos períodos.
- O Setecentismo – contexto histórico –
- Reconhecimento de autores e obras do período
em comparação com o Humanismo e o
Classicismo.
1
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LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE IV
(OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO)
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010
4 AULAS SEMANAIS
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO
C1. Compreender e usar a língua portuguesa como
língua materna, geradora de significação e integradora
da organização do mundo e da própria identidade.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as
marcas linguísticas que singularizam as variedades
linguísticas sociais, regionais e de registro.
H36. Relacionar preconceitos sociais e usos da língua.
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da
Área – CA7)
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística
ao procedimento de argumentação de um texto.
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
· LÍNGUA E LINGUAGENS
- Vinculação das palavras às circunstâncias
históricas e culturais do percurso da língua.
- Usos do vocabulário: comum, formal, técnico,
especializado, erudito, entre outros.
- Neologismos e os mecanismos de
ressignificação de palavras já existentes.
- Estrangeirismos, sua adaptação aos padrões
gramaticais da língua importadora e seus valores
culturais.
C15. Aplicar as tecnologias da comunicação e da
informação na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
(Correlacionada com a Competência1 da Área - CA1)
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos
expressivos como elementos de caracterização dos
sistemas de comunicação.
C4. Entender os princípios, a natureza, a função e o
impacto das tecnologias da comunicação e da
informação na sua vida pessoal e social, no
desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos
conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão
suporte, às demais tecnologias, aos processos de
produção e aos problemas que se propõem
solucionar.
(Correlacionada com a Competência9 da Área – CA9)
H40. Relacionar as tecnologias de comunicação e
informação ao desenvolvimento das sociedades e ao
conhecimento que elas produzem.
· LINGUAGEM DIGITAL
- Linguagem digital – utilizar a internet como
fonte de pesquisas e analisar criticamente pontos
positivos e negativos que a tecnologia de
informação pode causar. (hipertexto, rapidez de
informação, bullying, pedofilia).
C22. Relacionar informações, representadas em
diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação
consistente. (Correlacionada com a Competência7 da
Área – CA7)
H24. Identificar em textos as marcas de valores e
intenções que expressam interesses políticos, ideológicos
2. GRAMÁTICA NUMA
PERSPECTIVA FUNCIONAL
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA
ATIVIDADE DISCURSIVA.
- Reconhecimento dos discursos direto, indireto e
indireto livre na manifestação da polifonia do
1
38. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
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PROPOSTA CURRICULAR
e econômicos.
C23. Compreender a Arte como saber cultural e
estético gerador de significação e integrador da
organização do mundo e da própria identidade.
(Correlacionada com a Competência4 da Área – CA4)
H46 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das
interrelações de elementos que se apresentam nas
manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
texto.
- Reconhecimento dos efeitos do uso das figuras
de linguagem e de certas expressões com valor
homonímico, metafórico e metonímico, que
causam efeitos de encantamento, de humor, de
ironia, de ambiguidade e outros.
- Identificação de aspectos linguísticos
específicos da construção do gênero textual.
- Reconhecimento dos gêneros textuais
artísticos.
C1. Compreender e usar a língua portuguesa como
língua materna, geradora de significação e integradora
da organização do mundo e da própria identidade.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H.7 Reconhecer os usos da norma padrão da língua
portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
C5. Refletir sobre a conveniência de se conhecer as
regras da norma padrão como forma de se ampliar o
domínio de diferentes formas de expressão da língua.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H9. Reconhecer os usos da norma padrão da língua
portuguesa que contribuam para a ampliação das
competências comunicativas do usuário da língua.
3. NORMAS DA ORTOGRAFIA
OFICIAL
Normas da ortografia oficial – Utilização
adequada dos conhecimentos da ortografia, no
processo de produção, imprimindo unidade ao
texto oral e escrito.
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da
Área – CA7)
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
H14. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,
assuntos e recursos linguísticos.
H15. Reconhecer no texto estratégias argumentativas
empregadas para o convencimento do público, tais como
a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre
outras.
4. LEITURA, COMPREENSÃO E
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E
ESCRITOS
· TEXTOS ORAIS: CARACTERÍSTICAS E
ELEMENTOS ESTRUTURADORES
- Reflexão sobre textos orais produzidos pelos
alunos e/ou por autores diversos.
- Comentários, discussões e debates orais sobre
livros, peças publicitárias, peças teatrais,
programas de televisão, reportagens, piadas,
acontecimentos do cotidiano, letras de músicas,
exposições de arte, avaliação de trabalhos
escolares, etc.
- Expressão de opiniões pessoais.
- Utilização de estratégias de escuta.
- Aspectos semânticos do vocabulário da língua
(noções de polissemia, sinonímia, antonímia,
hiperonímia, partonímia, campo semântico.)
C14. Reconhecer as linguagens como elementos
integradores dos sistemas de comunicação e
construir uma consciência crítica sobre os usos que
se fazem delas.
· LEITURA E COMPREENSÃO DE GÊNEROS
TEXTUAIS
1
39. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PROPOSTA CURRICULAR
(Correlacionada com a Competência1 da Área – CA1)
H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos
expressivos como elementos de caracterização dos
sistemas de comunicação (informativo, publicitário,
artístico e de entretenimento).
C22. Relacionar informações, representadas em
diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação
consistente.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H.12 Relacionar informações sobre os sistemas de
comunicação e informação, considerando sua função
social.
- Atividades de leitura e compreensão de texto
argumentativo: o artigo científico e/ou outros.
- O tratamento e os recursos linguísticos usados
para cada situação de comunicação.
C3. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da
Área – CA7)
H26. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,
assuntos e recursos linguísticos.
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
C.13 Utilizar a língua materna para estruturar a
experiência e explicar a realidade.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais
de textos de diferentes gêneros.
H13. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros,
recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade
de criar e mudar comportamentos e hábitos.
C22. Relacionar informações, representadas em
diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação
consistente. (Correlacionada com a Competência7 da
Área – CA7)
H26. Relacionar informações sobre os sistemas de
comunicação e informação, considerando sua função
social.
· ASPECTOS DA TEXTUALIDADE
- Reconhecimento de elementos pragmáticos.
- Tese e argumentos de sustentação.
- Utilização de processos interpretativos
inferenciais: ironia.
- Reconhecimento dos recursos linguísticos em
relação ao contexto em que o texto é construído,
processos de coesão textual (elementos de
articulação entre segmentos do texto referentes
à organização - temporal e/ou espacial das
sequências do texto ou à construção da
argumentação).
- Identificação dos modos de organização da
composição textual (tipos textuais narrativo,
descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal).
- Reconhecimento da organização e progressão
temática: conectivos e expressões adverbiais
com valor argumentativo.
- Estudo de relações intertextuais: citação,
epígrafe, alusão.
C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da
análise linguística para expandir sua capacidade de
uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise
crítica.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H27. Identificar a relação semântica entre palavras de
diferentes classes e o tema de um texto.
H11. Identificar em um texto os mecanismos linguísticos
na construção da argumentação.
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística
ao procedimento de argumentação de um texto.
· PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS
E REESCRITA
- Produção de texto argumentativo: resenha
crítica.
- Retextualização: produção escrita de textos a
partir de outros textos tomados como base ou
fonte: artigo, pesquisa bibliográfica, resumos,
resenhas, etc.
- Reflexão sobre os textos produzidos.
- Reelaboração (revisão/reescrita) do texto.
1
40. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PROPOSTA CURRICULAR
C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos
expressivos das linguagens, relacionando textos com
seus contextos, mediante a natureza, função,
organização, estrutura das manifestações, de acordo
com as condições de produção e recepção.
(Correlacionada com a Competência7 da Área – CA7)
H33. Estabelecer relações entre o texto literário e o
momento de sua produção, situando aspectos do contexto
histórico, social e político.
H34. Relacionar informações sobre concepções artísticas
e procedimentos de construção do texto literário.
5. LITERATURA
· LITERATURA E LINGUAGEM ARTÍSTICA
·-
O texto literário e o tempo (reconhecimento e
significação da linguagem textual através do
tempo).
- A prosa literária: semelhanças e diferenças
entre conto e crônica (análise da estrutura,
características, linguagem e intencionalidade dos
gêneros textuais).
- O texto teatral: tragédia (compreender a
linguagem teatral, sua estrutura, intencionalidade
e função social).
- A literatura de cordel (Reconhecimento e
valorização da linguagem específica de cordel,
sua estrutura e intencionalidade).
· ESTILOS LITERÁRIOS
- O Neoclassicismo: – contexto histórico, função
social.
- Reconhecimento de autores e obras do
período.
LEITURA SUGERIDA DE OBRAS LITERÁRIAS:
1. O Auto de São Lourenço, In: ANCHIETA, José de. Teatro. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
2. MATOS, Gregório de. Antologia. Porto Alegre: L&PM Editores, 1999.
3. GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. Porto Alegre: L&PM Editores, 1998.
4. GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo: Martin Claret, 2007.
*OBS.1: Consideramos, ainda, as indicações de leitura obrigatória dos vestibulares UPE, UFPE, UFAL, UFPB, etc. indicadas no
processo seletivo. O educador deverá estar em constante atualização quanto às obras literárias e sugeri-las aos seus estudantes, de
maneira lúdica que desperte o prazer pela leitura e contribua para a sua formação acadêmica e profissional.
*OBS.2: O tópico aspectos da textualidade, alguns conteúdos repetem-se para que o professor perceba que o conhecimento é um
processo contínuo e sistemático. Ficando autônomo para explorar como achar melhor em sala de aula. Contanto, que ao término do
ano letivo o educando consiga desenvolver com competência as habilidades previstas.
PROGRAMA ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
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41. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PROPOSTA CURRICULAR
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE I
(FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL)
2ª SÉRIE DO ENSINO
MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010
4 AULAS SEMANAIS
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO/ DETALHAMENTO
C.1 Compreender e usar a língua portuguesa como
língua materna, geradora de significação e
integradora da organização do mundo e da própria
identidade. (Correlacionada com a Competência8 da
Área – CA8)
H1. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as
marcas linguísticas que singularizam as variedades
linguísticas sociais, regionais e de registro.
H2. Relacionar as variedades linguísticas a situações
específicas de uso social.
C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo
social e as diferentes variedades da língua
portuguesa, procurando combater o preconceito
linguístico.
(Correlacionada com a Competência8 da Área – CA8)
H3. Relacionar a presença de uma variedade linguística
em um texto ao contexto de interlocução.
H4. Identificar a relação entre preconceitos sociais e usos
linguísticos.
1. ANÁLISE LÍNGUÍSTICA E
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
· LÍNGUA E LINGUAGENS
- Relações entre linguagem verbal e não
verbal.
- Relação entre os diferentes tipos de
linguagem.
- Marcas de vários tipos de linguagem
(formal e informal).
- Utilização da linguagem como meio de
expressão, informação, comunicação,
participação social e política.
- A criação da gíria (sua utilização no
cotidiano, variação e preconceito linguístico).
C.4 Entender os princípios, a natureza, a função e o
impacto das tecnologias da comunicação e da
informação, na sua vida pessoal e social, no
desenvolvimento do conhecimento, associando-os
aos conhecimentos científicos, às linguagens que
lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos
processos de produção e aos problemas que se
propõem solucionar. (Correlacionada com a
Competência9 da Área – CA9)
H7. Reconhecer a função e o impacto social das
diferentes tecnologias de comunicação e informação.
H8. Identificar pela análise de suas linguagens, as
tecnologias da comunicação e informação.
· LINGUAGEM DIGITAL
- As diferentes mídias (Reconhecimento dos
diferentes tipos de mídias no processo
comunicativo).
- Linguagem digital – produção digital através
de editores de textos, incorporando o
hipertexto nessas produções.
C.3 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações
específicas. (Correlacionada com a Competência7 da
Área – CA7)
H5. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos
procedimentos argumentativos utilizados.
2. GRAMÁTICA NUMA
PERSPECTIVA FUNCIONAL
· O TEXTO COMO ELEMENTO DA
ATIVIDADE DISCURSIVA.
- Reconhecimento da construção linguística
da superfície textual: o uso de conectores.
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