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Oficina de Projecto
Criatividade e Ensino Criativo
Museu Nacional da Imprensa | Centro de Formação Professor João Soares
O que descobrimos?
«Os jogos infantis são graves ocupações.
Apenas os adultos brincam.»
Henri Barbusse
Parte 1 | Fundamentos Teóricos
Compreende-se por criatividade a capacidade de um
sistema vivo (indivíduo, grupo, organização) produzir novas
combinações, dar respostas inesperadas, originais, úteis e
satisfatórios, dirigidas a uma determinada comunidade.
Katja Tschimmel
Todos os seres humanos têm potencialidades para serem criativos.
A capacidade criativa depende da interacção de múltiplas
variáveis, não sendo compreensível numa visão restrita. Os
principais elementos deste sistema complexo são uma
inteligência específica da área, habilidades e atitudes do
pensamento criativo, a intencionalidade e motivação, o
conhecimento do campo, um ambiente de trabalho
estimulante e a orientação para objectivos concretos.
Nenhum destes elementos isolados tem a capacidade de criar
seja o que for. Só pela interacção se pode aumentar a
capacidade do sistema e possibilitar a emergência de ideias
inovadoras.
Katja Tschimmel
Três faculdades principais que caracterizam uma pessoa criativa:
a fluidez, a flexibilidade e a originalidade do pensamento.
A fluidez do pensamento refere-se à facilidade de
produzir ideias em quantidade num tempo limitado.
Trata-se de um pensamento acrítico que pode ser
incentivado por técnicas como o ‘brainstorming’ ou
‘brainwriting’.
A flexibilidade do pensamento caracteriza-se pela
facilidade de produzir ideias não só em quantidade,
mas também em qualidade e encontrar respostas que
permitam diferentes classificações: uma pedra pode,
por exemplo, ser utilizada como material de
construção, instrumento de percussão, objecto para
escrever, arma, suporte, adorno, etc. Em oposição
à flexibilidade estão ‘a rigidez, a imobilidade, a
incapacidade de mudar atitudes, comportamentos ou
pontos de vista, a impossibilidade de oferecer outras
alternativas ou mudar um método já aplicado’.
Katja Tschimmel
Quando uma proposta produzida se diferencia das outras, quando,
num determinado contexto, ela é única ou pouco comum, falamos
de originalidade do pensamento.
A percepção é o elemento mais importante do
pensamento criativo. É a maneira de ver, ouvir, sentir,
cheirar o ambiente envolvente e a maneira de
estruturar o nosso mundo. É a organização e
interpretação dos estímulos e das informações
recolhidas pelos sentidos.
Katja Tschimmel
Muitos erros de pensamento, são, na realidade, erros de
percepção, muitos bloqueios são bloqueios perceptivos.
O pensamento analítico é o procedimento de
reconhecer, classificar e descrever os elementos de um
problema. O homem descreve-se a si próprio, aos outros
e ao mundo enquanto ser analítico que examina e
decompõe tudo em partes. No processo de criação, a
análise desmonta primeiro a situação existente para criar
depois um estado caótico, e, após uma primeira síntese
(a concepção de uma nova ordem), a análise examina o
novo, tal como o faz a Natureza no seu processo de
selecção. As conclusões da análise podem dar pistas
para a realização de uma hipótese, uma analogia ou uma
nova síntese.
Katja Tschimmel
A realização de hipóteses é outro procedimento do
pensamento criativo. É a habilidade de supor e
fundamentar. É a procura de causas e consequências.
Considerando que o nosso mundo é um sistema de
interrelações em que tudo está ligado a tudo, o criativo
tem que ter a noção de que cada produto provoca uma
quantidade de efeitos: pode provocar novos
comportamentos, novos valores ou outras ideias.
Katja Tschimmel (Adaptado)
Um procedimento importante do pensamento hipotético é a
‘interrogação divergente’. Perguntas divergentes permitem várias
respostas válidas.
Uma outra operação elementar para resolver
criativamente um problema é o pensamento analógico-
comparativo. Trata-se de um processo mental de
‘biassociação de ideias’ , que permite estabelecer
relações novas, incomuns, entre objectos e situações. As
ideias são biassociações; criar é recombinar o
conhecimento disponível. O desenvolvimento do
pensamento analógico exige um treino da imaginação e o
uso de metáforas.
Katja Tschimmel
O artista Didir Frenet reveste, com um duche de cabos de cobre, a escultura clássica, Femme Voilée, de Corradini.
Finalmente, um não menos importante procedimento mental
no processo de criação é a intuição. Trata-se de uma
contemplação directa e imediata de uma realidade ou de
um problema, pela qual se atinge uma solução de ordem
diferente da que se alcança através da razão ou do
conhecimento. É um pensamento inconsciente, em que o
procedimento não é explicável. Segundo o físico Gerd
Binnig, a intuição é um tipo de análise ou de síntese que
não se processa logicamente quando o problema é
demasiado complexo.
Katja Tschimmel
O pensamento intuitivo ajuda a tomar uma decisão se a situação
projectual está mal definida e pouco clara e os dados são
contraditórios, incompletos ou demasiado subjectivos.
Três “Ideias”
Museus | Criatividade | Educação
Inteligências Múltiplas
• Lógico-matemática - a capacidade de confrontar e avaliar
objectos e abstracções, discernindo as suas relações e
princípios subjacentes. Possuem esta característica
matemáticos, cientistas e filósofos como Stanislaw Ulam,
Alfred North Whitehead, Henri Poincaré, Albert Einstein,
Marie Curie, entre outros.
• Linguística - caracteriza-se por um domínio e gosto especial
pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em os
explorar. É predominante em poetas, escritores, e linguistas,
como T. S. Eliot, Noam Chomsky, e W. H. Auden.
• Musical - identificável pela habilidade para compor e
executar padrões musicais, executando pedaços de ouvido,
em termos de ritmo e timbre, mas também escutando-os e
discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências,
como a linguística, espacial ou corporal-cinestésica. É
predominante em compositores, maestros, músicos, críticos
de música como por exemplo, Ludwig van Beethoven,
Leonard Bernstein, Midori, John Coltrane.
• Espacial - expressa-se pela capacidade de compreender o
mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar
percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem
estímulos físicos. É predominante em arquitectos, artistas,
escultores, cartógrafos, navegadores e jogadores de xadrez,
como por exemplo Michelangelo, Frank Lloyd Wright, Garry
Kasparov, Louise Nevelson, Helen Frankenthaler.
• Corporal-Cinestésica - traduz-se na maior capacidade de
controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante
entre actores e aqueles que praticam a dança ou desportos,
como por exemplo Marcel Marceau, Martha Graham, Michael
Jordan, Pelé.
• Intrapessoal - expressa na capacidade de se conhecer,
estando mais desenvolvida em escritores, psicoterapeutas e
conselheiros, como por exemplo, Sigmund Freud.
• Interpessoal - expressa pela habilidade de entender as intenções,
motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida
em políticos, religiosos e professores, como por exemplo o
Mahatma Gandhi.
• Naturalista - traduz-se na sensibilidade para compreender e
organizar os objectos, fenómenos e padrões da natureza, como
reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas
e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio ambiente e
seus componentes. É característica de paisagistas e arquitectos,
por exemplo. São exemplos deste tipo de inteligência Charles
Darwin, Rachel Carson, John James Audubon, Thomas Henry
Huxley.
• Existencial - investigada no terreno ainda do "possível", carece de
maiores evidências. Abrange a capacidade de reflectir e ponderar
sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de
líderes espirituais e de pensadores filosóficos como por exemplo
Jean-Paul Sartre, Søren A. Kierkegaard, Maya Angelou, Paul
Erdös, Frida Kahlo, Alvin Ailey, Margaret Mead, o Dalai Lama,
Charles Darwin ou Joni Mitchell.»
Narrativas Visuais
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Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
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Op mni 2

  • 1. Oficina de Projecto Criatividade e Ensino Criativo Museu Nacional da Imprensa | Centro de Formação Professor João Soares
  • 3. «Os jogos infantis são graves ocupações. Apenas os adultos brincam.» Henri Barbusse
  • 4. Parte 1 | Fundamentos Teóricos
  • 5. Compreende-se por criatividade a capacidade de um sistema vivo (indivíduo, grupo, organização) produzir novas combinações, dar respostas inesperadas, originais, úteis e satisfatórios, dirigidas a uma determinada comunidade. Katja Tschimmel
  • 6. Todos os seres humanos têm potencialidades para serem criativos.
  • 7. A capacidade criativa depende da interacção de múltiplas variáveis, não sendo compreensível numa visão restrita. Os principais elementos deste sistema complexo são uma inteligência específica da área, habilidades e atitudes do pensamento criativo, a intencionalidade e motivação, o conhecimento do campo, um ambiente de trabalho estimulante e a orientação para objectivos concretos. Nenhum destes elementos isolados tem a capacidade de criar seja o que for. Só pela interacção se pode aumentar a capacidade do sistema e possibilitar a emergência de ideias inovadoras. Katja Tschimmel
  • 8. Três faculdades principais que caracterizam uma pessoa criativa: a fluidez, a flexibilidade e a originalidade do pensamento.
  • 9. A fluidez do pensamento refere-se à facilidade de produzir ideias em quantidade num tempo limitado. Trata-se de um pensamento acrítico que pode ser incentivado por técnicas como o ‘brainstorming’ ou ‘brainwriting’.
  • 10.
  • 11. A flexibilidade do pensamento caracteriza-se pela facilidade de produzir ideias não só em quantidade, mas também em qualidade e encontrar respostas que permitam diferentes classificações: uma pedra pode, por exemplo, ser utilizada como material de construção, instrumento de percussão, objecto para escrever, arma, suporte, adorno, etc. Em oposição à flexibilidade estão ‘a rigidez, a imobilidade, a incapacidade de mudar atitudes, comportamentos ou pontos de vista, a impossibilidade de oferecer outras alternativas ou mudar um método já aplicado’. Katja Tschimmel
  • 12. Quando uma proposta produzida se diferencia das outras, quando, num determinado contexto, ela é única ou pouco comum, falamos de originalidade do pensamento.
  • 13. A percepção é o elemento mais importante do pensamento criativo. É a maneira de ver, ouvir, sentir, cheirar o ambiente envolvente e a maneira de estruturar o nosso mundo. É a organização e interpretação dos estímulos e das informações recolhidas pelos sentidos. Katja Tschimmel
  • 14.
  • 15. Muitos erros de pensamento, são, na realidade, erros de percepção, muitos bloqueios são bloqueios perceptivos.
  • 16. O pensamento analítico é o procedimento de reconhecer, classificar e descrever os elementos de um problema. O homem descreve-se a si próprio, aos outros e ao mundo enquanto ser analítico que examina e decompõe tudo em partes. No processo de criação, a análise desmonta primeiro a situação existente para criar depois um estado caótico, e, após uma primeira síntese (a concepção de uma nova ordem), a análise examina o novo, tal como o faz a Natureza no seu processo de selecção. As conclusões da análise podem dar pistas para a realização de uma hipótese, uma analogia ou uma nova síntese. Katja Tschimmel
  • 17. A realização de hipóteses é outro procedimento do pensamento criativo. É a habilidade de supor e fundamentar. É a procura de causas e consequências. Considerando que o nosso mundo é um sistema de interrelações em que tudo está ligado a tudo, o criativo tem que ter a noção de que cada produto provoca uma quantidade de efeitos: pode provocar novos comportamentos, novos valores ou outras ideias. Katja Tschimmel (Adaptado)
  • 18. Um procedimento importante do pensamento hipotético é a ‘interrogação divergente’. Perguntas divergentes permitem várias respostas válidas.
  • 19. Uma outra operação elementar para resolver criativamente um problema é o pensamento analógico- comparativo. Trata-se de um processo mental de ‘biassociação de ideias’ , que permite estabelecer relações novas, incomuns, entre objectos e situações. As ideias são biassociações; criar é recombinar o conhecimento disponível. O desenvolvimento do pensamento analógico exige um treino da imaginação e o uso de metáforas. Katja Tschimmel
  • 20. O artista Didir Frenet reveste, com um duche de cabos de cobre, a escultura clássica, Femme Voilée, de Corradini.
  • 21. Finalmente, um não menos importante procedimento mental no processo de criação é a intuição. Trata-se de uma contemplação directa e imediata de uma realidade ou de um problema, pela qual se atinge uma solução de ordem diferente da que se alcança através da razão ou do conhecimento. É um pensamento inconsciente, em que o procedimento não é explicável. Segundo o físico Gerd Binnig, a intuição é um tipo de análise ou de síntese que não se processa logicamente quando o problema é demasiado complexo. Katja Tschimmel
  • 22. O pensamento intuitivo ajuda a tomar uma decisão se a situação projectual está mal definida e pouco clara e os dados são contraditórios, incompletos ou demasiado subjectivos.
  • 23. Três “Ideias” Museus | Criatividade | Educação
  • 25.
  • 26. • Lógico-matemática - a capacidade de confrontar e avaliar objectos e abstracções, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Possuem esta característica matemáticos, cientistas e filósofos como Stanislaw Ulam, Alfred North Whitehead, Henri Poincaré, Albert Einstein, Marie Curie, entre outros. • Linguística - caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em os explorar. É predominante em poetas, escritores, e linguistas, como T. S. Eliot, Noam Chomsky, e W. H. Auden. • Musical - identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, executando pedaços de ouvido, em termos de ritmo e timbre, mas também escutando-os e discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a linguística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos, críticos de música como por exemplo, Ludwig van Beethoven, Leonard Bernstein, Midori, John Coltrane.
  • 27. • Espacial - expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitectos, artistas, escultores, cartógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, como por exemplo Michelangelo, Frank Lloyd Wright, Garry Kasparov, Louise Nevelson, Helen Frankenthaler. • Corporal-Cinestésica - traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre actores e aqueles que praticam a dança ou desportos, como por exemplo Marcel Marceau, Martha Graham, Michael Jordan, Pelé. • Intrapessoal - expressa na capacidade de se conhecer, estando mais desenvolvida em escritores, psicoterapeutas e conselheiros, como por exemplo, Sigmund Freud.
  • 28. • Interpessoal - expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores, como por exemplo o Mahatma Gandhi. • Naturalista - traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objectos, fenómenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio ambiente e seus componentes. É característica de paisagistas e arquitectos, por exemplo. São exemplos deste tipo de inteligência Charles Darwin, Rachel Carson, John James Audubon, Thomas Henry Huxley. • Existencial - investigada no terreno ainda do "possível", carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de reflectir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos como por exemplo Jean-Paul Sartre, Søren A. Kierkegaard, Maya Angelou, Paul Erdös, Frida Kahlo, Alvin Ailey, Margaret Mead, o Dalai Lama, Charles Darwin ou Joni Mitchell.»
  • 31. Bom trabalho e boas ideias…
  • 32. FIM