2. Correcção da ficha de diagnóstico
Entre marido e mulher ninguém
mete a colher
Verdadeira ou Falsa?
3. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
A violência doméstica é um crime público.
Por isso, é um dever de todos/as denunciar
às entidades policiais todas as situações de
maus-tratos conjugais das quais temos
conhecimento.
4. Correcção da ficha de diagnóstico
Quando chegamos à terceira idade,
voltamos à infância
Verdadeira ou falsa?
5. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
A debilidade física e a necessidade de
apoio não significa que o/a idoso/a volte
à infância
6. Correcção da ficha de diagnóstico
Muitas vezes uma bofetada faz milagres
Verdadeira ou Falsa?
7. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
A punição física só é eficaz a curto prazo.
Como a criança não percebe porquê que foi
batida, a longo prazo comete novamente o
erro.
O recurso à punição física é proibido em
todas as instituições. A sua prática pode
levar ao despedimento do/a técnico/a
8. Correcção da ficha de diagnóstico
Normalmente as tarefas domésticas ficam
destinadas à mulher
Verdadeira ou Falsa?
9. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Verdadeira
Em média, as mulheres trabalham mais horas do
que os homens. Este acréscimo de trabalho está
relacionado com o facto de a maioria das tarefas
domésticas ainda serem realizadas pela mulher.
É nosso dever tentar esbater esta diferença na
nossa casa, promovendo uma maior igualdade
entre homens e mulheres
10. Correcção da ficha de diagnóstico
Todos os idosos têm demências
Verdadeira ou Falsa?
11. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
De facto, na terceira idade algumas
demências são frequentes como a Alzheimer
ou a Demência Vascular. Mas isto não quer
dizer que todos/as idosos/as padeçam
destas doenças
12. Correcção da ficha de diagnóstico
Não há tarefas de homem e tarefas de
mulher
Verdadeira ou Falsa?
13. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Verdadeira
Algumas tarefas como cozinhar, limpar a
casa ainda estão, em muitas casas,
destinadas à mulher. No entanto, o homem
tem tantas competências para o fazer como a
mulher. A troca de tarefas e a aprendizagem
promovem a autonomia do casal e a
igualdade
14. Correcção da ficha de diagnóstico
Muitas vezes as crianças são retiradas às
famílias porque eram mal comportadas.
Verdadeira ou Falsa?
15. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
A maioria das crianças retiradas das suas famílias
têm história de maus-tratos, abuso sexual, etc
Quando intervimos com estas crianças devemos ter
atenção à maior venerabilidade e necessidade de
afecto que muitas destas crianças sentem
16. Correcção da ficha de diagnóstico
Na terceira idade não existe sexualidade
Verdadeira ou Falsa?
17. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
A sexualidade existe em qualquer idade!
os/as técnicos/as que trabalham com esta
população devem compreender e estar
sensíveis a este tema
18. Correcção da ficha de diagnóstico
A toxicodependência é uma doença
Verdadeira ou Falsa?
19. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
Em algumas situações, associada à
toxicodependência existem doenças como HIV ou
hepatites. No entanto a toxicodependência não é
uma doença, mas sim um vício que a qualquer
momento pode ser trabalhado/ ultrapassado.
20. Correcção da ficha de diagnóstico
Uma família que divida as tarefas tem o
dobro da qualidade de vida
Verdadeira ou Falsa?
21. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Verdadeira
De facto, se dividirmos as tarefas temos mais
tempo para outras actividades como o lazer. Este
tempo livre é essencial para a promoção da
qualidade de vida
22. Correcção da ficha de diagnóstico
Todos os toxicodependentes são marginais
Verdadeira ou Falsa?
23. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
Alguns toxicodependentes cometem roubos, furtos
para angariar dinheiro para os seus consumos de
drogas. mas nem todos os toxicodependentes
cometem roubos e nem todos os assaltantes são
toxicodependentes
24. Correcção da ficha de diagnóstico
Todos os agressores conjugais são alcoólicos
Verdadeira ou Falsa?
25. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta Certa: Falsa
A maioria dos agressores conjugais não são
alcoólicos;
Existem muitos alcoólicos que não são agressivos
A maioria dos agressores conjugais alcoólicos só se
tornam violentos com as suas mulheres e não no
bar/rua
26. Quando temos conhecimento de uma
situação de violência doméstica (vizinhos,
amigos) devemos informar a polícia
Verdadeira ou Falsa?
27. Resposta certa: Verdadeira
A denúncia de uma situação de violência
doméstica pode ser anónima (não precisamos
temer represálias)
Com esta atitude estamos a ajudar a alguém que
está ser vítima de um crime e precisa de ajuda!!!
28. Correcção da ficha de diagnóstico
É de pequenino que se torce o pepino
Verdadeira ou Falsa?
29. Correcção da ficha de diagnóstico
Resposta certa: Falsa
Esta frase sugere que é previsto que desde que
somos crianças temos que perceber a realidade e
ser adultos
A infância é uma época única e que deve ser vivida
em pleno! Uma criança adulta é digna de
admiração, um adulto criança é alvo de chacota!
30. Apresentação do Módulo
Características psicológicas de grupos etários
Características do idoso
Relação do/a utente para com família e comunidade
Situações especiais
Situações particulares da vida
Acompanhamento no exterior
Situações imprevisíveis
Relações interpessoais
31. Objectivos do módulo
É previsto que no final deste módulo as formandas
sejam capazes de identificar as principais
características da intervenção com idosos, crianças
institucionalizadas, toxicodependentes, outros
públicos com os quais venham a trabalhar.
Está previsto também que no final do módulo
tenham diminuído os seus mitos/crenças
relativamente a vários temas: terceira idade, práticas
educativas, relações familiares, etc
32. Etapas do desenvolvimento: Criança
dos 0 ao 1 mês:
Exercita, repete, generaliza a várias
situações, varia a intensidade
Ganha controlo
33. Etapas do desenvolvimento: Criança
Reacções Circulares Primárias (1-4 meses):
Centradas no corpo da criança
Reacções circulares secundárias (4-9 meses):
Centradas em objectos
Coordenação de esquemas secundários (9-12
meses):
Afasta obstáculos, puxa uma corda para obter uma
argola
Reacções circulares terciárias (12-18 meses):
Resolução de situações por tentativa e erro
34. Etapas do desenvolvimento: Criança
Aos 2 anos ( 24 meses):
Representação de algo (objecto, pessoa, acontecimento)
através de um significante diferenciado (palavra, gesto,
imagem, objecto)
Evocação representativa de um objecto, pessoa ou
acontecimento ausente através de um significante
diferenciado
Nesta fase começa a existir a imagem mental, a
linguagem, o jogo simbólico
35. Etapas do desenvolvimento: Criança
Dos 2 aos 6 anos:
Egocentrismo: a criança tende a ver o mundo centrado
em si
Dificuldade em distinguir aparência e realidade
Focaliza-se num dos aspectos da situação e negligencia
os outros
Irreversibilidade
Ex:
36. Etapas do desenvolvimento: Criança
Fase escolar (a partir dos seis anos):
• A idade escolar é rica em exigências, pois novas habilidades
e novos relacionamentos são postos à prova.
• Agora a criança não vai só a escola para «brincar», a
entrada no I ciclo significa um verdadeiro «ritual de
passagem».
• A atenção e a memória aprimoram-se, o que permite à
criança prestar atenção por um período de tempo mais
longo e o envolvimento em diversas actividades.
37. Etapas do desenvolvimento: Criança
• Nesta fase a criança está habilitada a escrever, contar,
relatar factos e actividades da sua vida com lógica e
encadeamento.
• Pode reproduzir símbolos, sons, ocorrências pessoais e
atender a uma sequência de ordens.
• Possui raciocínio aritmético concreto: conta objectos,
identifica numerais e moedas e tem noções claras de tempo
e espaço (sabe quando foi ou quando será, onde mora e
onde se encontra).
38. Regras e limites
Apesar de impor limites às crianças ser uma tarefa
por vezes desgastante e cansativa, já que exige
repetição e paciência, ela é fundamental para
promover a capacidade de auto-controlo da criança,
na medida em que a ajuda a estabelecer os seus
próprios limites.
39. Práticas educativas
É importante que as regras e limites sejam claros;
A consistência e repetição das mesmas regras
facilita a obediência às mesmas
É importante que todos os cuidadores tenham para
com a criança as mesmas regras e limites
À medida que a criança cresce é importante que as
regras e limites sejam adaptados à sua fase de
desenvolvimento
40. Práticas educativas
O recurso à punição física só é eficaz no momento, a
longo prazo a criança não sabe o que fez mal,
repetindo o erro
Nesta fase de desenvolvimento, as crianças tendem a
repetir o modelo dos cuidadores. Tudo o que se diz e
faz em frente à criança vai-se reflectir na forma como
a criança se se comporta e vê o mundo
41. Etapas do desenvolvimento: Adolescência
Mudanças a nível físico:
nas raparigas inicia-se a menstruação, aumento dos seios,
arredondamento das ancas, aumento dos pêlos nas axilas e
zonas genitais, etc
Nos rapazes: aumento dos pêlos na zona genital, pernas, peito;
aparecimento da barba; mudança na voz, etc
42. Etapas do desenvolvimento: Adolescência
Mudanças a nível psicossocial:
Iniciação da vida sexual
Primeiras relações de namoro
Maior importância do grupo de pares (amigos)
Maior consciencialização das suas escolhas,
preferências, expectativas de futuro
Podem ocorrer nesta fase os primeiros
comportamentos transgressivos
43. Trabalho num CAT: especificidades
Considerar as perdas, carências afectivas,
envolvimento em processos judiciais, práticas
educativas pouco consistentes, vivências
potencialmente traumatizantes que muitos/as
utentes trazem
44. Trabalho num CAT: Cuidados a ter
Práticas educativas consistentes
Fugas
Envolvimento entre utentes
Iniciação de comportamentos transgressivos
Abusos
Organização da casa
Quanto possível, fazer do CAT um espaço familiar
Elementos de referência
Bom relacionamento entre a equipa
45. Actividade
Se eu estivesse a trabalhar num CAT para crianças,
no desempenho das minhas funções, tinha em
atenção…
Se eu estivesse a trabalhar num CAT para
adolescentes, no desempenho das minhas funções,
tinha em consideração…
46. Na terceira idade há, muitas vezes, uma série de
mudanças a nível físico, psicológico e social que podem
comprometer a vivência desta etapa da vida de uma
forma salutar. No entanto existem técnicas para
promover as capacidades dos idosos e retardar a perda da
sua autonomia.
Uma das funções principais das instituições é a
promoção destas capacidades. Cabe também à equipa
técnica pensar, organizar e dinamizar actividades para os
idosos de forma a potenciar a sua auto-estima e as suas
capacidades cognitivas e físicas
47. Na terceira idade acontecem frequentemente
mudanças na vida do indivíduo que alteram
completamente as suas rotinas diárias:
Entrada na reforma
Viuvez
Chegada dos netos
Aparecimento de alguma doenças
Morte de pessoas queridas: amigos, familiares
Percepção de que a morte poderá estar próxima
Entrada num lar/centro de dia
Perda da autonomia
Entre outros (…)
48. Características do idoso
Três tipos de envelhecimento:
1) envelhecimento normal: envelhecer sem
doenças mentais e/ou biológicas
2)envelhecimento óptimo: a terceira é vivida em
condições que favorecem o desenvolvimento
cognitivo do idoso, utilizando as capacidades que o
idoso demonstra
49. Características do idoso
3) envelhecimento patológico: quando a
terceira idade é vivida com a predominância de
doenças mentais e/ou biológicas, ex: demências
ATENÇÃO: um idoso pode padecer de alguma doença
(ex: Alzheimer) no entanto, como está inserido num
lar que promove várias actividades, a progressão da
sua doença ser mais lenta…
50. Perdas e mudanças frequentes na 3ª idade
Mudança Âmbitos(exemplos) consequências
Funções sensoriais e
perceptivas
Diminuição da audição e
visão
Perda do sentido de
orientação, isolamento
Características físicas Postura corporal,
capacidade de
movimentação
< interacção com os
outros
< autonomia
Psicomotricidade Reflexos/ equilíbrio < interacção com os
outros
Funções biológicas Sistema cardiovascular
Sistema digestivo
Diminuição da
capacidade de reserva *
51. Perdas e mudanças frequentes na 3ª idade
• As capacidades de reserva são um conjunto de
competências que todos os seres humanos possuem
que podem ser activadas através da aprendizagem,
treino ou exercício.
52. Perdas e mudanças frequentes na 3ª idade
Mudança âmbitos consequências
Factores de personalidade Insatisfação,
desesperança
isolamento
Papéis sociais reforma Difusão de identidade
Funções cognitivas Memória, atenção < interacção com os
outros, funções diárias
comprometidas
53. O que se pode fazer?
Intervir nos problemas antes que estes se
manifestem
Promoção da saúde: verificar se tomaram a
medicação correcta e a horas, se a alimentação é a
mais adequada para o seu estado de saúde, etc
Alteração dos hábitos e aquisição de competências
úteis em função das perdas/mudanças que um idoso
sofreu
54. Envelhecimento bem sucedido
Técnicas para a promoção de um envelhecimento
bem sucedido:
Adoptar um estilo de vida saudável
Sentir-se útil: fazer voluntariado, entrar numa universidade
sénior, integrar grupos para viagens dirigidas a idosos, etc
Promoção das capacidades de reserva
Desenvolvimento de estratégias de compensação
Impulsionar a adaptação à realidade actual do idoso sem
perder o sentido de si
55. Doenças frequentes na 3ª idade
Alzheimer: o que é?
É uma demência que se manifesta, habitualmente em
idade avançada
56. ALZHEIMER
Sintomas frequentes:
diminuição da memória, ou seja, < da capacidade de aprender
coisas novas ou de recordar informação previamente
aprendida
Défices ao nível da linguagem
< da capacidade para desenvolver actividades motoras
Incapacidade de reconhecimento de objectos
Dificuldades ao nível do planeamento, organização e
sequencionamento
57. ALZHEIMER
Nas primeiras manifestações da doença muitos
utentes têm tendência a esconder ou minimizar os
sintomas
Quanto mais precoce for o início da intervenção mais
se atrasa o desenvolvimento da doença e a perda das
capacidades do utente
Muitas vezes, a família tem muitas dificuldades em
lidar com um doente de alzheimer, por exemplo, é
muito doloroso a nossa mãe não nos reconhecer
58. ALZHEIMER
O/A utente podem manifestar alguns
comportamentos de agressividade, isolamento social
ou fora do comum quando:
Não reconhecem a pessoa e por esse motivo, se sentem
assustados, inseguros
Não se reconhecem a si próprios
Não conseguem lidar com o facto de já não serem capazes de
desenvolver algumas tarefas
Não conseguirem lidar com o facto de não se lembrarem ( ex:
do caminho para casa) e terem vergonha de pedir ajuda
59. Depressão
Algumas pessoas têm episódios depressivos na
terceira idade
A morte de familiares próximos (ex: marido/esposa),
a percepção de que a sua morte pode estar próxima,
a mudança exercida na sua vida (ex: entrada na
reforma), elementos pessoais ( ex: pessoas com <
auto-estima, inseguras) entre outros elementos
podem facilitar o aparecimento de um episódio
depressivo na 3ª idade
60. Depressão
Sintomas frequentes:
Sentir-se triste ou vazio ou descrito pelos outros como choroso
Perda ou aumento de peso significativa
Insónia ou hipersónia
Diminuição do interesse pela maioria das actividades
61. Depressão
Sintomas frequentes:
Fadiga/perda de energia quase todos os dias
Desvalorização e/ou culpabilização excessiva e inapropriada (ex:
ninguém gosta de mim, tudo o que eu faço está mal feito)
Diminuição da capacidade de concentração
Maior indecisão
Pensamentos frequentes sobre a morte
(…)
62. Parkinson
O que é?
A Doença de Parkinson é uma doença crónica que
afecta o sistema motor, ou seja, que envolve os
movimentos corporais, levando a tremores, rigidez,
lentificação dos movimentos corporais, instabilidade
postural e alterações da marcha
63. Parkinson
Situações que podem estar presentes em doentes com
Parkinson:
Aumento das necessidades energéticas;
Diminuição do apetite;
Perda de peso;
Obstipação;
Osteoporose
64. Parkinson
Situações que podem estar presentes em doentes com Parkinson:
o Movimentos involuntários, rigidez muscular;
o Depressão;
o Falta de vontade para desenvolver a maioria das actividades;
65. Parkinson
Situações que podem estar presentes em
doentes com Parkinson (c0nt.)
o Dificuldades em cozinhar;
o Problemas de mastigação e deglutição;
o Uso de medicamentos;
66. Demência vascular
Está associada à ocorrência de um acidente vascular
cerebral;
Factores de risco para o aparecimento de demência
vascular: tensão arterial elevada ( hipertensão),
tabagismo, colesterol elevado, sedentarismo, etc
67. Demência Vascular
Sintomas frequentes:
perda da capacidade cognitiva em uma ou mais áreas do
cérebro – por exemplo, cálculo, memória, orientação,
raciocínio – resultando para o indivíduo perda de sua
capacidade profissional, aprendizado, etc.
défices de memória recente,
alteração no tempo e no espaço, sem comprometimento no
nível de consciência,
alteração do comportamento e do humor,
desinteresse pela maioria das actividades
68. Demência vascular
Sintomas frequentes (cont.)
Dependendo de qual área cerebral afectada, outras alterações podem
existir como: dificuldades com cálculos matemáticos, orientação
temporal e espacial, lentificação do raciocínio - resultando para o
indivíduo na perda da sua capacidade profissional, interacção para
com os outros, etc.
69. A morte
De acordo com alguns autores a morte é
tendencialmente vivida de forma mais dolorosa
quando:
A pessoa morre inesperadamente (e.g. Ataque cardíaco)
A pessoa morre em consequência de uma doença prolongada
(ex: cancro)
Porquê?
70. A morte
Quando uma pessoa morre de forma inesperada não
estamos preparados para a despedida, para a
elaboração do luto, para a perda de alguém que
gostamos muito;
Quando uma pessoa morre em consequência de uma
doença prolongada muitas vezes a família já esgotou
os seus recursos, já sabe que a morte é inevitável, no
entanto até à morte há sempre a esperança da cura
71. A morte
muitas vezes são os técnicos do lar, centro de dia ou
apoio domiciliário que dão a notícia da morte do/a
idoso/a aos familiares.
Este é um momento difícil e doloroso tanto para a
família como para os/as técnicos/as.
Não existem formulas mágicas para dar este tipo de
noticias
No entanto…
72. A morte
Sempre que possível não devemos dar a notícia pelo
telefone
Devemos mostrar a nossa sensibilidade para com a dor
da outra pessoa
Não devemos dar a noticia de forma evasiva
Sempre que possível, devemos mostrar a nossa ajuda
para a preparação dos rituais fúnebres ( muitas vezes a
família nem tem disponibilidade emocional para o fazer
nem sabe onde se deve deslocar para o efeito)
73. A morte
Os rituais fúnebres bem como as lembranças que
temos da pessoa são muito importantes para a
elaboração do luto.
Ajudam a pessoa a perceber que o outro morreu
(muitas vezes as pessoas entram em negação)
Ajudam a reorganizar o papel dessa pessoa na nossa
vida
74. O papel dos cuidadores
• A acção de suporte dos familiares é um factor chave
no cuidado comunitário das pessoas idosas.
• As exigências da prestação de cuidados pode não
precipitar, por si só, uma doença no cuidador, mas
pode agravar uma vulnerabilidade já existente para a
doença.
75. Papel dos cuidadores
O Aumento da habilidade do cuidador na interacção com o
paciente pode prolongar a capacidade do cuidador em
fornecer cuidados em casa e aumentar a qualidade de vida
para os dois.
O stress dos cuidadores e as relações interpessoais pobres
entre o paciente e o cuidador podem exacerbar Sintomas
Comportamentais e Psicológicos da Demência.
Os cuidadores podem fornecer informação útil acerca dos
antecedentes e das possíveis razões para problemas
comportamentais. Esta informação normalmente requer mais
do que uma simples e breve entrevista.
76. Papel dos cuidadores
Os cuidadores que tenham tido uma relação pré-
mórbida pobre com os pacientes frequentemente
interpretam um quadro de agitação comportamental
como uma provocação propositada e pioram a
situação com uma resposta agressiva.
77. Papel dos cuidadores
Mais do que a disfunção cognitiva ou a dependência
física / distúrbios funcionais, os Sintomas
Psicológicos e Comportamentais da Demência que
impõem um maior desgaste aos cuidadores e
também a causa mais comum para referenciar ao
psiquiatra e para a institucionalização prematura ,
são : Gritos , Agressão física, Deambulação e fuga,
Resistência à ajuda nas actividades do dia-a-dia,
acusações , não dormir durante a noite e a depressão
79. O Papel que o idoso ocupa na sociedade
Apesar de cada vez mais se implementarem políticas e
programas de intervenção centrados no indivíduo idoso,
sabemos que este carece ainda de uma atenção apropriada e
de um apoio social que lhe permita fazer frente a esta etapa da
vida.
Se eles não se encontram sozinhos, parecem contudo faltar os
meios para desfrutar destas companhias, espaços e actividades
de qualidade que estejam disponíveis e favoreçam a interacção
e a ocupação dos tempos livres.
80. O papel que o idoso ocupa na sociedade
Contudo, vêem-se surgir roteiros turísticos exclusivamente para
estas populações, lares e centros de dia que oferecem tais
espaços e actividades para o tempo livre, já se criaram até
postos de trabalho que possibilitam ao idoso renovar o
contrato com a sociedade e voltar a rever o velho sentimento
de utilidade e de prestabilidade.
81. O papel do idoso na sociedade
Em síntese: os idosos parecem temer e desconfiar de tudo o
que é novo e representa o progresso, seja ele positivo ou
negativo. O caso pode ainda tomar proporções mais graves
se isolarmos o idoso no seu tempo, se acções não forem
engendradas no sentido de informar e actualizar o idoso, de o
pôr ao corrente das novas possibilidades e realidades que
separam as gerações, as sociedades.
83. Sexualidade na 3ª idade
Existe?
O que pode contemplar?
Como seria a vossa posição numa
instituição face a um namoro entre
idosos?
84. Sexualidade na 3ª idade
Sexualidade:
Os idosos que mantêm a sua vida sexual, têm nesta
uma importante fonte de reforço e prazer, o que
ajuda a preservar o bem-estar físico e psicológico,
contribuindo indirectamente para a redução de
vários problemas físicos e mentais. Contudo, a
idade afecta a intensidade, a frequência e a
qualidade da resposta sexual.
85. Sexualidade na 3ª idade
Durante o processo de envelhecimento do Ser
Humano ocorrem alterações a diversos níveis:
biológico, psicológico e sociocultural. Estas
alterações são factores determinantes para a
expressão comportamental da sexualidade.
86. Sexualidade na 3ª idade
Nas mulheres o processo de envelhecimento sexual
tem uma marca biológica evidente, a menopausa. No
entanto, nos homens não existe uma marca
claramente identificável, verificam-se sim, alterações
lentas e fundamentalmente regulares
87. A Menopausa
A menopausa é um processo natural na mulher, que se
caracteriza pela paragem definitiva das menstruações,
resultante da diminuição progressiva do ritmo de
ovulação.
A falência ovária ocorre habitualmente entre os 45 e os 50
anos
Sintomas frequentes:
irregularidades menstruais, afrontamentos, alterações de
humor, terminando cerca de um ano após a data da
última menstruação.
88. Andropausa
Ao contrário do que acontece no feminino, no
homem não existe um marcador claro sendo que a
sua manifestação varia muito de homem para
homem, quer quanto ao seu aparecimento, quer
quanto à sua intensidade, não fazendo sentido no
caso de alguns homens falar em andropausa.
89. Andropausa
Sintomas frequentes:
Diminuição da produção de esperma e de testosterona, a partir
dos 40 anos e 55 anos ;
Erecção mais lenta e menos firme;
Diminuição da quantidade de semén emitido;
Elevação menor e mais lenta dos testículos;
Redução da tensão muscular
90. Sexualidade na 3ª idade
O estado físico geral e os problemas de saúde podem
favorecer ou limitar o interesse na actividade sexual
durante a velhice , com especial relevo para doenças
do foro oncológico, quadros depressivos, a diabetes,
problemas reumatológicos e cardiovasculares (entre
outros).
91. Sexualidade na 3ª idade
Todavia, algumas destas limitações
fisiológicas e a situação clínica
dos idosos, podem converter-se
numa vantagem para a relação
sexual, nomeadamente no
retardamento do processo de
excitação e num maior
controlo do processo de
ejaculação
92. Sexualidade na 3ª idade
Para além dos problemas físicos, o contexto social
onde o/a idoso/a se insere é também um factor que
influencia a forma como a sexualidade é vivida na 3ª
idade.
O facto de o contexto social ser aberto ou repressivo,
pode influenciar a forma como o idoso encara a sua
sexualidade.
Em síntese: a história sexual de cada indivíduo
influencia a vivência da sexualidade na terceira idade
93. Sexualidade na 3ª idade
A ausência de parceiro sexual, por exemplo, os
viúvos e os solteiros dificilmente dispõem de
parceiros sexuais mesmo que o desejem;
A atitude negativa por parte dos filhos e da sociedade
em geral, pode tornar-se numa dificuldade insolúvel,
na medida em que os persegue e os culpabiliza
94. Sexualidade na 3ª idade
O tipo de relações estabelecidas (rotineiras
insatisfatórias ou conflituosas) podem também
diminuir o desejo sexual, o grau de excitação e até
mesmo a própria capacidade sexual.
95. Sexualidade na 3ª idade
O papel das equipas técnicas:
Não se deve culpabilizar o/a idoso/a nem fazê-lo acreditar que
amar na 3ª idade é algo errado
Sempre que possível, dever-se-á dar a possibilidade de o casal
dormir e partilhar o mesmo quarto
Quando as famílias dos utentes demonstram alguma
dificuldade em aceitar o novo relacionamento do/a idoso/a, as
equipas técnicas podem ter um papel importante.
96. Síntese : 3ª idade
3 tipos de mudanças que podem ocorrer na 3ª
idade: Biológicas , Psicológicas, Sociais;
3 tipos de envelhecimento: patológico, normal,
envelhecimento bem sucedido
Doenças frequentes na 3ª idade: alzheimer,
parkinson, depressão, demência vascular
97. Síntese 3ª idade
Tarefas importantes a desenvolver nas instituições:
Intervir antes do aparecimento das doenças/problemas se
manifestarem
Promoção da saúde
Alteração de hábitos em função das mudanças e perdas
decorrentes da terceira idade que o utente sofreu
98. Síntese: 3ª idade
Morte: morte inesperada/ morte por doença
prolongada
maior dificuldade na elaboração do luto
99. Síntese 3ª idade
Como dar a notícia?
Sempre que possível não devemos dar a notícia pelo telefone
Devemos mostrar a nossa sensibilidade para com a dor da outra pessoa
Não devemos dar a noticia de forma evasiva
Sempre que possível, devemos mostrar a nossa ajuda para a preparação
dos rituais fúnebres ( muitas vezes a família nem tem disponibilidade
emocional para o fazer nem sabe onde se deve deslocar para o efeito)
100. Síntese 3ª idade
O papel dos cuidadores (ideias chave):
Os cuidadores podem prestar-nos informações úteis sobre as
necessidades/ cuidados do idoso
Stress associado à prestação de cuidados a um idoso
Uma boa interacção entre o idoso e o prestador de cuidados
pode influenciar bastante a qualidade de vida dos dois
101. Síntese 3ª idade
Sexualidade na 3ª idade:
A manutenção de uma vida sexual activa na 3ª idade ajuda a
preservar o bem estar físico e psicológico
Envelhecimento sexual:
Mulheres: Menopausa
Homens: Andropausa
102. Síntese 3ª idade
Cuidados a ter numa instituição:
Não culpabilizar o idoso
Não o fazer pensar que iniciar um relacionamento amoroso na
3ª idade é algo errado
Sempre que possível, dever-se-á dar a possibilidade de o casal
dormir e partilhar o mesmo quarto
Quando as famílias dos utentes demonstram alguma
dificuldade em aceitar o novo relacionamento do/a idoso/a, as
equipas técnicas podem ter um papel importante.