O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em negrito e sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos Cristo e Sua lei
Lição 9 - Cristo, a lei e o evangelho 24 a 31 de maio
Sábado à tarde - "A lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus
Cristo" Jo 1:17, RC
A glória que resplandecia da face de Moisés era um reflexo da justiça de Cristo na lei. A lei em si não possui
glória, mas nela Se acha incorporado Cristo. Não tem poder para salvar. É sem brilho, mas nela é
representado Cristo, cheio de justiça e verdade. Mensagens Escolhidas, 237-238.
“Quando a Lei foi proclamada no Sinai, Deus fez conhecida aos homens a santidade de Seu caráter,
para que por contraste eles pudessem ver a própria pecaminosidade. A Lei foi dada para convencê-
los do pecado e revelar sua necessidade de um Salvador. Ela assim faria quando seus princípios fossem
aplicados ao coração pelo Espírito Santo. Essa obra, ainda o faz Ele. Na vida de Cristo, os princípios da
Lei tornam-se manifestos; e assim como o Espírito Santo de Deus toca o coração, assim como a luz
de Cristo revela aos homens sua necessidade do sangue purificador e da perdoadora justiça dEle, a
Lei ainda é um agente em levar-nos a Cristo, para que possamos ser justificados pela fé.” The Signs of
the Times, 29 de março de 1910.
“A glória de Cristo é revelada na Lei, a qual é uma transcrição do Seu caráter, e a transformadora eficácia
dEle é sentida na alma até que a pessoa seja transformada à Sua semelhança.” The Review and Herald, 22
de abril de 1902.
Domingo - O pecado e a lei
1. Leia Romanos 7:7-12. O que Paulo disse sobre a relação entre o pecado e a lei? O que ele quis dizer
com a seguinte pergunta: "É a lei pecado?"
O testemunho de Paulo, sobre a lei, é: "Que diremos, pois? É a lei pecado [o pecado está no homem,
não na lei]? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a
concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. E eu, nalgum
tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; e o mandamento que era para
vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou
e, por ele, me matou. Rom. 7:7-11.
O pecado não matou a lei, mas esta matou em Paulo a mente carnal. "Agora estamos livres da lei",
declara ele, "pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de
espírito, e não na velhice da letra." Rom. 7:6. "Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas
o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento
o pecado se fizesse excessivamente maligno." Rom. 7:13. "E assim a lei é santa, e o mandamento santo,
justo e bom." Rom. 7:12. Paulo chama a atenção de seus ouvintes para a lei quebrantada, e mostra-
lhes em que são culpados. Instrui-os como um mestre-escola instrui seus alunos, e mostra-lhes o
caminho de volta para a fidelidade a Deus.
Não há segurança nem repouso nem justificação na transgressão da lei. Não pode o homem esperar
colocar-se inocente diante de Deus e em paz com Ele, mediante os méritos de Cristo, se ao mesmo
tempo continua em pecado. Tem de deixar de transgredir, e tornar-se leal e verdadeiro. Ao olhar o
pecador para o grande espelho moral, vê seus defeitos de caráter. Vê-se a si mesmo tal qual é, maculado,
corrupto e condenado. Sabe, porém, ele que a lei não pode, de modo algum, remover a culpa ou perdoar ao
transgressor. Tem de ir mais longe que isso. A lei é apenas o aio para levá-lo a Cristo. Tem de ele olhar
para seu Salvador, o portador dos pecados. E ao ser-lhe revelado Cristo na cruz do Calvário, morrendo
sob o peso dos pecados de todo o mundo, o Espírito Santo lhe mostra a atitude de Deus para com todos os
que se arrependem de suas transgressões. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16.
Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 212-213.
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2. A lei define o que é o pecado
A pessoa precisa primeiro convencer-se do pecado antes que o pecador sinta o desejo de ir a Cristo.
"O pecado é a transgressão da lei." I João 3:4. "Eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da
lei." Rom. 7:7. Quando o mandamento impressionou a consciência de Saulo, reviveu o pecado, e ele
morreu. Considerou-se condenado pela lei de Deus. O pecador só pode convencer-se de sua culpa
quando compreende o que constitui pecado. É impossível que um indivíduo experimente a santificação
bíblica enquanto mantém a ideia de que, se crê em Cristo, é indiferente se obedece à lei de Deus, ou se
desobedece a ela. Fé e Obras, 31.
2. Que significado existe no mandamento que Paulo menciona em Romanos 7:7 para provar seu
ensinamento sobre a lei? Por que ele não escolheu outro mandamento, como "Não furtarás"?
Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por
intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. Rm 7:7, RA
O Ensino de Paulo.
A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus. 1
Co 7:19, RC. cf. Gl 5:6; Jo 15:10; Ec 12:13-14.
A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a
lei. 9 Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro
mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. 10 O amor não
faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei. Rm 13:8-10, RCF. cf. Mt 22:34-40.
“A Lei que deve ter fim em nossa vida, e a do pecado e da morte”. cf. Rm 8:3.
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da
vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. 3 Porquanto o que era impossível à lei, visto
que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e
por causa do pecado, na carne condenou o pecado. 4 para que a justa exigência da lei se cumprisse em
nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Rm 8:1-4, RA. cf. Rm 6:23.
A lei e o evangelho estão em perfeita harmonia. Um sustenta o outro. Em toda a sua majestade a lei
confronta a consciência, levando o pecador a sentir sua necessidade de Cristo como propiciação do
pecado. O evangelho reconhece o poder e imutabilidade da lei. "Eu não teria conhecido o pecado, senão
por intermédio da lei", declara Paulo. Rom. 7:7. A intuição do pecado, acentuada pela lei, impele o
pecador para o Salvador. Em sua necessidade pode o homem apresentar o poderoso argumento fornecido
pela cruz do Calvário. Pode ele reclamar a justiça de Cristo, pois é comunicada a todo pecador arrependido.
Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 241.
Segunda - A lei e Israel (Dt 30:15-18)
3. De acordo com Deuteronômio 30:15-20, qual é a relação entre a lei e as promessas feitas a Abraão,
Isaque e Jacó? Como esses princípios se aplicam a nós, na Nova Aliança? Leia Mt 7:24-27.
15 Vê que hoje coloquei diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. 16 Se obedeceres ao mandamento
que hoje te ordeno, de amar o SENHOR, teu Deus, de andar nos seus caminhos e de guardar os seus
mandamentos, seus estatutos e seus preceitos, então viverás e te multiplicarás, e o SENHOR, teu
Deus, te abençoará na terra em que estás entrando para possuir. ... Dt 30:15-20. Almeida sec. XXI
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem
prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os
ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo
aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que
edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com
ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. Mt 7:24-27, RA
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3. O testemunho de Deus concernente a Seu fiel servo foi: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o
Meu mandado, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis." Gên. 26:5. E o Senhor lhe declarou:
"Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto
perpétuo, para te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti." Gên. 17:7.
Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser
ratificado antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação
de redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de
Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens
de novo à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus.
Outro pacto [não o concerto abraâmico] - chamado nas Escrituras o "velho" concerto, foi formado entre
Deus e Israel no Sinai, e foi então ratificado pelo sangue de um sacrifício. O concerto abraâmico foi
ratificado pelo sangue de Cristo, e é chamado o "segundo", ou o "novo" concerto, porque o sangue
pelo qual foi selado foi vertido depois do sangue do primeiro concerto. Que o novo concerto era válido
nos dias de Abraão, evidencia-se do fato de que foi então confirmado tanto pela promessa como pelo
juramento de Deus, "duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta". Heb. 6:18.
Mas, se o concerto abraâmico continha a promessa da redenção, por que se formou outro concerto
no Sinai? - Em seu cativeiro, o povo em grande parte perdera o conhecimento de Deus e os
princípios do concerto abraâmico. Libertando-os do Egito, Deus procurou revelar-lhes Seu poder e
misericórdia, a fim de que fossem levados a amá-Lo e confiar nEle. Trouxe-os ao Mar Vermelho - onde,
perseguidos pelos egípcios, parecia impossível escaparem - a fim de que se compenetrassem de seu
completo desamparo, e da necessidade de auxílio divino; e então lhes operou o livramento. Assim eles se
encheram de amor e gratidão para com Deus, e de confiança em Seu poder para os ajudar. Ele os ligara a
Si na qualidade de seu Libertador do cativeiro temporal.
Havia, porém, uma verdade ainda maior a ser-lhes gravada na mente. Vivendo em meio de idolatria e
corrupção, não tinham uma concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva
pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar
obediência à lei de Deus, e de sua necessidade de um Salvador. Tudo isto deveria ser-lhes ensinado.
Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob
condição de obediência: "Se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto, então... Me
sereis um reino sacerdotal e o povo santo." Êxo. 19:5 e 6. O povo não compreendia a pecaminosidade de
seus corações, e que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entraram
em concerto com Deus. Entendendo que eram capazes de estabelecer sua própria justiça,
declararam: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." Êxo. 24:7. Haviam testemunhado
a proclamação da lei, com terrível majestade, e tremeram aterrorizados diante do monte; e no entanto
apenas algumas semanas se passaram antes que violassem seu concerto com Deus e se curvassem para
adorar uma imagem esculpida. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante um concerto que tinham
violado; e agora, vendo sua índole pecaminosa e necessidade de perdão, foram levados a sentir que
necessitavam do Salvador revelado no concerto abraâmico e prefigurado nas ofertas sacrificais. …
As condições do "velho concerto" eram: Obedece e vive - "cumprindo-os [estatutos e juízos] o homem,
viverá por eles" (Ezeq. 20:11; Lev. 18:5); mas "maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei". Deut.
27:26. O "novo concerto" foi estabelecido com melhores promessas: promessas do perdão dos pecados, e
da graça de Deus para renovar o coração, e levá-lo à harmonia com os princípios da lei de Deus.
"Este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha lei no
seu interior, e a escreverei no seu coração. ... Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me
lembrarei dos seus pecados." Jer. 31:33 e 34.
A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do
coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo.
Seu sangue expia os nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado
pelo Espírito Santo produzirá os "frutos do Espírito". Mediante a graça de Cristo viveremos em
obediência à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele
andou. Pelo profeta Ele declarou a respeito de Si mesmo: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu;
sim, a tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. E, quando esteve entre os homens, disse: "O Pai não
Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada." João 8:29.
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4. O apóstolo Paulo apresenta claramente a relação entre a fé e a lei, no novo concerto. Diz ele: "Sendo
pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. "Anulamos, pois, a
lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." Rom. 3:31. "Porquanto o que era impossível à
lei, visto como estava enferma pela carne" - ou seja, ela não podia justificar o homem, porque em sua
natureza pecaminosa este não a poderia guardar - "Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não
andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:3 e 4. Patriarcas e Profetas, págs. 370-373.
O único meio de salvação é provido sob o concerto abraâmico. Signs of the Times, 5 de setembro de 1892.
Quando confiamos plenamente em Deus, quando descansamos nos méritos de Jesus como um Salvador
que perdoa pecados, recebemos todo o auxílio que carecemos. Review and Herald, 15 de abril de 1884.
Terça - A lei e as nações (At 10:34, 35)
4. Leia Atos 10:34, 35; 17:26, 27; Romanos 1:20; 2:14. Qual é o ensinamento central desses textos?
Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo
contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável. At 10:34-35, RA
“de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos
previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o
possam achar, bem que não está longe de cada um de nós;” At 17:26-27, RA
Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria
divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das
coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; Rm 1:20, RA
Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não
tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Rm 2:14, RA
A percepção do amor de Deus opera a renúncia do egoísmo. Ao chamarmos Deus nosso Pai,
reconhecemos todos os Seus filhos como irmãos. Somos todos parte da grande teia da humanidade,
todos membros de uma só família. O Maior Discurso de Cristo, pág. 105.
"disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme à Nossa semelhança; e domine... sobre toda a
Terra". "Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem; ... homem e mulher os criou." Gên. 1:26 e 27. Aqui está
claramente estabelecida a origem da humanidade; e o relato divino refere tão compreensivelmente que não
há lugar para conclusões errôneas. Patriarcas e Profetas, pág. 44.
Não há lugar para a suposição de que o homem evoluiu, por meio de morosos graus de desenvolvimento,
das formas inferiores da vida animal ou vegetal. ... Aquele que estabeleceu os mundos estelares nos altos
céus, e com delicada perícia coloriu as flores do campo, Aquele que encheu a Terra e os céus com as
maravilhas de Seu poder, vindo a coroar Sua obra gloriosa a fim de pôr em seu meio alguém para ser o
governador da linda Terra, não deixou de criar um ser digno das mãos que lhe deram vida. A genealogia de
nossa raça, conforme é dada pela inspiração, remonta sua origem não a uma linhagem de germes,
moluscos e quadrúpedes a se desenvolverem, mas ao grande Criador. Posto que formado do pó, Adão
era filho "de Deus". Luc. 3:38. Patriarcas e Profetas, pág. 45.
Quarta - Graça e verdade (Jo 1:17)
5. Que exemplo de vida Jesus nos deixou? Fp 2:8; Jo 15:10; Mt 26:39
“a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” Fl 2:8, RA
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho
guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Jo 15:10, ACF
Ele avançou um pouco, caiu com o rosto no chão, e orou: "Meu Pai! Se é possível, que este cálice seja
tirado de Mim. Contudo, Eu quero a sua vontade, e não a minha. Mt 26:39, VIVA
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5. No Jardim do Getsêmani Cristo sofreu em lugar do homem, e a natureza humana do Filho de Deus vacilou
sob o terrível horror da culpa do pecado, até que de Seus lábios pálidos e trêmulos escapou o agonizante
clamor: "Pai, se é possível, passa de Mim este cálice." ... Ali teria então morrido a natureza humana, sob o
horror do senso do pecado, não tivesse um anjo do Céu fortalecido-O para suportar a agonia. ... Cristo
estava sofrendo a morte que fora pronunciada sobre os transgressores da lei de Deus. … A espada da
justiça foi desembainhada, e a ira de Deus contra a iniquidade caiu sobre o substituto do homem, Jesus
Cristo, o Unigênito do Pai. SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.103.
O cálice que Ele pedia fosse dEle removido, e que tão amargo se aparentava a Sua vida, era o cálice da
separação de Deus, em consequência do pecado do mundo. "Todavia, não seja como Eu quero, mas como
Tu queres." Mat. 26:39. O espírito de submissão revelado por Cristo ao apresentar a Deus Sua oração,
é o espírito que é aceitável a Deus. Review and Herald, 19 de novembro de 1895.
6. Qual é a natureza da graça de Jesus? Como Ele concedeu graça aos seres humanos? Rm 6:23; Ef
2:8
“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus,
nosso Senhor.” Rm 6:23, RA
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; Ef 2:8, RA
Nem sequer podemos produzir fé por nós mesmos. "É dom de Deus." Toda a nossa salvação advém
do dom de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Como me sinto contente! Ela provém de tal fonte que
não podemos ter dúvidas a seu respeito. E Ele é "o Autor" - será que termina aí? Será que termina aí? "O
Autor e Consumador da fé." Heb. 12:2. Graças a Deus! Ele nos assiste em todo passo do caminho até o fim,
se estamos dispostos a ser salvos da maneira designada por Cristo, mediante a obediência a Seus
requisitos. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus." Efés. 2:8.
"Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor." Que significa isso? É uma contradição? Vejamos o que
diz a parte final. "Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós
tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade." Filip. 2:12 e 13. Louvado seja Deus! Agora
quem ficará desalentado? Quem irá desfalecer? Não compete a nós, fracos e débeis mortais, efetuar nossa
própria salvação à nossa maneira. É Cristo quem opera em vós. E este é o privilégio de todo filho e filha de
Adão. Mas temos de trabalhar. Não devemos ficar ociosos. Somos colocados aqui neste mundo para
trabalhar. Não somos colocados aqui para cruzar os braços. Manuscrito 18, 1894.
Quinta - A lei e o evangelho (Rm 1:16, 17)
7. Qual é o efeito do pecado em nossa vida? Rm 6:23; 7:24; Ef 2:1
“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus,
nosso Senhor.” Rm 6:23, RA
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Rm 7:24 RA
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, Ef 2:1 RA
"O salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso
Senhor." Rom. 6:23. Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos ímpios. Moisés
declarou a Israel: "Hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal." Deut. 30:15. A morte a que se
faz referência nestas passagens, não é a que foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade toda sofre a
pena de sua transgressão. É a "segunda morte" que se põe em contraste com a vida eterna.
Em consequência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos semelhantemente
descem ao sepulcro. E, pelas providências do plano da salvação, todos devem ressurgir da sepultura.
"Há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos" (Atos 24:15); "assim como todos
morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo." I Cor. 15:22. Uma distinção, porém, se
faz entre as duas classes que ressuscitam. "Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que
fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da
condenação." João 5:28 e 29. Os que foram "tidos por dignos" da ressurreição da vida, são "bem-
aventurados e santos". "Sobre estes não tem poder a segunda morte." Apoc. 20:6. Os que, porém, não
alcançaram o perdão, mediante o arrependimento e a fé, devem receber a pena da transgressão: "o salário
do pecado". O Grande Conflito, pág. 544.
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