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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DO
                                                   MARANHÃO - IFMA
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                                               AVALIAÇÃO EDUCACIONAL




                  ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA


ALUNO(S):
ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA
CARLA RODRIGUES RIBEIRO
CAROLINE DE SOUSA BARBOSA GOMES
CELINE MARIA DE SOUSA AZEVEDO



Profº. : Anísia Rios Fonsêca
Tutor a Distância: Marlene Magalhães Ferreira
1. INTRODUÇÃO
      A ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Caracteriza-se pelo primado do objeto – empirismo
São vários os enfoques teóricos: TEORIA PSICOLÓGICA
BEHAVIORISTA             OU         AMBIENTALISTA, OU
ASSOCIACIONISTA.
Principais comportamentalistas:
IVAN PETROVC PAVLOV (1849/1936) e JOHN B.WATSON –
Condicionamento Clássico;
EDWARD LEE THORNDIKE (1874/1949) e B.F. SKINNER
Condicionamento Instrumental ou Operante;




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 CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
1. INTRODUÇÃO (Cont.)

Neste trabalho daremos ênfase ao Behaviorismo de Skinner, tendo
em vista que ele foi o teórico comportamentalista mais difundido no
Brasil.
O      trabalho   está     dividido  em    dois    capítulos:    1.
CARACTERÍSTICAS GERAIS: Homem; Mundo; Sociedade e
Cultura; e Conhecimento; 2. EDUCAÇÃO: Escola; Ensino-
Aprendizagem; Professor-aluno; Metodologia e Avaliação.




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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS

                 Burrhus Frederic SKINNER (1904/1990)

 base positivista
 behaviorismo operante
 é uma visão moderna das primeiras psicologias mecanicistas de
 estímulo-resposta, como o conexionismo desenvolvido por
 Thorndike e o behaviorismo desenvolvido por Watson.

        O conhecimento é uma "descoberta" e é nova para o
 indivíduo que a faz. O que foi descoberto, porém, já se encontrava
 presente na realidade exterior .


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CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.)




                                Figura 1: Base do pensamento comportamentalista


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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.)
              SKINNER
        representante da “análise funcional” do comportamento

       é um dos teóricos mais difundidos no Brasil

        Segundo ele, cada parte do comportamento é uma
       “função” de alguma condição que é descritível em termos
       físicos, da mesma forma que o comportamento.

       a aprendizagem - mudança de comportamento que é
       ensinado através de reforços imediatos e contínuos a uma
       resposta à um estímulo emitido pelo sujeito, e que seja mais
       próxima da resposta desejada.
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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.)

   o comportamento humano é modulado e reforçado.
  implica recompensa e controle
  planejamento cuidadoso das contingências de aprendizagem
  seqüências de atividades de aprendizagem
  modelagem do comportamento humano
  manipulação de reforços
  desprezo aos elementos não observáveis ou subjacentes a este
  mesmo comportamento.




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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.)
Aluno - um recipiente de informações e reflexões
Educação - se preocupa com aspectos mensuráveis e observáveis
aplicando-os quer no planejamento, quer na condução,
implementação e avaliação do processo de aprendizagem.
Estratégia instrucional - baseada em princípios da tecnologia
educacional.
Tanto os elementos do ensino como as respostas dos alunos
podem ser analisados em seus componentes comportamentais.




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2.1. O HOMEM
O homem - conseqüência das influências ou forças existentes no
meio ambiente.
A hipótese de que o homem não é livre é absolutamente necessária
para se poder aplicar um método científico no campo das ciências do
comportamento.
O indivíduo é sempre paciente - uma relação de dependência do
homem.

     “(...) Uma pessoa jamais se torna verdadeiramente dependente apenas de si
     mesma, mesmo se lida efetivamente com objetos, depende, necessariamente
                      daqueles que a ensinaram a fazê-lo (...)”.



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2.2. O MUNDO
  O mundo já é construído e o homem é produto do meio.
 O meio pode ser manipulado
  O comportamento pode ser mudado alterando-se os elementos
 ambientais.
 O meio seleciona.
 Relações entre um organismo e seu meio ambiente: a ocasião na
 qual a resposta ocorreu, a própria resposta e as conseqüências
 reforçadoras.




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2.3. SOCIEDADE E CULTURA
A cultura - espaço experimental utilizado no estudo do
comportamento.
 A sociedade ideal - implicaria um planejamento social e cultural .
Qualquer ambiente, físico ou social, deve ser avaliado de acordo
com seus efeitos sobre a natureza humana.
 A cultura,é representada pelos usos e costumes dominantes, pelos
comportamentos que se mantém através dos tempos .

 “Produzimos ‘mutações’ culturais quando
 inventamos     novas   práticas   sociais    e
 modificamos as condições sob as quais elas são
 selecionadas, quando alteramos os ambientes
 em que os homens vivem. (...)



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2.3. SOCIEDADE E CULTURA (Cont.)

O indivíduo tem o papel de ser passivo e respondente ao que dele
é esperado.
 Ele é uma peça numa máquina planejada e controlada, realizando
a função que se espera seja realizada de maneira eficiente.

Skinner     é     favorável     ao
“relativismo cultural”, afirmando
que cada cultura tem seu próprio
conjunto de coisas boas e o que se
considera bom numa cultura pode
não o ser em outra.



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2.4. CONHECIMENTO
A experiência planejada - base do conhecimento.
A orientação empirista dessa abordagem: o conhecimento é o
resultado direto da experiência.
Para Skinner, o comportamento é um desses objetos de estudo que
não pede método hipotético-dedutivo.
 O conhecimento, portanto, é estruturado indutivamente, via
experiência.
Skinner não se preocupou com processos,
constructos intermediários, com o que
hipoteticamente poderia ocorrer na mente
do indivíduo durante o processo de
aprendizagem. Preocupou-se com o
controle do comportamento observável.


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3. EDUCAÇÃO
A educação está intimamente ligada à transmissão cultural.

deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos
éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a
manipulação e controle do mundo /ambiente (cultural, social etc.).

O sistema educacional - finalidade básica promover mudanças nos
indivíduos, mudanças essas desejáveis e relativamente permanentes,
as quais implicam tanto a aquisição de novos comportamentos quanto
a modificação dos já existentes.




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3. EDUCAÇÃO (Cont.)

 O objetivo último da educação é que os indivíduos sejam os
 próprios dispensadores dos reforços que elicitam seus
 comportamentos.
 O comportamento é moldado a partir da estimulação externa
 O indivíduo não participa das decisões curriculares que são
 tomadas por um grupo do qual ele não faz parte.
Skinner argumenta que a idéia do homem
natural, bom, corrompido pela sociedade,
não é o suficiente para os indivíduos se
comportarem      de   certas    maneiras
desejáveis.



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3.1. ESCOLA
A escola é considerada e aceita como uma agência educacional que
deverá adotar forma peculiar de controle, de acordo com os
comportamentos que pretende instalar e manter.
Skinner critica a escola existente, pelo uso que esta comumente faz
do controle aversivo. Este tipo de controle é mais fácil de ser obtido,
mas não leva à aprendizagem efetiva.




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3.1. ESCOLA (Cont.)
A escola está ligada a outras agências controladoras da sociedade,
do sistema social (governo, política, economia etc.) e depende
igualmente delas para sobreviver.

assume-se como agência de controle social

pode ser vista como uma agência de limitação do desenvolvimento
da individualidade da pessoa, porque atua de modo que esta seja
mascarada ou preenchida por valores sociais e não pessoais.




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3.2. ENSINO - APRENDIZAGEM

 A aprendizagem pode ser definida como uma mudança
 relativamente permanente em uma tendência comportamental e ou
 na vida mental do indivíduo, resultantes de uma prática reforçada.
 Ensinar - arranjo e planejamento de contingência de reforço sob
 as quais os estudantes aprendem e é de responsabilidade do
 professor assegurar a aquisição do comportamento.




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3.2. ENSINO - APRENDIZAGEM (Cont.)

  Os comportamentos serão instalados e mantidos por
  condicionantes e reforçadores arbitrários, tais como: elogios, graus,
  notas, prêmios, reconhecimentos, prestígio etc.

  O ensino promove a incorporação, pelo aluno, do controle das
  contingências de reforço, dando lugar a comportamentos auto-
  gerados.

  Segundo essa abordagem, considerando-se a prática educacional,
  não há modelos ou sistemas ideais de instrução.




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3.2. ENSINO - APREDIZAGEM (Cont.)

Os elementos mínimos de um sistema instrucional são: o aluno, um
objetivo de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo
proposto.
A ênfase da proposta de aprendizagem dessa abordagem se
encontra na organização (estruturação) dos elementos para as
experiências curriculares.




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3.3. PROFESSOR-ALUNO
Aos educandos caberia o controle do processo de aprendizagem, um
controle científico da educação.
O professor teria a responsabilidade de planejar e desenvolver o
sistema de ensino-aprendizagem, de forma tal que o desempenho do
aluno seja maximizado, considerando-se igualmente fatores tais como
economia de tempo, esforços e custos.




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3.3. PROFESSOR-ALUNO (Cont.)
O professor, neste caso, é considerado como um planejador e um
analista de contingências ou mesmo, como se denominou mais
recentemente, um engenheiro comportamental.
A função básica do professor consistiria em arranjar as
contingências de reforço de modo a possibilitar ou aumentar a
probabilidade de ocorrência de uma resposta a ser aprendida.




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3.4. METODOLOGIA
         Nessa abordagem, se incluem tanto a aplicação da
  tecnologia educacional e estratégias de ensino , quanto formas de
  reforço no relacionamento professor-aluno.

        A individualização do ensino surge, na abordagem
  comportamentalista, como decorrente de uma coerência teórico-
  metodológica:
  Especificação de objetivos;
  Envolvimento do aluno;
  Controle de contingências;
  Feedback constante;
  Apresentação do material em pequenos passos;
  Respeito ao ritmo individual de cada aluno.

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3.4. METODOLOGIA (Cont.)
 Instrução individualizada - estratégia de ensino;

 Adaptação de procedimentos                          instrucionais   necessidades
 individuais de cada aluno;

  maximização da aprendizagem, desempenho e desenvolvimento
 do aluno;

 ensino para a competência – uso do módulo instrucional como
 material de ensino;

 especificação dos objetos em termos comportamentais.


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3.4. METODOLOGIA (Cont.)
Skinner não se preocupa em justificar por que o aluno aprende, mas
sim em fornecer uma tecnologia que seja capaz de explicar como
fazer o estudante estudar e que seja eficiente na produção de
mudanças comportamentais.




                          Máquinas de ensinar ortografia e aritmética
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3.5. AVALIAÇÃO

        Decorrente do pressuposto de que o aluno progride em seu
 ritmo próprio, em pequenos passos , sem cometer erros , a
 avaliação consiste , nesta abordagem, em se constatar se o aluno
 aprendeu e atingiu os objetivos propostos quando o programa foi
 conduzido até o final de forma adequada.

         A avaliação está diretamente ligada aos objetivos
 estabelecidos. Na maioria das vezes, inicia o próprio processo de
 aprendizagem – pré-testagem – conhecer os conhecimentos prévios,
 a partir dos quais serão planejadas e executadas as etapas seguintes
 do processo ensino-aprendizagem.



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3.5. AVALIAÇÃO

        A avaliação está voltada aos aspectos mensuráveis e
 observáveis do comportamento. Visa ao progresso do aluno e é
 feita através de testes, desconsiderando todo o processo de
 aprendizagem. O papel da avaliação na aprendizagem supervaloriza
 o acerto (a incidência de erro deve ser igual a zero). A avaliação
 deve ser feita por itens, para que haja controle do estímulo-resposta.




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3.5. AVALIAÇÃO

         Segundo Hack, (1999, apud Luz 2005), a teoria 
 comportamentalista, ainda tem as seguintes considerações sobre a 
 avaliação do aluno:
 o escopo da avaliação deve ser discreto, com habilidades 
 isoladas;
 como forma de avaliação tem-se os testes objetivos e com respostas 
 curtas;
 o teste deve ser aplicado em única ocasião;
 a avaliação é individual.
 o uso de tecnologias restringe-se a softwares para correção de 
 provas;
 nos cursos a distância a maioria das questões são objetivas e o 
 sistema fornece os escores de acertos e erros;
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3.5. AVALIAÇÃO (Cont.)
        A  avaliação  é  igualmente  realizada  no  decorrer  do  processo, 
já que são definidos objetivos finais (terminais) e intermediários.

       Esta  avaliação  é  elemento  constituinte  da  própria 
aprendizagem,  uma  vez  que  fornece  dados  para  o  arranjo  de 
contingências de reforços para os próximos comportamentos a serem 
modelados.

        A  avaliação  também  ocorre  no  final  do  processo,  com  a 
finalidade  de  se  conhecer  se  os  comportamentos  finais  desejados 
foram adquiridos pelos alunos.



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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

       As  categorias  apresentadas  colocam  em  evidência  a 
consideração do homem como produto do meio e reativo a ele.
  

       Educação,  ensino-aprendizagem,  instrução,  passam, 
portanto,  a  significar  arranjo  de  contingências  para  que  a 
transmissão cultural seja possível, assim como as modificações que 
forem julgadas necessárias pela cúpula decisória.

       Na  concepção  skinneriana,  pedagogia,  educação  e  ensino 
são identificados com métodos e tecnologia.




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5.. CONSIDERAÇÕES FINAIS

      O  meio  pode  ser  controlado  e  manipulado  e, 
consequentemente,  também  o  homem  pode  ser  controlado  e 
manipulado .

        O ensino é tratado em função de uma tecnologia que , além 
da  aplicação  de  conhecimentos  científicos  à  prática  pedagógica  , 
envolve um conjunto de técnicas diretamente aplicáveis em situações 
concretas de sala de aula.




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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

       A  metodologia  e  os  princípios  utilizados  nessa  abordagem 
derivam da análise experimental do comportamento.

       Como  conseqüência  dessa  abordagem,  fica  claro  que  o  que 
não é programado não é desejável.

        Baseia-se, no entanto, não em uma prática cristalizada através 
dos  tempos,  mas  em  resultados  experimentais  do  planejamento  de 
contingências de reforço.




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REFERÊNCIAS
 ABORDAGEM  COMPORTAMENTALISTA.  Didática  I. 
 Material  complementar.  Curso  de  Licenciatura  em  Informática. 
 IFMA, 2011.

 ABREU,  Andréia  Santos  de.  MESQUITA,  Jam  Alves. 
 ANCHIETA,  José  de.  Abordagens  do  processo  ensino-
 aprendizagem  e  o  professor.  Capítulo  II:  Abordagem 
 Comportamentalista.  Universidade  Católica  de  Brasília.  Brasília- 
 DF,              1997.              Disponível                   em: 
 http://www.angelfire.com/ak2/jamalves/Abordagem.html    Acesso 
 em: 13/12/2011.

 JEZINE, Edineide. Didática I. IFMA, 2011.

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REFERÊNCIAS
 LUZ, Elisa Flemming. Estratégias pedagógicas. Palhoça: Unisul, 
 2005.
  
  PARREIRAS, Maria Celita de Oliveira. Teoria Behaviorista ou 
 Comportamentista. Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, 
 Universidade de Itaúna, MG, Brasil. Archivo del portal de recursos 
 para estudiantes.
  Disponível em: http://www.robertexto.com/archivo5/behaviorista.htm
  . Acesso em: 14/12/2011.




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A abordagem comportamentalista na educação

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DO MARANHÃO - IFMA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO À DISTÃNCIA- DEAD CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA ALUNO(S): ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO CAROLINE DE SOUSA BARBOSA GOMES CELINE MARIA DE SOUSA AZEVEDO Profº. : Anísia Rios Fonsêca Tutor a Distância: Marlene Magalhães Ferreira
  • 2. 1. INTRODUÇÃO A ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA Caracteriza-se pelo primado do objeto – empirismo São vários os enfoques teóricos: TEORIA PSICOLÓGICA BEHAVIORISTA OU AMBIENTALISTA, OU ASSOCIACIONISTA. Principais comportamentalistas: IVAN PETROVC PAVLOV (1849/1936) e JOHN B.WATSON – Condicionamento Clássico; EDWARD LEE THORNDIKE (1874/1949) e B.F. SKINNER Condicionamento Instrumental ou Operante; ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO CAROLINED DE SOUSA B. GOMES ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 2 / 34 CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 3. 1. INTRODUÇÃO (Cont.) Neste trabalho daremos ênfase ao Behaviorismo de Skinner, tendo em vista que ele foi o teórico comportamentalista mais difundido no Brasil. O trabalho está dividido em dois capítulos: 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS: Homem; Mundo; Sociedade e Cultura; e Conhecimento; 2. EDUCAÇÃO: Escola; Ensino- Aprendizagem; Professor-aluno; Metodologia e Avaliação. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 3 /34 CAROLINED DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 4. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS Burrhus Frederic SKINNER (1904/1990) base positivista behaviorismo operante é uma visão moderna das primeiras psicologias mecanicistas de estímulo-resposta, como o conexionismo desenvolvido por Thorndike e o behaviorismo desenvolvido por Watson. O conhecimento é uma "descoberta" e é nova para o indivíduo que a faz. O que foi descoberto, porém, já se encontrava presente na realidade exterior . ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 4 /34 CAROLINED DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 5. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.) Figura 1: Base do pensamento comportamentalista ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 5 /34 CAROLINED DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 6. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.) SKINNER  representante da “análise funcional” do comportamento é um dos teóricos mais difundidos no Brasil  Segundo ele, cada parte do comportamento é uma “função” de alguma condição que é descritível em termos físicos, da mesma forma que o comportamento. a aprendizagem - mudança de comportamento que é ensinado através de reforços imediatos e contínuos a uma resposta à um estímulo emitido pelo sujeito, e que seja mais próxima da resposta desejada. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 6 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 7. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.)  o comportamento humano é modulado e reforçado. implica recompensa e controle planejamento cuidadoso das contingências de aprendizagem seqüências de atividades de aprendizagem modelagem do comportamento humano manipulação de reforços desprezo aos elementos não observáveis ou subjacentes a este mesmo comportamento. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 7 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 8. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS (Cont.) Aluno - um recipiente de informações e reflexões Educação - se preocupa com aspectos mensuráveis e observáveis aplicando-os quer no planejamento, quer na condução, implementação e avaliação do processo de aprendizagem. Estratégia instrucional - baseada em princípios da tecnologia educacional. Tanto os elementos do ensino como as respostas dos alunos podem ser analisados em seus componentes comportamentais. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 8 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 9. 2.1. O HOMEM O homem - conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente. A hipótese de que o homem não é livre é absolutamente necessária para se poder aplicar um método científico no campo das ciências do comportamento. O indivíduo é sempre paciente - uma relação de dependência do homem. “(...) Uma pessoa jamais se torna verdadeiramente dependente apenas de si mesma, mesmo se lida efetivamente com objetos, depende, necessariamente daqueles que a ensinaram a fazê-lo (...)”. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 9 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 10. 2.2. O MUNDO  O mundo já é construído e o homem é produto do meio. O meio pode ser manipulado  O comportamento pode ser mudado alterando-se os elementos ambientais. O meio seleciona. Relações entre um organismo e seu meio ambiente: a ocasião na qual a resposta ocorreu, a própria resposta e as conseqüências reforçadoras. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 10 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 11. 2.3. SOCIEDADE E CULTURA A cultura - espaço experimental utilizado no estudo do comportamento.  A sociedade ideal - implicaria um planejamento social e cultural . Qualquer ambiente, físico ou social, deve ser avaliado de acordo com seus efeitos sobre a natureza humana.  A cultura,é representada pelos usos e costumes dominantes, pelos comportamentos que se mantém através dos tempos . “Produzimos ‘mutações’ culturais quando inventamos novas práticas sociais e modificamos as condições sob as quais elas são selecionadas, quando alteramos os ambientes em que os homens vivem. (...) ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 11 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 12. 2.3. SOCIEDADE E CULTURA (Cont.) O indivíduo tem o papel de ser passivo e respondente ao que dele é esperado.  Ele é uma peça numa máquina planejada e controlada, realizando a função que se espera seja realizada de maneira eficiente. Skinner é favorável ao “relativismo cultural”, afirmando que cada cultura tem seu próprio conjunto de coisas boas e o que se considera bom numa cultura pode não o ser em outra. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 12 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 13. 2.4. CONHECIMENTO A experiência planejada - base do conhecimento. A orientação empirista dessa abordagem: o conhecimento é o resultado direto da experiência. Para Skinner, o comportamento é um desses objetos de estudo que não pede método hipotético-dedutivo.  O conhecimento, portanto, é estruturado indutivamente, via experiência. Skinner não se preocupou com processos, constructos intermediários, com o que hipoteticamente poderia ocorrer na mente do indivíduo durante o processo de aprendizagem. Preocupou-se com o controle do comportamento observável. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 13 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 14. 3. EDUCAÇÃO A educação está intimamente ligada à transmissão cultural. deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo /ambiente (cultural, social etc.). O sistema educacional - finalidade básica promover mudanças nos indivíduos, mudanças essas desejáveis e relativamente permanentes, as quais implicam tanto a aquisição de novos comportamentos quanto a modificação dos já existentes. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 14 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 15. 3. EDUCAÇÃO (Cont.) O objetivo último da educação é que os indivíduos sejam os próprios dispensadores dos reforços que elicitam seus comportamentos. O comportamento é moldado a partir da estimulação externa O indivíduo não participa das decisões curriculares que são tomadas por um grupo do qual ele não faz parte. Skinner argumenta que a idéia do homem natural, bom, corrompido pela sociedade, não é o suficiente para os indivíduos se comportarem de certas maneiras desejáveis. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 15 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 16. 3.1. ESCOLA A escola é considerada e aceita como uma agência educacional que deverá adotar forma peculiar de controle, de acordo com os comportamentos que pretende instalar e manter. Skinner critica a escola existente, pelo uso que esta comumente faz do controle aversivo. Este tipo de controle é mais fácil de ser obtido, mas não leva à aprendizagem efetiva. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 16 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 17. 3.1. ESCOLA (Cont.) A escola está ligada a outras agências controladoras da sociedade, do sistema social (governo, política, economia etc.) e depende igualmente delas para sobreviver. assume-se como agência de controle social pode ser vista como uma agência de limitação do desenvolvimento da individualidade da pessoa, porque atua de modo que esta seja mascarada ou preenchida por valores sociais e não pessoais. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 17 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 18. 3.2. ENSINO - APRENDIZAGEM A aprendizagem pode ser definida como uma mudança relativamente permanente em uma tendência comportamental e ou na vida mental do indivíduo, resultantes de uma prática reforçada. Ensinar - arranjo e planejamento de contingência de reforço sob as quais os estudantes aprendem e é de responsabilidade do professor assegurar a aquisição do comportamento. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 18 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 19. 3.2. ENSINO - APRENDIZAGEM (Cont.) Os comportamentos serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores arbitrários, tais como: elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimentos, prestígio etc. O ensino promove a incorporação, pelo aluno, do controle das contingências de reforço, dando lugar a comportamentos auto- gerados. Segundo essa abordagem, considerando-se a prática educacional, não há modelos ou sistemas ideais de instrução. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 19 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 20. 3.2. ENSINO - APREDIZAGEM (Cont.) Os elementos mínimos de um sistema instrucional são: o aluno, um objetivo de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo proposto. A ênfase da proposta de aprendizagem dessa abordagem se encontra na organização (estruturação) dos elementos para as experiências curriculares. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 20 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 21. 3.3. PROFESSOR-ALUNO Aos educandos caberia o controle do processo de aprendizagem, um controle científico da educação. O professor teria a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem, de forma tal que o desempenho do aluno seja maximizado, considerando-se igualmente fatores tais como economia de tempo, esforços e custos. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 21 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 22. 3.3. PROFESSOR-ALUNO (Cont.) O professor, neste caso, é considerado como um planejador e um analista de contingências ou mesmo, como se denominou mais recentemente, um engenheiro comportamental. A função básica do professor consistiria em arranjar as contingências de reforço de modo a possibilitar ou aumentar a probabilidade de ocorrência de uma resposta a ser aprendida. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 22 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 23. 3.4. METODOLOGIA Nessa abordagem, se incluem tanto a aplicação da tecnologia educacional e estratégias de ensino , quanto formas de reforço no relacionamento professor-aluno. A individualização do ensino surge, na abordagem comportamentalista, como decorrente de uma coerência teórico- metodológica: Especificação de objetivos; Envolvimento do aluno; Controle de contingências; Feedback constante; Apresentação do material em pequenos passos; Respeito ao ritmo individual de cada aluno. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 23 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 24. 3.4. METODOLOGIA (Cont.) Instrução individualizada - estratégia de ensino; Adaptação de procedimentos instrucionais necessidades individuais de cada aluno;  maximização da aprendizagem, desempenho e desenvolvimento do aluno; ensino para a competência – uso do módulo instrucional como material de ensino; especificação dos objetos em termos comportamentais. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 24 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 25. 3.4. METODOLOGIA (Cont.) Skinner não se preocupa em justificar por que o aluno aprende, mas sim em fornecer uma tecnologia que seja capaz de explicar como fazer o estudante estudar e que seja eficiente na produção de mudanças comportamentais. Máquinas de ensinar ortografia e aritmética ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 25 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 26. 3.5. AVALIAÇÃO Decorrente do pressuposto de que o aluno progride em seu ritmo próprio, em pequenos passos , sem cometer erros , a avaliação consiste , nesta abordagem, em se constatar se o aluno aprendeu e atingiu os objetivos propostos quando o programa foi conduzido até o final de forma adequada. A avaliação está diretamente ligada aos objetivos estabelecidos. Na maioria das vezes, inicia o próprio processo de aprendizagem – pré-testagem – conhecer os conhecimentos prévios, a partir dos quais serão planejadas e executadas as etapas seguintes do processo ensino-aprendizagem. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 26 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 27. 3.5. AVALIAÇÃO A avaliação está voltada aos aspectos mensuráveis e observáveis do comportamento. Visa ao progresso do aluno e é feita através de testes, desconsiderando todo o processo de aprendizagem. O papel da avaliação na aprendizagem supervaloriza o acerto (a incidência de erro deve ser igual a zero). A avaliação deve ser feita por itens, para que haja controle do estímulo-resposta. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 27 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 28. 3.5. AVALIAÇÃO   Segundo Hack, (1999, apud Luz 2005), a teoria  comportamentalista, ainda tem as seguintes considerações sobre a  avaliação do aluno: o escopo da avaliação deve ser discreto, com habilidades  isoladas; como forma de avaliação tem-se os testes objetivos e com respostas  curtas; o teste deve ser aplicado em única ocasião; a avaliação é individual. o uso de tecnologias restringe-se a softwares para correção de  provas; nos cursos a distância a maioria das questões são objetivas e o  sistema fornece os escores de acertos e erros; ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 28 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 29. 3.5. AVALIAÇÃO (Cont.) A  avaliação  é  igualmente  realizada  no  decorrer  do  processo,  já que são definidos objetivos finais (terminais) e intermediários. Esta  avaliação  é  elemento  constituinte  da  própria  aprendizagem,  uma  vez  que  fornece  dados  para  o  arranjo  de  contingências de reforços para os próximos comportamentos a serem  modelados. A  avaliação  também  ocorre  no  final  do  processo,  com  a  finalidade  de  se  conhecer  se  os  comportamentos  finais  desejados  foram adquiridos pelos alunos. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 29 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 30. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS As  categorias  apresentadas  colocam  em  evidência  a  consideração do homem como produto do meio e reativo a ele.   Educação,  ensino-aprendizagem,  instrução,  passam,  portanto,  a  significar  arranjo  de  contingências  para  que  a  transmissão cultural seja possível, assim como as modificações que  forem julgadas necessárias pela cúpula decisória. Na  concepção  skinneriana,  pedagogia,  educação  e  ensino  são identificados com métodos e tecnologia. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 30 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 31. 5.. CONSIDERAÇÕES FINAIS   O  meio  pode  ser  controlado  e  manipulado  e,  consequentemente,  também  o  homem  pode  ser  controlado  e  manipulado . O ensino é tratado em função de uma tecnologia que , além  da  aplicação  de  conhecimentos  científicos  à  prática  pedagógica  ,  envolve um conjunto de técnicas diretamente aplicáveis em situações  concretas de sala de aula. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 31 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 32. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A  metodologia  e  os  princípios  utilizados  nessa  abordagem  derivam da análise experimental do comportamento. Como  conseqüência  dessa  abordagem,  fica  claro  que  o  que  não é programado não é desejável. Baseia-se, no entanto, não em uma prática cristalizada através  dos  tempos,  mas  em  resultados  experimentais  do  planejamento  de  contingências de reforço. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 32 / 34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 33. REFERÊNCIAS ABORDAGEM  COMPORTAMENTALISTA.  Didática  I.  Material  complementar.  Curso  de  Licenciatura  em  Informática.  IFMA, 2011. ABREU,  Andréia  Santos  de.  MESQUITA,  Jam  Alves.  ANCHIETA,  José  de.  Abordagens  do  processo  ensino- aprendizagem  e  o  professor.  Capítulo  II:  Abordagem  Comportamentalista.  Universidade  Católica  de  Brasília.  Brasília-  DF,  1997.  Disponível  em:  http://www.angelfire.com/ak2/jamalves/Abordagem.html    Acesso  em: 13/12/2011. JEZINE, Edineide. Didática I. IFMA, 2011. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 33 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO
  • 34. REFERÊNCIAS LUZ, Elisa Flemming. Estratégias pedagógicas. Palhoça: Unisul,  2005.    PARREIRAS, Maria Celita de Oliveira. Teoria Behaviorista ou  Comportamentista. Faculdade de Filosofia Ciências e Letras,  Universidade de Itaúna, MG, Brasil. Archivo del portal de recursos  para estudiantes.  Disponível em: http://www.robertexto.com/archivo5/behaviorista.htm  . Acesso em: 14/12/2011. ALBERTINA B. LINHARES BARBOSA CARLA RODRIGUES RIBEIRO ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 34 /34 CAROLINE DE SOUSA B. GOMES CELINE Mª DE SOUSA AZEVEDO