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Panorama da comercialização de
energia elétrica no Brasil
EDP – 21/10/2015
Roberto Castro – Conselheiro de Administração
Agenda
• Visão geral do setor elétrico nacional
• Ambientes de comercialização de energia elétrica
• Mercado regulado
• Mercado livre
• Consumo nos ambientes
• Mercado de curto prazo
• Preço de liquidação das diferenças – PLD
• CCEE: operadora do mercado brasileiro de energia elétrica
• Evolução do mercado
• Considerações Finais
Visão geral do setor elétrico brasileiro
Território do país
• 8.514.876 km²
Despacho centralizado das usinas pelo
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS
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Linhas de transmissão
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Malha viária pavimentada no Brasil
202.988 km (DNIT, 2013)
Capacidade instalada
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6º do mundo, atrás de China, EUA,
Japão, Índia e Alemanha (EPE, 2014)
Principais fontes
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Operador Nacional
do Sistema Elétrico
Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica
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CNPE
Conselho Nacional de
Política Energética
CMSE
Comitê de Monitoramento
do Setor Elétrico
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política energética
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Gestão e execução das
políticas públicas para o setor
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fiscalização
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Governança do setor elétrico brasileiro
Ambiente de
Contratação Regulado
ACR
Ambiente de
Contratação Livre
ACL
Mercado de Curto Prazo
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Compradores: Distribuidoras
(representam consumidor baixa tensão)
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Ambientes de Contratação
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No mercado regulado, os consumidores de energia elétrica são atendidos
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Mercado regulado (ACR) – Leilões de energia
Recebíveis dos contratos são
utilizados como garantia para
financiamento de longo prazo
Distribuidoras
Distribuidoras
assinam
contratos com
investidores
em usinas
Distribuidoras
assinam
contratos com
investidores
em usinas
Mercado regulado (ACR) – Leilões de energia
• Distribuidoras são obrigadas a contratar 100% da carga em leilões regulados (ACR)
• Preços-teto definidos pelo MME; Aneel promove o leilão, com operacionalização da CCEE
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Competição entre os geradores
Distribuidora Distribuidora Distribuidora Distribuidora
Modelo de
contratação em
“pool”
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“A-1”“A-3”“A-5”
Energia Existente
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Energia Nova
Contratos de 20 a 30 anos
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Leilão de Fontes Alternativas Leilão de Energia de Reserva
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• Hidrelétricas e PCHs: contratos “por quantidade” de 30 anos
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disponibilidade” de 20 ou 25 anos
Ano de entrega
da energia
Leilões de energia - contratos
• Quantidade: envolve a entrega de montante fixo
de energia elétrica a determinado preço;
vendedores assumem o risco de não entrega
(exposição ao MCP)
• Disponibilidade: gerador recebe receita fixa por
construir e manter usina à disposição; e receita
variável, de acordo com o custo de operação
(CVU), quando a usina é chamada a gerar pelo ONS
Recebíveis utilizados como
garantia para financiamento
de longo prazo
Mercado regulado (ACR) – Leilões de energia
63 leilões realizados
R$ 1,312 trilhão movimentados
67.786 MWmédios contratados
2015
6 leilões realizados
R$ 97,3 bilhões movimentados
3.894 MWmédios contratados
• 13 leilões de Energia Existente
• 20 leilões de Energia Nova
• 16 leilões de Ajuste
• 8 leilões de Energia de Reserva
• 3 leilões de Fontes Alternativas
• 3 leilões estruturantes
Mercado regulado (ACR) – Leilões – Preço Médio por Fonte
175,19
209,75
153,08
218,87
214,48
214,97
185,42
138,67
(R$ / MWh)
181,14*
205,01*
232,78
230,26
214,25*
* 22ºLEN e 7º LER
211,3*
301,79*
• Quem faz parte do mercado livre de energia elétrica?
Consumidor livre
Consumidor especial
Podem comprar apenas
energia incentivada
(PCHs, eólica, biomassa, solar)
Total liberdade para
negociar preços, prazo e
condições contratuais
Mercado livre de energia elétrica (ACL)
Demanda contratada a
partir de 500 kW
Demanda contratada a
partir de 3 MW
• Negociação bilateral entre compradores e vendedores - preços e condições
contratuais são sigilosos
• Contratos são registrados na CCEE com informação de duração e montante
• Consumidores livres podem negociar cessões de montantes de energia com
outros agentes do mercado livre, incluindo outros consumidores
Geradores e Produtores
Independentes
Autoprodutores Comercializadores
Consumidores
livres e especiais
Negociações bilaterais
+
Plataformas
eletrônicas de
negociação
Mercado livre de energia elétrica (ACL)
Consumo por setor industrial no Ambiente de Contratação Livre – ACL
Mercado livre de energia elétrica (ACL)
Consumo de consumidores livres e especiais por ramo de atividade
-
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
Duração dos contratos de compra
Mercado livre de energia elétrica (ACL)
48.712
50.302
47.020
45.881
44.428
43.615 43.684
44.384
46.299
47.763
47.079 47.392
50.454
48.546
47.661
45.672
44.346 44.003 44.045 44.976
44.002
40.000
42.000
44.000
46.000
48.000
50.000
52.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
CONSUMO NO MERCADO CATIVO - 2014 e 2015 (EM MW MÉDIOS)
Consumo 2014 ACR Consumo 2015 ACR
15.931
16.175 16.104
15.728
15.413
14.873 15.003 15.008
15.164 15.262 15.314
14.143
14.964
15.321 15.270
14.905
14.708
14.456
14.230
14.472
13.782
12.500
13.000
13.500
14.000
14.500
15.000
15.500
16.000
16.500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
CONSUMO NO MERCADO LIVRE - 2014 e 2015 (EM MW MÉDIOS)
Consumo 2014 - ACL Consumo 2015 ACL
-0,7%-0,7%
Cativo
Consumo de energia elétrica
-5,1%-5,1%
Livre
Variação 2015 x 2014
(acum. jan-set)
-1,8%-1,8%
Cativo + Livre
Bandeiras Tarifárias
Desde janeiro de 2015
Sinal de preço – Gestão pelo lado da demanda
Gestão do fluxo de caixa das distribuidoras
Mês (2015) Valor movimentado
Janeiro R$ 96 milhões
Fevereiro R$ 171 milhões
Março R$ 218 milhões
Abril R$ 206 milhões
Maio R$ 320 milhões
Junho R$ 245 milhões
Julho/Agosto R$ 604 milhões
Gestão da Conta Bandeiras
Mercado de curto prazo - MCP
Como funciona o Mercado de Curto Prazo?
Energia
Contratada
Energia
Consumida
Energia
Gerada
Energia
Vendida
Contratos
de compra
Contratos
de venda
Agente devedor no MCP Agente credor no MCP Sem exposição
Geração/consumo medidos (SCDE) Contratos registrados (CliqCCEE)
• A CCEE verifica a posição de cada agente : credor (+) ou devedor (-) no MCP
• É divulgado então o valor de garantias financeiras a ser aportado antes da
liquidação financeira pelos agentes
• São executadas quando houver insuficiência de recursos depositados pelo
agente para cobertura de seu valor total a pagar na liquidação
• No caso de não aporte de garantia a CCEE pode suspender a eficácia do
registro de contratos de venda do agente em descumprimento
•Os agentes compradores que tiverem redução em seus contratos precisam
honrar a exposição ao MCP
São aceitos como garantia: títulos públicos federais, carta
de fiança e outros ativos financeiros
MCP - Liquidação financeira
• A CCEE inicia imediatamente um processo para desligamento do agente por
descumprimento de obrigações
• Os débitos do agente no MCP serão rateados entre todos os que estiverem em
posição credora na liquidação (loss sharing)
• Caso o agente em questão seja desligado da CCEE pelo descumprimento de
obrigação, seus débitos são divididos entre todos agentes na proporção da energia
comercializada por cada um
O que acontece quando há inadimplência na liquidação?
MCP – Liquidação financeira
Liquidação do MCP - Resultados
Preço de Liquidação das Diferenças - PLD
Preço de Liquidação das Diferenças - PLD
• Os volumes de energia liquidados no Mercado de
Curto Prazo são valorados ao Preço de Liquidação das
Diferenças – PLD
• O PLD é calculado semanalmente pela CCEE, sendo
válido para toda a semana operativa seguinte
•O cálculo considera previsões como a disponibilidade
de geração, vazões afluentes e carga do sistema
O PLD tem como base o Custo Marginal de
Operação – CMO, calculado pelo ONS.
A diferença é que o PLD é limitado por um
preço máximo e um preço mínimo,
determinados pela ANEEL
• PLD mínimo – 2015 – 30,26 R$/MWh
• PLD máximo – 2015 – 388,48 R$/MWh
Cálculo do PLD utiliza a série de
afluências registradas desde 1931
Cálculo do PLD utiliza a série de
afluências registradas desde 1931
•O cálculo do PLD é feito por submercado
do SIN e por patamar de carga
Preço de Liquidação das Diferenças - PLD
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Horas
MWh
LeveLeve
MédioMédio
PesadoPesado
• Sendo que os patamares de carga são distribuídos de acordo com as horas do dia
Projeção PLD (preço referência do mercado de curto prazo)
GSF (Generation Scaling Factor)
Média 2015: 84,6%
Média 2014: 90,7%
A CCEE
CCEE: operadora do mercado de energia elétrica
Contabilizações e
liquidações
Tecnologia e sistemas para
operações
Divulgação de
informações e resultados
Capacitação e
treinamento
Registro dos contratos de
compra e venda
Coleta de medição
(geração/ consumo)
Principais atribuições
• Criada em 1999, a CCEE é a operadora do
mercado brasileiro de energia elétrica
• Instituição privada e sem fins lucrativos, tem
como associadas todas empresas que atuam na
comercialização de energia no Brasil
A CCEE também divulga boletins com dados e resultados das operações do
mercado de energia elétrica no Brasil
Informações ao mercado
Evolução do mercado
Comercializador Varejista
Comercializador
Varejista
Comercializador
Varejista
Comercializador
Varejista
Maior facilidade para migração e operação de empresas no mercado livre
Transparência de produtos e preços para os consumidores livres
Redução do custo de transação no ACL
Fomento às fontes incentivadas (PCHs, eólicas, biomassa, solar)
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Flexibilização da medição
Requisitos mais flexíveis para pequenos consumidores
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Segurança do mercado
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Resolução de
Monitoramento: novos
instrumentos para a CCEE
monitorar o mercado
Resolução Normativa
678/2015 – Requisitos e
procedimento mais rigorosos
para obter autorização para
comercializar energia
Divulgação da lista de
agentes desligados ou em
processo de desligamento
Monitoramento por meio
de criação de Índice de
Risco do Mercado (CVar)
Aperfeiçoamento das
garantias financeiras
Monitoramento por meio do Índice de Risco de Mercado
• Ordenar os agentes por meio de seus índices de Risco de Mercado (CVaR)
• Análise individual dos maiores Índices de Risco de Mercado
Formação de preço no ambiente livre por meio da gestão de risco
• O Índice de Risco de Mercado por classe de agentes pode ser uma
importante referência para o mercado e para as negociações de
energia, dado que por meio dele é possível obter um indicador
objetivo.
• Outra importante informação possível para utilização do Índice de
Risco de Mercado pode ser obtida avaliando-se sua evolução. Desta
forma, novas ações ou metodologias de gestão de risco podem ser
analisadas e propostas de forma a incrementar a segurança ao
mercado de energia elétrica.
Formação de preço no ambiente livre por meio da gestão de risco
• O Índice de Risco de Mercado pode ser utilizado como diferencial
competitivo para a venda de energia para os agentes “LOW RISK”,
aqueles com o Risco de Mercado próprio abaixo do Índice de Risco
do Mercado.
• Agentes “HIGH RISK” deverão buscar formas de ajustar seu Risco de
Mercado próprio para se tornarem mais competitivos.e
Comercialização de micro e minigeração distribuída
• Comercialização dos excedentes de geração no ACL por intermédio
de comercializadores, especialmente comercializadores varejistas
– Alternativa ao sistema de compensação de energia elétrica, ou seja, o
consumidor opta por comercializar toda a energia injetada na rede
(líquida depois do consumo), sem compensar seu consumo
Comercializador
“usina virtual”
contabilizada
na CCEE
agregação
Contrato de venda
Contrato de venda
Tratamento da medição
• A CCEE não manterá cadastro individualizado de cada consumidor, assim como
de suas relações contratuais com o comercializador. Relação entre
comercializador e consumidor é registrada junto à distribuidora local.
• A distribuidora passa a atuar como agente de medição e de agregação de dados,
informando à CCEE somente o total de consumo e geração em sua área de
concessão relacionada a cada comercializador.
• A coleta e agregação dos dados de medição seria realizada pela distribuidora,
não sendo necessária a adequação do SMF.
• O serviço de coleta, agregação e registro na CCEE realizado pela distribuidora
deve ser remunerado. Para tanto, a ANEEL deve estabelecer regulação específica.
• Utilizando sua estrutura, a distribuidora poderia oferecer serviços adicionais para
os comercializadores, como acompanhamento do consumo/geração ou mesmo
serviço de faturamento dos consumidores.
Processo de medição
CliqCCEE
~
4) Dados são transferidos
para cargas e usinas
virtuais de cada
comercializador,
representando todo o
consumo e/ou
microgeração na área de
concessão da
distribuidora.
Distribuidora
(comercialização no varejo)
2) Agregação da medição
e geração de arquivos por
comercializador
(intervalos de 5min ou
horários).
CCEE
(comercialização no atacado)
SCDE
3) Arquivos
consolidados são
transferidos para o
SCDE, permitindo
visualização de
relatórios.
1) Coleta da medição de
consumo e excedente de
microgeração, com
sistema de medição
atual.
Grupo B e
microgeração
serviços
remunerados
Representação na CCEE
Área de concessão da distribuidora D1 Área de concessão da distribuidora D2
D1 e D2 coletam e
agregam dados,
gerando arquivos com
a medição das cargas e
usinas virtuais de cada
comercializador em sua
área de concessão
Usina Virtual C1-D1 Usina Virtual C1-D2Representação
na CCEE
Agente comercializador C1
~ ~
Carga Virtual C1-D1 Carga Virtual C1-D2
Usina Virtual C2-D1 Usina Virtual C2-D2
Agente comercializador C2
~ ~
Carga Virtual C2-D1 Carga Virtual C2-D2
Considerações finais
Operação do mercado de energia elétrica – atual conjuntura
• Desafio: operacionalizar todas as liminares judiciais e manter o
mercado em operação, reforçando os pilares de isonomia, neutralidade
e excelência operacional
• A liquidação financeira do MCP das operações de julho e agosto foi
crucial para o mercado. Agentes tiveram acesso a um montante
significativo, até então pendente
• Discussão sobre o risco hidrológico entre agentes, Aneel e MME é
fundamental para o setor. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio
entre as partes envolvidas, pois a judicialização é prejudicial para todo
o setor
• Em paralelo, a CCEE continua estudando oportunidades de
aprimoramentos para o mercado
Obrigado

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Panorama da comercialização de energia elétrica no Brasil

  • 1. Panorama da comercialização de energia elétrica no Brasil EDP – 21/10/2015 Roberto Castro – Conselheiro de Administração
  • 2. Agenda • Visão geral do setor elétrico nacional • Ambientes de comercialização de energia elétrica • Mercado regulado • Mercado livre • Consumo nos ambientes • Mercado de curto prazo • Preço de liquidação das diferenças – PLD • CCEE: operadora do mercado brasileiro de energia elétrica • Evolução do mercado • Considerações Finais
  • 3. Visão geral do setor elétrico brasileiro
  • 4. Território do país • 8.514.876 km² Despacho centralizado das usinas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS Sistema Interligado Nacional - SIN Linhas de transmissão • 103.362 km Malha viária pavimentada no Brasil 202.988 km (DNIT, 2013) Capacidade instalada • 135 GW 6º do mundo, atrás de China, EUA, Japão, Índia e Alemanha (EPE, 2014) Principais fontes Hidro 63% Térmica 28% Eólica 4% Nuclear 1,5%
  • 5. Operador Nacional do Sistema Elétrico Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Agência Nacional de Energia Elétrica Empresa de Pesquisa Energética CNPE Conselho Nacional de Política Energética CMSE Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Define diretrizes da política energética Supervisão da confiabilidade do SIN Gestão e execução das políticas públicas para o setor Regulação e fiscalização Estudos e planejamento Operação física do sistema Operação do mercado Governança do setor elétrico brasileiro
  • 6. Ambiente de Contratação Regulado ACR Ambiente de Contratação Livre ACL Mercado de Curto Prazo MCP Compradores: Distribuidoras (representam consumidor baixa tensão) Leilões regulados por menor preço Compradores: Consumidores livres, geradores, comercializadores Negociações bilaterais a preços livres Acerto das diferenças entre geração, consumo e contratos Estrutura do mercado – Ambientes de comercialização
  • 8. No mercado regulado, os consumidores de energia elétrica são atendidos pelas distribuidoras, que podem comprar energia em leilões Mercado regulado (ACR) – Leilões de energia Recebíveis dos contratos são utilizados como garantia para financiamento de longo prazo Distribuidoras Distribuidoras assinam contratos com investidores em usinas Distribuidoras assinam contratos com investidores em usinas
  • 9. Mercado regulado (ACR) – Leilões de energia • Distribuidoras são obrigadas a contratar 100% da carga em leilões regulados (ACR) • Preços-teto definidos pelo MME; Aneel promove o leilão, com operacionalização da CCEE • Investidores competem pela concessão (UHEs) e pela comercialização de energia Consumidores regulados Leilão Competição entre os geradores Distribuidora Distribuidora Distribuidora Distribuidora Modelo de contratação em “pool”
  • 10. Mercado regulado (ACR) – Tipos de leilões de energia “A-1”“A-3”“A-5” Energia Existente Contratos de 1 a 15 anos Energia Nova Contratos de 20 a 30 anos “A” Leilão de Fontes Alternativas Leilão de Energia de Reserva Ajuste Vendedores: Geradores habilitados tecnicamente por EPE e Aneel • Hidrelétricas e PCHs: contratos “por quantidade” de 30 anos • Térmicas, eólicas, biomassa e solares: contratos “por disponibilidade” de 20 ou 25 anos Ano de entrega da energia
  • 11. Leilões de energia - contratos • Quantidade: envolve a entrega de montante fixo de energia elétrica a determinado preço; vendedores assumem o risco de não entrega (exposição ao MCP) • Disponibilidade: gerador recebe receita fixa por construir e manter usina à disposição; e receita variável, de acordo com o custo de operação (CVU), quando a usina é chamada a gerar pelo ONS Recebíveis utilizados como garantia para financiamento de longo prazo
  • 12. Mercado regulado (ACR) – Leilões de energia 63 leilões realizados R$ 1,312 trilhão movimentados 67.786 MWmédios contratados 2015 6 leilões realizados R$ 97,3 bilhões movimentados 3.894 MWmédios contratados • 13 leilões de Energia Existente • 20 leilões de Energia Nova • 16 leilões de Ajuste • 8 leilões de Energia de Reserva • 3 leilões de Fontes Alternativas • 3 leilões estruturantes
  • 13. Mercado regulado (ACR) – Leilões – Preço Médio por Fonte 175,19 209,75 153,08 218,87 214,48 214,97 185,42 138,67 (R$ / MWh) 181,14* 205,01* 232,78 230,26 214,25* * 22ºLEN e 7º LER 211,3* 301,79*
  • 14. • Quem faz parte do mercado livre de energia elétrica? Consumidor livre Consumidor especial Podem comprar apenas energia incentivada (PCHs, eólica, biomassa, solar) Total liberdade para negociar preços, prazo e condições contratuais Mercado livre de energia elétrica (ACL) Demanda contratada a partir de 500 kW Demanda contratada a partir de 3 MW
  • 15. • Negociação bilateral entre compradores e vendedores - preços e condições contratuais são sigilosos • Contratos são registrados na CCEE com informação de duração e montante • Consumidores livres podem negociar cessões de montantes de energia com outros agentes do mercado livre, incluindo outros consumidores Geradores e Produtores Independentes Autoprodutores Comercializadores Consumidores livres e especiais Negociações bilaterais + Plataformas eletrônicas de negociação Mercado livre de energia elétrica (ACL)
  • 16. Consumo por setor industrial no Ambiente de Contratação Livre – ACL Mercado livre de energia elétrica (ACL) Consumo de consumidores livres e especiais por ramo de atividade - 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00
  • 17. Duração dos contratos de compra Mercado livre de energia elétrica (ACL)
  • 18. 48.712 50.302 47.020 45.881 44.428 43.615 43.684 44.384 46.299 47.763 47.079 47.392 50.454 48.546 47.661 45.672 44.346 44.003 44.045 44.976 44.002 40.000 42.000 44.000 46.000 48.000 50.000 52.000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez CONSUMO NO MERCADO CATIVO - 2014 e 2015 (EM MW MÉDIOS) Consumo 2014 ACR Consumo 2015 ACR 15.931 16.175 16.104 15.728 15.413 14.873 15.003 15.008 15.164 15.262 15.314 14.143 14.964 15.321 15.270 14.905 14.708 14.456 14.230 14.472 13.782 12.500 13.000 13.500 14.000 14.500 15.000 15.500 16.000 16.500 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez CONSUMO NO MERCADO LIVRE - 2014 e 2015 (EM MW MÉDIOS) Consumo 2014 - ACL Consumo 2015 ACL -0,7%-0,7% Cativo Consumo de energia elétrica -5,1%-5,1% Livre Variação 2015 x 2014 (acum. jan-set) -1,8%-1,8% Cativo + Livre
  • 19. Bandeiras Tarifárias Desde janeiro de 2015 Sinal de preço – Gestão pelo lado da demanda Gestão do fluxo de caixa das distribuidoras Mês (2015) Valor movimentado Janeiro R$ 96 milhões Fevereiro R$ 171 milhões Março R$ 218 milhões Abril R$ 206 milhões Maio R$ 320 milhões Junho R$ 245 milhões Julho/Agosto R$ 604 milhões Gestão da Conta Bandeiras
  • 20. Mercado de curto prazo - MCP
  • 21. Como funciona o Mercado de Curto Prazo? Energia Contratada Energia Consumida Energia Gerada Energia Vendida Contratos de compra Contratos de venda Agente devedor no MCP Agente credor no MCP Sem exposição Geração/consumo medidos (SCDE) Contratos registrados (CliqCCEE)
  • 22. • A CCEE verifica a posição de cada agente : credor (+) ou devedor (-) no MCP • É divulgado então o valor de garantias financeiras a ser aportado antes da liquidação financeira pelos agentes • São executadas quando houver insuficiência de recursos depositados pelo agente para cobertura de seu valor total a pagar na liquidação • No caso de não aporte de garantia a CCEE pode suspender a eficácia do registro de contratos de venda do agente em descumprimento •Os agentes compradores que tiverem redução em seus contratos precisam honrar a exposição ao MCP São aceitos como garantia: títulos públicos federais, carta de fiança e outros ativos financeiros MCP - Liquidação financeira
  • 23. • A CCEE inicia imediatamente um processo para desligamento do agente por descumprimento de obrigações • Os débitos do agente no MCP serão rateados entre todos os que estiverem em posição credora na liquidação (loss sharing) • Caso o agente em questão seja desligado da CCEE pelo descumprimento de obrigação, seus débitos são divididos entre todos agentes na proporção da energia comercializada por cada um O que acontece quando há inadimplência na liquidação? MCP – Liquidação financeira
  • 24. Liquidação do MCP - Resultados
  • 25. Preço de Liquidação das Diferenças - PLD
  • 26. Preço de Liquidação das Diferenças - PLD • Os volumes de energia liquidados no Mercado de Curto Prazo são valorados ao Preço de Liquidação das Diferenças – PLD • O PLD é calculado semanalmente pela CCEE, sendo válido para toda a semana operativa seguinte •O cálculo considera previsões como a disponibilidade de geração, vazões afluentes e carga do sistema O PLD tem como base o Custo Marginal de Operação – CMO, calculado pelo ONS. A diferença é que o PLD é limitado por um preço máximo e um preço mínimo, determinados pela ANEEL • PLD mínimo – 2015 – 30,26 R$/MWh • PLD máximo – 2015 – 388,48 R$/MWh Cálculo do PLD utiliza a série de afluências registradas desde 1931 Cálculo do PLD utiliza a série de afluências registradas desde 1931
  • 27. •O cálculo do PLD é feito por submercado do SIN e por patamar de carga Preço de Liquidação das Diferenças - PLD 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Horas MWh LeveLeve MédioMédio PesadoPesado • Sendo que os patamares de carga são distribuídos de acordo com as horas do dia
  • 28. Projeção PLD (preço referência do mercado de curto prazo)
  • 29. GSF (Generation Scaling Factor) Média 2015: 84,6% Média 2014: 90,7%
  • 31. CCEE: operadora do mercado de energia elétrica Contabilizações e liquidações Tecnologia e sistemas para operações Divulgação de informações e resultados Capacitação e treinamento Registro dos contratos de compra e venda Coleta de medição (geração/ consumo) Principais atribuições • Criada em 1999, a CCEE é a operadora do mercado brasileiro de energia elétrica • Instituição privada e sem fins lucrativos, tem como associadas todas empresas que atuam na comercialização de energia no Brasil
  • 32. A CCEE também divulga boletins com dados e resultados das operações do mercado de energia elétrica no Brasil Informações ao mercado
  • 34. Comercializador Varejista Comercializador Varejista Comercializador Varejista Comercializador Varejista Maior facilidade para migração e operação de empresas no mercado livre Transparência de produtos e preços para os consumidores livres Redução do custo de transação no ACL Fomento às fontes incentivadas (PCHs, eólicas, biomassa, solar) 2 adesões em andamento na CCEE
  • 35. Flexibilização da medição Requisitos mais flexíveis para pequenos consumidores Redução dos custos de gestão e migração para o ACL Facilita a migração para o mercado livre
  • 36. Segurança do mercado Monitoramento Segurança Resolução de Monitoramento: novos instrumentos para a CCEE monitorar o mercado Resolução Normativa 678/2015 – Requisitos e procedimento mais rigorosos para obter autorização para comercializar energia Divulgação da lista de agentes desligados ou em processo de desligamento Monitoramento por meio de criação de Índice de Risco do Mercado (CVar) Aperfeiçoamento das garantias financeiras
  • 37. Monitoramento por meio do Índice de Risco de Mercado • Ordenar os agentes por meio de seus índices de Risco de Mercado (CVaR) • Análise individual dos maiores Índices de Risco de Mercado
  • 38. Formação de preço no ambiente livre por meio da gestão de risco • O Índice de Risco de Mercado por classe de agentes pode ser uma importante referência para o mercado e para as negociações de energia, dado que por meio dele é possível obter um indicador objetivo. • Outra importante informação possível para utilização do Índice de Risco de Mercado pode ser obtida avaliando-se sua evolução. Desta forma, novas ações ou metodologias de gestão de risco podem ser analisadas e propostas de forma a incrementar a segurança ao mercado de energia elétrica.
  • 39. Formação de preço no ambiente livre por meio da gestão de risco • O Índice de Risco de Mercado pode ser utilizado como diferencial competitivo para a venda de energia para os agentes “LOW RISK”, aqueles com o Risco de Mercado próprio abaixo do Índice de Risco do Mercado. • Agentes “HIGH RISK” deverão buscar formas de ajustar seu Risco de Mercado próprio para se tornarem mais competitivos.e
  • 40. Comercialização de micro e minigeração distribuída • Comercialização dos excedentes de geração no ACL por intermédio de comercializadores, especialmente comercializadores varejistas – Alternativa ao sistema de compensação de energia elétrica, ou seja, o consumidor opta por comercializar toda a energia injetada na rede (líquida depois do consumo), sem compensar seu consumo Comercializador “usina virtual” contabilizada na CCEE agregação Contrato de venda Contrato de venda
  • 41. Tratamento da medição • A CCEE não manterá cadastro individualizado de cada consumidor, assim como de suas relações contratuais com o comercializador. Relação entre comercializador e consumidor é registrada junto à distribuidora local. • A distribuidora passa a atuar como agente de medição e de agregação de dados, informando à CCEE somente o total de consumo e geração em sua área de concessão relacionada a cada comercializador. • A coleta e agregação dos dados de medição seria realizada pela distribuidora, não sendo necessária a adequação do SMF. • O serviço de coleta, agregação e registro na CCEE realizado pela distribuidora deve ser remunerado. Para tanto, a ANEEL deve estabelecer regulação específica. • Utilizando sua estrutura, a distribuidora poderia oferecer serviços adicionais para os comercializadores, como acompanhamento do consumo/geração ou mesmo serviço de faturamento dos consumidores.
  • 42. Processo de medição CliqCCEE ~ 4) Dados são transferidos para cargas e usinas virtuais de cada comercializador, representando todo o consumo e/ou microgeração na área de concessão da distribuidora. Distribuidora (comercialização no varejo) 2) Agregação da medição e geração de arquivos por comercializador (intervalos de 5min ou horários). CCEE (comercialização no atacado) SCDE 3) Arquivos consolidados são transferidos para o SCDE, permitindo visualização de relatórios. 1) Coleta da medição de consumo e excedente de microgeração, com sistema de medição atual. Grupo B e microgeração serviços remunerados
  • 43. Representação na CCEE Área de concessão da distribuidora D1 Área de concessão da distribuidora D2 D1 e D2 coletam e agregam dados, gerando arquivos com a medição das cargas e usinas virtuais de cada comercializador em sua área de concessão Usina Virtual C1-D1 Usina Virtual C1-D2Representação na CCEE Agente comercializador C1 ~ ~ Carga Virtual C1-D1 Carga Virtual C1-D2 Usina Virtual C2-D1 Usina Virtual C2-D2 Agente comercializador C2 ~ ~ Carga Virtual C2-D1 Carga Virtual C2-D2
  • 45. Operação do mercado de energia elétrica – atual conjuntura • Desafio: operacionalizar todas as liminares judiciais e manter o mercado em operação, reforçando os pilares de isonomia, neutralidade e excelência operacional • A liquidação financeira do MCP das operações de julho e agosto foi crucial para o mercado. Agentes tiveram acesso a um montante significativo, até então pendente • Discussão sobre o risco hidrológico entre agentes, Aneel e MME é fundamental para o setor. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio entre as partes envolvidas, pois a judicialização é prejudicial para todo o setor • Em paralelo, a CCEE continua estudando oportunidades de aprimoramentos para o mercado