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GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS DA
 CONSTRUÇÃO
     CIVIL

Profª. Nelma Mirian C. de Araújo
Introdução
A gestão do meio ambiente, tem
sido um desafio atual e tema
discutido sob o ponto de vista
ambiental e econômico para as
indústrias, empresas e sociedade,
deixando de ser considerado como
custo para ser uma oportunidade
de redução do passivo ambiental
que compromete a qualidade de
vida no planeta.
                                Profª. Nelma Araújo
Introdução

A construção civil é um setor cuja
atividade produz grandes impactos
ambientais, percebidos desde a
extração das matérias-primas
necessárias à fabricação de seus
produtos, passando pela execução
dos serviços nos canteiros de obra,
até a destinação final dos resíduos
gerados, provocando uma grande
mudança na paisagem urbana.

                                      Profª. Nelma Araújo
Introdução


Não faz parte, ainda, da
cultura do setor, preocupações
com a questão ambiental, mas
que não pode mais ser
desprezada, pela exigência do
uso racional dos recursos
naturais.

                                 Profª. Nelma Araújo
Introdução
A Indústria da
Construção Civil (ICC),
como geradora de
resíduos, tem um papel
relevante na construção
do futuro, disseminando a
cultura da
responsabilidade com a
preservação do meio
ambiente.
                             Profª. Nelma Araújo
Introdução

O novo paradigma da construção
civil fundamenta-se na integração
dos seus principais agentes.




                          Profª. Nelma Araújo
Introdução

Integrar significa
compartilhar responsabilidades;
recursos humanos e financeiros;
conhecimento e tecnologia;
instrumentos; e esforços,
minimizando os impactos
ambientais da cadeia produtiva
da indústria da construção.

                                  Profª. Nelma Araújo
Introdução

A gestão dos resíduos
nos canteiros de obra
prioriza segregar, reduzir
custos do construtor com a
remoção do entulho
reciclável (papelão, vidro,
plástico etc.) e reduzir o
desperdício.

                              Profª. Nelma Araújo
Legislação
Visando disciplinar os impactos
causados pela indústria da
construção, o Governo Federal
deu passos importantes com a
Resolução CONAMA nº 307, de
05 de julho de 2002,
estabelecendo diretrizes,
critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da
construção civil.
                                   Profª. Nelma Araújo
Legislação

A Resolução CONAMA nº
307/2002 prevê, na
gestão, ações educativas,
visando sensibilizar os
atores envolvidos para
segregar e reduzir os
resíduos desde a sua
geração.

                            Profª. Nelma Araújo
Importante !!!

A Resolução nº. 307 do CONAMA foi
alterada pelas seguintes resoluções,
também do CONAMA:
                 nº. 431/2011

 nº. 348/2004
                                nº. 448/2012

                                 Profª. Nelma Araújo
Normas ABNT

NBR 15112 •Resíduos da construção civil e
          resíduos volumosos – Áreas de
          transbordo e triagem – diretrizes
          para projeto, implantação e operação.
NBR 15113 •Resíduos sólidos da construção e
          resíduos inertes – Aterros –
          Diretrizes para projeto, implantação
          e operação


                                   Profª. Nelma Araújo
Normas ABNT

NBR 15114 •Resíduos sólidos da construção civil
          – Áreas de reciclagem – Diretrizes
          para projeto, implantação e operação.
NBR 15115 •Agregados reciclados de resíduos
          sólidos da construção civil – Execução
          de camadas de pavimentação –
          Procedimentos.



                                    Profª. Nelma Araújo
Normas ABNT

NBR 15116 •Agregados reciclados de resíduos
          sólidos da construção civil –
          Utilização em pavimentação e preparo
          de concreto sem função estrutural –
          Requisitos.




                                  Profª. Nelma Araújo
Alguns Conceitos

RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL –
Resíduos provenientes de construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil,
e os resultantes da preparação e da escavação de
terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas,
colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico,
vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

                                       Profª. Nelma Araújo
Alguns Conceitos

GERADORES – Pessoas físicas ou jurídicas,
públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou
empreendimentos que geram resíduos de
construção civil, reforma, reparos e demolições de
estruturas e estradas, bem como por aqueles
resultantes da remoção de vegetação e escavação
de solos. Deve-se priorizar a não geração de
resíduos; ou a redução; reutilização; reciclagem; e a
destinação final adequada.

                                       Profª. Nelma Araújo
Alguns Conceitos
TRANSPORTADORES – Pessoas, físicas ou
jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte
dos resíduos entre as fontes geradoras e os locais
de disposição final.




                                      Profª. Nelma Araújo
Alguns Conceitos

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – Sistema de
gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar
resíduos, incluindo planejamento,
responsabilidades, práticas, procedimentos e
recursos para desenvolver e implementar as ações
necessárias ao cumprimento das etapas previstas
em programas e planos.




                                    Profª. Nelma Araújo
Política dos 3Rs
            1. REDUÇÃO
    máxima dos resíduos




   3. RECICLAGEM
                          3Rs    2. REUTILIZAÇÃO
                                 máxima possível dos
                                 resíduos gerados
do que não foi possível
      reutilizar




           CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Classificação dos Resíduos
                (Resolução nº. 307)

Classe A - reutilizáveis ou
recicláveis como agregados;
Classe B - recicláveis para
outras destinações;
Classe C - não permitem a sua
reciclagem/recuperação;
Classe D - perigosos oriundos
do processo de construção.

                                Profª. Nelma Araújo
Classe A

- de construção, demolição, reformas e reparos de
pavimentação e de outras obras de infra-estrutura,
inclusive solos provenientes de terraplenagem;
- de construção, demolição, reformas e reparos de
edificações: componentes cerâmicos (tijolos,
blocos, telhas, placas de revestimento etc.),
argamassa e concreto;
- de processo de fabricação e/ou demolição de
peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos,
meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

                                      Profª. Nelma Araújo
Classe B

Plásticos, papel/papelão, metais, vidros,
madeiras e gesso.




                                  Profª. Nelma Araújo
Classe C



Resíduos para os quais não foram
desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação.



                               Profª. Nelma Araújo
Classe D


Tintas, solventes, óleos e outros, ou
aqueles contaminados ou prejudiciais à
saúde oriundos de demolições, reformas e
reparos de clínicas radiológicas, instalações
industriais e outros, bem como telhas e
demais objetos e materiais que contenham
amianto ou produtos nocivos à saúde.

                                  Profª. Nelma Araújo
Cenário Local

A Lei Municipal nº. 11.176/2007, da Prefeitura
Municipal de João Pessoa (PMJP), tem por objetivo
disciplinar a gestão dos RCDs, instituindo o Sistema
de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção
Civil e Demolição e o Plano Integrado de
Gerenciamento de Resíduos da construção Civil e
Demolição, de acordo com o previsto na Resolução
CONAMA nº. 307.


                                       Profª. Nelma Araújo
Cenário Local

Essa lei também responsabiliza os geradores
pelos resíduos das atividades da construção,
reformas, reparos e demolição. Estabelece que os
RCDs gerados no município constituirão o sistema
de gestão integrada do RCD, visando à triagem,
reutilização, reciclagem, reservação ou destinação
mais adequada, conforme a Resolução CONAMA nº.
307.


                                      Profª. Nelma Araújo
Cenário Local

A gestão de resíduos em pequenos volumes deve
ser efetuada por intermédio do Programa Municipal
de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
e Demolição que tem como diretrizes técnicas:
a melhoria da limpeza urbana; a possibilidade do
exercício das responsabilidades dos pequenos
geradores, por meio de pontos de captação
perenes; fomentar a redução, a reutilização, a
reciclagem e a correta destinação desses resíduos.

                                     Profª. Nelma Araújo
Ecopontos




            Profª. Nelma Araújo
Cenário Local

Segundo dados da Prefeitura
Municipal de João Pessoa (PMJP),
a Usina de Beneficiamento dos
Resíduos da Construção Civil e
Demolição (Usiben) tem quatro
anos de existência e capacidade
de processar, aproximadamente,
25 toneladas de entulho por hora;

                                Profª. Nelma Araújo
Cenário Local
Todos os resíduos
oriundos dos ecopontos
são levados à Usina
(Usiben) com custo zero,
com o intuito de se
reciclar 90% destes e
evitar a deposição dos
mesmos em locais
impróprios, agredindo a
natureza;
                             Profª. Nelma Araújo
Cenário Local

A usina funciona da seguinte forma:
recebe o resíduo, faz uma triagem e
processa os resíduos classificados como
Classe A (telhas e tijolos cerâmicos,
argamassa, concreto, por exemplo),
transformando-os em matéria-prima para
ser utilizada na construção de casas
populares e na pavimentação de praças, ruas
e avenidas.
                                Profª. Nelma Araújo
Entraves

Desconhecimento total ou pouco
conhecimento da legislação
pertinente à gestão dos RCDs
(Resoluções CONAMA nº. 307,
348, 431 e 448, normas da ABNT
e Lei Municipal nº. 11.176/2007,
por exemplo) por parte dos
gestores dos canteiros de obra.
gestão dos RCDs;
                               Profª. Nelma Araújo
Entraves


Atuação incipiente
dos órgãos
fiscalizadores do
cumprimento das
legislações pertinentes
à gestão dos RCDs;


                                Profª. Nelma Araújo
Entraves


Atuação incipiente da
PMJP, através da SEMAM
(Secretaria Municipal do
Meio Ambiente) quanto à
divulgação e fiscalização
do cumprimento da Lei
Municipal nº. 11.176/2007;

                              Profª. Nelma Araújo
Entraves

Elaboração de Projetos de Gerenciamento
de Resíduos da Construção Civil de forma
superficial pelos geradores de resíduos
(empresas construtoras), sem levar em
conta as características e especificidades
de cada obra, utilizando, na maioria das
vezes, um projeto padrão com pequenas
alterações para cada obra;
                                Profª. Nelma Araújo
Entraves

Falta de logística fornecida
pela PMJP quanto à
classificação dos RCDs, haja
vista todos serem coletados
sem qualquer distinção
classificatória (A, B, C ou D),
dificultando, inclusive o
reaproveitamento e a
reciclagem do RCD;
                                  Profª. Nelma Araújo
Entraves

Falta de conscientização dos
empresários quanto à
importância da gestão dos
RCDs nos canteiros de obra, a
qual é encontrada também nos
gestores dos seus
empreendimentos
(engenheiros, tecnólogos e
técnicos);
                                Profª. Nelma Araújo
Entraves


Percepção equivocada
por parte dos gestores
dos empreendimentos
quanto à possibilidade de
utilização da política dos
três Rs nos canteiros;


                               Profª. Nelma Araújo
Entraves

Subutilização da Usiben;




                             Profª. Nelma Araújo
Entraves


Fiscalização deficiente
quanto ao transporte dos
RCDs, principalmente no
que diz respeito à
disposição final dos
resíduos.


                             Profª. Nelma Araújo
Soluções para os
                       entraves

Que a gestão dos RCDs seja entendida
como uma responsabilidade de todos os
intervenientes do setor produtivo da
construção civil, desde a extração da
matéria-prima até a geração do resíduo nos
canteiros, passando, inclusive, pelos órgãos
executivos, sindicatos e associações;

                                  Profª. Nelma Araújo
Soluções para os
                       entraves
Que, no caso de impossibilidade de
determinação do gerador do resíduo, a
responsabilidade pela respectiva gestão
recaia sobre o seu detentor;




                                Profª. Nelma Araújo
Soluções para os
                      entraves
Que o gerador de resíduos elabore o
PGRCC (Projeto de Gestão de Resíduos da
Construção Civil) para cada
empreendimento, buscando:

- a redução/eliminação do desperdício em
todos os processos construtivos que
compõem a execução da obra;

                                Profª. Nelma Araújo
Soluções para os
                       entraves
- a promoção da reutilização de resíduos
(em aterros, por exemplo) e a incorporação
de reciclados de RCDs na obra (agregados
na confecção de argamassas e concretos,
por exemplo);




                                Profª. Nelma Araújo
Soluções para os
                      entraves
- a implantação na obra de um sistema de
acondicionamento adequado que permita a
gestão seletiva dos RCDs (utilização de
bombonas e/ou baias, por exemplo);




                                Profª. Nelma Araújo
Soluções para os
                      entraves
- a aplicação, na obra, uma metodologia de
triagem de RCDs ou, quando esta não for
possível, de acondicionamento e/ou
encaminhamento do RCD para um
“ecoponto” ou diretamente para a Usiben ou
para o Aterro Sanitário;




                                Profª. Nelma Araújo
Soluções para os
                       entraves

- a manutenção, na obra, dos RCDs pelo
mínimo tempo possível, principalmente dos
resíduos das classes C e D.




                                Profª. Nelma Araújo
Resultados Possíveis

- redução de custos da limpeza urbana e
recuperação de áreas degradadas;
- geração de emprego e renda;
- incentivo à redução da geração de resíduos
nas etapas construtivas da obra;
- preservação das paisagens urbanas;
- redução dos impactos provenientes de
exploração de jazidas naturais de agregados
para a construção;
                                 Profª. Nelma Araújo
Resultados Possíveis



- redução de energia;
- melhoria da imagem da
empresa construtora
perante à sociedade e aos
órgãos fiscalizadores.



                             Profª. Nelma Araújo
Considerações Finais

Em João Pessoa-PB, apesar da existência
de legislações que abordem o gerenciamento
dos RCDs nos canteiros de obras, as ações
positivas das empresas construtoras nesse
sentido ainda deixam a desejar,
restringindo-se a ações pontuais por parte
de alguns geradores;



                                Profª. Nelma Araújo
Considerações Finais
A implantação de uma gestão diferenciada
dos RCDs permite a obtenção de resultados
concretos, com vistas a uma política de
desenvolvimento urbano sustentável, impondo
aos municípios um caráter regulador,
principalmente aprimorando instrumentos
jurídicos para que novos procedimentos de
gestão se consolidem;


                                Profª. Nelma Araújo
Considerações Finais
Para que haja mudanças no atual cenário, quanto à
gestão dos RCDs nos canteiros de obras de
edificações verticais, deve haver uma atuação mais
forte por parte da SEMAM quanto à fiscalização do
cumprimento da legislação vigente sobre o tema
aqui abordado, principalmente no que diz respeito a
integrar os Projetos de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil (elaborados pelos geradores de
resíduos) e o Programa Municipal de Gerenciamento
de Resíduos da Construção Civil (de
responsabilidade da PMJP).
                                      Profª. Nelma Araújo
“Quanto mais as pessoas
acreditam em uma coisa, quanto
  mais se dedicam a ela, mais
    podem influenciar no seu
        acontecimento”.
                        (Dov Éden)


                       Profª. Nelma Araújo
Obrigada !!!
 nelmamca@gmail.com
     8812 8945
     9184 4721
                 Profª. Nelma Araújo

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Gerenciamento de Resíduos Sólidos

  • 1. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Profª. Nelma Mirian C. de Araújo
  • 2. Introdução A gestão do meio ambiente, tem sido um desafio atual e tema discutido sob o ponto de vista ambiental e econômico para as indústrias, empresas e sociedade, deixando de ser considerado como custo para ser uma oportunidade de redução do passivo ambiental que compromete a qualidade de vida no planeta. Profª. Nelma Araújo
  • 3. Introdução A construção civil é um setor cuja atividade produz grandes impactos ambientais, percebidos desde a extração das matérias-primas necessárias à fabricação de seus produtos, passando pela execução dos serviços nos canteiros de obra, até a destinação final dos resíduos gerados, provocando uma grande mudança na paisagem urbana. Profª. Nelma Araújo
  • 4. Introdução Não faz parte, ainda, da cultura do setor, preocupações com a questão ambiental, mas que não pode mais ser desprezada, pela exigência do uso racional dos recursos naturais. Profª. Nelma Araújo
  • 5. Introdução A Indústria da Construção Civil (ICC), como geradora de resíduos, tem um papel relevante na construção do futuro, disseminando a cultura da responsabilidade com a preservação do meio ambiente. Profª. Nelma Araújo
  • 6. Introdução O novo paradigma da construção civil fundamenta-se na integração dos seus principais agentes. Profª. Nelma Araújo
  • 7. Introdução Integrar significa compartilhar responsabilidades; recursos humanos e financeiros; conhecimento e tecnologia; instrumentos; e esforços, minimizando os impactos ambientais da cadeia produtiva da indústria da construção. Profª. Nelma Araújo
  • 8. Introdução A gestão dos resíduos nos canteiros de obra prioriza segregar, reduzir custos do construtor com a remoção do entulho reciclável (papelão, vidro, plástico etc.) e reduzir o desperdício. Profª. Nelma Araújo
  • 9. Legislação Visando disciplinar os impactos causados pela indústria da construção, o Governo Federal deu passos importantes com a Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002, estabelecendo diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Profª. Nelma Araújo
  • 10. Legislação A Resolução CONAMA nº 307/2002 prevê, na gestão, ações educativas, visando sensibilizar os atores envolvidos para segregar e reduzir os resíduos desde a sua geração. Profª. Nelma Araújo
  • 11. Importante !!! A Resolução nº. 307 do CONAMA foi alterada pelas seguintes resoluções, também do CONAMA: nº. 431/2011 nº. 348/2004 nº. 448/2012 Profª. Nelma Araújo
  • 12. Normas ABNT NBR 15112 •Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem – diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR 15113 •Resíduos sólidos da construção e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e operação Profª. Nelma Araújo
  • 13. Normas ABNT NBR 15114 •Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR 15115 •Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos. Profª. Nelma Araújo
  • 14. Normas ABNT NBR 15116 •Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos. Profª. Nelma Araújo
  • 15. Alguns Conceitos RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – Resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Profª. Nelma Araújo
  • 16. Alguns Conceitos GERADORES – Pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que geram resíduos de construção civil, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos. Deve-se priorizar a não geração de resíduos; ou a redução; reutilização; reciclagem; e a destinação final adequada. Profª. Nelma Araújo
  • 17. Alguns Conceitos TRANSPORTADORES – Pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e os locais de disposição final. Profª. Nelma Araújo
  • 18. Alguns Conceitos GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – Sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. Profª. Nelma Araújo
  • 19. Política dos 3Rs 1. REDUÇÃO máxima dos resíduos 3. RECICLAGEM 3Rs 2. REUTILIZAÇÃO máxima possível dos resíduos gerados do que não foi possível reutilizar CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
  • 20. Classificação dos Resíduos (Resolução nº. 307) Classe A - reutilizáveis ou recicláveis como agregados; Classe B - recicláveis para outras destinações; Classe C - não permitem a sua reciclagem/recuperação; Classe D - perigosos oriundos do processo de construção. Profª. Nelma Araújo
  • 21. Classe A - de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplenagem; - de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; - de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras. Profª. Nelma Araújo
  • 22. Classe B Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e gesso. Profª. Nelma Araújo
  • 23. Classe C Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação. Profª. Nelma Araújo
  • 24. Classe D Tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou produtos nocivos à saúde. Profª. Nelma Araújo
  • 25. Cenário Local A Lei Municipal nº. 11.176/2007, da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), tem por objetivo disciplinar a gestão dos RCDs, instituindo o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Demolição e o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da construção Civil e Demolição, de acordo com o previsto na Resolução CONAMA nº. 307. Profª. Nelma Araújo
  • 26. Cenário Local Essa lei também responsabiliza os geradores pelos resíduos das atividades da construção, reformas, reparos e demolição. Estabelece que os RCDs gerados no município constituirão o sistema de gestão integrada do RCD, visando à triagem, reutilização, reciclagem, reservação ou destinação mais adequada, conforme a Resolução CONAMA nº. 307. Profª. Nelma Araújo
  • 27. Cenário Local A gestão de resíduos em pequenos volumes deve ser efetuada por intermédio do Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Demolição que tem como diretrizes técnicas: a melhoria da limpeza urbana; a possibilidade do exercício das responsabilidades dos pequenos geradores, por meio de pontos de captação perenes; fomentar a redução, a reutilização, a reciclagem e a correta destinação desses resíduos. Profª. Nelma Araújo
  • 28. Ecopontos Profª. Nelma Araújo
  • 29. Cenário Local Segundo dados da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), a Usina de Beneficiamento dos Resíduos da Construção Civil e Demolição (Usiben) tem quatro anos de existência e capacidade de processar, aproximadamente, 25 toneladas de entulho por hora; Profª. Nelma Araújo
  • 30. Cenário Local Todos os resíduos oriundos dos ecopontos são levados à Usina (Usiben) com custo zero, com o intuito de se reciclar 90% destes e evitar a deposição dos mesmos em locais impróprios, agredindo a natureza; Profª. Nelma Araújo
  • 31. Cenário Local A usina funciona da seguinte forma: recebe o resíduo, faz uma triagem e processa os resíduos classificados como Classe A (telhas e tijolos cerâmicos, argamassa, concreto, por exemplo), transformando-os em matéria-prima para ser utilizada na construção de casas populares e na pavimentação de praças, ruas e avenidas. Profª. Nelma Araújo
  • 32. Entraves Desconhecimento total ou pouco conhecimento da legislação pertinente à gestão dos RCDs (Resoluções CONAMA nº. 307, 348, 431 e 448, normas da ABNT e Lei Municipal nº. 11.176/2007, por exemplo) por parte dos gestores dos canteiros de obra. gestão dos RCDs; Profª. Nelma Araújo
  • 33. Entraves Atuação incipiente dos órgãos fiscalizadores do cumprimento das legislações pertinentes à gestão dos RCDs; Profª. Nelma Araújo
  • 34. Entraves Atuação incipiente da PMJP, através da SEMAM (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) quanto à divulgação e fiscalização do cumprimento da Lei Municipal nº. 11.176/2007; Profª. Nelma Araújo
  • 35. Entraves Elaboração de Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de forma superficial pelos geradores de resíduos (empresas construtoras), sem levar em conta as características e especificidades de cada obra, utilizando, na maioria das vezes, um projeto padrão com pequenas alterações para cada obra; Profª. Nelma Araújo
  • 36. Entraves Falta de logística fornecida pela PMJP quanto à classificação dos RCDs, haja vista todos serem coletados sem qualquer distinção classificatória (A, B, C ou D), dificultando, inclusive o reaproveitamento e a reciclagem do RCD; Profª. Nelma Araújo
  • 37. Entraves Falta de conscientização dos empresários quanto à importância da gestão dos RCDs nos canteiros de obra, a qual é encontrada também nos gestores dos seus empreendimentos (engenheiros, tecnólogos e técnicos); Profª. Nelma Araújo
  • 38. Entraves Percepção equivocada por parte dos gestores dos empreendimentos quanto à possibilidade de utilização da política dos três Rs nos canteiros; Profª. Nelma Araújo
  • 39. Entraves Subutilização da Usiben; Profª. Nelma Araújo
  • 40. Entraves Fiscalização deficiente quanto ao transporte dos RCDs, principalmente no que diz respeito à disposição final dos resíduos. Profª. Nelma Araújo
  • 41. Soluções para os entraves Que a gestão dos RCDs seja entendida como uma responsabilidade de todos os intervenientes do setor produtivo da construção civil, desde a extração da matéria-prima até a geração do resíduo nos canteiros, passando, inclusive, pelos órgãos executivos, sindicatos e associações; Profª. Nelma Araújo
  • 42. Soluções para os entraves Que, no caso de impossibilidade de determinação do gerador do resíduo, a responsabilidade pela respectiva gestão recaia sobre o seu detentor; Profª. Nelma Araújo
  • 43. Soluções para os entraves Que o gerador de resíduos elabore o PGRCC (Projeto de Gestão de Resíduos da Construção Civil) para cada empreendimento, buscando: - a redução/eliminação do desperdício em todos os processos construtivos que compõem a execução da obra; Profª. Nelma Araújo
  • 44. Soluções para os entraves - a promoção da reutilização de resíduos (em aterros, por exemplo) e a incorporação de reciclados de RCDs na obra (agregados na confecção de argamassas e concretos, por exemplo); Profª. Nelma Araújo
  • 45. Soluções para os entraves - a implantação na obra de um sistema de acondicionamento adequado que permita a gestão seletiva dos RCDs (utilização de bombonas e/ou baias, por exemplo); Profª. Nelma Araújo
  • 46. Soluções para os entraves - a aplicação, na obra, uma metodologia de triagem de RCDs ou, quando esta não for possível, de acondicionamento e/ou encaminhamento do RCD para um “ecoponto” ou diretamente para a Usiben ou para o Aterro Sanitário; Profª. Nelma Araújo
  • 47. Soluções para os entraves - a manutenção, na obra, dos RCDs pelo mínimo tempo possível, principalmente dos resíduos das classes C e D. Profª. Nelma Araújo
  • 48. Resultados Possíveis - redução de custos da limpeza urbana e recuperação de áreas degradadas; - geração de emprego e renda; - incentivo à redução da geração de resíduos nas etapas construtivas da obra; - preservação das paisagens urbanas; - redução dos impactos provenientes de exploração de jazidas naturais de agregados para a construção; Profª. Nelma Araújo
  • 49. Resultados Possíveis - redução de energia; - melhoria da imagem da empresa construtora perante à sociedade e aos órgãos fiscalizadores. Profª. Nelma Araújo
  • 50. Considerações Finais Em João Pessoa-PB, apesar da existência de legislações que abordem o gerenciamento dos RCDs nos canteiros de obras, as ações positivas das empresas construtoras nesse sentido ainda deixam a desejar, restringindo-se a ações pontuais por parte de alguns geradores; Profª. Nelma Araújo
  • 51. Considerações Finais A implantação de uma gestão diferenciada dos RCDs permite a obtenção de resultados concretos, com vistas a uma política de desenvolvimento urbano sustentável, impondo aos municípios um caráter regulador, principalmente aprimorando instrumentos jurídicos para que novos procedimentos de gestão se consolidem; Profª. Nelma Araújo
  • 52. Considerações Finais Para que haja mudanças no atual cenário, quanto à gestão dos RCDs nos canteiros de obras de edificações verticais, deve haver uma atuação mais forte por parte da SEMAM quanto à fiscalização do cumprimento da legislação vigente sobre o tema aqui abordado, principalmente no que diz respeito a integrar os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (elaborados pelos geradores de resíduos) e o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (de responsabilidade da PMJP). Profª. Nelma Araújo
  • 53. “Quanto mais as pessoas acreditam em uma coisa, quanto mais se dedicam a ela, mais podem influenciar no seu acontecimento”. (Dov Éden) Profª. Nelma Araújo
  • 54. Obrigada !!! nelmamca@gmail.com 8812 8945 9184 4721 Profª. Nelma Araújo