Marx não desenvolveu uma teoria sistematizada sobre classes sociais, mas a divisão delas é essencial para entender suas ideias sobre desigualdades, exploração, Estado e revolução. Com o surgimento de uma sobra na produção, tornou-se possível a divisão social do trabalho e o domínio dos meios de produção por alguns, levando à separação entre trabalho e capital e à eliminação de classes intermediárias no capitalismo. A propriedade privada dos meios de produção gera a exploração da classe produtora pela classe proprietária.
2. • Marx não deixou uma teoria sistematizada
sobre as classes sociais, embora este seja um
tema obrigatório para que suas interpretações
a respeito das desigualdades sociais, da
exploração, do Estado e da revolução sejam
compreendidas.
3. • Enquanto as sociedades estavam limitadas por
uma capacidade produtiva muito pequena, a
sobrevivência de seus membros só era
garantida por meio de uma luta constante
para obter da natureza o indispensável. A
organização social era simples e existia apenas
uma divisão natural do trabalho.
4. • É o surgimento de uma sobra de produção
que permite a divisão social do trabalho,
assim como o domínio das condições de
produção por parte de alguns membros da
comunidade.
5. • Marx acredita que a tendência do modo
capitalista de produção é separar cada vez
mais o trabalho e os meios de produção,
transformando estes últimos em capital e em
trabalho assalariado e, com isso, eliminar as
demais divisões intermediárias das classes.
6. • A crítica feita pelo marxismo à propriedade
privada dos meios de produção da vida
humana dirigi-se, antes de tudo, às suas
consequências: a exploração da classe de
produtores não-possuidores por parte de uma
classe de proprietários.
7. • ‘‘ É lógico que esses índividuos dominem em
todos os sentidos, que tenham, entre outras,
uma posição dominante como seres
pensantes, como produtores de idéias, que
regulamentem a produção e a distribuição dos
pensamentos de sua época: as suas idéias são,
portanto, as idéias dominantes de sua época.’’
8. Bibliografia
• QUINTANEIRO, Tania. – Um Toque de
Clássicos: Marx, Durkheim e Weber/ Tania
Quintaneiro, Maria Ligia de Oliveira Barbosa,
Márcia Gardênia de Oliveira – Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2002.