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Em uma Universidade distante, vivia uma professora
chamada Vera Lúcia Lopes Cristóvão e seus alunos
da pós-graduação.
Em uma bela tarde de quinta-feira de
outono, a professora inicia sua aula de
Gêneros Textuais como de costume.
Entretanto, algo havia mudado. Como bons
alunos que são, todos puderam notar a
mudança no visual da docente, um charmoso
novo corte de cabelo.
Após o reconhecimento da mudança, os alunos vão se
acomodando, enquanto Vera explicita o objetivo e as
atividades da aula, sendo eles:
- discutir a relação entre gêneros e FP.
- discutir pesquisas que contemplam tal relação.
Atividades: - comentários sobre as memórias.
- Reflexão sobre as reações.
- Discussão em grupo dos textos.
- Agendamento dos horários com as duplas do artigo
final.
Ao discutirem as memórias das aulas anteriores, bem como as questões
provocadoras. O grupo aponta que por muitas vezes discutiram
frustrações, dificuldades e experiências vividas no reino da docência,
além das reflexões teóricas da disciplina. Isto gerou uma ponderação
quanto a relação dos gêneros com essas indignações e revoltas. Foi
citado, então o exemplo do uso do fórum, o qual é uma ação a esses
questionamentos, que mexe com o próprio indivíduo e com o outro. E
mais, foi sugerido que ele passasse a ser uma ferramenta de livre
acesso, como um blog, assim outros reinos distantes poderiam também
fazer uso dele.
Pensando em blogs, a professora apresentou aos alunos um
blog realizado no reino da graduação:
http://letrasinglesuel.wordpress.com/2011/04/12/teach
er-education-brief-introduction/, sugerindo ainda que
façamos uso dele, tecendo comentários e questões
provocadoras.
No post atual, a reflexão se deu a partir de uma matéria
publicada no site “The economist”:
http://www.economist.com/
Em seguida, a fim de organizar o reino, Vera
divide os alunos em três pequenos reinados.
Cada um deles ficou encarregado de elencar
aspectos (Objetivos/ fundamentação
teórica/ metodologia (contexto,
participantes, dados, procedimentos
de análise/ resultados/ conclusão)
dos textos lidos para este encontro. Antes
disso, a professora contextualizou os textos e
suas autoras.
Assim, cada reinado foi subdivido em
pequenos vilarejos, os quais eram
responsáveis pelos tópicos em
discussão. E assim o fizeram...
O primeiro texto: CASTRO, S. T. R. Formação docente no
trabalho com gêneros textuais na graduação em Letras:
Construindo a relação entre a aprendizagem e o ensino em
aulas de línguas. Linguagem em (Dis)curso, Palhoça, SC,
v. 10, n. 3, p. 661-681, set/dez. 2010.
Objetivo: discutir o processo de (re)constituição das representações sobre
ensinar e aprender línguas, como práticas sócio-histórico-culturais, de futuros
professores, em uma aula de Inglês de um curso de graduação em Letras.
Fundamentação teórica: perspectiva sócio-histórico-cultural, e Singuística
Sistêmico Funcional como instrumento de análise.
Metodologia: análise de seis relatos reflexivos
bimestrais dos 35 alunos de Inglês da turma em questão.
Resultados: os alunos professores se reconstituem continuadamente, construindo
Após a releitura deste estudo, o termo “laboratório” utilizado
pela autora gerou um questionamento sobre experiências ou
experimentos realizados com os alunos. A professora
explicou ainda que este termo gerou tanta discussão, que a
autora optou por tirá-lo do seu texto.
O segundo texto abordado foi: REICHMAN, C. L. Tecendo o gênero
profissional: o estágio como prática de letramento docente e
formação identitária. In: MEDRADO, B. P.; REICHMANN, C.
L. (orgs.) Projetos e Práticas na Formação de Professores de
Língua Inglesa. Editora João Pessoa: Editora da UFPB, 2012.
Objetivo: trabalhar com gêneros profissionais.
Fundamentação teórica: Bronckart (1999, 2006), Kleiman, Bakthin.
Metodologia: Análise de tópicos de relatório de estágio, análise das vozes dentro
desse gênero, os agentes de letramento (parceiro de uma ação que proporciona uma
agir textual), etc. Ela menciona a ISD, mas foca na a coerência pragmática.
Resultados:Parcerias que viabilizem que o professor seja um agente de ação
transformadora. Avaliação positiva das experiências de formação continuada.
Conclusão: Relaciona a prática de ensino colaborativo com a formação identitária do
professor.
Por fim: MARTINY, F. F. Gênero profissional e formação inicial:
possibilidades e contradições na análise da atividade docente. In:
MEDRADO, B. P.; REICHMANN, C. L. (orgs.) Projetos e Práticas
na Formação de Professores de Língua Inglesa. Editora João Pessoa:
Editora da UFPB, 2012.
Objetivo: Analisar relatórios de estágio como gênero de relatos da atividade docente, provocando
reflexões e ação nos docentes participantes.
Fundamentação teórica: Teoria da atividade
Metodologia: Análise das constatações das inquietações dos professores em formação.
Instrumento de observação. Incluí-se apenas a parte do relatório pertinente aos relatos.
Aponta os aspectos positivos e negativos da prática docente. Análise dos elementos de uma aula
ministrada pela professora regente e ministração da mesma aula pelos alunos estagiários.
Resultados: Representação da percepção dos alunos-professores sobre a regência de aulas
ministradas pela professora regente da turma. O trabalho das professoras em formação inicial
parece em muitos momentos convergentes com a prática da professora regente.
Conclusão: os relatórios das aulas observadas passaram de meras descrições para reflexões
Para enfatizar a importância da fundamentação teórica em um
estudo, a professora faz menção a base de uma casa, sem a
qual, a casa desmorona.
Após a exposição de cada vilarejo, os reinados também
elencaram outros comentários e este processo foi realizado
até que todos os textos fossem abordados.
Em meio a comentários, surgiu novamente a inquietação
quanto a transformar o fórum em blog, sugerindo-se
ainda o nome de “Gênero em ação”.
Para finalizar o encontro, algumas reuniões foram
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disciplina.
E todos viveram felizes para sempre...

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Memória da aula de 09 de maio de 2013

  • 1.
  • 2. Em uma Universidade distante, vivia uma professora chamada Vera Lúcia Lopes Cristóvão e seus alunos da pós-graduação.
  • 3. Em uma bela tarde de quinta-feira de outono, a professora inicia sua aula de Gêneros Textuais como de costume. Entretanto, algo havia mudado. Como bons alunos que são, todos puderam notar a mudança no visual da docente, um charmoso novo corte de cabelo.
  • 4. Após o reconhecimento da mudança, os alunos vão se acomodando, enquanto Vera explicita o objetivo e as atividades da aula, sendo eles: - discutir a relação entre gêneros e FP. - discutir pesquisas que contemplam tal relação. Atividades: - comentários sobre as memórias. - Reflexão sobre as reações. - Discussão em grupo dos textos. - Agendamento dos horários com as duplas do artigo final.
  • 5. Ao discutirem as memórias das aulas anteriores, bem como as questões provocadoras. O grupo aponta que por muitas vezes discutiram frustrações, dificuldades e experiências vividas no reino da docência, além das reflexões teóricas da disciplina. Isto gerou uma ponderação quanto a relação dos gêneros com essas indignações e revoltas. Foi citado, então o exemplo do uso do fórum, o qual é uma ação a esses questionamentos, que mexe com o próprio indivíduo e com o outro. E mais, foi sugerido que ele passasse a ser uma ferramenta de livre acesso, como um blog, assim outros reinos distantes poderiam também fazer uso dele.
  • 6. Pensando em blogs, a professora apresentou aos alunos um blog realizado no reino da graduação: http://letrasinglesuel.wordpress.com/2011/04/12/teach er-education-brief-introduction/, sugerindo ainda que façamos uso dele, tecendo comentários e questões provocadoras. No post atual, a reflexão se deu a partir de uma matéria publicada no site “The economist”: http://www.economist.com/
  • 7. Em seguida, a fim de organizar o reino, Vera divide os alunos em três pequenos reinados. Cada um deles ficou encarregado de elencar aspectos (Objetivos/ fundamentação teórica/ metodologia (contexto, participantes, dados, procedimentos de análise/ resultados/ conclusão) dos textos lidos para este encontro. Antes disso, a professora contextualizou os textos e suas autoras.
  • 8. Assim, cada reinado foi subdivido em pequenos vilarejos, os quais eram responsáveis pelos tópicos em discussão. E assim o fizeram...
  • 9. O primeiro texto: CASTRO, S. T. R. Formação docente no trabalho com gêneros textuais na graduação em Letras: Construindo a relação entre a aprendizagem e o ensino em aulas de línguas. Linguagem em (Dis)curso, Palhoça, SC, v. 10, n. 3, p. 661-681, set/dez. 2010. Objetivo: discutir o processo de (re)constituição das representações sobre ensinar e aprender línguas, como práticas sócio-histórico-culturais, de futuros professores, em uma aula de Inglês de um curso de graduação em Letras. Fundamentação teórica: perspectiva sócio-histórico-cultural, e Singuística Sistêmico Funcional como instrumento de análise. Metodologia: análise de seis relatos reflexivos bimestrais dos 35 alunos de Inglês da turma em questão. Resultados: os alunos professores se reconstituem continuadamente, construindo
  • 10. Após a releitura deste estudo, o termo “laboratório” utilizado pela autora gerou um questionamento sobre experiências ou experimentos realizados com os alunos. A professora explicou ainda que este termo gerou tanta discussão, que a autora optou por tirá-lo do seu texto.
  • 11. O segundo texto abordado foi: REICHMAN, C. L. Tecendo o gênero profissional: o estágio como prática de letramento docente e formação identitária. In: MEDRADO, B. P.; REICHMANN, C. L. (orgs.) Projetos e Práticas na Formação de Professores de Língua Inglesa. Editora João Pessoa: Editora da UFPB, 2012. Objetivo: trabalhar com gêneros profissionais. Fundamentação teórica: Bronckart (1999, 2006), Kleiman, Bakthin. Metodologia: Análise de tópicos de relatório de estágio, análise das vozes dentro desse gênero, os agentes de letramento (parceiro de uma ação que proporciona uma agir textual), etc. Ela menciona a ISD, mas foca na a coerência pragmática. Resultados:Parcerias que viabilizem que o professor seja um agente de ação transformadora. Avaliação positiva das experiências de formação continuada. Conclusão: Relaciona a prática de ensino colaborativo com a formação identitária do professor.
  • 12. Por fim: MARTINY, F. F. Gênero profissional e formação inicial: possibilidades e contradições na análise da atividade docente. In: MEDRADO, B. P.; REICHMANN, C. L. (orgs.) Projetos e Práticas na Formação de Professores de Língua Inglesa. Editora João Pessoa: Editora da UFPB, 2012. Objetivo: Analisar relatórios de estágio como gênero de relatos da atividade docente, provocando reflexões e ação nos docentes participantes. Fundamentação teórica: Teoria da atividade Metodologia: Análise das constatações das inquietações dos professores em formação. Instrumento de observação. Incluí-se apenas a parte do relatório pertinente aos relatos. Aponta os aspectos positivos e negativos da prática docente. Análise dos elementos de uma aula ministrada pela professora regente e ministração da mesma aula pelos alunos estagiários. Resultados: Representação da percepção dos alunos-professores sobre a regência de aulas ministradas pela professora regente da turma. O trabalho das professoras em formação inicial parece em muitos momentos convergentes com a prática da professora regente. Conclusão: os relatórios das aulas observadas passaram de meras descrições para reflexões
  • 13. Para enfatizar a importância da fundamentação teórica em um estudo, a professora faz menção a base de uma casa, sem a qual, a casa desmorona. Após a exposição de cada vilarejo, os reinados também elencaram outros comentários e este processo foi realizado até que todos os textos fossem abordados.
  • 14. Em meio a comentários, surgiu novamente a inquietação quanto a transformar o fórum em blog, sugerindo-se ainda o nome de “Gênero em ação”. Para finalizar o encontro, algumas reuniões foram agendadas para a elaboração dos artigos da disciplina.
  • 15. E todos viveram felizes para sempre...