O documento discute a gravidez na adolescência no Brasil, incluindo suas taxas, desafios de saúde associados e a importância do pré-natal. Ele também examina métodos contraceptivos como a pílula e camisinha para prevenir a gravidez indesejada nesta faixa etária.
4.
A adolescência corresponde ao período da vida
entre os 10 e 19 anos, no qual ocorrem
profundas mudanças, caracterizadas
principalmente por crescimento rápido,
surgimento das características sexuais
secundárias, conscientização da sexualidade,
estruturação da personalidade, adaptação
ambiental e integração social.
Adolescência...
6.
Com a introdução dos cuidados de
puericultura, melhores condições
nutricionais, programas de vacinação, entre
outros, tem havido diminuição da
mortalidade infantil, o que resulta no
aumento da população de adolescentes.
No Brasil, corresponde a 20,8% da
população geral, sendo 10% na faixa de 10 a
14 anos e 10,8% de 15 a 19 anos, estimando-
se que a população feminina seja de
17.491.139 pessoas.
8.
A análise do perfil de morbidade (é a
taxa de portadores de
determinada doença em relação à
população total estudada, em
determinado local e em determinado
momento), desta faixa da população
tem revelado a presença de doenças
crônicas, transtornos psico-sociais,
fármaco-dependência, doenças
sexualmente transmissíveis e
problemas relacionados à gravidez e
ao parto.
10.
A gravidez neste grupo populacional vem sendo
considerada, em alguns países, problema de saúde
pública, uma vez que pode acarretar complicações
obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-
nascido, bem como problemas psico-sociais e
econômicos.
Quanto à evolução da gestação, existem referências a
maior incidência de anemia materna, doença
hipertensiva específica da gravidez, desproporção
céfalo-pélvica, infecção urinária, prematuridade,
placenta prévia, baixo peso ao nascer, sofrimento
fetal agudo intra-parto, complicações no parto (lesões
no canal de parto e hemorragias) e puerpério
(endometrite, infecções, deiscência de incisões,
dificuldade para amamentar, entre outros).
12.
No entanto, alguns autores sustentam a
ideia de que, a gravidez pode ser bem
tolerada pelas adolescentes, desde que
elas recebam assistência pré-natal
adequada, ou seja, precocemente e de
forma regular, durante todo o período
gestacional, o que nem sempre acontece,
devido a vários fatores, que vão desde a
dificuldade de reconhecimento e
aceitação da gestação pela jovem até a
dificuldade para o agendamento da
consulta inicial do pré-natal.
14.
Consideramos de grande importância conhecer a
problemática no Brasil, em suas diferentes regiões,
bem como identificar a população mais vulnerável
aos efeitos negativos, que a gravidez possa
acarretar, tanto para a mãe como para a criança.
Assim devem ser estimulados os projetos e
programas que visam a abordagem do tema,
principalmente no que diz respeito a sua prevenção
e também viabilizar publicações a esse respeito.
Parabéns a escola, aos
docentes e discentes...
16.
A partir dos resultados
pesquisados, pode-se confirmar
a parceria de utilização de
métodos contraceptivos, tendo
como exemplo a pílula e o
condom.
Como se prevenir de uma gravidez
na adolescência???
19.
Camisinha é um método contraceptivo do tipo
barreira. Feita de látex ou poliuretano, impede
a ascensão dos espermatozoides ao útero,
prevenindo a gravidez indesejada. Também é
eficiente na proteção contra doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs), como AIDS
e HPV.
CAMISINHA
23.
Há dois tipos de camisinha: masculina e feminina.
A camisinha masculina é um envoltório geralmente
de látex que recobre o órgão reprodutor masculino,
retendo o esperma durante o ato sexual. Já a
camisinha feminina é um tubo de poliuretano com
uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado
a dois anéis flexíveis.
É um dos métodos contraceptivos mais eficientes,
pois apresenta uma taxa de 90-95% de eficácia na
prevenção da transmissão de DSTs e gravidez. Deve
ser utilizada em todas as relações sexuais. É
acessível a todas as pessoas e não há
contraindicação.
25. Esse método contraceptivo é indicado para homens e mulheres,
de qualquer faixa etária.
Camisinha feminina:
Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre os
órgãos sexuais;
Usar uma única vez cada camisinha feminina. Usar o
contraceptivo mais de uma vez não previne contra DST e
gravidez;
Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos;
Nunca abra a camisinha feminina com os dentes ou outros
objetos que possam danificá-la.
TRATAMENTOS E
CUIDADOS
27.
Para colocar a camisinha feminina:
1) Verifique a integridade da camisinha;
2) Dobre o anel menor;
3) Introduza o anel menor até o fim.
28.
Cuidados ao colocar a camisinha masculina:
Escolha uma boa marca. Carregue-a sempre com você.
Cuidado ao deixar muito tempo na carteira, pois a embalagem
poderá sofrer danos com o calor e o atrito, prejudicando a ação
do produto;
Abra delicadamente a embalagem. Cuidado para não furar a
camisinha com suas unhas;
Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isso é
importante;
Apertando o espaço que você deixou com um dedo, coloque a
camisinha;
Desenrole até a base;
Após o uso, retire a camisinha. Cuidado para não deixar
escapar o líquido que foi armazenado no interior da camisinha;
Jogue no lixo. Camisinha é descartável. Nada de usar outra vez;
Camisinhas lubrificadas são mais confortáveis e eficientes.
Não use cremes ou óleos. Se quiser usar um lubrificante, use
preferencialmente em gel, específicos para relações íntimas.