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Métodos
Contraceptivos
Professora: Erika Rodrigues
Direitos reprodutivos
 O direito das pessoas decidirem, de forma livre e
responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos
desejam ter e em que momento de suas vidas.
 O direito de acesso a informações, meios, métodos e
técnicas para ter ou não ter filhos.
 O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre
de discriminação, imposição e violência.
Breve história sobre contracepção
 Isso ira gerar uma superpopulação onde não haveria
alimento suficientes para todos.
 Malthus sugeriu como controle as seguintes medidas.
1. A sujeição moral de retardar o casamento.
2. A prática da castidade antes do casamento.
3. Ter somente o número de filhos que se pudesse
sustentar.
Direitos sexual e reprodutivo
 Surgiu a partir da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, sendo ele universal e inerente as condições
da pessoa;
Direitos sexual e reprodutivo
 Marcos referenciais internacionais
 Entre os marcos referenciais internacionais que definem os
direitos sexuais e os direitos reprodutivos, destacam-se duas
conferências promovidas pela Organização das Nações Unidas
(ONU):
 1. Conferência Internacional sobre População e
Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, que
conferiu um papel primordial à saúde, aos direitos sexuais e aos
direitos reprodutivos, abandonando a ênfase na necessidade de
limitar o crescimento populacional como forma de combater a
pobreza e as desigualdades, focalizando-se no desenvolvimento
do ser humano.
 2. IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em
Pequim, em 1995, em que se reafirmaram os acordos
estabelecidos no Cairo e avançou-se na definição dos direitos
sexuais e direitos reprodutivos como Direitos Humanos.
LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996. Regula o §
7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do
planejamento familiar, estabelece penalidades e dá
outras providências. Art. 1º O planejamento familiar é
direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei.
Art. 9º Para o exercício do direito ao planejamento familiar,
serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e
contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em
risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de
opção.
Direitos sexuais
 O direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência,
discriminações e imposições, e com total respeito pelo corpo do(a)
parceiro(a).
 O direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual.
 O direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha,
culpa e falsas crenças.
 O direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil,
idade ou condição física.
 O direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual.
 O direito de expressar livremente sua orientação sexual:
heterossexualidade homossexualidade, bissexualidade.
 O direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução.
 O direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de Infecções
sexualmente transmissíveis (IST) e HIV.
 O direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e
atendimento de qualidade, sem discriminação.
 O direito à informação e à educação sexual e reprodutiva.
Tipos de métodos contraceptivos
1. Métodos Comportamentais;
2. Métodos de Barreira;
3. Dispositivo Intra-Uterino (DIU);
4. Contracepção Hormonal;
5. Contracepção Cirúrgica.
Características de eleição do método
 Eficácia.
 Efeitos secundários.
 Aceitabilidade.
 Disponibilidade.
 Facilidade de uso.
 Reversibilidade.
 Proteção à Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST) e infecção pelo HIV.
Camisinha Masculina
 Também chamada de preservativo masculino
ou condom, trata-se de um saquinho de látex
fino que deve ser colocado no pênis ereto
(duro) antes de qualquer contato sexual.
 Ele impede a passagem dos espermatozóides
para o útero.
 Como é descartável, depois de usado uma vez
deve ser jogado no lixo.
Importante
 A camisinha masculina evita a gravidez em até 98%
quando bem colocada.
 A camisinha só fura ou rasga caso esteja com a data
de validade vencida, ou se for usada com lubrificantes
a base de óleo (como a vaselina) ou se for colocada
sem que sua ponta seja apertada. Nesse caso o ar que
permanece dentro ajuda ela a estourar.
 Oferece prevenção das DST (doenças transmitidas
pelo sexo), incluindo a Aids.
 Pode ser usada para prevenir essas doenças na
relação sexual vaginal, oral ou anal, evitando o
contato entre mucosa bucal, anal, pênis ou sêmen.
Como usar
 Veja se a embalagem está estufada, se a camisinha
tem o símbolo N do Inmetro e se está no prazo de
validade.
 Abra a embalagem com as mãos e nunca com os
dentes.
 Coloque a camisinha na ponta do pênis ereto,
apertando a pontinha para retirar o ar de dentro.
 Com a outra mão, desenrole até o fim.
 Após a ejaculação, retire o pênis antes que termine a
ereção e jogue a camisinha no lixo.
Camisinha feminina
 Também chamada de preservativo
feminino, é um saquinho feito de
poliuretano, macio e transparente
para ser colocado antes da relação
sexual para revestir a vagina e a
parte externa da vulva, protegendo
os grandes lábios.
 Dentro tem um anel, também em
poliuretana, que fica solto e serve
para facilitar a sua colocação e
fixação na vagina.
 Como é descartável, deve ser
jogada no lixo após o seu uso.
Importante
 Protege as paredes da vagina, o colo do útero e
parte da vulva do contato com o esperma,
protegendo a mulher da gravidez com eficácia de
97,3% e também das IST e Aids.
Como utilizar
 Retire da embalagem e aperte o anel interno,
formando um 8.
 Introduza na vagina, deixando o anel aberto
(externo) para fora.
 A penetração deve ocorrer por dentro da camisinha.
 Depois da relação é só torcer, puxar e jogar fora.
Vantagens
 Não faz mal à saúde e pode ser utilizado sem receita
médica, não tem contra-indicações.
 É de fácil transporte, pode ser guardado na bolsa.
 Quando utilizado corretamente, oferece grande
segurança para evitar a gravidez as IST/Aids.
 Oferece maior autonomia para a mulher, garantindo
sua proteção independente do parceiro.
Desvantagens
 Algumas pessoas podem estranhar o aspecto no
início do uso.
Tabelinha ou Ogino-Knaus
 É um método que calcula pela contagem dos dias, o
período em que a mulher estará fértil, ou seja, o
período em que ela irá ovular.
 Neste período ela deve evitar ter relações sexuais ou
tê-las usando a camisinha para não correr o risco de
engravidar.
1o
10o
11o
14o
17o
********** |*******|
Período Período
“seguro” fértil
Atenção
 Este método necessita de controle constante das
datas de menstruação que devem ser anotadas, em
calendário, todos os meses, por um período mínimo
de 6 (seis) meses, para conhecer o ciclo menstrual.
 Esse método não pode ser feito quando a mulher
está usando qualquer contraceptivo hormonal, que
faz alterar o ciclo menstrual e fértil da mulher.
 Nos 2 primeiros anos de início de menstruação não
deve ser um método adotado por adolescentes, pois
elas ainda estão com o ciclo menstrual inconstante e
em fase de regularização.
Como utilizar
 TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES
ÀS USUÁRIAS
 a) Verificar a duração (número de dias) de cada
ciclo, contando desde o primeiro dia da
menstruação (primeiro dia do ciclo) até o dia que
antecede a menstruação seguinte (último dia do
ciclo).
 b) Verificar o ciclo mais curto e o mais longo (no
exemplo, 25 e 34 dias, respectivamente).
 c) Calcular a diferença entre eles (neste exemplo, 9
dias). Se a diferença entre o ciclo mais longo e o
mais curto for de 06 dias ou mais, a mulher não
deve usar este método.
Como utilizar
 d) Determinar a duração do período fértil da seguinte maneira:
 Subtraindo-se 18 (dezoito) do ciclo mais curto, obtém-se o dia do
início do
 período fértil.
 Subtraindo-se 11 (onze) do ciclo mais longo, obtém-se o dia do
fim do período
 fértil.
 No exemplo:
 Início do período fértil = 25 – 18 = 7° dia
 Fim do período fértil = 34 – 11 = 23° dia
 Neste exemplo, o período fértil determinado foi do 7° ao 23° dia
do ciclo menstrual (ambos os dias, inclusive), com uma duração
de 17 dias.
 e) Para evitar a gravidez orientar a mulher e/ou casal para
abster-se de relações sexuais com contato genital durante o
período fértil (no exemplo acima, do 7° ao 23° dia).
Vantagens
 Este método favorece o conhecimento dos períodos de
menstruação e fertilidade de cada mulher.
 Não apresenta efeitos colaterais.
Desvantagens
 Este método exige disciplina da mulher nas
anotações mensais de seu ciclo menstrual e
necessita de abstinência ou uso de camisinha nos
dias férteis.
 Não deve ser utilizado no período em que a mulher
estiver amamentando, pois a menstruação desregula
a ovulação e o período fértil.
 Este método necessita de treinamento para cálculo
do período fértil por no mínimo 6 meses para que
não haja tanto risco de gravidez, Não previne contra
as IST.
 Não é recomendado para adolescentes, pois pode
ocorrer falhas e gravidez.
Coito Interrompido
 Neste método o homem tira o
pênis fora da vagina antes de
ejacular.
Importante
 Todo homem solta uma lubrificação pelo pênis,
antes de ejacular, que já contêm espermatozóides,
ou seja, que já pode engravidar.
 Exige dos homens um aprendizagem de controle
da ejaculação, por isso, não é indicado na
adolescência quando a prática de relações sexuais
está em fase de desenvolvimento.
Como Fazer
 O homem deve ter total controle da ejaculação, para
conseguir retirar o pênis da vagina antes que ela
aconteça.
Vantagens
 Em situações inesperadas de não uso de nenhum
contraceptivo reduz um pouco o risco de gravidez.
Inclui a participação do homem na prevenção da
gravidez.
Desvantagens
 É um método que favorece a dor pélvica e tensão em
alguns homens.
 A eficácia deste método é baixa, oferece alto risco
de gravidez, pois a lubrificação que o pênis solta,
mesmo sem o gozo, já contém espermatozóides.
 Exige retenção constante da ejaculação o que, para
alguns homens, pode gerar tensão ou ansiedade.
 Em muitas vezes não dá tempo da mulher atingir o
prazer.
Anticoncepcional Oral (pílula)
 Existem vários tipos de
pílulas, com diferentes
combinações de
hormônios, de dosagens
alta ou baixa, que servem
para evitar a ovulação da
mulher. Por isso tem
eficácia de 98,5% para evitar
a gravidez, já que os
espermatozóides não
encontram óvulos para
fecundar.
 Se ela estiver
começando até
cinco dias após o
início de sua
menstruação, não
há necessidade de
usar um método de
apoio.
Ação
 Inibe a ovulação;
 Muda a consistência do muco cervical;
Efeitos secundários
 Alterações do humor;
 Náuseas, vômitos;
 Epigastralgia;
 Cefaléia;
 Síncope;
 Sangramento intermenstrual;
 Mastalgia.
Benefícios
 Redução da freqüência de cistos ovarianos;
 Redução de ciclos com hipermenorrágia;
 Redução da anemia.
Vantagens
 A mulher toma diariamente e não precisa utilizar
métodos na hora da relação sexual. Quando
suspenso o uso da pílula, os ovários voltam à
função normalmente. Regula o ciclo menstrual,
diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas .
Desvantagens
 Exige disciplina, pois deve ser tomada diariamente,
sempre no mesmo horário. Se a mulher esquecer de
tomar o comprimido poderá engravidar. Contra
indicado para mulheres com mais de 35 anos e
fumantes. Não previne contra as DST/AIDS.
 Medicamentos, como barbitúricos e
alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia deste
método.
Nomes
 Neovlar;
 Megestran;
 Microdiol;
 Microvilar;
 Ciclo 21;
 Triquilar;
 Minipílula: Micronor e Nortrel.
Importante
 Os anticoncepcionais hormonais devem
ser utilizados com indicação médica, pois podem
trazer prejuízos à saúde se usados indevidamente.
 Não devem ser usados por mulheres com mais de 35
anos e fumantes são contra-indicados para quem
teve trombose, neoplasias, diabetes insulino
dependentes, para mulheres com hipertensão
arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares,
glaucoma, entre outros.
 Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a pílula
não deve ser utilizada por mulheres que
estejam amamentando, pois reduz a quantidade de
leite materno. Nestes casos, existe uma única
indicação, a minipípula , que só contém
progestágeno para uso contínuo.
Como Usar
 Mostre o tipo de cartela—de 21 ou de 28 pílulas.
 Nas cartelas de 28 pílulas, ressalte que as últimas sete pílulas
são de cor diferente e não contém hormônios.
 Mostre como tomar a primeira pílula da cartela e, em seguida,
como seguir as direções ou as setas na cartela para se tomar
as pílulas restantes.
 Tomar diariamente, de preferência no mesmo horário, iniciando
conforme a bula ou a recomendação médica.
Pílulas Orais Combinadas
 Deixou de tomar 1 ou 2 pílulas?
 Tome uma pílula hormonal assim que possível.
 Há pouco ou nenhum risco de gravidez.
 Deixou de tomar 3 pílulas na primeira ou segunda
semana?
 Tome uma pílula hormonal assim que possível.
 Utilize um método de apoio nos próximos sete dias.
 Além disso, caso ela tenha feito sexo nos últimos cinco
 dias, poderá considerar a possibilidade de tomar PAEs
 Deixou de tomar 3 pílulas na terceira semana?
 Termine todas as pílulas hormonais da cartela.
Jogue fora as 7 pílulas não- hormonais de uma
cartela de 28 pílulas.
 Inicie uma nova cartela no dia seguinte.
 Utilize um método de apoio nos próximos 7 dias.
 Além disso, caso ela tenha feito sexo nos
últimos cinco dias, poderá considerar a
possibilidade de tomar PAEs;
Pílulas só de Progestógeno
 São pílulas que contêm doses muito baixas
de um progestógeno semelhante ao
hormônio natural progesterona, existente no
corpo da mulher.
 Não contêm estrógeno e, por isso, podem
ser usadas durante toda a amamentação e
por mulheres que não utilizam métodos com
estrógeno.
 As pílulas só de progestógeno (PSPs)
também são conhecidas como “minipílulas”
Pílulas só de Progestógeno
 Tome uma pílula diariamente. Não há
intervalos entre as cartelas.
 É seguro para mulheres amamentando e seu
bebê. As pílulas só de progestógeno não
afetam a produção de leite.
 Soma-se ao efeito anticoncepcional da
amamentação. Juntos proporcionam
proteção eficaz contra a gravidez.
Mostre o tipo de cartela de 28 ou de 35 pílulas.
Explique que todas as pílulas numa cartela são
da mesma cor e são todas pílulas ativas,
contendo um hormônio que impede a
ocorrência de gravidez.
Quando começar?
 Caso ela esteja começando há 5 dias após
sua menstruação, não há necessidade de
método de apoio.
 Se já passaram mais de 5 dias após o início
de sua menstruação, ela precisará de um
método de apoio nos primeiros 2 dias de
ingestão das pílulas.
Se esqueceu?
 Tome uma pílula que se deixou de tomar
assim que possível.
 Se tem menstruação regular ela também
deverá utilizar um método de apoio nos
próximos 2 dias.
 Além disso, se ela fez sexo nos últimos 5
dias, poderá considerar a possibilidade de
tomar PAEs
Injetável
(ou Injeção Contraceptiva)
É uma injeção com alta dosagem de hormônio,
que tem efeito prolongado contra a ovulação e
alterando o muco cervical e o estado das
trompas. Como impede a fecundação, tem
eficácia de cerca de 98,5% quando utilizada
corretamente.
Nome
 Trimestrais:
 Depo-provera;
 Pegestron
 Noretindrona ou Noristerat
 Mensal: um progestógeno e um estrógeno
 Mesigyna e Norigynon.
 Ciclofem ou Novafem
Importante
 Devem ser utilizados sempre com prescrição e
acompanhamento médico e a sua aplicação com data
mensal pré-estabelecida.
 Como todos os outros contraceptivos de hormônios
combinados, não deve ser usada por mulheres com mais
de 35 anos e fumantes. São também contra-indicados
para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino-
dependentes, para mulheres com hipertensão
arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares,
glaucoma, entre outros.
 Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a injeção
não deve ser utilizada por mulheres que
estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite
materno.
Como utilizar
 Existem 2 tipos:
 A Mensal, composta de 2 hormônios, que deve ser
aplicada uma vez por mês, entre o 7º e o 10º dia
após o início da menstruação, de preferência no 8º
dia, observando-se a orientação médica
 A Trimestral, que possui apenas um tipo de
hormônio e deve ser aplicada a cada três meses. A
primeira dose deve ser aplicada entre o 5º e o 7º dia
do início da menstruação e a partir do terceiro
trimestre deve ser repetida a dose, de preferência no
mesmo dia em que foi tomada anteriormente, pois
ela causa a suspensão da menstruação
(amenorréia).
Atrasos entre as injeções
 Se a cliente estiver menos do que 7 dias em atraso para repetir uma
injeção, ela poderá receber a próxima aplicação. Não há
necessidade de testes, avaliação ou método de apoio.
 Uma cliente que tenha atrasado mais de 7 dias poderá receber a
injeção seguinte se:
 – Ela não tiver feito sexo nos 7 dias após o período em que ela
deveria ter recebido sua última injeção, ou Se ela utilizou um
método de apoio ou tomou pílulas anticoncepcionais de emergência
(PAEs) depois de ter feito sexo desprotegido nos 7 dias após o
período em que ela deveria ter tomado sua última injeção.
 ou Ela precisará de um método de apoio nos primeiros 7 dias após
a injeção.
Anel Vaginal
 O anel vaginal é um método a base de
hormônios artificiais, que não permite
que a mulher ovule, desta forma não há
gravidez.
 Ela deve ser introduzido uma vez por mês
na vagina, e vai soltando a carga
hormonal que é absorvida diariamente
pelo organismo.
 No próximo uso (mês), coloca-se outro
anel vaginal.
Como Usar
 introduzir o anel na vagina no início do ciclo
menstrual
Vantagens
 A mulher introduz na vagina e não precisa utilizar
métodos na hora da relação sexual.
 Como é colocada na vagina não causa mal estar
estomacal, nem vômitos ou náuseas.
 Quando suspenso o uso desse anel vaginal, os
ovários voltam à função normalmente.
 Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual
e alivia as cólicas.
Desvantagens
 Não previne contra as IST/AIDS.
 Costuma ter um custo mais elevado do que as
pílulas anticoncepcionais orais.
Diafragma
 É uma capinha de silicone ou látex, macia e com aro
firme mais flexível que é colocada pela própria
mulher no fundo da vagina, antes da relação sexual,
cobrindo o colo do útero. Este método forma uma
barreira, impedindo que os espermatozóides entrem
no útero. Deve ser utilizado em conjunto com a geléia
espermicida (componente químico capaz de matar os
espermatozóides).
 Existem 6 tamanhos diferentes de diafragma, que
varia conforme o tamanho do osso pubiano interno
de cada mulher, por isso é necessário que
profissional de saúde treinado faça a verificação do
número correto para cada mulher.
 O diafragma deve ser medido novamente após um
parto, aborto, cirurgia ginecológica ou sempre que
houver diferença no peso corporal, para mais ou
para menos do que 10 quilos.
Importante
 O diafragma deve ser usado em todas as relações sexuais,
mesmo que não esteja em período fértil, para obter a máxima
segurança contraceptiva.
 Coloque o diafragma menos de 6 horas antes de fazer sexo.
 Se ocorrer mais de uma relação sexual no mesmo período,
após cada relação, deve-se verificar se o diafragma está bem
colocado ou seja não deve ser retirado entre uma relação e
outra.
 Não permanecer com o diafragma por mais de 24 horas.
 Retirar o diafragma (desde que este ocorra pelo menos 6 horas
após o coito) e higienizar o dispositivo.
 Durante a menstruação, o diafragma deve ser retirado,
evitando, assim, a possibilidade de acúmulo de sangue na
vagina/útero reduzindo o risco de infecção genital.
 Nos primeiros 7 a 10 dias de uso, deve-se retornar à
consulta com o profissional que o mediu, para
conferir se o número está adequado e se está sendo
colocado corretamente.
 O diafragma evita a gravidez e alguma IST como a
Tricomoníase e Gonorréia, porém não evita a
contaminação pelo HIV.
Cuidados com o diafragma
 Observá-lo contra a luz para verificar se está
intacto.
 Lavá-lo com água e sabão, enxaguar e secar muito
bem.
 A detecção de IST é motivo para suspender o uso
do método. O retorno ao uso, ficará condicionado a
cura da infecção e reavaliação de risco de nova IST
e infecção pelo HIV.
Vantagens
 O diafragma pode ser usado em todas as fases de
vida da mulher, da adolescência à menopausa.
 Contribui para que a mulher toque seus órgãos
genitais e conheça melhor seu corpo.
 Não atrapalha a relação sexual pois, em geral,
homens e mulheres não sentem sua presença.
 Não faz mal à saúde e nem interfere no ciclo
menstrual.
 Pode ser usado com geléia espermicida,
aumentando a proteção.
 Protege o colo do útero contra eventuais lesões e
infecções durante a relação sexual.
 Pode ser utilizado durante a amamentação, pois não
interfere no leite.
 Não é descartável, possui durabilidade entre 2 e 3
anos quando cuidado adequadamente.
 Possui um custo baixo, comparado a outros
métodos (custo, durabilidade e eficácia).
 Pode ser usado junto com o preservativo
masculino, aumentando assim, a proteção.
 Ministério da Saúde disponibiliza todos os números,
gratuitamente, nas Unidades de Saúde dos Estados
e Municípios.
Desvantagens
 O diafragma exige disciplina em seu uso. (por isso
sugerimos que a pessoa coloque todos os dias,
mesmo que não saiba se terá relações sexuais,
assim evita ser pega desprevenida, etc.)
 Não evita as Infecções sexualmente transmissíveis
(IST) e o HIV.
DIU (Dispositivo Intra- Uterino)
 Trata-se de uma pequena peça de
plástico, em polietileno, com uma
parte recoberta de cobre em
formato espiral, que é colocada pelo
médico dentro do útero. O cobre
bloqueia a atividade dos
espermatozóides, dificultando seu
acesso ao óvulo e evitando a
gravidez com eficácia de 98%.
 Deve ser colocado, de preferência,
em mulheres que já tiveram pelo
menos um filho e durante período
menstrual quando o orifício do colo
está mais aberto.
Importante
 Antes da indicação do DIU, deve-se obter informações
sobre a vida sexual da usuária em potencial, para
detectar-se sua vulnerabilidade (risco) diante das
DST e da AIDS e fazer exame ginecológico para ver
como está a saúde dos órgãos genitais da usuária.
Como Utilizar
 Para utilizar o DIU é necessário consultar um
ginecologista, pois é ele quem irá fazer os exames
prévios necessários e marcar a colocação do
método no período menstrual.
Vantagens
 Após ser colocado, o DIU pode permanecer no
útero por muitos anos.
 Dependendo do tipo, por 5 a 10 anos.
 Pode ser colocado 60 dias após o parto.
 Não exige disciplina em seu uso porque permanece
continuamente no corpo da mulher.
Desvantagens
 DIU não é recomendado na presença ou suspeita de:
gravidez, câncer no útero ou nas trompas, malformação
no útero, hemorragias e presença de anemia
constante.
 DIU aumenta a possibilidade de inflamações e de
manutenção no caso de aquisição de alguma DST.
 Em presença de DST, o DIU não deve ser recomendado.
 Caso já esteja em uso, deve ser retirado.
 A inflamação, deve ser tratada antes da colocação do
DIU.
 Exige um acompanhamento médico periódico.
 Não protege contra doenças sexualmente
transmissíveis (DST), incluindo a AIDS.
Espermicidas (Geléia ou óvulos)
 São produtos em forma de creme ou óvulos (como
supositórios vaginais) que a própria mulher coloca
no fundo da vagina, antes de cada relação sexual.
 Estes produtos contêm substâncias químicas que
matam os espermatozóides.
Importante
 Por não ter muita eficácia contra a gravidez, deve
ser usado junto com outros métodos de barreira:
diafragma ou camisinha.
Como utilizar
 Introduzir na vagina a cada relação sexual.
 Pode ser colocado na hora ou, no máximo, até 2
horas antes da relação
Vantagens
 Não precisa ser usado todos os dias.
 Não prejudica a saúde e nem interfere no ciclo
menstrual.
Desvantagens
 O tempo de ação dos espermicidas é de 2 horas e
necessita reaplicação em relações sexuais
prolongadas ou repetidas.
 Em algumas pessoas pode provoca alergias. (Nesse
caso recomendamos a suspensão do uso e o uso de
métodos de camisinhas com lubrificantes a base de
água)
Muco ou Billings
 É uma forma de evitar a gravidez que
observa a umidade natural da vagina,
procurando identificar os dias férteis,
em que a mulher solta o óvulo.
 Dessa forma, ela evita ter relação
sexual nesse período para que não
ocorra gravidez.
Importante
 Toda mulher tem normalmente uma lubrificação na
vagina que é incolor e tem um cheiro agradável que é
natural.
 Quando há algum corrimento contínuo, ou amarelado
ou de qualquer outra cor não é possível verificar o
período fértil pelo muco.
 Além da lubrificação natural, a própria excitação
sexual aumenta a lubrificação vaginal, deixando-a mais
consistente, por isso o muco observado não deve ser
o da calcinha, mas o do próprio corpo em momentos
em que não haja excitação sexual.
 Por ser um método que exige uma atenção
constante do próprio corpo e que só deve ser feito
em uma situação de plena saúde dos órgão
reprodutivos e sexuais, pode causar alguns erros de
interpretação, visto que fatores como o uso de
calças apertada, calcinhas de lycra e presença de
infecções vaginais podem confundir a observação
do muco.
 Por isso é mais utilizado para quem deseja
engravidar, para saber exatamente quando manter
relações sexuais com maior chance de fecundação.
Como utilizar
 Observar, diariamente, a presença ou ausência
de fluxo mucoso mediante sensação de secura
ou umidade da vulva.
 Analisar as características do muco, de acordo
com a seguinte descrição: pegajoso, turvo,
elástico, claro, transparente ou sensação
escorregadia.
Como utilizar
 Fase pré-ovulatória
 Ao término da menstruação, pode começar uma
fase seca ou com secreção igual e contínua na
aparência e na sensação que dura, em geral, dois,
três, ou mais dias. O casal pode ter relações
sexuais nos dias da fase seca, em noites alternadas
(para que o sêmen não prejudique a observação do
muco cervical). Às vezes o muco aparece na própria
menstruação ou logo no primeiro dia de seu
término, especialmente nos casos em que o período
menstrual é longo e o ciclo é curto.
Como utilizar
 Fase ovulatória:
 Havendo fluxo mucoso, e/ou sensação de
lubrificação, o casal deve abster-se de relações
sexuais, quando não deseja a gravidez. O último dia
de sensação vulvar de umidade lubrificante chama-
se Ápice.
 O dia Ápice indica que a ovulação já ocorreu, está
ocorrendo ou vai ocorrer. Nessa fase até 04 dias
após o ápice, o casal deve abster-se de todo
contato genital para evitar a gravidez.
Como utilizar
 Fase pós-ovulatória
 Na 4ª noite após o dia Ápice a mulher entra
no período de infertilidade, que dura mais ou
menos duas semanas. Nesse período, o
casal pode ter relações sexuais pois os
indicadores do período fértil (muco e
ovulação) já ocorreram.
Vantagens
 Este método não tem efeitos colaterais.
 Permite um melhor conhecimento do corpo feminino
e ciclo menstrual e período fértil, além de ensinar a
mulher a tocar-se.
 Favorece a participação do homem no planejamento
familiar, fazendo com que ele acompanhe os ciclos
de fertilidade e a menstruação da mulher.
 Este método é muito utilizado por quem deseja
engravidar, sendo um método auxiliar no tratamento
da infertilidade.
Desvantagens
 Exige disciplina em estar atenta ao próprio corpo e
abstenção de relações ou uso de camisinha nos dias
que indiquem fertilidade.
 Mulheres com ciclo menstrual irregular não devem
utilizar este método.
 Mulheres que apresentam inflamações crônicas, com
presença constante de corrimento, não têm como
verificar de forma correta os dias em que ocorre a
presença do líquido (muco).
 Não previne contra as DST/Aids.
 Não é recomendado para adolescentes, pois pode
ocorrer falhas e gravidez.
 OBS: Corrimento (secreção com odor e cor) é sinal
de inflamação.
Deve ser avaliado por um especialista de saúde
(ginecologista).
Laqueadura ou
Ligadura de Trompas
ou Esterilização
feminina
 Trata-se de uma cirurgia feita na mulher, que
corta e/ou amarra as suas trompas uterinas,
impedindo a passagem do óvulo.
 Dessa forma, quando ocorre a relação sexual, o
espermatozóide não encontra o óvulo, evitando
assim a fecundação e gravidez.
Importante
 A esterilização cirúrgica exige indicação médica e só
pode ser realizada em mulheres com mais de 25
anos ou pelo menos dois filhos e que já passaram
por grupos educativos, pelo menos 60 dias antes de
demonstrar desejo de se operar, para conhecer os
outros métodos contraceptivos, pois ela é
irreversível e não pode ser desfeita.
 Está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996. art.226
da Constituição Federal).
 A esterilização não poderá ser feita em momentos
de aborto ou parto, a menos que novas gestações
ofereçam risco de vida para a mulher ou futuros
bebês.
 Este método não é recomendado para mulheres
jovens.
 A menstruação continua a ocorrer normalmente
após a cirurgia.
 É necessário procurar ajuda médica em caso de:
febre, secreção vaginal mal cheirosa, falta de
menstruação e alterações na cicatrização após a
cirurgia.
Como Realizar
 Para realizar a laqueadura é necessário procurar um
serviço de saúde e passar pelos pré-requisitos
necessários a sua realização: idade mínima e/ou
quantidade de filhos, reunião de Planejamento
Familiar e entrevista com assistente social.
Vantagens
 A mulher não precisa mais utilizar outros meios para
evitar a gravidez.
 A possibilidade de falha é muito rara.
Desvantagens
 Trata-se de uma cirurgia, portanto com os mesmos
riscos que qualquer outra, exigindo exames pré-
operatórios, internação e anestesia.
 A cirurgia é definitiva e irreversível, pois o retorno
favorece gravidez nas trompas e não é
recomendado.
 Várias mulheres se arrependem de não poder
engravidar mais, anos após a realização da cirurgia,
apesar de no momento da operação terem tido
certeza da escolha.
 Este método não protege contra as DST/Aids.
Vasectomia ou Esterilização
Cirúrgica Masculina
 Trata-se de uma pequena
cirurgia feita no homem, que
corta e liga seus canais
deferentes.
 Dessa forma, os
espermatozóides produzidos
não são expelidos durante a
ejaculação, evitando a
gravidez.
Importante
 A esterilização cirúrgica masculina exige indicação
médica e só pode ser realizada em homens com mais
de 25 anos ou pelo menos dois filhos e que já
passaram por grupos educativos, pelo menos 60 dias
antes de demonstrar desejo de se operar, para
conhecer os outros métodos contraceptivos, pois ela
é irreversível e não pode ser desfeita.
 Ela está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996.
art.226 da Constituição Federal).
 Os canais deferentes são tubos finos que saem dos
testículos, que ficam dentre do saco escrotal, assim,
o corte é feito no saco escrotal, não sendo necessária
nenhuma operação mais profunda no resto do
corpo.
 Através deste método o homem deixa de ser fértil
devido a ausência de espermatozóides no sêmen.
 Eles continuam a ser produzidos porém, são
reabsorvidos pelo organismo.
 O homem não perde a ereção, nem a ejaculação e
nem a capacidade sexual é afetada.
 Após a cirurgia é necessário dois dias de repouso e
uso de camisinha nas primeiras relações sexuais,
para que os espermatozóides, que já tenham
passado pelos canais deferentes, sejam expelidos.
 É importante que o homem faça espermograma (de
contagem de espermatozóides no sêmen) após a
cirurgia para ter certeza que não há mais
espermatozóides.
 Dessa forma, sua eficácia é de 100% contra a
gravidez.
 A tentativa de religar os canais para reverter a
esterilização quase sempre tem poucas chances
de sucesso.
 É necessário procurar ajuda médica caso ocorra
febre, sangramento, dor forte ou edema (inchaço)
após a cirurgia.
Como utilizar
 Procurar um serviço
de saúde ou
profissional
solicitando a
inclusão nos
processos previstos
por lei para a sua
realização.
Vantagens
 Este método não altera o desempenho sexual.
 Favorece a participação do homem na
contracepção.
 A cirurgia é simples, com anestesia local e pode ser
realizada em consultório não havendo necessidade
de internação.
 Não há mais necessidade de uso de outros métodos
contraceptivos.
Desvantagens
 Por ser uma cirurgia, necessita de exames pré
operatórios.
 A cirurgia é de difícil reversão por isso deve ser uma
escolha bem pensada.
 Há muitos casais que se arrependem ou homens
que casam com novas parceiras que desejariam ter
filhos.
 É necessário o uso de outro método contra a
gravidez nas próximas ejaculações após a cirurgia.
 Este método não protege contra as DST, inclusive a
AIDS.
Contracepção de Emergência
 É um método contraceptivo PARA SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA que pode ser usado até 5 dias depois
que a relação sexual já aconteceu e houve risco de
gravidez. Quanto mais rápido é o uso maior a
eficácia.
 Recomendado para casos de estupro, problemas
com o método de uso regular (falha da camisinha,
expulsão do DIU, deslocamento do Diafragma), e
eventual relação sem proteção.
 É feito a base de doses fortes de hormônios
(levonorgestrel) que impedem a ovulação e a
mobilidade dos espermatozóides no útero,
impedindo a fecundação e, conseqüentemente, a
gravidez.
Importante
 Não é um método para ser usado com freqüência, só
em situações de emergência, pois usado
regularmente ou com repetição pode desregular o
ciclo menstrual e facilitar uma gravidez.
 Quando tomado regularmente tende a falhar mais
que os outros contraceptivos de uso regular.
 Deve ser utilizado quando houve falha da camisinha
feminina ou masculina, relação com o diafragma
deslocado, relação sem uso de qualquer método
contraceptivo ou em caso de estupro.
 Quanto mais cedo for tomada maior sua eficácia
contra a gravidez.
 O efeito após 5 dias é mínimo, seu maior efeito é nas
primeiras 72 horas depois da relação sexual.
 Não funciona para as relações sexuais mantidas
depois que for tomada (só protege das anteriores).
 A contracepção de emergência não é abortiva, por
isso ela não causa sangramentos.
Como utilizar a Contracepção de
Emergência?
 Tomar até 5 dias (120 horas) no máximo após a
relação sexual, após esse período, ela pouco
funciona.
 Disponível em alguns postos de saúde ou farmácias
1 comprimido a base de levonorgestrel OU 2
comprimidos a base de levonorgestrel.
 Não costuma haver sangramentos com o uso da
contracepção de emergência, porque ela não é
abortiva, é preciso esperar a menstruação vir
normalmente (pode atrasar ou adiantar uns dias).
 Depois de tomar a contracepção de emergência, é
preciso usar a camisinha em todas as relações
sexuais até a menstruação vir, pois ela não protege
para a frente, só da relação sexual que já ocorreu. A
menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias
da data prevista.
 Escolha um método contraceptivo para uso regular.
Tomar a contracepção de emergência repetidamente
desregula a menstruação e facilita a gravidez.
Vantagens
 O único método contraceptivo que pode ser utilizado
pela mulher após a relação sexual.
 No caso de falha do método, não causa efeitos
colaterais (teratogênicos) no feto.
 Não é abortiva, previne o aborto Previne a Gravidez
Não-Planejada como mais uma opção contraceptiva.
Desvantagens
 Os comprimidos possuem alta concentração de
hormônios e só devem ser utilizados em casos de
emergência.
 Em mulheres que amamentam, pode diminuir a
quantidade do leite materno.
 Os comprimidos podem causar efeitos colaterais
leves como: náuseas, vômitos, tontura, desconforto
nas mamas e dor de cabeça.
 A menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias.
 · Defina planejamento familiar e explique por
que é considerado um componente essencial
da saúde reprodutiva.
 Quais são os fatores que influenciam a
escolha do método contraceptivo por parte
dos pacientes?

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  • 2. Direitos reprodutivos  O direito das pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas.  O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos.  O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência.
  • 3. Breve história sobre contracepção  Isso ira gerar uma superpopulação onde não haveria alimento suficientes para todos.  Malthus sugeriu como controle as seguintes medidas. 1. A sujeição moral de retardar o casamento. 2. A prática da castidade antes do casamento. 3. Ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar.
  • 4. Direitos sexual e reprodutivo  Surgiu a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sendo ele universal e inerente as condições da pessoa;
  • 5. Direitos sexual e reprodutivo  Marcos referenciais internacionais  Entre os marcos referenciais internacionais que definem os direitos sexuais e os direitos reprodutivos, destacam-se duas conferências promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU):  1. Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, que conferiu um papel primordial à saúde, aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos, abandonando a ênfase na necessidade de limitar o crescimento populacional como forma de combater a pobreza e as desigualdades, focalizando-se no desenvolvimento do ser humano.  2. IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Pequim, em 1995, em que se reafirmaram os acordos estabelecidos no Cairo e avançou-se na definição dos direitos sexuais e direitos reprodutivos como Direitos Humanos.
  • 6. LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei. Art. 9º Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção.
  • 7. Direitos sexuais  O direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições, e com total respeito pelo corpo do(a) parceiro(a).  O direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual.  O direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças.  O direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou condição física.  O direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual.  O direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade homossexualidade, bissexualidade.  O direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução.  O direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de Infecções sexualmente transmissíveis (IST) e HIV.  O direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade, sem discriminação.  O direito à informação e à educação sexual e reprodutiva.
  • 8. Tipos de métodos contraceptivos 1. Métodos Comportamentais; 2. Métodos de Barreira; 3. Dispositivo Intra-Uterino (DIU); 4. Contracepção Hormonal; 5. Contracepção Cirúrgica.
  • 9. Características de eleição do método  Eficácia.  Efeitos secundários.  Aceitabilidade.  Disponibilidade.  Facilidade de uso.  Reversibilidade.  Proteção à Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e infecção pelo HIV.
  • 10. Camisinha Masculina  Também chamada de preservativo masculino ou condom, trata-se de um saquinho de látex fino que deve ser colocado no pênis ereto (duro) antes de qualquer contato sexual.  Ele impede a passagem dos espermatozóides para o útero.  Como é descartável, depois de usado uma vez deve ser jogado no lixo.
  • 11. Importante  A camisinha masculina evita a gravidez em até 98% quando bem colocada.  A camisinha só fura ou rasga caso esteja com a data de validade vencida, ou se for usada com lubrificantes a base de óleo (como a vaselina) ou se for colocada sem que sua ponta seja apertada. Nesse caso o ar que permanece dentro ajuda ela a estourar.  Oferece prevenção das DST (doenças transmitidas pelo sexo), incluindo a Aids.  Pode ser usada para prevenir essas doenças na relação sexual vaginal, oral ou anal, evitando o contato entre mucosa bucal, anal, pênis ou sêmen.
  • 12. Como usar  Veja se a embalagem está estufada, se a camisinha tem o símbolo N do Inmetro e se está no prazo de validade.  Abra a embalagem com as mãos e nunca com os dentes.  Coloque a camisinha na ponta do pênis ereto, apertando a pontinha para retirar o ar de dentro.  Com a outra mão, desenrole até o fim.  Após a ejaculação, retire o pênis antes que termine a ereção e jogue a camisinha no lixo.
  • 13.
  • 14. Camisinha feminina  Também chamada de preservativo feminino, é um saquinho feito de poliuretano, macio e transparente para ser colocado antes da relação sexual para revestir a vagina e a parte externa da vulva, protegendo os grandes lábios.  Dentro tem um anel, também em poliuretana, que fica solto e serve para facilitar a sua colocação e fixação na vagina.  Como é descartável, deve ser jogada no lixo após o seu uso.
  • 15. Importante  Protege as paredes da vagina, o colo do útero e parte da vulva do contato com o esperma, protegendo a mulher da gravidez com eficácia de 97,3% e também das IST e Aids.
  • 16. Como utilizar  Retire da embalagem e aperte o anel interno, formando um 8.  Introduza na vagina, deixando o anel aberto (externo) para fora.  A penetração deve ocorrer por dentro da camisinha.  Depois da relação é só torcer, puxar e jogar fora.
  • 17.
  • 18. Vantagens  Não faz mal à saúde e pode ser utilizado sem receita médica, não tem contra-indicações.  É de fácil transporte, pode ser guardado na bolsa.  Quando utilizado corretamente, oferece grande segurança para evitar a gravidez as IST/Aids.  Oferece maior autonomia para a mulher, garantindo sua proteção independente do parceiro.
  • 19. Desvantagens  Algumas pessoas podem estranhar o aspecto no início do uso.
  • 20. Tabelinha ou Ogino-Knaus  É um método que calcula pela contagem dos dias, o período em que a mulher estará fértil, ou seja, o período em que ela irá ovular.  Neste período ela deve evitar ter relações sexuais ou tê-las usando a camisinha para não correr o risco de engravidar. 1o 10o 11o 14o 17o ********** |*******| Período Período “seguro” fértil
  • 21. Atenção  Este método necessita de controle constante das datas de menstruação que devem ser anotadas, em calendário, todos os meses, por um período mínimo de 6 (seis) meses, para conhecer o ciclo menstrual.  Esse método não pode ser feito quando a mulher está usando qualquer contraceptivo hormonal, que faz alterar o ciclo menstrual e fértil da mulher.  Nos 2 primeiros anos de início de menstruação não deve ser um método adotado por adolescentes, pois elas ainda estão com o ciclo menstrual inconstante e em fase de regularização.
  • 22. Como utilizar  TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS  a) Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo, contando desde o primeiro dia da menstruação (primeiro dia do ciclo) até o dia que antecede a menstruação seguinte (último dia do ciclo).  b) Verificar o ciclo mais curto e o mais longo (no exemplo, 25 e 34 dias, respectivamente).  c) Calcular a diferença entre eles (neste exemplo, 9 dias). Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais curto for de 06 dias ou mais, a mulher não deve usar este método.
  • 23.
  • 24. Como utilizar  d) Determinar a duração do período fértil da seguinte maneira:  Subtraindo-se 18 (dezoito) do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do  período fértil.  Subtraindo-se 11 (onze) do ciclo mais longo, obtém-se o dia do fim do período  fértil.  No exemplo:  Início do período fértil = 25 – 18 = 7° dia  Fim do período fértil = 34 – 11 = 23° dia  Neste exemplo, o período fértil determinado foi do 7° ao 23° dia do ciclo menstrual (ambos os dias, inclusive), com uma duração de 17 dias.  e) Para evitar a gravidez orientar a mulher e/ou casal para abster-se de relações sexuais com contato genital durante o período fértil (no exemplo acima, do 7° ao 23° dia).
  • 25. Vantagens  Este método favorece o conhecimento dos períodos de menstruação e fertilidade de cada mulher.  Não apresenta efeitos colaterais.
  • 26. Desvantagens  Este método exige disciplina da mulher nas anotações mensais de seu ciclo menstrual e necessita de abstinência ou uso de camisinha nos dias férteis.  Não deve ser utilizado no período em que a mulher estiver amamentando, pois a menstruação desregula a ovulação e o período fértil.  Este método necessita de treinamento para cálculo do período fértil por no mínimo 6 meses para que não haja tanto risco de gravidez, Não previne contra as IST.  Não é recomendado para adolescentes, pois pode ocorrer falhas e gravidez.
  • 27. Coito Interrompido  Neste método o homem tira o pênis fora da vagina antes de ejacular.
  • 28. Importante  Todo homem solta uma lubrificação pelo pênis, antes de ejacular, que já contêm espermatozóides, ou seja, que já pode engravidar.  Exige dos homens um aprendizagem de controle da ejaculação, por isso, não é indicado na adolescência quando a prática de relações sexuais está em fase de desenvolvimento.
  • 29. Como Fazer  O homem deve ter total controle da ejaculação, para conseguir retirar o pênis da vagina antes que ela aconteça.
  • 30. Vantagens  Em situações inesperadas de não uso de nenhum contraceptivo reduz um pouco o risco de gravidez. Inclui a participação do homem na prevenção da gravidez.
  • 31. Desvantagens  É um método que favorece a dor pélvica e tensão em alguns homens.  A eficácia deste método é baixa, oferece alto risco de gravidez, pois a lubrificação que o pênis solta, mesmo sem o gozo, já contém espermatozóides.  Exige retenção constante da ejaculação o que, para alguns homens, pode gerar tensão ou ansiedade.  Em muitas vezes não dá tempo da mulher atingir o prazer.
  • 32. Anticoncepcional Oral (pílula)  Existem vários tipos de pílulas, com diferentes combinações de hormônios, de dosagens alta ou baixa, que servem para evitar a ovulação da mulher. Por isso tem eficácia de 98,5% para evitar a gravidez, já que os espermatozóides não encontram óvulos para fecundar.
  • 33.  Se ela estiver começando até cinco dias após o início de sua menstruação, não há necessidade de usar um método de apoio.
  • 34. Ação  Inibe a ovulação;  Muda a consistência do muco cervical;
  • 35. Efeitos secundários  Alterações do humor;  Náuseas, vômitos;  Epigastralgia;  Cefaléia;  Síncope;  Sangramento intermenstrual;  Mastalgia.
  • 36. Benefícios  Redução da freqüência de cistos ovarianos;  Redução de ciclos com hipermenorrágia;  Redução da anemia.
  • 37. Vantagens  A mulher toma diariamente e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual. Quando suspenso o uso da pílula, os ovários voltam à função normalmente. Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas .
  • 38. Desvantagens  Exige disciplina, pois deve ser tomada diariamente, sempre no mesmo horário. Se a mulher esquecer de tomar o comprimido poderá engravidar. Contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes. Não previne contra as DST/AIDS.  Medicamentos, como barbitúricos e alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia deste método.
  • 39. Nomes  Neovlar;  Megestran;  Microdiol;  Microvilar;  Ciclo 21;  Triquilar;  Minipílula: Micronor e Nortrel.
  • 40. Importante  Os anticoncepcionais hormonais devem ser utilizados com indicação médica, pois podem trazer prejuízos à saúde se usados indevidamente.  Não devem ser usados por mulheres com mais de 35 anos e fumantes são contra-indicados para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino dependentes, para mulheres com hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, glaucoma, entre outros.  Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a pílula não deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite materno. Nestes casos, existe uma única indicação, a minipípula , que só contém progestágeno para uso contínuo.
  • 41. Como Usar  Mostre o tipo de cartela—de 21 ou de 28 pílulas.  Nas cartelas de 28 pílulas, ressalte que as últimas sete pílulas são de cor diferente e não contém hormônios.  Mostre como tomar a primeira pílula da cartela e, em seguida, como seguir as direções ou as setas na cartela para se tomar as pílulas restantes.  Tomar diariamente, de preferência no mesmo horário, iniciando conforme a bula ou a recomendação médica.
  • 42. Pílulas Orais Combinadas  Deixou de tomar 1 ou 2 pílulas?  Tome uma pílula hormonal assim que possível.  Há pouco ou nenhum risco de gravidez.  Deixou de tomar 3 pílulas na primeira ou segunda semana?  Tome uma pílula hormonal assim que possível.  Utilize um método de apoio nos próximos sete dias.  Além disso, caso ela tenha feito sexo nos últimos cinco  dias, poderá considerar a possibilidade de tomar PAEs
  • 43.  Deixou de tomar 3 pílulas na terceira semana?  Termine todas as pílulas hormonais da cartela. Jogue fora as 7 pílulas não- hormonais de uma cartela de 28 pílulas.  Inicie uma nova cartela no dia seguinte.  Utilize um método de apoio nos próximos 7 dias.  Além disso, caso ela tenha feito sexo nos últimos cinco dias, poderá considerar a possibilidade de tomar PAEs;
  • 44. Pílulas só de Progestógeno  São pílulas que contêm doses muito baixas de um progestógeno semelhante ao hormônio natural progesterona, existente no corpo da mulher.  Não contêm estrógeno e, por isso, podem ser usadas durante toda a amamentação e por mulheres que não utilizam métodos com estrógeno.  As pílulas só de progestógeno (PSPs) também são conhecidas como “minipílulas”
  • 45. Pílulas só de Progestógeno  Tome uma pílula diariamente. Não há intervalos entre as cartelas.  É seguro para mulheres amamentando e seu bebê. As pílulas só de progestógeno não afetam a produção de leite.  Soma-se ao efeito anticoncepcional da amamentação. Juntos proporcionam proteção eficaz contra a gravidez.
  • 46. Mostre o tipo de cartela de 28 ou de 35 pílulas. Explique que todas as pílulas numa cartela são da mesma cor e são todas pílulas ativas, contendo um hormônio que impede a ocorrência de gravidez.
  • 47. Quando começar?  Caso ela esteja começando há 5 dias após sua menstruação, não há necessidade de método de apoio.  Se já passaram mais de 5 dias após o início de sua menstruação, ela precisará de um método de apoio nos primeiros 2 dias de ingestão das pílulas.
  • 48. Se esqueceu?  Tome uma pílula que se deixou de tomar assim que possível.  Se tem menstruação regular ela também deverá utilizar um método de apoio nos próximos 2 dias.  Além disso, se ela fez sexo nos últimos 5 dias, poderá considerar a possibilidade de tomar PAEs
  • 49. Injetável (ou Injeção Contraceptiva) É uma injeção com alta dosagem de hormônio, que tem efeito prolongado contra a ovulação e alterando o muco cervical e o estado das trompas. Como impede a fecundação, tem eficácia de cerca de 98,5% quando utilizada corretamente.
  • 50. Nome  Trimestrais:  Depo-provera;  Pegestron  Noretindrona ou Noristerat  Mensal: um progestógeno e um estrógeno  Mesigyna e Norigynon.  Ciclofem ou Novafem
  • 51. Importante  Devem ser utilizados sempre com prescrição e acompanhamento médico e a sua aplicação com data mensal pré-estabelecida.  Como todos os outros contraceptivos de hormônios combinados, não deve ser usada por mulheres com mais de 35 anos e fumantes. São também contra-indicados para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino- dependentes, para mulheres com hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, glaucoma, entre outros.  Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a injeção não deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite materno.
  • 52. Como utilizar  Existem 2 tipos:  A Mensal, composta de 2 hormônios, que deve ser aplicada uma vez por mês, entre o 7º e o 10º dia após o início da menstruação, de preferência no 8º dia, observando-se a orientação médica  A Trimestral, que possui apenas um tipo de hormônio e deve ser aplicada a cada três meses. A primeira dose deve ser aplicada entre o 5º e o 7º dia do início da menstruação e a partir do terceiro trimestre deve ser repetida a dose, de preferência no mesmo dia em que foi tomada anteriormente, pois ela causa a suspensão da menstruação (amenorréia).
  • 53. Atrasos entre as injeções  Se a cliente estiver menos do que 7 dias em atraso para repetir uma injeção, ela poderá receber a próxima aplicação. Não há necessidade de testes, avaliação ou método de apoio.  Uma cliente que tenha atrasado mais de 7 dias poderá receber a injeção seguinte se:  – Ela não tiver feito sexo nos 7 dias após o período em que ela deveria ter recebido sua última injeção, ou Se ela utilizou um método de apoio ou tomou pílulas anticoncepcionais de emergência (PAEs) depois de ter feito sexo desprotegido nos 7 dias após o período em que ela deveria ter tomado sua última injeção.  ou Ela precisará de um método de apoio nos primeiros 7 dias após a injeção.
  • 54. Anel Vaginal  O anel vaginal é um método a base de hormônios artificiais, que não permite que a mulher ovule, desta forma não há gravidez.  Ela deve ser introduzido uma vez por mês na vagina, e vai soltando a carga hormonal que é absorvida diariamente pelo organismo.  No próximo uso (mês), coloca-se outro anel vaginal.
  • 55. Como Usar  introduzir o anel na vagina no início do ciclo menstrual
  • 56. Vantagens  A mulher introduz na vagina e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual.  Como é colocada na vagina não causa mal estar estomacal, nem vômitos ou náuseas.  Quando suspenso o uso desse anel vaginal, os ovários voltam à função normalmente.  Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas.
  • 57. Desvantagens  Não previne contra as IST/AIDS.  Costuma ter um custo mais elevado do que as pílulas anticoncepcionais orais.
  • 58. Diafragma  É uma capinha de silicone ou látex, macia e com aro firme mais flexível que é colocada pela própria mulher no fundo da vagina, antes da relação sexual, cobrindo o colo do útero. Este método forma uma barreira, impedindo que os espermatozóides entrem no útero. Deve ser utilizado em conjunto com a geléia espermicida (componente químico capaz de matar os espermatozóides).
  • 59.  Existem 6 tamanhos diferentes de diafragma, que varia conforme o tamanho do osso pubiano interno de cada mulher, por isso é necessário que profissional de saúde treinado faça a verificação do número correto para cada mulher.  O diafragma deve ser medido novamente após um parto, aborto, cirurgia ginecológica ou sempre que houver diferença no peso corporal, para mais ou para menos do que 10 quilos.
  • 60. Importante  O diafragma deve ser usado em todas as relações sexuais, mesmo que não esteja em período fértil, para obter a máxima segurança contraceptiva.  Coloque o diafragma menos de 6 horas antes de fazer sexo.  Se ocorrer mais de uma relação sexual no mesmo período, após cada relação, deve-se verificar se o diafragma está bem colocado ou seja não deve ser retirado entre uma relação e outra.  Não permanecer com o diafragma por mais de 24 horas.  Retirar o diafragma (desde que este ocorra pelo menos 6 horas após o coito) e higienizar o dispositivo.  Durante a menstruação, o diafragma deve ser retirado, evitando, assim, a possibilidade de acúmulo de sangue na vagina/útero reduzindo o risco de infecção genital.
  • 61.  Nos primeiros 7 a 10 dias de uso, deve-se retornar à consulta com o profissional que o mediu, para conferir se o número está adequado e se está sendo colocado corretamente.  O diafragma evita a gravidez e alguma IST como a Tricomoníase e Gonorréia, porém não evita a contaminação pelo HIV.
  • 62. Cuidados com o diafragma  Observá-lo contra a luz para verificar se está intacto.  Lavá-lo com água e sabão, enxaguar e secar muito bem.  A detecção de IST é motivo para suspender o uso do método. O retorno ao uso, ficará condicionado a cura da infecção e reavaliação de risco de nova IST e infecção pelo HIV.
  • 63.
  • 64. Vantagens  O diafragma pode ser usado em todas as fases de vida da mulher, da adolescência à menopausa.  Contribui para que a mulher toque seus órgãos genitais e conheça melhor seu corpo.  Não atrapalha a relação sexual pois, em geral, homens e mulheres não sentem sua presença.  Não faz mal à saúde e nem interfere no ciclo menstrual.  Pode ser usado com geléia espermicida, aumentando a proteção.  Protege o colo do útero contra eventuais lesões e infecções durante a relação sexual.
  • 65.  Pode ser utilizado durante a amamentação, pois não interfere no leite.  Não é descartável, possui durabilidade entre 2 e 3 anos quando cuidado adequadamente.  Possui um custo baixo, comparado a outros métodos (custo, durabilidade e eficácia).  Pode ser usado junto com o preservativo masculino, aumentando assim, a proteção.  Ministério da Saúde disponibiliza todos os números, gratuitamente, nas Unidades de Saúde dos Estados e Municípios.
  • 66. Desvantagens  O diafragma exige disciplina em seu uso. (por isso sugerimos que a pessoa coloque todos os dias, mesmo que não saiba se terá relações sexuais, assim evita ser pega desprevenida, etc.)  Não evita as Infecções sexualmente transmissíveis (IST) e o HIV.
  • 67. DIU (Dispositivo Intra- Uterino)  Trata-se de uma pequena peça de plástico, em polietileno, com uma parte recoberta de cobre em formato espiral, que é colocada pelo médico dentro do útero. O cobre bloqueia a atividade dos espermatozóides, dificultando seu acesso ao óvulo e evitando a gravidez com eficácia de 98%.  Deve ser colocado, de preferência, em mulheres que já tiveram pelo menos um filho e durante período menstrual quando o orifício do colo está mais aberto.
  • 68. Importante  Antes da indicação do DIU, deve-se obter informações sobre a vida sexual da usuária em potencial, para detectar-se sua vulnerabilidade (risco) diante das DST e da AIDS e fazer exame ginecológico para ver como está a saúde dos órgãos genitais da usuária.
  • 69. Como Utilizar  Para utilizar o DIU é necessário consultar um ginecologista, pois é ele quem irá fazer os exames prévios necessários e marcar a colocação do método no período menstrual.
  • 70. Vantagens  Após ser colocado, o DIU pode permanecer no útero por muitos anos.  Dependendo do tipo, por 5 a 10 anos.  Pode ser colocado 60 dias após o parto.  Não exige disciplina em seu uso porque permanece continuamente no corpo da mulher.
  • 71. Desvantagens  DIU não é recomendado na presença ou suspeita de: gravidez, câncer no útero ou nas trompas, malformação no útero, hemorragias e presença de anemia constante.  DIU aumenta a possibilidade de inflamações e de manutenção no caso de aquisição de alguma DST.  Em presença de DST, o DIU não deve ser recomendado.  Caso já esteja em uso, deve ser retirado.  A inflamação, deve ser tratada antes da colocação do DIU.  Exige um acompanhamento médico periódico.  Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo a AIDS.
  • 72. Espermicidas (Geléia ou óvulos)  São produtos em forma de creme ou óvulos (como supositórios vaginais) que a própria mulher coloca no fundo da vagina, antes de cada relação sexual.  Estes produtos contêm substâncias químicas que matam os espermatozóides.
  • 73. Importante  Por não ter muita eficácia contra a gravidez, deve ser usado junto com outros métodos de barreira: diafragma ou camisinha.
  • 74. Como utilizar  Introduzir na vagina a cada relação sexual.  Pode ser colocado na hora ou, no máximo, até 2 horas antes da relação
  • 75. Vantagens  Não precisa ser usado todos os dias.  Não prejudica a saúde e nem interfere no ciclo menstrual.
  • 76. Desvantagens  O tempo de ação dos espermicidas é de 2 horas e necessita reaplicação em relações sexuais prolongadas ou repetidas.  Em algumas pessoas pode provoca alergias. (Nesse caso recomendamos a suspensão do uso e o uso de métodos de camisinhas com lubrificantes a base de água)
  • 77. Muco ou Billings  É uma forma de evitar a gravidez que observa a umidade natural da vagina, procurando identificar os dias férteis, em que a mulher solta o óvulo.  Dessa forma, ela evita ter relação sexual nesse período para que não ocorra gravidez.
  • 78. Importante  Toda mulher tem normalmente uma lubrificação na vagina que é incolor e tem um cheiro agradável que é natural.  Quando há algum corrimento contínuo, ou amarelado ou de qualquer outra cor não é possível verificar o período fértil pelo muco.  Além da lubrificação natural, a própria excitação sexual aumenta a lubrificação vaginal, deixando-a mais consistente, por isso o muco observado não deve ser o da calcinha, mas o do próprio corpo em momentos em que não haja excitação sexual.
  • 79.  Por ser um método que exige uma atenção constante do próprio corpo e que só deve ser feito em uma situação de plena saúde dos órgão reprodutivos e sexuais, pode causar alguns erros de interpretação, visto que fatores como o uso de calças apertada, calcinhas de lycra e presença de infecções vaginais podem confundir a observação do muco.  Por isso é mais utilizado para quem deseja engravidar, para saber exatamente quando manter relações sexuais com maior chance de fecundação.
  • 80. Como utilizar  Observar, diariamente, a presença ou ausência de fluxo mucoso mediante sensação de secura ou umidade da vulva.  Analisar as características do muco, de acordo com a seguinte descrição: pegajoso, turvo, elástico, claro, transparente ou sensação escorregadia.
  • 81. Como utilizar  Fase pré-ovulatória  Ao término da menstruação, pode começar uma fase seca ou com secreção igual e contínua na aparência e na sensação que dura, em geral, dois, três, ou mais dias. O casal pode ter relações sexuais nos dias da fase seca, em noites alternadas (para que o sêmen não prejudique a observação do muco cervical). Às vezes o muco aparece na própria menstruação ou logo no primeiro dia de seu término, especialmente nos casos em que o período menstrual é longo e o ciclo é curto.
  • 82. Como utilizar  Fase ovulatória:  Havendo fluxo mucoso, e/ou sensação de lubrificação, o casal deve abster-se de relações sexuais, quando não deseja a gravidez. O último dia de sensação vulvar de umidade lubrificante chama- se Ápice.  O dia Ápice indica que a ovulação já ocorreu, está ocorrendo ou vai ocorrer. Nessa fase até 04 dias após o ápice, o casal deve abster-se de todo contato genital para evitar a gravidez.
  • 83. Como utilizar  Fase pós-ovulatória  Na 4ª noite após o dia Ápice a mulher entra no período de infertilidade, que dura mais ou menos duas semanas. Nesse período, o casal pode ter relações sexuais pois os indicadores do período fértil (muco e ovulação) já ocorreram.
  • 84. Vantagens  Este método não tem efeitos colaterais.  Permite um melhor conhecimento do corpo feminino e ciclo menstrual e período fértil, além de ensinar a mulher a tocar-se.  Favorece a participação do homem no planejamento familiar, fazendo com que ele acompanhe os ciclos de fertilidade e a menstruação da mulher.  Este método é muito utilizado por quem deseja engravidar, sendo um método auxiliar no tratamento da infertilidade.
  • 85. Desvantagens  Exige disciplina em estar atenta ao próprio corpo e abstenção de relações ou uso de camisinha nos dias que indiquem fertilidade.  Mulheres com ciclo menstrual irregular não devem utilizar este método.  Mulheres que apresentam inflamações crônicas, com presença constante de corrimento, não têm como verificar de forma correta os dias em que ocorre a presença do líquido (muco).
  • 86.  Não previne contra as DST/Aids.  Não é recomendado para adolescentes, pois pode ocorrer falhas e gravidez.  OBS: Corrimento (secreção com odor e cor) é sinal de inflamação. Deve ser avaliado por um especialista de saúde (ginecologista).
  • 87. Laqueadura ou Ligadura de Trompas ou Esterilização feminina  Trata-se de uma cirurgia feita na mulher, que corta e/ou amarra as suas trompas uterinas, impedindo a passagem do óvulo.  Dessa forma, quando ocorre a relação sexual, o espermatozóide não encontra o óvulo, evitando assim a fecundação e gravidez.
  • 88. Importante  A esterilização cirúrgica exige indicação médica e só pode ser realizada em mulheres com mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos e que já passaram por grupos educativos, pelo menos 60 dias antes de demonstrar desejo de se operar, para conhecer os outros métodos contraceptivos, pois ela é irreversível e não pode ser desfeita.  Está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996. art.226 da Constituição Federal).  A esterilização não poderá ser feita em momentos de aborto ou parto, a menos que novas gestações ofereçam risco de vida para a mulher ou futuros bebês.
  • 89.  Este método não é recomendado para mulheres jovens.  A menstruação continua a ocorrer normalmente após a cirurgia.  É necessário procurar ajuda médica em caso de: febre, secreção vaginal mal cheirosa, falta de menstruação e alterações na cicatrização após a cirurgia.
  • 90. Como Realizar  Para realizar a laqueadura é necessário procurar um serviço de saúde e passar pelos pré-requisitos necessários a sua realização: idade mínima e/ou quantidade de filhos, reunião de Planejamento Familiar e entrevista com assistente social.
  • 91.
  • 92. Vantagens  A mulher não precisa mais utilizar outros meios para evitar a gravidez.  A possibilidade de falha é muito rara.
  • 93. Desvantagens  Trata-se de uma cirurgia, portanto com os mesmos riscos que qualquer outra, exigindo exames pré- operatórios, internação e anestesia.  A cirurgia é definitiva e irreversível, pois o retorno favorece gravidez nas trompas e não é recomendado.  Várias mulheres se arrependem de não poder engravidar mais, anos após a realização da cirurgia, apesar de no momento da operação terem tido certeza da escolha.  Este método não protege contra as DST/Aids.
  • 94. Vasectomia ou Esterilização Cirúrgica Masculina  Trata-se de uma pequena cirurgia feita no homem, que corta e liga seus canais deferentes.  Dessa forma, os espermatozóides produzidos não são expelidos durante a ejaculação, evitando a gravidez.
  • 95. Importante  A esterilização cirúrgica masculina exige indicação médica e só pode ser realizada em homens com mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos e que já passaram por grupos educativos, pelo menos 60 dias antes de demonstrar desejo de se operar, para conhecer os outros métodos contraceptivos, pois ela é irreversível e não pode ser desfeita.  Ela está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996. art.226 da Constituição Federal).  Os canais deferentes são tubos finos que saem dos testículos, que ficam dentre do saco escrotal, assim, o corte é feito no saco escrotal, não sendo necessária nenhuma operação mais profunda no resto do corpo.
  • 96.  Através deste método o homem deixa de ser fértil devido a ausência de espermatozóides no sêmen.  Eles continuam a ser produzidos porém, são reabsorvidos pelo organismo.  O homem não perde a ereção, nem a ejaculação e nem a capacidade sexual é afetada.  Após a cirurgia é necessário dois dias de repouso e uso de camisinha nas primeiras relações sexuais, para que os espermatozóides, que já tenham passado pelos canais deferentes, sejam expelidos.  É importante que o homem faça espermograma (de contagem de espermatozóides no sêmen) após a cirurgia para ter certeza que não há mais espermatozóides.
  • 97.  Dessa forma, sua eficácia é de 100% contra a gravidez.  A tentativa de religar os canais para reverter a esterilização quase sempre tem poucas chances de sucesso.  É necessário procurar ajuda médica caso ocorra febre, sangramento, dor forte ou edema (inchaço) após a cirurgia.
  • 98. Como utilizar  Procurar um serviço de saúde ou profissional solicitando a inclusão nos processos previstos por lei para a sua realização.
  • 99. Vantagens  Este método não altera o desempenho sexual.  Favorece a participação do homem na contracepção.  A cirurgia é simples, com anestesia local e pode ser realizada em consultório não havendo necessidade de internação.  Não há mais necessidade de uso de outros métodos contraceptivos.
  • 100. Desvantagens  Por ser uma cirurgia, necessita de exames pré operatórios.  A cirurgia é de difícil reversão por isso deve ser uma escolha bem pensada.  Há muitos casais que se arrependem ou homens que casam com novas parceiras que desejariam ter filhos.  É necessário o uso de outro método contra a gravidez nas próximas ejaculações após a cirurgia.  Este método não protege contra as DST, inclusive a AIDS.
  • 101. Contracepção de Emergência  É um método contraceptivo PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA que pode ser usado até 5 dias depois que a relação sexual já aconteceu e houve risco de gravidez. Quanto mais rápido é o uso maior a eficácia.  Recomendado para casos de estupro, problemas com o método de uso regular (falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do Diafragma), e eventual relação sem proteção.
  • 102.  É feito a base de doses fortes de hormônios (levonorgestrel) que impedem a ovulação e a mobilidade dos espermatozóides no útero, impedindo a fecundação e, conseqüentemente, a gravidez.
  • 103. Importante  Não é um método para ser usado com freqüência, só em situações de emergência, pois usado regularmente ou com repetição pode desregular o ciclo menstrual e facilitar uma gravidez.  Quando tomado regularmente tende a falhar mais que os outros contraceptivos de uso regular.  Deve ser utilizado quando houve falha da camisinha feminina ou masculina, relação com o diafragma deslocado, relação sem uso de qualquer método contraceptivo ou em caso de estupro.
  • 104.  Quanto mais cedo for tomada maior sua eficácia contra a gravidez.  O efeito após 5 dias é mínimo, seu maior efeito é nas primeiras 72 horas depois da relação sexual.  Não funciona para as relações sexuais mantidas depois que for tomada (só protege das anteriores).  A contracepção de emergência não é abortiva, por isso ela não causa sangramentos.
  • 105. Como utilizar a Contracepção de Emergência?  Tomar até 5 dias (120 horas) no máximo após a relação sexual, após esse período, ela pouco funciona.  Disponível em alguns postos de saúde ou farmácias 1 comprimido a base de levonorgestrel OU 2 comprimidos a base de levonorgestrel.
  • 106.  Não costuma haver sangramentos com o uso da contracepção de emergência, porque ela não é abortiva, é preciso esperar a menstruação vir normalmente (pode atrasar ou adiantar uns dias).
  • 107.  Depois de tomar a contracepção de emergência, é preciso usar a camisinha em todas as relações sexuais até a menstruação vir, pois ela não protege para a frente, só da relação sexual que já ocorreu. A menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias da data prevista.  Escolha um método contraceptivo para uso regular. Tomar a contracepção de emergência repetidamente desregula a menstruação e facilita a gravidez.
  • 108. Vantagens  O único método contraceptivo que pode ser utilizado pela mulher após a relação sexual.  No caso de falha do método, não causa efeitos colaterais (teratogênicos) no feto.  Não é abortiva, previne o aborto Previne a Gravidez Não-Planejada como mais uma opção contraceptiva.
  • 109. Desvantagens  Os comprimidos possuem alta concentração de hormônios e só devem ser utilizados em casos de emergência.  Em mulheres que amamentam, pode diminuir a quantidade do leite materno.  Os comprimidos podem causar efeitos colaterais leves como: náuseas, vômitos, tontura, desconforto nas mamas e dor de cabeça.  A menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias.
  • 110.  · Defina planejamento familiar e explique por que é considerado um componente essencial da saúde reprodutiva.  Quais são os fatores que influenciam a escolha do método contraceptivo por parte dos pacientes?