SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Curso de Mariologia (8)




       Imaculada
       Conceição e
        Assunção

                                       Afonso Murad
                          www.maenossa.blogspot.com
Questionamentos aos dogmas
    da Imaculada e Assunção
• Não têm base bíblica.
• Não vieram de polêmica
  sobre a identidade da fé
  cristã.
• Não foram decididos por
  Concílio Ecumênico.
• Estão contaminados pelo
  maximalismo mariano.
• Sobrecarregam a Igreja
  de dogmas e dificultam o
  diálogo ecumênico.
Resposta aos questionamentos
• A revelação cristã é processo aberto de
  interpretação.
• A ausência de concílio se deve a um limite da
  época.
• Imaculada e Assunção foram definidas pelo
  magistério ordinário, com apoio da Tradição.
• São dogmas secundários na hierarquia das
  verdades da fé. Fazem parte da identidade
  católica, mas não devem ser assunto de
  polêmica.
• Depois de aceitos, não se pode voltar atrás.
Questões sobre a Imaculada

• Se Maria nasce imaculada, qual é o seu
  mérito?
• Como conciliar a imagem bíblica de
  peregrina na fé com a de Imaculada?
• Por que ela é melhor que nós, pessoas
  comuns?
• Maria é um modelo inatingível, portanto
  ineficaz.
Horizonte bíblico
• Lc 1,28 e Gn 3,15 com Ap 12,1
  não afirmam o dogma.
• Horizonte bíblico de
  compreensão:
• Antes da criação do
  mundo, Deus nos escolheu em
  Cristo, para sermos, diante
  dele, santos e imaculados (Ef
  1,4).
• Antes de saires do ventre de tua
  mãe, eu te conhecia e te
  consagrei (Jr 1,5)
• O senhor me chamou desde o
  ventre materno (Is 49,1)
• O triunfo da graça, em Jesus
  Cristo, em comparação com
  Adão (Rm 5).
História do dogma da Imaculada
• Não há texto bíblico direto sobre a Imaculada
• A comunidade cristã dos inícios reconhece que Maria
  é toda de Deus e caminhante na fé.
• Com Santo Agostinho se define “Pecado Original”.
• No início da Idade Média cresce a convicção de que
  Maria foi purificada da “mancha do Pecado Original”.
  Para uns, durante a gestação, para outros, antes de
  nascer.
• Com o aumento da devoção popular, se espalha a
  festa da Imaculada.
• A euforia mariana do século XIX estimula a definição
  do dogma (+ Medalha milagrosa).
• Após consultas e estudos, Pio IX proclama o dogma
  da Assunção, em 1854.
História: antecipação da mancha do
              Pecado Original




   No
 momento         No       Durante a     Após a       Na
    da       nascimento   gestação    concepção   concepção
anunciação
Interpretação tradicional
• Adão e Eva tinham dons
  preternaturais
  (imortalidade, inocência). Com o
  Pecado Original, perdem estes dons.
• O P.O. é transmitido por geração a
  todos os descendentes de Adão e
  Eva.
• Conscuspiscência: não é
  pecado, mas leva a pecar.
  Enfraquece a liberdade.
• A redenção de Cristo atingiu a todos
  os homens, no passado e no
  presente.
• Maria é a única pré-redimida.
Declaração dogmática (1854)
Para a honra da santa e indivisível Trindade, para
adorno e ornamento da Virgem Deípara, para
exaltação da fé católica e incremento da religião
cristã, com a autoridade do Nosso Senhor Jesus
Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e
Paulo e Nossa, declaramos, proclamamos e
definimos: a doutrina que sustenta que a beatíssima
Virgem Maria, no primeiro instante de sua
conceição, por singular graça e privilégio do Deus
onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo,
Salvador do gênero humano, foi preservada imune
de toda mancha da culpa original, é revelada por
Deus e por isso deve ser crida firme e
constantemente por todos os fiéis. (DS 2803)
Sentido atual da Imaculada
• Fomos criados em Cristo: “graça
  original”: Antes da criação do
  mundo, Deus nos escolheu em
  Cristo, para sermos, diante
  dele, santos e imaculados (Ef
  1,4).
• O ser humano é finito e em
  processo de evolução.
• Há algo que estraga o projeto do
  Senhor. Está espalhado na
  humanidade e repercute dentro
  de cada pessoa.
• Ao começar a existir, já estamos
  sob ação de condicionamentos
  externos, positivos e
  negativos, de vida e de
  destruição.
• As pulsões de natureza
  biológica, psicológica e cultural
  deveriam ser integradas.
• Na atual condição humana, nós
  somos desintegrados. Os desejos
  são também instrumentos para o
  Mal “Conscupiscência”.
• A nossa liberdade está
  comprometida. Precisa ser
  libertada. É Dom e conquista.
• Cremos na vitória da Graça em
  Jesus Cristo (Rom 5;8).
• A Criação-redenção em Cristo (Col
  1, Ef 1) é mais importante que o
  Pecado Original.
• Maria recebe uma graça especial.
  Nasce integrada, capaz de ser
  livre e acolher a proposta divina.
• A Imaculada é peregrina na fé.
  Não entende tudo, tem que
  revisar esquemas e
  comportamentos. Deve crescer,
  do bem para um bem maior,
  como o fez Jesus.
• O dogma afirma que Maria é pré-
  redimida por Cristo, recebe sua
  graça redentora numa intensidade
  ímpar.
• Esta graça intensa e "original" lhe
  dá forças para integrar tendências
  e enfrentar o Mal. Está a serviço
  de sua missão de perfeita
  discípula, educadora e mãe do
  messias.
Música: Imaculada, Maria de Deus



• Imaculada Maria de Deus, Coração pobre
  acolhendo Jesus. Imaculada Maria do povo, Mãe
  dos aflitos que estão junto à cruz
• Um coração que era sim para a vida, Um coração
  que era sim para o irmão. Um coração que era sim
  para Deus, Reino de Deus renovando este chão!
• Olhos abertos para a sede do povo, Passo bem
  firme que o medo desterra. Mãos estendidas que
  os tronos renegam, Reino de Deus que renova
  esta terra!
• Faça-se ó Pai, vossa plena Vontade, Que os nossos
  passos se tornem memória do amor fiel que Maria
  gerou, Reino de Deus atuando na história!
A imaculada e nós
• Maria se torna mais humana.
  Realiza o sonho da "Nova
  Humanidade", o projeto original de
  Deus para cada um.
• A libertação de sua liberdade
  possibilita que Maria explore até o
  fundo as potencialidades humanas,
  tornando-se a criatura mais santa.
• O “privilégio” de Maria se torna um
  serviço para o bem de todos.
• Recorremos também a outros
  santos, que fizeram esforços
  enormes de conversão.
Oração
Obrigado, Senhor, por nos teres dado Maria
  Imaculada.
Olhando para ela, sentimos a alegria de ver um
  ser humano, finito como nós, mas integrado e
  transbordante de graça.
Tem piedade da humanidade manchada pela
  violência, pelo consumismo, pela pobreza, pela
  falta de sentido para viver.
Dá-nos a graça de integrar nossos
  desejos, tendências e afetos. Liberta nossa
  liberdade.
Acolhe cada um de nós, santos e pecadores, e
  faze-nos humildes servidores da Boa-
  Nova, como Maria. Amém.
Assunção de Maria
A assunção de Maria deve
  ser compreendida em
  relação à ressurreição de
  Jesus. Ele abre o
  caminho da Vida Nova
  após a morte.
O dogma, usando uma
  linguagem
  tradicional, quer afirmar
  que Maria já participa da
  condição do Cristo
  ressuscitado.
História do Dogma
• Túmulo vazio...
• Início da “Festa da dormição” no
   oriente (séc V).
• Apócrifos do “Transito de Maria”
   (séc VIII):
- Maria recebe com antecedência o
   anúncio de sua morte e a força
   para vencer o medo.
- Todos os apóstolos se reúnem em
   torno dela.
- Maria morre, como todos os seres
   humanos.
- Ela é levada por Jesus ao paraíso.

• Definição do dogma em 1950.
Declaração dogmática                          (1950)

Todos esses argumentos e razões dos santos Padres e
teólogos apóiam-se, como em último fundamento, na
Sagrada Escritura. Esta nos apresenta a Mãe de Deus
em estreitíssima união com seu divino Filho, e sempre
participante da sua sorte. Pelo que parece quase
impossível imaginar aquela que concebeu, deu à luz,
alimentou com o seu leite, a Cristo, e o teve nos braços
e apertou contra o peito, agora, depois da vida
terrestre, separada dele, se não quanto à alma, ao
menos quanto ao corpo (DS 3900).
Sendo o nosso Redentor filho de Maria, como
observador perfeitíssimo da divina lei não podia deixar
de honrar, além do Eterno Pai, também a sua Mãe
amantíssima. E podendo ele adorná-la com tamanha
honra que a preservasse da corrupção do sepulcro,
deve-se acreditar que realmente o fez. (DS 3900).
Declaração dogmática


Por isso para glória do Deus onipotente, que à
virgem Maria prodigiou sua peculiar
benevolência, para honra do seu Filho, Rei
imortal dos séculos e vencedor do pecado e da
morte, para incremento da glória da sua
augusta mãe, e para gáudio e exultação de
toda a Igreja, com a autoridade de Nosso
Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados
Apóstolos Pedro e Paulo e a
Nossa, proclamamos, declaramos e
definimos ser dogma divinamente revelado
que: a imaculada Deípara, sempre virgem
Maria, completado o curso da vida
terrestre, foi assumida em corpo e alma na
glória celeste. (DS 3903)
Duas formas de compreender
Esquema dual:
- Ser humano é corpo e alma.
- Na morte, há uma separação.
- Na ressurreição final, o corpo
  volta a se unir à alma, já
  transfigurado.
- Maria vive antecipadamente esta
  união, com Jesus no céu.
Esquema unitário:
- Ser humano é uma unidade
  complexa.
- Na morte, passa para uma outra
  dimensão, rompendo tempo e
  espaço.
- Maria é a segunda ressuscitada..
Oração
Obrigado, Maria, porque tu já estás junto
de Jesus ressuscitado, olhando por nós, os
peregrinos neste mundo.
Obrigado pro nos mostrares que o amor é
definitivo, que Deus assume e transforma
tudo o que somos e o bem que fazemos.
E que, ao final, permanecerão o amor e
sua obra. Amém.
Para saber mais
 Afonso Murad, Maria. Toda
  de Deus e tão humana.
  Compêndio de Mariologia.
  Paulinas/Santuário. 2012,
  cap 7-8, p. 117-160.

 www.maenossa.blogspot.com

 Dogma Maria mãe de Deus.
  Vídeo da série Trem da
  mariologia no Youtube

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Curso de liturgia
Curso de liturgiaCurso de liturgia
Curso de liturgiambsilva1971
 
Maria na devoção e na liturgia
Maria na devoção e na liturgiaMaria na devoção e na liturgia
Maria na devoção e na liturgiaAfonso Murad (FAJE)
 
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completoLivro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completoBernadetecebs .
 
A missa– parte por parte
A missa– parte por parteA missa– parte por parte
A missa– parte por parteJean
 
Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.
Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.
Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.Márcio Martins
 
Sacramento da penitencia
Sacramento da penitenciaSacramento da penitencia
Sacramento da penitenciaBlog VALDERI
 
FORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptx
FORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptxFORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptx
FORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptxMarianaPaulino10
 
Documento de Aparecida
Documento de AparecidaDocumento de Aparecida
Documento de AparecidaGedeão Maia
 
Eucaristia
EucaristiaEucaristia
EucaristiaJean
 
Maria no evangelho de lucas (2012)
Maria no evangelho de lucas (2012)Maria no evangelho de lucas (2012)
Maria no evangelho de lucas (2012)Afonso Murad (FAJE)
 
Quaresma momento de estender as mãos ao próximo
Quaresma momento de estender as mãos ao próximoQuaresma momento de estender as mãos ao próximo
Quaresma momento de estender as mãos ao próximoBernadetecebs .
 
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra - Mesa da Eucarístia
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra -  Mesa da EucarístiaMissa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra -  Mesa da Eucarístia
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra - Mesa da EucarístiaCris-Keka Mania
 
Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1Moisés Sampaio
 

Mais procurados (20)

Curso de liturgia
Curso de liturgiaCurso de liturgia
Curso de liturgia
 
Maria na devoção e na liturgia
Maria na devoção e na liturgiaMaria na devoção e na liturgia
Maria na devoção e na liturgia
 
Mariologia - Dogmas
Mariologia - DogmasMariologia - Dogmas
Mariologia - Dogmas
 
A santa missa parte por parte
A santa missa parte por parteA santa missa parte por parte
A santa missa parte por parte
 
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completoLivro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
Livro ODC -oficio-divino-das-comunidades-completo
 
A missa– parte por parte
A missa– parte por parteA missa– parte por parte
A missa– parte por parte
 
Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.
Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.
Maria, Mãe de Jesus uma Serva Humilde.
 
Sacramento da penitencia
Sacramento da penitenciaSacramento da penitencia
Sacramento da penitencia
 
FORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptx
FORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptxFORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptx
FORMAÇÃO PARA PASTORAL DA ESPERANÇA.pptx
 
Sagrado Magistério da Igreja Católica
Sagrado Magistério da Igreja Católica Sagrado Magistério da Igreja Católica
Sagrado Magistério da Igreja Católica
 
Documento de Aparecida
Documento de AparecidaDocumento de Aparecida
Documento de Aparecida
 
Power point da formação
Power point da formaçãoPower point da formação
Power point da formação
 
Eucaristia
EucaristiaEucaristia
Eucaristia
 
10º Aula de História da Igreja
10º Aula de História da Igreja10º Aula de História da Igreja
10º Aula de História da Igreja
 
Maria no evangelho de lucas (2012)
Maria no evangelho de lucas (2012)Maria no evangelho de lucas (2012)
Maria no evangelho de lucas (2012)
 
Quaresma momento de estender as mãos ao próximo
Quaresma momento de estender as mãos ao próximoQuaresma momento de estender as mãos ao próximo
Quaresma momento de estender as mãos ao próximo
 
Maria educadora e aprendiz
Maria educadora e aprendizMaria educadora e aprendiz
Maria educadora e aprendiz
 
1 mariologia
1 mariologia1 mariologia
1 mariologia
 
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra - Mesa da Eucarístia
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra -  Mesa da EucarístiaMissa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra -  Mesa da Eucarístia
Missa-Origem, gestos e símbolos - Mesa da Palavra - Mesa da Eucarístia
 
Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1
 

Destaque

Contribuição dos santuários para a evangelização
Contribuição dos santuários para a evangelizaçãoContribuição dos santuários para a evangelização
Contribuição dos santuários para a evangelizaçãoAfonso Murad (FAJE)
 
Marialis cultus (apresentação didática)
Marialis cultus (apresentação didática)Marialis cultus (apresentação didática)
Marialis cultus (apresentação didática)Afonso Murad (FAJE)
 
Campanha da fraternidade 2017 texto base - biomas brasileiros
Campanha da fraternidade 2017   texto base - biomas brasileirosCampanha da fraternidade 2017   texto base - biomas brasileiros
Campanha da fraternidade 2017 texto base - biomas brasileirosAfonso Murad (FAJE)
 

Destaque (6)

Aparições de Nossa Senhora
Aparições de Nossa SenhoraAparições de Nossa Senhora
Aparições de Nossa Senhora
 
Maria e a promessa
Maria e a promessaMaria e a promessa
Maria e a promessa
 
Contribuição dos santuários para a evangelização
Contribuição dos santuários para a evangelizaçãoContribuição dos santuários para a evangelização
Contribuição dos santuários para a evangelização
 
Marialis cultus (apresentação didática)
Marialis cultus (apresentação didática)Marialis cultus (apresentação didática)
Marialis cultus (apresentação didática)
 
Marialis cultus
Marialis cultusMarialis cultus
Marialis cultus
 
Campanha da fraternidade 2017 texto base - biomas brasileiros
Campanha da fraternidade 2017   texto base - biomas brasileirosCampanha da fraternidade 2017   texto base - biomas brasileiros
Campanha da fraternidade 2017 texto base - biomas brasileiros
 

Semelhante a Imaculada conceição e assunçáo

Semelhante a Imaculada conceição e assunçáo (20)

Maria e o espirito santo na teologia atual
Maria e o espirito santo na teologia atualMaria e o espirito santo na teologia atual
Maria e o espirito santo na teologia atual
 
Assunção
AssunçãoAssunção
Assunção
 
C1220 assuncao
C1220 assuncaoC1220 assuncao
C1220 assuncao
 
A Missão Maria
A Missão MariaA Missão Maria
A Missão Maria
 
TERÇO MARIANO
TERÇO MARIANOTERÇO MARIANO
TERÇO MARIANO
 
O rosto mariano da igreja fundamentos teologicos
O rosto mariano da igreja  fundamentos teologicosO rosto mariano da igreja  fundamentos teologicos
O rosto mariano da igreja fundamentos teologicos
 
21 08 11
21 08 1121 08 11
21 08 11
 
Dogmas marianos- documento
Dogmas marianos- documentoDogmas marianos- documento
Dogmas marianos- documento
 
08 12 10
08 12 1008 12 10
08 12 10
 
cateq_pt_11.ppt
cateq_pt_11.pptcateq_pt_11.ppt
cateq_pt_11.ppt
 
Assunção
AssunçãoAssunção
Assunção
 
Bna a a assuncao
Bna a a assuncaoBna a a assuncao
Bna a a assuncao
 
Oração das Missões no setor 01 das CEBs
Oração das Missões no setor 01 das CEBs Oração das Missões no setor 01 das CEBs
Oração das Missões no setor 01 das CEBs
 
Atos dos apostolos
Atos dos apostolosAtos dos apostolos
Atos dos apostolos
 
Licao 11 maria mãe de Jesus uma serva humilde
Licao 11 maria mãe de Jesus uma serva humildeLicao 11 maria mãe de Jesus uma serva humilde
Licao 11 maria mãe de Jesus uma serva humilde
 
O culto a maria
O culto a mariaO culto a maria
O culto a maria
 
A mística mariana da alegria do evangelho v2
A mística mariana da alegria do evangelho v2A mística mariana da alegria do evangelho v2
A mística mariana da alegria do evangelho v2
 
SLIDE maria.docx
SLIDE maria.docxSLIDE maria.docx
SLIDE maria.docx
 
Cateq pt 11
Cateq pt 11Cateq pt 11
Cateq pt 11
 
Dízimo no Ano da Fé
Dízimo no Ano da Fé Dízimo no Ano da Fé
Dízimo no Ano da Fé
 

Mais de Afonso Murad (FAJE)

Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfSugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfMaria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Afonso Murad (FAJE)
 
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasGestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasAfonso Murad (FAJE)
 
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfEcoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfBúsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfLiderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfTarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfAfonso Murad (FAJE)
 
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarSer cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarAfonso Murad (FAJE)
 
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaFratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaAfonso Murad (FAJE)
 
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortEscravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortAfonso Murad (FAJE)
 
Alimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAlimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAfonso Murad (FAJE)
 
Transparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioTransparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioAfonso Murad (FAJE)
 
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Afonso Murad (FAJE)
 
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Afonso Murad (FAJE)
 
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusConectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusAfonso Murad (FAJE)
 
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalEcoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalAfonso Murad (FAJE)
 
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiApelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiAfonso Murad (FAJE)
 
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaO que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaAfonso Murad (FAJE)
 
Cenário da igreja no mundo segundo francisco
Cenário da igreja no mundo segundo franciscoCenário da igreja no mundo segundo francisco
Cenário da igreja no mundo segundo franciscoAfonso Murad (FAJE)
 

Mais de Afonso Murad (FAJE) (20)

Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdfSugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
Sugestões de ações comunitárias de ecologia integral na cidade.pdf
 
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdfMaria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
Maria no calendário litúrgico (Afonso Murad).pdf
 
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
Maria na "Laudato Si" e "Querida Amazônia"
 
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e PráticasGestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
Gestão Eclesial e Fraternidade Cristã: Valores e Práticas
 
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdfEcoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
Ecoteologia Caracterização e Perspectivas.pdf
 
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdfBúsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
Búsquedas y Encuentros en la pastoral con niños y jóvenes.pdf
 
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdfLiderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
Liderazgo e espiritualidad. Posibilidades y tensiones.pdf
 
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdfTarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
Tarefas nucleares da Ecoteologia segundo Ernst Conradie (Afonso Murad).pdf
 
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciarSer cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
Ser cristao na contemporaneidade. Sete dicas para vivenciar
 
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologiaFratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
Fratelli tutti e o sinodo para a Amazonia a luz da ecoteologia
 
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com MontfortEscravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
Escravo servo ou filho de Maria. Dialogo com Montfort
 
Alimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidadeAlimento ecologia e espiritualidade
Alimento ecologia e espiritualidade
 
Transparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambioTransparencia y gestion del cambio
Transparencia y gestion del cambio
 
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
Fecundidade na vida religiosa (florescer e frutificar)
 
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
Ecoespiritualidade e praticas de cuidado da casa comum (palmas)
 
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesusConectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
Conectar a vida religiosa no mundo e a escolha por jesus
 
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo globalEcoespiritualidade e pacto educativo global
Ecoespiritualidade e pacto educativo global
 
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiApelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tutti
 
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemiaO que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
O que aprendemos na gestao eclesial com a pandemia
 
Cenário da igreja no mundo segundo francisco
Cenário da igreja no mundo segundo franciscoCenário da igreja no mundo segundo francisco
Cenário da igreja no mundo segundo francisco
 

Último

As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxLennySilva15
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroNilson Almeida
 
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptxMarta Gomes
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .Steffany69
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 

Último (15)

As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 

Imaculada conceição e assunçáo

  • 1. Curso de Mariologia (8) Imaculada Conceição e Assunção Afonso Murad www.maenossa.blogspot.com
  • 2. Questionamentos aos dogmas da Imaculada e Assunção • Não têm base bíblica. • Não vieram de polêmica sobre a identidade da fé cristã. • Não foram decididos por Concílio Ecumênico. • Estão contaminados pelo maximalismo mariano. • Sobrecarregam a Igreja de dogmas e dificultam o diálogo ecumênico.
  • 3. Resposta aos questionamentos • A revelação cristã é processo aberto de interpretação. • A ausência de concílio se deve a um limite da época. • Imaculada e Assunção foram definidas pelo magistério ordinário, com apoio da Tradição. • São dogmas secundários na hierarquia das verdades da fé. Fazem parte da identidade católica, mas não devem ser assunto de polêmica. • Depois de aceitos, não se pode voltar atrás.
  • 4. Questões sobre a Imaculada • Se Maria nasce imaculada, qual é o seu mérito? • Como conciliar a imagem bíblica de peregrina na fé com a de Imaculada? • Por que ela é melhor que nós, pessoas comuns? • Maria é um modelo inatingível, portanto ineficaz.
  • 5. Horizonte bíblico • Lc 1,28 e Gn 3,15 com Ap 12,1 não afirmam o dogma. • Horizonte bíblico de compreensão: • Antes da criação do mundo, Deus nos escolheu em Cristo, para sermos, diante dele, santos e imaculados (Ef 1,4). • Antes de saires do ventre de tua mãe, eu te conhecia e te consagrei (Jr 1,5) • O senhor me chamou desde o ventre materno (Is 49,1) • O triunfo da graça, em Jesus Cristo, em comparação com Adão (Rm 5).
  • 6. História do dogma da Imaculada • Não há texto bíblico direto sobre a Imaculada • A comunidade cristã dos inícios reconhece que Maria é toda de Deus e caminhante na fé. • Com Santo Agostinho se define “Pecado Original”. • No início da Idade Média cresce a convicção de que Maria foi purificada da “mancha do Pecado Original”. Para uns, durante a gestação, para outros, antes de nascer. • Com o aumento da devoção popular, se espalha a festa da Imaculada. • A euforia mariana do século XIX estimula a definição do dogma (+ Medalha milagrosa). • Após consultas e estudos, Pio IX proclama o dogma da Assunção, em 1854.
  • 7. História: antecipação da mancha do Pecado Original No momento No Durante a Após a Na da nascimento gestação concepção concepção anunciação
  • 8. Interpretação tradicional • Adão e Eva tinham dons preternaturais (imortalidade, inocência). Com o Pecado Original, perdem estes dons. • O P.O. é transmitido por geração a todos os descendentes de Adão e Eva. • Conscuspiscência: não é pecado, mas leva a pecar. Enfraquece a liberdade. • A redenção de Cristo atingiu a todos os homens, no passado e no presente. • Maria é a única pré-redimida.
  • 9. Declaração dogmática (1854) Para a honra da santa e indivisível Trindade, para adorno e ornamento da Virgem Deípara, para exaltação da fé católica e incremento da religião cristã, com a autoridade do Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, declaramos, proclamamos e definimos: a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio do Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, é revelada por Deus e por isso deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis. (DS 2803)
  • 10. Sentido atual da Imaculada • Fomos criados em Cristo: “graça original”: Antes da criação do mundo, Deus nos escolheu em Cristo, para sermos, diante dele, santos e imaculados (Ef 1,4). • O ser humano é finito e em processo de evolução. • Há algo que estraga o projeto do Senhor. Está espalhado na humanidade e repercute dentro de cada pessoa. • Ao começar a existir, já estamos sob ação de condicionamentos externos, positivos e negativos, de vida e de destruição.
  • 11. • As pulsões de natureza biológica, psicológica e cultural deveriam ser integradas. • Na atual condição humana, nós somos desintegrados. Os desejos são também instrumentos para o Mal “Conscupiscência”. • A nossa liberdade está comprometida. Precisa ser libertada. É Dom e conquista. • Cremos na vitória da Graça em Jesus Cristo (Rom 5;8). • A Criação-redenção em Cristo (Col 1, Ef 1) é mais importante que o Pecado Original.
  • 12. • Maria recebe uma graça especial. Nasce integrada, capaz de ser livre e acolher a proposta divina. • A Imaculada é peregrina na fé. Não entende tudo, tem que revisar esquemas e comportamentos. Deve crescer, do bem para um bem maior, como o fez Jesus. • O dogma afirma que Maria é pré- redimida por Cristo, recebe sua graça redentora numa intensidade ímpar. • Esta graça intensa e "original" lhe dá forças para integrar tendências e enfrentar o Mal. Está a serviço de sua missão de perfeita discípula, educadora e mãe do messias.
  • 13. Música: Imaculada, Maria de Deus • Imaculada Maria de Deus, Coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz • Um coração que era sim para a vida, Um coração que era sim para o irmão. Um coração que era sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão! • Olhos abertos para a sede do povo, Passo bem firme que o medo desterra. Mãos estendidas que os tronos renegam, Reino de Deus que renova esta terra! • Faça-se ó Pai, vossa plena Vontade, Que os nossos passos se tornem memória do amor fiel que Maria gerou, Reino de Deus atuando na história!
  • 14. A imaculada e nós • Maria se torna mais humana. Realiza o sonho da "Nova Humanidade", o projeto original de Deus para cada um. • A libertação de sua liberdade possibilita que Maria explore até o fundo as potencialidades humanas, tornando-se a criatura mais santa. • O “privilégio” de Maria se torna um serviço para o bem de todos. • Recorremos também a outros santos, que fizeram esforços enormes de conversão.
  • 15. Oração Obrigado, Senhor, por nos teres dado Maria Imaculada. Olhando para ela, sentimos a alegria de ver um ser humano, finito como nós, mas integrado e transbordante de graça. Tem piedade da humanidade manchada pela violência, pelo consumismo, pela pobreza, pela falta de sentido para viver. Dá-nos a graça de integrar nossos desejos, tendências e afetos. Liberta nossa liberdade. Acolhe cada um de nós, santos e pecadores, e faze-nos humildes servidores da Boa- Nova, como Maria. Amém.
  • 16. Assunção de Maria A assunção de Maria deve ser compreendida em relação à ressurreição de Jesus. Ele abre o caminho da Vida Nova após a morte. O dogma, usando uma linguagem tradicional, quer afirmar que Maria já participa da condição do Cristo ressuscitado.
  • 17. História do Dogma • Túmulo vazio... • Início da “Festa da dormição” no oriente (séc V). • Apócrifos do “Transito de Maria” (séc VIII): - Maria recebe com antecedência o anúncio de sua morte e a força para vencer o medo. - Todos os apóstolos se reúnem em torno dela. - Maria morre, como todos os seres humanos. - Ela é levada por Jesus ao paraíso. • Definição do dogma em 1950.
  • 18. Declaração dogmática (1950) Todos esses argumentos e razões dos santos Padres e teólogos apóiam-se, como em último fundamento, na Sagrada Escritura. Esta nos apresenta a Mãe de Deus em estreitíssima união com seu divino Filho, e sempre participante da sua sorte. Pelo que parece quase impossível imaginar aquela que concebeu, deu à luz, alimentou com o seu leite, a Cristo, e o teve nos braços e apertou contra o peito, agora, depois da vida terrestre, separada dele, se não quanto à alma, ao menos quanto ao corpo (DS 3900). Sendo o nosso Redentor filho de Maria, como observador perfeitíssimo da divina lei não podia deixar de honrar, além do Eterno Pai, também a sua Mãe amantíssima. E podendo ele adorná-la com tamanha honra que a preservasse da corrupção do sepulcro, deve-se acreditar que realmente o fez. (DS 3900).
  • 19. Declaração dogmática Por isso para glória do Deus onipotente, que à virgem Maria prodigiou sua peculiar benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para incremento da glória da sua augusta mãe, e para gáudio e exultação de toda a Igreja, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e a Nossa, proclamamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Deípara, sempre virgem Maria, completado o curso da vida terrestre, foi assumida em corpo e alma na glória celeste. (DS 3903)
  • 20. Duas formas de compreender Esquema dual: - Ser humano é corpo e alma. - Na morte, há uma separação. - Na ressurreição final, o corpo volta a se unir à alma, já transfigurado. - Maria vive antecipadamente esta união, com Jesus no céu. Esquema unitário: - Ser humano é uma unidade complexa. - Na morte, passa para uma outra dimensão, rompendo tempo e espaço. - Maria é a segunda ressuscitada..
  • 21. Oração Obrigado, Maria, porque tu já estás junto de Jesus ressuscitado, olhando por nós, os peregrinos neste mundo. Obrigado pro nos mostrares que o amor é definitivo, que Deus assume e transforma tudo o que somos e o bem que fazemos. E que, ao final, permanecerão o amor e sua obra. Amém.
  • 22. Para saber mais  Afonso Murad, Maria. Toda de Deus e tão humana. Compêndio de Mariologia. Paulinas/Santuário. 2012, cap 7-8, p. 117-160.  www.maenossa.blogspot.com  Dogma Maria mãe de Deus. Vídeo da série Trem da mariologia no Youtube