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César Roberto Leite da Silva Sinclayr Luiz 19º Edição  | 2010 | Economia e mercados: Introdução à economia
Capítulo   11 Economia Internacional
1. TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS Teoria das vantagens comparativas: segundo ela os países devem se especializar na produção dos bens em que possuem vantagens comparativas para trocá-los por bens produzidos nas mesmas condições em outros países, elevando o nível de bem-estar dos países envolvidos no comércio. Ela foi elaborada por Adam Smith e aperfeiçoada por David Ricardo, no século XIX. Comércio internacional ou economia internacional: ramo que estuda as relações comerciais entre as nações. Teoria da “deterioração das relações de troca”entre países da periferia: com o tempo, o valor dos produtos agrícolas decaem, diferente dos preços dos manufaturados, das máquinas e equipamentos.
2. BALANÇO DE PAGAMENTO (BP) Balanço de pagamento: é o registro contábil das transações de um país com outros países num determinado período de tempo. Divisa: denominação da moeda estrangeira nesse tipo de análise. Sistema de partidas dobradas: nele cada lançamento a débito corresponde a um lançado a crédito e vice-versa. Contas operacionais: são as contas que identificam a transação que deu origem à entrada ou saída de divisas. Contas de caixa: são as contas que registram a contrapartida dos lançamentos das contas operacionais.
Balanço Comercial (BC): registra as importações, lançadas a débito, e as exportações, lançadas a crédito. Balanço de Serviços (BS): registra as despesas e receitas decorrentes do pagamento e recebimento de fretes, juros, prêmios de companhias de seguros, etc. Transferências Unilaterais (TU): registra transações nas quais não há contrapartida, como as remessas de divisas feitas por imigrantes às suas famílias no exterior. Balanço em Transações Correntes (Te): é formado pelas contas balanço comercial, balanço de serviços e transferências unilaterais, registrando as transações realizadas com bens e serviços.
Movimento de Capitais Autônomos (KA): ocorre quando a transação realizada implica diretamente uma saída ou entrada de capitais. Movimento de Capitais Compensatórios (KC): geralmente são a contrapartida de outra transação, sendo por isso uma conta caixa. Saldo do Balanço em Transações Correntes (TC): (TC) = (BC) + (BS) + (TU) Saldo total do Balanço de Pagamentos (BP): (BP) = (TC) + (KA) Serviço da dívida externa: é a soma de duas transações, amortização e juros.
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Além do excesso de importações de mercadorias sobre exportações, há outro maior responsável, que é o balanço de serviços, cujo saldo negativo é causado na maioria das vezes pelo pagamento de juros dos empréstimos obtidos no exterior. Nos anos 1990: o Brasil começou a reduzir os superávits no Balanço Comercial, por causa da política de abertura com o Plano Collor, A partir de 1995: o Balanço Comercial se tornou deficitário, e somado aos saldos negativos dos balanços de serviços, houve grandes entradas líquidas de capitais, em 1995 e 1996. A partir de 1990: o Brasil passa a compensar os déficits em transações correntes com a entrada de capitais, sob a forma de empréstimos, financiamentos e capital de risco.

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Teoria das vantagens comparativas e balanço de pagamentos do Brasil

  • 1. César Roberto Leite da Silva Sinclayr Luiz 19º Edição | 2010 | Economia e mercados: Introdução à economia
  • 2. Capítulo 11 Economia Internacional
  • 3. 1. TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS Teoria das vantagens comparativas: segundo ela os países devem se especializar na produção dos bens em que possuem vantagens comparativas para trocá-los por bens produzidos nas mesmas condições em outros países, elevando o nível de bem-estar dos países envolvidos no comércio. Ela foi elaborada por Adam Smith e aperfeiçoada por David Ricardo, no século XIX. Comércio internacional ou economia internacional: ramo que estuda as relações comerciais entre as nações. Teoria da “deterioração das relações de troca”entre países da periferia: com o tempo, o valor dos produtos agrícolas decaem, diferente dos preços dos manufaturados, das máquinas e equipamentos.
  • 4. 2. BALANÇO DE PAGAMENTO (BP) Balanço de pagamento: é o registro contábil das transações de um país com outros países num determinado período de tempo. Divisa: denominação da moeda estrangeira nesse tipo de análise. Sistema de partidas dobradas: nele cada lançamento a débito corresponde a um lançado a crédito e vice-versa. Contas operacionais: são as contas que identificam a transação que deu origem à entrada ou saída de divisas. Contas de caixa: são as contas que registram a contrapartida dos lançamentos das contas operacionais.
  • 5. Balanço Comercial (BC): registra as importações, lançadas a débito, e as exportações, lançadas a crédito. Balanço de Serviços (BS): registra as despesas e receitas decorrentes do pagamento e recebimento de fretes, juros, prêmios de companhias de seguros, etc. Transferências Unilaterais (TU): registra transações nas quais não há contrapartida, como as remessas de divisas feitas por imigrantes às suas famílias no exterior. Balanço em Transações Correntes (Te): é formado pelas contas balanço comercial, balanço de serviços e transferências unilaterais, registrando as transações realizadas com bens e serviços.
  • 6. Movimento de Capitais Autônomos (KA): ocorre quando a transação realizada implica diretamente uma saída ou entrada de capitais. Movimento de Capitais Compensatórios (KC): geralmente são a contrapartida de outra transação, sendo por isso uma conta caixa. Saldo do Balanço em Transações Correntes (TC): (TC) = (BC) + (BS) + (TU) Saldo total do Balanço de Pagamentos (BP): (BP) = (TC) + (KA) Serviço da dívida externa: é a soma de duas transações, amortização e juros.
  • 7.
  • 8. Além do excesso de importações de mercadorias sobre exportações, há outro maior responsável, que é o balanço de serviços, cujo saldo negativo é causado na maioria das vezes pelo pagamento de juros dos empréstimos obtidos no exterior. Nos anos 1990: o Brasil começou a reduzir os superávits no Balanço Comercial, por causa da política de abertura com o Plano Collor, A partir de 1995: o Balanço Comercial se tornou deficitário, e somado aos saldos negativos dos balanços de serviços, houve grandes entradas líquidas de capitais, em 1995 e 1996. A partir de 1990: o Brasil passa a compensar os déficits em transações correntes com a entrada de capitais, sob a forma de empréstimos, financiamentos e capital de risco.