O documento discute conceitos fundamentais de eletrostática, como a observação de fenômenos eletrostáticos por Tales de Mileto e a necessidade de entender a constituição da matéria para explicar tais fenômenos. Também aborda exemplos do mundo real onde a eletrostática se manifesta, como choques em dias secos ou ao tocar maçanetas, e a importância de se compreender a eletricidade.
2. Prof.: Vanessa
- Historinha
- O grego Tales de Mileto
- esfregar âmbar a pele de carneiro
- pedaços de palha eram atraídos
- Tic tic tuf
- Na Grécia do século VI a.C, o filósofo e matemático Thales, que vivia na cidade de
Mileto, observava alguns fenômenos eletrostáticos fundamentais: que o âmbar
quando atritado com lã, é capaz de atrair pequenos pedaços de palha e penas. Ao
longo da história da humanidade outros fatos foram observados como a repulsão
eletrostática. Para explicar tais fenômenos foi necessária uma ampla pesquisa sobre
a constituição da matéria que só começou a ser entendida como um todo, com a
descoberta do elétron, em 1897, por Thomson.
Prof. Vanessa
3. Prof.: Vanessa
- o atrito de nossas roupas com os estofados dos
carros, em dias secos, provocam pequenos
choques nos seus usuários, quando ao saírem
dos mesmos tocam a sua superfície metálica.
-
Prof. Vanessa
-pessoas caminhando sobre carpetes, costumam
tomar pequenos choques ao encostarem-se a
maçanetas ou outros materiais condutores.
Importância de entender a eletricidade
4. Prof.: Vanessa
-Pintura eletrostática de veículos
- Maquina fotocopia
-caminhões de abastecimento de combustível
nos postos aterram seus veículos antes de
ligar a mangueira de abastecerá os tanques.
- aviões usam pontas de fios nas asas ou nos
trens de pouso para descarregarem as
aeronaves durante o vôo ou no momento da
aterrissagem.
- nas fábricas de cimento usam-se filtros eletrostáticos para evitar a poluição
atmosférica.
5. Prof.: Vanessa
Cabelo - Frizz
Causa
– Umidade
– Secador, prancha
– Escova
– Tração ao prender
Cuidados
– Pente de madeira
– Hidratação a base de
silicone, queratina e
proteína
– Secador com íons
Qual a função dos íons nas chapinhas e secadores?
Íons negativos deixam o cabelo mais macio e brilhoso
As pranchas e secadores ionizados geralmente possuem carga negativa e não costumam ressecar ou
quebrar as madeixas porque sua polarização se liga à carga do cabelo, neutralizando os fios contra a
umidade e outras agressões externas, deixando as madeixas lisas e sem fios rebeldes durante o processo.
Íons positivos ajudam em tratamentos capilares
Os íons positivos não são tão populares, mas ajudam em tratamentos que precisam ser absorvidos pelas
fibras capilares. "Como abre as cutículas, esse tipo de potência é usado antes da química ou de colorações,
o que facilita a entrada dos ativos no cabelo.
Prof. Vanessa
9. Prof.: Vanessa
Afastem-se!
O profissional formado em Física Médica se ocupa de atividades ligadas a
tratamentos médicos que exigem o manuseio de equipamentos de radioterapia em
oncologia, ou seja, no tratamento do câncer, e diagnóstico por imagem. Ele é
responsável pelo dimensionamento de equipamentos, por procedimentos de
segurança quanto à radiação como a determinação do tipo e do tamanho de
blindagens, determinação e calibragem das doses de radiação, avaliação e
supervisão da utilização de equipamentos de imagem (tomógrafos, por exemplo).
10. Prof.: Vanessa
ÁTOMO -Prótons
-Elétrons
-Nêutrons
Partícula Carga (C) Massa (Kg)
elétron -1,6021917 x 10-19 9,1095 x 10-31Kg
próton 1,6021917 x 10-19 1,67261 x 10-27Kg
nêutron 0
1,67492 x 10-
27Kg
é a carga elétrica elementar
)(10.6,1 19
CCoulombe
enQ .
n é o número de prótons ou elétrons.
Q é a carga
A carga é quantizada
Elétron significa âmbar
Átomo – a (não), tomo (divisível)
11. Prof.: Vanessa
Lei de Du-Fay
Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem
e sinais contrários se atraem
Prof. Vanessa
12. Prof.: Vanessa
Por que os prótons não puxam para o núcleo os elétrons com carga oposta
à sua, existentes no átomo?
Os elétrons não poderiam estar orbitando tranquilamente em torno do núcleo como
a Terra orbita o Sol, em apenas cerca de centésimo de milésimo de segundo, de
acordo com a física clássica, o elétron deveria espiralar para dentro do núcleo,
emitindo radiação eletromagnética enquanto isso. Portanto, uma nova teoria era
necessária, e a teoria que nasceu é a mecânica quântica.
Por que os prótons do núcleo não se repelem e terminam se afastando? O
que mantem integro o núcleo?
Além das forças elétricas dentro do núcleo existem as forças
nucleares não elétricas ainda mais intensas, que mantêm os
prótons juntos apesar da repulsão elétrica. E também os
nêutrons desempenham um papel, ao aumentar a distancia
entre os prótons.
13. Prof.: Vanessa
Isolante ou Condutor
Para baixas diferenças de potencial, o ar é um dos melhores isolantes
entre os que existem, contudo, a altas diferenças de potencial, até
mesmo o ar começa a conduzir eletricidade. Assim sendo,
entenderemos o ar como um "DIELÉTRICO", pois na verdade não existe
um isolante elétrico (algo que nunca conduza eletricidade), todos os
materiais podem ser isolantes ou condutores (uns melhores que outros)
tudo dependendo da tensão elétrica aplicada.
Isolantes ou dielétricos
Os materiais isolantes se caracterizam por não apresentar portadores
de cargas elétricas livres para movimentação. Nesses materiais, a
mobilidade dos portadores de cargas elétricas é praticamente
nula, ficando os mesmos praticamente fixos no
seu interior. Exemplos: borracha, madeira, água pura....
Prof. Vanessa
14. Prof.: Vanessa
Condutores elétricos
São materiais que apresentam portadores de cargas elétricas
(elétrons ou íons) quase livres, o que facilita a mobilidade dos
mesmos em seu interior. São considerados bons condutores,
materiais com alto número de portadores de cargas elétricas livres e
que apresentam alta mobilidade desses portadores de cargas
elétricas. Exemplo: Metais
Prof. VanessaProf. Vanessa
15. Prof.: Vanessa
Semicondutores
São sólidos geralmente cristalinos de condutividade elétrica intermediária entre
condutores e isolantes.
Seu emprego é importante na fabricação de componentes eletrônicos tais como diodos, transístores e
outros de diversos graus de complexidade tecnológica, microprocessadores, e nano circuitos usados
em nanotecnologia. Portanto atualmente o elemento semicondutor é primordial na indústria eletrônica
e confecção de seus componentes.
Prof. VanessaProf. Vanessa
16. Prof.: Vanessa
SUPERCONDUTIVIDADE
Supercondutores são materiais
que têm resistência elétrica
praticamente nula e nos quais
a corrente elétrica não perde
energia para o material.
Prof. VanessaProf. Vanessa
Com isso pode-se construir equipamentos que aproveitam ao máximo a energia
elétrica disponível, sem que seja transformada em calor. Meios de transportes,
principalmente trens suspensos por campos magnéticos, podem usar esta
tecnologia. O trem japonês, MAGLEV, que usa tecnologia de materiais
supercondutores e atinge mais de 500Km/h com segurança.
17. Prof.: Vanessa
Polarização nos isolantes
"Se aplicarmos um campo elétrico entre as extremidades de um material isolante, atuará uma força sobre os
átomos desse corpo tentando arrancar dele alguns de seus elétrons, mas ocorre que esses elétrons estão
fortemente ligados ao núcleo, sendo assim é necessário a aplicação de um campo elétrico mais intenso para
que seja possível arrancá-los. Se a intensidade do campo elétrico não for suficientemente grande, a força
elétrica provocará somente a polarização do material dielétrico.
Aumentando a intensidade do campo sobre o isolante, a intensidade da força que atua sobre seus elétrons
também aumenta. Sendo assim, podemos concluir que vai chegar um determinado instante em que o valor do
campo elétrico será tão grande que a força elétrica conseguirá arrancar os elétrons dos átomos, dessa
forma os elétrons que antes estavam presos se tornam elétrons livres e, como consequência, o material que
antes era isolante passa a ser condutor. Esse fato pode acontecer com qualquer material isolante, depende
apenas da intensidade do campo elétrico que é aplicado sobre ele.
A maior intensidade do campo elétrico que é aplicada sobre o material isolante, tornando-o condutor, é
chamada de rigidez dielétrica, e ela varia de material para material, pois alguns se mantêm isolantes com um
determinado valor de campo elétrico e outros se transformam em condutores com a mesma intensidade de
campo."
Prof. VanessaProf. Vanessa
18. Prof.: VanessaProf.: Vanessa
A eletrização de um corpo inicialmente neutro pode ocorrer de
três maneiras:
-Atrito
-Contato
- Indução
Processos de Eletrização
Prof. VanessaProf. Vanessa
19. Prof.: Vanessa
Na eletrização por atrito os corpos ficam eletrizados com cargas
de sinais opostos.
Prof. Vanessa
ATRITOSéries triboelétricas
Pele humana seca
Couro
Pele de coelho
Vidro
Cabelo humano
Fibra sintética (nylon)
Lã, Chumbo
Pele de gato
Seda
Alumínio
Papel
Algodão
Aço, Madeira
Âmbar
Borracha dura
Níquel, Cobre,
Latão, Prata,
Ouro, Platina,
Poliéster, Isopor
Filme PVC
Polipropileno
Silicone,Teflon
+
Prof. Vanessa
Se o corpo atritado é feito de:
material isolante, as cargas elétricas que nele se desenvolvem ficam
confinadas à região atritada.
material condutor, as cargas elétricas se espalham por todo o corpo,
ocupando sempre a sua superfície externa, pois elas, sendo todas de mesmo
nome ou sinal, repelem-se mutuamente, tendendo a ficar o mais longe possível
umas das outras.
Prof. Vanessa
21. Prof.: Vanessa
Os condutores adquirem cargas de mesmo sinal. Se os condutores
tiverem mesma forma e mesmas dimensões, a carga final será
igual para os dois e dada pela média aritmética das cargas iniciais.
Contato
Princípio da conservação das cargas
Num sistema eletricamente isolado, a soma
algébrica das quantidades de cargas positivas e
negativas é constante.
Prof. VanessaProf. Vanessa
24. Prof.: Vanessa
BLINDAGEM ELETROSTÁTICA -GAIOLA DE FARADAY
-quando estamos dentro de um veículo ou de um avião estamos
protegidos de raios pois estes funcionam como uma “gaiola de
Faraday”. Em um condutor, em equilíbrio eletrostático, as carga
se localizam na superfície.
32. Prof.: Vanessa
Mitos e Lendas Os raios e os trovões aparecem com constância nos mitos das civilizações do passado.
Profetas, sábios, escribas e feiticeiros os interpretavam como manifestações divinas, considerados
principalmente como reação de ira contra as atitudes dos homens. Nas mãos de heróis mitológicos e de
divindades eram utilizados como lanças, martelos, bumerangues, flechas ou setas para castigar e perseguir
os homens pecadores.
Sinos contra raios Outra crença, muito difundida na Europa Medieval, dizia que o badalar dos sinos das
igrejas durante as tempestades afastaria os raios. A superstição perdurou por muito tempo. Muitos
campanários de igreja foram atingidos e mais de uma centena de tocadores de sino foram mortos
acreditando em tal ideia. A superstição perde força somente no início do século XVIII.
Amuletos de proteção a pedra-de-raio um talismã para proteção pessoal e de residências entre povos
europeus, asiáticos e americanos. Na Bahia, os escravos africanos acreditavam que a pedra-santa-
bárbara, como chamavam a pedra-de-raio, desprendia-se da atmosfera durante as tempestades. Ela teria
poderes curativos e por isso era utilizada em preparos de remédios para diversas doenças.
Alvo ou proteção? Acreditava-se que havia árvores que atraíam raios, enquanto outras as repeliam. O
grande deus romano, Júpiter, tinha como símbolo o carvalho, árvore alta e majestosa, constantemente
atingida por raios. Por outro lado, acreditava-se no poder de proteção do loureiro, arbusto, cujos ramos e
folhagens eram utilizados sobre a cabeça de imperadores e generais romanos. O loureiro era considerado
um meio de proteção contra a ira dos deuses da tempestade que, presumia-se, invejavam os generais pelas
vitórias e conquistas de seus exércitos
33. Prof.: VanessaProf. VanessaProf. Vanessa
Lenda Verdade
Se não está chovendo não
caem raios.
Os raios podem chegar ao solo a até 15 km
de distância do local da chuva.
Sapatos com sola de borracha
ou os pneus do automóvel
evitam que uma pessoa seja
atingida por um raio.
Solas de borracha ou pneus não protegem
contra os raios. No entanto, a carroceria
metálica do carro dá uma boa proteção a
quem está em seu interior; sem tocar em
partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o
carro é sempre mais seguro dentro do que
fora dele.
As pessoas ficam carregadas de
eletricidade quando são
atingidas por um raio e não
devem ser tocadas.
As vítimas de raios não "dão choque" e
precisam de urgente socorro médico,
especialmente reanimação cardiorrespiratória.
Um raio nunca cai duas vezes
no mesmo lugar.
Não importa qual seja o local ele pode ser
atingido repetidas vezes, durante uma
tempestade. Isto acontece até com pessoas.
35. Prof.: Vanessa
Qual a tensão elétrica utilizado por:
Blanka (Street Fighter): utilizando o Ultra lighting cannonball, seu ataque mais poderoso,
consegue gerar faíscas a uma distância de aproximadamente 3 metros em relação ao seu
corpo, assim, podemos estimar que a tensão máxima gerada por ele é de 300 cm x 3000
volts/ cm = 9×10^5 volts, ou seja, 900 mil volts. Isso é o equivalente a uma armas taser
intermediátia.
Raiden (Mortal Kombat): O cara é simplesmente o Deus do trovão nos mundos de
Mortal Kombat, porem, se você estudar o personagem e prestar bastante atenção em
seus golpes, vai ver que seus ataques mais poderosos são trovões que caem do céu,
com a eletricidade de seu próprio corpo, ele consegue um alcance de no máximo 5
metros, por que isso? Por que nosso Deus do trovão funciona como um grande capacitor
e como todo capacitor, apresenta um campo elétrico máximo. Neste caso, temos: 500 cm
x 3000 volts/ cm = 1,5×10^6volts. 1,5 milhões de volts é a tensão que nosso Deus do
capacitor consegue liberar de uma única vez
por Leandro Mendonça em 8 de outubro de 2014
http://www.soulgeek.com.br/index.php/tensao/
Prof. VanessaProf. Vanessa
36. Prof.: Vanessa
Tempestade (X-Men): Uma das poucas mutantes de classe S, possui o poder de controlar
os elementos da natureza, é com esta afirmação que podemos estimar a tensão de seus
ataques. Um relâmpago possui uma tensão de apenas 10^7 voltz, ou seja, 10 milhões de
volts, entretanto, o poder destrutivo desta mutante pode ser reforçado quando afirmamos
também que: O canal no qual temos a descarga elétrica mede entre 2 e 5 cm e em poucos
milisegundos sua temperatura pode atingir 30.000ºC e que já foram registrados raios com
correntes elétricas de até 250.000 A. (considere que 1 A é suficiente para matar uma
pessoa).
Thor (Marvel): O Deus asgardiano do trovão se encaixa no mesmo padrão que a
Tempestade, ele não possui eletricidade própria, mas com ajuda de seu lendário martelo
Mjolnir, ele controla e direciona os raios. Existe ainda uma hipótese que Mjolnir juntamente
com as esferas presentes na armadura de Thor criam um efeito capacitor, fazendo com que
ele possa acumular mais carga para libera-la toda de uma única vez, criando assim,
ataques mais devastadores, outra informação interessante é que este asgardiano possui
um controle tão grande sobre as forças da natureza que já conseguiu invocar uma
tempestade no espaço sideral, onde nem existe atmosfera.
Prof. VanessaProf. Vanessa
37. Prof.: Vanessa
Super Shock (DC Comics): Super Shock é o nome adotado no Brasil pra Virgil Ovid
Hawkins, conhecido internacionalmente como Static Shock. Após ser exposto a um gás
desconhecido, este jovem tornou-se em um meta-humano com poder de controlar a
eletricidade (e diga-se de passagem, controlar muito bem, em seu desenho, ele faz até
coisas que seriam fisicamente impossíveis de serem feitas apenas com a eletricidade).
Em sua quarta temporada, Virgil está mais poderoso que nunca e podemos ver ele
utilizando seus ataques elétricos até a uma distância aproximada de 12 metros de seus
oponentes, assim, podemos considerar que a tensão elétrica gerada por este herói é de
1200 cm x 3000 volts/ cm = 3,6×10^6volts. 3,6 milhões de volts, aí sim eu gostei!
Pikachu (Pokemon): O primeiro detalhe, antes de qualquer coisa, irei falar sobre o
Pikachu do Ash e não sobre qualquer ratinho amarelo com uma pilha nas costas. Além
do grande carisma, fofura e companheirismo, esse bichinho é autor de façanhas que
envolvem grande poder. Podemos pensar em seu golpe mais comum, o choque do
trovão, que já vimos alcançar distâncias de 100 metros, mas não é sobre isso que quero
falar. Vocês viram quando esse cara aprende a usar a electro ball?? o ataque voa por
algo na faixa de 4 KILOMETROS e some de nossa vista. Em termos de tensão,
podemos estimar algo na faixa de 1,2 BILHÕES de volts. Depois dessa, prefiro parar…
Prof. VanessaProf. Vanessa
38. Prof.: Vanessa
No seu experimento, ele empinou uma pipa em
uma tempestade, e provou que existia carga
elétrica acumulada no ar. Ele usou uma pipa de
seda amarrada com uma linha e uma chave de
metal no final dessa linha. Benjamin observou
que a carga elétrica contida no ar fazia as fibras
da linha ficarem em pé e tocando a chave ele
sentiu a carga elétrica acumulada nela, provando
assim sua teoria, que o raio era a eletricidade.
Naquela época (1752) onde supostamente Benjamin Franklin havia
descoberto a eletricidade com sua pipa atingida por um raio, a eletricidade já era
bem conhecida. Na realidade Benjamin estava tentando somente provar a
natureza elétrica dos raios.
39. Prof.: Vanessa
Lei de Coloumb
- Em 1785, Charles Augustin Coulomb (1736-1806) fez uma série de medidas.
-Mediu as forças elétricas entre duas pequenas esferas carregadas.
- Ele descobriu que a força dependia do valor das cargas e da distância entre elas.
Onde:
F= força elétrica (N - newton)
Q= cargas 1 e 2 (C - coulomb)
d = distância (m - metro)
K= constante eletrostática = 9,0.109 Nm²/C²
O experimento de Coulomb
Balança de Torção
Prof. Vanessa
Similar a lei da gravitação universal(complemento)
Prof. Vanessa
40. Prof.: Vanessa
d
FF + +
d
FF+ -
d
FF
--
Q1
Q1
Q1 Q2
Q2
Q2
Prof. Vanessa
Carregada
+ ou -
Q1
F F
d
neutra
2Q
Prof. Vanessa
42. Prof.: Vanessa
d
+ +
Q1 Q2
F= K.Q Q1.
d 21
d/2
+ +
Q1 Q2
F=2
F =
d/3
+ +
3
Q1 Q2
4F1
9F1
Prof. VanessaProf. Vanessa
43. Prof.: Vanessa
Campo Elétrico
Chamamos de Campo Elétrico (Ē) a região do espaço onde um pequena carga de prova (q)
fica sujeita a uma força de origem elétrica (F). As fontes do campo eletrostático são corpos
eletrizados, que chamamos de Carga fonte (Q).
q
F
E
A carga de prova, também tem que ser eletricamente carregado, para que haja interação.
E → Campo elétrico (N/C)
F → Força elétrica (N)
q → Carga elétrica (C)2
.
D
Qk
E
Linhas de campo elétrico
Prof. VanessaProf. Vanessa
45. Prof.: Vanessa
Superposição das Forças e Campo Elétrico
Lembrar que existe soma:
escalar =>3+4 sempre é 7
vetorial =>que depende do ângulo
Quem não lembra esta na matéria 1° serie
Prof. VanessaProf. Vanessa
46. Prof.: Vanessa
Potencial Pode-se dizer que a carga geradora produz um campo elétrico que pode ser
descrito por uma grandeza chamada Potencial Elétrico (ou eletrostático).
volt (V) =
Joule por coulomb (J/C). Superfície equipotenciais
Prof. VanessaProf. Vanessa
48. Prof.: Vanessa
TRABALHO DA FORÇA ELÉTICA
O Trabalho não depende da trajetória
Q
A B
da d
q F
Onde:
τ = trabalho da força elétrica
q = carga de prova
Ko = constante eletrostática
Q = carga fixa
d = distância
b
ENERGIA PONTENCIALELÉTRICA
Prof. VanessaProf. Vanessa
49. Prof.: Vanessa
Capacitores
• Capacitores são elementos elétricos capazes de armazenar carga elétrica e,
consequentemente, energia potencial elétrica.
• Podem ser esféricos, cilíndricos ou planos, constituindo-se de dois
condutores que, ao serem eletrizados, armazenam cargas elétricas
de mesmo valor absoluto, porém de sinais contrários.
• Arranjo convencional é o CAPACITOR DE PLACAS PARALELAS,
que consiste em duas placas condutoras paralelas de área A
separados por uma distância d.
50. Prof.: Vanessa
A carga q e a diferença de potencial (V) para um capacitor são
proporcionais uma da outra, logo
C é uma constante de proporcionalidade, cujo valor depende da
geometria das placas, que é chamada de CAPACITÂNCIA do
capacitor.
q = C.V.
S.I: Faraday : 1 C/V
Prof. Vanessa
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
51. Prof.: Vanessa
Complemento
Prof. Vanessa
O que o próton disse para o elétron?
Onde os elétrons jogam futebol?
R: você é muito negativo.
Prof. Vanessa
R: No campo elétrico.
52. Prof.: Vanessa
Lei da Gravitação Universal
G = Constante Gravitacional Universal
G = 6,67.10-11 N.m²/kg²
Esse valor corresponde a força
gravitacional existente entre duas massas
de 1 kg distanciadas por 1 m.
A gravitação universal é uma força
fundamental de atração que age entre todos
os objetos por causa de suas massas, isto é,
a quantidade de matéria de que são
constituídos. A gravitação mantém o universo
unido. Por exemplo, ela mantém juntos os
gases quentes no sol e faz os planetas
permanecerem em suas órbitas. A gravidade
da lua causa as marés oceânicas na terra.
Por causa da gravitação, os objetos sobre a
terra são atraídos em seu sentido
Prof. VanessaProf. Vanessa
53. Prof.: Vanessa
Primórdios do computador
• Ábaco
• Ossos de Napier
• Pascalina
• Calculadora
Prof. VanessaProf. Vanessa
54. Prof.: Vanessa
1ª Geração
O ENIAC ocupavam uma sala inteira e eram destinados apenas para fazer cálculos
e resolver problemas específicos. Estas maquinas pesavam 30 toneladas cada
uma. Tinham o seu próprio código e quem quisesse efetuar novas funções era
necessário reprogramar completamente o computador. Para além de ocuparem
muito espaço, estes computadores estavam constantemente a sofrer
de superaquecimento, isso acontecia porque eram utilizadas grandes
válvulas elétricas em vez de microprocessadores. Era necessário mudar muitas
vezes essas vulvas, visto que, no fim de apenas algumas horas de utilização elas
queimavam-se e era necessário substituí-las.
Prof. Vanessa
O ENIAC começou a ser
desenvolvido em 1943 durante a
II Guerra Mundial para computar
trajetórias táticas que exigissem
conhecimento substancial em
matemática, mas só se tornou
operacional após o final da
guerra.
Prof. Vanessa
55. Prof.: Vanessa
2ªGeração
As máquinas da geração anterior não eram rentáveis devido aos elevados custos
da sua manutenção. Foi possível mudar isso com o aparecimento
dos transístores que foram criados em 1947 pela empresa Bell Laboratories.
Os transístores tinham mais vantagens do que as válvulas: eram mais pequenos
(computadores mais pequenos) e mais económicos (menor consumo energético e
menos gastos em peças). O BMI 7094 foi a versão com mais sucesso desta
geração, este pesava apenas 890 kg. Mais de 10 mil máquinas foram vendidas.
Esses computadores foram inicialmente desenvolvidos para serem utilizados com
o mecanismos de controle em usinas nucleares.
Prof. VanessaProf. Vanessa
56. Prof.: Vanessa
3ª Geração
Até a terceira geração dos computadores, o
tempo de resposta das máquinas era calculado
em ciclos. Ou seja, media-se um número de
ações em pequenos espaços de tempo para que
fosse possível saber qual fração de segundo que
era usada nelas. Com os microprocessadores, já
não era viável medir as capacidades dessa
forma.
Prof. VanessaProf. Vanessa
57. Prof.: Vanessa
Surgido praticamente de forma intuitiva, o conceito de átomo teve sua
origem na Grécia Antiga (há 2400 anos) com os filósofos Demócrito,
Leucipo. Não tendo base científica, tais gregos imaginavam um
modelo atômico no qual o átomo fosse indestrutível, imutável.
Á t o m o
(A = não ; tomo = parte).
ÁTOMO = não + divisível
Ainda na Grécia antiga surgiu algum tempo
depois a teoria dos quatro elementos, que foi
apoiada por Aristóteles.
Prof. VanessaProf. Vanessa
58. Prof.: Vanessa
Séculos depois, surgem os modelos atômicos . . .
1. Dalton
2. Thomson
3. Rutherford
4. Bohr
5. Sommerfeld
6. Modelo atual
O t e m p o p a s s a . . .
Graças a isso, o atomismo de Demócrito e Leucipo perdeu força e . . .
. . . permaneceu em descrédito durante muitos séculos.
*O mundo muçulmano continuou acreditando no atomismo.
Prof. VanessaProf. Vanessa
59. Prof.: Vanessa
Química
Esfera maciça;
Indivisível;
Indestrutível;
Imperecível;
Sem carga elétrica;
Modelo de Dalton
•“Bola De Bilhar”
Baseado nas “Leis Ponderais” (1808)
John Dalton
Prof. VanessaProf. Vanessa
60. Prof.: Vanessa
Esfera maciça;
Divisível;
Indestrutível;
Imperecível;
Com carga elétrica;
Modelo de Thomson
Experiências com “Raios Catódicos” (1903)
•“Pudim de passas”
Esfera positiva
Química Modelo de Thomson
J.J.Thomson
O grande mérito de Thomson foi admitir (e comprovar) que o átomo seria
divisível.
Prof. VanessaProf. Vanessa
61. Prof.: Vanessa
Experiência da “Lâmina de ouro”
Núcleo e eletrosfera
Planetas em volta do sol
Núcleo pequeno e denso
•“Planetário”
Eletrosfera de 10.000 à 100.000 vezes
maior que o núcleo e vazia.
Modelo de RutherfordQuímica Modelo de Rutherford
Ernest Rutherford
Prof. Vanessa
62. Prof.: Vanessa
Modelo de Bohr
Efeito Fotoelétrico
) ) ) Fóton
“Modelo com Níveis de energia” (1913)
Modelo de Bohr
Niels Bohr
1º Postulado: Bohr admitiu que, tanto a lei de Coulomb como as leis
de Newton são ainda aplicáveis no domínio atômico. Assim o elétron
mover-se-á numa orbita circular em volta do núcleo, sendo a força
central a responsável pelo movimento;
2º Postulado: fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um
átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam para níveis mais
afastados do núcleo. Ao voltarem as suas órbitas originais, devolvem
a energia recebida em forma de luz.
Prof. VanessaProf. Vanessa
63. Prof.: Vanessa
A linha vermelha no espectro atômico é
causada por elétrons saltando
da terceira órbita para a segunda órbita Fogos de artifício
Órbitascirculares
LeideCoulomb
Prof. VanessaProf. Vanessa
64. Prof.: Vanessa
Sommerfeld aperfeiçoou o modelo
de Rutherford e de Bohr admitindo
não só a existência de orbitas
circulares, mas também elípticas.
Isso permite explicar a existência
não só de níveis de energia, mas
também de subníveis.
Arnold Johannes Sommerfeld
(1868-1951)
Modelo de Sommerfeld
Prof. VanessaProf. Vanessa
65. Prof.: Vanessa
James Chadwick descobriu/comprovou
uma outra partícula subatômica de
massa muito próxima à massa do
próton, mas sem carga elétrica (neutra,
portanto). Essa partícula passou a ser
chamada nêutron e localiza-se no
núcleo do átomo.
James Chadwick
(1891 -1974)
N ú c l e o p e s a d o
Modelo de Chadwick
Modelo de
.Rutherford-Bohr- Sommerfeld
Chadwick.
(1932)
Prof. VanessaProf. Vanessa
66. Prof.: Vanessa
Modelo atual ou modelo de
nuvens eletrônicas
(modelo quântico).
Fundamentação
Dualidade da matéria de De Broglie.
Princípio da Incerteza de Heisenberg.
Equação de onda de Schrödinger.
Louis De Broglie
(1892-1987)
Werner Heisenberg
(1901-1976)
Erwin Schrödinger
(1887-1961)
Prof. VanessaProf. Vanessa
67. Prof.: Vanessa
Fenômeno da polarização em isolantes
Ao primeiro tipo de polarização pertencem as polarizações eletrônica e iônica que ocorre de um
modo praticamente instantâneo sob a ação de um campo elétrico e sem dissipação de energia, se
caracterizando por um deslocamento elástico de
íons ou elétrons ligados ao núcleo de um átomo. A polarização eletrônica diminui com o aumento da
temperatura, devido a dilatação do dielétrico e consequente diminuição do número de partículas por
unidade de volume. Já a polarização
iônica é intensificada com o aumento da temperatura, uma vez que se debilitam as forças elásticas
interiônicas quando aumentam as distâncias entre os íons quando o corpo se dilata;
A polarização dipolar difere da eletrônica e da iônica com relação ao movimento térmico das
partículas. As moléculas dipolares, que se encontram em movimento térmico caótico, se orientam
parcialmente pela ação do campo, o qual é a causa da polarização. A polarização dipolar é possível se
as forças moleculares não impedirem os dipolos de se orientarem de acordo com o campo. Ao aumentar
a temperatura se enfraquecem as forças moleculares e diminui a viscosidade da substância, de forma
que se intensifica a polarização dipolar. No entanto, ao mesmo tempo aumenta a energia dos
movimentos térmicos das moléculas, o que faz que diminua a influência orientadora do campo. De
acordo com isto, a polarização dipolar aumenta a princípio com o aumento da temperatura, enquanto que
o enfraquecimento das forças moleculares influencia mais que a intensificação do movimento térmico
caótico. Depois, quando este última se intensifica, a polarização dipolar cai a medida que aumenta a
temperatura;
A polarização estrutural aparece apenas em corpos amorfos e em sólidos cristalinos polares
como no caso do vidro, onde um corpo amorfo é parcialmente constituído de partículas de íons. A
polarização estrutural vem a ser a orientação de estruturas complexas de material, perante a ação de
um campo externo, aparecendo devido a um deslocamento de íons e dipolos, na presença de
aquecimento devido a perdas Joule. Quanto a sua dependência com a temperatura têm
comportamento semelhante à polarização dipolar
Prof. VanessaProf. Vanessa
68. Prof.: Vanessa
40.1.1. Compreender as diferenças entre condutores e isolantes.
40.1.2. Compreender o conceito de carga elétrica e sua unidade de medida no
SI.
40.1.3. Compreender como isolantes podem ser carregados por atrito.
40.1.4. Compreender como metais podem ser carregados por indução.
40.1.5. Compreender o processo de polarização nos isolantes.
40.1.6. Compreender as aplicações da eletrização no cotidiano.
41.1.1. Compreender as forças elétricas como uma manifestação da ação a
distância entre cargas elétricas.
41.1.2. Saber explicar as forças de atração e repulsão entre cargas elétricas.
41.1.3. Compreender e saber explicar as forças de atração entre corpos
eletricamente neutros e corpos eletrizados.
41.1.4. Saber resolver problemas usando a expressão matemática da Lei de
Coulomb.
42.1.1. Compreender o conceito de campo elétrico de uma carga puntiforme.
42.1.2. Saber que o campo elétrico é definido como sendo a força por unidade
de carga e sua unidade no SI.
42.1.3. Saber representar as linhas de força do campo elétrico de cargas
isoladas e sistema de cargas.
42.1.4. Entender os fenômenos eletrostáticos com base na noção de campo
elétrico
43.1.1. Compreender que entre dois pontos de uma linha de força de um
campo elétrico existe uma diferença de potencial elétrica.
43.1.2. Saber que a diferença de potencial elétrico é definida como o trabalho
por unidade de carga e sua unidade no SI.
43.1.3. Entender os fenômenos eletrostáticos com base na noção de diferença
de potencial elétrico.