O documento discute os princípios e métodos dos Living Labs, incluindo: 1) A centralidade do usuário e metodologias de pesquisa orientadas para a vida real; 2) Redes abertas de inovação com colaboração entre setores; 3) Desenvolvimento de produtos e serviços por meio de prototipagem, testes e feedback dos usuários.
Workshop Tecna PUCRS // Gestão por projetos em rede (Maio 2015)
1. Protótipo #1:
Gestão por projetos em rede
Garagem Criativa
Equipe: Aron Krause Litvin // Daniel Muller Caminha // Liliane Basso
aron@estudionomade.com.br // daniel@estudionomade.com.br // lilianebasso@gmail.com
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4. Os Living LABS William Mitchell
MIT - década 90
Pontos chave:
centralidade do usuário /
metodologia de pesquisa /
orientação para novas soluções /
ocorre em contextos da vida real /
12. Tipos de LL
1) Espaços físicos onde pessoas
experimentam novas tecnologias,
enquanto são testadas na vida real.
2) Organização que coordena e facilita
atividades de inovação fomentadas pelos
usuários junto com governo, universidade,
empresas para desenvolver novos
serviços, produtos, negócios
(organizações facilitadoras).
3) Redes de inovação. O LL sendo toda a
rede.
13.
14. Laboratório vivo /
Living lab
Living Labs são ecossistemas de inovação
aberta orientada para o cidadão, em
situações da vida real, em que a inovação é
totalmente integrado nos processos de co-
design e nos processos co-criativos de novas
tecnologias, produtos, serviços e infra-
estruturas sociais.
São metodologias de investigação
centradas no usuário.
15. Como faz?
Baseado em projeto.
Pensamento computacional.
Alfabetização em mídia e digital.
Equipes interdisciplinares.
Centrado no usuario.
Prototipando.
18. "O termo inovação social refere-se a mudanças no modo
como indivíduos ou comunidades agem para resolver seus
problemas ou criar novas oportunidades. Tais inovações são
guiadas mais por mudanças de comportamento do que por
mudanças tecnológicas ou de mercado, geralmente
emergindo através de processos organizacionais “de baixo
para cima” em vez daqueles de “cima para baixo”.
Ezio Manzini
Inovação Social Conceito
26. Swarm
Entendemos por SWARM a formação de um movimento
orgânico e auto-organizado, que tem algum objetivo comum
e funciona de maneira distribuída, ou seja não centralizado
em apenas uma liderança. Seria a concepção ideal de uma
organização em REDE aberta e autônoma.
Rick Falckvinge propõe um esquema tático para criar esse
tipo de organização.
Conceito
27. Vamos fazer um exercício
prático...
Algumas questões precisam ser validadas:
Você acredita que pode potencializar seu projeto se
mais pessoas contribuirem em sua realização?
Você está disposto a soltar o controle sobre a sua
ideia?
Você tem algo a perder?
28.
29. Para abrir seu projeto em
colaboração swarm...
Tudo começa pela apresentação de uma ideia
potente. A ideia, para funcionar como disparadora
do movimento, precisa seguir alguns requisitos...
30. ÉPICA
É o propósito que move seu projeto.
Qual a causa do seu projeto? O que ele
pretende transformar? A quem ele
beneficia? Que novas oportunidades cria?
Qual o sentido da sua existência?
31. TANGÍVEL
Seja muito claro no convite!
O que precisa ser feito?
Ao formular a apresentação da ideia, é
importante deixar claro o que precisa
acontecer para que ela seja bem
sucedida.
32. CREÍVEL
Precisa ser algo possível de ser realizado.
Quantas pessoas engajadas é preciso ter
para conseguir atingir um nível básico de
sucesso da ideia? Quem precisa ser
convidado? Essas pessoas existem em
grupos organizados? Onde elas estão?
33. INCLUSIVA
Facilitar o acesso para que todos com
interesse possam se sentir responsáveis.
Como elas vão receber o convite? Com qual
tecnologia? Em quais meios?
É fundamental empoderar líderes, essas
pessoas se auto-proclamam como lideranças:
“Vou fazer X para conseguir Y, quem quiser
me ajudar pode vir junto!”
34. ÉPICA
Qual a causa do seu projeto? O que ele
pretende transformar? A quem ele
beneficia? Que novas oportunidades
cria? Qual o sentido da sua existência?
TANGÍVEL
O que precisa ser feito?
Ao formular a apresentação da ideia, é
importante deixar claro o que precisa
acontecer para que ela seja bem
sucedida.
CREÍVEL
Quantas pessoas engajadas é preciso
ter para conseguir atingir um nível
básico de sucesso da ideia? Quem
precisa ser convidado? Essas pessoas
existem em grupos organizados?
Onde elas estão?
INCLUSIVA
Como elas vão receber o convite? Com
qual tecnologia? Em quais meios?
É fundamental empoderar líderes.
35. Formato de Manifesto “Vamos fazer X. Por que acreditamos que Y é
importante para W e com a força conjunta
trabalharemos em H, e dessa forma
alcançaremos T.”
37. É importante deixar a mensagem clara, definindo o que é mais
relevante, é a arte da síntese.
As pessoas, para colaborarem, tem que saber de forma muito
clara o que precisam fazer (TANGÍVEL) e isso precisa ser factível
de ser realizado, melhor ainda se for simples (CREÍVEL).
MAS, antes de tudo, precisam se sentir chamadas pela proposta
(ÉPICA). Os meios de convite e quem chamar fazem parte do
esquema tático (INCLUSIVO).
Convite por meio
de manifesto:
38. Vamos construir o primeiro Laboratório Cidadão de Porto Alegre! [1] Acreditamos
que esse equipamento social é o recurso mais contemporâneo para promoção de
cidadania e inovação social, assim vamos transformar nossa cidade pela base. [2]
Queremos sua colaboração para conhecer quais são os problemas reais mais
importantes, aqueles que estão próximos de você. Juntos trabalharemos no maior
painel visual de expressão pública que Porto Alegre já viu. Publique uma foto da
sua percepção do problema, com uma frase de explicação e o
#nospodemosresolver. [3] Dessa forma alcançaremos visibilidade de entidades
públicas e privadas e mostraremos que o cidadão tem capacidade de mudar a
cidade.
1 - Intenção: objetivo final do projeto.
2 - Causa: propósito que move, cativa pelo benefício comum.
3 - Convite: desafio específico que sugere tarefa de ação.
39. Atitudes atuais que merecem uma reflexão profunda:
Colaboração
Co-Criação
Confiança
Reciprocidade
Reconhecimento
Atitudes da
Inovação Social
40.
41. Orquestração em
Rede Aberta
Este conceito refere-se, necessariamente,
aqueles que concentram seus próprios
esforços em auxiliar na busca externa de
tecnologias e na intermediação das
relações entre os membros da rede de
inovação.
42. Dimensões consolidadas
Descrição
e
Definição de agenda
Envolve a criação e a comunicação de uma agenda de desenvolvimento
que fornece direção e orientação aos membros da rede.
Mobilização
Contempla as iniciativas de atração e seleção de membros para integrar a
rede de inovação.
Criação e movimentação do
conhecimento
Trata das atividades e estruturas por meio das quais os membros da rede
controlam a sua própria criação de conhecimento, as formas de
apropriação e de difusão do conhecimento.
Estabilidade de rede
Aborda a co-criação de uma identidade da rede e o compartilhamento de
crenças e valores que associadas a outros elementos definem a cultura
da rede.
Coordenação
Compreende a definição de objetivos e metas, distribuição de
responsabilidades e funções entre os membros e monitoramento das
competências instaladas e do alcance dos objetivos e metas.
Dimensões da orquestração de redes
48. Novo papel da
inovação
da geração à conexão do conhecimento
Identificar, entender, selecionar e conectar-se
com a abundância de conhecimentos
disponíveis externamente;
Suprir as peças faltantes de conhecimento
ainda não desenvolvidas no plano externo;
Integrar conhecimento interno e externo a fim
de formar combinações mais complexas de
conhecimento, para criar novos sistemas de
produto;
Gerar rendimentos e lucros adicionais a
partir da venda de outputs de pesquisa a
outras empresas que os utilizarão.
49. Plataformas
habilitantes
Diferentes organizações colaborativas podem
expressar necessidades similares. Partindo
dessa observação, é possível conceber e
desenvolver iniciativas habilitantes capazes
de suportar uma variedade de organizações
colaborativas.
50. Exemplos de
Plataformas
habilitantes
1) Agências para a inovação social: catalisadores de novas
iniciativas e facilitadores daquelas existentes.
2) Sistemas de conexão: capazes de interligar melhor as
pessoas, pessoas e produtos/serviços ou produtos/serviços
entre si.
3) Espaços flexíveis: que possam ser utilizados por
comunidades em um "mix" de funções públicas e privadas.
4) Espaços experimentais: funcionam como incubadores de
novas empresas sociais e fazedores, acima de tudo, de
experimentos sóciotécnicos.
5) Sistemas avançados de produtos/serviços.
6) Equipamentos semiprofissionais: podem ser usados por
amadores e em espaços não especializados, aumentando o
número de pessoas que podem desfrutar de um grau de
qualidade que os equipamentos tem.
51. Sistema de
Serviços/Produtos
Colaborativos
Ezio Manzini
1.Fluidez de Uso
É o nível de esforço para participar/acessar ao produto
ou serviço. Importante saber as barreiras de uso do
produto ou serviço.
2. Replicabilidade
Simplicidade do sistema do produto para que possa ser
facilmente reaplicado em outros contextos.
3. Acesso diversificado
Criar diferentes graus de participação do consumidor.
Usuários podem entrar de varias maneiras. Compra,
logística, preço são exemplos de elementos.
4. Melhoria do suporte a comunicações
Como desenvolver conectividade entre a comunidade.
54. Vamos criar UM MODELO
através da definição de
PARÂMETROS que nos
interessam.
sistema de artefatos tangível e intangível.
55. Como:
1) Identificar as barreiras de acesso ao meu projeto/produto/serviço?
2) Identificar os pontos que meu projeto pode ser copiado?
3) Desenvolver interação dos usuários com o produto/serviço?
4) Criar qualidade relacional entre os usuários?
56. Obrigado!
Garagem Criativa
Equipe: Aron Krause Litvin // Daniel Muller Caminha // Liliane Basso
aron@estudionomade.com.br // daniel@estudionomade.com.br // lilianebasso@gmail.com
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