- O relatório descreve o XI Encontro Nacional de Aleitamento Materno e I Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável realizado em Santos em 2010, com o objetivo de promover o debate sobre aleitamento materno e alimentação infantil.
- O evento contou com conferências, mesas redondas, oficinas, exposição de trabalhos e reuniões de redes, com a participação de mais de 2.000 profissionais e interessados na temática.
- Entre os principais desafios identificados estão a baixa adesão ao aleitamento
Trata-se de Nota Conjunta COCAM/CGCIVI/DAPES/SAPS e CGPNI/DEIDT/SVS acerca da amamentação como medida não farmacológica para redução da dor durante a administração de vacinas injetáveis em crianças.
Uso da chupeta pode atrapalhar a amamentação e causar outros problemas para o bebê, alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria através do seu Departamento Científico de Aleitamento Materno.
Evidências consistentes apontam que o uso da chupeta por crianças de um a 24 meses pode ser um dos vilões contra a prática da amamentação. Isso ocorre por que ele é o fator mais associado ao desmame precoce. O dado consta de documento científico Uso da chupeta em crianças amamentadas: pós e contras produzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e que faz um alerta aos pais sobre o tema. No texto, disponível no site da entidade desde esta terça-feira (8), há recomendações sobre como os pediatras podem orientar as mães e seus companheiros sobre os problemas relacionados à chupeta.
Esse é o segundo documento divulgado pela SBP como parte das comemorações do Agosto Dourado, mês dedicado à divulgação do aleitamento. O primeiro texto (Doenças maternas infecciosas e amamentação) tratou sobre a possibilidade de mulheres com diagnósticos de infecções poderem continuar a dar leite para seus filhos. Pelo menos outros dois materiais devem ser divulgados até o fim do mês.
Obrigado e parabéns!
O guia traz recomendações oficiais do Ministério da Saúde para que adultos e crianças tenham uma alimentação saudável.
“Um dos nossos principais objetivos é mostrar às famílias que devem descascar mais e desembalar menos”, disse a coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini durante a abertura do XV Encontro Nacional de Aleitamento Materno (XV ENAM); V Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (V ENACS); III Conferência Mundial de Aleitamento Materno (3rd WBC) e I Conferência Mundial de Alimentação Complementar (1st WCFC) no Rio de Janeiro, evento em que aconteceu o lançamento do guia.
“Alimentos ultra processados e com adição de açúcar não devem ser oferecidos a crianças de até 2 anos. O paladar e os hábitos alimentares se formam nos primeiros anos de vida e para um futuro saudável é importante começar desde cedo”.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A Revista científica The Lancet reconhece avanços do Brasil nas Políticas de ALEITAMENTO.
Dr. Cesar Victora foi o coordenador da série e conferencista principal do Simpósio sobre os AVANÇOS e DESAFIOS da Política Nacional de ALEITAMENTO.
É o que mostra nova série sobre amamentação da revista The Lancet lançada na sede da OPAS/OMS em Brasília que analisou dados de 153 países.
Artigo 1 - Amamentação no Século 21: epidemiologia, mecanismos e efeitos ao longo da vida.
(O texto mostra a importância da amamentação para países de renda baixa, média e alta).
A experiência no aleitamento é destacada na publicação, que compara o progresso brasileiro frente aos EUA, Reino Unido e China. Entre os avanços, inclui-se:
• Em 1974-1975, as crianças brasileiras eram amamentadas por 2,5 meses em média. Em 2006-2007, essa média subiu para 14 meses.
• Em 1986, 2% das crianças de até 6 meses eram alimentadas exclusivamente com leite materno. Em 2006, esse número saltou para 39%
• De acordo com o Relatório “Estado Mundial da Infância 2015” da UNICEF, no Brasil:
o 68% das crianças são amamentadas dentro da primeira hora após o nascimento
o 50% das crianças continuam sendo amamentadas até um ano de idade; e 25% das crianças são amamentadas até os dois anos de idade.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS), periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
Amanhã publicaremos o 2o. artigo:
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática do aleitamento?
(Mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras à amamentação).
Parabenizamos o Laboratório Internet, Saúde e Sociedade - LaiSS da ENSP/FioCruz pela realização dessa análise, contudo o portal aleitamento.com contesta os resultados e sua classificação em 3º. Lugar.
Os sites que foram classificados como os dois primeiros: “Mamãe e bebê” não conseguimos localizar, e o “Guia do Bebê” é um site comercial, repleto de anúncios e que não dão nenhuma ênfase a amamentação.
Temos algumas perguntas aos pesquisadores responsáveis por essa avaliação:
1. Levaram em conta que o aleitamento.com é o primeiro site do mundo em português e que esse ano entramos no 26º ano online?
Publicamos a contestação na íntegra no nosso portal www.aleitamento.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
ANAIS do Encontro Nacional de Aleitamento Materno 2016, Florianópolis, SC: parte 1
Os Anais do XIV Encontro Nacional de Aleitamento Materno e do IV Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável está bastante completo e rico de informações.
Uma publicação de quase 600 páginas com o número ISBN: 978-85-60941-07-0
Como está enorme o documento, dividimos em 2 partes. Veja também a 2a. parte que será publicada a seguir
Contém um resumo das conferências, mesas-redondas, pôsteres científicos e comunicações orais, além da Carta de Florianópolis “Um chamado à Ação”
Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Membro da Comissão Científica do XIV ENAM
NOTA TÉCNICA COM RECOMENDAÇÕES PARA REGULAMENTAR A PARTICIPAÇÃO DO HOMEM EM PROGRAMA OU ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO SOBRE PATERNIDADE
O Ministério da Saúde criou uma Nota Técnica com recomendações para regulamentar a participação do homem em programa ou atividade de orientação sobre paternidade em relação ao Marco Legal da Primeira Infância, (Lei Nº 13.257 de 08 de março de 2016).
O Marco Legal da Primeira Infância, instituído pela Lei nº 13.257/2016, fomenta e subsidia a criação de políticas públicas, programas, serviços e iniciativas voltados à promoção do desenvolvimento integral das crianças desde o nascimento até os seis anos de idade.
Parabéns a toda equipe de Saúde do Homem do Ministério da Saúde!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Trata-se de Nota Conjunta COCAM/CGCIVI/DAPES/SAPS e CGPNI/DEIDT/SVS acerca da amamentação como medida não farmacológica para redução da dor durante a administração de vacinas injetáveis em crianças.
Uso da chupeta pode atrapalhar a amamentação e causar outros problemas para o bebê, alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria através do seu Departamento Científico de Aleitamento Materno.
Evidências consistentes apontam que o uso da chupeta por crianças de um a 24 meses pode ser um dos vilões contra a prática da amamentação. Isso ocorre por que ele é o fator mais associado ao desmame precoce. O dado consta de documento científico Uso da chupeta em crianças amamentadas: pós e contras produzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e que faz um alerta aos pais sobre o tema. No texto, disponível no site da entidade desde esta terça-feira (8), há recomendações sobre como os pediatras podem orientar as mães e seus companheiros sobre os problemas relacionados à chupeta.
Esse é o segundo documento divulgado pela SBP como parte das comemorações do Agosto Dourado, mês dedicado à divulgação do aleitamento. O primeiro texto (Doenças maternas infecciosas e amamentação) tratou sobre a possibilidade de mulheres com diagnósticos de infecções poderem continuar a dar leite para seus filhos. Pelo menos outros dois materiais devem ser divulgados até o fim do mês.
Obrigado e parabéns!
O guia traz recomendações oficiais do Ministério da Saúde para que adultos e crianças tenham uma alimentação saudável.
“Um dos nossos principais objetivos é mostrar às famílias que devem descascar mais e desembalar menos”, disse a coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini durante a abertura do XV Encontro Nacional de Aleitamento Materno (XV ENAM); V Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (V ENACS); III Conferência Mundial de Aleitamento Materno (3rd WBC) e I Conferência Mundial de Alimentação Complementar (1st WCFC) no Rio de Janeiro, evento em que aconteceu o lançamento do guia.
“Alimentos ultra processados e com adição de açúcar não devem ser oferecidos a crianças de até 2 anos. O paladar e os hábitos alimentares se formam nos primeiros anos de vida e para um futuro saudável é importante começar desde cedo”.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A Revista científica The Lancet reconhece avanços do Brasil nas Políticas de ALEITAMENTO.
Dr. Cesar Victora foi o coordenador da série e conferencista principal do Simpósio sobre os AVANÇOS e DESAFIOS da Política Nacional de ALEITAMENTO.
É o que mostra nova série sobre amamentação da revista The Lancet lançada na sede da OPAS/OMS em Brasília que analisou dados de 153 países.
Artigo 1 - Amamentação no Século 21: epidemiologia, mecanismos e efeitos ao longo da vida.
(O texto mostra a importância da amamentação para países de renda baixa, média e alta).
A experiência no aleitamento é destacada na publicação, que compara o progresso brasileiro frente aos EUA, Reino Unido e China. Entre os avanços, inclui-se:
• Em 1974-1975, as crianças brasileiras eram amamentadas por 2,5 meses em média. Em 2006-2007, essa média subiu para 14 meses.
• Em 1986, 2% das crianças de até 6 meses eram alimentadas exclusivamente com leite materno. Em 2006, esse número saltou para 39%
• De acordo com o Relatório “Estado Mundial da Infância 2015” da UNICEF, no Brasil:
o 68% das crianças são amamentadas dentro da primeira hora após o nascimento
o 50% das crianças continuam sendo amamentadas até um ano de idade; e 25% das crianças são amamentadas até os dois anos de idade.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS), periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
Amanhã publicaremos o 2o. artigo:
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática do aleitamento?
(Mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras à amamentação).
Parabenizamos o Laboratório Internet, Saúde e Sociedade - LaiSS da ENSP/FioCruz pela realização dessa análise, contudo o portal aleitamento.com contesta os resultados e sua classificação em 3º. Lugar.
Os sites que foram classificados como os dois primeiros: “Mamãe e bebê” não conseguimos localizar, e o “Guia do Bebê” é um site comercial, repleto de anúncios e que não dão nenhuma ênfase a amamentação.
Temos algumas perguntas aos pesquisadores responsáveis por essa avaliação:
1. Levaram em conta que o aleitamento.com é o primeiro site do mundo em português e que esse ano entramos no 26º ano online?
Publicamos a contestação na íntegra no nosso portal www.aleitamento.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
ANAIS do Encontro Nacional de Aleitamento Materno 2016, Florianópolis, SC: parte 1
Os Anais do XIV Encontro Nacional de Aleitamento Materno e do IV Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável está bastante completo e rico de informações.
Uma publicação de quase 600 páginas com o número ISBN: 978-85-60941-07-0
Como está enorme o documento, dividimos em 2 partes. Veja também a 2a. parte que será publicada a seguir
Contém um resumo das conferências, mesas-redondas, pôsteres científicos e comunicações orais, além da Carta de Florianópolis “Um chamado à Ação”
Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Membro da Comissão Científica do XIV ENAM
NOTA TÉCNICA COM RECOMENDAÇÕES PARA REGULAMENTAR A PARTICIPAÇÃO DO HOMEM EM PROGRAMA OU ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO SOBRE PATERNIDADE
O Ministério da Saúde criou uma Nota Técnica com recomendações para regulamentar a participação do homem em programa ou atividade de orientação sobre paternidade em relação ao Marco Legal da Primeira Infância, (Lei Nº 13.257 de 08 de março de 2016).
O Marco Legal da Primeira Infância, instituído pela Lei nº 13.257/2016, fomenta e subsidia a criação de políticas públicas, programas, serviços e iniciativas voltados à promoção do desenvolvimento integral das crianças desde o nascimento até os seis anos de idade.
Parabéns a toda equipe de Saúde do Homem do Ministério da Saúde!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria publica essa Nota para esclarecer e divulgar a importância que mães que estão amamentando possam doar o seu leite para um Banco de Leite.
...
A quantidade e a qualidade da nutrição recebida durante os primeiros meses após o nascimento são fundamentais. O leite materno, além de conter uma combinação perfeita de macro e micronutrientes, bem como elementos bioativos, fornece também células vivas e bactérias benéficas ao intestino infantil. As vantagens da amamentação para o crescimento e desenvolvimento infantil saudáveis são amplamente conhecidas, e nenhuma outra estratégia, isoladamente, tem tamanho potencial em reduzir as desigualdades em saúde e em prevenir a mortalidade de recém-nascidos e crianças.
...
E no Brasil, podemos contar com este primoroso trabalho em rede, para ajudar a promover uma cultura em favor da amamentação, priorizando uso do leite da própria mãe,
e garantindo a segurança alimentar do LH processado com qualidade para os pequenos pacientes, quando apropriado.
Nosso apoio aos Bancos de Leite Humano
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Norma de Atenção Humanizada ao Recém‑Nascido de Baixo Peso – Método Canguru.
Decorridos mais de 17 anos desde os primeiros encontros realizados na então Área Técnica da Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, nos idos de 1999 até os dias atuais, muito se caminhou buscando novos olhares para nortear o cuidado perinatal brasileiro. Havia a sensação de que algo de muito novo clamava para ser mostrado à comunidade científica, de modo convincente, para que pudesse crescer e impactar
de maneira positiva no futuro das crianças e de suas famílias. Com isso concorda Jaqueline Wendland (2012) que comenta que não existe nada na vida que possa ser comparado com o surgimento de uma nova vida oriunda de uma gravidez e do
momento do parto.
Estamos falando do momento mais nobre da nossa existência, que é o cuidado com a continuidade da nossa espécie, a espécie humana. Nada mais sensível, delicado e importante do que a constituição de um novo ser. Nada mais desafiante do que ajudar a cuidar desse momento, de forma atenta, segura, conhecendo cada particularidade; respeitando a sua integralidade e sabendo prevenir, antecipar e atuar quando necessário. Dessa forma, ao reunir o conhecimento de vários cuidadores de diferentes especialidades envolvidas com a saúde da mulher e da criança, ousou-se construir passos que pudessem unificar esse novo conceito de cuidado perinatal, com uma visão mais holística e humana.
Desta forma, foi elaborada a Norma de Atenção Humanizada ao Recém‑Nascido de Baixo Peso – Método Canguru. Funciona como uma carta-piloto, auxiliando “navegadores e caravanas” no planejamento de melhores rotas.
...
Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos apresenta recomendações e informações sobre alimentação de crianças nos 2 primeiros anos de vida. Este Guia é uma versão resumida que tem como objetivo apoiar e incentivar as recomendações sobre aleitamento materno e introdução da alimentação complementar adequada e saudável no dia a dia.
REFERÊNCIA:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2021.
Parabenizamos e agradecemos essa nova edição do Guia do Ministério da Saúde.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
Apresentamos com muita alegria a reunião dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Especialização em Aleitamento Materno da Passo 1 Piracicaba - SP.
Odontólogas, Pediatras, Enfermeiras, Nutricionistas, Fonoaudióloga, Psicólogas, Gestoras, Doulas... estudaram por 3 semestres o universo da Amamentação, da clínica às políticas públicas e nos brindam com os seus achados.
Agradecemos a Orientação da Profa. Ludmila Tavares Costa Ercolin, Doutora em Saúde Coletiva, Mestre em Fisiologia, Especialista em Atendimento Integral da Primeira Infância, em Ortodontia a Ortopedia Funcional dos Maxilares e em Aleitamento Materno e Cuidado Materno Infantil, Idealizadora do Projeto MamAção Piracicaba e Coordenadora dessa turma.
Ao final dessa publicação, terão também um texto bem-humorado e sensíveis comentários da Profa. Ana Paula Vioto. E um lindo desenho que a Profa. Laura Lino criou especialmente para essa turma querida.
A linda imagem da capa foi elaborada com frases de cada uma das pós-graduandas.
Parabéns e obrigado as novas Especialistas em Aleitamento Materno!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento tem como objetivo apresentar a iniciativa “Consultório Amigo da Amamentação”, uma espécie de guia a ser seguido pelos pediatras comprometidos com a promoção, proteção e apoio ao aleitamento.
É importante ressaltar que os princípios do Consultório Amigo da Amamentação se aplicam não somente aos consultórios de pediatras, mas aos de outras especialidades, tais como ginecologia/obstetrícia, odontopediatria, fonoaudiologia,
nutrição e de outras categorias que assistem mães, lactentes e suas famílias.
Estamos muito contentes em colaborar para que esse #Agosto fique mais dourado!
Marcus & Moises
Um excelente roteiro de estudo para se obter a Certificação Internacional em Lactação pelo IBLCE.
Fazer a prova anual para obter esse título internacional, é uma forma de valorizar seu trabalho e sua atuação em favor do aleitamento materno.
Ganha, você, seus pacientes, seus colegas e as instituições onde vocês atuam.
No nosso Portal aleitamento.com temos um espaço ILCA/IBCLE com muitas informações de como você se preparar, fazer a prova e obter essa certificação internacional.
Confira em
http://aleitamento.com/ilca-ibclc/default.asp
A Semana Mundial da Amamentação vem sendo comemorada todos os anos de 1 a 7 de agosto. A cada ano, um tema chama atenção para uma variedade de questões, indicados pela WABA, a “Aliança Mundial Para a Ação em Aleitamento Materno”, sendo uma ótima oportunidade para estimular as iniciativas locais relacionadas à amamentação.
No Brasil, o Ministério da Saúde desde 1999 assumiu a SMAM, produzindo folders, cartazes e vídeo que são distribuídos para os municípios através das Secretarias Estaduais de Saúde - todavia os municípios podem iniciar com antecedência o planejamento local das atividades a serem implementadas para a SMAM local bem como a criação / adequação dos próprios materiais a serem usados. Vale lembrar que com criatividade não são necessários muitos recursos financeiros para a campanha, levando-se em conta o aproveitamento dos próprios recursos e parcerias locais, prestando atenção ao conflito de interesse das parcerias, para colocar em prática as atividades planejadas em prol da amamentação durante o #AGOSTO DOURADO
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
...
Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
ANAIS do XIV ENAM - Encontro Nacional de Aleitamento Materno 2016, Florianópolis, SC - 2a. parte.
Os Anais do XIV Encontro Nacional de Aleitamento Materno e do IV Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável - Posteres científicos.
Uma publicação de quase 600 páginas com o número ISBN: 978-85-60941-07-0
Contém um resumo das conferências, mesas-redondas, pôsteres científicos e comunicações orais, além da Carta de Florianópolis “Um chamado à Ação”
Parabéns a tod@s!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Membro da Comissão Científica do XIV ENAM
PS: veja também a 1a. parte
Associação entre oferta de fórmulas infantis e chupetas na maternidade e amamentação nos primeiros 6 meses de vida.
Autoras: Osvaldinete Lopes de Oliveira Silva, Marina Ferreira Rea, Flávia Mori Sarti e Milene de Oliveira Silva.
Artigo oriundo da Tese de Doutorado “Análise do custo efetividade da Iniciativa Hospital Amigo da Criança na promoção da amamentação e redução da mortalidade infantil”, autoria de Osvaldinete Silva, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2018.
Resumo
Introdução:
Amamentação (AM) é base para a segurança alimentar e saúde. Deve ser promovida na maternidade por práticas como os passos 6 (não oferecer suplementos) e 9 (não oferecer bicos) da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).
Objetivo: Avaliar o cumprimento dos passos 6 e 9 da IHAC e sua associação com a AM nos primeiros seis meses de idade.
Metodologia: Coorte prospectiva em seis hospitais do município de São Paulo, sendo três Hospitais Amigos da Criança (HAC) e três não HAC. Mães foram entrevistadas na maternidade e por telefone aos 30 e 180 dias. Investigaram-se o cumprimento dos passos 6 e 9 e as práticas de AM. As associações foram analisadas por regressão logística ajustada para as variáveis de confusão determinadas pelo gráfico acíclico direcionado (DAG).
Resultados: Amostra de 969 mães na primeira entrevista, 902 na segunda e 814 na terceira. Os passos 6 e 9 foram cumpridos nos dois grupos de hospitais. O não cumprimento do passo 6 reduziu o AME aos 30 dias (aOR=1,82; IC=1,19-2,77) e a AM aos 180 dias (aOR=1,79; IC=1,15-2,78). O descumprimento do passo 9 reduziu o AME aos 30 dias (aOR=2,33; IC=1,30-4,19).
Conclusão:
A chance do AME no primeiro mês foi reduzida pela oferta de fórmula infantil e chupeta na maternidade. Aos seis meses, a amamentação foi reduzida pela introdução de fórmula na maternidade. Os resultados reforçam a importância do cumprimento das disposições do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, propiciando um ambiente seguro que incentive a mulher a escolher amamentar.
Parabéns as autoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento visa contribuir para a formulação e pactuação da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno no Brasil. Sua construção teve início em 2010, refletindo a necessidade de fortalecer as diversas
ações de incentivo ao aleitamento materno desenvolvidas no País desde a década de 1980. Propõe, de forma inovadora, maior articulação e integração entre essas ações, no sentido de potencializar seu impacto, adotando como estratégia a linha de cuidado; alinhamento aos princípios e diretrizes do SUS, no contexto de consolidação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e indução de ações intersetoriais, a fim de garantir o direito das crianças, suas mães e famílias à amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e continuado até os 2 anos de vida ou mais, seguindo as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
...
Excelente documento.
No Capítulo de "Manejo Ampliado da Amamentação" da 4a. edição do livro "Amamentação - Bases Científicas, discutimos as políticas públicas também não governamentais.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
É com alegria que apresentamos nosso primeiro boletim informativo com as principais notícias e ações sobre desenvolvimento integral da primeira infância, realizadas pelo governo federal juntamente com muitos de vocês.
Que 2015 traga a perspectiva de se construir muito mais em prol das nossas crianças! E que possamos continuar a fazê-lo de forma democrática, criativa e parceira!
Um excelente 2015 para todos!
Abraço,
Paulo Bonilha e equipe CGSCAM.
Ministério da Saúde
Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
* Prof. Marcus Renato de Carvalho é membro do Comitê de Especialistas para o Desenvolvimento da Primeira Infância representando a ReHuNa.
Hoje: 1 a 4 de dezembro de 2021 está acontecendo o ENAM/ENACS online - Encontro Nacional de Aleitamento Materno / Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável.
O ENAM | ENACS que você já conhece, só que neste ano 100% online.
Seguindo a tradição e a necessidade de avançar na discussão de temas de grande relevância sobre o aleitamento materno e a alimentação complementar saudável, 2021 abraça mais uma edição dos Encontros. Entretanto, a pandemia do novo coronavírus e a necessidade das medidas de restrição de contatos para a diminuição da propagação do vírus, somadas aos esforços nacionais de enfrentamento desta pandemia, impedem que este evento seja realizado de forma presencial.
...
Estaremos presentes!
Vamos nos encontrar?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Nos últimos anos, temos observado iniciativas para que mães e lactentes possam usufruir as vantagens do aleitamento materno.
A NBCAL, leis que protegem mães na amamentação em público, a ampliação da licença-paternidade e maternidade nas Empresas Cidadãs, além das já consagradas Iniciativa Hospital Amigo da Criança , a Rede de Bancos de Leite Humano, o Método Canguru, a Semana Mundial da Amamentação... E mais recentemente, a instituição do mês do Aleitamento (O Agosto Dourado), entre outras, são ações fundamentais para a promoção, proteção e apoio ao aleitamento.
...Os serviços públicos são responsáveis por grande parte da atenção à população brasileira.
Mas, o que cada um de nós profissionais de saúde e nossas Sociedades, Associações e Conselhos podemos contribuir?
- O que fazemos na prática em prol do sucesso do aleitamento em nossos consultórios?
Pensando nisso, lançamos há mais de 2 anos, a iniciativa Consultório Amigo da Amamentação para que seja assumido não só por Pediatras, mas também, por Obstetras, Odontopediatras, Fonoaudiólogos, Nutricionistas, Enfermeiras e todas as categorias que acompanham, com regularidade ou eventualmente, lactantes e lactentes.
Marcus R. de Carvalho e Moises Chencinski
Amamentação na rede básica de saúde: Um breve estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e
potencialidades da amamentação no ambiente de uma Unidade Básica de Saúde.
Vejam que presente recebi:
"Querido Professor Marcus Renato,
Fiz meu trabalho de conclusão no Internato de Medicina de Família da Faculdade de Medicina da UFRJ sobre Aleitamento Materno. Como o senhor foi sempre uma inspiração e uma fonte de sabedorias e conhecimentos no tema e considerando o seu papel, mesmo que indireto, nesse caminho de que trilhei, de interesse continuado pela Amamentação e por ajudar mães e bebês, quis enviar o resultado dos meus estudos.
Muita gratidão, sempre, querido mentor!"
Cecília Novelli
Querida Cecília, parabéns, muito obrigado por seu TCC, seu carinho e reconhecimento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
"Guia de boas práticas de apoio à parentalidade e às pessoas cuidadoras em atividade na UFRJ"
O GTPEG - Grupo de Trabalho de Parentalidade e Equidade de Gênero da UFRJ preparou este guia visando o bem-estar de todas as pessoas nesse período de pandemia de COVID-19.
Assim, trazemos nele algumas sugestões ao corpo social da UFRJ em apoio às pessoas cuidadoras.
Vamos nos unir para uma Universidade mais equânime!
Pessoa Cuidadora: Pessoa do quadro Docente e Técnico-Administrativo em Educação, e Discentes, especialmente mulheres, que possuam filho, filha ou guarda de menor, com idade inferior ou igual a 12 anos e pessoas diretamente responsáveis pelos cuidados a pessoas idosas ou pessoas com deficiência ou transtorno mental e que estejam sem rede de apoio tais como, escolas ou creches, prestadores de serviços, por motivos de força maior relacionados à pandemia da COVID-19.
Prof. Marcus Renato de Carvalho é um dos membros desse GT tão especial e necessário.
Apresentamos quase 100 imagens e fotos do III ConViAM. As fotos selecionadas e as premiadas do Concurso Fotográfico. Os conferencistas e os temas apresentados. Foram sorteados 58 livros! 30 exemplares do “Mãe Canguru – 40 poemas”; 10 “Dicionários Amamentês-Português”; 10 “História do Aleitamento em Tirinhas”; 5 livros “É Mamífero que fala, né?”; 2 livros digitais “Amamentação – bases científicas”; 1 livro “Nascer”. As 4 premiadas pelas melhores fotos receberam: o livro Nascer; livro BebêGrafia; livro 1001 dias com ela; livro Manual Prático de Aleitamento.
Nosso agradecimento a Editora Timo e o autor/editor Dr. Luis Alberto M. Tavares.
Obrigado aos Conferencistas e as Congressistas!
Até breve,
Prof. Marcus Renato de Carvalho
https://congressovirtualdealeitamento.com/
Amamentação: atitude saudável, futuro sustentável!
Você se importa com as pessoas, o planeta, a prosperidade e a paz?
Junte-se a muitos que acreditam no desenvolvimento sustentável – pessoas que atualmente vivem de uma forma que não prejudicam as gerações futuras. Este ano a Semana Mundial da Amamentação irá concentrar nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que os governos ao redor do mundo se comprometeram a alcançar até 2030!
"Desenvolvimento sustentável é o progresso inclusivo sem deixar sequelas ambientais, econômicas e sociais. A prática da amamentação, ao contrário da alimentação por fórmulas infantis, é bom exemplo."
Marcus Renato de Carvalho
O Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria publica essa Nota para esclarecer e divulgar a importância que mães que estão amamentando possam doar o seu leite para um Banco de Leite.
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A quantidade e a qualidade da nutrição recebida durante os primeiros meses após o nascimento são fundamentais. O leite materno, além de conter uma combinação perfeita de macro e micronutrientes, bem como elementos bioativos, fornece também células vivas e bactérias benéficas ao intestino infantil. As vantagens da amamentação para o crescimento e desenvolvimento infantil saudáveis são amplamente conhecidas, e nenhuma outra estratégia, isoladamente, tem tamanho potencial em reduzir as desigualdades em saúde e em prevenir a mortalidade de recém-nascidos e crianças.
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E no Brasil, podemos contar com este primoroso trabalho em rede, para ajudar a promover uma cultura em favor da amamentação, priorizando uso do leite da própria mãe,
e garantindo a segurança alimentar do LH processado com qualidade para os pequenos pacientes, quando apropriado.
Nosso apoio aos Bancos de Leite Humano
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Norma de Atenção Humanizada ao Recém‑Nascido de Baixo Peso – Método Canguru.
Decorridos mais de 17 anos desde os primeiros encontros realizados na então Área Técnica da Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, nos idos de 1999 até os dias atuais, muito se caminhou buscando novos olhares para nortear o cuidado perinatal brasileiro. Havia a sensação de que algo de muito novo clamava para ser mostrado à comunidade científica, de modo convincente, para que pudesse crescer e impactar
de maneira positiva no futuro das crianças e de suas famílias. Com isso concorda Jaqueline Wendland (2012) que comenta que não existe nada na vida que possa ser comparado com o surgimento de uma nova vida oriunda de uma gravidez e do
momento do parto.
Estamos falando do momento mais nobre da nossa existência, que é o cuidado com a continuidade da nossa espécie, a espécie humana. Nada mais sensível, delicado e importante do que a constituição de um novo ser. Nada mais desafiante do que ajudar a cuidar desse momento, de forma atenta, segura, conhecendo cada particularidade; respeitando a sua integralidade e sabendo prevenir, antecipar e atuar quando necessário. Dessa forma, ao reunir o conhecimento de vários cuidadores de diferentes especialidades envolvidas com a saúde da mulher e da criança, ousou-se construir passos que pudessem unificar esse novo conceito de cuidado perinatal, com uma visão mais holística e humana.
Desta forma, foi elaborada a Norma de Atenção Humanizada ao Recém‑Nascido de Baixo Peso – Método Canguru. Funciona como uma carta-piloto, auxiliando “navegadores e caravanas” no planejamento de melhores rotas.
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Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos apresenta recomendações e informações sobre alimentação de crianças nos 2 primeiros anos de vida. Este Guia é uma versão resumida que tem como objetivo apoiar e incentivar as recomendações sobre aleitamento materno e introdução da alimentação complementar adequada e saudável no dia a dia.
REFERÊNCIA:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2021.
Parabenizamos e agradecemos essa nova edição do Guia do Ministério da Saúde.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
Apresentamos com muita alegria a reunião dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Especialização em Aleitamento Materno da Passo 1 Piracicaba - SP.
Odontólogas, Pediatras, Enfermeiras, Nutricionistas, Fonoaudióloga, Psicólogas, Gestoras, Doulas... estudaram por 3 semestres o universo da Amamentação, da clínica às políticas públicas e nos brindam com os seus achados.
Agradecemos a Orientação da Profa. Ludmila Tavares Costa Ercolin, Doutora em Saúde Coletiva, Mestre em Fisiologia, Especialista em Atendimento Integral da Primeira Infância, em Ortodontia a Ortopedia Funcional dos Maxilares e em Aleitamento Materno e Cuidado Materno Infantil, Idealizadora do Projeto MamAção Piracicaba e Coordenadora dessa turma.
Ao final dessa publicação, terão também um texto bem-humorado e sensíveis comentários da Profa. Ana Paula Vioto. E um lindo desenho que a Profa. Laura Lino criou especialmente para essa turma querida.
A linda imagem da capa foi elaborada com frases de cada uma das pós-graduandas.
Parabéns e obrigado as novas Especialistas em Aleitamento Materno!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento tem como objetivo apresentar a iniciativa “Consultório Amigo da Amamentação”, uma espécie de guia a ser seguido pelos pediatras comprometidos com a promoção, proteção e apoio ao aleitamento.
É importante ressaltar que os princípios do Consultório Amigo da Amamentação se aplicam não somente aos consultórios de pediatras, mas aos de outras especialidades, tais como ginecologia/obstetrícia, odontopediatria, fonoaudiologia,
nutrição e de outras categorias que assistem mães, lactentes e suas famílias.
Estamos muito contentes em colaborar para que esse #Agosto fique mais dourado!
Marcus & Moises
Um excelente roteiro de estudo para se obter a Certificação Internacional em Lactação pelo IBLCE.
Fazer a prova anual para obter esse título internacional, é uma forma de valorizar seu trabalho e sua atuação em favor do aleitamento materno.
Ganha, você, seus pacientes, seus colegas e as instituições onde vocês atuam.
No nosso Portal aleitamento.com temos um espaço ILCA/IBCLE com muitas informações de como você se preparar, fazer a prova e obter essa certificação internacional.
Confira em
http://aleitamento.com/ilca-ibclc/default.asp
A Semana Mundial da Amamentação vem sendo comemorada todos os anos de 1 a 7 de agosto. A cada ano, um tema chama atenção para uma variedade de questões, indicados pela WABA, a “Aliança Mundial Para a Ação em Aleitamento Materno”, sendo uma ótima oportunidade para estimular as iniciativas locais relacionadas à amamentação.
No Brasil, o Ministério da Saúde desde 1999 assumiu a SMAM, produzindo folders, cartazes e vídeo que são distribuídos para os municípios através das Secretarias Estaduais de Saúde - todavia os municípios podem iniciar com antecedência o planejamento local das atividades a serem implementadas para a SMAM local bem como a criação / adequação dos próprios materiais a serem usados. Vale lembrar que com criatividade não são necessários muitos recursos financeiros para a campanha, levando-se em conta o aproveitamento dos próprios recursos e parcerias locais, prestando atenção ao conflito de interesse das parcerias, para colocar em prática as atividades planejadas em prol da amamentação durante o #AGOSTO DOURADO
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
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Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
ANAIS do XIV ENAM - Encontro Nacional de Aleitamento Materno 2016, Florianópolis, SC - 2a. parte.
Os Anais do XIV Encontro Nacional de Aleitamento Materno e do IV Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável - Posteres científicos.
Uma publicação de quase 600 páginas com o número ISBN: 978-85-60941-07-0
Contém um resumo das conferências, mesas-redondas, pôsteres científicos e comunicações orais, além da Carta de Florianópolis “Um chamado à Ação”
Parabéns a tod@s!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Membro da Comissão Científica do XIV ENAM
PS: veja também a 1a. parte
Associação entre oferta de fórmulas infantis e chupetas na maternidade e amamentação nos primeiros 6 meses de vida.
Autoras: Osvaldinete Lopes de Oliveira Silva, Marina Ferreira Rea, Flávia Mori Sarti e Milene de Oliveira Silva.
Artigo oriundo da Tese de Doutorado “Análise do custo efetividade da Iniciativa Hospital Amigo da Criança na promoção da amamentação e redução da mortalidade infantil”, autoria de Osvaldinete Silva, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2018.
Resumo
Introdução:
Amamentação (AM) é base para a segurança alimentar e saúde. Deve ser promovida na maternidade por práticas como os passos 6 (não oferecer suplementos) e 9 (não oferecer bicos) da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).
Objetivo: Avaliar o cumprimento dos passos 6 e 9 da IHAC e sua associação com a AM nos primeiros seis meses de idade.
Metodologia: Coorte prospectiva em seis hospitais do município de São Paulo, sendo três Hospitais Amigos da Criança (HAC) e três não HAC. Mães foram entrevistadas na maternidade e por telefone aos 30 e 180 dias. Investigaram-se o cumprimento dos passos 6 e 9 e as práticas de AM. As associações foram analisadas por regressão logística ajustada para as variáveis de confusão determinadas pelo gráfico acíclico direcionado (DAG).
Resultados: Amostra de 969 mães na primeira entrevista, 902 na segunda e 814 na terceira. Os passos 6 e 9 foram cumpridos nos dois grupos de hospitais. O não cumprimento do passo 6 reduziu o AME aos 30 dias (aOR=1,82; IC=1,19-2,77) e a AM aos 180 dias (aOR=1,79; IC=1,15-2,78). O descumprimento do passo 9 reduziu o AME aos 30 dias (aOR=2,33; IC=1,30-4,19).
Conclusão:
A chance do AME no primeiro mês foi reduzida pela oferta de fórmula infantil e chupeta na maternidade. Aos seis meses, a amamentação foi reduzida pela introdução de fórmula na maternidade. Os resultados reforçam a importância do cumprimento das disposições do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, propiciando um ambiente seguro que incentive a mulher a escolher amamentar.
Parabéns as autoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento visa contribuir para a formulação e pactuação da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno no Brasil. Sua construção teve início em 2010, refletindo a necessidade de fortalecer as diversas
ações de incentivo ao aleitamento materno desenvolvidas no País desde a década de 1980. Propõe, de forma inovadora, maior articulação e integração entre essas ações, no sentido de potencializar seu impacto, adotando como estratégia a linha de cuidado; alinhamento aos princípios e diretrizes do SUS, no contexto de consolidação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e indução de ações intersetoriais, a fim de garantir o direito das crianças, suas mães e famílias à amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e continuado até os 2 anos de vida ou mais, seguindo as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
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Excelente documento.
No Capítulo de "Manejo Ampliado da Amamentação" da 4a. edição do livro "Amamentação - Bases Científicas, discutimos as políticas públicas também não governamentais.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
É com alegria que apresentamos nosso primeiro boletim informativo com as principais notícias e ações sobre desenvolvimento integral da primeira infância, realizadas pelo governo federal juntamente com muitos de vocês.
Que 2015 traga a perspectiva de se construir muito mais em prol das nossas crianças! E que possamos continuar a fazê-lo de forma democrática, criativa e parceira!
Um excelente 2015 para todos!
Abraço,
Paulo Bonilha e equipe CGSCAM.
Ministério da Saúde
Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
* Prof. Marcus Renato de Carvalho é membro do Comitê de Especialistas para o Desenvolvimento da Primeira Infância representando a ReHuNa.
Hoje: 1 a 4 de dezembro de 2021 está acontecendo o ENAM/ENACS online - Encontro Nacional de Aleitamento Materno / Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável.
O ENAM | ENACS que você já conhece, só que neste ano 100% online.
Seguindo a tradição e a necessidade de avançar na discussão de temas de grande relevância sobre o aleitamento materno e a alimentação complementar saudável, 2021 abraça mais uma edição dos Encontros. Entretanto, a pandemia do novo coronavírus e a necessidade das medidas de restrição de contatos para a diminuição da propagação do vírus, somadas aos esforços nacionais de enfrentamento desta pandemia, impedem que este evento seja realizado de forma presencial.
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Estaremos presentes!
Vamos nos encontrar?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Nos últimos anos, temos observado iniciativas para que mães e lactentes possam usufruir as vantagens do aleitamento materno.
A NBCAL, leis que protegem mães na amamentação em público, a ampliação da licença-paternidade e maternidade nas Empresas Cidadãs, além das já consagradas Iniciativa Hospital Amigo da Criança , a Rede de Bancos de Leite Humano, o Método Canguru, a Semana Mundial da Amamentação... E mais recentemente, a instituição do mês do Aleitamento (O Agosto Dourado), entre outras, são ações fundamentais para a promoção, proteção e apoio ao aleitamento.
...Os serviços públicos são responsáveis por grande parte da atenção à população brasileira.
Mas, o que cada um de nós profissionais de saúde e nossas Sociedades, Associações e Conselhos podemos contribuir?
- O que fazemos na prática em prol do sucesso do aleitamento em nossos consultórios?
Pensando nisso, lançamos há mais de 2 anos, a iniciativa Consultório Amigo da Amamentação para que seja assumido não só por Pediatras, mas também, por Obstetras, Odontopediatras, Fonoaudiólogos, Nutricionistas, Enfermeiras e todas as categorias que acompanham, com regularidade ou eventualmente, lactantes e lactentes.
Marcus R. de Carvalho e Moises Chencinski
Amamentação na rede básica de saúde: Um breve estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e
potencialidades da amamentação no ambiente de uma Unidade Básica de Saúde.
Vejam que presente recebi:
"Querido Professor Marcus Renato,
Fiz meu trabalho de conclusão no Internato de Medicina de Família da Faculdade de Medicina da UFRJ sobre Aleitamento Materno. Como o senhor foi sempre uma inspiração e uma fonte de sabedorias e conhecimentos no tema e considerando o seu papel, mesmo que indireto, nesse caminho de que trilhei, de interesse continuado pela Amamentação e por ajudar mães e bebês, quis enviar o resultado dos meus estudos.
Muita gratidão, sempre, querido mentor!"
Cecília Novelli
Querida Cecília, parabéns, muito obrigado por seu TCC, seu carinho e reconhecimento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
"Guia de boas práticas de apoio à parentalidade e às pessoas cuidadoras em atividade na UFRJ"
O GTPEG - Grupo de Trabalho de Parentalidade e Equidade de Gênero da UFRJ preparou este guia visando o bem-estar de todas as pessoas nesse período de pandemia de COVID-19.
Assim, trazemos nele algumas sugestões ao corpo social da UFRJ em apoio às pessoas cuidadoras.
Vamos nos unir para uma Universidade mais equânime!
Pessoa Cuidadora: Pessoa do quadro Docente e Técnico-Administrativo em Educação, e Discentes, especialmente mulheres, que possuam filho, filha ou guarda de menor, com idade inferior ou igual a 12 anos e pessoas diretamente responsáveis pelos cuidados a pessoas idosas ou pessoas com deficiência ou transtorno mental e que estejam sem rede de apoio tais como, escolas ou creches, prestadores de serviços, por motivos de força maior relacionados à pandemia da COVID-19.
Prof. Marcus Renato de Carvalho é um dos membros desse GT tão especial e necessário.
Apresentamos quase 100 imagens e fotos do III ConViAM. As fotos selecionadas e as premiadas do Concurso Fotográfico. Os conferencistas e os temas apresentados. Foram sorteados 58 livros! 30 exemplares do “Mãe Canguru – 40 poemas”; 10 “Dicionários Amamentês-Português”; 10 “História do Aleitamento em Tirinhas”; 5 livros “É Mamífero que fala, né?”; 2 livros digitais “Amamentação – bases científicas”; 1 livro “Nascer”. As 4 premiadas pelas melhores fotos receberam: o livro Nascer; livro BebêGrafia; livro 1001 dias com ela; livro Manual Prático de Aleitamento.
Nosso agradecimento a Editora Timo e o autor/editor Dr. Luis Alberto M. Tavares.
Obrigado aos Conferencistas e as Congressistas!
Até breve,
Prof. Marcus Renato de Carvalho
https://congressovirtualdealeitamento.com/
Amamentação: atitude saudável, futuro sustentável!
Você se importa com as pessoas, o planeta, a prosperidade e a paz?
Junte-se a muitos que acreditam no desenvolvimento sustentável – pessoas que atualmente vivem de uma forma que não prejudicam as gerações futuras. Este ano a Semana Mundial da Amamentação irá concentrar nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que os governos ao redor do mundo se comprometeram a alcançar até 2030!
"Desenvolvimento sustentável é o progresso inclusivo sem deixar sequelas ambientais, econômicas e sociais. A prática da amamentação, ao contrário da alimentação por fórmulas infantis, é bom exemplo."
Marcus Renato de Carvalho
SMAM - Semana Mundial de Aleitamento Materno 2016 – ‘Presente saudável, futuro sustentável’
Você se importa com as pessoas, o planeta, a prosperidade e a paz?
Junte-se a muitos que acreditam no desenvolvimento sustentável – pessoas que atualmente vivem de uma forma que não prejudicam as gerações futuras. Este ano a Semana Mundial da Amamentação irá concentrar nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que os governos ao redor do mundo se comprometeram a alcançar até 2030!
"Desenvolvimento sustentado é o progresso inclusivo sem deixar sequelas ambientais e sociais. A prática da amamentação, ao contrário da alimentação por fórmulas infantis, é bom exemplo."
Marcus Renato de Carvalho
Como a amamentacao pode contribuir para um Planeta mais saudávelSilvia Marina Anaruma
Trata-se de um texto sobre a relação entre aleitamento materno e desenvolvimento sustentável. Demonstra que a amamentação, além de ser o melhor alimento para o bebê até os dois anos ou mais, ainda ajuda na sustentabilidade do Planeta por evitar o descarte de materiais desnecessários e não extrair elementos da natureza para o seu consumo. O leite materno é natural e livre de qualquer elemento processado.
Trata-se da relação entre aleitamento materno e sustentabilidade.Demonstra que a amamentação, além de ser o melhor alimento para o bebê até os dois anos ou mais, ainda ajuda na sustentabilidade do Planeta por evitar o descarte de materiais desnecessários e não extrair elementos da natureza para o seu consumo. O leite materno é natural e livre de qualquer elemento processado.
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Prof. Marcus Renato & Patricia Prudêncio
Este e-book foi desenvolvido como produto de uma dissertação de mestrado profissional do Programa de Pós Graduação em Ensino na Saúde da UFCSPA do ano de 2019.
Ele foi divido em três partes. A primeira, resgata um pouco a história das políticas públicas que garantiram a proteção e a promoção do aleitamento materno desde a década de 80 e também o que temos atualmente de legislação atual
nos amparando na assistência à saúde, promoção e manejo clínico na amamentação.
Na segunda parte, descrevemos a experiência de criar do zero uma Linha de Cuidado do Aleitamento Materno em Caçapava do Sul - RS.
Na terceira e última, contamos como ficou o fluxograma que guia o itinerário da gestante-puérpera na nossa rede.
Depositamos muito carinho e empenho para que essa proposta deixe de ser só uma pesquisa de mestrado e seja replicada por qualquer município no território nacional, pois ela se mostrou uma proposta viável, desde que exista o desejo de
mudança encontre pessoas motivadas e empatia.
Parabéns para Marina Souto Dalmaso & Andrea Wander Bonamigo pela excelente contribuição.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A creche tem um papel fundamental na alimentação da criança, afinal, é lá que ela passa boa parte do dia. Trata-se, então, de uma oportunidade única para incentivar o aleitamento materno nos primeiros 24 meses de vida, como recomenda a OMS, e a alimentação complementar saudável.
Este livreto, elaborado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e publicado pelo Ministério da Saúde, dá orientações para promover a amamentação no local, como a criação de ambiente específicos para a ordenha, ações de conscientização e questionários para avaliar a eficácia das intervenções.
Destinado a gestores escolares, o material também ensina como a introdução alimentar vai além da escolha dos ingredientes. É preciso pensar no local onde a criança come, na apresentação de novos alimentos e na criação de um relacionamento agradável e lúdico com a comida.
No nosso portal www.aleitamento.com temos várias publicações promovendo a "Creche Amiga da Amamentação".
Essa cartilha esta excelente. Parabenizamos as autoras e o Ministério da Saúde
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Publicação anual explica e exemplifica os objetivos da SMAM desse ano correlacionando o impacto do Aleitamento Materno com os ODS - Objetivos do Desenvolvimento Sustentado.
"Desenvolvimento sustentado é o progresso inclusivo sem deixar sequelas ambientais e sociais. A prática da amamentação, ao contrário da alimentação por fórmulas infantis, é bom exemplo."
Marcus Renato de Carvalho
PS: Tradução e adaptação para Português/Brasil:
Regina Da Silva
Trata-se da relação entre o aleitamento materno e a segurança alimentar dentro da proposta do projeto INTERSSAN - UNESP e relatando o trabalho do Proama - Projeto Amamentar da UNESP
Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Esse é o capítulo sobre políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento da 4ª edição do livro “Amamentação – bases científicas” – GEN Editora, 2017.
“Manejo Ampliado” é um conjunto de saberes que vão mais além dos conhecimentos biomédicos necessários para a assistência clínica ao binômio lactante-lactente.
É a capacitação de profissionais para elaborarem programas, políticas, eventos em prol da amamentação, com enfoque de gênero, interseccionalidade, diversidade e inclusão.
São apresentadas várias iniciativas internacionais e nacionais das ONGs e dos governos municipais, estaduais e federal.
Inclui um histórico das Semanas Mundiais de Aleitamento e dos Encontros Nacionais de Aleitamento desde 1991.
É o aleitamento pela ótica da saúde coletiva.
Mande suas críticas, sugestões e outras iniciativas não citadas.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta a posição conjunta e a visão de um grupo de trabalho especializado, global e multissetorial sobre a implementação da Metodologia Mãe Canguru (MCC) para todos os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer (BPN), como base para o cuidado de recém-nascidos prematuros e/ou doentes.
O documento resume as informações básicas, as evidências e a justificativa para disponibilizar o MMC para todos os recém-nascidos prematuros ou de BPN e busca mobilizar a comunidade internacional de saúde materna, neonatal e infantil e as famílias para se unirem para apoiar a implementação do MMC para todos os prematuros ou bebês com baixo peso ao nascer para melhorar a saúde e o bem-estar deles e de suas mães e famílias.
Este documento de posição destina-se a ser utilizado por gestores, parceiros de desenvolvimento, lideranças do pessoal de saúde, pediatras neonatologistas, lideranças da sociedade civil (por exemplo, organizações de pais e profissionais) e organizações de pesquisa envolvidos na pesquisa de implementação do MMC.
O MMC é uma intervenção que permite à mãe assumir um papel central em sua própria vida
e os cuidados do seu recém-nascido, revertendo assim a mudança de poder entre a mãe e o responsável pelos cuidados de saúde, prestadores ou sistemas de saúde. Humaniza os cuidados maternos e neonatais, capacitando e envolvendo
aqueles que mais cuidam do RN, em vez de focar predominantemente em soluções tecnológicas.
Assim, o MMC pode servir como ponto de partida para uma reformulação mais ampla do sistema de saúde e para a prestação de serviços,
transformação dos cuidados maternos e neonatais, e um modelo do que pode ser realizado quando
as partes interessadas relevantes têm o poder de desempenhar os papéis que lhes são naturalmente confiados no cuidado dos seus
recém-nascidos.
Esse documento mostra como o Cuidado Mãe-Canguru pode ser revolucionário na atenção neonatal.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Este "Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais
de Saúde" foi originalmente publicado em 2016 para apresentar a Estratégia Pré-Natal do Parceiro (EPNP), que, em linhas gerais, visa orientar
profissionais e gestores(as) do SUS sobre a importância do envolvimento masculino em todo o ciclo gravídico-puerperal.
Mais recentemente, entre 2021 e 2023, este material passou por processo de revisão/atualização
conduzido pela Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (Cosah/CGACI/DGCI/Saps/MS), com a participação de pesquisadores/as vinculados/
as a instituições públicas de pesquisa e formação acadêmica (Gema/UFPE; UFPA; UFMT e IFF/Fiocruz).
Esse processo contou também com diálogos e a apreciação de gestores(as), das Coordenações
Estaduais e Municipais de Saúde do Homem, das áreas técnicas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, além de
trabalhadores(as) da atenção primária à saúde (APS)
e representantes da sociedade civil.
Para ampliarmos a participação dos homens na APS é necessário que trabalhadores(as) e gestores(as) revejam práticas e ideias e estejam mais atentos(as)
às construções socioculturais de gênero e às singularidades das pessoas e dos territórios, a fim
de garantir espaços de reflexão sobre as práticas de cuidado em saúde.
Parabéns ao Ministério da Saúde e parceiros.
Notamos a falta de conteúdo da Amamentação - informações básicas devem ser dadas nessa fase gestacional para que mães e pais se preparem para esse ato de cuidado e proteção da infância.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 Relatorio
1.
2. RELATÓRIO
Elaboração: Tereza Setsuko Toma
Colaboradores: Rosana De Divitiis (informações sobre Receitas e Despesas);
Vanessa Martins da Cruz (compilação dos dados dos formulários de
avaliação preenchidos pelos participantes); Amigas do Peito, Ana Julia
Colameo, Ana Basaglia, Annelise Krause, Celina Valderez Kohler, Eunice
Begot Dantas, Jane Guterres, Leandra Ulbricht, Maria José Mattar,
Maria Nereida Panichi, Raquel Pereira, Silvia Badin (relatos sobre
atividades que coordenaram ou participaram).
Fotografias: Vinagre Foto e Vídeo, Dione Cunha, Diva Fernandes, Fabíola
Cassab, Fernanda F. Marcolino, Fernanda M. D. Loureiro de Sá, Jane
Guterres, Marcela Bionti, Natalia Rea Monteiro, Raquel R. Pereira,
Vilma Pop.
São Paulo, 20 de agosto de 2010
2
3. É com prazer que apresentamos este relatório sobre o XI ENAM e I ENACS, realizado em Santos,
SP, de 08 a 12 de junho de 2010, pela Rede Internacional em Defesa do Direito de
Amamentar (IBFAN Brasil) em colaboração com a Rede Social de Amamentação de Santos
e Região.
O ENAM já é tradicional no calendário de eventos científicos do país. O primeiro Encontro
ocorreu em Niterói, RJ (1991) e foi organizado pelo grupo de mães Amigas do Peito.
Posteriormente, foi realizado nas seguintes cidades: Camaquã, RS (1992), Recife, PE (1993),
Brasília, DF (1995), Londrina, PR (1977), Belo Horizonte, MG (1999), Salvador, BA (2001),
Cuiabá, MT (2003), Porto Alegre, RS (2006) e Belém, PA (2008).
O ENAM tem sido uma vitrine do que se tem produzido no país com relação a pesquisa e ações
de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. E, principalmente, tem sido um
espaço importante de troca entre profissionais de saúde, pesquisadores, gestores públicos,
representantes de grupos de mães e estudantes.
Os esforços realizados em prol do aleitamento materno, não só pelo Ministério da Saúde, como
também por cada um de nós em seus respectivos locais de atuação, têm valido a pena. No
entanto, as pesquisas apontam que esse mesmo movimento precisa ser construído para
favorecer a prática de uma alimentação complementar saudável. Por isso, este também foi
o I ENACS. Sabemos, por outro lado, que uma amamentação bem sucedida depende de
como as mulheres são cuidadas, sendo inaceitável taxas tão elevadas de cesarianas em
nosso país.
O tema central deste XI Encontro - FORTALECENDO AS REDES DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E
APOIO DO ALEITAMENTO MATERNO E DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR - traduziu nosso
desejo de reunir pessoas interessadas na construção e no fortalecimento das políticas em
prol do aleitamento materno, da alimentação complementar saudável e da humanização
da assistência às mulheres e crianças brasileiras.
Agradecemos a todos os palestrantes e participantes por compartilharem suas idéias,
experiências e conhecimentos.
Agradecemos também a todas as pessoas que colaboraram para a construção deste Encontro.
E, finalmente, agradecemos a todas as organizações e empresas que apoiaram nosso evento.
Tereza Setsuko Toma - Presidente do XI ENAM e I ENACS
Helena X. Lourenço - Vice-presidente do XI ENAM e I ENACS
Marina Ferreira Rea - Presidente da Comissão Científica do XI ENAM e I ENACS
Rosana M.P.F. De Divitiis - Presidente da IBFAN Brasil 3
4. A nutrição nos primeiros anos de vida é
um fator determinante para a saúde tanto
na infância quanto na vida adulta.
Entre as intervenções que afetam a
sobrevivência e a nutrição infantil incluem-
se a promoção do aleitamento materno e
estratégias para promover a alimentação
complementar adequada.
A amamentação é considerada uma das
intervenções mais efetivas para a redução
da mortalidade e morbidade infantil, pois
as evidências sobre seus efeitos positivos
são incontestáveis e, ao mesmo tempo,
tem se mostrado viável para
implementação em larga escala.
Estima-se que a amamentação
isoladamente é capaz de evitar mais de
10% das mortes infantis no mundo. A
amamentação na 1ª hora de vida pode
reduzir em 22% a mortalidade neonatal.
O interesse pela amamentação,
entretanto, vai além da sobrevivência e
saúde das crianças. Pesquisas indicam que
o aleitamento materno pode ter efeitos
benéficos em longo prazo, tal como levar a
níveis mais baixos de pressão arterial e de
colesterol total, melhores resultados em
testes de inteligência, menores
prevalências de obesidade e de diabetes
tipo 2.
Por outro lado tem aumentado a
preocupação com a alimentação
complementar adequada entre as crianças
menores de 2 anos. As estratégias para
promover o aleitamento materno
apresentam um grande efeito sobre a
sobrevivência, mas é pequeno seu efeito
sobre a desnutrição. Há necessidade de
desenvolver estratégias também para a
promoção da alimentação complementar.
4
5. Apesar de sua relevância, a promoção da
adequada nutrição na infância tem
recebido pouco investimento financeiro
quando comparado com o que se investe
no controle de muitas doenças. Maiores
investimentos são necessários tanto em
ações próprias das maternidades quanto
em programas de ação comunitária
voltados para a promoção do aleitamento
materno e de alimentos complementares
apropriados, cujos efeitos sobre a
sobrevivência infantil e o estado
nutricional já estão bem estabelecidos.
O governo brasileiro conseguiu avançar
em muitos aspectos importantes para a
promoção do aleitamento materno desde
o lançamento do Programa Nacional de
Incentivo ao Aleitamento Materno em
1981. Entre os pontos positivos podem ser
citados o fato de contar com uma
coordenação nacional da política de
aleitamento materno e ter investido na
implementação da Iniciativa Hospital
Amigo da Criança (IHAC), do Método Mãe
Canguru (MMC), da Rede Nacional de
Bancos de Leite Humano (BLH), da Norma
Brasileira de Comercialização de Alimentos
para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras
(NBCAL e Lei 11.265/2006), da licença
maternidade remunerada.
Duas novas estratégias foram lançadas
recentemente pelo Ministério da Saúde,
voltadas para a atenção básica e equipes
do Programa Saúde da Família. São elas, a
Rede Amamenta Brasil, destinada à
promoção do aleitamento materno, e a
Estratégia Nacional para Promoção da
Alimentação Complementar Saudável.
5
6. Os inquéritos populacionais realizados no
país mostram que esses esforços ainda são
tímidos para o enfrentamento efetivo do
problema. Houve um aumento
significativo nas taxas de aleitamento
materno. No entanto, nos últimos dez
anos, observa-se um progresso muito
menor. Presume-se que a situação estaria
melhor se todas as atividades de
promoção, proteção e apoio do
aleitamento materno tivessem sido
mantidas, avaliadas, corrigidas, bem
coordenadas, aprimoradas.
A prática da amamentação exclusiva, em
particular, mostra estar longe do ideal.
Persiste o hábito de introdução de água,
chás e outros leites já no primeiro mês de
vida.
No que se refere à alimentação
complementar o país vive a situação de
derrocada da alimentação saudável desde
a mais tenra infância, apresentando
consumo elevado de refrigerantes,
bolachas, salgadinhos e, até mesmo, de
café entre as crianças de 9 e 12 meses.
É recomendável que as crianças sejam
amamentadas de forma exclusiva nos 6
primeiros meses de vida e continuem a ser
amamentadas até pelo menos os 2 anos
de idade. Estudos observacionais indicam
um risco aumentado de morbidade e
mortalidade em crianças pequenas
decorrentes de uma amamentação sub-
ótima. Mesmo com padrão ótimo de
amamentação, entretanto, as crianças
podem desnutrir-se caso não recebam
alimentos complementares adequados em
quantidade e qualidade depois dos 6
meses de idade.
A discussão deste tema entre
pesquisadores, gestores públicos, técnicos
e estudantes é de extrema importância
para a garantia dos direitos da criança à
saúde e à alimentação adequada, uma vez
que o desafio de caminhar das evidências
científicas para práticas efetivas continua
presente.
6
7. O objetivo principal foi propiciar o debate amplo sobre o aleitamento materno e a
alimentação complementar apropriada e contribuir para o fortalecimento das redes sociais
de apoio.
Desta forma, procuramos:
• Apresentar e discutir as recomendações sobre aleitamento materno e alimentação
complementar para subsidiar ações de educação alimentar e promoção da alimentação
saudável na primeira infância;
• Divulgar as pesquisas recentes sobre aleitamento materno e alimentação complementar
para fortalecer tecnicamente os profissionais que atuam na área;
• Apresentar os diagnósticos de municípios, regionais e nacionais do aleitamento materno
para o estabelecimento de políticas, programas e metas a serem atingidas, levando em
conta os preceitos do SUS;
• Discutir e incentivar políticas voltadas para a alimentação saudável considerando os riscos
e agravos à saúde na vida adulta;
• Apresentar as políticas governamentais e as ações promotoras do aleitamento materno
considerando a participação dos diferentes setores da sociedade e o controle social;
• Propiciar uma arena de discussão entre gestores públicos da área da saúde infantil,
estimulando a troca de experiências bem sucedidas;
• Fortalecer o intercâmbio entre pesquisadores da área da saúde, gestores públicos e
técnicos atuantes nos serviços ligados à saúde infantil;
• Propiciar aos estudantes universitários a oportunidade de conhecer e criar vínculos com
professores, pesquisadores e profissionais da área da saúde de diversas regiões do País.
8. Os principais motivos que nos levaram a
escolher a cidade de Santos como
sede do evento foram:
• Contar com um grupo grande e coeso
o suficiente para dar apoio local à
organização de um Encontro deste
porte – a Rede Social de
Amamentação de Santos e Região;
• O pioneirismo em programas de
incentivo à amamentação, liderado
por profissionais do Hospital
Guilherme Álvaro;
• Índices de mortalidade infantil
relativamente altos na região, em
relação à média do Estado de São
Paulo;
• Localização litorânea, pouco distante
da cidade de São Paulo, menor
dificuldade de locomoção das
pessoas.
8
9. 11 CURSOS PRÉ-ENCONTRO, nos dias 08 e 09 de junho;
ENAMZINHO, 2ª edição, com exposição de trabalhos feitos por alunos de escolas do ensino
fundamental da Secretaria Municipal de Educação e apresentação de um grupo de chorinho, no dia
08 de junho;
1000 MÃES AMAMENTANDO A BEIRA MAR, 3ª edição, um encontro de mães e bebês de todos os
municípios da baixada santista no Emissário Submarino, no dia 09 de junho;
CERIMÔNIA DE ABERTURA, com a presença de autoridades e apresentação de uma orquestra com
40 crianças - o Grupo Viva Música – no dia 09 de junho;
JANTAR POR ADESÃO, após a cerimônia de abertura, no dia 09 de junho;
MESA REDONDA DE ABERTURA, com representantes dos principais grupos e redes atuantes no
tema – Amigas do Peito em nome da rede de grupos de mães, Rede Social de Amamentação de
Santos e Região, Rede de Bancos de Leite Humano, Rede de Humanização do Nascimento
(ReHuNa), Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN Brasil) e IBFAN América
Latina y Caribe, no dia 10 de junho;
5 CONFERÊNCIAS, 24 MESAS REDONDAS, 15 PALESTRAS, nos dias 10, 11 e 12 de junho;
10 OFICINAS, no dia 10 de junho;
2 SESSÕES DE TEMAS LIVRES, com apresentação oral de 36 trabalhos selecionados, nos dias 10 e 11
de junho;
2 SESSÕES DE FILMES, com apresentação oral de 8 trabalhos selecionados, nos dias 10 e 11 de
junho;
FORUM DA INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA, destinado aos profissionais que atuam em
Hospitais Amigos da Criança e avaliadores credenciados, no dia 10 de junho;
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA IBFAN BRASIL, destinada exclusivamente a seus membros
efetivos , no dia 10 de junho;
SEMINÁRIO DE LANÇAMENTO DA SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO 2010, com uma
mesa sobre o tema Iniciativa Hospital Amigo da Criança, no dia 11 de junho;
REUNIÕES DE REDES E GRUPOS - Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras
(ABENFO), Consultores International Board Certified Lactation Consultant (IBCLC), Grupos de mães,
IBFAN Brasil e IBFAN América Latina y Caribe, L- materno, Rede Social de Aleitamento Materno de
Santos e Região, Tutores da Rede Amamenta Brasil, Facilitadores e Tutores da ENPACS, no dia 11
de junho;
EXPOSIÇÃO DE 269 PÔSTERES, nos dias 10, 11 e 12 de junho;
TENDA PERMANENTE, com apresentação de atividades variadas, como lançamento de livro,
atividades lúdicas com crianças, danças, troca de experiências, nos dias 10, 11 e 12 de junho;
FESTA JUNINA, no dia 11 de junho.
PROGRAMAÇÃO DETALHADA E RESUMOS DOS TRABALHOS DISPONÍVEIS NOS ANAIS EM
http://www.ibfan.org.br/documentos/outras_pub.php
9
10. 10
CATEGORIA Nº PARTICIPANTES % Nº AVALIAÇÕES %
Enfermeiro 347 30,8 76 34,5
Nutricionista 123 10,9 36 16,4
Médico 97 8,6 24 10,9
Fonoaudiólogo 70 6,2 21 9,5
Técnico de enfermagem 44 3,9 7 3,2
Psicólogo 36 3,2 6 2,7
Assistente social 25 2,2 6 2,7
Obstetriz 15 1,3 0 0
Fisioterapeuta 14 1,2 4 1,8
Dentista 4 0,4 2 0,9
Farmacêutico 4 0,4 2 0,9
Estudante universitário 156 13,9 21 9,6
Estudante de nível médio 29 2,6 0 0
Outro 72 6,5 15 6,9
Não identificado 89 7,9 0 0
TOTAL 1.125 100,0 220 100,0
O Encontro contou com 173 pessoas convidadas como docentes para os cursos,
palestrantes, moderadores e debatedores. As 1.125 pessoas inscritas vieram de todos
os Estados brasileiros, do Distrito Federal e de Portugal. O Formulário de Avaliação foi
respondido por 220 pessoas (28% dos inscritos). No quadro abaixo são apresentadas as
distribuições dos participantes e das avaliações recebidas, conforme categorias de
inscrição. Nas páginas seguintes poderão ser observados os resultados das avaliações.
11. A Rede Social de Amamentação de Santos e Região, co-realizadora do evento, organizou o III
Encontro das 1000 mães no dia 09 de junho, às 15 horas no Emissário Submarino (Praia
José Menino). No ENAM, esse tipo de encontro foi realizado pela primeira vez em Porto
Alegre, 2006.
O objetivo foi mostrar a importância do aleitamento materno e o trabalho que vem sendo
realizado em todos os municípios da Costa da Mata Atlântica, trazendo em vários ônibus as
mães atendidas em hospitais e unidades básicas de saúde da região.
A organização da infra-estrutura esteve a cargo da Secretaria da Cidadania e contou com o apoio
da Secretaria de Saúde de Santos.
11
12. 12
RELATO AMIGAS DO PEITO: Na quarta-feira
estivemos presentes no evento "mil mães
amamentando à beira-mar" e ficamos
emocionadas com tamanha mobilização!
Eloise e Raquel, voluntárias das Amigas do
Peito que estavam com os filhos, também
os colocaram para mamar. Foi emocionante
e também oportunidade de reencontrar os
amigos. A prefeita de Peruíbe deu seu
depoimento amamentando, muito legal!
Foi tocante, um silêncio respeitoso,
harmonia no ar! Muito bom!
Maria Lucia Muhlbauer, Sonia Chavez, Gloria Ochoa
Keiko Teruya, Ana Maria Prigenzi, prefeita de Peruíbe e
outra mãe no palco do evento
14. As crianças, nossa esperança na construção de um mundo melhor, mais solidário e menos injusto,
também contribuíram para o sucesso do XI ENAM – I ENACS.
Para conscientizar as crianças da importância do ato de amamentar, foi criado o ENAMZINHO, onde
a criança participa com os trabalhos desenvolvidos na escola. Esta é sua segunda edição,
tendo sido realizado pela primeira vez no ENAM de Belém, em 2008.
A Rede Social de Amamentação de Santos e Região fez uma proposta pessoalmente a Secretária
Suely Maia, que imediatamente apoiou a ideia.
A Secretaria de Educação de Santos aceitou o desafio. Cada unidade de educação apresentou uma
proposta diferenciada e as crianças trabalharam na elaboração de poesias, cartazes, releitura
de obras de arte, desenhos, trabalhos coletivos, individuais e textos.
O resultado deste trabalho foi apresentado no dia 08 de junho, às 9 horas, na UNIP e contou com a
apresentação especial dos Chorões do CER, envolvendo a participação de crianças de 07 a 12
anos.
Na oportunidade, os trabalhos selecionados foram colocados dentro de um baú para serem levados
ao próximo Encontro daqui a dois anos.
14
16. RELATO AMIGAS DO PEITO: As apresentações artísticas que acabaram compondo o
ENAMZINHO foram demonstrativo de um belo trabalho de promoção em rede social.
As atividades ocorreram nos intervalos, com crianças de variadas idades e variadas formas
artísticas ( canto, instrumentos, dança, brincadeiras...). Embora não tenha acontecido nos
horários previstos e as atividades desenvolvidas pelos grupos de mães tenham sido de
improviso os resultados imediatos foram grandes, de interesse das professoras que
acompanhavam as crianças que iam se apresentar e chegaram mais cedo. Também a
participação da Ana Basaglia, do Matrice, foi fundamental. Termos sido convocadas a ocupar
o tempo de espera das crianças na Tenda na tarde de sexta feira , acabou sendo realmente
um improviso que deu certo , graças à cooperação do Matrice e de algumas das professoras
presentes no início. Apresentaram o trabalho de recuperação das cantigas de roda e
brincadeiras recitativas com as crianças.
18. CURSOS PARTICIPANTES RESPOSTAS BOM e
MUITO BOM
Aconselhamento em alimentação
complementar (curso da OMS adaptado)
28 18 89%
Aconselhamento em amamentação por meio
da discussão de casos
39 12 92%
Amamentação do recém nascido de muito
baixo peso: uma abordagem fonoaudiológica
17 16 75%
Boneca de pano que amamenta 7 7 100%
Iniciativa Hospital Amigo da Criança:
atualização e certificação de avaliadores
19 95%
Iniciativa Unidade Básica Amiga da
Amamentação
23 10 100%
Manejo do aleitamento materno 21 11 82%
NBCAL para a Vigilância Sanitária 13 2 100%
Pesquisa em aleitamento materno:
abordagem quantitativa
41 16 100%
Pesquisa em aleitamento materno:
abordagem qualitativa
22 13 100%
Segurança alimentar no manuseio do leite
humano
41 12 100%
18
Dos 25 cursos oferecidos, 11 atingiram o número
mínimo de inscritos e foram realizados nos dias 08 e
09 de junho nas dependências da UNIP, que cedeu
salas e equipamentos.
A carga horária dos cursos variou de 04 a 12 horas.
No quadro abaixo podem ser vistos os cursos que
foram realizados, o número de participantes e a
avaliação de parte dos participantes. Nota-se que de
maneira geral os cursos foram considerados bons ou
muito bons.
20. 20
Aconselhamento em alimentação complementar (curso da OMS adaptado)
Boneca de pano que amamenta
Amamentação do recém nascido de muito baixo peso: uma abordagem fonoaudiológica
21. 21
Aconselhamento em amamentação por meio da discussão de casos
Segurança alimentar no manuseio do leite humano
Iniciativa Hospital Amigo da Criança: atualização e certificação de avaliadores
22. 22
Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação
Manejo do aleitamento materno NBCAL para a Vigilância Sanitária
Pesquisa em aleitamento materno: abordagem qualitativa
23. 23
RELATO AMIGAS DO PEITO: As
falas foram todas pessoais,
emocionadas, coerentes, de
acolhimento e troca. Mesmo
os políticos presentes se
mostraram sensíveis e as falas
“sociais e políticas” não
ficaram se multiplicando
eternamente.
Após a abertura oficial
houve um jantar por adesão
no restaurante do Clube
Estrela de Ouro.
Claudia Orthoff com a estatueta que todos os palestrantes
ganharam da Rede Social de Amamentação de Santos e Região
25. 25
CONFERÊNCIAS 10 a 12/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
A Política de promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno no Brasil
168 93,4
Amamentar: um investimento na qualidade de vida
futura
112 90,2
Redes sociais e amamentação: uma experiência bem
sucedida
120 85,0
Ética e conflito de interesse na alimentação infantil 110 97,3
A Política para Promoção da Alimentação
Complementar Saudável no Brasil
84 86,9
MESAS REDONDAS 10/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
Ações na América Latina e no Brasil: as redes e grupos
em prol da amamentação
47 97,9
Ações de promoção do aleitamento materno no pré-
natal
54 100,0
Amamentação, infecções, alergias e distúrbios
nutricionais
49 98,0
Atenção apropriada ao recém-nascido no pós-parto
imediato
29 96,6
Banco de Leite Humano: o papel da rede na redução
da mortalidade neonatal
21 100,0
Método Canguru: a política brasileira e experiências
pioneiras
18 94,4
Mulheres em rede pela humanização do parto no
Brasil e na América Latina
25 92,0
Parto, amamentação, sexualidade e gênero 36 100,0
Vinculo e depressão pós-parto: apoio às mães e
familiares
37 83,8
26. 26
MESAS REDONDAS 11/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
A criança e o marketing de alimentos 38 97,4
Alimentação infantil nas populações negra e indígena 7 100,0
Amamentação e violência doméstica 35 91,4
Amamentação em situações de emergência 19 100,0
Como lidar com o uso de drogas lícitas e ilícitas
durante a amamentação
77 97,4
Novas estratégias de marketing de substitutos do leite
materno
18 88,9
O amamentar para mães com necessidades especiais 27 100,0
Prebióticos e probióticos: a solução de todos os
problemas?
50 96,0
MESAS REDONDAS 12/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
Arte, comunicação e o conceito de amamentação 11 72,7
Capacitação de profissionais de saúde e práticas em
aleitamento materno e alimentação complementar
44 79,5
Cenários e práticas da humanização do nascimento no
Brasil
24 100,0
Desmame: uma questão pessoal ou social? 37 97,3
Monitoramento das práticas de alimentação Infantil 14 100,0
Papel da educação na proteção e promoção da
amamentação
17 88,3
Redes de promoção, proteção e apoio do aleitamento
materno no Brasil
32 100,0
Sala de amamentação nas empresas 21 95,2
27. 27
PALESTRAS 11/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
Amamentação, cáries e desenvolvimento motor-oral 42 97,6
Ampliação da licença maternidade: avanços e desafios 19 94,7
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno
nas Capitais e Distrito Federal
22 100,0
Influência de aspectos psicossociais e situacionais
sobre a escolha alimentar infantil
31 80,6
Os 10 Passos para uma alimentação saudável 38 92,1
Os muitos sentidos da humanização do parto e
nascimento
61 100,0
Pequeños grandes clientes: la publicidad de
sucedáneos de la leche materna en dos revistas
pediátricas de Argentina entre 1977 y 2006
7 100,0
PALESTRAS 10/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
A amamentação como cuidado 38 100,0
A criança que viverá 100 anos 36 91,6
Amamentação, chupetas e morte súbita 67 98,5
Amamentamiento y la cuestión de género 14 92,8
Co-leito e amamentação 8 87,5
HIV, teste rápido e alimentação infantil 28 92,9
Influência do apoio às mães no aleitamento materno
exclusivo
35 88,6
Proteção legal da amamentação: implicações da Lei
11.265/2006
16 87,6
28. 28
OFICINAS 10/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
Alimentação de recém nascidos prematuros: opção
dos neonatologistas e das famílias
7 90,0
Alimentação infantil em situações de emergência 5 100,0
Creches e material lúdico 3 66,7
Elaboração de estratégias para trabalhar a Semana
Mundial de Aleitamento Materno
12 100,0
Fotografia: a evolução do olhar sobre a amamentação 8 100,0
Mamas de crochê para atuar no aleitamento materno 5 80,0
O que é e como montar um grupo de mães 6 83,3
Redes e desenvolvimento: criando cultura colaborativa 2 100,0
Sexualidade, contracepção e amamentação 5 80,0
Tabus e Amamentação 2 0
SEMINÁRIO 11/06/2010 Nº RESPOSTAS % BOM e
MUITO BOM
Semana Mundial de Aleitamento Materno 2010 27 92,6
29. ENAM 2010 - CARTA DE SANTOS
Considerando o conceito de Rede tecida por
Todos: sociedade civil organizada,
profissionais, gestores e cada um de Nós,
laços desta Rede, sob a perspectiva da
autonomia das mulheres e das relações
solidárias e respeitosas entre gêneros;
Considerando o compromisso ético de todos os
envolvidos no cumprimento das Leis de
proteção da amamentação;
Destacamos a Resolução da Assembléia
Mundial de Saúde AMS - 2010:
Acabar com todas as formas de promoção
inapropriada de alimento para crianças
pequenas (e lactentes) que apelam para
valores nutricionais e de saúde.
Interromper o uso disseminado de apelo
de melhor QI, melhor visão, de proteção
contra infecção.
Acabar com os textos de duplo sentido das
publicidades e rotulagem de alimentos
para bebês e crianças e familias.
Reduzir o impacto sobre a criança do
marketing de productos e alimentos
prejudiciais.
Exigir do Poder Público o cumprimento
das Leis de proteção a amamentação e
alimentação complementar livre de
conflito de interesses, inclusive nos locais
de circulação e convívio de crianças.
Além disto, os encaminhamentos dos
participantes deste Encontro enfatizam a
necessidade de ampliar a ótica da
interdisciplinaridade, na perspectiva da
segurança alimentar como Direito
Humano, considerando as relações de
gênero pautadas nos direitos sexuais e
reprodutivos: contracepção, concepção,
gravidez, parto – nascimento,
amamentação, puerpério, alimentação
complementar e planejamento familiar.
Assim, firmamos o compromisso ético e
afetivo com a presença de todos os atores
sociais, em especial, das mulheres e suas
famílias, como marca e inspiração para o
processo de transformação e
fortalecimento desta Rede.
29
Representantes da IBFAN, ABENFO, Grupos
de mães, REHUNA e BLH na leitura da carta,
durante encerramento do Encontro.
30. 8 a 12 de junho. Ano de 2010. Desloquei-me para a minha cidade natal para participar do Encontro Nacional de
Aleitamento Materno - ENAM. Santos recebeu-me com os abraços abertos e os seios fartos. Fui convidada
para ser debatedora de uma mesa sobre a importância dos grupos de apoio à amamentação para o
aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Quando o convite chegou, fiquei realmente feliz. Falar sobre
amamentação enche os meus pulmões de energia. E falar como mãe, é uma emoção maior ainda. Lá fomos
nós - eu e Bernardo - para o ENAM. E foi uma experiência realmente deliciosa. Doce como o leite que
alimentou meu filho durante 3 anos de vida.
No dia que antecedeu a abertura do evento, dirigimo-nos para o emissário submarino, um local muito agradável à
beira mar santista, cheio de maresia e vento bom. Lá estava acontecendo o “Mil Mães Amamentando”, um
evento que se propôs a reunir mil mães amamentando juntas os seus filhos. Dentre a minha jornada pelos
grupos de apoio à amamentação, esses encontros ao ar livre sempre foram os meus preferidos. Porque eles
rompem os muros e aquecem os corações de mães, pais, solteiros, casados, crianças e idosos. Quem passa
perto consegue sentir na pele a natureza mamífera, que é tão bela de se ver e acompanhar.
Fomos chegando pela orla da praia, e de longe começamos a ver as mulheres vestidas de rosa, com seus bebês no
colo. Eram muitas e caminhavam felizes com o vento que soprava forte e agitava as ondas do mar. A
natureza tomou conta de tudo. A paisagem que observei tantos anos, sentada nas pedras que olham o
horizonte e respigam gotas salgadas, ganhou nova vida. Vida que jorrava dos seios e das pequenas vidas
amamentadas por suas mães. Fiquei arrepiada e uma lágrima quase ousou cair para se juntar à cena.
Meu filho, no auge dos seus 3 anos e meio, corria por todo o canto, e eu corria meus olhos para conseguir absorver
tudo. O vento, o mar, o leite, a rede de união entre mães e profissionais de saúde em prol do aleitamento
materno. A vibração era densa e todos emanavam a mesma mensagem: “Dê ao seu filho o melhor que você
pode dar, além de amor e carinho. Dê seu leite”. O dia nublou, as nuvens estavam carregadas, mas a luz era
intensa. Voltei certa de que encontros como esse devem acontecer sempre. Senti saudades de carregar meu
bebê junto ao peito e percebi o quanto esse sentimento estava latente dentro de mim. Amamentar é uma
experiência que deixa marcas profundas - marcas encantadas de feminilidade e amor. E não importa o
tempo. Essas marcas ficam, crescem, florescem. E dão frutos.
No dia seguinte lá estava eu na mesa de debates. A sala estava cheia, e a palestra começou quente. A professora
Luciana Dias Oliveira, do Rio Grande do Sul, nos brindou com uma interessante explanação sobre o tema “A
influência do apoio às mães no aleitamento materno exclusivo”. Foram explicações teóricas e apresentações
de resultados de pesquisas realmente bem-vindos. Luciana falou com carinho e clareza, e ao final deu seu
depoimento como mãe e mamífera. Foi, sem dúvida, um importante e verdadeiro fechamento. Maria Lúcia
Bom Ângelo – também mãe - debateu a palestra com elementos de profissional de saúde que trabalha em
hospital, mostrando uma visão muito humana em relação ao aleitamento e ao respeito e cuidado com a mãe
que amamenta. Aplaudi as duas com vontade, como há tempos não fazia em palestras que andei por aí.
E, por fim, o microfone estava na minha mão. E as palavras foram saindo, uma a uma, com a voz do coração. Foi
ótimo deixar os títulos dentro da gaveta. Fui apresentada apenas como mãe do Bernardo, como sugeri à
Fabiana Muller, coordenadora da mesa. E assim se seguiu a minha fala, em meio a risadas, comentários e
manifestações receptivas das pessoas que ali estavam. Ao colocar a visão de quem está lá - como mãe e ao
lado das mães - olhando e acompanhando as dificuldades do dia-a-dia da amamentação, as questões que não
são vistas pelos profissionais de saúde, os problemas íntimos, psíquicos, a falta de informação e os erros
crassos de pediatras que tem receitas de NAN embaixo do braço, percebi que os profissionais que ali estavam
precisavam desse contraponto naquela mesa de debates. Como eu precisava das tantas informações técnicas
que recebi ali.
Aliar o saber das mães com o saber científico é, sem dúvida, um caminho importante para incentivar e impulsionar
o aleitamento materno no Brasil. Estou certa de que o caminho deve ser horizontal, e não vertical. E os
grupos de apoio à amamentação têm esse importante papel: de horizontalizar a relação com as mães e
recém mães cheias de dúvidas, medos, inseguranças e falsos mitos; de falar de amamentação com ouvidos
de quem já passou por isso, sentiu dor e dificuldade, mas mesmo assim, conseguiu. E mais do que isso: sentiu
imenso prazer nessa relação e acredita – visceralmente - tanto no aleitamento exclusivo quanto no
aleitamento prolongado como a melhor opção para as mães e seus filhos.
E eu estou nessa. Agradeço ao ENAM por me deixar mais motivada e informada. E, também, ainda mais apaixonada
pela causa e cada dia mais convicta de que quero, enquanto puder, ajudar mães e mais mães a
amamentarem seus filhos com o leite que sai de seus seios – essa dádiva feminina!
30
31. 31
O XI ENAM – I ENACS, de maneira geral, recebeu uma avaliação positiva e cumpriu os
objetivos propostos. É muito difícil atender plenamente as expectativas de todos os
participantes, na medida em que buscamos compartilhar no mesmo espaço evidências
científicas e experiências de grupos bastante diversos. Por outro lado, enfrentamos
limitações de infra-estrutura próprias do município escolhido para sediar o Encontro. O
montante de recursos disponíveis previamente à realização do evento também contribuiu
para limitar alguns investimentos. No entanto, vale a pena levar em consideração as
sugestões abaixo para que possamos aprimorar nosso trabalho em futuros encontros.
proporcionar acesso mais fácil a água e refeições;
organizar todas as atividades em um único espaço;
melhorar a organização das oficinas;
reduzir a oferta de atividades concomitantes;
melhorar a organização quanto a entrega de certificados;
melhorar a divulgação do evento;
dar mais ênfase à atenção básica;
ampliar estandes de livros, de maneira a atender mais categorias profissionais;
providenciar tradução simultânea nas mesas, palestras apresentadas em outras línguas;
aumentar o tempo para as discussões;
oferecer cursos em final de semana;
melhorar a organização dos cursos pré-encontro;
oferecer melhores condições de acesso a pessoas com limitações físicas;
proporcionar um mural para troca de informações entre os participantes;
flexibilizar a entrada de mães que não podem comparecer ao evento todo.
63. No XI Encontro Nacional de Aleitamento Materno e I Encontro Nacional de
Alimentação Complementar Saudável, a IBFAN Brasil prestou uma
homenagem singela a estas pessoas formidáveis, que realmente fizeram a
diferença nesta contínua batalha pelos direitos humanos de mulheres e
crianças no Brasil e no mundo.
Elas nos fornecem a dimensão da importância deste movimento em prol do
aleitamento materno e da alimentação infantil e, até hoje, têm sido a
inspiração para muitos dos que atuam na área.
Este breve perfil de cada uma delas foi possível graças à colaboração de Marina
Rea, Daphne Rattner, Amigas do Peito, Helen Duar, Ilma e Bertholdo Kruse, a
quem agradecemos profundamente.
63
Meninos e meninas do Grupo Viva Música na cerimônia de abertura do Encontro
64. 64
BIBI VOGEL foi atriz, cantora, modelo fotográfico, militante da amamentação e dos
direitos humanos. Nasceu em 2 de novembro de 1942 no Rio de Janeiro, filha de
imigrantes alemães. Seu pai era engenheiro e sua mãe cantora lírica. Em 1979
nasce sua única filha, Mayra, e com ela no peito inicia sua militância na
amamentação, engaja‐se no feminismo defendendo o direito da mulher à opção
por amamentar ou não o seu bebê. E é defendendo essa “bandeira” que, em 1980,
funda no Rio de Janeiro, juntamente com outras mulheres, o Grupo de Mães
Amigas do Peito. A partir de 1985, com a volta da democracia na Argentina, começa
a trabalhar como voluntária na APDH ‐ Asamblea Permanente por los Derechos
Humanos, de Buenos Aires. Até sua morte, a arte e a militância na amamentação e
pelos direitos humanos foram seu cotidiano.
CICELY WILLIAMS, nasceu em 1893 e foi educada na Jamaica. Durante a I Guerra
Mundial começou a ter aulas de enfermagem, mas em 1916 decidiu estudar
Medicina em Oxford, uma das poucas mulheres aí estudando durante a guerra.
Especializou‐se em Pediatria e foi trabalhar em Gana, por 7 anos, aprendendo a
língua local, e também trabalhando com médicos locais aprendendo sobre curas
com ervas. Seu trabalho mais importante na África foi a descoberta do
“kwashiorkor" – palavra que significa a doença da criança mais velha quando o
bebê irmãozinho nasce. O significado disto era que quando uma criança deixava
de ser amamentada, não recebia o suficiente para ser alimentada e se desnutria.
A cura para isso seria a educação nutricional e a amamentação; ela publicou esses
achados chamando então o kwashiorkor de deficiência protéica. Durante a II
Guerra Mundial esteve presa em um campo de concentração japonês sendo
muito maltratada e depois foi trabalhar em Malai, onde fez campanhas ativas
contra a promoção das companhias de substitutos do leite materno em países de
terceiro mundo, proferindo o famoso discurso Milk and Murder (Leite e
Assassinato), na Associação de Pediatras em Singapura. Trabalhou na Organização
Mundial da Saúde e também como professora na Jamaica, Inglaterra e Líbano.
Morreu em 1992.
65. 65
DERRICK B. JELLIFFE (1921 – 1992), nasceu em Los Angeles, Califórnia, EUA, era
pediatra e especialista em nutrição infantil – e junto com sua mulher, tratados
como Dick e Pat Jelliffe – foram bastante conhecidos por livros e documentos,
frequentemente publicados juntos, como Human Milk in the Modern World (1989)
e o periódico Advances in International Maternal and Child Health. Ele viveu e
trabalhou na África, Índia, Caribe e Inglaterra, e foi chefe da cadeira de Pediatria e
Saúde Publica na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, de 1972 a 1990.
Jelliffe tinha sensibilidade política e entendia muito bem o papel do marketing do
leite comercial no desmame precoce, daí criando o termo “desnutrição
comerciogênica”. Criou também os termos “endosso por associação” e
“manipulação para assistência”, referindo‐se ao endosso dos médicos e à
manipulação feita pelas indústrias de fórmula infantil levando‐os a serem
“garotos‐propaganda” dessas companhias. Tanto ele como sua esposa tiveram
importante papel em 1982 e 1984 no Brasil. Na qualidade de consultores,
observaram as ações desenvolvidas no PNIAM (Programa Nacional de Incentivo ao
Aleitamento Materno): visitaram os Estados de São Paulo, Pernambuco, Alagoas e
Rio de Janeiro, quando afirmaram que o Programa de Aleitamento Materno do
Brasil era o melhor que haviam visto em todo o mundo.
O PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA, falecido em 2003, aos 84 anos, deixa como
herança um dos maiores legados da medicina brasileira e uma lição de vida dedicada
aos princípios da solidariedade, fraternidade e respeito aos mais carentes, assim como
uma imensa dedicação ao ensino e à produção científica. Diplomado em 1940 pela
Faculdade de Medicina do Recife, iniciou sua vida profissional como clínico geral em
Quebrangulo, interior de Alagoas. Depois de atuar em São Paulo e no Recife, adquiriu
experiência profissional como Professor Visitante nos Estados Unidos, México e Paris.
Foi Secretário da Saúde do Governo de Pernambuco, onde estabeleceu portaria
proibindo distribuição de mamadeiras nas maternidades. Teve claro o papel político
da amamentação e da luta contra as multinacionais de fórmulas infantis, apoiando a
rede IBFAN e a tradução para o português do livro “Baby Killer”, de Mike Muller, parte
da história dessa luta.O Governo de São Paulo o homenageou pelo seu trabalho na
área de Aleitamento Materno, na inauguração do primeiro Centro de Incentivo ao
Aleitamento Materno ‐ Centro Fernando Figueira ‐ no Hospital dos Servidores Públicos
do Estado de São Paulo. Hoje o IMIP (Instituto Materno Infantil de Pernambuco), que
ele fundou, passou a denominar‐se Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira.
66. 66
JAMES P. "JIM" GRANT (1922 – 1995), economista (por Berkeley) e
advogado (pela Harvard), nasceu em Beijing, China, como cidadão
canadense. Lá viveu até os 15 anos e só foi naturalizar‐se americano
depois da II Guerra Mundial. Foi diretor executivo do Fundo das
Nações Unidas para a Infância (UNICEF) de 1980 a 1995. De 1964 a
1967 Grant esteve na USAID (Agência de ajuda internacional dos
EUA) na Turquia e de 1967 a 1969 no Sudeste da Ásia. Teve câncer
durante 2 anos seguindo trabalhando no UNICEF até morrer com 72
anos. De acordo com o biógrafo Nicholas D. Kristof, Grant “um
Americano bem pouco conhecido, salvou provavelmente mais vidas
do que as que foram destruídas por Hitler, Mao e Stalin juntos"
através da promoção de campanhas de vacinação e reidratação oral
contra a diarréia. De acordo com Margaret Kyenkya, nutricionista da
IBFAN e que trabalhou no UNICEF ao lado dele, Grant criou a idéia
dos “10 Passos”, base da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC),
e tinha claro que um Hospital Amigo da Criança não pode aceitar
doações de fórmulas infantis. Esteve no Brasil na década de 1980
dando apoio ao Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento
Materno e à Campanha da Terapia de Reidratação Oral (TRO).
MARY KROEGER foi uma parteira americana que também era
especialista em amamentação e consultora internacional. Falecida
em 2004, nos anos noventa trabalhou em vários países africanos e
da América central. A partir de suas observações, elaborou o
conceito do continuum MotherBaby, ou MãeBebê, ou seja, que a
mãe e o bebê se constituem em uma unidade integral durante a
gestação, no parto e na infância, propondo que este seja o enfoque
adotado pelos prestadores de cuidado. É autora, com Linda J. Smith,
do livro Impact of Birthing Practices on Breastfeeding (Impacto das
práticas de atenção ao parto na amamentação), livro que mereceria
uma tradução para o nosso idioma.
67. 67
YEDDA PASCHOAL DE OLIVEIRA, foi coordenadora do Programa Nacional de Incentivo ao
Aleitamento Materno (PNIAM), lançado oficialmente em 1981 e que envolveu o Ministério
da Saúde e o Ministério da Previdência Social, na perspectiva de uma atuação multisetorial.
A sempre lembrada Yedda, na sua maneira de ser gentil e prestimosa, cujos pensamentos e
conversas focavam a necessidade de todos se relacionarem e trabalharem juntos,
revelava‐se uma pessoa que assumia uma dimensão maior que sua vida, não para ser
admirada, mas para ser imitada. Era uma pessoa transparente e aberta ao falar das
inquietações e antagonismos que habitam o interior dos indivíduos, a fim de rever o sentido
da vida, os valores, porque vivemos num mundo em que cada vez mais surgem máquinas
que substituem o homem. Dentre os traços marcantes da sua personalidade vale ressaltar o
interesse de estimular a convivência que significasse uma fonte de conhecimento e de
crescimento espiritual. Daí as frases, as reflexões e as experiências de vida com que nos
presenteava. Tomada de inspiração, elaborava escritos para compor folhetins, numa
espécie de jogo sutil de simbolismos, de recordações de fatos, a exemplo do Jornal de
Laranjal (nº1 e único), alusivo ao curso de planejamento em nutrição ministrado pelo
professor Ivan Beghin, que constituiu um registro espirituoso das tertúlias durante o curso,
para desanuviar o clima tensional que algumas vezes se formava. Então, tornava alegres as
coisas tediosas e as difíceis tornavam‐se fáceis, levando os seus amigos a compreender que,
em sendo muitas as dificuldades, o desafio é o que motiva, e coerente, por certo, com o
pensar de Fernando Pessoa "A vida é o que fazemos dela".
ZILDA ARNS NEUMANN, 75 anos, nascida em Forquilhinha (SC), mãe de cinco filhos e avó
de dez netos, morreu em janeiro de 2010, no terremoto do Haiti. Foi médica pediatra e
sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e
coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também foi
representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde (onde em 1992 defendeu
a revisão da NBCAL, em conjunto com a IBFAN). Segundo o conselheiro da IBFAN Brasil,
Dr. Cesar G. Victora, da Universidade Federal de Pelotas: Para a Dra. Zilda, “impossível”
era uma palavra que não existia no dicionário. Sua determinação em melhorar as
condições de saúde e nutrição das crianças brasileiras, e mais recentemente das crianças
pobres de todo o mundo, era incomparável. Conheci a Dra. Zilda no início da década de
1980, quando de cada mil brasileirinhos que nasciam, quase 90 não sobreviviam para
comemorar seu primeiro aniversário. Se hoje temos uma taxa de mortalidade de 20 por
mil, grande parte do mérito é devido aos esforços da Dra. Zilda e das pessoas por ela
motivadas. (Foto: Moacyr Lopes Jr, FolhaImagem)
68. RECEITAS:
recursos que entraram na conta bancária da IBFAN Brasil
68
DATA CATEGORIA VALOR
26/01/10 IEPAC/SECONCI 9.500,00
10/03/10 MINISTERIO DA SAÚDE/FIOTEC 100.000,00
14/06/10 DECIT/OPAS 25.000,00
14/06/10 SENAC SÃO PAULO 50.000,00
03/05 a 06/07/10 ALUGUEL ESTANDE 11.400,00
05/03 a 29/07/10 INSCRIÇÕES 113.740,00
26/01 a 29/07/10 TOTAL 309.640,00
Outros apoios financeiros destinados ao evento não foram feitos por
meio da conta da IBFAN Brasil, tais como as sacolas distribuídas aos
participantes, as estatuetas distribuídas aos palestrantes, as batas para
as mil mães, as canetas aos participantes.
OBS: Estes são os dados até a presente data. Pode haver modificação, uma vez que ainda
há nota de empenho não compensada.
69. 69
DESPESAS PAGAS PELA IBFAN BRASIL
CATEGORIA VALOR
SITE - criação, entrada de informações, atualizações, controle de inscrições 22.500,00
CENTRO DE CONVENÇÕES - aluguel do espaço 63.000,00
CENTRO DE CONVENÇÕES - refeições, energia elétrica, fotocópias 7.538,00
CENTRO DE CONVENÇÕES - serviços de segurança, limpeza e brigada
contra incêndio
3.240,00
CENTRO DE CONVENÇÕES - montagem de estandes 29.840,00
CENTRO DE CONVENÇÕES - locação de equipamentos de som e multimídia 39.220,00
CENTRO DE CONVENÇÕES - programação visual e bonecas de balão 5.820,00
CENTRO DE CONVENÇÕES - contratação de mestre de cerimônias e
fotógrafo
1.100,00
PALESTRANTES - PASSAGENS AÉREAS 21.497,57
PALESTRANTES - DIÁRIAS 31.390,00
PALESTRANTES – TRANSPORTE aeroporto 1.020,00
AGÊNCIA DE EVENTOS 29.980,50
RECEPCIONISTAS – horas de trabalho nos cursos e no Encontro e uniforme 8.890,62
GRÁFICA – impressão de convites, programas e certificados 3.585,00
BOLSAS IBFAN 2.515,00
MATERIAL DE CONSUMO E FOTOCÓPIAS 1.733,59
ALMOÇO PARA DOCENTES DOS CURSOS 255,00
DEVOLUÇÃO DE PAGAMENTO DE CURSOS NÃO REALIZADOS 115,00
ENCARGOS SOCIAIS E OUTRAS DEVOLUÇÕES 3.863,75
TOTAL 277.104,03
OBS: Estes são os dados até a presente data. Pode haver modificação, uma vez que ainda há tarifas
a serem descontadas.
70. Veja aqui um breve resumo sobre as edições anteriores do ENAM. Esta versão foi
construída por Rosana De Divitiis e Maria Lúcia Mühlbauer, a partir de uma
base montada por Marcus Renato de Carvalho e com a colaboração de
Amigas do Peito , Celina Valderez Kohler, Denise Arcoverde , Zuleika Thomson,
Regina da Silva, Valderez Aragão, Roberto Vinagre e Eunice Begot Dantas.
1991 - Niterói
1992 - Camaquã
1993 - Recife
1995 - Brasília
1997 - Londrina
1999 - Belo Horizonte
2001 - Salvador
2003 - Cuiabá
2006 - Porto Alegre
2008 - Belém
70
71. I Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Niterói, RJ, 14 a 16 de agosto de 1991
TUDO COMEÇOU quando os grupos de
apoio de mães, que compunham o Comitê
de Comunidade do Programa Nacional de
Incentivo ao Aleitamento Materno, sediado
no Instituto Nacional de Alimentação e
Nutrição (PNIAM/INAN), formaram uma
rede que recebeu o nome de MINA –
Movimento de Incentivo Nacional à
Amamentação. Daí surgiu a idéia de realizar
um “Encontrão”, pois reunir apenas os
representantes dos grupos já não era
suficiente.
Nas reuniões do MINA, em 1990, foram
estabelecidas as metas do Encontrão e
definida a organização. Todos os grupos
trabalharam na elaboração do projeto e as
Amigas do Peito assumiram a organização
do evento.
Logo surgiu a proposta de convidar a rede
IBFAN, que também iniciava as atividades
no Brasil, para participar e ter a
oportunidade de reunir seus representantes
da América Latina.
Buscar apoio financeiro e operacional sem
nenhuma experiência foi um desafio, mas
com a ajuda dos outros grupos e o
reconhecimento do Ministério da Saúde foi
possível.
Articular o encontro entre participantes dos
grupos do Comitê de Comunidade e contar
com a rede IBFAN foi um enorme ganho.
Assim, em abril de 1991, as Amigas do Peito
receberam a resposta de Marcos de
Carvalho Candau, então Presidente do
INAN, concedendo apoio financeiro para
realização do I ENAM.
Reunião do MINA, na qual se decidiu fazer o
Primeiro Encontro de Grupos de Amamentação
71
72. Marcos Arana, Marcus Renato de Carvalho, Silvia Arruda
Bibi Vogel
Selma Campestrini
Denise Arcoverde, Roberto Issler
I Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Niterói, RJ, 14 a 16 de agosto de 1991
72
73. Legião Brasileira de Assistência e La Leche League Como usar a kepina
Experiência de lactação adotiva Amigas do Peito no encerramento
I Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Niterói, RJ, 14 a 16 de agosto de 1991
73
74. II Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Camaquã, RS, 26 a 28 de novembro de 1992
Mesa de abertura
Silvia Arruda, Sonia Martini, Celina Valderez Kohler
Momento das refeições
74
Comissão organizadora:
Enilda Weigert,
Grupo IBFAN Camaquã,
Silvia Arruda e
Denise Arocverde
75. III Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Recife, PE, 10 a 12 de novembro de 1993
Mesas redondas, palestras e encenações
Brinde: boneca parto normal e amamentação
75
76. IV Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Brasília, DF, 22 a 25 de novembro de 1995
76
77. V Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Londrina, PR, 17 a 20 de setembro de 1997
Felicity Savage-King, Governadora do Estado,
Zuleika Thomson
Exposição de trabalho
77
78. V Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Londrina, PR, 17 a 20 de setembro de 1997
Boneca Mamalu com sua filha Lumama conversa
com outra mãe em frente ao local do evento
Atividade cultural
Mesa redonda
78
79. VI Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Belo Horizonte, MG, 19 a 24 de setembro de 1999
No VI Encontro Nacional de Aleitamento Materno
comemoraram-se os “20 anos da Rede IBFAN”. O VI ENAM
aconteceu devido ao esforço e compromisso de uma equipe
organizadora e de apoio composta por 33 profissionais de Minas
Gerais e vários estados do Brasil, que trabalharam por um
período de um ano em sua construção. Contamos com a
participação de 51 palestrantes brasileiros e 9 palestrantes
internacionais, vindos da Argentina, Arábia Saudita, Costa Rica,
Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Malásia, Peru e Suécia e com
650 participantes de vários estados do Brasil. Foi preparada uma
programação bastante variada (4 mesas redondas e 14
palestras), 6 cursos pré-encontro, 6 oficinas, 10 reuniões de
grupos, lançamento de 8 livros, mostra de vídeos, um bazar e
Assembléia IBFAN pós-encontro. Foi um Encontro no qual foi
focalizada a participação dos grupos, que estiveram não só na
abertura como também foram os co-autores do encerramento
do Encontro, como resultado das articulações e reuniões
realizadas durante o evento. Houve apresentação dos produtos
finais dos 3 dias das 6 oficinas. Também muitíssimo importante,
foi o fato de o VI ENAM ser livre de patrocínios e apoio das
indústrias, contando com suporte financeiro do UNICEF,
Ministério da Saúde, IBFAN Brasil, ICDC e taxa de inscrição dos
participantes. Para toda nossa equipe e membros da IBFAN ficou
um grande aprendizado: que apesar das pressões e angústias de
organizar um Encontro Nacional de Aleitamento Materno é
possível manter a ética do início ao fim, de se recusar o apoio
das indústrias abrangidas pela “Norma Brasileira para
Comercialização de Alimentos para Lactentes”, bem como de
indústrias de medicamentos, de bebidas e de cigarros. Foi um
Encontro que aconteceu há quase 10 anos, porém ficou na
memória.
Regina Da Silva
Presidente do VI ENAM
Sonia Brady
79
80. VI Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Belo Horizonte, MG, 19 a 24 de setembro de 1999
Mesa de abertura
Atividade lúdica promovida por mímicos e
membros da IBFAN Brasil
Palestrantes,
participantes,
membros da
IBFAN
nacionais e
internacionais
80
81. VII Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Salvador, BA, 23 a 26 de julho de 2001
Mesa de abertura
Membros da IBFAN nacionais e internacionais Exposição e venda de materiais
81
82. Ana Julia Colameo, Sonia
Brady, Marina Rea,
Siomara Siqueira
comemoram o Right
Livelihood Award, prêmio
recebido pela IBFAN.
Atividade artística
VII Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Salvador, BA, 23 a 26 de julho de 2001
82
83. VIII Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Cuiabá, MT, 08 a 11 de novembro de 2003
Cerimônia de abertura
Plateia em uma das conferências
83
84. IX Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Porto Alegre, RS, 03 a 06 de setembro de 2006
Comissão organizadora
Danças típicas
84
85. Lilian Ferraz, Celina Valderez Kohler, Cesar
Victora, que fez a conferência de abertura
Mães e bebês que posaram de modelos para a
Oficina de fotografia
Membros da IBFAN ao final da Assembleia geral de rede
RUMBA – Red Unida por las Madres, Bebés y su Alimento, grupo de jovens da IBFAN
América Latina e Caribe
Encontro das 1000 mães amamentando na
beira do Guaíba
IX Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Porto Alegre, RS, 03 a 06 de setembro de 2006
85
86. X Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Belém, PA, 21 a 24 de maio de 2008
Comissão organizadora Mesa de abertura
Encontro de 1000 mães amamentando na baía do Guajará 86
87. Marina Rea, Lilian Ferraz, Jean-Pierre Allain,
Vilma Pop, membros da IBFAN
Estande da AMAMEN
Assembleia geral da IBFAN Brasil
Representantes de grupos de mães e do Senac São Paulo
X Encontro Nacional de Aleitamento Materno
Belém, PA, 21 a 24 de maio de 2008
87
Fabiana Muller e Rosana De Divitiis no
estande da IBFAN Brasil
88. ACESSE OS SITES PARA CONHECER MELHOR A IBFAN BRASIL
E OUTROS GRUPOS E REDES
http://www.ibfan.org.br/
http://www.ibfan.org/
89. ACESSE OS SITES PARA CONHECER MELHOR A IBFAN BRASIL
E OUTROS GRUPOS E REDES
http://www.amigasdopeito.org.br/
http://matrice.wordpress.com/
91. ACESSE OS SITES PARA CONHECER MELHOR A IBFAN BRASIL
E OUTROS GRUPOS E REDES
http://www.aleitamento.com/a_default.asp
http://www.redeblh.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
92. ACESSE OS SITES PARA CONHECER MELHOR A IBFAN BRASIL
E OUTROS GRUPOS E REDES
http://www.rehuna.org.br/
http://abenfo.redesindical.com.br/
93. A IBFAN – International Baby Food Action Network (Rede Internacional em Defesa do Direito de
Amamentar) – é uma rede internacional formada por mais de 160 grupos de ativistas,
distribuídos em cerca de 90 países e que atua na defesa do direito da criança à
amamentação e alimentação da mais alta qualidade desde 1979.
No Brasil, a rede conta com colaboradores em 32 cidades de 14 Estados, envolvendo
profissionais das mais diversas formações: medicina, enfermagem, nutrição, psicologia,
assistência social, advocacia, promotoria pública, agronomia, medicina veterinária,
pedagogia, fonoaudiologia, antropologia, jornalismo, fiscalização sanitária, mães e pais.
Esta rede colabora com a política nacional de aleitamento materno por meio de trabalhos de
assessoria, de divulgação e capacitação para implementar as estratégias que incentivam o
aleitamento materno e a alimentação complementar apropriada, tais como a Norma
Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância,
Bicos, Chupetas, Mamadeiras e Protetores de Mamilo (NBCAL), a Iniciativa Hospital Amigo
da Criança, o Método Mãe Canguru, a Semana Mundial de Aleitamento Materno, os
Bancos de Leite Humano e a Estratégia Nacional da Política de Alimentação Complementar
Saudável.
A IBFAN Brasil e seus membros não aceitam o patrocínio de indústrias de alimentos infantis e
outros produtos que competem com a amamentação, da indústria de armamentos, de
tabaco e de bebidas alcoólicas, além das farmacêuticas e das que produzem bombas de
ordenha, por entender que isto envolve um conflito de interesses.
Embora difícil, sabemos que é possível realizar eventos como o ENAM – ENACS respeitando tais
princípios. Agradecemos a todos que nos ajudaram a tornar realidade este Encontro tão
importante para a difusão do conhecimento e para o fortalecimento dos grupos e
instituições que atuam na implementação da política de proteção, promoção e apoio da
alimentação saudável na infância.
93
94. HIPERCON, por recursos financeiros que viabilizaram a feitura das bolsas para os participantes e
das estatuetas para os palestrantes.
INSTITUTO DE SAÚDE DA SES/SP, pela cessão de horas de trabalho da Dra. Tereza S. Toma,
presidente do XI ENAM e da Dra. Marina Rea, presidente da Comissão Científica. E também
pelo apoio à participação de vários de seus profissionais como palestrantes ou
moderadores.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno que, por
intermédio da FIOTEC, viabilizou os recursos que utilizados no aluguel do espaço para a
realização do ENAM no Mendes Convention Center e na aquisição de passagens áreas aos
palestrantes.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/CGPAN - Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição que,
por intermédio da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), projeto Estratégia Nacional
Para Promoção da Alimentação Complementar Saudável, viabilizou a aquisição de
passagens aéreas e diárias para palestrantes.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/DECIT – Departamento de Ciência e Tecnologia que, por intermédio da
Organização Panamericana de Saúde (OPAS), viabilizou a aquisição de passagens aéreas e
diárias para palestrantes.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL – MDS, por passagens aéreas e diárias a
palestrantes e moderadores de mesas.
ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE – OPAS, por apoiar a vinda de palestrantes de países
da América Latina.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS que, por intermédio da Secretaria da Cidadania e da
Secretaria de Saúde, proporcionou a infra-estrutura necessária para a realização das Mil
Mães Amamentando a Beira Mar, no emissário submarino da Praia José Menino.
REDE SOCIAL DE AMAMENTAÇÃO DE SANTOS E REGIÃO, por aceitar o desafio e colaborar na
realização do XI ENAM e I ENACS.
ROTARY CLUB DE SANTOS, pelo apoio à realização das Mil Mães Amamentando A Beira Mar.
SECONCI – Serviço da Construção Civil que, por intermédio do Instituto de Ensino e Pesquisa
Armênio Crestana (IEPAC/SP), disponibilizou os recursos para a elaboração e automação da
página eletrônica WWW.enam2010.com.br, além da impressão do boletim Atualidades em
Amamentação, distribuído aos participantes.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SANTOS, pela coordenação do ENAMZINHO junto às escolas
municipais.
SENAC São Paulo pelo apoio com recursos utilizados na aquisição de passagens aéreas e aluguel
dos equipamentos de multimídia.
UNICRED Paulistana, pelo apoio à realização das Mil Mães Amamentando A Beira Mar.
UNIMED Santos, por colocar à disposição o serviço de primeiros socorros, com ambulância e
equipe de saúde.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP/Santos, pela cessão das salas para a realização dos cursos pré-
encontro, ENAMZINHO e oficinas.
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95. ABENFO Nacional, AMI Aliança pela Maternidade Informada, Amor em fios - Havaianas e Slings,
Associação Amigos da Amamentação – AMAMEN, Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde – CONASEMS, Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do
Sul, Conselho Regional de Nutricionistas I, Dr. Marcus Renato de Carvalho, FIOCRUZ/Rede
de Bancos de Leite Humano, Parto no Brasil, Prefeitura de Apodi, Recalahupan, Secretaria
de Estado da Saúde de São Paulo, Sociedade Paulista de Pediatra, pela divulgação em seus
respectivos sites.
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pelo apoio à participação de Renata Ferreira e
Regina Barcellos.
ASACOM, por viabilizar a impressão de folhetos para divulgar o Encontro.
COREN SP pela cessão de espaço para anúncio na revista do conselho.
FACULDADE ITALO BRASILEIRO, por providenciar canetas e blocos de anotações para os
participantes.
FIOCRUZ pelo apoio à participação dos Prof. João Aprígio Guerra de Almeida e Franz Reis Novak.
IBFAN AMÉRICA LATINA E CARIBE/CEFEMINA pelo apoio à participação de membros da rede de
países da América Latina.
REGINA PEREIRA DA SILVA pela reprodução de mais exemplares do boletim Atualidades em
Amamentação.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, pela divulgação no boletim informativo SBP
Amamentação.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO pelo apoio à participação da Prof. Maria Helena
Hasselmann.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA pelo apoio à participação do Prof. Rodrigo Vianna.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS pelo apoio à participação do Prof. Bernardo Horta.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE pelo apoio à participação da Prof. Maria Inês Couto de
Oliveira.
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96. Fortaleza, CE - http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=380825