1) O documento analisa a tendência secular do aleitamento materno exclusivo em uma unidade de saúde em Ribeirão Preto entre 1970 e 2000.
2) Os resultados mostraram um aumento no tempo médio de aleitamento materno exclusivo de 48 dias em 1970 para 111 dias em 2000.
3) As frequências de aleitamento materno exclusivo também aumentaram nos anos subsequentes, principalmente nos seis primeiros meses de vida da criança.
Uso da chupeta pode atrapalhar a amamentação e causar outros problemas para o bebê, alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria através do seu Departamento Científico de Aleitamento Materno.
Evidências consistentes apontam que o uso da chupeta por crianças de um a 24 meses pode ser um dos vilões contra a prática da amamentação. Isso ocorre por que ele é o fator mais associado ao desmame precoce. O dado consta de documento científico Uso da chupeta em crianças amamentadas: pós e contras produzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e que faz um alerta aos pais sobre o tema. No texto, disponível no site da entidade desde esta terça-feira (8), há recomendações sobre como os pediatras podem orientar as mães e seus companheiros sobre os problemas relacionados à chupeta.
Esse é o segundo documento divulgado pela SBP como parte das comemorações do Agosto Dourado, mês dedicado à divulgação do aleitamento. O primeiro texto (Doenças maternas infecciosas e amamentação) tratou sobre a possibilidade de mulheres com diagnósticos de infecções poderem continuar a dar leite para seus filhos. Pelo menos outros dois materiais devem ser divulgados até o fim do mês.
Obrigado e parabéns!
A amamentação promove o desenvolvimento orofacial adequado da criança, preparando-a para a mastigação. Já outras formas de aleitamento podem prejudicar a função mastigatória e trazer problemas de saúde a longo prazo, uma vez que fornecem estímulos diferentes dos da amamentação.
Parabenizamos o Laboratório Internet, Saúde e Sociedade - LaiSS da ENSP/FioCruz pela realização dessa análise, contudo o portal aleitamento.com contesta os resultados e sua classificação em 3º. Lugar.
Os sites que foram classificados como os dois primeiros: “Mamãe e bebê” não conseguimos localizar, e o “Guia do Bebê” é um site comercial, repleto de anúncios e que não dão nenhuma ênfase a amamentação.
Temos algumas perguntas aos pesquisadores responsáveis por essa avaliação:
1. Levaram em conta que o aleitamento.com é o primeiro site do mundo em português e que esse ano entramos no 26º ano online?
Publicamos a contestação na íntegra no nosso portal www.aleitamento.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
PAI: você é importante no apoio à AMAMENTAÇÃO!
Esta foi a nossa apresentação no I SEMINÁRIO PATERNIDADE E CUIDADO NA REDE SUS que ocorreu de 21-23 de agosto de 2013 na Cidade Maravilhosa.
... a importância do envolvimento do pai no cuidado com os seus filhos – e para o papel de toda a sociedade neste processo.
A participação do pai na amamentação é um componente essencial para a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê.
Como tornar espaços de promoção da saúde mais atrativos para os homens?
O Comitê Vida da Secretaria de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro dá algumas dicas:
Incentivar a participação do pai no pré-natal
Incluir o pai em ações de acolhimento para mãe e bebê
Abordar o tema da paternidade nas ações de planejamento familiar
Respeitar e valorizar a diversidade, os novos modelos de família e pessoas com necessidades especiais
Preparar a unidade de saúde para receber os homens, com decoração e passatempos próprios para eles
Promover rodas de conversas com os homens
Realizar sessões de vídeos sobre o tema da paternidade, seguidas de debates
Desenvolver atividades lúdicas para interação entre pais e filhos
Organizar campeonatos esportivos, com acompanhamento médico.
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
Este documento apresenta a programação oficial do Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM) de 2022, que inclui sessões de comunicações orais, mesas redondas, conferências e atividades culturais sobre temas relacionados a políticas, promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. O evento ocorrerá entre os dias 1 e 3 de dezembro.
Este documento apresenta o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, publicado pelo Ministério da Saúde em 2019. O guia fornece recomendações sobre a alimentação infantil para promover o desenvolvimento saudável das crianças. Ele destaca a importância do leite materno e da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e enfatiza que a alimentação adequada é um direito humano fundamental. O guia também discute princípios para uma alimentação saudável e sustentável durante a primeira infância
A Amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até dois anos ou mais, exclusivo e em livre-demanda até o 6º mês e complementado, a partir daí, com alimentação saudável e equilibrada.
Parabenizamos os integrantes do Departamento de Aleitamento da Sociedade Brasileira de Pediatria por mais essa publicação atualizada, abrangente e útil aos profissionais de saúde.
Sumário:
Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM):
29 anos de história
Os Reflexos da Amamentação na Vida Adulta
Como ser um “Pediatra Amigo da Amamentação?”
Cuidados no pós-parto influenciam o futuro sucesso
na amamentação
Avaliação da perda de peso no período neonatal imediato
Leite materno para prematuros: obstáculos
e suporte nas unidades neonatais
Doação de leite humano: o que o pediatra precisa saber?
Aleitamento materno e distúrbios gastrintestinais funcionais
Como apoiar a mulher que amamenta na volta ao trabalho
Como e quando desmamar
*Faltou mencionar a Iniciativa Consultório Amigo da Amamentação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Uso da chupeta pode atrapalhar a amamentação e causar outros problemas para o bebê, alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria através do seu Departamento Científico de Aleitamento Materno.
Evidências consistentes apontam que o uso da chupeta por crianças de um a 24 meses pode ser um dos vilões contra a prática da amamentação. Isso ocorre por que ele é o fator mais associado ao desmame precoce. O dado consta de documento científico Uso da chupeta em crianças amamentadas: pós e contras produzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e que faz um alerta aos pais sobre o tema. No texto, disponível no site da entidade desde esta terça-feira (8), há recomendações sobre como os pediatras podem orientar as mães e seus companheiros sobre os problemas relacionados à chupeta.
Esse é o segundo documento divulgado pela SBP como parte das comemorações do Agosto Dourado, mês dedicado à divulgação do aleitamento. O primeiro texto (Doenças maternas infecciosas e amamentação) tratou sobre a possibilidade de mulheres com diagnósticos de infecções poderem continuar a dar leite para seus filhos. Pelo menos outros dois materiais devem ser divulgados até o fim do mês.
Obrigado e parabéns!
A amamentação promove o desenvolvimento orofacial adequado da criança, preparando-a para a mastigação. Já outras formas de aleitamento podem prejudicar a função mastigatória e trazer problemas de saúde a longo prazo, uma vez que fornecem estímulos diferentes dos da amamentação.
Parabenizamos o Laboratório Internet, Saúde e Sociedade - LaiSS da ENSP/FioCruz pela realização dessa análise, contudo o portal aleitamento.com contesta os resultados e sua classificação em 3º. Lugar.
Os sites que foram classificados como os dois primeiros: “Mamãe e bebê” não conseguimos localizar, e o “Guia do Bebê” é um site comercial, repleto de anúncios e que não dão nenhuma ênfase a amamentação.
Temos algumas perguntas aos pesquisadores responsáveis por essa avaliação:
1. Levaram em conta que o aleitamento.com é o primeiro site do mundo em português e que esse ano entramos no 26º ano online?
Publicamos a contestação na íntegra no nosso portal www.aleitamento.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
PAI: você é importante no apoio à AMAMENTAÇÃO!
Esta foi a nossa apresentação no I SEMINÁRIO PATERNIDADE E CUIDADO NA REDE SUS que ocorreu de 21-23 de agosto de 2013 na Cidade Maravilhosa.
... a importância do envolvimento do pai no cuidado com os seus filhos – e para o papel de toda a sociedade neste processo.
A participação do pai na amamentação é um componente essencial para a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê.
Como tornar espaços de promoção da saúde mais atrativos para os homens?
O Comitê Vida da Secretaria de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro dá algumas dicas:
Incentivar a participação do pai no pré-natal
Incluir o pai em ações de acolhimento para mãe e bebê
Abordar o tema da paternidade nas ações de planejamento familiar
Respeitar e valorizar a diversidade, os novos modelos de família e pessoas com necessidades especiais
Preparar a unidade de saúde para receber os homens, com decoração e passatempos próprios para eles
Promover rodas de conversas com os homens
Realizar sessões de vídeos sobre o tema da paternidade, seguidas de debates
Desenvolver atividades lúdicas para interação entre pais e filhos
Organizar campeonatos esportivos, com acompanhamento médico.
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
Este documento apresenta a programação oficial do Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM) de 2022, que inclui sessões de comunicações orais, mesas redondas, conferências e atividades culturais sobre temas relacionados a políticas, promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. O evento ocorrerá entre os dias 1 e 3 de dezembro.
Este documento apresenta o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, publicado pelo Ministério da Saúde em 2019. O guia fornece recomendações sobre a alimentação infantil para promover o desenvolvimento saudável das crianças. Ele destaca a importância do leite materno e da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e enfatiza que a alimentação adequada é um direito humano fundamental. O guia também discute princípios para uma alimentação saudável e sustentável durante a primeira infância
A Amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até dois anos ou mais, exclusivo e em livre-demanda até o 6º mês e complementado, a partir daí, com alimentação saudável e equilibrada.
Parabenizamos os integrantes do Departamento de Aleitamento da Sociedade Brasileira de Pediatria por mais essa publicação atualizada, abrangente e útil aos profissionais de saúde.
Sumário:
Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM):
29 anos de história
Os Reflexos da Amamentação na Vida Adulta
Como ser um “Pediatra Amigo da Amamentação?”
Cuidados no pós-parto influenciam o futuro sucesso
na amamentação
Avaliação da perda de peso no período neonatal imediato
Leite materno para prematuros: obstáculos
e suporte nas unidades neonatais
Doação de leite humano: o que o pediatra precisa saber?
Aleitamento materno e distúrbios gastrintestinais funcionais
Como apoiar a mulher que amamenta na volta ao trabalho
Como e quando desmamar
*Faltou mencionar a Iniciativa Consultório Amigo da Amamentação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento lista os conteúdos cobertos no exame para certificação de consultores em lactação. Inclui sete seções sobre desenvolvimento infantil e materno, fisiologia, patologia, farmacologia, psicologia e técnicas de amamentação. O exame terá 175 questões sobre esses tópicos, abrangendo desde o pré-natal até a amamentação de crianças maiores de um ano.
Este documento apresenta um resumo das ações do Programa Rede Viva Vida/Mães de Minas para apoiar a amamentação em Minas Gerais, incluindo a estruturação da rede de atenção à saúde da mulher e da criança e as políticas públicas de promoção do aleitamento materno no Brasil.
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
...
Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
1. O documento apresenta recomendações sobre aleitamento materno e introdução alimentar para crianças menores de 2 anos.
2. Ele enfatiza a importância da amamentação exclusiva até os 6 meses e da continuidade da amamentação até os 2 anos ou mais, fornecendo informações sobre como amamentar corretamente.
3. O documento também discute práticas que podem facilitar ou prejudicar a amamentação, como o uso de chupetas e mamadeiras, e fornece dicas para lidar com problemas comuns como mamilos doloridos.
O documento descreve o objetivo e estrutura de um curso de capacitação para profissionais da saúde sobre manejo clínico do aleitamento materno, com foco em desenvolver habilidades durante o pré-natal, parto, pós-parto e cuidados com recém-nascidos. O curso abrange fundamentos, políticas públicas e atuação profissional nessa área.
Este documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo por seis meses para a saúde da criança e o papel do técnico de enfermagem na orientação de gestantes e puérperas sobre os benefícios da amamentação. A pesquisa revisou diversos artigos, livros e guias sobre o tema. O aleitamento materno reduz desnutrição, doenças e mortalidade infantil, e o técnico de enfermagem deve incentivar a amamentação durante o pré-natal e no pós-parto.
O documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo para as crianças até 6 meses de idade e as recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Ele descreve uma pesquisa realizada com puérperas atendidas pela Estratégia Saúde da Família em Juazeiro do Norte para identificar seu conhecimento sobre o aleitamento materno exclusivo.
Este documento fornece um breve resumo da história da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde brasileiro. A área passou por diversas mudanças de nome e estrutura ao longo de 70 anos, começando como o Departamento Nacional da Criança em 1940. Atualmente, a área é responsável por políticas públicas de saúde infantil no país.
Este documento fornece recomendações sobre a participação de homens em programas de orientação sobre paternidade ativa de acordo com a Lei da Primeira Infância. Ele destaca os benefícios da paternidade ativa para a saúde da família e recomenda atividades como o curso "Pai Presente" para comprovar a participação dos pais e estender suas licenças parentais.
O documento discute um curso de especialização em aleitamento materno oferecido pelo Instituto Passo 1 em São Paulo. O curso tem como objetivo formar especialistas capacitados a promover, ensinar e prestar assistência sobre aleitamento materno de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. O curso abrange diversos tópicos relacionados ao aleitamento materno em três eixos temáticos e tem duração de 18 meses.
1. O documento analisa as tendências de quatro indicadores de aleitamento materno no Brasil nas últimas três décadas, com base em inquéritos nacionais de 1986, 1996, 2006 e 2013.
2. As prevalências de aleitamento materno exclusivo até 6 meses, aleitamento materno até 2 anos e aleitamento materno continuado com 1 ano tiveram tendência crescente até 2006, com estabilização posterior.
3. Já o aleitamento materno continuado aos 2 anos teve prevalência estável entre 1986 e 2006, com aumento posteriormente, che
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
Este documento apresenta a iniciativa "Consultório Amigo da Amamentação", um guia para pediatras promoverem, protegerem e apoiarem a amamentação. Os critérios incluem ter uma política de apoio à amamentação, profissionais capacitados, incentivar consultas pré-natais, informar sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até 6 meses e complementado até 2 anos. O objetivo é que os consultórios sigam essas diretrizes para melhor apoiarem as mães e famílias.
Este documento descreve um curso de especialização em atenção integral à saúde materno-infantil oferecido na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O curso tem como objetivos capacitar profissionais de saúde sobre a abordagem interdisciplinar da saúde coletiva e promover a articulação entre a assistência à saúde materna e infantil. O curso ocorrerá por três semestres com aulas semanais e abordará diversos módulos como situação da mulher, gestação, parto e pós-parto,
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...bibliotecasaude
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), as crianças com até seis meses de vida devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais e medicamentos; e que após os seis meses o aleitamento seja complementado com outros alimentos de forma oportuna e saudável até os dois anos ou mais.
- As crianças que são amamentadas por mais tempo têm menor morbidade e mortalidade, menos maloclusão dentária e maior inteligência do que aquelas amamentadas por menos tempo ou não amamentadas. Estes benefícios persistem até mais tarde na vida.
- A amamentação também beneficia as mães, podendo prevenir câncer de mama, aumentar o intervalo entre partos e reduzir riscos de diabetes e câncer de ovário.
- Embora a amamentação seja reconhecidamente importante, apenas 37% das crianças em países de baixa e
É com alegria que apresentamos nosso primeiro boletim informativo com as principais notícias e ações sobre desenvolvimento integral da primeira infância, realizadas pelo governo federal juntamente com muitos de vocês.
Que 2015 traga a perspectiva de se construir muito mais em prol das nossas crianças! E que possamos continuar a fazê-lo de forma democrática, criativa e parceira!
Um excelente 2015 para todos!
Abraço,
Paulo Bonilha e equipe CGSCAM.
Ministério da Saúde
Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
* Prof. Marcus Renato de Carvalho é membro do Comitê de Especialistas para o Desenvolvimento da Primeira Infância representando a ReHuNa.
Fatores Associados Com A DuraçãO Do Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou 246 mulheres no município de Itaúna, MG para determinar os índices e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo e complementado. A prevalência de aleitamento exclusivo no sexto mês foi de 5,3% e de aleitamento materno aos 12 meses foi 33,7%. A análise multivariada mostrou que intenção de amamentar por menos de 12 meses, peso do bebê menor que 2,5kg e uso de chupeta estavam associados negativamente com a duração do aleitamento exclusivo. Idade
O artigo científico "A Iniciativa Hospital Amigo da Criança: contribuição para o incremento da Amamentação e a redução da Mortalidade Infantil no Brasil" tem como objetivos: estimar a fração atribuível populacional da mortalidade infantil evitável
mediante as mudanças em indicadores de amamentação no Brasil devido à IHAC.
Métodos: trata-se de uma estimativa do impacto da IHAC na redução da mortalidade infantil com nível de inferência de plausibilidade, utilizando-se dados secundários da II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno de 2008. Inicialmente calculou-se o efeito da IHAC em elevar as taxas da amamentação na primeira hora de vida, amamentação exclusiva e qualquer amamentação a partir das prevalências de amamentação entre os nascidos em hospitais amigos da criança e os nascidos em não hospitais amigos da criança. Posteriormente, foi estimada a fração atribuível da não amamentação para mortalidade neonatal tardia, mortalidade por todas as causas e mortalidade por infecções, para nascidos em HAC e NHAC e estimou-se o número de óbitos evitáveis caso todas as crianças nascessem em HAC.
Resultados: a redução de 4,2% das mortes neonatais tardias foi atribuída ao aumento das prevalências de AMPH proporcionado pela IHAC. Mediante a promoção da amamentação
em menores de 6 meses, a IHAC contribuiu potencialmente para reduzir 3,5% de mortes por todas as causas e 4,2% de mortes por infecção.
Conclusões: a redução da mortalidade em crianças de 7 a 180 dias em 2008, potencialmente atribuível à IHAC através da promoção de indicadores de AM, reforça a importância
de fortalecer e expandir essa iniciativa no Brasil para aumentar a sobrevivência infantil.
Essa pesquisa foi publicada na Revista Brasileira de Saúde Materno-Infantil, publicação do Instituto de Medicina Integral Fernandes Figueira (IMIP).
Parabéns as autoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Mais de 820 mil vidas poderiam ser salvas todos os anos em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação. Um dos principais fatores de não aleitamento materno ou desmame precoce é o trabalho feminino.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
- O relatório descreve o XI Encontro Nacional de Aleitamento Materno e I Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável realizado em Santos em 2010, com o objetivo de promover o debate sobre aleitamento materno e alimentação infantil.
- O evento contou com conferências, mesas redondas, oficinas, exposição de trabalhos e reuniões de redes, com a participação de mais de 2.000 profissionais e interessados na temática.
- Entre os principais desafios identificados estão a baixa adesão ao aleitamento
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...Biblioteca Virtual
Este artigo avalia uma política de promoção do aleitamento materno em unidades de saúde primárias no Rio de Janeiro, Brasil. Uma revisão sistemática identificou dez estratégias eficazes para aumentar a duração da amamentação, que formaram a base para a iniciativa "Unidades Básicas Amigas da Amamentação". Uma avaliação de 24 unidades encontrou uma associação direta entre a implementação das dez etapas e a prevalência de aleitamento exclusivo e satisfação das mães. A avaliação
O documento lista os conteúdos cobertos no exame para certificação de consultores em lactação. Inclui sete seções sobre desenvolvimento infantil e materno, fisiologia, patologia, farmacologia, psicologia e técnicas de amamentação. O exame terá 175 questões sobre esses tópicos, abrangendo desde o pré-natal até a amamentação de crianças maiores de um ano.
Este documento apresenta um resumo das ações do Programa Rede Viva Vida/Mães de Minas para apoiar a amamentação em Minas Gerais, incluindo a estruturação da rede de atenção à saúde da mulher e da criança e as políticas públicas de promoção do aleitamento materno no Brasil.
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
...
Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
1. O documento apresenta recomendações sobre aleitamento materno e introdução alimentar para crianças menores de 2 anos.
2. Ele enfatiza a importância da amamentação exclusiva até os 6 meses e da continuidade da amamentação até os 2 anos ou mais, fornecendo informações sobre como amamentar corretamente.
3. O documento também discute práticas que podem facilitar ou prejudicar a amamentação, como o uso de chupetas e mamadeiras, e fornece dicas para lidar com problemas comuns como mamilos doloridos.
O documento descreve o objetivo e estrutura de um curso de capacitação para profissionais da saúde sobre manejo clínico do aleitamento materno, com foco em desenvolver habilidades durante o pré-natal, parto, pós-parto e cuidados com recém-nascidos. O curso abrange fundamentos, políticas públicas e atuação profissional nessa área.
Este documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo por seis meses para a saúde da criança e o papel do técnico de enfermagem na orientação de gestantes e puérperas sobre os benefícios da amamentação. A pesquisa revisou diversos artigos, livros e guias sobre o tema. O aleitamento materno reduz desnutrição, doenças e mortalidade infantil, e o técnico de enfermagem deve incentivar a amamentação durante o pré-natal e no pós-parto.
O documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo para as crianças até 6 meses de idade e as recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Ele descreve uma pesquisa realizada com puérperas atendidas pela Estratégia Saúde da Família em Juazeiro do Norte para identificar seu conhecimento sobre o aleitamento materno exclusivo.
Este documento fornece um breve resumo da história da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde brasileiro. A área passou por diversas mudanças de nome e estrutura ao longo de 70 anos, começando como o Departamento Nacional da Criança em 1940. Atualmente, a área é responsável por políticas públicas de saúde infantil no país.
Este documento fornece recomendações sobre a participação de homens em programas de orientação sobre paternidade ativa de acordo com a Lei da Primeira Infância. Ele destaca os benefícios da paternidade ativa para a saúde da família e recomenda atividades como o curso "Pai Presente" para comprovar a participação dos pais e estender suas licenças parentais.
O documento discute um curso de especialização em aleitamento materno oferecido pelo Instituto Passo 1 em São Paulo. O curso tem como objetivo formar especialistas capacitados a promover, ensinar e prestar assistência sobre aleitamento materno de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. O curso abrange diversos tópicos relacionados ao aleitamento materno em três eixos temáticos e tem duração de 18 meses.
1. O documento analisa as tendências de quatro indicadores de aleitamento materno no Brasil nas últimas três décadas, com base em inquéritos nacionais de 1986, 1996, 2006 e 2013.
2. As prevalências de aleitamento materno exclusivo até 6 meses, aleitamento materno até 2 anos e aleitamento materno continuado com 1 ano tiveram tendência crescente até 2006, com estabilização posterior.
3. Já o aleitamento materno continuado aos 2 anos teve prevalência estável entre 1986 e 2006, com aumento posteriormente, che
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
Este documento apresenta a iniciativa "Consultório Amigo da Amamentação", um guia para pediatras promoverem, protegerem e apoiarem a amamentação. Os critérios incluem ter uma política de apoio à amamentação, profissionais capacitados, incentivar consultas pré-natais, informar sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até 6 meses e complementado até 2 anos. O objetivo é que os consultórios sigam essas diretrizes para melhor apoiarem as mães e famílias.
Este documento descreve um curso de especialização em atenção integral à saúde materno-infantil oferecido na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O curso tem como objetivos capacitar profissionais de saúde sobre a abordagem interdisciplinar da saúde coletiva e promover a articulação entre a assistência à saúde materna e infantil. O curso ocorrerá por três semestres com aulas semanais e abordará diversos módulos como situação da mulher, gestação, parto e pós-parto,
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...bibliotecasaude
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), as crianças com até seis meses de vida devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais e medicamentos; e que após os seis meses o aleitamento seja complementado com outros alimentos de forma oportuna e saudável até os dois anos ou mais.
- As crianças que são amamentadas por mais tempo têm menor morbidade e mortalidade, menos maloclusão dentária e maior inteligência do que aquelas amamentadas por menos tempo ou não amamentadas. Estes benefícios persistem até mais tarde na vida.
- A amamentação também beneficia as mães, podendo prevenir câncer de mama, aumentar o intervalo entre partos e reduzir riscos de diabetes e câncer de ovário.
- Embora a amamentação seja reconhecidamente importante, apenas 37% das crianças em países de baixa e
É com alegria que apresentamos nosso primeiro boletim informativo com as principais notícias e ações sobre desenvolvimento integral da primeira infância, realizadas pelo governo federal juntamente com muitos de vocês.
Que 2015 traga a perspectiva de se construir muito mais em prol das nossas crianças! E que possamos continuar a fazê-lo de forma democrática, criativa e parceira!
Um excelente 2015 para todos!
Abraço,
Paulo Bonilha e equipe CGSCAM.
Ministério da Saúde
Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
* Prof. Marcus Renato de Carvalho é membro do Comitê de Especialistas para o Desenvolvimento da Primeira Infância representando a ReHuNa.
Fatores Associados Com A DuraçãO Do Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou 246 mulheres no município de Itaúna, MG para determinar os índices e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo e complementado. A prevalência de aleitamento exclusivo no sexto mês foi de 5,3% e de aleitamento materno aos 12 meses foi 33,7%. A análise multivariada mostrou que intenção de amamentar por menos de 12 meses, peso do bebê menor que 2,5kg e uso de chupeta estavam associados negativamente com a duração do aleitamento exclusivo. Idade
O artigo científico "A Iniciativa Hospital Amigo da Criança: contribuição para o incremento da Amamentação e a redução da Mortalidade Infantil no Brasil" tem como objetivos: estimar a fração atribuível populacional da mortalidade infantil evitável
mediante as mudanças em indicadores de amamentação no Brasil devido à IHAC.
Métodos: trata-se de uma estimativa do impacto da IHAC na redução da mortalidade infantil com nível de inferência de plausibilidade, utilizando-se dados secundários da II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno de 2008. Inicialmente calculou-se o efeito da IHAC em elevar as taxas da amamentação na primeira hora de vida, amamentação exclusiva e qualquer amamentação a partir das prevalências de amamentação entre os nascidos em hospitais amigos da criança e os nascidos em não hospitais amigos da criança. Posteriormente, foi estimada a fração atribuível da não amamentação para mortalidade neonatal tardia, mortalidade por todas as causas e mortalidade por infecções, para nascidos em HAC e NHAC e estimou-se o número de óbitos evitáveis caso todas as crianças nascessem em HAC.
Resultados: a redução de 4,2% das mortes neonatais tardias foi atribuída ao aumento das prevalências de AMPH proporcionado pela IHAC. Mediante a promoção da amamentação
em menores de 6 meses, a IHAC contribuiu potencialmente para reduzir 3,5% de mortes por todas as causas e 4,2% de mortes por infecção.
Conclusões: a redução da mortalidade em crianças de 7 a 180 dias em 2008, potencialmente atribuível à IHAC através da promoção de indicadores de AM, reforça a importância
de fortalecer e expandir essa iniciativa no Brasil para aumentar a sobrevivência infantil.
Essa pesquisa foi publicada na Revista Brasileira de Saúde Materno-Infantil, publicação do Instituto de Medicina Integral Fernandes Figueira (IMIP).
Parabéns as autoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Mais de 820 mil vidas poderiam ser salvas todos os anos em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação. Um dos principais fatores de não aleitamento materno ou desmame precoce é o trabalho feminino.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
- O relatório descreve o XI Encontro Nacional de Aleitamento Materno e I Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável realizado em Santos em 2010, com o objetivo de promover o debate sobre aleitamento materno e alimentação infantil.
- O evento contou com conferências, mesas redondas, oficinas, exposição de trabalhos e reuniões de redes, com a participação de mais de 2.000 profissionais e interessados na temática.
- Entre os principais desafios identificados estão a baixa adesão ao aleitamento
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...Biblioteca Virtual
Este artigo avalia uma política de promoção do aleitamento materno em unidades de saúde primárias no Rio de Janeiro, Brasil. Uma revisão sistemática identificou dez estratégias eficazes para aumentar a duração da amamentação, que formaram a base para a iniciativa "Unidades Básicas Amigas da Amamentação". Uma avaliação de 24 unidades encontrou uma associação direta entre a implementação das dez etapas e a prevalência de aleitamento exclusivo e satisfação das mães. A avaliação
1. O documento discute a importância do aleitamento materno no desenvolvimento infantil.
2. Foi realizada uma palestra para orientar mães sobre os benefícios do aleitamento materno e os riscos do desmame precoce.
3. A palestra obteve bons resultados, com as mães tirando dúvidas e engajando no tema.
O documento descreve a experiência de criar uma Linha de Cuidado do Aleitamento Materno em Caçapava do Sul no Rio Grande do Sul. A linha de cuidado envolveu a organização de um espaço de educação permanente inspirado no método de Paulo Freire, uma dinâmica sobre comunicação efetiva em equipe e a construção de um fluxograma para guiar a jornada da gestante e puérpera na rede de saúde. O objetivo final foi estabelecer um flux
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmamebibliotecasaude
O documento discute a importância da amamentação para a saúde da criança e fornece orientações sobre aleitamento materno. Ele aborda os benefícios do leite materno, técnicas de amamentação, como lidar com problemas comuns e a importância de incentivar a amamentação nos serviços de saúde.
A relevância do enfermeiro na pratica da atenção integral das doenças prevale...benricio
1) O documento discute a relevância da atuação de enfermeiros no cuidado integral de doenças prevalentes em crianças, utilizando a estratégia AIDPI.
2) Ele realiza uma revisão integrativa da literatura sobre o tema entre 2000-2012, incluindo 11 artigos de bases de dados selecionadas.
3) Conclui que os enfermeiros desempenham um papel importante na AIDPI ao cuidar de múltiplas dimensões da saúde das crianças e famílias.
O documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no Brasil, que tem como objetivo promover a saúde da criança desde a gestação até os 9 anos de idade. A PNAISC estrutura-se em sete eixos, incluindo a atenção à gestação, aleitamento materno, crescimento da criança, doenças comuns na infância e situações de vulnerabilidade. Além disso, discute a importância da PNAISC para orientar as práticas de saúde volt
Apresentação_Programa Crescer Saudável_OFICINAS ESTADUAIS SC.pptxViviane Lucas Silva
1) O documento descreve o Programa Crescer Saudável, que tem como objetivo promover práticas alimentares saudáveis e prevenir problemas relacionados à nutrição e obesidade na população brasileira, especialmente crianças e adolescentes.
2) Ele detalha as ações do programa nos âmbitos da vigilância nutricional, promoção da alimentação saudável e atividade física nas escolas, com foco na prevenção da obesidade infantil.
3) As metas, resultados e novas propostas para o segundo ciclo
Impacto De Treinamento Baseado Na Iniciativa Hospital Amigo Da CriançA Sobre ...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de treinamento baseado na Iniciativa Hospital Amigo da Criança sobre práticas de aleitamento em duas maternidades no Nordeste do Brasil.
2) Os resultados mostraram que a maternidade que recebeu melhor treinamento teve melhores práticas de aleitamento e maior taxa de aleitamento materno exclusivo.
3) Uma comparação com um estudo anterior revelou uma melhoria nas práticas de aleitamento nas maternidades e um aumento na prevalência de aleitamento materno exclusivo.
O documento descreve a atuação do enfermeiro no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, caracterizado como puericultura. Ele apresenta a justificativa e objetivos da pesquisa, além de conceitos de puericultura e referências teóricas sobre o tema.
ReflexõEs Sobre A AmamentaçãO No Brasil De Como Passamos A 10 Meses De DuraçãOBiblioteca Virtual
1) O documento descreve a evolução da amamentação no Brasil nas últimas décadas, passando de uma duração mediana de apenas 2,5 meses em 1975 para 10 meses em 1999.
2) Vários fatores contribuíram para esse aumento, incluindo decisões de agências internacionais de saúde, estudos que mostraram os benefícios da amamentação e programas nacionais de incentivo à amamentação.
3) O texto analisa o processo em 4 períodos: de 1975-1981 quando pouco foi feito; de 1981-1986 com campanhas
1. O documento trata da alimentação complementar no primeiro ano de vida da criança.
2. Ele define alimentação complementar e discute quando os alimentos devem ser introduzidos de acordo com as recomendações.
3. Também aborda quais alimentos devem ser oferecidos, como devem ser oferecidos e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a introdução gradual dos grupos alimentares.
Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...Biblioteca Virtual
1) O estudo analisou fatores de risco para o desmame entre usuárias de uma unidade de saúde em Belo Horizonte entre 1980-2004.
2) Foram realizados cinco estudos longitudinais retrospectivos que entrevistaram 790 mães.
3) Os principais fatores de risco associados ao desmame foram dificuldades na amamentação e a crença de que a duração ideal da amamentação deveria ser menor que seis meses.
1) A puericultura consiste no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança para promover sua saúde por meio de consultas periódicas.
2) Durante as consultas, os profissionais avaliam indicadores como peso, estatura e perímetros para verificar o progresso da criança.
3) O objetivo é identificar possíveis desvios de crescimento de forma precoce e orientar os pais sobre a saúde e alimentação da criança.
Como a amamentacao pode contribuir para um Planeta mais saudávelSilvia Marina Anaruma
Trata-se de um texto sobre a relação entre aleitamento materno e desenvolvimento sustentável. Demonstra que a amamentação, além de ser o melhor alimento para o bebê até os dois anos ou mais, ainda ajuda na sustentabilidade do Planeta por evitar o descarte de materiais desnecessários e não extrair elementos da natureza para o seu consumo. O leite materno é natural e livre de qualquer elemento processado.
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o perfil do aleitamento materno em crianças menores de 25 meses na Região Nordeste do Brasil. A duração mediana do aleitamento foi de 199,8 dias. A taxa de aleitamento foi maior em áreas rurais e entre mães mais velhas. Fatores como uso de mamadeira e tipo de parto também influenciaram a duração da amamentação.
O documento discute a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), lançada pela OMS e UNICEF em 1991 para promover o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e sua continuidade até os 2 anos ou mais. A IHAC recomenda os 10 Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno e apoia os esforços do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno do Brasil.
O documento descreve uma pesquisa sobre a prevalência e tempo médio de aleitamento materno exclusivo em adolescentes nutrizes de Santa Maria, RS. A pesquisa encontrou que 94,91% das adolescentes amamentaram seus bebês, sendo que 67,79% fizeram aleitamento materno exclusivo, com tempo médio de 1,96 meses. Apesar da alta prevalência de aleitamento materno exclusivo, o tempo médio foi menor do que o recomendado de 6 meses.
1) O documento apresenta os principais aspectos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança no Brasil, com ênfase nos avanços obtidos nos últimos anos em indicadores como mortalidade infantil e cobertura de serviços.
2) São descritos os eixos estratégicos da política, como atenção humanizada à gestação e recém-nascido, aleitamento materno, prevenção de agravos e doenças crônicas.
3) Também são apresentadas as redes de atenção à saúde da
1) O documento discute a relação entre o aleitamento materno e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propondo ações para promover a amamentação no contexto dos ODS.
2) Apresenta estatísticas sobre os benefícios do aleitamento materno para a saúde, nutrição e desenvolvimento das crianças, bem como para a economia.
3) Fornece exemplos concretos de ações que podem ser tomadas em diferentes níveis para promover a amamentação de acordo com cada uma das áreas temá
Semelhante a TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à SaúDe Materno Infantil Em RibeirãO Preto, SãO Paulo. (20)
Este documento fornece informações sobre a anatomia e fisiologia da glândula mamária. Resume que a mama é composta de tecido glandular, gordura e tecido conjuntivo, e descreve o desenvolvimento da mama desde a embriogênese até a puberdade. Também aborda a anatomia da mama adulta e a fisiologia da produção de leite, incluindo os hormônios envolvidos.
The 2008 IBLCE examination saw the largest candidate population in its history with 3,323 candidates taking the exam across 37 countries and territories. The exam was administered in 13 languages and saw continued growth in candidates from outside the United States, Canada, and Australia. Analysis of exam results found a pass rate of 93.56% with a mean score of 77.87% and standard deviation of 8.21%.
This document provides an overview of the Third Edition (Revised) of the Wellstart International Lactation Management Self-Study Modules, Level I. It was developed by Wellstart International, a nonprofit organization focused on educating healthcare providers about optimal infant and young child feeding. The Third Edition was reviewed by 30 volunteer experts from around the world and updated to ensure the information is current and internationally relevant. It is intended to be available at low or no cost globally to support breastfeeding education.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças no Sul do Brasil.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados são: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
The 2008 IBLCE examination saw the largest candidate population in its history with 3,323 candidates taking the exam across 37 countries and territories. The exam was administered in 13 languages and saw continued growth in candidates from outside the United States, Canada, and Australia. Analysis of exam results found a pass rate of 93.56% with a mean score of 77.87% and standard deviation of 8.21%.
The document summarizes monitoring results from the Baby Feeding Law Group (BFLG) project on marketing practices of baby formula companies in the UK. It finds that Danone, maker of Aptamil and Cow & Gate formulas, continues advertising claims promoting follow-on formulas and undermining breastfeeding, despite rulings against such claims from the Advertising Standards Authority. The report provides examples of non-compliant magazine and television ads, and calls on Trading Standards offices to take action against illegal marketing practices.
The document summarizes statistics from the 2008 IBLCE lactation consultant examination. It reported that:
- 3,323 candidates took the exam across 37 countries, representing the largest candidate population in the exam's history.
- Less than half of candidates were from the US, with over 30% from other countries, indicating the credential has become a global standard.
- The exam was administered in 13 languages across 5 continents, and was taken online or on paper.
- 771 candidates took the exam for recertification purposes after 5 years of practice.
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre representações sociais em aleitamento materno. O trabalho analisou as percepções de profissionais de saúde e puérperas de dois hospitais sobre o aleitamento materno, comparando um hospital credenciado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança e outro não credenciado. Entre os principais achados, destacam-se a culpabilização da mulher no desmame, os efeitos das rotinas médicas no aleitamento e diferenças nas percepções entre os profissionais dos dois hosp
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina Um Estudo De CasoBiblioteca Virtual
Este documento descreve uma dissertação de mestrado sobre o ensino de aleitamento materno na graduação em medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora. O estudo avaliou o nível de formação teórica e prática dos alunos, sua confiança em lidar com o tema e em transmitir informações às futuras mães. Os resultados sugerem que é necessária uma reavaliação do ensino teórico com foco prático para preparar melhor os médicos.
No Seio Da FamíLia AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...Biblioteca Virtual
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a implementação da promoção da saúde no Programa de Saúde da Família em cinco municípios brasileiros. A pesquisa avaliou os conhecimentos e atividades de profissionais de saúde em relação à promoção do aleitamento materno, e entrevistou mães sobre sua experiência com o programa. Os resultados mostraram que os programas capacitaram bem suas equipes, que demonstraram conhecimentos acima da média sobre aleitamento materno. No entanto, as at
This document is the third edition of Wellstart International's self-study modules on lactation management at level 1. It contains pre-tests and post-tests, 3 modules that cover the basics of breastfeeding and common problems, and annexes with additional resources. The modules are designed to teach health care providers about promoting and supporting breastfeeding.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados foram: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças acompanhadas desde o nascimento.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
Iblce Regional Office In Europe Candidate Information GuideBiblioteca Virtual
This document provides information for candidates applying to take the International Board Certified Lactation Consultant (IBCLC) certification exam. It outlines the eligibility requirements including the necessary educational background, clinical experience providing breastfeeding counseling, and professional lactation education. Candidates must meet the eligibility criteria for one of several pathways that differ in their required hours of clinical experience depending on a candidate's educational background and profession. The document reviews the application process and provides sample exam questions to help candidates prepare for the rigorous international certification exam.
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que AmamentaBiblioteca Virtual
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da mulher, incluindo proteção contra câncer de mama e ovário, recuperação pós-parto mais rápida, e prevenção de osteoporose. A amamentação também ajuda no controle de natalidade através da produção de hormônios que inibem a ovulação.
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...Biblioteca Virtual
1) O documento analisa as informações contidas nas bulas de medicamentos antiinflamatórios não esteróides em comparação com as evidências científicas sobre seu uso durante a amamentação.
2) Foi encontrada referência à segurança de uso durante a amamentação em apenas 14 de 27 medicamentos, e 9 de 10 medicamentos considerados seguros aconselhavam evitar o uso ou suspender a amamentação.
3) As bulas são discordantes das evidências científicas sobre a compatibilidade desses medicamentos com a amamentação, sendo necess
Este documento descreve a anatomia e fisiologia da amamentação. Resume a estrutura da mama, incluindo lobos, alvéolos e ductos, e explica os processos de mamogénese, mastogénese e lactogénese, que envolvem o desenvolvimento da mama durante a puberdade, gravidez e após o parto.
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male InfertilityBiblioteca Virtual
This study investigated the relationship between environmental exposures and male infertility in 225 men seeking infertility treatment in Argentina. The men were grouped based on reported exposures to pesticides, solvents, heat, or a mixture. Semen analysis and hormone levels were compared between exposure groups. Results showed that exposure to pesticides was associated with lower sperm counts and higher estrogen levels, while solvent exposure was linked to lower LH levels, with effects being more pronounced in men with primary infertility. The study suggests environmental factors contribute to male infertility severity and may worsen genetic or medical risk factors.
This document provides information on contraindications and conditions where breastfeeding may or may not be advised. It lists situations where breastfeeding is not recommended, such as if the baby has galactosemia or the mother has active untreated tuberculosis. It also outlines conditions where the benefits of breastfeeding outweigh the risks, such as if the mother is a hepatitis B carrier or smokes, as long as she takes certain precautions. The document is intended as a factsheet for GPs and pharmacists on breastfeeding recommendations.
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à SaúDe Materno Infantil Em RibeirãO Preto, SãO Paulo.
1. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 6 (4): 391-396 out. / dez., 2006 391
ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES
Tendência secular do aleitamento materno
em uma unidade de atenção primária à
saúde materno-infantil em Ribeirão Preto,
São Paulo.
Secular trend of breastfeeding at a mother
and child primary healthcare clinic in
Ribeirão Preto, São Paulo.
Luiz Antonio Del Ciampo 1
Marcelo José Guimarães Junqueira 2
Rubens Garcia Ricco 3
Júlio Cesar Daneluzzi 4
Ivan Savioli Ferraz 5
Carlos Eduardo Martinelli Júnior 6
1-6 Departamento de Puericultura e Pediatria. Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Avenida
Bandeirantes, 3900. Ribeirão Preto, SP, Brasil. CEP: 14.049-900.
E-mail: delciamp@fmrp.usp.br
Abstract
Objectives: to determine the secular trend of
breastfeeding and the average breastfeeding period
among children in the Child and Mother Program of
a primary health care clinic.
Methods: a retrospective survey of the medical
files of children under one year old, enrolled in the
Child Care Program of the Vila Lobato Community
and Social Center in 1970, 1980, 1990 and 2000
followed up for at least one year.
Results: seven hundred and twenty eight children,
118 from 1970, 193 from 1980, 201 from 1990 and
216 from 2000 respectively. Breastfeeding, low in
1970, increased in the following years not only among
the same age group in each one of the years as well
as during the six first months of the year during the
three years of the study. Reduction in breastfeeding
frequencies during the first six months of age was
higher in the first two months of age in 1970, in the
first four months in 2000 and of five months in 1980
and 1990.
Conclusions: Child Care Programs as in the Vila
Lobato Community are an important tool to consoli-
dade and promote breastfeeding practices.
Key words Breastfeeding, Childcare, Primary
Healthcare, Weaning
Resumo
Objetivos: conhecer a tendência secular da
prevalência de aleitamento materno (AM) e o tempo
médio de AM entre crianças do Programa de
Puericultura de uma unidade básica de saúde.
Métodos: levantamento retrospectivo dos prontuários de
menores de um ano de idade, matriculados no Programa
de Puericultura do Centro Médico Social Comunitário
Vila Lobato (CMSCVL) em 1970, 1980, 1990 e 2000, que
acompanharam por, no mínimo, um ano.
Resultados: foram estudadas 728 crianças sendo 118 de
1970, 193 de 1980, 201 de 1990 e 216 de 2000. O tempo
médio de AM aumentou de 48 dias em 1970 para 87, 100
e 111 dias em 1980, 1990 e 2000, respectivamente. As
freqüências de AM, que eram baixas em 1970, aumen-
taram nos anos seguintes, tanto entre as mesmas faixas
etárias em cada um dos anos, quanto durante os seis
primeiros meses de vida nos três anos estudados. A
redução nas freqüências de AM durante os seis primeiros
meses de vida foi maior a partir dos dois meses em 1970,
dos quatro meses em 2000 e dos cinco meses em 1980 e
1990.
Conclusões: Programas de Puericultura, a exemplo do
CMSCVL, representam importante instrumento para a
consolidação e promoção da prática do aleitamento
materno.
Palavras-chave Aleitamento materno,
Puericultura, Atenção Primária à Saúde, Desmame
2. amamentação pelo maior período de tempo
possível.4 No Brasil, visando os mesmos objetivos,
instituiu-se em 1981 o Programa Nacional de
Incentivo ao Aleitamento Materno e, no ano
seguinte, o Pacto pela Infância.5
Diversas medidas levadas a efeito nos anos
subseqüentes foram responsáveis pelo retorno da
prática do AM ao seu lugar de destaque nos cuidados
à saúde da criança. A adoção do Sistema de
Alojamento Conjunto para Recém-Nascidos, a modi-
ficação da legislação trabalhista visando amparar a
gestante e a lactante, a melhoria nos programas de
atendimento à gestante e à criança, a criação dos
Bancos de Leite Humano, o Método Canguru, a
Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos
para Lactentes, culminando com a Iniciativa
Hospital Amigo da Criança e os Dez Passos Para o
Sucesso do Aleitamento Materno, dentre outras,
muito contribuíram para que o aleitamento materno
voltasse a desempenhar seu importante papel,
proporcionando benefícios diretos e indiretos à
sociedade. As recomendações atuais da OMS são de
que o aleitamento materno exclusivo alcance os seis
primeiros meses de vida da criança, mantendo-se e
sendo complementado com outros alimentos até os
dois anos de idade.4-7
Dentre as diversas maneiras de se promover o
aleitamento materno, uma das mais importantes foi a
implantação dos Programas de Puericultura em
serviços de atenção à saúde da criança, A avaliação
periódica da criança permite que o estímulo ao
aleitamento materno possa ser praticado na sua ple-
nitude, desde que o conhecimento completo sobre a
alimentação da criança seja inerente à prática
pediátrica.9
Este trabalho tem como objetivos conhecer a
tendência secular da prevalência de aleitamento
materno exclusivo e o tempo médio de aleitamento
materno exclusivo entre as crianças matriculadas no
Programa de Puericultura de uma unidade de saúde
materno-infantil da cidade de Ribeirão Preto.
Métodos
O estudo foi realizado no Centro Médico Social
Comunitário Vila Lobato (CMSCVL) que é um
serviço de atendimento médico destinado à popu-
lação materno-infantil, situado na cidade de Ribeirão
Preto, São Paulo, Brasil, e que funciona desde 1969.
Esse serviço, ligado através de um convênio à
Universidade de São Paulo (USP), à Secretaria
Municipal de Saúde e ao Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP,
Introdução
A importância do aleitamento materno (AM) como
prática ideal de nutrição infantil para o pleno cresci-
mento e desenvolvimento da criança, para a
promoção da redução da morbimortalidade infantil e
a melhoria da qualidade de vida da criança e do
adulto, tem sido exaustivamente afirmada na lite-
ratura científica e na prática clínica pediátrica.1 O
papel do leite materno, seja sob aspectos nutricionais
como alimento de custo zero ou como fonte de
diversos elementos protetores contra doenças infec-
ciosas que beneficia amplamente a criança, a nutriz,
a família e toda a sociedade, solidifica-se cada vez
mais, inexistindo, sem dúvida nenhuma, prática com
maior relação baixo custo e grandes benefícios para
o ser humano.1
Mesmo sendo identificado como um processo
natural que sofre influências de diversos fatores
biológicos, culturais, demográficos e socioe-
conômicos, entre outros, e com todas as vantagens
reconhecidas e benefícios largamente demonstrados,
a prevalência de aleitamento materno sofreu
reduções ao longo das últimas décadas do século
XX.2 O desmame precoce é um importante problema
de saúde pública em todo o mundo, relacionado a
muitos fatores como idade materna, primiparidade,
baixo nível de escolaridade, uso precoce de fórmulas
lácteas e chupetas, trabalho materno, urbanização,
tabagismo, falta de incentivo da família e da
sociedade, além de deficiências na atenção à saúde.2
Embora seja uma prática bastante adotada e
muito antiga, um dos marcos referenciais quanto ao
estímulo ao aleitamento materno foi a Declaração de
Alma-Ata, de 1978, que priorizou inicialmente
quatro ações básicas de saúde a serem implemen-
tadas na Assistência Primária à Criança, com o
propósito de alcançar a "saúde para todos até o ano
2000". Juntamente com a monitorização do cresci-
mento e desenvolvimento, ampla cobertura vacinal e
o uso da Terapia de Reidratação Oral na doença diar-
réica, o estímulo ao aleitamento materno foi desta-
cado como a principal ação a ser desenvolvida.
Desde então, estudar e compreender a prática do
aleitamento materno, reconhecer as principais
questões que interferem negativamente e estimular
competentemente a instituição e manutenção desse
processo passaram a ser tarefas prioritárias dos
programas de Puericultura e de Atenção à Primária à
Saúde da Criança.3
Em 1979, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF) estabeleceram medidas para promover a
saúde e a nutrição de lactentes, incentivando que a
Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 6 (4): 391-396 out. / dez., 2006392
Del Ciampo LA et al.
3. A Figura 1 apresenta o tempo médio de aleitamento
materno exclusivo nos quatro anos estudados, sendo
de 48 dias no ano de 1970 e que aumentou para 87,
100 e 111 dias, respectivamente, nos anos de 1980,
1990 e 2000.
Na Tabela 1 pode ser observada a distribuição das
freqüências de aleitamento materno exclusivo
durante os seis primeiros meses de vida, nos quatro
anos estudados. A Figura 2 apresenta as curvas de
desmame para os quatro anos do estudo.
desenvolve Programas de Puericultura, Pediatria
Geral, Hebeatria e Pré-Natal, com a participação de
docentes, estudantes, médicos residentes, pós-gra-
duandos e médicos assistentes do Departamento de
Puericultura e Pediatria e do Departamento de
Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. O
atendimento médico é oferecido para uma população
de aproximadamente 25000 pessoas, residentes em
uma área geograficamente delimitada pela Secretaria
Municipal de Saúde, na região Oeste da cidade.9
Trata-se de um levantamento retrospectivo de
dados obtidos dos prontuários médicos de todos os
pacientes matriculados, com menos de um ano de
idade, no Programa de Puericultura do CMSCVL,
nos anos de 1970, 1980, 1990 e 2000 e que fizeram
acompanhamento pelo menos durante um ano. As
informações registradas no protocolo de estudo
foram a data de nascimento, sexo, idade gestacional,
tipo de parto, peso e comprimento ao nascer, tempo
de aleitamento materno exclusivo, época e motivo
do desmame. Considerou-se em aleitamento materno
exclusivo as crianças que não recebiam qualquer
suplemento ao leite materno, e aleitamento misto
aquelas que, além do seio materno, recebiam outros
alimentos. Considerou-se desmame o momento em
que a criança deixou de receber o leite materno,
sequer uma vez ao dia.
Participaram do estudo todas as crianças que
receberam aleitamento materno exclusivo ou misto,
durante o primeiro semestre de vida, sendo excluídas
aquelas que fossem prematuras, nascidas com baixo
peso e portadoras de doenças graves congênitas ou
adquiridas durante o primeiro semestre de vida. Foi
calculado o tempo médio de amamentação, em dias,
para cada ano estudado, a partir da somatória de
todos os períodos de amamentação exclusiva de cada
criança, dividida pelo número de crianças amamen-
tadas. Para os quatro anos estudados foram calcu-
lados, para cada mês, o número e o percentual de
crianças que estavam recebendo aleitamento
materno exclusivo até aquele período.
O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética
em Pesquisa do serviço.
Resultados
Durante os quatro anos estudados foram matricu-
ladas no CMSCVL 728 crianças com menos de um
ano de idade, sendo em 118 no ano de 1970, 193 em
1980, 201 em 1990 e 216 em 2000. Todas foram
acompanhadas no Programa de Puericultura por
mais de um ano.
Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 6 (4): 391-396 out. / dez., 2006 393
Tendência secular do aleitamento materno
Tabela 1
Questões do índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI) e
distribuição de freqüência das respostas em porcentagem. Araraquara, São
Paulo, 2002.
Meses 1970 (%) 1980 (%) 1990 (%) 2000 (%)
1º 73,1 92,2 96,1 95,4
2º 53,8 72,6 79,5 86,2
3º 34,6 59,5 68,5 77,0
4º 19,2 45,8 53,6 63,3
5º 17,3 35,7 41,4 46,8
6º 11,5 23,2 29,8 43,1
Fonte: Centro de Atendimento Médico Comunitário Vila Lobato, Ribeirão
Preto, São Paulo, 1970 - 2000.
Figura 1
Tempo médio de aleitamento materno exclusivo em dias.
Fonte: Centro de Atendimento Médico Comunitário Vila
Lobato, Ribeirão Preto, São Paulo, 1970 - 2000.
120-
100-
80-
60-
40-
20-
0-
1970 1970 1970 1970
Anos
Figura 2
Distribuição das freqüências de aleitamento materno
exclusivo nos primeiros seis meses de vida.
Fonte: Centro de Atendimento Médico Comunitário Vila
Lobato, Ribeirão Preto, São Paulo, 1970 - 2000.
120-
100-
80-
60-
40-
20-
0-
Meses
1
1970 1980 1990 2000
2 3 4 5 6 7
4. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 6 (4): 391-396 out. / dez., 2006394
Del Ciampo LA et al.
mês de vida foi mostrando expressiva elevação em
relação ao período de 1970. Essa elevação no
percentual de AME é semelhante ou até mesmo
supera as freqüências encontradas em outros estudos
realizados no Brasil, nos Estados Unidos, na
Noruega e na Nova Zelândia.16-22
Diante desses achados, devemos destacar o
importante papel do Programa de Puericultura do
CMSCVL, com consultas médicas periódicas,
mensais nos primeiros seis meses e bimestrais no
segundo semestre de vida, em que o incentivo à
prática do aleitamento materno é parte fundamental.
Durante o atendimento, seja na pré-consulta, na
consulta médica ou na pós-consulta, a equipe de
enfermagem e a equipe médica têm plenas condições
de avaliar todos os fatores que estejam influenciando
na prática do AM, corrigindo os defeitos, oferecendo
soluções práticas e orientações às lactantes.
Devemos ressaltar também que, por ser um serviço
de atendimento materno-infantil, apenas menos de
3% das mães não fizeram acompanhamento pré-
natal, que tem como objetivo, entre outros, o estí-
mulo à prática do AME nos primeiros seis meses de
vida da criança. Portanto, o trabalho integrado de
toda a equipe de saúde, desde o início do atendi-
mento Pré-Natal e durante todo o seguimento no
programa de Puericultura é fator decisivo na implan-
tação e manutenção do aleitamento materno por
períodos mais prolongados.
A velocidade de redução das freqüências de
AME ao longo dos primeiros seis meses de vida
mostrou comportamentos diferentes entre os anos
estudados. No ano de 1970 foram observadas as
maiores reduções de freqüências de crianças exclusi-
vamente amamentadas no terceiro e quarto meses de
vida. Nos anos de 1980 e 1990 a redução ocorreu no
sexto mês, enquanto que no ano de 2000, esse fato
foi verificado no quinto mês de vida. A participação
da mulher no mercado de trabalho, seus inúmeros
afazeres no ambiente doméstico e o término do
período de licença-maternidade podem estar impli-
cados nesses achados, que estão próximos daqueles
definidos como metas pretendidas pelos norte-ame-
ricanos para os Estados Unidos, quais sejam 75% de
AME no período pós-parto imediato e 50% aos seis
meses de idade.17
O programa de Puericultura, atuando com obje-
tivos principais de promoção de saúde e prevenção
de doenças, consegue destacar a importância do AM
para a criança e para a mãe. Evitando práticas como
introdução precoce de água, chás, sucos e outros
alimentos, orientando e esclarecendo sobre dúvidas
da lactante, consolidando seus conhecimentos sobre
amamentação e eliminando questões que possam
Discussão
Os resultados encontrados no estudo apontam para
uma gradual elevação no tempo médio de duração do
AME, que exibe aumento superior a 80% no período
de 1970 a 1980, e aumentos menos expressivos até o
ano 2000, quando chega a ser 131% mais elevado
que no ano de 1970. A exemplo do que ocorreu em
todo o mundo, até a década de 1970 o AM vinha
apresentando baixas freqüências, sobretudo quando
praticado exclusivamente. Tal fato começou ser
revertido após a implantação de diversas medidas de
incentivo ao AM, tais como ações programáticas
gerais junto ao Pré-Natal, Puericultura, Legislação
Trabalhista protegendo a lactante, campanhas
nacionais de Incentivo e também ações em nível
individual, como aquelas desenvolvidas nos
programas de Puericultura e na atuação direta do
pediatra junto ao binômio mãe-filho.
Além das melhorias das condições gerais de
vida, a implantação de postos de saúde e de pueri-
cultura foi decisiva na melhoria dos indicadores de
aleitamento materno, pois nesses locais é possível
estabelecer ações diretamente desenvolvidas pelo
pediatra e sua equipe junto às mães e futuras mães,
caracterizando ainda mais o AM como uma das
maiores e mais importantes iniciativas de promoção
de saúde .10
Quando foram analisadas as freqüências de AME
ao longo dos seis primeiros meses de cada ano estu-
dado, observou-se que no ano de 1970, apenas
metade das crianças estavam sendo amamentadas ao
segundo mês de vida, tendo havido uma rápida
redução do percentual de crianças amamentadas até
o quarto mês. Esses achados estão de acordo com os
encontrados por Lima e Osório,11 que estudaram
AME em Pernambuco e encontraram, na Região
Metropolitana de Recife, 36,4% de amamentação no
primeiro mês de vida e 8,4% no quarto mês, caindo
para 15,1% e 1,0% respectivamente, quando estu-
dada a região do interior urbano do estado.
Resultados semelhantes foram encontrados por
outros autores em trabalhos realizados em São
Carlos, São Paulo, e na Bolívia.12,13 Pereira et al.,14
em estudo realizado no município de Ribeirão Preto,
São Paulo, durante a Campanha Nacional de
Vacinação de 1999, encontraram 19% de crianças
menores de quatro meses de idade e 12,7% das
menores de seis meses, em aleitamento materno
exclusivo. Para o estado de São Paulo, a freqüência
de AME entre crianças menores de quatro meses de
idade foi de 18,8%.15
A partir de 1980 podemos observar que a
freqüência de crianças em AME no final do primeiro
5. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 6 (4): 391-396 out. / dez., 2006 395
Tendência secular do aleitamento materno
como o contato precoce após o parto, a orientação de
atitudes e comportamento dos familiares, a am-
pliação dos conhecimentos sobre leite materno e
amamentação, o afastamento de hábitos nocivos e a
facilitação no acesso aos serviços de saúde,
constituem parte indispensável do esforço que deve
ser dispendido por todos que cuidam da saúde da
criança e da lactante.
dificultar a prática do aleitamento materno. Portanto,
exercendo suas funções pedagógicas e de apoio
assumidos com real envolvimento, com tantos
retornos quanto necessários e colaboração de toda a
equipe, o pediatra pode conseguir estender o período
de AME por, no mínimo, seis meses, o que vai
proporcionar benefícios que se estenderão por toda a
vida.23-29 Implantar medidas de estímulo ao AM,
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Recebido em 19 de maio de 2004
Versão final apresentada em 9 de junho de 2006
Aprovado em 28 de julho de 2006