4. DESENVOLVIMENTO RENAL
Desenvolvem-se três sistemas urinários em uma
sequência temporal, a partir do segmento cranial até o
caudal a partir da 4ª semana (até a 38ª), a partir do
mesoderma intermediário:
O pronefro, que se forma na região cervical, é vestigial.
6. DESENVOLVIMENTO RENAL
O mesonefro, que se forma nas regiões torácica e lombar, é
grande e caracterizado por unidades excretórias (néfrons) e
seus próprios ductos coletores, o ducto mesonéfrico ou
wolffiano.
Nos seres humanos, funciona por um período curto, e a maior
parte desse sistema desaparece (até aprox. a 8ª semana).
Os ductos e os túbulos dos mesonefros formam o conducto dos
espermatozoides dos testículos para a uretra.
Nas mulheres, esses ductos regridem.
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8. DESENVOLVIMENTO RENAL
O metanefro, ou rim permanente, surge a partir da porção
caudal do mesonefro por evaginação (→ broto uretérico).
Broto uretérico induz o mesoderma ao redor para dar
origem ao blastema metanefrogênico (BMN).
O BMN diferencia-se em todos os segmentos nefrícos.
O broto uretérico diferencia-se no sistema coletor renal
(ureter, pelve, cálices maiores e menores e tubos
coletores).
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10. DESENVOLVIMENTO RENAL
Os túbulos coletores arqueados induzem o blastema a se diferenciar nos
segmentos néfricos:
1) Células do blastema formam um “capuz” na extremidade do túbulo
coletor.
2) O capuz aumenta e se torna vesicular, canalizando-se para formar os
segmentos néfricos (túbulo contorcido distal, alça de Henle, TC proximal)
3) Na extremidade do TCP, vasos sanguíneos (ramificações das artérias
ilíacas) penetram e estabelecem contato.
4) O TCP envolve estes vasos para formar a cápsula de Bowman. Os
vasos formam os glomérulos renais.
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13. INDUÇÃO RECÍPROCA
WT1, expresso pelo mesênquima, torna esse tecido competente
para responder à indução pelo broto ureteral.
As interações do broto com o mesênquima ocorrem graças à
produção de GDNF e de HGF pelo mesênquima, com seus
receptores do tipo tirosinoquinase RET e MET,
respectivamente, produzidos pelo epitélio ureteral.
PAX2 e WNT4, produzidos pelo blastema metanéfrico,
produzem epitelização e diferenciação dos túbulos excretórios.
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15. DESENVOLVIMENTO RENAL
À medida que ocorre a ascensão renal a artéria renal
muda de origem.
Inicialmente a origem é nas ilíacas.
Durante a ascensão outras artérias vão sendo formadas e
as anteriores sofrem degeneração.
16. CORRELAÇÃO CLÍNICA
A divisão precoce do broto ureteral pode produzir rins
bífidos ou supranumerários, com ureteres ectópicos.
Como os rins se desenvolvem na região pélvica e, a
seguir, “ascendem” para seu local na região lombar, as
posições anormais do rim, como rim pélvico e em
ferradura, ocorrem.
17. BEXIGA
A bexiga desenvolve-se durante a quarta e sétima semanas, à
medida que a cloaca, o repositório comum para os rins
primitivos e o sistema intestinal, subdivide-se no seio
urogenital e, posteriormente, no canal anal por meio do septo
urorretal.
A porção anterior do seio se diferencia na bexiga.
A porção restante do seio diferencia-se nas porções prostática e
membranosa da uretra nos homens e na uretra nas mulheres.
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19. BEXIGA
O seio urogenital apresenta três porções:
1 - Superior vesical, contínua com o alantóide → bexiga
2 - Porção média → uretra prostática e membranosa
3 - Porção fálica → pênis
Se o SU é uma subdivisão da cloaca, qual a origem do epítelio
de revestimento da bexiga? E o tecido conjuntivo e muscular da
bexiga?
20. BEXIGA - Trígono vesical
Formado pela incorporação
dos ductos mesonéfricos;
Ocorre uma tração entre
eles promovida pela bexiga;
O conjuntivo do trígono
deriva dos ductos
mesonéfricos.