1. Unidade 8
PROGRESSÃO ESCOLAR E AVALIAÇÃO:
O REGISTRO E A GARANTIA DE
CONTINUIDADE DAS APRENDIZAGENS
NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
3º ano
2. 1 - Leitura de deleite
O caderno
Pe. Fábio de Melo
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer
3. MENSAGEM
DO PADRE FÁBIO DE MELO
Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno,
eu me recordo do meu.
Com ele eu aprendi muita coisa,
foi nele que eu descobri que a experiência dos erros
Ela é tão importante quanto às experiências dos acertos
Porque vistos de um jeito certo, os erros,
Eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas
futuras
Porque não há aprendizado na vida que não passe pelas
experiências dos erros
O caderno é uma metáfora da vida,
Quando os erros cometidos eram demais, eu me
recordo,
Que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a
página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há
nos recomeços.
4. Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos
incomodar e a partir deles,
A gente seguia um pouco mais crescido
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes
de castigos.
Erros podem ser fontes de virtudes!
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar à serviço
do aprendizado;
Ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande
sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu
na vida
5. Uma coisa é a gente se arrepender do que fez! Outra coisa
é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam. Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros
cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros pra que a gente aprenda a fazer
do jeito certo.
Você tem errado muito?
Não importa, aceite de Deus essa nova página de vida que
tem nome de hoje!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.
Quando os erros são demais, vire a página!
O que está escrito em mim comigo
Ficará guardado, se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer
Só peço a você um favor, se puder
Não me esqueça num canto qualquer
6. Pnaic – 2013
Formação do Professor Alfabetizador
1-Currículo
2-Planejamento e Rotina
3-Sistema de Escrita Alfabética
4-Ludicidade
5-Gêneros
6-Projetos e Sequências
7-Heterogeneidade
8-Avaliação e Registro
Educação Especial
7. 1-Currículo
entender
a concepção de alfabetização na
perspectiva do letramento;
aprofundar a compreensão sobre o currículo
nos anos iniciais do Ensino Fundamental e a
definição de direitos de aprendizagem e de
desenvolvimento nas áreas da leitura e da
escrita;
compreender a importância da avaliação no
ciclo de alfabetização, analisando e
construindo instrumentos de avaliação e de
registro de aprendizagem
8. 2-Planejamento e Rotina
aprofundar
os conhecimentos sobre a concepção de alfabetização
na perspectiva do letramento;
conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da
Educação (livros didáticos e obras complementares aprovados no
PNLD; livros do PNBE e PNBE Especial; jogos distribuídos pelo
MEC) e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam
usados;
planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas
de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do
letramento;
criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem das
crianças;
compreender a importância da literatura nos anos iniciais do
Ensino Fundamental e planejar situações de uso de obras literárias
em sala de aula.
9. 3-Sistema de Escrita Alfabética
entender
a concepção de alfabetização na perspectiva do
letramento, compreendendo que a aprendizagem da escrita
alfabética constitui um processo de compreensão de um sistema
de notação e não a aquisição de um código;
analisar as contribuições da teoria da psicogênese da escrita para
compreensão do processo de apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética;
entender as relações entre consciência fonológica e
alfabetização, analisando e planejando atividades de reflexão
fonológica e gráfica de palavras, utilizando materiais distribuídos
pelo MEC;
analisar diferentes alternativas didáticas para o ensino do
Sistema de Escrita Alfabética com uso de diferentes materiais
distribuídos pelo MEC, identificando os objetivos a elas
associados.
10. 4-Ludicidade
conhecer
a importância do uso de jogos e brincadeiras no
processo de apropriação do Sistema de Escrita Alfabética
(SEA), analisando jogos e planejando aulas em que os jogos
sejam incluídos como recursos didáticos;
compreender a importância de organizar diferentes
agrupamentos em sala de aula, adequando os modos de
organização da turma aos objetivos pretendidos;
compreender e desenvolver estratégias de inclusão de
crianças com deficiência visual, auditiva, motora e intelectual,
bem como crianças com distúrbios de aprendizagem no
cotidiano da sala de aula;
conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério
da Educação e planejar situações didáticas em que tais
materiais sejam usados.
11. 5-Gêneros
entender
a concepção de alfabetização na perspectiva
do letramento, com aprofundamento de estudos
utilizando, sobretudo, as obras pedagógicas do PNBE
do Professor e outros textos publicados pelo MEC;
analisar e planejar projetos didáticos para turmas de
alfabetização, integrando diferentes componentes
curriculares, e atividades voltadas para o
desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita;
conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo
Ministério da Educação e planejar situações didáticas
em que tais materiais sejam usados.
12. 6-Projetos e Sequências
compreender a concepção de alfabetização na perspectiva do
letramento, a partir do aprofundamento de estudos baseados nas
obras pedagógicas do PNBE do Professor e outros textos
publicados pelo MEC;
aprofundar a compreensão sobre o currículo nos anos iniciais do
Ensino Fundamental e sobre os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento nas diferentes áreas de conhecimento;
analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para
turmas de alfabetização, assim como prever atividades
permanentes integrando diferentes componentes curriculares e
atividades voltadas para o desenvolvimento da oralidade, leitura e
escrita;
conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da
Educação e planejar projetos e sequências didáticas em que tais
materiais sejam usados;
compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização.
13. 7-Heterogeneidade
entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento,
considerando o fenômeno da heterogeneidade como intrínseco aos processos
educativos;
criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem, considerando a
heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes no processo de alfabetização;
compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula,
considerando a heterogeneidade de aprendizagens, e adequando os modos de
organização da turma aos objetivos pretendidos;
planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de organização
de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento, adequando-as às
diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos;
analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de
alfabetização, contemplando crianças que tenham diferentes conhecimentos sobre
a escrita;
compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, refletindo
sobre a função do diagnóstico no acompanhamento das aprendizagens realizadas
pelos alunos e na (re)organização do ensino a eles proposto;
conhecer e explorar os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da
Educação; planejar situações didáticas em que o uso dos materiais didáticos sejam
recursos.
14. 2 - Recados:
- 30 / 11 / 2013 – Educação Especial –
A Alfabetização de crianças com deficiência:
uma proposta inclusiva.
- Entrega do Portfólio.
- 07/12- Seminário Municipal
- Avaliação: Link para Professoras -
https://pt.surveymonkey.com/s/pna
15. Unidade 8-Avaliação e Registro
3- Iniciando a conversa
Nesta unidade, iremos retomar os temas que já foram tratados ao
longo das demais unidades do curso, tendo como foco a reflexão
sobre a progressão escolar e a avaliação, destacando a importância
do registro do trabalho docente e da garantia de continuidade das
aprendizagens no ciclo de alfabetização.
Para desenvolver essa temática, retomaremos alguns princípios já
elencados ao longo deste curso, tais como: a importância do
acesso ao processo de alfabetização por todas as crianças dos anos
iniciais do ensino fundamental como um direito; a concepção de
que esse ensino se deve dar em um ambiente que privilegie a
reflexão, a problematização e a ludicidade; o pressuposto de que as
crianças devem ter seus direitos de aprendizagens garantidos em
todas as áreas do conhecimento de forma interdisciplinar e
significativa, vivenciando diversas propostas pedagógicas.
16. Objetivos
planejar
o ensino na alfabetização;
compreender a importância da avaliação no
ciclo de alfabetização, analisando e
construindo instrumentos de avaliação e de
registro de aprendizagem;
construir, coletivamente, o que se espera
em relação aos direitos de aprendizagem e
desenvolvimento no ciclo de alfabetização.
17. Conceito de ensino:
O ensino deve se dar em um ambiente que
privilegie a reflexão, a problematização
e a ludicidade e os direitos das crianças
de aprendizagem, garantindo todas as
áreas do conhecimento de forma
interdisciplinar e significativa, vivenciando
diversas propostas pedagógicas.
18. 4 - Texto 1
“Progressão escolar no ciclo
de alfabetização: avaliação e
continuidade das
aprendizagens na
escolarização”
Pág 6
19. a) Pensar nas questões:
1- Proposta do ciclo de alfabetização.
2- Objetivo das unidades anteriores
nesse sentido.(Como as unidades
anteriores trataram do assunto
Progressão e Avaliação)
3- Objetivos desse texto.
4- A história do processo de formação
de ciclos.
5- A diferença entre progressão
automática e progressão continuada.
20. O ciclo de alfabetização configura-se
como uma proposta de encaminhamento
do processo de ensino e de
aprendizagem das crianças entre 6 e 8
anos em uma perspectiva de continuidade
e aprofundamento, visando à construção
de um sistema educacional democrático,
não seletivo e não excludente.
Pág 06
21. Para tanto é preciso
Garantir a continuidade das aprendizagens
ao longo da escolaridade.
22. Pequena retrospectiva histórica
•
A seriação instalou-se por volta dos anos finais da
década de 1890 e o acesso a escola pública foi
ampliada às camadas populares a partir dos anos
1970. Nesse período:
•
Apenas 1º ano era destinado à alfabetização e esse
processo pautava-se em uma concepção de leitura e
escrita como decodificação e codificação.
•
O fracasso escolar registrado principalmente na 1ª
série do E.F. era vinculado a questões de natureza
individual ou social, sendo os alunos
responsabilizados por tal fenômeno.
Pág 7
23. Na tentativa de solucionar o Fracasso
Escolar na Alfabetização surgiu o CICLO
BÁSICO, ampliando para 2 anos a
alfabetização
pág. 7
24. Diferente da progressão automática que tem
como objetivo racionalizar o fluxo de alunos e
reduzir as taxas de reprovação, Ferreira e Leal
(2006) dão 4 argumentos para o regime citado
Favorece a interdisciplinaridade,
participação, respeitando os ritmos.
Nega a lógica excludente e competitiva das
séries e adota a lógica inclusiva e solidária.
Trabalha com a perspectiva multicultural
com respeito à diversidade de saberes,
práticas e valores do grupo.
Rejeita a homogeneidade e valoriza a
heterogeneidade.
Pág 9
25. Essa proposta de ciclos necessita ,
segundo Mainardes (2007):
•
Adesão dos professores.
•
Intenso e contínuo processo de formação docente.
•
O ciclo de alfabetização propõe ampliação do
tempo de aprendizagem, considerando uma nova
postura avaliativa por parte dos professores com
critérios adequados a cada ano, enfatizando a
aprendizagem, revisitando o processo ensinoaprendizagem e atendendo as diferentes
aprendizagens.
Pág. 09
26. Nesse processo as crianças
assumem um papel mais ativo
No
ciclo de alfabetização, os direitos de
aprendizagem devem estar claros, do
contrário a avaliação pode assumir uma
dimensão informal, sem indicação dos
avanços das crianças
Pág. 09
27. Escola seriada se apoia na
aprovação e reprovação.
Escola
Ciclada pensa a escola dentro de
uma nova lógica.
O
Ato de avaliar deve ser: momento
capaz de revelar os conhecimentos
construídos pelas crianças e o que elas
ainda precisam elaborar.
Pág 10
28. Cabe à escola ao final do Ciclo de
alfabetização
Organizar atividades e projetos de apoio.
• Metas constantes no PPP , em
consonância com os documentos
norteadores para atingir os direitos de
aprendizagem.
•
29. “a seriação e a reprovação não podem,
sozinhas, serem tomadas como a causa do
fracasso escolar e, em contrapartida, o ciclo e
a promoção serem tomados como a grande
solução para esse problema como muitas
políticas educacionais sustentam.
A escola deve, em seu conjunto, ser analisada
e, talvez assim, diante de mudanças
estruturais possamos tratar o que
entendemos por fracasso escolar: não só altas
taxas de evasão e repetência, mas a falta de
cumprimento dessa instituição com a sua
função social.”
Pág 18
33. Concepções sobre Ensino e
Aprendizagem...
TRADICIONAL
– compreende
avaliação como “fim do processo”.
PROGRESSISTA
a
– compreende como
processos, desenvolvimentos, percursos
de formação e que se efetiva do início ao
fim da escolarização.
Pág. 07
35. Reflexões sobre a Avaliação e
os sujeitos envolvidos na
Alfabetização
As
pesquisas evidenciam que “Avaliar não é
uma tarefa fácil”... E que muitas vezes,
crianças com conhecimentos semelhantes
em relação a um determinado conteúdo
recebem pontuações diferentes na Avaliação
do Professor.
É importante ter clareza acerca dos
motivos que temos para avaliar as crianças.
Pág. 10
36. Direitos de Aprendizagem...
Delimitando
o que as crianças precisam
aprender, torna-se mais clara a ação
avaliativa.
É preciso pensar em quais são as
estratégias de avaliação a serem adotadas
e quais instrumentos favorecem mais a
identificação do que os estudantes
aprenderam em relação a determinado
conteúdo.
Pág. 13
37. Avaliação de Leitura
É
necessário que a criança adquira
autonomia – ter condições de ler e
compreender textos de diferentes gêneros
para atender a diferentes finalidades.
Estabelecer
objetivos de leitura.A avaliação
realizada pelo Professor além de avaliar a
fluência na oralização de textos precisa estar
direcionada para perceber a capacidade da
criança de compreender textos.
Págs. 15 e 16
38. Algumas habilidades importantes para o
desenvolvimento da Compreensão leitora
Localizar
informação explícita no texto;
Inferir –utilizar conhecimentos prévios
ou resgatar parte de um texto para
inferir alguma informação;
Compreender a finalidade do texto;
Apreender assuntos;
Estabelecer relação de intertextualidade;
Pág. 17
39.
40. Avaliação da Produção Textual
O
que considerar na elaboração de um
instrumento de avaliação de Produção de
Textos?
Alguns aspectos precisam ser levados em
consideração:
1-Os quadros de Direitos de Aprendizagem
podem nos ajudar nessa questão.
2-O Professor têm o desafio de pensar no
que ele quer avaliar em cada ano escolar.
41. 3-Escolha do gênero textual a ser escrito.
4-Proposta de produção propriamente dita:
contexto de produção (qual gênero,
objetivo, onde circulará).
5-Uma das formas de avaliar é através da
escrita individual (coletar informações de
modo particular), poderá traçar
comparativos com meses anteriores.
Págs. 35
42.
43. A oralidade nas aulas de língua
portuguesa
Como avaliar as competências discursivas
dos alunos?
O trabalho com a modalidade oral não se
reduz à fala cotidiana, informal, mas consiste
em realizar um trabalho sistemático e
planejado.
Pág. 35
44. É necessário definir objetivos didáticos
explícitos a pelo menos quatro dimensões
Valorização
de textos escritos de
tradição oral;
Oralização do texto escrito;
Variação linguística e relações entre fala e
escrita;
Produção e compreensão de gêneros
orais.
Pág.35
46. Considerações
Importância
da Avaliação focar diferentes
eixos do ensino da língua. Oportunizar
que diferentes aspectos da língua sejam
avaliados.
Nem sempre é possível avaliar todas as
habilidades, é importante que o Professor
planeje e garanta momentos para
diagnosticar e redimensione sua prática
buscando a progressão das aprendizagens.
Pág. 67
47.
48. Leitura de Deleite:
“Encontros e
Despedidas”
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir sem
ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando
quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma
viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também
despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
Milton Nascimento
49.
50. Qual a forma de registro
que vocês estão
acostumados a utilizar em
sala de aula?
51. 6 - Texto 2
“O registro das situações de ensino
e de aprendizagem: significados
construídos com a análise da
prática no ciclo de alfabetização.”
Pág 10
52.
53. Registrar é uma marca da
humanidade
É
do próprio ser humano registrar o que
vivem, o que pensam e a realidade onde se
encontram.
Escritos ou não todos os registros falam
das experiência humanas e por meio delas
é possível reconstruir a própria história da
humanidade.
55. Os registros
Expressam
como seus autores observam,
sentem e pensam na participação no
mundo
O
registro escrito guarda partes do nosso
tempo que consideramos dignas de
permanecerem vivas
56. Para o professor o registro
É
um instrumento de aperfeiçoamento
do seu trabalho
Representa suas experiências através de
um objeto concreto, feito de palavras
que podem ser lidas, revisadas e
analisadas...e compartilhadas
57. Para isso é preciso registrar nossa
prática para:
•
•
•
•
•
•
Refletir sobre suas ações.
Para que tenha cada vez mais autonomia dando
novos significados às ações de ensinar e
aprender.
Para aprimorar nossos afazeres.
Desenvolver o pensamento.
Fazer perguntas sobre as ações desenvolvidas.
O registro ajuda no processo de autoavaliação e
essa avaliação nos leva a uma atitude investigativa:
Observa, registra e reflete.
58. Mesmo sabendo da importância
do registro, poucas vezes
realizamos.
Isso tem seus motivos: a cultura
brasileira é oral, falamos muito
mais que escrevemos e confiamos
a nossa memória, na capacidade da
de armazenar o que aprendemos e
vivemos...
59. O Registro
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Antigamente quando falávamos em aprovação ou
reprovação, falávamos da criança ter ou não atingido
as metas durante um ano.
Hoje isso mudou, levamos em conta outras variáveis
como:
Condições de trabalho docente
Formação docente
Conteúdos ensinados
Formas de avaliação
Materiais e todos os recursos.
A história de vida do protagonista.
As relações da escola e a prática social.
60. Hoje faz-se necessário revisitar
nossas ações e refletir sobre em
que medida estamos contribuindo
com o processo de apropriação do
conhecimento.
61. A necessidade da documentação
É
preciso pensar a documentação como
estratégia estruturante de experiência educativa
Documentar significa reconhecer e ser
reconhecido. Ser reconhecido em um contexto,
pelas experiências que se realiza naquele
contexto. Não é legal que os instrumentos que
foram construídos em outros contextos, sejam
instrumentos de agora.
A documentação serve para contar, tornar
visível à comunidade, aos alunos e professores
62. Vários tipos de recursos podem ser
utilizados como forma de registro:
•
•
•
•
•
•
•
•
Planejamentos.
Portfólios.
Diários de bordo.
Registro de pesquisa das crianças.
Registros de ações a serem desenvolvidos para
resolver problemas detectados.
Organização de arquivos e materiais didáticos
(inventário ).
Registrar o acompanhamento permanente das
crianças em relação à sua aprendizagem, fazendo
levantamento das suas conquistas e dificuldades.
Registros de projetos com: desenhos, frases orais e
escritas espontâneas das crianças, fotos.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
78.
79. Lembretes ao registrar
O
registro não é uma ata...escreva o que
quiser comentar
Não deixe de anotar data e o porquê do
registro
Escreva imaginando que seu texto será
lido por alguém
Enriqueça seu registro: o que descobriu?
O que aprendeu? O que faria novamente?
O que não fez e sentiu que deveria ter
feito?
80. 8) Retomada dos registros:
a) Escrever um relato de experiência
de alguma atividade, sequência didática
ou projeto didático que tenha sido
desenvolvido neste ano, seguindo o
quadro da página 24.
b) Socialização e sistematização
81. 1- Como organizo a sala de aula para o momento de ensino?
2. Como os materiais pedagógicos são elaborados/ aplicados/
socializados?
3. Como relaciono a multiplicidade de atividades com a sua sequenciação
e duração?
Como aplico essas atividades?
4. Quais intervenções realizo durante a realização das atividades?
5. Como os conhecimentos das crianças são socializados?
6. Em quais momentos as crianças realizam trocas de experiências?
82. 7. Como foi desenvolvido o meu trabalho com leitura, linguagem oral,
produção textual e apropriação?
8. Qual a regularidade das atividades?
9. Em relação ao processo de aprendizagem da leitura e da escrita,
como recebi as crianças no começo do ano?
10. Quais os critérios/instrumentos utilizo para avaliar se a criança
atingiu os objetivos durante o ano quanto à aprendizagem da leitura e
da escrita?
11. Utilizo o livro didático do componente curricular Língua
Portuguesa? Como?
12. Como trabalho em meio à diversidade das crianças da turma em
relação à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética?
83. U8
ANO 1
P. 17
Por meio do registro, garantimos que as
crianças sejam avaliadas continuamente de
modo mais seguro.
Podemos ver seus avanços de modo muito
mais claro do que por meios assistemáticos e
desorganizados, que podem, muitas vezes,
turvar a visão e deixar que imagens
sedimentadas sobre as crianças levem a
construções negativas acerca de suas
potencialidades.
84. U8
ANO 2
P. 13
Para garantir que os alunos progridam em suas
aprendizagens, a avaliação ao longo de cada ano
escolar deve ter um caráter processual,
participativo,
formativo,
diagnóstico
e
redimensionador da ação pedagógica.
É importante a elaboração de instrumentos e
procedimentos de observação, acompanhamento
contínuo, registro e reflexão permanente sobre o
processo de ensino e de aprendizagem.
85. Em relação às crianças,
U8
ANO 3
P. 28
é importante registrar o acompanhamento
permanente das suas aprendizagens, visando fazer
o levantamento das suas conquistas e dificuldades
e dos encaminhamentos necessários.
Esse tipo de registro é uma maneira de criar
condições para que o professor possa realizar a
avaliação das crianças de forma mais qualitativa,
mas também realizar a avaliação de sua própria
prática de ensino.
86. Barreto (1996):
•
•
•
Para que sejamos capazes de analisar os
avanços das crianças, precisamos criar boas
situações de avaliação e boas estratégias de
registro.
Os quadros de acompanhamento da
aprendizagem favorecem tais análises.
Outras formas de registro também podem ser
utilizadas, como o portfólio, o diário de classe
ampliado, o caderno de registros dos alunos
( com uma página para cada estudante, onde
são registradas informações sobre as
aprendizagens realizadas, dentre outras )..
87. •
Destacamos também que os registros de
final de ano devem ser retomados pelos
professores no início do ano seguinte,
para que sejam planejadas ações.
89. 10 – Tarefa:
a) Leitura do artigo “ A organização
do Ensino Fundamental em ciclo:
algumas questões.” - Ocimar
Munhoz Alavarse.
b)Terminar a organização do
Portfólio.
90. PARA RELEMBRAR...
•
APRESENTAÇÃO DE PAINÉIS
•
IMAGENS REPRESENTATIVAS DA FORMAÇÃO
•
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
•
FOTOS E REGISTROS
•
DEPOIMENTO DE PROFESSORES, ALUNOS...
APRESENTAÇÃO DE ALGUMA ATIVIDADE PELO
PROFESSOR (EXPLICAÇÃO, DEMONSTRAÇÃO...)
•
•
VÍDEOS
91. LINK PARA ACESSO E AVALIAÇÃO
Formação de professores
alfabetizadores:
https://pt.surveymonkey.com/s/pnaicprofs
92. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
1. Avalie cada um dos aspectos a seguir referentes ao curso ministrado:
• conteúdos abordados;
• nível de aprofundamento dos estudos;
• recursos utilizados nos encontros;
• outros.
2. Avalie o orientador de estudos que atuou na sua turma, considerando os
critérios abaixo:
• pontualidade;
• clareza na exposição dos temas em discussão;
• domínio do conteúdo abordado;
• condução das atividades propostas;
• relação com o grupo.
3. Avalie sua participação como aluno(a) do curso considerando os critérios abaixo:
• pontualidade;
• assiduidade;
• participação nas discussões;
• leitura prévia dos textos indicados.
4. Este curso contribuiu para a sua formação? Por quê?
5. Este curso causou algum impacto na sua prática? Qual?
6. Quais foram as principais mudanças observadas na prática?
7. Quais temáticas você gostaria que fossem tratadas em um curso de continuidade a
este curso?
8. Se julgar necessário, faça outros comentários.